ANO 60 Nº 19.127 Exemplar: R$ 1,00
DIÁRIO DO RIO DOCE Governador Valadares, domingo, 3 de setembro de 2017 | ESTA EDIÇÃO: 16 PÁGINAS Já curtiu nossa fan page no Facebook? Baixe o aplicativo de leitor de Código QR e acesse nossas mídias.
Torneio do Quilo começa às 8 horas na Praça do Quiel
FOTO: Divulgação
Acontece hoje, a partir das 8 horas, o “torneio início” do Torneio da Primavera, na praça de Esportes do Quiel, no bairro Nova JK. Vinte e quatro equipes vão disputar o título inicial durante todo o domingo. Como ocorre tradicionalmente, cada equipe tem que entregar no mínimo 50 quilos de alimentos não perecíveis, para serem doados à Casa de Recuperação Dona Zulmira. Confira a tabela com o horário de cada partida na PÁGINA 6.
A Secretaria Municipal de Educação inicia amanhã o cadastramento escolar para o ano letivo de 2018. Este ano os pais ou responsáveis por crianças terão mais facilidade, porque o cadastro poderá ser feito pela Internet. O cadastramento é obrigatório para todas as crianças de seis meses a cinco anos que estão fora de escola, e também para todas as crianças matriculadas na rede municipal. As inscrições vão até o dia 6 de outubro, e aqueles que não tiverem acesso à Internet poderão fazer o cadastro na Casa do Professor (rua São João, 149, Centro). PÁGINA 3
Feira do MST termina hoje Está acontecendo na praça dos Pioneiros desde ontem, e termina hoje, a abertura do “Circuito Mineiro de Arte e Cultura da Reforma Agrária”, promovido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. O objetivo é “alimentar a luta e cultivar a arte”, percorrendo diversas cidades, começando por Valadares. Este é o lema do evento, que conta com apresentações musicais, teatro, cinema, capoeira, sarau de poesia, mostras fotográficas, entre outros. Tudo produzido por sem-terra e parceiros do movimento que constroem e apoiam o projeto de Reforma Agrária Popular.
Começa o cadastramento escolar 2018
A PARTIR de agora os pilotos que forem voar do pico terão que estar devidamente credenciados na Secretaria de Esportes
Prefeitura assume pico da Ibituruna e cria novas regras para o voo livre A prefeitura tornou-se em agosto a responsável única por direito de uma área específica do pico da Ibituruna destinada ao voo livre. O registro do terreno de 97.561,50 metros quadrados foi feito em cartório no final de julho deste ano. E, junto
com o registro do imóvel, firmou-se também um acordo com o Ministério Público Federal (MPF), para o município assumir a fiscalização da área e da prática do esporte que tornou Valadares uma referência mundial. Outra novidade são as novas
regras para os voos, que incluem o registro do piloto na Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Juventude, além da sua habilitação e da utilização de equipamentos de segurança e do seguro obrigatório para voos duplos. PÁGINA 9
Preso suspeito de abusar de criança de 8 anos A Polícia Civil de Itanhomi prendeu, na manhã de sexta-feira, A.M.S.V., de 28 anos, suspeito de abusar sexualmente de uma criança de 8 anos. A denúncia veio de representantes do Conselho Tutelar daquela cidade, os quais levaram ao conhecimento da delegada Lilian de Cales que a criança estaria sofrendo abuso sexual por parte de seu padrasto. Segundo a delegada, o inquérito está em andamento. A mãe da criança foi ouvida, mas disse não ter conhecimento do ocorrido. PÁGINA 6
FOTO: Antônio Cota
Morar na rua vira fenômeno nacional
OS MORADORES de rua estão por toda a cidade, e ao contrário do que se pensava a maioria é de valadarenses
Eles estão por toda a parte: nos semáforos, nas calçadas, sob as marquises e principalmente nas praças, sejam elas no Centro ou nos bairros. Morar na rua virou um fenômeno no País, que convive com uma migração também crescente. A população “de rua” passa dos 100 mil moradores, segundo pesquisa publicada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com base em dados de 2015. Em Valadares, numa rápida sonda-
gem pelo DRD, de 10 entrevistados apenas quatro vieram de outras cidades. Talvez por disso a situação seja vista como transitória por quem trabalha diretamente com essa população. Afinal de contas, morar na rua nem sempre é a melhor nem a pior opção, segundo os próprios moradores. Mas a maioria conta que pretende se dar uma oportunidade e largar os vícios, o principal impulsionador dessa situação. PÁGINAS 4 E 5