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NÚMEROS NEGATIVOS NA SIDERURGIA BRASILEIRA
O mês de fevereiro mostrou um quadro preocupante para a siderurgia brasileira.
Segundo dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil a produção de aço em fevereiro fechou em 2,5 milhões de toneladas, com recuo de 9,1% em comparação a janeiro.
As vendas internas atingiram 1,5 milhão de toneladas, com queda de 7,2% e as exportações fecharam em 1,1 milhão de toneladas, com alta de 10%.
São números que refletem que a economia nacional e a demanda pelo aço não estão reagindo como era esperado e foi preconizado nas declarações dos dirigentes da entidade no recente Anuário Brasileiro da Siderurgia (veja em nosso portal)
O consumo aparente de produtos siderúrgicos (vendas internas mais importações) atingiu 1,8 milhão de toneladas, recuo de 9,9%.
As importações caíram 13,8%, fechando em 325 mil toneladas.
Neste quesito de consumo aparente há uma disposição do Instituto Aço Brasil em trabalhar para dobrar em dez anos o consumo nacional do aço.
Estes números mostram que a atividade econômica que viabiliza o consumo das famílias e de toda a economia não decolou neste início de ano. Espera-se novas medidas que venham incentivar os negócios e recuperar o tempo perdido.
Considerando o acumulado dos dois primeiros meses do ano, a produção atingiu 5,3 milhões de toneladas, com queda de 5,8% na comparação com igual período de 2022.
As vendas internas acumularam 3,1 milhões de toneladas, avanço de 2,6%.
As exportações fecharam em 2 milhões de toneladas, queda de 4,9%, e importações chegaram a 702 mil toneladas, alta de 16,5%, também na comparação do primeiro bimestre de 2023 com o de 2022.
Já o consumo aparente acumulou 3,7 milhões de toneladas no período, variação positiva de 2,4%.
Da mesma forma o Indicador de Confiança da Indústria do Aço (ICIA) voltou a recuar em março de 2023. A queda de 5,6 pontos frente ao mês anterior levou o indicador ao nível de 32,7 pontos, o terceiro menor nível em toda a série histórica, iniciada em abril de 2019. O indicador se encontra 17,3 pontos abaixo da linha divisória de 50 pontos, que divide a confiança da falta de confiança dos CEOs da indústria do aço.
Fonte: IABr