WEGE3 Jornal do Acionista edição nº 19

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WEG anuncia fabricação de aerogeradores Criação de uma Joint Venture entre WEG e a espanhola M Torres Olvega Industrial (MTOI) possibilita a fabricação de aerogeradores no Brasil. Expansão do mercado e sinergia dos produtos WEG foram fatores determinantes para o negócio. A WEG anunciou a criação de uma Joint Venture com o grupo Espanhol M. Torres Olvega Industrial (MTOI) para fabricação de aerogeradores para usinas eólicas. As duas empresas assinaram memorando de Entendimento e o Acordo de transferência de Tecnologia no início de março e vão, com participação igualitária, fabricar, montar, instalar e comercializar aerogeradores, além de fornecer serviços de operação e manutenção, no Brasil. “Essa parceria, além de nos possibilitar uma participação mais direta no negócio de geração de energia eólica, nos dará agilidade para atender a crescente demanda do mercado nacional”, explica Harry Schmelzer Jr, Presidente da WEG. “Além disso, vários produtos da nossa linha como geradores, transformadores, inversores de frequência, motores e tintas fazem parte do pacote completo que vamos fornecer”, acrescenta. A fabricação dos aerogeradores acontecerá inicialmente no parque fabril de Jaraguá do Sul (SC) e envolverá 250 colaboradores. As primeiras unidades devem ser fabricadas já em 2011.

Tecnologia reconhecida O grupo M Torres foi fundado em 1975 para projetar, desenvolver e fabricar sistemas para processos de automação industrial e soluções para os setores de aeronáutica, papel e energia. A tecnologia desenvolvida pelo grupo permite que o gerador elétrico seja acoplado diretamente ao eixo da turbina eólica, não sendo necessária a instalação do multiplicador de velocidade, o que representa uma vantagem competitiva, pois reduz o número de componentes e consequentemente a possibilidade de problemas operacionais e de custos de manutenção. “Estamos entrando neste segmento com tecnologia moderna e comparável às melhores do mercado. Nosso parceiro já tem aerogeradores em operação na Europa há 10 anos”, informa Newton M. Idemori, Diretor de Novos Negócios da WEG.

WEGE3 1 Trimestre - 2011 - No 19 O JORNAL DO ACIONISTA

Resultados de 2010 Receita líquida cresce 4,3% em comparação com 2009, indicando recuperação consistente dos negócios da empresa. Encerramos 2010 com um tom positivo, beneficiados pela recuperação gradual da atividade econômica mundial, conforme mostram os resultados referentes ao quarto trimestre e ao ano de 2010, divulgados no último dia 23 de fevereiro. Os dados revelam que todas as suas unidades e segmentos de negócio já mostram sinais positivos consistentes. A Receita Operacional Líquida atingiu R$ 4,4 bilhões em 2010, com crescimento de 4,3% sobre o ano anterior. A recuperação é ainda mais evidente quando se observa o crescimento de 16,8% da Receita Líquida no quarto trimestre de 2010 sobre mesmo período de 2009, atingindo R$ 1,23 bilhão. Ou seja, a velocidade da recuperação aumentou ao longo do ano.

12M10

12M09

%

1.282.506

10,7%

5.282.737

5.110.596

3,4%

9,1%

889.302

2,0%

3.503.934

3.371.627

3,9%

396.211

29,3%

393.200

30,3%

1.778.803

1.738.969

2,3%

298.020

221.100

34,8%

210.840

41,3%

1.015.532

877.290

15,8%

1.188.622

1.013.015

17,3%

1.055.465

12,6%

4.391.973

4.210.620

4,3%

373.497

309.158

20,8%

402.210

-7,1%

1.386.952

1.356.401

2,3%

31,6%

32,2%

519.782

550.543

11,8%

13,1%

789.110

837.424

18,0%

19,9%

3T10

1.419.161

1.227.421

15,6%

Mercado Interno

906.954

831.210

Mercado Externo

512.207

Mercado Externo em US$

Receita Operacional Bruta

Receita Operacional Líquida Lucro Operacional Bruto

Margem Bruta

31,4%

30,5%

141.952

116.138

Margem Líquida

11,9%

11,5%

EBITDA

209.196

174.015

Lucro Líquido do Trimestre

Margem EBITDA

No quarto trimestre o EBITDA atingiu R$ 224,1 milhões, ainda 1,9% menor em relação ao 4T09, mas 7,1% maior em relação ao trimestre anterior. O Lucro Líquido atingiu R$ 141,5 milhões no trimestre, 3,2% maior do que o obtido no 4T09. %

4T10

A recuperação ainda não é completa, contudo. Diversos segmentos ainda estão reiniciando seus projetos de investimentos. Isto fez com que o mix dos produtos vendidos ficasse relativamente mais pobre em 2010 e explica as quedas do EBITDA e Lucro Líquido, de 5,8% abaixo do obtido em 2009 nos dois casos.

17,6%

%

4T09

38,1% 22,2%

160.103

-11,3%

15,2% 20,2%

17,2%

254.840

24,1%

-17,9%

-5,6% -5,8%

Valores em R$ Mil

Investimentos WEGE3 é publicado pela Comunicação Institucional da WEG | www.weg.net | revista@weg.net | Coordenação: Andressa Cristina Pereira (SC 02416 JP). Produção: Sine Qua Non Serviços de Comunicação | www.sqn.com.br | As matérias do WEGE3 podem ser reproduzidas à vontade, citando fonte e autor. Filiado à Aberje. Tiragem desta edição: 8.000 exemplares. Distribuição dirigida.

Os investimentos em expansão e modernização totalizaram R$ 233 milhões ao longo de 2010. Entre os destaques nestes investimentos estão a nova unidade de geradores e motores elétricos de alta tensão em Husur, na Índia, e o novo parque

fabril de Linhares, no Espírito Santo. Destacamos ainda as aquisições realizadas em 2010: Equisul (São José, SC), Instrutech (São Paulo, SP) e Zest (África do Sul), além da aquisição do controle acionário da Voltran (México).

As demonstrações financeiras completas foram revisadas pela Ernst & Young Auditores Independentes, não contendo ressalvas, e estão disponíveis na sede da empresa e no site: www.weg.net/ri.


www.weg.net/ri

Retomando o ritmo do crescimento O ano 2010 foi marcado pela recuperação da atividade econômica, que já mostra sinais positivos consistentes em todas as nossas unidades e segmentos de negócio. A WEG possui um portfólio de produtos amplo e diversificado e atua em uma grande variedade de mercados e clientes finais. Temos insistido na análise dos resultados da WEG considerando sempre a diversificação dos nossos produtos e mercados a partir da dinâmica de cada ciclo de negócios ou segmento. Em alguns casos temos ciclos de negócios curtos, envolvendo principalmente produtos de produção seriada, como nos motores componentes de produtos da linha branca, por exemplo. Em outros, como nos sistemas de geração de energia, o ciclo é consideravelmente mais longo por envolver produtos engenheirados, especialmente projetados para cada aplicação. Esta diversificação é positiva, pois nos protege das oscilações cíclicas da demanda de cada um dos diversos mercados. A recuperação do crescimento das receitas, de 15% na comparação do 4T10 com o 4T09, combinado com a evolução das taxas de crescimento das receitas ao longo dos trimestres de 2010, mostra que retomamos o ritmo de crescimento, mesmo em um ambiente de grande competição, causada pela entrada de novos players (principalmente em função da retração de seus mercados domésticos, EUA e Europa), pelo aumento das importações e pela valorização da moeda brasileira, que impacta a competitividade do produto nacional. Entretanto, percebemos alterações significativas em nossos mercados, com grandes impactos sobre os nossos negócios. Em um curto período pudemos observar o surgimento de tendências muito claras, como por exemplo: • O surgimento de novas concepções de geração, distribuição e consumo de energia utilizando tecnologias

mais avançadas, comumente referidas sob o nome “smart grid”; • A harmonização dos padrões de eficiência energética de motores elétricos, já regulamentada em 15 países de diversas regiões, tem fomentado o mercado de reposição e a demanda por produtos de elevada qualidade; • No Brasil, um novo segmento de geração de energia renovável, a geração eólica, se consolidou nos leilões realizados pelo governo federal. Para a WEG, que já é destaque no fornecimento de soluções para a geração de energia de biomassa e para as pequenas centrais hidroelétricas, a energia eólica surge como uma oportunidade adicional. Ao longo de 2010 realizamos algumas aquisições, tanto no mercado brasileiro como no exterior, em linha com uma característica marcante da WEG: a disposição de investir para aproveitar as oportunidades. Os investimentos em infraestrutura no Brasil deverão continuar, nos próximos anos, em ritmo acelerado. Eventos como as Olimpíadas e a Copa do Mundo, assim como os Planos de Aceleração do Crescimento (PAC) 1 e 2, deverão continuar gerando negócios adicionais. Os investimentos para a exploração do petróleo na camada do présal são outra fonte clara de oportunidades. Da mesma maneira, o crescimento econômico global, bastante dependente do desempenho das economias emergentes, deverá continuar a aumentar a demanda por investimentos em infra-estrutura. Estas tendências nos deixam confiantes que a WEG, que construiu ao longo dos anos uma das mais completas estruturas industriais no setor e que demonstrou, em diversos momentos, habilidade de expandir a capacidade produtiva em linha com o mercado, poderá se aproveitar deste ciclo consistente de investimentos para crescer de forma robusta e sustentável nos próximos anos. Comentários de Laurence Beltrão Gomes, Diretor de Relações com Investidores da WEG

Desempenho das ações As ações ordinárias emitidas pela WEG, negociadas na BM&F Bovespa sob o código WEGE3, encerraram o último pregão de 2010 cotadas a R$ 21,80, com alta nominal de 18,5% no ano. Considerando-se os dividendos e juros sobre capital próprio declarados no período, o retorno total em 2010 foi de 22,4%.

milhões para pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio, o que corresponde ao equivalente a aproximadamente R$ 0,49352941 por ação antes das deduções de impostos. Este montante representa 59% do Lucro Líquido antes dos ajustes estatutários. Gráfico Volume - Port

A administração irá propor na Assembléia Geral Ordinária a destinação, como remuneração aos acionistas sobre os resultados do exercício de 2010, o montante de R$ 306,4

3.000 Ações Negociadas (mil)

20,00

2.000

1.000

5,00 0,00

Um grupo de empresas com economia em rápido desenvolvimento começou a ganhar destaque no mercado, ultrapassando multinacionais já estabelecidas no ranking global da indústria. Em relatório publicado, o The Boston Consulting Group (BCG), identifica 100 destas desafiadoras globais, das quais, metade teria condições de ingressar no ranking Fortune Global 500 dentro dos próximos cinco anos. Selecionadas em 16 países, algumas das companhias já conquistaram renome no mercado internacional, como é o caso da WEG, maior fabricante latino americana de motores elétricos e uma das maiores do mundo. As 100 empresas que compõem o Ranking do BCG cresceram anualmente, em média 18%, e tiveram margens operacionais de 18% entre 2000 e 2009. Durante esse

período, o total do retorno anual dos acionistas das desafiadoras globais cotadas em bolsa foi de 17%. Se continuarem nesse ritmo de crescimento, poderão, em conjunto, gerar cerca de US $ 8 trilhões em receitas em 2020, um montante quase equivalente ao que as companhias do índice S&P 500 geram hoje. “As desafiadoras globais estão entrando na nova década em uma posição privilegiada no mercado. Assim, as multinacionais devem vê-las como clientes e parceiras em potencial e encontrar maneiras de trabalhar em conjunto“, diz Sharad Verma, sócio do BCG e co-autor do relatório. “À medida que se intensifica a concorrência, as fronteiras entre estes dois conjuntos distintos de empresas continuarão a se confundir”, complementa.

WEG Inaugura fábrica na Índia Nova fábrica da WEG na Índia começa a produção com pedido de motores para projetos de saneamento em Bangalore. A WEG anunciou no dia 18 de fevereiro a inauguração da sua fábrica de motores elétricos na Índia. A nova unidade estreia sua produção fornecendo motores de indução MGF 630 que serão instalados em bombas de água fabricadas pela empresa Kirloskar Brothers Limited (KBL) para o projeto Bangalore Water Supply Scheme, de distribuição de água potável em Bangalore. A previsão é que a entrega destas máquinas ocorra entre fevereiro e abril de 2011. A WEG Índia produzirá motores e geradores síncronos e assíncronos de média e alta tensão. Construída na cidade de Hosur, estado de Tamil Nadu, próxima de Bangalore, a unidade tem 32 mil metros quadrados de área construída e ocupa uma área de 170 mil metros quadrados. Veja mais detalhes sobre a WEG Índia em: weg.net/br/Media-Center/Noticias.

15,00 10,00

Relatório do Boston Consulting Group lista 100 empresas em desenvolvimento consideradas os motores da Economia Global.

WEGE3

25,00

Cotação WEGE3

Remuneração dos acionistas

30,00

0

Ações Negociadas (mil)

O volume médio diário negociado no 4T10 foi de R$ 10,8 milhões, 72% maior do que no 4T09. Ao longo do trimestre foram realizados 53.825 negócios (33.314 negócios no 4T09), envolvendo 29,8 milhões de ações (21,2 milhões de ações no 4T09) e movimentando R$ 661,0 milhões (R$ 382,8 milhões no 4T09).

Pela quarta vez, WEG no ranking das empresas mais desafiadoras do mundo


www.weg.net/ri

Retomando o ritmo do crescimento O ano 2010 foi marcado pela recuperação da atividade econômica, que já mostra sinais positivos consistentes em todas as nossas unidades e segmentos de negócio. A WEG possui um portfólio de produtos amplo e diversificado e atua em uma grande variedade de mercados e clientes finais. Temos insistido na análise dos resultados da WEG considerando sempre a diversificação dos nossos produtos e mercados a partir da dinâmica de cada ciclo de negócios ou segmento. Em alguns casos temos ciclos de negócios curtos, envolvendo principalmente produtos de produção seriada, como nos motores componentes de produtos da linha branca, por exemplo. Em outros, como nos sistemas de geração de energia, o ciclo é consideravelmente mais longo por envolver produtos engenheirados, especialmente projetados para cada aplicação. Esta diversificação é positiva, pois nos protege das oscilações cíclicas da demanda de cada um dos diversos mercados. A recuperação do crescimento das receitas, de 15% na comparação do 4T10 com o 4T09, combinado com a evolução das taxas de crescimento das receitas ao longo dos trimestres de 2010, mostra que retomamos o ritmo de crescimento, mesmo em um ambiente de grande competição, causada pela entrada de novos players (principalmente em função da retração de seus mercados domésticos, EUA e Europa), pelo aumento das importações e pela valorização da moeda brasileira, que impacta a competitividade do produto nacional. Entretanto, percebemos alterações significativas em nossos mercados, com grandes impactos sobre os nossos negócios. Em um curto período pudemos observar o surgimento de tendências muito claras, como por exemplo: • O surgimento de novas concepções de geração, distribuição e consumo de energia utilizando tecnologias

mais avançadas, comumente referidas sob o nome “smart grid”; • A harmonização dos padrões de eficiência energética de motores elétricos, já regulamentada em 15 países de diversas regiões, tem fomentado o mercado de reposição e a demanda por produtos de elevada qualidade; • No Brasil, um novo segmento de geração de energia renovável, a geração eólica, se consolidou nos leilões realizados pelo governo federal. Para a WEG, que já é destaque no fornecimento de soluções para a geração de energia de biomassa e para as pequenas centrais hidroelétricas, a energia eólica surge como uma oportunidade adicional. Ao longo de 2010 realizamos algumas aquisições, tanto no mercado brasileiro como no exterior, em linha com uma característica marcante da WEG: a disposição de investir para aproveitar as oportunidades. Os investimentos em infraestrutura no Brasil deverão continuar, nos próximos anos, em ritmo acelerado. Eventos como as Olimpíadas e a Copa do Mundo, assim como os Planos de Aceleração do Crescimento (PAC) 1 e 2, deverão continuar gerando negócios adicionais. Os investimentos para a exploração do petróleo na camada do présal são outra fonte clara de oportunidades. Da mesma maneira, o crescimento econômico global, bastante dependente do desempenho das economias emergentes, deverá continuar a aumentar a demanda por investimentos em infra-estrutura. Estas tendências nos deixam confiantes que a WEG, que construiu ao longo dos anos uma das mais completas estruturas industriais no setor e que demonstrou, em diversos momentos, habilidade de expandir a capacidade produtiva em linha com o mercado, poderá se aproveitar deste ciclo consistente de investimentos para crescer de forma robusta e sustentável nos próximos anos. Comentários de Laurence Beltrão Gomes, Diretor de Relações com Investidores da WEG

Desempenho das ações As ações ordinárias emitidas pela WEG, negociadas na BM&F Bovespa sob o código WEGE3, encerraram o último pregão de 2010 cotadas a R$ 21,80, com alta nominal de 18,5% no ano. Considerando-se os dividendos e juros sobre capital próprio declarados no período, o retorno total em 2010 foi de 22,4%.

milhões para pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio, o que corresponde ao equivalente a aproximadamente R$ 0,49352941 por ação antes das deduções de impostos. Este montante representa 59% do Lucro Líquido antes dos ajustes estatutários. Gráfico Volume - Port

A administração irá propor na Assembléia Geral Ordinária a destinação, como remuneração aos acionistas sobre os resultados do exercício de 2010, o montante de R$ 306,4

3.000 Ações Negociadas (mil)

20,00

2.000

1.000

5,00 0,00

Um grupo de empresas com economia em rápido desenvolvimento começou a ganhar destaque no mercado, ultrapassando multinacionais já estabelecidas no ranking global da indústria. Em relatório publicado, o The Boston Consulting Group (BCG), identifica 100 destas desafiadoras globais, das quais, metade teria condições de ingressar no ranking Fortune Global 500 dentro dos próximos cinco anos. Selecionadas em 16 países, algumas das companhias já conquistaram renome no mercado internacional, como é o caso da WEG, maior fabricante latino americana de motores elétricos e uma das maiores do mundo. As 100 empresas que compõem o Ranking do BCG cresceram anualmente, em média 18%, e tiveram margens operacionais de 18% entre 2000 e 2009. Durante esse

período, o total do retorno anual dos acionistas das desafiadoras globais cotadas em bolsa foi de 17%. Se continuarem nesse ritmo de crescimento, poderão, em conjunto, gerar cerca de US $ 8 trilhões em receitas em 2020, um montante quase equivalente ao que as companhias do índice S&P 500 geram hoje. “As desafiadoras globais estão entrando na nova década em uma posição privilegiada no mercado. Assim, as multinacionais devem vê-las como clientes e parceiras em potencial e encontrar maneiras de trabalhar em conjunto“, diz Sharad Verma, sócio do BCG e co-autor do relatório. “À medida que se intensifica a concorrência, as fronteiras entre estes dois conjuntos distintos de empresas continuarão a se confundir”, complementa.

WEG Inaugura fábrica na Índia Nova fábrica da WEG na Índia começa a produção com pedido de motores para projetos de saneamento em Bangalore. A WEG anunciou no dia 18 de fevereiro a inauguração da sua fábrica de motores elétricos na Índia. A nova unidade estreia sua produção fornecendo motores de indução MGF 630 que serão instalados em bombas de água fabricadas pela empresa Kirloskar Brothers Limited (KBL) para o projeto Bangalore Water Supply Scheme, de distribuição de água potável em Bangalore. A previsão é que a entrega destas máquinas ocorra entre fevereiro e abril de 2011. A WEG Índia produzirá motores e geradores síncronos e assíncronos de média e alta tensão. Construída na cidade de Hosur, estado de Tamil Nadu, próxima de Bangalore, a unidade tem 32 mil metros quadrados de área construída e ocupa uma área de 170 mil metros quadrados. Veja mais detalhes sobre a WEG Índia em: weg.net/br/Media-Center/Noticias.

15,00 10,00

Relatório do Boston Consulting Group lista 100 empresas em desenvolvimento consideradas os motores da Economia Global.

WEGE3

25,00

Cotação WEGE3

Remuneração dos acionistas

30,00

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Ações Negociadas (mil)

O volume médio diário negociado no 4T10 foi de R$ 10,8 milhões, 72% maior do que no 4T09. Ao longo do trimestre foram realizados 53.825 negócios (33.314 negócios no 4T09), envolvendo 29,8 milhões de ações (21,2 milhões de ações no 4T09) e movimentando R$ 661,0 milhões (R$ 382,8 milhões no 4T09).

Pela quarta vez, WEG no ranking das empresas mais desafiadoras do mundo


WEG anuncia fabricação de aerogeradores Criação de uma Joint Venture entre WEG e a espanhola M Torres Olvega Industrial (MTOI) possibilita a fabricação de aerogeradores no Brasil. Expansão do mercado e sinergia dos produtos WEG foram fatores determinantes para o negócio. A WEG anunciou a criação de uma Joint Venture com o grupo Espanhol M. Torres Olvega Industrial (MTOI) para fabricação de aerogeradores para usinas eólicas. As duas empresas assinaram memorando de Entendimento e o Acordo de transferência de Tecnologia no início de março e vão, com participação igualitária, fabricar, montar, instalar e comercializar aerogeradores, além de fornecer serviços de operação e manutenção, no Brasil. “Essa parceria, além de nos possibilitar uma participação mais direta no negócio de geração de energia eólica, nos dará agilidade para atender a crescente demanda do mercado nacional”, explica Harry Schmelzer Jr, Presidente da WEG. “Além disso, vários produtos da nossa linha como geradores, transformadores, inversores de frequência, motores e tintas fazem parte do pacote completo que vamos fornecer”, acrescenta. A fabricação dos aerogeradores acontecerá inicialmente no parque fabril de Jaraguá do Sul (SC) e envolverá 250 colaboradores. As primeiras unidades devem ser fabricadas já em 2011.

Tecnologia reconhecida O grupo M Torres foi fundado em 1975 para projetar, desenvolver e fabricar sistemas para processos de automação industrial e soluções para os setores de aeronáutica, papel e energia. A tecnologia desenvolvida pelo grupo permite que o gerador elétrico seja acoplado diretamente ao eixo da turbina eólica, não sendo necessária a instalação do multiplicador de velocidade, o que representa uma vantagem competitiva, pois reduz o número de componentes e consequentemente a possibilidade de problemas operacionais e de custos de manutenção. “Estamos entrando neste segmento com tecnologia moderna e comparável às melhores do mercado. Nosso parceiro já tem aerogeradores em operação na Europa há 10 anos”, informa Newton M. Idemori, Diretor de Novos Negócios da WEG.

WEGE3 1 Trimestre - 2011 - No 19 O JORNAL DO ACIONISTA

Resultados de 2010 Receita líquida cresce 4,3% em comparação com 2009, indicando recuperação consistente dos negócios da empresa. Encerramos 2010 com um tom positivo, beneficiados pela recuperação gradual da atividade econômica mundial, conforme mostram os resultados referentes ao quarto trimestre e ao ano de 2010, divulgados no último dia 23 de fevereiro. Os dados revelam que todas as suas unidades e segmentos de negócio já mostram sinais positivos consistentes. A Receita Operacional Líquida atingiu R$ 4,4 bilhões em 2010, com crescimento de 4,3% sobre o ano anterior. A recuperação é ainda mais evidente quando se observa o crescimento de 16,8% da Receita Líquida no quarto trimestre de 2010 sobre mesmo período de 2009, atingindo R$ 1,23 bilhão. Ou seja, a velocidade da recuperação aumentou ao longo do ano.

12M10

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11,8%

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15,6%

Mercado Interno

906.954

831.210

Mercado Externo

512.207

Mercado Externo em US$

Receita Operacional Bruta

Receita Operacional Líquida Lucro Operacional Bruto

Margem Bruta

31,4%

30,5%

141.952

116.138

Margem Líquida

11,9%

11,5%

EBITDA

209.196

174.015

Lucro Líquido do Trimestre

Margem EBITDA

No quarto trimestre o EBITDA atingiu R$ 224,1 milhões, ainda 1,9% menor em relação ao 4T09, mas 7,1% maior em relação ao trimestre anterior. O Lucro Líquido atingiu R$ 141,5 milhões no trimestre, 3,2% maior do que o obtido no 4T09. %

4T10

A recuperação ainda não é completa, contudo. Diversos segmentos ainda estão reiniciando seus projetos de investimentos. Isto fez com que o mix dos produtos vendidos ficasse relativamente mais pobre em 2010 e explica as quedas do EBITDA e Lucro Líquido, de 5,8% abaixo do obtido em 2009 nos dois casos.

17,6%

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4T09

38,1% 22,2%

160.103

-11,3%

15,2% 20,2%

17,2%

254.840

24,1%

-17,9%

-5,6% -5,8%

Valores em R$ Mil

Investimentos WEGE3 é publicado pela Comunicação Institucional da WEG | www.weg.net | revista@weg.net | Coordenação: Andressa Cristina Pereira (SC 02416 JP). Produção: Sine Qua Non Serviços de Comunicação | www.sqn.com.br | As matérias do WEGE3 podem ser reproduzidas à vontade, citando fonte e autor. Filiado à Aberje. Tiragem desta edição: 8.000 exemplares. Distribuição dirigida.

Os investimentos em expansão e modernização totalizaram R$ 233 milhões ao longo de 2010. Entre os destaques nestes investimentos estão a nova unidade de geradores e motores elétricos de alta tensão em Husur, na Índia, e o novo parque

fabril de Linhares, no Espírito Santo. Destacamos ainda as aquisições realizadas em 2010: Equisul (São José, SC), Instrutech (São Paulo, SP) e Zest (África do Sul), além da aquisição do controle acionário da Voltran (México).

As demonstrações financeiras completas foram revisadas pela Ernst & Young Auditores Independentes, não contendo ressalvas, e estão disponíveis na sede da empresa e no site: www.weg.net/ri.


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