1ª edição choice web 2014

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A HORA DO SALTO

BLOG

ESTRATÉGIA DE MARKETING

COACHING OCULTO

CONECTAR, TRANSFORMAR E CONSTRUIR VIDAS, ORGANIZAÇÕES E CULTURAS

A revista do prossional de coaching

O MAIOR EVENTO DE COACHING

Um coach de sucesso

DO MUNDO PELA 1ª VEZ NO BRASIL

Marketing, gerenciamento, domínio e magnicência

O que é necessário para ser um coach integral? A mágica do coaching baseado nos pontos fortes

DE NOVEMBRO

Livrar-se do fator medo no feedback

RIO DE JANEIRO - BRASIL

8 passos para expandir seu negócio

VEJA OS TEMAS QUE SERÃO ABORDADOS:

COACHING COACHING EXECUTIVO METODOLOGIA SUPERVISÃO

TRANSIÇÃO DE CARREIRA FLOW FELICIDADE

PSICOLOGIA POSITIVA NEUROCIÊNCIA MUDANÇA DE CULTURA

REALIZAÇÃO

FAÇA SUA INSCRIÇÃO EM: VOLUME 12 EDIÇÃO 1 ABRIL 2014

ICFGLOBALCONFERENCE.COM facebook.com/ICFGlobaConference2014LatinAmerica

Vagas limitadas | Condições especiais até Março 2014


Revista Choice

Índice 10 Livros da choice

36 Artigos

Uma estratégia oculta para coaching

Por Kat Knecht

Por Peter Dikens

Caminhos criativos e inovadores para avivar e renovar seu negócio de coaching Por Sandra de Freitas

13 Situação de rigidez Orientação especializada sobre questões críticas do coaching Por Victoria Trabosh, Craig Carr e Carol Adrienne

15 Perspectiva Usando dois ‘‘chapéus’’ Por Ronnie Grabon

A revista do profissional de coaching

Tirar o foco do problema pode ajudar na tomada de decisão

17 Liderança Corporativa

O poder da vulnerabilidade

11 Ferramentas de coaching

choice

VOLUME 12 EDIÇÃO 1

EDITOR & CEO Garry T. Schleifer - PCC, CMC DIRETOR DE OPERAÇÕES Jenna Burrow

Por Flávia Contarelli

EDITOR DE GESTÃO Janet Lees

19 Feature Um coach de sucesso

REVISOR Ally Gaynor DIRETOR DE ARTE Michele Singh

Por Janet Harvey

GERENTE DE PRODUÇÃO Jenna Burrow

22 Feature A mágica do coaching baseada nos pontos fortes

DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS Garry T. Schleifer PARCEIRO E GERENTE DE RELACIONAMENTO Kim George

Por Josh Dykstra e Vikki Brock

24 Feature

ATENDIMENTO AO CLIENTE, COMUNICAÇÃO E WEB Monica Lambert - CPC Portable Associate

O momento de dar o salto Por Garr Hanson

CONSELHO EDITORIAL Carol Adrienne Terl-E Belf Laura Berman Fortgang Rich Fettke C. J. Hayden Dorcas Kelley Pamela Richarde Phil Sandahl Iyanla Vanzant

26 Feature Livrar-se do fator ‘medo’ no feedback Por Pam Boney

38 Artigos Questionamento socrático: ampliando a versão sobre possibilidades

29 Feature Sentar em silêncio

Por Verônica Conceição

Por Nancy Smeltzer

30 Feature

39 Artigos Pré-requisito para progredir

8 dicas para expandir seu negócio

Por Paulo Feola

Por Heather Markel

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42 Agenda Cursos e eventos de coaching Brasil 2014

43 Palavra nal

Escritório brasileiro: Rua Borges de Medeiros, 534 - 201 Santa Cruz do Sul, RS - CEP: 96810-034 Telefone: 11 3037 7218 | 51 3902 0843 Os pontos de vista apresentados nesta edição não são necessariamente os da choice. Todos os direitos reservados. A reprodução total ou parcial sem permissão é proibida. On line Abril 2014 choice é publicada trimestralmente por $16,96 anuais por choice Magazine Inc., 2285 Lakeshore Blvd. West, Suite 807, Toronto, ON, Canada M8V 3X9.

EQUIPE BRASIL DIREÇÃO EXECUTIVA Jaqueline Weigel

Por Linda Dessau

Por Anne Collier

Por Clenir Streit

Por Carol Dierschow

Blog de atração

Produza empregados felizes

Coaching para organizações

Autenticidade

32 Feature

34 Impacto

41 Artigos

Conecte-se em nossa rede: facebook.com/revistachoice twitter.com/revistachoicebr linkedin.com/choicebrasil

ATENDIMENTO Francine Hermes TRADUÇÃO Silvia Pilagallo DIAGRAMAÇÃO Vívian Porto Ataíde

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Pensamentos da choice

Pensamentos da choice

Garry Schleifer PCC, CMC, CEO, Editor

Temos o prazer e a honra de apresentar nesta edição da choice Um Coach de Sucesso. Esta edição particularmente honra nossa missão: “Nossa missão é guiar e dar suporte ao sucesso dos coaches e sustentabilidade à profissão de coaching.” Digo particularmente, porque levamos tão a sério o sucesso dos coaches que dedicamos especialmente uma edição por ano para o Coach de Sucesso, com artigos específicos que cobrem os quatro quadrantes: marketing, gerenciamento, domínio e magnificência. Esta edição revela insights nos aspectos tangíveis e não tangíveis de cada quadrante, e com nosso propósito revisado,

você poderá ver a área que cada artigo cobre amplamente. É claro que cada artigo pode cobrir mais de uma área, mas com certeza, pelo menos uma área é coberta. A forma como escolhemos para apresentar na choice é um reflexo do sistema de triagem. Você perceberá que o sistema do Coach de Sucesso refletiu em nossa comunidade CIM e CIM Edge, nosso ultra eficaz programa de coaching de grupo . Algumas notícias realmente boas: como a ajuda de duas pessoas da lista de parceiros de Garry: Christina Hills e Kyle Kuchmey; lançamos nosso novo website no Wordpress. Sim, após anos sonhando e esquematizando, estamos atualizados

com a nossa tecnologia do website da edição internacional. Isso também reflete a nova visão da choice. Valorizamos nossos coaches e seus clientes, para que eles atendem com sua profunda atenção. Esperamos que vocês sejam atendidos com nossas escolhas. Esperamos que vocês apreciem a leitura.

Jaqueline Weigel Diretora executiva da choice Brasil

O que faz com que coaches profissionais sejam bem sucedidos? O coaching é cada vez mais uma realidade no cenário dos negócios, carreira, vida e, em breve, nas comunidades. São amplas as possibilidades de atuação de um coach profissional. É fundamental que haja um Plano de Carreira, de longo, médio e curto prazo, com estratégias para todas as etapas. O sucesso precisa ser construído, a imagem consolidada e a colheita adiada.

Sim, é preciso decidir, fazer renúncias e adiar as recompensas. Decidir por boas formações, por investimentos em seu próprio desenvolvimento submetendo-se a mentoria, supervisão e credenciamento. É preciso dedicar um tempo para pesquisa, estudos e leitura, bem como para refletir sobre as zonas de aprendizado periodicamente. Como qualquer pessoa, o planejamento, o foco, a disciplina, a abertura para o novo tornam-se componentes fundamentais

para o sucesso. Mas existem qualificações além destas: ter habilidades de empreendedorismo, saber como achar um espaço no mercado, trabalhar com propriedade sua marca pessoal, fazer alianças, criar ações de marketing e venda, etc... Boa leitura!

Recado dos Coaches

Janet Lees, B. Journ. Editora

Bem-vindo ao mundo do Coach de Sucesso. Esta edição prática da choice é focada em marketing, gerenciamento, domínio e magnificência, dando a você conselhos finais para atrair melhores clientes, efetivar estruturas e sistemas para um negócio de sucesso, conquistar competência, confiança e comprometimento para dar o melhor à seus clientes. Esteja atento para sair de seu próprio caminho. Janet Harvey começa nossa sessão de assuntos respondendo a pergunta, “O que é necessário para ser um Coach de Sucesso?” A seguir, Josh Allan Dykstra e Vikki Brock exploram como a mágica do

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coaching baseado nos pontos fortes pode ajudar seus clientes a descobrirem os gênios que existem neles. Gary Henson, discute sobre 10 coisas a se considerar antes de largar seu trabalho para se tornar um coach, e, Pam Boney analisa como livrar-se do “fator medo” em feedback para promover a identidade da pessoa completa. O tema de destaque de Nancy Smeltzer, “Sentar no silêncio”, explora como algumas vezes o melhor coaching envolve sair do caminho. Abrangendo a parte da abordagem do Coach de Sucesso relacionada ao ‘marketing', Heather Markel fornece a você oito dicas para expandir seu negócio, e Linda

Dessau discute como criar um blog que ajuda você a atrair os melhores clientes e filtrar os errados. Esperamos que você se delicie com esta edição da choice, feita com ideias e informações úteis sobre como você pode se tornar completo, ter sucesso e ser feliz – em seu coaching, em seu negócio e em sua vida. Boa leitura!

Eva H. Pontes - PCC

Susana Azevedo

Ana Raia

De todas as competências de coaching, acredito que a Presença seja a mais difícil de desenvolver. Alguns autores alertam para o perigo das situações em que o coach deixa-se intimidar pela importância ou temperamento de algum cliente. O nome técnico é deferência, significando que abandonamos o lugar de parceria para assumir uma posição subalterna. Riscos comuns envolvem, por exemplo, ficar 'bonzinho' ou querer mostrar que sabe mais do que o cliente. Para evoluir, é fundamental que o coach conheça e administre os padrões de reação que podem roubar sua Presença.

Atingir metas? Ser mais produtivo? Ter mais momentos de satisfação na sua vida? Ter melhores relacionamentos? Se conhecer? Se desenvolver? O processo de coaching é uma tecnologia poderosa para suportar indivíduos e times a evoluir, no sentido em que apoia e desafia as pessoas a tomarem a responsabilidade da sua vida e a utilizarem todos os seus recursos para crescerem e se transformarem nas melhores pessoas que podem ser e com isso atingirem todo o seu potencial.

O objetivo do coaching é desenvolver pessoas por meio da promoção de mudanças, revelando potenciais e maximizando desempenhos. O processo pode ser comparado a uma travessia, onde o coachee percorre em direção ao seu objetivo: desenvolvendo competências, descobrindo a si mesmo e expandindo mentalmente e emocionalmente. O coach tem o papel de assegurar que este percurso seja feito com segurança, ajudando seus clientes a encontrar suas próprias respostas, construindo sua fórmula de sucesso. É uma jornada rica que propicia ao coachee alcançar suas metas e construir o futuro que deseja, transformando desafios em vitórias.

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Colaboradores Departamentos

Colunas

Reportagens

Carol Adrienne

Kat Knecht

Anne Collier

Pam Boney

PHD, é autora internacionalmente reconhecida, conselheira intuitiva e coach pessoal, cujos livros já foram traduzidos para mais de 15 idiomas. Atuando como mestre em numerologia, líder de workshop, e coach pessoal, já ajudou milhares de pessoas a eliminar seus paradigmas negativos, lhes oferecendo ferramentas para construir a vida que eles desejam ter. carol22@sonic.net www.caroladrienne.com

CPCC, PCC, é coach de relacionamentos, encontros e amor. Junto com seu marido, Curtis, é co-fundadora da Relationship Coaching Connection. Seu programa, The Art and Science Romance, ajuda centenas de mulheres a encontrar a vida romântica que desejam. O Círculo de Coaching semanal que ela coordena, ajuda mulheres a melhorar o relacionamento que elas já possuem, encontrarem o amor de suas vidas através do aprendizado de como praticar amor próprio e como usar seu poder pessoal de forma positiva. kat@relationshipcoaching.com www.relationshipcoaching.com

MPP, JD, PCC, é catalisadora para executivos que avançam em direção ao poder. Através do coaching individual, dá a seu cliente vantagem competitiva que leva ele aos objetivos de forma mais rápida e com maior facilidade. Seu trabalho guia clientes a descobrirem uma perspectiva nova para construir o melhor de suas forças e minimizar os efeitos dos pontos cegos através de ferramentas de avaliação comprovadas como Myers-Briggs Type Indicator®. Além do coaching individual, os workshops de Anne, Amp Up Performance, inspiram comunicação que produz resultados. anne@arudia.com www.arudia.com

PCC, MA, MTC, é considerada líder de ideias e futurista na criação de ferramentas inovadoras para o desenvolvimento de líderes futuros num ecosistema tecnológico e dinâmico. É autora de um livro publicado em 2011,True Tilt: An Uncommon Quest, que explora consciência de liderança através de uma jornada pessoal de auto-coansciência. Tiltology: A New Paradigm in Typology, seu próximo livro, introduz um novo e emocionante sistema para a expansão da pessoa por inteiro desenvolvendo o ‘verdadeiro eu’ para criar uma auto-identidade equilibrada em quatro fatores. pam@tilt365.com tilt-inc.com

Karl Corbett É sócio gerente do Sherpa Coaching em Cincinnati. Lida com estratégia e relações de clientes para a Sherpa Executive Coaching Certication nas Universidades de Miami, Texas Christian e Georgia. Karl também orienta a pesquisa anual Sherpa Executive Coaching Survey, pesquisa mais antiga sobre coaching executivo. kc@sherpacoaching.com www.sherpacoaching.com

Craig Carr PCC, CPCC, tem atuado como terapeuta, Doutor em Medicina Chinesa e membro sênior no Coaches Training Institute. Sua vasta clientela de coaching pessoal inclui empreendedores, investidores, executivos, coaches e artistas. Ele é co-autor de The New Client Guidebook to Professional Coaching e Danger, Sex and Magic: Life Beyond the Forbidden and Taboo. craigcarr@dsmlifetrainings www.dangersexmagic.com

Sandra de Freitas É coach em tecnologia de ponta, palestrante, treinadora e expert em tecnologia da internet. Ela é fundadora da Tech Coach For Coaches e autora de Does this Blogsite Make my Walt Look Fat? www.wordpressblogsites.com

Carl Dierschow ACC, é coach de pequenos negócios do Small Fish Business Coaching. Trabalha com proprietários de pequenas empresas que buscam transições signicantes para melhorar os resultados dos negócios na atração de clientes, engajamento de empregados e desenvolvimento de recomendação. Foi co-fundador Hewlett-Packard Coaching Network, uma comunidade mundial de prática de coaching. Seu blog, The Values Based Business, ganha reconhecimento pelo suporte que oferece às empresas que tem como base valores profundos. carl.dierschow@smallsh.us www.smallsh.us

Victoria Trabosh É coach executiva, palestrante internacional e autora do livro Dead Rita’s Wisdom. É coantriã do programa de áudio semanal, Smart Women Talk Radio. Além de atuar em coaching e fazer palestras, ela co-fundou a Itafari Foundation, em 2005 - organização sem ns lucrativos para mudar e dar suporte ao país de Rwanda. Em 2006, teve a honra de palestrar nas Nações Unidas. Vicky@victoriatrabosch.com

Ronnie S. Grabon SPHR, BCC, é coach executiva do Center for Creative Leadership. Também é professora na UNCG e Elon Law School. Mantém trabalho de prática particular com organizações e indivíduos em transições de integração com carreira e estratégias de negócio. Anteriormente, orientava a função de RH com estratégia de negócio e operações em várias indústrias. rgrabon@triad.rr.com

Marcy Nelson-Garrison

Marion Howell

MA, LP, CPCC, atua desenvolvendo produtos e é fundadora do Coaching Toys, uma loja online de brinquedos e ferramentas criativas para desenvolvimento pessoal. Marcy ajuda conselheiros, consultores e coaches a alavancar sua própria criatividade visando impacto e benefícios maiores. Seus produtos incluem: Q? Basics, OpenEnded Questions for Coaching Mastery; The Produc Planner; e Passion to Product. marcy@coachingtoys.com www.ProductMentorCoaching.com

BAS, CODI, é coach executiva treinada na Adler e diplomada pela Myers Briggs Type Indicator e mediadora na Emotional Intelligence. Orienta a prática de coaching no Iris Group, uma empresa de consultoria especializada em desenvolvimento de liderança e mudança em estratégias no setor da saúde. Trabalha ainda como coach para uma ampla gama de clientes corporativos e individuais, incluindo o coaching como parte de programas de liderança com nivel de graduação. marion@irisgroup.ca www.irisgroup.ca

Ed Modell JD, PCC, é executivo diplomado e coach de vida especializado em trabalhar com executivos do governo, de negócios e sem m lucrativos, e também com fornecedores de serviços prossionais. É presidente da ICF e também foi o último presidente da Metro Washington, DC Chapter da ICF e do ICF Global Regulatory Committee e co-fundador do Conflict Coaching Special Interest Group (SIG). Atendeu o Ombudsman para o Departamento Judiciário do estado de Maryland, implantando coaching informal e condencial de conflitos, serviços de mediação e facilitação para problemas no ambiente de trabalho e preocupações dos cidadãos. ed@coachfederation.org www.coachfederation.org

Peter Dickens PhD, é palestrante conhecido internacionalmente, mediador e estrategista na área de liderança e mudança. Trabalhou com grupos no Canadá e EUA, na Austrália e Nova Zelândia, Inglaterra, Egito e Ásia Central. Há 31 anos estabelece liderança de desenvolvimento organizacional e estratégico e aconselha uma ampla gama de organizações do setor social, público e privado. Foi vice-presidente da Organization Development do Trillium Health Centre em Mississauga. Recebeu seu PhD em Liderança e Mudança, onde as pesquisas são focadas em desenvolver sistemas complexos e adaptáveis de compreensão profunda.

Vikki Brock EMBA, PhD, MCC, trabalha com coach de liderança executiva e é mentora para coaches desde 1995. Ela dene coaching como 'crescimento da consciência, de modo que as pessoas estão em nível de escolha consciente' e é comprometida com a transformação em nível mundial. Durante seu ensino na universidade, escrevendo, palestrando internacionalmente, e fazendo coaching, Vikki enfatiza colaboração e inclusão. O primeiro livro de Vikki foi publicado em 2012, perito no assunto da história do coaching. coach@vikkibrock.com www.vikkibrock.com

Linda Dessau CPCC, é autora do livro Write Your Way to More Clients Online and the founder of Content Mastery Guide. Linda escreve para a web desde Julho de 2003, e em Julho de 2005 criou o atendimento “You Talk, I'll Write” (Você Fala, Eu Escrevo). Hoje, os seus serviços de 'braços abertos' do blog com conteúdo cativante ajuda pequenos negócios a atraírem seus clientes ideais. Linda também atende como ghost-writer e é editora daqueles que possuem um livro e querem compartilhar com o mundo. linda@contentmasteryguide.com www.contentmasteryguide.com

Josh Dykstra MBA, é um líder reconhecido de ideias do futuro do trabalho e na criação da cultura da empresa. Seus artigos e ideias são destacados pela Fast Company, Forbes, Business Insider, MSN.com e Under30CEO. É co-fundador da The Work Revolution, um movimento que defende ambientes de trabalho que dão vida, e co-fundador de Strengths Doctors, uma empresa de consultoria que ajuda líderes e empresários a criar lugares energizados para trabalhar. josh@strengthsdoctors.com www.strengthsdoctors.com


Colaboradores

Livros da choice

O poder da vulnerabilidade

Janet Hervey MCC, CMC, MA, tem 30 anos como executiva de negócios para empresários e corporativo. Como líder, empresária, mentora de coaches, e treinadora de coaches, foi uma das primeiras a adotar a criação de um lugar de trabalho centrado no coach. Nas últimas duas décadas, trabalhou com organizações mundiais e equipe de líderes para denir alta, flexível e generativa cultura de desempenho através do coaching. Traz sua experiência como executiva e empresária, como presidente da InviteCHANGE, dedicada ao treinamento de certicação de coach e serviços de coaching prossional. janet.hervey@invitechange.com www.invitechange.com

Ajudar os clientes a rasgarem as máscaras e ousarem muito choice é a revista internacional do profissional de coaching e já está no seu segundo ano de pu‐ blicações. Conecte‐se em nossa rede e fique por dentro de todas as novidades do mercado brasileiro e mundial de coaching.

Garry Henson Traz 25 anos de experiência em coaching e treinamento, e abordagem para coaching em todas as áreas da empresa. Treina e forma estudantes na América do Norte, China, Japão e Turquia. Reconhecendo o impacto transformacional que o coaching de negócio realiza em uma organização, Garry é comprometido em ajudar coaches de negócios a alcaçarem resultados extraordinários. gary@businesscoach.com businesscoach.com

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Heather Markel CPC, ACC, é uma BullBuster e fundadora do The BullBuster Café e Boardroom, onde ela ajuda indivíduos e empresas que vão falir, através da bula que se opõe ao sucesso do negócio, capacitação nanceira e relacionamentos saudáveis. Ela faz parte da diretoria da Federação Internacional de Coaching de Nova Iorque e tem mais de 20 anos de experiência corporativa em vendas, marketing, e atendimento ao cliente, trabalhando nos EUA e Europa. www.bustyourbull.com

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Nancy Smeltzer MFA, é uma curadora espiritual, intuitiva e trabalha como coach há nove anos. Sua empresa, Transition Portals, é especializada em pessoas que se tornam frustradas porque constantemente andam em círculos e estão comprometidas com a quebra da repetição de padrões de comportamento. Através da sua pesquisa do inconsciente, ela oferece soluções, práticas e fáceis de implementar, para lidar com os problemas do cliente. Ela trabalha em cima da eliminação de bloqueios de resistência, desconhecidos e subjacentes, para mudar o inconsciente, os clientes terão uma vida ótima e plena, a vida dos seus sonhos. NSmeltzer@transitionportals.com

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Você já fez sua assinatura? www.revistachoice.blogspot.com.br Use o código ‘‘CHOICEBRASIL’’ e ganhe 15% de desconto.

Por Kat Knecht - CPCC, PCC Quando considerei sobre o tema ‘Um coach de sucesso', imaginei tanto o aspecto pessoal de ser um coach, como o que é preciso para se ter sucesso profissionalmente. O coaching é uma profissão única na qual nós coaches temos que ‘vivenciar para dar'. Não podemos elevar nosso negócio para o próximo nível, ou ajudar nossos clientes a direcionarem melhor a vida, se não estivermos continuadamente expandindo o melhor de nós mesmos como pessoas. Também, precisamos estudar continuadamente sobre novos aspectos que motivem nosso cliente. Acredito ter escolhido um livro para esta edição que é útil para todos coaches em nível pessoal e que certamente vai melhorar o trabalho que fazem com seus clientes. Ousar muito: Como a coragem de ser vulnerável transforma a forma como vivemos, amamos, controlamos e conduzimos, de Brene Brown, é um livro que revela o resultado de anos de pesquisa sobre a conexão humana que a direcionou a focar na vergonha/timidez e subsequentemente ao estudo que chamou de “viver incondicionalmente”. A principal descoberta, que ela destaca nesse livro, é o papel central que a vulnerabilidade tem quando se vive uma vida plena. Alguns de vocês já devem ter ouvido falar de Brene Brown através de seus vídeos populares de TED talk, que impressionou o mundo. Se você não teve oportunidade de assistí-los, eu recomendo que o faça. Uma área que foi especialmente benéfica

para mim como coach, foi o insight que conquistei com a vergonha/timidez. Vocês podem pensar que a vergonha/ timidez é o domínio dos terapeutas, mas a verdade é que é a timidez dos clientes que esconde a luz deles, e a vergonha geralmente conduz à resistência que encontramos quando percebem o seu verdadeiro potencial. Acredito que a mensagem deste livro inovador fala de um assunto que está no coração da profissão de coaching: ajudar nossos clientes a rasgarem a máscara blindada que criaram e que vivam uma vida ‘ousando muito’. Daring Greatly, inclui uma agradável integração de prática com pesquisa sólida de uma forma que faz sentido. Estamos todos familiarizados com pensamentos de privação – comparações, perfeccionismo, medo de falhar, descomprometimento e, mais que tudo, a vergonha/ timidez que fecha a porta da vulnerabilidade, criatividade, coragem e plenitude. Você vai encontrar um mapa poderoso e prático para seguir rumo a seu próprio sucesso. A autora desagrega os resultados de sua pesquisa em áreas muito familiares e nos mostra as respostas para a pergunta com a qual começou seu livro: “Como possuir a vulnerabilidade e engajar de forma que possamos começar a mudar nosso jeito de viver, amar, controlar e conduzir?” A pesquisa de Brown indica que a chave para a plenitude em nossas vidas é a atividade da vulnerabilidade, que ela define como “exposição emocional, de risco e de incerteza”. Em vez de ser um

‘‘A pesquisa de Brown indica que a chave para a plenitude em nossas vidas é a atividade da vulnerabilidade, que ela dene como ‘‘exposição emocional’’, de risco e de incerteza’’.

ponto fraco, como temos acreditado que são nossos medos e mitos sobre ser vulnerável, Brown revela o poder notável da vulnerabilidade e seu papel essencial para viver uma vida plena. Como ela coloca eloquentemente, “vulnerabilidade soa como algo verdadeiro e se sente como coragem”. A seguir Brown revela os blocos: vergonha/timidez, comparação e descomprometimento que é abundante em nossa Cultura de Privação - nunca o suficiente enfatizando a importância de desenvolver resistência à vergonha. Ela os desagrega em específicas armaduras que usamos para nos “proteger” da nossa vulnerabilidade, fornecendo estratégias para administrar cada campo (bloqueando alegria, perfeccionismo, entorpecimento, cinismo, complexo de vítima, papel de heroi, etc.) e assim podemos nos envolver por completo no trabalho e na vida. Ela nos deixa com a seguinte frase: “Não podemos dar às pessoas o que não temos. Quem somos é imensuravelmente mais importante do que o que sabemos ou quem queremos ser.”

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Ferramentas de coaching

Ferramentas de coaching

Caminhos criativos e inovadores para avivar e renovar seu negócio de coaching Novidades para 2014 Por Sandra de Freitas

Sucuri Vírus e malware no seu site podem desligar sua website por horas ou dias e fazer com que a confiança que seus visitantes e clientes tem na segurança de seu site diminua. Se você não tem proteção contra vírus e malware você precisa dar uma olhada nos serviços da sucuri.net. A Sucuri oferece varredura de malware, remoção de malware, remoção da lista negra do Google e mais serviços de segurança. Você pode fornecer a informação de seu login do FTP (você consegue essa informação com seu provedor de serviço de hospedagem do site – e sim, eu confio neles para dar essa informação) e eles limparão seus malware/hacks. A Sucuri vai limpar o que existe agora, assegurando que não ficará nada escondido em algum lugar que possa atacar várias vezes.

Uma vez que seu site esteja limpo, você pode acertar com a Sucuri para escanear seu site a cada três horas para proteger de malware. Você vai ser notificado se seu site estiver com hackers. Uso a Sucuri há três anos para proteger dos malware e removê-los do meu site e do site dos meus clientes. Isso nos poupa tempo, dinheiro e frustração! Saiba mais acessando: sucuri.net

Rafflecopter Administre um prêmio de sucesso no seu site. Se você está lançando um livro novo, um site novo ou um programa novo aqui está uma grande forma de promovê-lo, ganhando mais visitantes e aumentando sua lista de contatos. Se você está dis-

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posto a dar um prêmio a um ganhador e usa o Rafflecopter para executar a premiação você vai desfrutar de grande marketing viral.

Por Marcy Nelson-Garrison - MA, LP e CPCC

Punctum Um jogo para expandir seu ponto de vista. Points Of You™ teve a sorte de novamente ganhar com outra nova ferramenta criativa para aumentar a consciência.

Rafflecopter permite você administrar a premiação no seu site. Para aqueles que querem ganhar o prêmio eles tem um número de opções para ganhar ‘pontos', como “curtir” sua página no Facebook, ‘tuitar' sobre seu prêmio, seguir você no Twitter e no Pinterest, comentar no seu blog e muitas outras opções. Aqueles que realmente querem ganhar o prêmio tem interesse em fazer todas essas ações para ter a maior quantidade possível de pontos. O resultado é que você ganha mais visitantes no seu site, mais seguidores nos perfis das redes sociais, e acima de tudo 'cria fama' sobre seu evento. Se isso não for o suficiente, você pode aumentar sua lista de contatos da newsletter usando Rafflecopter dando um número da pontos para aqueles que assinarem para receber sua newsletter. Esta é uma função de bonificação que vale mais a pena. Rafflecopter também proporciona a potencialidade de oferecer pesquisas e levantamentos! Use ele para perguntar aos seus visitantes do site que produtos ou serviços eles necessitam, e que postagens gostariam no blog, para que você dê a eles o que eles procuram, e assim não tenta adivinhar. Para saber mais sobre Rafflecopter acesse: rafflecopter.com

Punctun é um jogo simples, poderoso e divertido num processo baseado em imagens e palavras para acessar a sabedoria interna de uma forma não verbal. O Punctum vem em uma embalagem de brim azul e fala por si só. Posso imaginar ele falando: “me use...me use diariamente, me use como usa seu jeans favorito.” Realmente tem o potencial de ser um produto criativo e fácil de trabalhar com seus clientes.

Quando você abre a capa de brim azul você encontra 33 cartas com figuras, 33 cartas com palavras e 33 cartas com perguntas, cada uma colocada de forma organizada em seu próprio bolso. Pense em uma pergunta ou escolha um tópico de consulta e puxe aleatoriamente uma carta de cada bolso. Uma vez que você tem sua figura, palavra e pergunta na sua frente, faça um registro sobre o sifnificado sugerido nas cartas. Para facilitar o processo vem incluído uma ‘carta de reflexão', que guia você através das perguntas. Punctum é uma ferramenta perfeita para autocoaching, incrível para workshops e posso imaginá-lo sendo usado para iniciar ou terminar uma sessão com clientes individuais. O processo criativo

introduz novos estímulos para o tópico em mãos e, se não ajuda, muda a perspectiva ou gera novas associações e insights. Ferramentas criativas como esta proporcionam um caminho não ameaçador para evitar resistência e abrir possibilidades. O Punctum pode ser tornar facilmente um hábito diário que você vai adorar.

The Listening Card A habilidade de escutar tem um papel crítico em todas as nossas relações, e em muitas profissões a habilidade para escutar causa impacto no degrau de sucesso alcançado. Seus clientes sabem como escutar? Você acha que realmente escuta bem em alguns ambientes e outros não? O Listening Cards foi desenvolvido para ajudar você a criar uma prática para melhorar sua habilidade de escutar. A autora da plataforma, Marcia McReynolds, acredita que escutar é uma disciplina que, quando praticada astutamente e com consistência, pode mudar o mundo. O conteúdo contemplado na plataforma é sólido e inspirador. Você pode sentir os anos de sabedoria, a intensidade de experiência e o compromisso apaixonado que Marcia proporciona no The Listening Cards.

A plataforma tem duas partes: Cartas para Habilidade de Escutar e Hábitos para Limitar Cartas. Exemplos para halidades de escutar incluem: decidir escutar, refletir, escutar com o corpo, permitir o

‘‘Caminhos criativos e inovadores para avivar e renovar seu negócio de coaching: Sucuri, Rafflecopter, Panctum, The Listening Cards e Messages to the Heart’’.

silêncio. Hábitos para limitar incluem: dar conselho, interromper, filtro para dicas, estar certo. Cada carta descreve de maneira agradável a habilidade para desenvolver ou o hábito para limitar. Desenvolver uma disciplina de escutar pode envolver pegar diariamente uma carta e aplicá-la em todas as suas conversas.

simbiose entre a imagem visual e a palavra escrita porduz muito mais do que cada uma sozinha produziria. Juntas são um convite sagrado para parar, refletir e se abrir para novas perspectivas ou mudança de seu estado interior.

Esta plataforma é perfeita para coaches corporativos que trabalham com a melhora de desempenho, coaches que trabalham com equipes de vendas e aqueles que fazem coaching para casais/ relações. Também é perfeito para forjar suas próprias habilidades de escutar – um componente crítico de coaching magistral.

Messages To The Heart Reflexões sobre beleza e verdade. Inspiração é como a respiração – todos nós precisamos regularmente, especialmente no trabalho que fazemos. A arte tem sido uma forte fonte de inspiração para mim, então não é uma surpresa eu adorar Messages To The Heart. Este agradável livro é resultado de uma criativa colaboração. As palavras de sabedoria do coach Phil Okrend e seus insights estão reunidos com lindos desenhos suaves em tons pastéis da artista Elise Okrend.

Messages To The Heart pode ser uma inspiração para redação de um diário, usado como parte de uma prática de meditação diária ou como um lembrete simples e maravilhoso colocado em sua mesa na sua pausa para o café, para abrir e respirar num momento de inspiração.

O livro imediatamente transmite o amor que estes autores tem por seus leitores e também o compromisso com o crescimento e a cura. O conteúdo é uma reflexão sobre este compromisso e é orgnizado por palavras como fé, consciência, cura, amor-próprio e crença. Esta

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Situações de rigidez

Situações de rigidez

Orientação especializada sobre questões críticas do coaching ‘‘Meu cliente está numa situação de vítima’’ A situação: “Estou trabalhando com um cliente de 49 anos que tem passado por várias situações difíceis. Ele foi demitido, escorregou em alguns degraus e fraturou o pulso, teve um acidente de carro, e agora sua mulher pede a sepa-ração. Ele se vê como uma vítima de todos esses problemas que estão acon-tecendo. Apesar de algum otimismo, ele continua a reclamar de como as coisas não são justas. Minha pergunta é, como faço para ele sair dessa posição de vítima e reconhecer que suas crenças negativas contribuem para que tudo se transforme numa descida em espiral?”

Por Victora Trabosh - CDC Sob nenhuma cirscunstância eu olharia para a miríade de assuntos que seu cliente enfrenta de forma leve. Mas penetrando através desta situação de rigidez para encontrar sua pergunta de como VOCÊ pode fazer para ELE largar a posição negativa, eu trago a resposta mais curta que possa dar para qualquer situação de rigidez que já res-pondi: VOCÊ não fará! O verdadeiro coaching permite que um coach facilite o aprendizado do cliente em assuntos que escolheram focar. Usando seu treinamento, habilidades e experiência, você deve analisar os assuntos reais e então fazer a melhor pergunta para que ele se mova em direção aos objetivos estabelecidos. A partir da informação que você forneceu, não tenho ideia de quais os objetivos do seu cliente. Pessoalmente, eu procuraria encontrar algo maior que circunstância para focar, e como as circunstâncias mudam para melhor, é possível que a atitude mude também; mas sem garantias! Algumas pessoas veem um copo metade cheio e outras metade vazio, e algumas veem o copo trincado e tem medo de colocar o líquido, há uma trinca superfina em algum lugar que pode quebrar o copo! Não me preocupo em como mudar uma atitude; eu me preocupo com os problemas.

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mesmo que ele ou ela quase não acredite, ainda, que isso possa acontecer.

Acredito que o que nos ajudaria seria focar em algo sobre o qual ele pode ter influência, i.e., falar com o banco sobre a situação da casa OU ter certeza de que seu pulso está ficando bom e seguindo as ordens do médico vai voltar a mexer OU procurar um conselheiro para falar sobre seu casamento OU outra coisa que queira para tirar da lista de problemas. Outra bandeira vermelha para mim é a quantidade de problemas que ele enfrenta e o estresse que causam nele. Estudos tem mostrado que muitos problemas de saúde estão relacionados ao estresse. O estresse parece agravar ou aumentar o risco de condições como obesidade, doenças cardíacas, Alzheimer, diabetes, depressão, problemas gastrointestinal e asma. Uma pessoa que se sente mal fisicamente não tem capacidade de lidar com os problemas reais que pedem atenção. Aconselharia este cliente a fazer um check-up na saúde dele para assegurar que não há nada errado fisicamente e que faria com que ele não dissesse esta frase numa reunião: “... e depois de TUDO isso você acredita que sofri um ataque cardíaco (ou termine com o seu péssimo resultado favorito)!”. Finalmente, se o cliente não se mostra disposto para agir sobre alguma coisa, você é realmente necessário como coach neste momento? A terapia é a melhor solução, ou você insistiria em aplicar o coaching com ele COM A CONDIÇÃO de, enquanto estiver fazendo seu trabalho, ele faça uma terapia ou um tratamento médico? Você deve fazer o que é melhor para ele, o que pode significar que você não é o que ele precisa. Mas ELE deve definir o que precisa e deseja, e então, permitir que você seja responsável pelo trabalho. Caso contrário, suas sessões com ele vão parecer “empurrar uma pedra montanha acima”. Não cai nessa como um papel de coach. Ele é o jogador. Você é o coach.

A próxima coisa que um cliente como este deve cultivar é a disposição de ser o dono dos resultados que a vida ofereceu até agora. Apenas falar com o cliente não funciona! Ele precisa aprender com a experiência de que sentir responsabilidade pessoal é melhor do que o que sente agora, e antes que ele possa ter a experiência ele tem que acreditar em você e acreditar que o que você diz é verdade.

Certifique-se de que ele está no jogo de sua vida e totalmente engajado para se tornar melhor e superar os desafios.

Por Craig Carr - PCC, CPCC Que história! Felizmente você tem bom senso suficiente para não entrar nesta festa de piedade e tentar convencê-lo de QUALQUER COISA! Você sabe disso, certo? A coisa em si é a seguinte: Qualquer coach (e não estou apontando você, estimado escritor) que pensa ser especial para fazer uma pessoa mudar seu modo de viver, que já tem há 49 anos, e passe a ter o domínio, está pedindo para ser frustrado em vários níveis! Compreendo que haja uma atração para fazer disto um problema de terapia – e afinal pode ser – mas há muito trabalho que você pode fazer como um coach antes da terapia, ou em colaboração com ela. Gosto de manter como perspectiva do coach a crença: “qualquer situação de rigidez pode se tornar desanuviada”, e sou bastante tenaz quanto a isso, a menos que o cliente prove que estou errado, o que é muito, muito raro. Estou disposto a ir além das situações e circunstâncias atuais para encontrar um caminho fora da sujeira e da lama, e a primeira coisa que deve acontecer é que o cliente deve ter uma vontade ardente de participar para atingir os resultados ...

A verdade, quando você trabalha com uma pessoa que tem a mentalidade de se sentir vítima, é ampliada pelos limites fortes, claros e compassivos. Você está trabalhando em um sistema que é especialista em encaixar tudo e todos em papéis decisivos – incluindo você – e há momentos em que você não vai enxergar isso acontecer. Seja gentil com você mesmo. O segredo é ir devagar. Crie um conjunto de “pequenos milagres” baseados em correlações a novos sonhos, valores e ações específicas e atingíveis de vida. Em outras palavras, trace estratégias de pequenos ganhos que se somam. No início você pode esperar que seu cliente se agarrará em oportunidades para encontrar evidências que provem mais de uma vez como está péssima a vida dele. Você pode dar corda o quanto quiser, mas mantenha a corda esticada, sob controle, ou você corre o risco de ficar pendurado nela.

Por Carol Adrienne, PhD Milhões de páginas tem sido escritas para nos alertar sobre o poder dos nossos pensamentos. Introduzir esta abordagem exige certificar-se de que seu cliente não se sente culpado por criar os próprios problemas. Entretanto, a verdade é que sofrimento dele é proveniente da maneira como pensa sobre cada evento. Alguns eventos (i.e., o despejo e a separação)

não são súbitos ou casuais, mas são resultado de uma série de ações anteriores. Seu cliente começa a olhar para si mesmo como “não estou conseguindo o que quero” desde pequeno. Esta estrutura mental procura validação no fato de ele estar só e vulnerável. Compensar isso através de queixas e recontando pobres histórias sobre si mesmo estabelece a atenção emocional que ele deseja – reforçando suas crenças. Naturalmente ele ainda não enxerga isso. Seu trabalho envolve: a) não pactuar com a perspectiva de vítima; b) levar o cliente a perceber que o modo como ele vê a vida é que é o problema; c) ajudá-lo a enxergar que a solução está em identificar os medos que correm em sua direção; d) sugerir que tudo que acontece traz algum ensinamento para ele; e) que medo e vazio não são seu verdadeiro ser – que seu eu é amado, e que ele possui habilidade para mudar sua vida procurando uma compreensão espiritual, em vez de sofrer por resistência ou culpa. Mesmo quando - ou especialmente quando - a vida não desenrola da maneira que ele quer, ele pode se render ao momento, e escutar qual é a mensagem. Para começar num caminho não ameaçador com resultados potenciais de mudança de vida, fez ele se manter ligado no computador com cinco coisas que lhes eram gratificantes por dia.

Os problemas são psicológicos. As soluções são espirituais. Mesmo um problema físico (i.e., acidente, despejo) tem um lado psicológico dependendo da forma como olhamos para ele. Sentimos medo ou frustração antes de perguntar, “Qual é a mensagem aqui? O que estou aprendendo?”. Uma vez que deixamos o medo ir embora, nos abrimos para o fluxo das soluções espirituais, sincronidade e apoio. Recentemente tive um cliente que queria saber porque ele tinha complicações legais periódicas. Perguntei a ele, “O que está acontecendo?”. Mais recentemente o IRS disse que ele deveria ter uma licensa para seu negócio funcionar. Ele disse, “Não imaginei que precisasse de uma”. Fazendo um balanço, ele concordou que pensa no geral e não gosta de detalhes. Perguntei se ele poderia determinar um ponto no processo onde ele pudesse ver alguma coisa que causasse o efeito, “Pensarei nisso mais tarde”. Aquilo atingiu a casa. Este insight deu a ele algo para trabalhar agora. A situação espiritual, nesse caso, foi o insight de como suas estruturas mentais (crenças) eventualmente se manifestam numa situação real. Quando ele me disse que não entendia como seu negócio foi fechado, eu refresquei a memória dele com o que ele mesmo disse, “nunca senti que estava no negócio certo”. Neste momento, ele percebeu porque o IRS o pegou.

Sim, isso é como um projeto e pode levar um tempo para atingir!

‘‘O verdadeiro coaching permite que um coach facilite o aprendizado do cliente nos assuntos que escolheram focar’’.

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Perspectiva

Perspectiva

Usando dois ‘chapéus’ A chave para o domínio do Coach de Sucesso Por Ronnie Grabon - SPHR e BCC Além do meu trabalho de coaching, nos últimos quatro anos, também tenho ensinado sobre liderança e carreira num programa de MBA. Como professora, descobri que uso dois 'chapéus' e que trabalho para ajudar meus alunos a fazerem o mesmo. Apesar do meu papel oficial ser o de uma professora, o primeiro 'chapéu' para mim é o coaching. Diante do material com o qual estamos trabalhando, minha obrigação profissional é garantir que os conceitos trabalhados em classe pactuem com os objetivos de desenvolvimento dos estudantes e que sejam usados de forma apropriada fora da sala de aula. Quando se discute tipo de preferências, é crucial que os estudantes compreendam como aplicar o conceito de preferência em seu próprio desenvolvimento, que não usem para selecionar finalidades e que não saiam da classe pensando se podem realmente gerenciar com preferência introvertida. Com o segundo ‘chapéu', penso como os estudantes irão aplicar a informação em benefício da organização onde trabalham e das pessoas com quem trabalham. Durante as aulas peço aos estudantes que usem ambos os chapéus. Como eles podem usar o desenvolvimento da visão da vida em benefício do próprio futuro e como vão usar esse material no coaching com seus empregados? Se valores são importantes para o desenvolvimento de cada estudante, como eles aplicam aquele conceito para criar organizações com éticas e permitir que seus colegas de trabalho sejam verdadeiros com seus próprios valores? Para ser um ‘coach completo', devemos também usar dois ‘chapéus'. Usando um ‘chapéu' somos totalmente focados no cliente: como cada conversa de coaching atende às necessidades do nosso cliente? Usando o outro ‘chapéu', refletimos como essa mesma conversa de coaching nos afeta. Na universidade, com mais de 70 horas

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material e as experiências provenientes de uma reunião e levando os problemas para a próxima? Com que frequência fazemos isso quando vamos de um cliente para outro? Nosso processo inclui perguntar: O que aquele cliente me ensinou? O que preciso aprender ou re-aprender? Como aplicar as lições daquela situação do cliente para outra situação? Ou de forma mais forte, Como aquele cliente me afetou? Que sentimentos estão surgindo? Quais experiências estão ligadas a esses sentimentos? Me sinto mais ou menos competente? Que material preciso para pesquisar, que anotações preciso enviar, ou que perguntas preciso fazer para ajudar o clienta a incorporar a sessão de uma forma mais poderosa? Que ferramentas estou usando para reflexão? Como estou incorporando meu próprio aprendizado?

Resiliência

de trabalho durante 14 semanas entendo que não são todos que irão se identificar com o material, então como pedir aos meus alunos para priorizarem os tópicos que abrangemos? Esses tópicos são os mesmo que eu priorizaria na minha prática do coaching? Acredito que a resposta seja sim. Os três tópicos que priorizaria tanto para os estudantes quanto para os coaches são: reflexão, resiliência e aprender agilidade.

Aprender agilidade Decidir que este seria o maior tópico entre os três foi uma surpresa até para mim. Comecei com o pressuposto de que autoconsciência, valores ou visões teriam meu voto como os mais importantes. Aprender chega ao topo do pensamento sobre o processo que nós, como coaches, estamos engajados – o processo de re-

inventar. Mesmo em caminhos pequenos nossos clientes estão se reinventando a cada sessão – e se envolvendo no outro ‘chapéu', e nós também. Frequentemente, tanto coaches quanto clientes acreditam estarem abertos a aprender e então terminam por aprender o que já sabemos. Ou usamos o tempo para ler o novo material, mas depois não o aplicamos no nosso trabalho. O processo para incorporar o novo aprendizado profundo inclui encontrar métodos para aplicá-lo em novas situações, similar ao modo com que pedimos aos estudantes jovens para usarem novo vocabulário em suas dissertações. Enquanto não usar, o aprendizado não é seu.

Reflexão

Muitos clientes querem profundamente acreditar que se completarem seu trabalho , sem maiores conflitos, então resiliência não será um problema. Clientes de organizações sempre dizem que o quilíbrio vida/trabalho é importante, mesmo quando forçados a escolher entre essa competência ou competências competitivas tais como orientação de resultados ou visão estratégica, esta última sempre ganha.

‘‘Para ser um ‘coach integral', devemos usar dois ‘chapéus’. Usando um ‘chapéu' somos totalmente focados no cliente, usando o outro ‘chapéu’, refletimos como a conversa de coaching nos afeta’’.

competência na base de vários outros problemas. Temos priorizado nosso preparo físico, buscado alegrias em nossa vida emocional, temos acalmado nosso espírito, pensado de forma intelectual? Sem ajudar nosso cliente a manter raízes nesse mundo complexo e sem nosso próprio entendimento de como reabastecer a energia que damos ao cliente, nossa capacidade para continuar a fazer nosso trabalho é reduzida. Enquanto nenhuma dessas áreas surgir como surpresa, eles frequentemente ficam em cena. Podemos ficar entalados focando uma tarefa, como nosso cliente. Parafraseando Covey no The 8th Habit: sendo intencional com nossos clientes e com nosso aprendizado, reflexão e resiliência nos ajudarão “a encontrar nossa voz – e inspirar nossos clientes a encontrarem suas próprias vozes.”

Resiliência é essencialmente equilíbrio. Sem ela, nossa capacidade para nos mantermos de cabeça fria – administrar o rendimento e o outro dia que nasce para enfrentar o mundo – fica prejudicada. Muitas vezes, encontro uma falta desta

‘‘Reflexão e resiliência nos ajudarão a encontrar nossa voz – e inspirar nossos clientes a encontrarem suas próprias vozes’’.

Quantas vezes nossos clientes vão de reunião em reunião sem incorporar o

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Liderança corporativa

Liderança corporativa

Uma estratégia oculta para coaching Melhorar a eficácia de colaboradores fundamentais usando uma abordagem por objetivos Por Peter M. Dickens - PhD, BAS e CODI Peter Senge sugeriu uma vez durante uma palestra para ASTD que em todos esses anos que tem falado sobre “organizações de aprendizado”, mais de uma vez viu a estratégia ser bem sucedida quando esta começou com um pronunciamento vindo do CEO. A única forma dela funcionar, ele disse, é quando ela acontecia como uma “transformação oculta”.

‘‘Um estudo indicou um aumento triplo no desempenho quando o coaching individual acompanha um programa de treinamento formal’’.

Estratégias

Em nossa experiência, o mesmo poderia ser dito do coaching profissional. De cinco a 10 anos passados, temos visto o coaching passar de uma estratégia de último recurso para um elemento mais profundo de estratégia de desenvolvimento de liderança. O impacto dos programas de coaching tem mostrado serem muito surpreendentes. Um estudo indicou um aumento triplo no desempenho quando um coaching individual é acompanhado de um programa de treinamento formal, o que está provado mais e mais em grandes organizações. Entretanto, se verificar que podem ser barreiras significantes quando reunidas numa organização toda, abordagem única de coaching. Orçamentos limitados, políticas organizacionais, expectativas de desempenho que não são claras, e gerenciar o complexo processo licitação/ aquisição pode fazer o coaching parecer fora de alcance para muitos profissionais de RH/Departamento de Serviços. Neste artigo oferecemos alguns insights e experiências para adotar estratégias de transformação oculta. Esta estratégia oculta envolve engajar um coach individual para trabalhar com um único empregado e seu gerente. Esta abordagem parece ser a mais eficaz quando o empregado é um grande colaborador que demonstra uma lacuna de desempenho que está abalando a eficácia dele e/ou da equipe. É bastante comum que os grandes

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colaboradores fiquem frustrados ou algumas vezes não disponham de habilidades de inteligência emocional. Nossa experiência demonstra repetidamente que o engajamento de um coaching oculto pode mudar os comportamentos chave e assim mudar o desempenho de todo o grupo.

Estudo de caso Dando um exemplo, Robin, uma gerente de departamento possuindo um conjunto, valioso e altamente desenvolvido, de habilidades técnicas, estava naufragando porque ela não dispunha de insight relacionado à inteligência emocional e não tinha consciência do impacto que causaria na sua equipe. Robin tinha elevado desempenho e colocava suas emoções de lado para alcançar o objetivo de sua equipe. Colegas e equipes eram intimidados por ela, e por isso não eram capazes de serem diretos e honestos com ela, o que ironicamente era a forte abordagem que

ela mesma preferia. Joan, seu diretor, tentou tocar no assunto mas não foi capaz de 'enfrentar'. O gerente de RH sugeriu um envolvimento de coaching único numa tentativa de abordar o problema. Após 10 sessões de coaching, Robin era capaz de identificar problemas de inteligência emocional e comunicação pessoal, o contexto subjacente e então desenvolveu novos padrões de comportamento que eram mais eficazes com seus colegas de equipe. Mais tarde, ela e Joan relataram que a cultura do grupo começou a mudar diretamente onde estavam os problemas uns com os outros, embora seja importante citar que alguns colegas de equipe não incorporaram o novo estilo de Robin. Estava claro que o coaching tinha, no decorrer, realizado um mundo de diferenças com o suporte de Joan. Este exemplo simplesmente demonstra o poder de uma abordagem de coaching eficaz e com objetivos.

Falando com várias organizações e observando nossos próprios padrões, oferecemos as seguintes estratégias/ sugestões para líderes seniores, bem como para as equipes de RH/Departamento de Serviços:  Procure um coach fora da organização. Enquanto gerentes e outros podem desenvolver um comportamento de coach, existe uma série de preocupações de autoridade e sigilo, que limita o âmbito do engajamento quando o coaching é aplicado por uma pessoa interna.  O problema prioritário é com frequência capacidade de liderança, inteligência emocional e falta de qualificações às pessoas, frequentemente com os recém-promovidos. Certifique-se que encontrará um coach profissional que tenha uma base sólida com teoria de liderança e processos (uma recente pesquisa do ICF indicou que 46 por cento dos coaches são ‘coaches de liderança', entretanto, uma pesquisa mais abrangente completada em 2010 demonstrou que poucos tem consciência de práticas de liderança bem concebidas).  O melhor é encontrar um coach com experiência e conhecimento em trabalhar coaching com pessoas no seu setor específico. Dessa forma o valioso tempo do coaching não é disperdiçado para ensinar ao coach sobre as nuances de um setor em particular. Isto é particularmente verdade em altos setores profissio-

nalizados como os cuidados com a saúde e a atividade bancária. Garanta que há uma estrutura de responsabilização clara entre o coach, o cliente, e a pessoa para quem o cliente se reporta. Normalmente isso é feito através de uma chamada inicial de reunião com três participantes, devem haver alguns resultados definidos baseados em comportamentos claramente identificados. Esta é a oportunidade para o relatório do gerente fornecer input uma vez que a relação contínua entre o coach e o cliente é totalmente confidencial. Se sua organização é do setor público e subjuga rigorosos requisitos, a duração e o custo do engajamento de coaching para um indivíduo está abaixo do limiar que exige um processo formal de requerimento. Isso significa que você pode ter o melhor coach disponível dentro do orçamento, e não simplesmente o menos caro. Certifique-se de que a verba é proveniente do departamento onde o cliente trabalha. Esta pode ser a melhor forma de usar o orçamento para aprendizado, e previne os custos finais do orçamento do RH/Departamento de Serviços. Pode também galvanizar o compromisso do relatório do gerente que dá suporte ao empregado.

impostas por ele mesmo, e quando feito de uma forma sem ser necessariamente parte de um programa grande e complexo. Não é um último esforço para mudar atitude de colaboradores deficientes. Através da oferta do coaching para colaboradores e poderes, você pode alinhar os valores culturais e dar suporte ao desenvolvimento de seus líderes futuros.

O coaching é uma intervenção poderosa quando tem altos objetivos, focado em indivíduos que tem alto potencial e que tem alguns pontos cegos ou limitações

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Um coach de sucesso O que é necessário para ser um Coach de Sucesso? Esta edição prática da choice foca o marketing, o gerenciamento, o domínio e a magnicência, dando a você o verdadeiro conselho para levar para casa, com relação a: - atrair melhor seus clientes; - efetivar sistemas e estruturas para um negócio de sucesso; - conquistar competência, conabilidade e comprometimento em dar o melhor a seus clientes; - car bem atento para sair do seu próprio caminho.

Bem-vindo ao mundo do Coach de Sucesso.

Feature

O coach completo

Um coach de sucesso

O que é necessário para ser um coach de sucesso? O que é necessário para ser um

Coach Completo?

Por Janet Harvey - MCC Libertar potencial. Esta frase expressa meu propósito principal quando os clientes me contratam. Minha presença, compreensão e curiosidade estimulante, estão profundamente focadas nesse propósito para superar a inércia emocional e pessoal. Inércia, a tendência a fazer nada ou permanecer inalterado, é um estado que se experimenta quando me sinto confortável em meu trabalho. Uma mentalidade de facilidade e conforto uma vez que o coach possui um lado sombrio que descrevo como complacência e hábito. Para a maioria de nós, comportamentos e crenças sombrias sinalizam o limiar da mudança; uma oportunidade de ir além do conhecido para um território de inovação e insight catalítico.

O caminho para o domínio Sendo um formador e treinador de coaches, frequentemente me perguntam o que é necessário para demonstrar competência para receber a credencial Master Certified Coach do ICF. O núcleo da linguagem de competência de coaching é descrita como abstrata. Um refrão comum entre assessores e coaches experientes é, “ Eu reconheço uma (uma demostração MCC) quando a presencio”. Entendo que isso não é útil para profissionais que buscam o domínio e almejam por mais clareza sobre o caminho para o desenvolvimento que permitirá a conquista. Finalmente é o foco no Ego, em libertar meu potencial como um profissional que estimula a eficácia com clientes e a experiência de domínio sincero. Ah! É realmente um trabalho interno! O caminho para o domínio e libertação total de potencial é um trabalho contínuo e generativo em processo. Sentir, receber e aceitar a vulnerabilidade me torna um coach melhor da mesma forma que este estado emocional é útil para o aprendizado e a mudança do cliente. Ser um estudante contínuo das práticas de coaching maximiza meu potencial como

coach e me lembra que é minha responsabilidade expressar meu potencial, de forma plena e livre. Ideias simples para entender e alinhar , e ainda um inevitável estado de inércia se infiltram no meu modo de ser. Por que? A raiz da palavra potencial em Latin é potis (capaz de): ser capaz de, ter autoridade e poder para ser eficaz em ação. Aprendemos daí que potencial é uma condição de possuir poder que é uma qualidade forte que ainda não chegou a poder ser exercida; é possível, latente, não realizada e não desenvolvida. O que interrompe a expressão natural de potencial? Ah, esse é o ponto que acho inspirador para explorar! Nosso potencial está na nossa essência, o núcleo ou o centro de nós. Isto significa que o jogo da vida é nivelado em termos de potencial porque cada um de nós o possui. Entretanto, fatores como normas culturais de sociedade, nossa comunidade, nosso local de trabalho e nossa família criam alguma amnésia. Algumas vezes muita amnésia causada por ligação a um modelo particular ou por abordagem de coaching seguiu como “o caminho certo”. Uma das influências mais bonitas e assustadoras de uma relação de coaching é que nossa memória da Essência é restabelecida e com isso acessamos esses recursos e dons internos únicos, em outras palavras nosso potencial possível, latente, não realizado ou não desenvolvido. Para explorar totalmente o potencial com o cliente, é importante que cada um de nós como coaches explore essa mesma questão: O que nos interrompe de expressar naturalmente nosso potencial total? Autorreflexão gera perspectiva, entendimento e solidariedade para a jornada que convidamos o cliente a fazer junto. Correr o risco de expressar nosso potencial livremente em qualquer relação é um estado de totalidade. Quando temos a coragem de escolher incorporar a

totalidade geramos inspiração recíproca com o cliente. Quando deixamos fluir também é possível receber de volta!

Sair da Inércia Em física, o termo inércia descreve um estado de movimento uniforme linear não submetido à ação de força externa que mude este estado. Uma relação clientecoach é um exemplo perfeito deste princípio da física. Os coaches são uma força externa que é útil para o cliente que busca uma nova direção, ação ou comportamento que mudará uma experiência de vida em direção a algo que traga mais satisfação e significado. Fundamentalmente, o coaching atua em parceria com o cliente para gerar mudanças sustentáveis que sejam relevantes para uma experiência de qualidade de vida desejada. Qual é nosso paralelismo como coaches de forma que geraramos mudanças sustentáveis que são úteis em nosso trabalho? Além dos recursos importantes e valiosos de um coach pessoal, um coach mentor, um supervisor de coaching e treinamento de habilidades avançadas, do que devemos nós nos conscientizar em nossa jornada da vida? Qual o nosso caminho de desenvolvimento para emergir e sair da inércia? O cliente é a nossa força externa para sair da inércia, quando nós nos permitimos. Este é um princípio central que apóia a linguagem dos comportamentos do MCC para Criar Consciência e um dos mais mal compreendidos. Margaret Wheatley, coach organizacional e antropologista, explora o princípio de emergir por um momento, e encontrei inspiração em seu trabalho. Seu estudo da natureza revela padrões de comportamento simples que explicam o sistema complexo do comportamento. Por exemplo, revoada de passarinhos pintando e criando formas no céu, ou, um cardume de arranques borbulhando no oceano, milhares de cupins que cons-

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Feature

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A mágica do coaching baseada nos pontos fortes Ajude seu cliente a descobrir o gênio que existe nele Por Josh A. Dykstra - MBA e Vikki G. Brock - MCC

‘‘Inércia, a tendência a fazer nada ou permanecer inalterado, é um estado que se experimenta quando me sinto confortável em meu trabalho’’.

troem arcos tridimensionais, ou estrelasdo-mar dançando no fundo do oceano enquanto comem. Não existe líder, condutor, plano, manual ou farol de tráfego. Sob este prisma, o libertador do meu potencial é uma conexão maior, arriscando mais transparência, totalidade, e autoconfiança. Quando trabalho em um sistema organizacional, aplicando coaching com líderes individuais e suas equipes, o grau de risco que escolho para expressar meu total potencial é diretamente relacionado com o risco que os líderes escolherão. A não ser que os líderes escolham mudar, o propósito coletivo não é realizado. As participações são altas e as conseqüências para a inércias são grandes, individual ou organizacional. Ter coragem para ser forte, sair da minha própria inércia e moldar este estado de ser é um convite para o cliente fazer o mesmo. Os prêmios são incalculáveis. O privilégio de servir o cliente exige que eu empenhe meu potencial total. É o mínimo que o cliente merece.

A beleza do não conhecido A maioria dos coaches são treinados a ter foco em criar consciência para o cliente, assim, a mudança desejada é identificada e novas escolhas selecionadas manifestando a mudança na experiência de vida. As competências do Master Certified Coach²se referem às habilidades específicas para engajar o cliente através do não conhecido. Engajar por um campo não conhecido

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exige auto-confiança de que o objetivo de nosso trabalho será uma mão invisível que dará suporte a toda escolha que fizermos durante o intercâmbio. Uma ausência desta auto-confiança é inércia. Toda vez que experimento minha própria negligência para o caminho fácil e confortável com um cliente, percebo uma consequência involuntária. A experiência pode manipular o espectro desde o tédio completo à arrogância satisfeita. Para que um cliente seja minha força externa fazendo com que eu saia da inércia, é necessário minha presença, participação e permissão. Devo escolher conscientemente, emergir como sendo um estado contínuo e não apenas na busca por um

domínio ou outra forma de medir o resultado do sucesso. Devo aceitar que “o que é” é domínio e magnificência porque através de conexão, alguma coisa nova ocorre: outro caminho. Não um caminho certo ou errado; simplesmente outro caminho cheio de querer saber, possibilidades e vitalidade que o relacionamento infunde em cada um de nós. Para trazer mais clareza e especificidade para o território ardiloso que é a competência MCC, sugiro uma olhada no caminho não linear - um caminho que exige rendição para relações conectadas; uma forma de “ser um coach” e não de “fazer coaching”. O domínio é generativo; uma jornada ao longo da vida cheia de sementes de humildade de aprendizado e respeito.

Nível de credenciamento para Master Certified Coach Comportamentos observados para criar consciência: 

  

 

Em um nível de MCC, o modo de ser do coach é curioso de forma consistente. O coach está disposto a 'não saber' e deixar a exploração evoluir baseada no pensamento, aprendizado e criatividade do cliente. O coach parece ser mais explorador do que o cliente; O coach não conclui o que a consciência devia revelar de qualquer forma, e também não força a consciência de forma alguma; O sucesso, intuição, pontos fortes e estilo de aprendizagem do cliente são totalmente convocados, bem recebidos e utilizados; Não há evidências de se ‘consertar' um problema para o cliente, como não há necessidade de apressar, a não ser que o cliente tenha indicado uma necessidade para uma solução de tempo; O coach permite ao cliente fazer o coach se conscientizar e a voz do cliente é mais predominante do que a do coach; Existe um senso claro e forte de que o coach é engajado em observações conecta-das da totalidade de quem o cliente é e o que ele quer, compartilhando isso com o cliente, e criando espaço para o cliente dar sua parcela de contribuição.

Como coaches, nossa posição é a de ajudar nossos clientes a descobrirem seus pontos fortes e alavancá-los em direção ao sucesso. Se quisermos ajudar nossos clientes a descobrirem e usarem seus pontos fortes, a primeira coisa a fazer é ajudá-los a se conscientizarem do que é fortalecer/ energizar seus comportamentos. Ajudar nossos clientes a ultrapassarem suas próprias tendências de pontos fortes é o segundo passo essencial para superação. Pessoas de grande impacto são ‘espinhosas', não ‘certinhas'. Elas ‘se apoiam' em quaisquer que sejam os energizadores, enfatizando aquelas coisas e administrando seus pontos fracos. Você faz parte do movimento dos pontos fortes? Na prática, isto significa mudar o foco nos pontos fracos para focar os pontos fortes. Um princípio básico desta abordagem é que você ganhará mais maximizando seus pontos fortes do que melhorando seus pontos fracos (ou não fortes). Na verdade, psicologia positiva – um lado da psicologia que enfatiza o lado bom da pessoa e não o ruim – é frequentemente chamado de Psicologia das Forças Humanas (psicologia dos pontos fortes humanos). Em 1966, Peter Druker escreveu em seu livro, ‘‘The Effective Executive’’: ‘‘O executivo eficaz constroi em cima dos pontos fortes – seus próprios pontos fortes, pontos fortes dos superiores, colegas, subordinados; e nos pontos fortes da situação”. Entretanto, compreender como se faz isso no local de trabalho tem provado ser muito mais difícil. Parte da razão é porque, como indicado no livro bem pesquisado pelo The Guadallup Organization em 2009, Strengths Based Leadership - Liderança Baseada em Pontos Fortes, quando se trata de seus próprios pontos fortes, os maiores líderes não tem muito a dizer.

No início essa ideia parece contraditória – tanto parece um lugar comum como uma inverdade. Quando lemos uma declaração como esta, nossa primeira reação é concordar. Pensamos, “Bem, Gandhi e Steve Jobs certamente possuem pontos fortes completamente diferentes, e ambos causaram grande impacto”. Mas então analisamos mais adiante, e ficamos presos a pergunta: “Mas certamente os melhores líderes devem ter algo em comum?’’ E é aí que o foco nos pontos fortes começa a falhar no local de trabalho. À luz desta dissonância cognitiva nós mudamos nosso foco em direção às aptidões, competências, habilidades aprendidas e ‘melhores práticas' que são mais fáceis de se ver. Começamos a perder contato com aquela ‘coisa' abaixo da superfície que permite que as pessoas descubram o gênio dentro delas – o lugar escondido onde o trabalho notável e exepcional é energizado. Nos esquecemos que as ‘competências' desenvolvidas pelas pessoas são apenas parte da história. Em toda história de grande impacto, existe sempre algo mais profundo acontecendo: há ‘alguma coisa' inata que permitiu à pessoa acessar esse sucesso particular de um modo único para ela. Ninguém mais poderia fazer da forma que ela fez. A pessoa de grande impacto encontra de alguma forma um caminho para conectar seus energizadores com hábitos produtivos, o que permite colocar um fim nas células da mediocricidade e fazer algo surpreendente.

Descobrir os pontos fortes Os ‘energizadores únicos' que fortalecem aquele gênio são os pontos fortes da pessoa. São diferentes para cada pessoa e é aí que deparamos com um problema importante: muitos de nossos clientes não tem ideia da força que possuem. Como coaches, nossa posição é a de ajudar nossos clientes a descobrirem seus pontos fortes e alavancá-los em direção ao

sucesso. Talvez essa seja uma das coisas mais importantes que podemos fazer, porque o foco em ponto forte é o que é comum em toda história de desempenho surpreendente. Não importa se falamos de atletas olímpicos, primeiro violinista do concerto, ou um executivo de negócios no topo do jogo, sempre encontramos uma abordagem extremamente individualizada. Cada pessoa de impacto encontra um caminho para explorar uma técnica que funcione bem e de forma fenomenal para ele ou ela, usando um método que poderia falhar se alguma outra pessoa tentasse reproduzir. Essas abordagens individualizadas não são construídas sobre as competências ou habilidades porque qualquer pessoa pode aprender essas coisas. Elas tem suas bases em fundações mais profundas: são construídas sobre algo inato. Aqui está como podemos começar a ajudar nossos clientes a descobrir e alavancar os recursos do gênio: AJUDÁ-LOS A FOCAR NA ENERGIA Achamos que pensar nesses pontos fortes inatos como ‘energizadores' é positivo. Você pode ser energizado de forma inata por colaboração, embora isso me suga a vida. Posso ser energizado de forma inata por detalhes, embora isso possa parecer tédio/morte para você. Como coaches, se quisermos ajudar nossos clientes a descobrirem e usarem seus pontos fortes, a primeira coisa a

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Feature

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O momento de dar o salto 10 coisas a considerar antes de tornar-se um coach Por Gary Henson

‘‘Como coaches, nossa posição é a de ajudar nossos clientes a descobrirem seus pontos fortes e alavancá-los em direção ao sucesso’’.

fazer é ajudá-los a se conscientizarem do que é fortalecer/energizar seus comportamentos. Uma simples forma de lembrar isso é que ‘pontos fortes fazem você se sentir forte'. Muitos de nós temos a definição de que ‘pontos fortes' significam essencialmente ‘no que somos bons'. Isto não é o suficiente porque podemos facilmente ser bons em coisas que não nos energizam. Entretanto, essas coisas não são pontos fortes porque não fazem com que nos sintamos fortes. O primeiro passo crucial é fazer nossos clientes entenderem a diferença entre no que somos bons versus o que nos faz sentir fortes. AJUDÁ-LOS A SUPERAR AS TENDÊNCIAS DO PONTO FORTE Todos nós somos energizados por uma combinação única de coisas, mas a maioria de nós não sabe o que são essas ‘coisas'. Colocando de outra forma, não temos ideia POR QUE fazemos coisas da forma que fazemos. Ajude seu cliente a descobrir onde ele encontra energia e também que tipo de atividade suga energia. Isto é único em cada pessoa, mas nos inclinamos a negar essa singularidade. Temos uma ‘tendência a pontos fortes'. Pensamos que outras pessoas apreciam as mesmas coisas que nós apreciamos, e em contrapartida, que são sugados pelas mesmas coisas que nós somos. Essa forma de pensar é nossa ‘definição padrão', mas simplesmente não é verdade. As pessoas a sua volta, durante todo o

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dia, são energizadas e fortalecidas por coisas que são exclusivas delas – na verdade, elas podem apreciar desempenhar uma atividade que você desgosta. Ajudar nossos clientes a ultrapassarem suas próprias tendências de pontos fortes é o segundo passo essencial para superação. AJUDÁ-LOS A SE TORNAREM MAIS ‘ESPINHOSOS’ Quando se chega à liderança, nos deparamos com um mito popular: o mito do líder ‘certinho'. Temos essa noção de que para sermos realmente grandes, temos que ser bons em tudo: incríveis com as finanças, brilhantes nas operações, carismáticos com as pessoas, um gênio visionário, um marqueteiro terrível, etc. O problema é que estes ‘líderes certinhos' são como unicórnios: eles não

existem na vida real. Encontramos isso no livro Strengths Based Leadership (liderança baseada nos pontos fortes): através de suas pesquisas os autores falam sobre alguns dos melhores líderes do mundo e descobrem que o foco deles estava em seus próprios pontos fortes para se tornarem eficazes, e não que a adaptação deles os fizeram eficazes. Colocando de outra forma, pessoas de grande impacto são ‘espinhosas' e não ‘certinhas'. Elas ‘se apoiam' em quaisquer que sejam os energizadores, enfatizando aquelas coisas e administrando seus pontos fracos (frequentemente mantendo a sua volta pessoas com pontos fortes complementares aos seus). Ajudar nossos clientes a focar seu desenvolvimento nas áreas dos pontos fortes em vez dos pontos fracos (ou não fortes) é o caminho para desencadear o gênio que existe neles. Nossa sociedade nos condiciona a melhorar nossas áreas dos pontos fracos. Isso apenas leva a medio-cricidade, não ao sucesso. Sabemos que nossos clientes são umas das grandes pessoas no mundo; através do foco em seus pontos fortes, nós os ajudaremos a aproveitar este potencial.

Avaliação baseada em pontos fortes Estamos familiarizados com instrumentos de avaliações e usamos três para medir os pontos fortes: 

Strengthscope™: desenvolvido em 2005 no Reino Unido, este instrumento foca os pontos fortes como as atividades que drenam ou dão energia num local de trabalho, fornece a você um espectro total de 24 possíveis pontos fortes, e inclui um opcional 360 e componente de equipe. VIA® Inventory of Strenghts: desenvolvido em 2001, esta pesquisa livre avalia24 caráteres de pontos fortes que são universalmente conhecidos para serem os caminhos para realização, satisfação e prosperidade. Clifton StrengthsFinder™: divulgado pela primeira vez em 2001, este instrumento apresenta seus ‘temas de talento' Top 5 (entre 34 possíveis) e fornece insights para ajudar você a compreender como usar esses pontos fortes no trabalho ou em sua vida pessoal.

Está pensando em deixar os limites de sua confortável ocupação para se tornar um coach de negócios? Vamos dar uma olhada no que deveria considerar antes de dar esse salto à frente. Estar preparado pode aumentar de forma drástica as probabilidades de sucesso. Coaching de negócios não é tão complicado quanto você imagina que é, se você está preparado e compreende os passos que levam ao sucesso. Baseado em observar sucessos e fracassos nos últimos 25 anos trabalhando com milhares de coaches, eu identifiquei 10 passos importantes para você considerar antes de entrar nessa nobre profissão. 1 - Ter seu site preparado e pronto para visitas. Certifique-se que tem um site; este é o seu cartão de visita e deve representar os serviços que você oferece. Não caia na armadilha de investir milhares de dólares e centenas de horas construindo um site de ponta. Siga a regra de ‘manter simples'. Seu site não precisa ser uma obraprima ou um trabalho de arte para servir você e os visitantes. Elementos críticos que devem ser incluídos em todos os sites são os seguintes:  Seu nome, logotipo e informação para contato numa posição fácil de ver e ler.  Uma declaração em negrito e clara sobre o que você faz e porque interessa muito a eles que leiam sua história.  Referências de caráter ou depoimentos de pessoas com quem você trabalhou anteriormente. (Você pode usar família e amigos quando está começando; eles podem falar sobre seu caráter, integridade e há quanto tempo existe esse relacionamento com você).  Para obter informação dos visitantes, ofereça um presente ou prêmio que os qualifica por terem preenchido as informações de contato. As informações deles serão usadas para criar

seu banco de dados. 2 - Desenvolva uma lista de clientes potenciais. Isto não é tão complexo como você imagina ser. Faça uma lista com três categorias de pessoas que fazem parte da sua vida. Primeiro busque quem você conhece, sente e faça uma lista das pessoas próximas, de seu círculo íntimo. Faça uma segunda lista de outros que você conhece mas não considera íntimos. Finalmente, faça uma terceira lista de conhecidos, mas com quem você não mantém um contato regular. Comece com seu círculo íntimo, marque compromissos e encontre eles para demonstrar suas habilidades de coaching durante o primeiro encontro. Pode parecer complicado, mas não é, você pode fazer isso, é uma questão de praticar. 3 - Envie email ou carta para todos que você conhece, comunicando seu novo

negócio. Divulgue e deixe todos seus contatos próximos de negócios, familiares e amigos saberem o que está fazendo antes mesmo de começar. Dê aos outros a oportunidade de se acostumar com a ideia de que você agora é um coach em tempo integral (ou meio período). Esse passo dá aos outros uma oportunidade de contatar você e criar um agito na sua comunidade pessoal sobre sua nova prática. Tenha em mente que as pessoas que você conhece podem não ser clientes em potencial, mas eles certamente podem recomendá-lo aos outros. 4 - Tenha reserva financeira. U m p a s s o que a maioria dos coaches negligencia é ter dinheiro no banco – reserve capital para se manter enquanto está começando. Coaches de sucesso sempre tem pelo menos seis meses de capital reservado em suas economias antes de se lançar na prática do coaching.

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Livrar-se do fator ‘medo’ no feedback Por que é essencial uma nova abordagem do feedback para promover a identidade completa de uma pessoa? Por Pam Boney Não entre na luta de ter clientes para poder pagar suas contas. Nunca se coloque numa posição de implorar por negócio – o necessitado é mesquinho e é a pior posição para se colocar. Quando você encontra clientes em potencial, certifique-se que está sendo seletivo e não começando uma relação com eles porque você precisa de rendimentos. 5 - Encontre um programa poderoso de treinamento e aprenda o coaching interior e exterior. Um programa de treinamento poderoso deve incluir como fazer o coaching com clientes e como construir uma prática de coaching de sucesso. O melhor momento para aprender e praticar o coaching é antes de deixar os limites confortáveis de seu trabalho atual. Selecione sua próxima ocupação com cuidado e escolha o nicho que te agrada para trabalhar. Antes de qualquer coisa, escolha entre coaching de negócios, coaching executivo e coaching de vida. Depois decida quem seria o cliente ideal para você e descubra exatamente onde ir para encontrá-lo. É lá que você quer passar o seu tempo: sair para passear em lugares onde pode conviver com clientes em potencial. Entenda que quanto menor o nicho que você serve, melhores serão as suas probabilidades de ter sucesso. Parece contra-intuitivo, mas é isso que os coaches de sucesso entendem logo no início do jogo. Descubra como determinar um nicho estreito e explore ele sendo um especialista nesse campo (nicho). 6 - Contrate um coach de negócios para ser seu coach. Todo proprietário de negócios de sucesso tem um mentor, coach ou um sócio de responsabilidade. Imagine que você está pedindo a outros que te contratem como coach deles, mas se você não tem seu próprio coach você não é fiel. Isso funciona contra a natureza humana e provavelmente vai balançar seu crédito. Se você acredita em coaching – e se convenceu de que funciona – você também deve ter seu próprio coach.

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Faz sentido; um bom coach ajudará você a começar e obter resultados num período de tempo menor do que se tentar fazer sozinho. Quando você pratica o que prega, você vai verdadeiramente entender o que seus clientes estão passando porque você tem a mesma experiência em suas mãos. Nada como dizer a seu cliente, “Sei como você se sente; tenho os mesmos pensamentos e sentimentos quando meu coach trabalha comigo’’. Isso transmite convicção para eles e é ponto positivo para o seu nível de confiança. 7 - Tenha um plano de ação. Estabeleça objetivos e limites e tenha uma visão do que você quer. Tenha uma imagem clara do que a sua prática de coaching será em três meses, e em um ano de estrada. Desenvolva um sistema para manter relações constantes com seus possíveis clientes. Envie newsletter ou e-zine para sua lista de contatos lembrando sobre sua prática e o valor que você agrega através das sua habilidades de coaching. Desenvolva um plano de marketing que atrairá clientes em potencial para sua prática de coaching. Não trabalhe por muitas horas; aprenda a trabalhar do jeito mais fácil, e não difícil. 8 - Aprenda a pensar como um empresário. Ser um coach não significa que você tem a certeza de ter lucro e terá uma prática de coaching sustentável. Planeje seu trabalho e trabalhe seu planejamento. Certifique-se de quantos clientes você precisa e quanto cobrará de cada um. Planeje o seu dia assim você pode aparecer para o tipo certo de clientes e clientes em potencial. Faça uma lista de todas as atividades que você vai precisar fazer e planeje cada hora do seu dia focando as coisas mais importantes que precisa para desenvolver seu negócio. 9 - Envolva seu sistema de apoio. Tenha certeza que tem o apoio dos familiares e deixe que eles saibam qual é o papel

deles e o que você espera deles. Faça disto uma aventura divertida para toda a família. Você pode dar a cada um deles um título. Por exemplo, seu cônjuge pode ser o VP e as crianças podem ser os membros do conselho. Mantenha a comunicação aberta com o 'pessoal', já que não sabe quem poderá trazer uma grande ideia. 10 - Vestir, pensar e ter um estilo diferente. Aja e se pareça com um proprietário de sucesso. Se você está fora fazendo algumas tarefas ou num jogo de futebol de seu filho, não vista agasalhos. Esteja sempre pronto para encontrar um cliente em potencial. É incrível como você pode encontrar muitas pessoas com quem pode falar quando está na fila do caixa. Isto não quer dizer que não possa vestirse de forma mais descontraída, mas nunca vista nada menos que um bom jeans e uma camisa bonita. Certifique-se também de que não está arrumado demais ou de menos nos eventos das redes sociais. Tenha certeza de que conhece seu público e se vista de modo apropriado. Estar preparado pode ajudar a abrir seu caminho para o sucesso. Levando esses passos a sério, você pode aumentar de forma drástica suas chances de sucesso e também seu prazer na sua nova profissão.

Pergunte a qualquer executivo se eles gostariam de participar de um processo de feedback 360 e você verá um padrão revelado. Silêncio. Evasão. Fuga. Em resumo, parece que os fortes executivos desaparecem e decidem talvez que eles não querem o suporte de coaching, embora quisessem quando realmente precisaram de ajuda. “Correr, o mais rápido que eu puder...” eles dizem a si mesmos. “A última vez que fiz isso, demorou um ano para que eu pudesse superar.” Essas são as coisas que eles nos falam em particular. E eles estão certos. A abordagem atual para coaching executivo através de feedback 360 precisa evoluir. Nossos líderes precisam realmente ser mais autoconscientes da mudança, mas precisamos de caminhos mais criativos para reduzir o impacto negativo na autoconfiança o que inevitavelmente agrava a reação ao invés de melhorá-la. Nossos líderes inclinados a heroísmo não querem realmente ouvir o que os outros pensam deles. Vamos encarar a realidade: Não seríamos todos leitores da mente se pretendêssemos saber a verdade sobre o que cada um pensa de nós? Este artigo introduz uma nova abordagem para feedback focado em construir nossa capacidade humana para ser positivo, ter uma identidade pessoal completa, enquanto ao longo do tempo reduz nossa sensibilidade baseada no medo do feedback. As ferramentas da próxima geração empregam metodologias que não começam pelo medo, mas abrem portas para o autodesenvolvimento baseado em criar um conjunto balanceado de caracteres fortes que desenvolvem a identidade da pessoa completa.

As hipóteses do fator medo A primeira vez que pensamos sobre a escolha infeliz que a maioria dos executivos tem que fazer com relação ao seu desenvolvimento (sofrer um 360 ou vivver sem um coaching), decidimos testar

nossa teoria de que o modelo induzindo medo não atrai executivos a participarem voluntariamente de programas de desenvolvimento. Deduzimos que se moldássemos nosso programa de coaching sem as típicas entrevistas 360 e substituíssimos por uma abordagem mais positiva e cortássemos diagnósticos tecnológicos, poderíamos aumentar nossa taxa de seleção enquanto ao mesmo tempo melhorar os resultados de desempenho. Sabíamos também que queríamos ter uma nova abordagem para coaching que focasse o cliente primeiro no interno – em vez de focar no externo, para uma mudança transformacional eficaz.

O impacto na seleção Um resultado surpreendente revelado. Os executivos que tiveram de dois a três coaches de várias empresas escolheram nossos coaches 100% do tempo no ano seguinte, durante o processo. A única nova variável (diferencial) que apresentamos foi o modelo de coaching, que delineamos com o executivo durante o processo de entrevista e seleção

Explicamos que nossa abordagem empregaria uma ferramenta de feedback em tempo real que coletaria padrões em porções menores, efetivamente informação em ‘pedaços' em modelos de feedback digeríveis, que serviriam para dessensibilizar ao longo do tempo a defensiva de feedback. O resultado? Não perdemos uma tarefa durante a fase de teste. Sabíamos que tínhamos nas mãos algo mais profundo.

O verdadeiro problema identificado Por que nossa taxa de seleção subiu? É simples, reduzimos o ‘fator medo’ sobre o feedback. E os clientes o confirmaram. Eles reconheceram uma inclinação em direção a determinadas fraquezas humanas naturais como medo de crítica, medo de cometer erros, medo de ser uma fraude, medo de ser rejeitado, medo de não ser inteligente o suficiente, atrativo o suficiente, poderoso o suficiente, especial o suficiente. O medo do julgamento dos outros foi reportado por quase todos os

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participantes do estudo. Nossa conclusão? As pessoas tem uma resposta rápida às dinâmicas que produzem medo, e como resultado aprendem a assumir riscos. E assumir riscos é uma missão crítica para o desempenho, colaboração, criatividade e inovação.

Uma nova abordagem completa O medo tem moldado o comportamento humano por muito tempo. Na verdade, esta tendência em dar mais atenção ao input negativo tem contribuído para nossa sobrevivência em ambientes não amigáveis por milênios. Uma quantidade significante de pesquisas mostra que esta tendência negativa é instintiva, e não aprendida, nos bebês, mas pode piorar com experiências de vida frequentemente negativas. Pesquisadores descobriram que tanto as crianças quanto os adultos tem mais lembranças de memórias desagradáveis do que agradáveis. Precisamos ter cinco vezes mais experiências positivas do que negativas. Uma vez tendo essa tendência para recordar experiências negativas, faz sentido que nossa tendência em direção ao medo seja natural e nos mantenha alertos ao mal. Mas também, inconscientemente, nos mantém ‘seguros' para uma mudança positiva. Desde que nosso cérebro não possa prontamente distinguir entre o medo real e o imaginário, ambas causas devem ser evitadas. Desta maneira, a propensão para evitar o feedback que pode ser entendido como uma dor emocional se torna natural para nós. Se esses medos fazem a balança pender, a identidade opera em uma dinâmica não saudável com outros, de quatro formas distintas: Medo humano nº 1: medo da rejeição Necessidade humana: aceitação e identificação Desejo humano: desejo de servir Compensação excessiva: conscentimento da aprovação social

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Quando nós nos sentimos rejeitados por colegas na sociedade e gerenciamos um medo de desamparo pelo grupo, podemos desenvolver uma necessidade de compensação excessiva de aprovação e dependência dos outros. Isto se traduz em lisonja, martírio, autodesaprovação e falsa conformidade para ter como retorno aprovação e aceitação. Quanto menos nos sentimos valorizados, mais tentamos ganhar aprovação dos outros e fazemos esforço para sermos apreciados. Isto resulta num desamparo fundamental do ego e gera poder e autonomia aos outros. Quando nos tornamos consciente do nosso próprio valor, somente então somos verdadeiramente aceitos pelos outros. Ninguém pode realmente ser íntegro quando está tentando fazer com que os outros gostem dele. Medo humano nº 2: medo da inferioridade Necessidade humana: status e significado Desejo humano: desejo de proteger Compensação excessiva: críticas Quando nós nos julgamos inferiores aos outros em relação ao status social, podemos ter uma uma necessidade de compensação excessiva de significado que representa caminhos negativos para os outros. Por exemplo, podemos tentar aumentar nossas credenciais além do bom senso para nos sentirmos ‘superior' aos outros quando, na verdade, nunca nos sentimos o ‘suficiente' e assim o objetivo está sempre além do nosso alcance. O resultado é compensar em excesso essa insuficiência colocando os outros para baixo através de críticas desnecessárias. Somente quando tivermos consciência desta tática infinda de tentar preencher o buraco do ‘não ser suficiente' teremos o poder de parar de se comparar com os outros e aprender a apreciar nossas próprias mentes e esforços por si mesmos.

Medo humano nº 3: medo da vulnerabilidade Necessidade humana: autonomia e poder Compensação excessiva: intimidação para dominar Quando nos sentimos vulneráveis e incapazes de exercer autonomia apropriada, podemos desenvolver uma necessidade de compensação excessiva para ter poder e autoridade sobre os outros que pode representar caminhos negativos. Por exemplo, podemos tentar nos tornar dominadores para nos sentirmos forte, quando por baixo desta máscara, estamos verdadeiramente com medo de tomar vantagem sobre os outros. Na verdade, nos sentimos impotentes, o que se expressa em caminhos contraproducentes. Quando isso acontece, podemos ganhar a batalha mas os outros são colocados de lado pelo nosso padrão de dominância. Quando temos consciência da necessidade de controlar e então perdemos respeito por aqueles que são capazes de dominar, podemos compreender o verdadeiro dilema que está dentro de nós. O poder verdadeiro vem do aproveitamento do próprio poder para impedir de usá-los em razões erradas. Somente quando nós nos controlamos um senso verdadeiro de autonomia e confiança, cresce em nós para enfrentar as incertezas com um poder quieto que vive dentro de nós. Medo humano nº 4: medo de ser pego em armadilha Necessidade humana: liberdade e inovação Compensação excessiva: evitar rebelarse Quando nós não nos sentimos especiais ou únicos o suficiente para expressar nossa individualidade, podemos agir com medo e nos sentir encurralados a medida que nos permitimos obrigar continuadamente a demanda dos outros. Se nós não nos sentimos livres, então podemos compensar com excesso essa falta de

liberdade através de comportamentos rebeldes e de fuga. Podemos nos retirar da realidade com humor superficial, com alta fantasia, com substâncias que nos distraem da realidade – qualquer coisa para escapar da dor de não nos sentirmos especiais. Podemos exagerar sobre nossa importância, nos promovendo para preencher o vazio que se sente. Podemos nos tornar extremos e excêntricos para chamar atenção sobre nós de uma forma visível. Todas essas práticas fraudulentas apenas traem a alma que se sente perdida quando só. Mas quando temos consciência do fato de que somos especiais como todo mundo, e quando paramos de nos comparar aos outros, aprendemos a valorizar nossa própria voz e contribuição a um bem maior. Nos permitimos a aproximação com os outros em vez de fazer frente a eles para nos escolher ou para encontrar nossas necessidades por recursos externos.

Uma nova abordagem positiva Está claro que nenhum dos modelos atuais para coletar feedback 360 vai efetivamente resolver o problema do comportamento baseado no medo porque eles envolvem estimular a única coisa que causou o começo do problema – o medo. De modo específico, o medo que está relacionado as quatro necessidades humanas básicas de aceitação, status, poder e liberdade. A solução deve encontrar as pessoas onde elas estão e servir para elevar autoestima criando respeito próprio. Deve também alertar e educar as pessoas sobre o efeito que percepções autonegativas podem ter sobre nosso comportamento. Um caminho novo completo para aumentar a autoconsciência pode mudar o clima das equipes e a cultura da empresa, gerando altos níveis de produtividade, criatividade e inovação, mudando a ener-

‘‘As pessoas têm uma resposta rápida às dinâmicas que produzem medo, aprendendo a assumir menos risco. E assumir risco é uma missão para o desempenho, colaboração, criatividade e inovação’’.

gia de medo para positividade. Quando as pessoas experimentam uma cultura baseada em princípios certos, o trabalho mais inspirado deles se revela espontaneamente. E a empresa é o benfeitor da inovação resultante.

Abordagem decisiva A mais simples abordagem decisiva que um executivo pode assumir é focar no desenvolvimento individual criando pontos fortes. Um líder pode ser impulsionado, competente e inteligente, mas ao menos que também tenha força interna de caráter, ele não produzirá uma influência positiva naqueles a sua volta.

indivíduo de caráter. Seguidores acontecem voluntariamente quando mantemos um líder em elevado respeito, que pode então elevar todos em seu círculo ao nível mais alto de contribuição produtiva. A solução para desenvolvimento de uma pessoa completa não mudou muito ao longo do tempo, mas a maneira como identificamos as lacunas é onde a sabedoria mais antiga encontra a tecnologia atual. Ao final da década mais da metade da força de trabalho será geração milênio, e como coaches, precisamos estar prontos com soluções que alcancem além do nosso pensamento atual.

Comportamento contraproducente quase sempre resulta da falta de autorregulamentação com relação aos traços de personalidade que são destorcidos e desequilibrados. E isto acontece devido a um fato: medo, que resulta em autoconceito pobre que não é completo. As quatro necessidades humanas tem claro impacto na forma que um executivo interage com outros. E a baixa autoestima pode ter um impacto devastadoramente negativo no clima de trabalho sistemas de pesquisa mostram que uma pessoa com baixa autoestima associada a autoconfiança baixa, causa nas outras pessoas da equipe uma queda de pro-dutividade e criatividade. Todos caem ao mais baixo denominador comum porque não podem ignorar o impacto que a baixa autoestima tem nas relações, o que então os tornam contraproducentes. Compare isso com o líder que inspira você pelo que ele é como um

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Sentar em silêncio

7 dicas para expandir seu negócio

Algumas vezes, fazer um bom processo significa sair do caminho

Estratégias de marketing que todo coach deve conhecer

Por Nancy Smeltzer - MFA

Por Heather Markel - CPC e ACC

Como coach, curadora espiritual e intuitiva, adoro conversar sobre minhas técnicas tanto quanto outro coach. Afinal, vários procedimentos e protocolos que nos empenhamos muito em aprender e cuidadosamente cunhamos em prol de cada cliente são facinantes, pelo menos para nós. Coloque um grupo de coaches em uma mesma sala, e rapidamente, eles começam a trocar informações sobre “Como você faz isso?” e “O que você faria nessa situação?”. Posso de forma bem rápida me envolver numa conversa sobre meus processos com o melhor deles. Entretanto, pelo menos para mim, acredito que meus resultados melhores e mais rápidos são alcançados pelos meus clientes quando saio do caminho e deixo o divino interceder. Não que meus clientes e eu não estejamos fazendo nada. A maioria deles vem para uma cura alternativa prove-niente de vários caminhos, eles podem até mesmo não ter qualquer procedimento de feedback para usar quando necessário. Tenho sempre uma técnica que ensino, mesmo que seja apenas seguir a respiração e perceber que emoções e memórias vem à tona. Qualquer que seja a técnica que esteja praticando com eles, ela dá a eles algo para focar e uma ferramenta entre as sessões. Entretanto, onde for chamada para a situação do cliente, que é normalmente o lugar onde a energia está parada na mente inconsciente ou primitiva. Uma vez nessa energia parada, me encontro no que conheço como ‘vencendo o som do silên-cio' e espero que os acontecimentos se revelem.

O momento de sair do caminho Esperar que os acontecimentos se revelem pode ser feito de várias formas. Enquanto estou nesse silêncio, pode me ser revelado onde o trauma ocorreu na vida desta pessoa que é a causa subjacente para o assunto que tem nas mãos. Normalmente, este acontecimento

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está nos primórdios da infância da pessoa ou até mesmo num acontecimento prénatal. Se é isso que é revelado, então peço tranquilamente que esta energia parada seja dissolvida. Muitas vezes, estou completamente no ‘escuro' em relação ao que está acontecendo, uma vez que nesse ponto estou ‘cega' intuitivamente. Mesmo assim, sou muito consciente das atividades frenéticas acontecendo a minha volta e a volta do cliente, uma vez que sinto camadas de energia parada emanado dele e passando por mim. Então, mesmo que não possa ver essas coisas acontecendo, posso sentílas algumas vezes deslizando e outras voando. Se tiver algo importante para ser revelado a mim, então vou ver, ouvir ou sentir qualquer detalhe que preciso para saber para passar para o cliente. Caso contrário, me sento em silêncio, e entrego ao divino para permitir que a cura aconteça. Na verdade, estou agindo como catalisador que privilegia a ação, de forma que a pessoa realmente trabalhe sua própria cura. Esta conexão com cada cliente é que é muito gratificante para mim. Enquanto a maior parte das pessoas é capaz de se conectar com o divino, e assim administra sua própria cura, poucas o fazem. Na sociedade ocidental, existem poucos modelos bons de como alcançar tão profunda conexão. Ir tão profundamente nos problemas de cada um também envolve ser responsável cliente pelas ações de cada um e enfrentar muito assuntos que os levaram onde eles se encontram no presente. Enfim, é frequen-temente difícil para um indivíduo ver um elefante no quarto, porque eles estão muito próximos da questão. O resultado de verdadeiramente enfrentar os pro-blemas é que pode haver mais assuntos empurrados para debaixo do tapete a espera de soluções. Se é verdade e definitivo que a cura vai acontecer, os medos precisam ser enfrentados, e sem ajuda o cliente fica

paralizado para seguir em frente. Aquele medo nos níveis inferiores da inconsciência é que é a real causa subjacente da maior parte dos assuntos com que lidamos

Clientes de sucesso = mais clientes Acredito que a cura alternativa é um nicho pequeno do mundo do coaching, mas convido você a considerar onde você colocaria mais responsabilidade para as mudanças que acontecem com seus clientes. Depois que você ensinou as suas técnicas para seus clientes, e eles se sentem confortáveis nos passos que dão, então recue e deixe que eles assumam a rédea pelo menos por algum tempo, o que os fará se sentirem clientes fortalecidos, confiantes e de sucesso. Estes são os clientes que se sentirão como tendo controle sobre suas vidas, e indicarão outros para você. Essas recomendações diminuirão o trabalho de marketing porque os amigos deles estarão procurando resultados semelhantes provenientes de suas intervenções. Penso que nós todos concordamos que a palavra que emitimos é uma das nossas melhores ferramentas de marketing. Então convido vocês para pensarem em caminhos de suas próprias práticas onde vocês possam ser para seus clientes o catalisador para mudança e possam dar a eles os resultados que eles tanto desejam. Para maiores informações sobre a mente primitiva e a teoria do cérebro trino acesse: http://tinyurl.com/cyad47

Se você quer um negócio de coaching rentável, é essencial ter uma estratégia de marketing forte que vá além da indicação boca a boca. O marketing é o coração do seu sucesso no negócio, mas, para muitos coaches, pode significar confusão, sobrecarga e uma pedra no sapato! Acrescente a mídia social a essa mistura e você vai correr em busca de socorro. Para tirar alguma sobrecarga do processo, lembre-se que você não precisa criar um perfil em todas os recursos de mídias sociais que existem. Mais importante, você não precisa se dedicar ao marketing todos os dias. O valor de agregar a estratégia de marketing ao seu negócio , ou mesmo melhorar o atual, é o caminho mais eficaz para conseguir mais clientes em potencial e conscientes de seu negócio e do valor que você oferece. Para ajudar você a aumentar a rentabilidade de seu negócio, aqui estão sete dicas para você focar sua estratégia de marketing, que eu uso em meu próprio negócio: 1 - Apenas use as ferramentas que colocam você em contato com seu mercado alvo. A questão de interesse na mídia social, quando usada para negócios, é atrair clientes em potencial e desenvolver uma relação com eles. Se estas pessoas não estão no Plaxo, então você estar lá pode ser uma perda de tempo. Na verdade, tentar estar em todos os lugares desviaria você do sucesso do seu negócio porque você usaria muito do seu tempo fazendo marketing e não fazendo coaching o suficiente. Frequentemente, seu mercado alvo pode

‘‘O marketing é o coração do seu sucesso no negócio, mas, para muitos coaches, pode signicar confusão, sobrecarga e uma pedra no sapato!’’.

ter perfis múltiplos, então se você escolher três mídias sociais diferentes, você vai atingir, muito provavelmente, a maioria do público pretendido. Eu prefiro para minha própria estratégia o Facebook, LinkedIn e Twitter. Destas três, acho que o Facebook é a melhor quando se fala em construir relações. 2 – Evite promoções demasiadas em redes socias. Um erro que muitas pessoas cometem é pensar que a mídia social é uma propaganda para seus produtos e serviços. Se este é o motivo que faz você usar as mídias sociais, você está provavelmente repelindo os clientes em potencial. Se todas as mensagens forem “Compre meu produto!”, “Ganhe 50% de desconto nos meus serviços hoje!” você vai desenvolver uma reputação que te trará menos negócio. Em vez disso, considere a mídia social como um caminho para aprender o que é importante para as outras pessoas. Comentários em postagens, fornecer informações que ajudam é provavelmente o caminho para encontrar as pessoas que comentam em suas postagens e compartilham o conteúdo com os seguidores delas, que tem como retorno divulgar você. 3 - Automizar. Sendo dono de negócio, um dos objetivos principais deve ser como

‘‘Se você quer um negócio de coaching rentável, é essencial ter uma estratégia de marketing’’.

fazer o máximo de marketing no menor tempo possível. Uma forma de fazer isso é automatizando seu conteúdo. Outro bônus em automatizar é que isto permite você se conectar com público em outro fuso horário. Esta é outra razão que me faz gostar do Facebook, Linkedin e Twitter. Ferramentas como TweetDeck e Hoot-Suite permite você programar as postagens para todas as três redes. Dessa forma você passa 20 minutos digitando o conteúdo e programando os horários, e vai parecer que você ficou no computador o dia todo. Sicial/Oomph não é uma ferramenta tão boa quanto as outras, mas também permite que você crie uma Mensagem Direta automática convidando seus seguidores do Twitter a verificar seu perfil no Facebook, e cria um auto processo para não deixar de ser seguidor, que é importante até que ultrapasse a marca de 2.000 seguidores. Outra parte para automatizar deve ser seu blog. Adoro o Wordpress – em específico a versão que você hospeda em seu computador, não a versão wordpress .com – porque eu posso configurar as postagens do blog para serem divulgadas no Twitter automaticamente. E oferecer às pessoas uma forma fácil de compartilhar minhas postagens nos plugins da mídia social. Blogs em Rede é uma aplicação que permite você criar um fluxo entre seu Wordpress e o Facebook para postagens automáticas. O LinkedIn permite você adicioanr um fluxo do Wordpress também, por isso é um caminho perfeito para conquistar mais pessoas lendo seus blogs!

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Blog de atração Ter um blog ajuda você a atrair e a filtrar os clientes Por Linda Dessau 4 - Deixe os clientes testarem você antes de contratá-lo. Na conferência da ICF no ano passado, um dos apresentadores usou um termo que eu adoro: “Tryvertising”. É sobre oferecer bastante conteúdo sem custo para seus seguidores de forma que possam conhecer você e decidir se querem investir na compra de produto ou em trabalhar com você. Os melhores caminhos que encontrei para isso acontecer são podcasts (os ouvintes escutam sua voz), vídeos (você é visto e isso personaliza) e relatórios, kits e consultas sem custos. Você vai perceber que as pessoas que assinam por cada relatório, newslwtter, etc., sem custo acaba adquirindo seus produtos. É uma estratégia que vale a pena, e essas 'pedras no caminho' estão apenas no começo quando você instala as auto-respostas, ou explica para alguém fazer para você do jeito que quer. Outro recurso é deixar as pessoas saberem mais sobre seu pessoal, com custo ou não, é o ShortStack, e é divertido também! ShortStack permite você criar abas na sua página do Facebook com links para comentários, vídeos e mais Não tem custos, (até atingir 2.000 fãs no Facebook) e é incrivelmnte versátil.

O blog, como todas as formas de marketing de conteúdo, é uma ferramenta para extrair pessoas interessadas em você, e não sobre você bombar mensagens para eles. Quando as pessoas escolhem clicar no link que abrirá uma postagem no seu blog, na web ou email, é o título e resumo do assunto que aguçou a curiosidade ou prometeu responder uma questão importante que eles tenham.

O que é atração? A escolha inicial para abrir a postagem do blog é a primeira atração. Significa que alguém está interessado o suficiente para checar se quer dar um passo adiante, ou seja continuar lendo. Perceba que algumas pessoas apenas darão inicialmente uma olhada na sua postagem, sondando com esperança de ler mais detalhes se gostarem do que estão vendo.

de visita. Se você colocar no Google “QR Code” vai encontrar vários recursos sem custo para criar um. Um QR Code é aquele quadrado preto e branco que você vê em propagandas, criado para Smart Phone escanear e direcionar para o site, vídeo, ou outro conteúdo. Me desculpe, se seu telefone ‘não é esperto', você não poderá usar esses códigos.

5 - Use o marketing do artigo a seu favor. Tenho certeza que já ouviu falar de ezine@rticles.com como um recurso para usar para escrever artigos com links Uma vez que as pessoas tem tempo e queretornam para seu site. Você deve atenção limitados, dar a elas oportunitam-bém desenvolver uma estratégia dades de imediatamente acessar seu site adicio-nal de marketing do artigo. Pense e/ou outro conteúdo faz com que elas sobre todos os negócios que atendem provavelmente verificarão sobre você, já seu mercado alvo em diferentes aptidões, que cartões de visita tradicionais se e verifique o Google PageRank. Se um perdem com frequência ou são descarnegócio que complementa (melhor do tados. que competir com você) o seu tem um 7- Use a família, amigos e você mesmo Google PageRank mais alto que o seu como propaganda! Coloque um logo de site, lance uma ideia de artigo para eles. seu negácio em camisetas, canetas, Mesmo que não receba por isso, essa é bonés e qualquer coisa que desperta ‘‘Se você querpara um negócio de coaching rentável, é seu um entre vários caminhos aumentar interesse. Dê esses objetos aos seus o Google PageRank de seuuma próprioestratégia site ou essencial ter de marketing’’. amigos e família e esteja certo de que blog. você também irá usá-los! Se você vai ao 6- Considere um QR code para seu cartão supermercado porque não usar sua

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sacola personalizada para carregar as compras E deixar as pessoas saibam sobre seu negócio? Visaprint e Café Press são dois recursos excelentes para personalizar produtos. Quanto mais autêntico, otimista e vulnerável você for mais garantia você terá de atrair clientes. Você também deve rever sua estratégia de marketing pelo menos a cada seis meses para definir quais métodos estão trazendo mais público, e quais precisam ser modificados para atrair mais negócios. Fontes: ShortStack – www.shortstack.com Wordpress – www.wordpress.org HootSuite – www.hootsuite.com TweetDeck – www.tweetdeck.com Social Oomph – www.socialoomph.com VistaPrint – www.vistaprint.com Café Press – www.cafepress.com Ezine@rticles – www.ezinearticles.com

Se a atração aumenta conforme vão lendo, eles vão dando mais passos a frente. Por exemplo, eles podem solicitar sua newslwtter, seguir você em mídia social, marcar seu site como favorito ou compartilhar sua postagem com outros de sua própria rede. Todas essas ações ajudam a aumentar a atração sobre você. Principalmente as duas primeiras. Uma vez que as pessoas estejam vendo suas mensagens regularmente, tanto por email como mídia social, você terá oportunidades de aprofundar essa relação e solidificar a percepção

delas de que você é um especialista e alguém que pode ajudá-las.

Como a atração gera negócios Quando temos atração por alguém, nossa tendência é dar valor e acreditar no que essa pessoa diz. Gostamos de quem ela é

Desenvolva um resumo atrativo Por definição, o que aparece nos resultados de processos de pesquisa e que a mídia social compartilha são a primeira ou as duas primeiras frases da postagem do seu blog. Não deixe ao acaso! Pergunte à pessoa que desenvolve sua web para lhe mostrar como colocar um texto ‘trecho’ na sua plataforma. Neste trecho crie um convite atrativo para que sua postagem seja lida. Seja claro sobre os benefícios e soluções, e por que alguém gostaria de clicar e seguir adiante. CONSELHO: listar alguns ou todos os títulos das subcategorias do artigo é uma grande forma de resumir o valor da sua postagem.

e queremos nos transformar na nossa própria versão daquilo. Gostamos dos resultados que colhemos quando aplicamos seus conselhos e sugestões, ou aprendemos com suas experiências. Quando você atinge este nível de atração com os leitores, eles vão querer mais de você. Eles vão querer estar mais perto de você e procurar caminhos para entrar em contato com você, tanto pessoalmente como virtualmente, em tempo real ou no seu próprio tempo. Esses são os leitores de blogs que desejam saber sobre oportunidades para trabalhar com você, um a um ou em grupo, fazer parte dos seus programas, ou comprar seus produtos. Eles também são propensos a compartilhar suas ofertas nas redes deles. Isto lhe propor-

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Feature

Impacto

Produza empregados felizes! Mudança de mentalidade através do coaching Por Anne Collier - MPP, JD e PCC

5 características de títulos de postagens fortes Apresentar títulos fortes nas postagens de seu blog é a chave para atrair leitores. O seu título deve atrair a curiosidade deles ou prometer respostas a uma importante questão que tenham. Certifique-se que seu título segue os critérios a seguir:  Linguagem clara;  Específico para UM foco;  Utilização de palavras que o cliente usaria;  Pergunta ou resposta à alguma questão comum;  Inclua números - algumas vezes - como ‘‘os 5 caminhos...’’.

ciona uma ‘prova social' valiosa, já que as pessoas parecem acreditar mais em um amigo do que alguma coisa que possam ler numa página de vendas. Dica: A maioria dos servidores populares de email permite que você segmente sua mensagem baseada em atividade do assinante. Isto significa que você pode enviar ofertas especiais apenas para as pessoas que normalmente abrem seus emails e clicam em seus links. Esta é uma ideia inteligente uma vez que eles são os mais propensos a aproveitarem a oportunidade.

Como escrever mais postagens atrativas Seja autêntico: o caminho mais importante para atrair seus melhores clientes através do blog é expressar sua própria voz e ponto de vista. O coaching é uma relação profunda e clientes em potencial querem ver bons sentimentos em você como pessoa, mesmo bem antes de ter um contato direto com você. Quanto mais

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se identificam com suas mensagens e como você se expressa, mais atraídos eles ficam. Mantenha-se focado em sua área de atuação: as pessoas online procuram por respostas a questões específicas. Quanto mais conselhos, insights e histórias detalhadas você fornecer, relacionados a problemas específicos, mais compatibilidade seus clientes enxergarão em você. Balanço contínuo e conteúdo oportuno: tópicos ‘perenes' ainda são relevantes se alguém os encontra no mês ou ano seguintes. Conteúdo oportuno pode ser baseado em eventos sazonais como um feriado (também pode ser relevante todos os anos na mesma época), ou alguma coisa atual como estórias novas ou um determinado evento em seu negócio. Bem como, criar variedade na página com fotos de arquivo, audio, vídeo e gráficos (infográficos). Escreva para um público online: facilite dar uma olhada em seu conteúdo criando subcategorias que introduzem cada ideia nova. Mantenha parágrafos com uma ou duas sentenças para que haja espaços em brancos na página. Seja um conector: mostre que você está conectado a outros recursos valiosos, e que seus leitores podem contar com você para escolher através de uma miríade de ofertas que existem pelo mundo afora. Além de seus próprios artigos, combine outros tipos de conteúdo como retrospectivas, entrevistas, estudos ou estatísticas que são interessantes e benéficas para seu público.

O blog como um filtro Quando filtrar os clientes errados, considere o seguinte: se seu blog traz sua voz e estilos autênticos, e fornece sugestões e insights semelhantes aos que você dá a seus clientes, as pessoas terão uma ideia clara do que é trabalhar com você. Quando determinadas pessoas tentam uma sugestão que não funciona, se seu tom ou escolha de palavras leva para caminhos errados, ou se elas simplesmente não se identificam o suficiente com sua escrita para ir além do primeiro passo, isto é uma coisa muito boa! Aquela pessoa não teria sido um bom cliente para você. Ninguém está certo ou errado; você não está certo para todos. Sua frequência energética não combina. Uma sessão de coaching introdutória ou entrevista poderia revelar a mesma coisa. Enquanto qualquer interação é um presente e uma oportunidade de aprender, não seria mais inteligente usar seu tempo limitado com aqueles que já estão atraídos pelos seus dons únicos? Através da criação de postagens autênticas, focadas, balanceadas, legíveis e autorizadas você se encontrará numa melhor posição para atrair seu melhor cliente e filtrar o cliente errado.

‘‘O coaching é uma relação profunda e clientes em potencial querem ver bons sentimentos em você como pessoa, mesmo bem antes de ter um contato direto com você’’.

A organização Gallup mostra que a perda de produtividade de empregados não engajados ativamente custa à economia dos EUA $370 bilhões ao ano. 19% dos empregados dos EUA estão desengajados ativamente e 52 por cento não são completamente engajado. A estatística a seguir fornece mais explicações sobre o problema:  25% da nossa força de trabalho está nas indústrias que respondem por 100% da rotatividade;  70% dos empregados não se sentem obrigados a permanecerem em seus empregos atuais;  55% dos empregados são apáticos e desinteressados;  90% de resignações voluntárias são devido a se sentirem subestimados. Claramente, os custos de empregados desengajados para um negócio é assombroso. É por isso que qualquer negócio que usa o coaching para produzir empregados felizes tem vantagem competitiva. Como o coaching produz empregados felizes? Através da mudança de mentalidades os empregados descobrem que têm suas próprias opiniões.

Fluxo O conceito de felicidade no local de trabalho é triplo. Primeiro, a felicidade requer um ‘fluxo' suficiente. E por fluxo eu quero dizer aqueles momentos quando você está tão engajado no seu trabalho que você perde a noção do tempo. Isso quer dizer que o trabalho deve ter desafios suficientes para que você cresça profissionalmente, mas, que a dificuldade não seja tão difícil a ponto de ter apenas uma pequena chance de sucesso, ou mesmo nenhuma. É fundamental que, para atingir o fluxo necessário para produzir felicidade, o sucesso venha das tarefas que exigem determinado esforço e tem certo grau de incerteza quanto aos resultados. O coaching pode ajudar a definir os desafios e os caminhos para alcançar o sucesso.

Apoio Segundo, a felicidade requer um senso de apoio proveniente do ambiente de trabalho e dos colegas. Isto é, você tem as ferramentas e recursos humanos necessários para alcançar o sucesso. O coaching ajuda o cliente a descobrir como melhor alavancar e criar apoio, bem como, ajuda a descobrir o que prejudica atingir o sucesso.

Estresse Terceiro, a frequência e o nível de estresse detectado, tanto proveniente do ambiente de trabalho quanto dos colegas, deve ser aceitável. Eu disse ‘estresse detectado' porque a mentalidade da pessoa sobre uma situação pode ser a causa do estresse. Mentalidade são as crenças subjacentes da pessoa sobre a situação – o que está acontecendo, o por quê, e tipicamente a falta de opções aceitáveis. O coaching ajuda o cliente a mudar suas percepções sobre o quê e por quê para que ele possa enxergar as opções aceitáveis.

A história de Brad Com essas estruturas na mente, vamos explorar as histórias de clientes para quem o coaching significou a diferença entre sofrimento e felicidade. “Brad” era um vice presidente senior no D.C. de uma empresa de lobbying; um rapaz de muito sucesso. Ele me procurou porque estava chateado e não tinha certeza se queria continuar na empresa na qual trabalhava. Ele estava indo bem, seu chefe, Jim, e seus colegas gostavam dele e o apoiavam. Através do caoching, Brad descobriu que ele gostaria de se envolver mais em gerenciar o escritório e projetos maiores. Armado com este insight, ele abordou Jim para discutir a mudança de suas responsabilidades. Jim concordou, feliz em delegar o que ele considerava rotina diária para que ele pudesse focar seus

esforços em desenvolver mais negócios. Brad adorou gerenciar operações cotidianas e consequentemente alcançou muitos momentos de fluxo. A mentalidade de Brad mudou de: “Não há mais como crescer nesta empresa” para “Tenho habilidades valiosas que não estão sendo usadas e eu posso assumir mais responsabilidades”. Para se sentir feliz no trabalho, Brad também precisou enfrentar seu estresse detectado. Ele era viciado no seu “crackberry” e tinha dificuldade de se desligar dele por poucos minutos durante o jantar com sua esposa e sua filha recémnascida. Através do coaching, Brad se afastou de seus emails e de seu contato constante com clientes durante momentos familiares. Enquanto a pressão para produzir excelente trabalho, ser acessível aos clientes e desempenhar suas novas responsabilidades descobertas no escritório exigiram atenção, o coaching ajudou Brad a enxergar que ele poderia ser mais produtivo se o momento de não trabalhar fosse realmente um momento de não trabalhar. Cinco anos depois Brad continua a crescer, pessoalmente e profissionalmente, gerenciando uma empresa de operações diárias e trabalhando junto aos clientes. Ele é um líder na organização e contribui de forma significativa para o resultado da empresa. A mudança da mentalidade de Brad foi: “Os clientes precisam estar em contato constante comigo” para “A menos que um projeto realmente dependa de tempo, ele pode esperar que eu complete

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Impacto

Artigos

Tirar o foco do problema pode ajudar na tomada de decisão O dilema central e atual sobre o trabalho

o trabalho que exige tempo ou pode esperar até a manhã seguinte”.

A história de Nicci Vou lhe dar outro exemplo para demonstrar como o coaching pode ajudar a produzir um ambiente e colegas que deem apoio. Aplico o coaching em muitos advogados juniores, e como eles, “Nicci” também sentiu que precisava de apoio. Ela não se sentia à vontade para pedir ajuda aos colegas de trabalho e se sentia isolada. Além disso, exatamente porque ela não perguntava ou pedia informações acabava perdendo tempo com pesquisas e análises sem importância o que resultava numa entrega de trabalho inadequado que levava muito tempo para produzir. Ainda por cima, ela trabalhava muitas horas, e achava que não podia cobrar o cliente por tempo pois frequentemente não tinha certeza se estava fazendo a coisa certa. Ela se sentia exausta e triste quando me procurou. Nas nossas sessões de coaching, primeiro identificamos a atacamos a causa do problema: sua falha para se comunicar com seus vários chefes e o medo para de se comunicar. Precisou muita coragem da parte dela, mas ela deu um grande passo começando a conversar, mesmo com os colegas que mais a intimidavam. Ela descobriu que primeiro precisava assimilar cada tarefa e então retornar ao colega para ter clareza nos assuntos e no trabalho a ser entregue antes de começar a trabalhar. Hoje, após dois anos, os colegas estão muito satisfeitos com seu trabalho e ela fica menos horas no escritório porque é mais eficiente durante o tempo em que está lá. A mentalidade crítica de Nicci era: “Sou um incômodo e não esperta o suficiente” e agora é “Não sou um incômodo; os colegas querem que eu questione para que eu entregue um trabalho excelente”.

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por essa pesquisa, que podem ajudar a desenvolver um pensamento mais profundo.

‘‘Todos nós podemos mudar as regras e sermos vencedores. Vamos começar!’’.

Ela aprendeu que precisava apenas de um tempo para analisar as tarefas e depois estaria confiante para fazer boas perguntas. E sobre se sentir isolada e não ter apoio? A interação frequente com seus colegas fez com que ela se sentisse menos isolada e com mais apoio e o aumento de sua auto-confiança e disponibilidade de tempo indicou que ela podia desenvolver, de forma mais confortável, outras relações dentro da empresa e da comunidade em geral. Neste aspecto a mentalidade de Nicci mudou de: “Não sei o que estou fazendo” para: “Sou um membro de valor na equipe”. E, era evidente para todos a sua volta o que aumentava mais sua confiança.

História de Mike Enquanto dei suporte a cada cliente sobre reduzir estresse detectado, apenas um cliente me contratou para ajudá-lo a reduzir seu estresse. “Mike” tinha acabado de ser promovido para gerenciar quatro equipes de 130 pessoas, antes gerenciava uma equipe com 30 pessoas. Em suas próprias palavras: “isso está me matando”. Com o coaching ele reconheceu que não precisava saber sobre tudo. Ele aprendeu a delegar e acreditar na sua equipe. Quando percebeu que delegar era o único caminho para alcançar sucesso, sua confiança nos seus administradores cresceu tanto que ele aprendeu que não precisava estar presente em determinadas reuniões, o que proporcionou a ele mais tempo para refletir sobre

Distrair-se, ou tirar o foco por alguns instantes é apenas uma delas O neurocientista David Creswell da Carnegie Mellon lançou alguma luz sobre esse tema. Em uma pesquisa recente, Creswell explorou o que acontece no cérebro quando as pessoas resolvem os problemas que são grandes de mais para a mente consciente resolver.

problemas estratégicos. A mentalidade de Mike mudou de: “Preciso estar à frente de tudo” para “Tenho uma equipe realmente capaz e eles sabem quando devem me procurar”. O coaching proporciona aos empregados e seus empregadores vantagem competitiva através da mudança de mentalidade, o que significa a diferença entre desengajamento e felicidade. Pode um negócio pagar por empregados tristes? Nós todos podemos mudar as regras para sermos vencedores. Vamos começar! Referência: Finding Flow: The Psychology of Engagement with Everyday Life, Mihaly Csikszentmihalyi (April 6, 1998).

Por Flávia Contarelli

Em recente artigo divulgado pela HBR Harvard Business Review, David Rock aponta um dilema central e atual sobre o trabalho: estamos usando as regras de como trabalhar em uma fábrica em um momento em que a maior parte de nosso trabalho requer um pensamento mais profundo. O Neuroleadership Group conduziu um estudo com 6.000 pessoas com a colaboração de uma grande empresa na área de saúde, perguntando a eles quando e como as pessoas tiveram seus melhores pensamentos. Dez por cento relatou ter sido no ambiente de trabalho. O Neuroleadership Institute vem procurando maneiras de trazer mais do que pensamento em profundidade no local de trabalho. Mais especificamente, vem também investigando sobre o que a neurociência nos mostra sobre como os lideres pensam, desenvolvem e executam suas tarefas, e recentemente estuda o papel da mente consciente nesse contexto. Foram identificadas algumas técnicas particularmente promissoras, apoiadas

O paradigma para a tomada de decisão que Creswell propôs envolvia a escolha de um carro imaginário para ser comprado baseado em vários desejos e necessidades. Cada carro foi descrito com 12 atributos (banco de couro, consumo, etc). Cada grupo de participantes recebeu quatro opções, sendo que uma delas tinha duas vezes mais atributos positivos do que negativos. O teste pressupõe que a escolha deste “melhor carro” seria a melhor decisão.

Para colocar de forma clara, as pessoas que estavam distraídas se saíram melhor em uma tarefa de resolução de um problema complexo do que pessoas que colocaram um esforço consciente sobre o problema. Isso porque se afastando do problema e, em seguida, voltando a ele você tem uma nova perspectiva, com a mente “fresca”. A parte surpreendente é o quão rápido esse efeito aconteceu - o terceiro grupo só teve dois minutos de tempo de distração para o seu inconsciente ser impulsionado. Não foi o efeito de "dormir sobre o assunto”, ou aquietar a mente. Era algo muito mais acessível para todos nós no dia-a-dia, em pequenas atitudes. As demais técnicas identificadas relataremos em um próximo artigo.

Um grupo teve que fazer a escolha imediatamente. Essas pessoas não foram bem em otimizar sua decisão. Um segundo grupo teve tempo para tentar resolver o problema de forma consciente. Suas escolhas não foram muito melhores. A um terceiro grupo foi relatado o problema, e em seguida, dada uma tarefa de distração - algo que levemente prenderia sua atenção consciente, mas permitiria que o seu inconsciente trabalhasse mais. Este grupo foi significativamente melhor do que qualquer um dos outros grupos ao selecionar “melhor carro”.

Estamos usando as regras de como trabalhar em uma fábrica em um momento em que a maior parte de nosso trabalho requer um pensamento mais profundo.

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Ar Artigos

Questionamento Socrático: ampliando a visão sobre possibilidades E o valor de acreditar na capacidade de superação das pessoas

Por Verônica Conceição - PCC

Mentoria Dúvidas de carreira Preparação para credenciamento Revisão das competências da ICF Código de Ética

O questionamento socrático (Sócrates, 469-399 AC) é um método de diálogo efetivo, que objetiva gerar clareza, quebrar paradigmas e ampliar a visão do coachee. Fazer perguntas para aprimorar a capacidade de raciocínio e tomada de decisão, é a chave. E um bom coach, entre outros papéis importantes, desempenha a função de “perguntador profissional”. Para o Cliente/Coachee, é o aprendizado do valor do desprendimento das próprias ideias iniciais e das soluções “fáceis”. Significa expandir a autoconfiança e a ousadia de perguntar sobre questões críticas para gerar novas ideias, saídas e soluções. Ajuda a clarear pensamentos, argumentos e posições, quando eles ainda estão confusos na cabeça. O Coachee sabe, em um processo de coaching, que está em uma relação ética de absoluta confidencialidade e em ambiente controlado e seguro, no qual tem a liberdade de arriscar-se a dar respostas talvez erradas, absurdas, ridículas ou que não levam imediatamente ao resultado desejado.

O questionamento socrático amplia a visão sobre possibilidades e alternativas, ações e reações a atitudes e comportamentos, e proporciona o exercício de uma nova maneira de pensar, ter ideias, criar e inovar. Deixar a análise e a (auto)crítica para um passo seguinte, adiando o julgamento para quando ele realmente for necessário.

simples, penso que vale a pena conter-se. Quando espero alguns momentos, em silêncio, me surpreendo positivamente com as respostas de meus Coachees. Na maioria das vezes, eu mesma não seria capaz de lhes fornecer respostas melhores. E não precisaria. Ninguém sabe mais e melhor sobre o contexto e sobre a vida de qualquer pessoa, do que ela mesma.

São mais poderosas as perguntas simples: Por que sim? E por que não? Por que é importante? O que fazer diferente? O que quer obter como resultado? Quais são as outras possibilidades e alternativas? Que três coisas a fazer lhe aproximam de seus objetivos e metas e quando? Quais são os prós e contras de agir desta ou daquela maneira ou de escolher esta ou aquela opção? Que dificuldades poderão surgir e como superá-las?. E a que mais aprecio: “O que mais...?”, e suas variantes, como: O que mais pode ser feito? De que outras maneiras ou formas? Com que outros recursos? Com o apoio de mais quem ou o quê? O quê pode ser feito para superar os eventuais obstáculos? Que outras fontes você poderia consultar?

Acredito na capacidade de raciocínio e na inteligência das pessoas. E invisto em perguntas que têm o poder de provocar um desconforto produtivo e tirar o Cliente de sua cômoda posição atual, para mostrar-lhe que ele pode alcançar um patamar superior.

Estas perguntas promovem um diálogo interno, onde as ideias surgem de maneira colaborativa e construtiva, não opositiva. Permitem a reavaliação de suposições e premissas, ao invés da defesa ou do apego a elas. E mantém uma atitude positiva e aberta da mente, predisposta à criatividade e à inovação.

Apropriar-se destas competências, “empodera” o coachee. Ele sai com mais perguntas na cabeça do que quando chegou à reunião de coaching. Mas, também, muito mais preparado, independente e confiante para resolver seus próprios problemas, enfrentar e superar dificuldades e lidar com situações desafiadoras. Neste momento, fico feliz e me permito, intimamente, a sentir uma pontinha de orgulho: tive o privilégio, a honra e a oportunidade de presenciar mais um caso de crescimento e evolução humana. Sinto-me cumprindo minha missão, como catalisadora e instrumento de desenvolvimento de liderança.

Como coach executiva, diante da dificuldade momentânea do Coachee em encontrar uma resposta objetiva, para uma questão socrática aparentemente

‘‘Sinto-me cumprindo minha missão, como catalisadora e instrumento de desenvolvimento de liderança’’.

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Artigos

Pré-requisito para progredir! Instrumento EQ-i 2.0 como um forte aliado

‘‘Como podemos garantir o alcance da plenitude frente a tantas mudanças e imprevistos? O que é considerado plenitude hoje, ainda o será amanhã? Como lidar com as frustrações das inconstâncias?’’.

Por Paulo Feola

O mundo globalizado de hoje pressiona os cidadãos aumentando o nível de stress por conta das grandes inovações tecnológicas, intensa competitividade do mercado, grandes mudanças organizacionais e falta de tempo para lazer e repouso. Deste cenário deriva a auto cobrança, pois cada vez mais eles vislumbram um maior sucesso na vida pessoal e profissional. Porém, como podemos garantir o alcance dessa plenitude frente a tantas mudanças e imprevistos? O que é considerado plenitude hoje, ainda o será amanhã? Como lidar com as frustrações das inconstâncias? Essas questões fazem com que as pessoas necessariamente tenham que lidar com suas emoções para melhorar a qualidade de vida e, não é à toa que,

constantemente ouvimos nas ruas a frase: Inteligência Emocional é fundamental para nosso trabalho do dia a dia. Relevantes estudos apontam que a mensuração da Inteligência Emocional de forma pontual nos processos de Coaching faz com que tenhamos um marco divisor no processo, onde ajudamos profissionais a trabalharem mais efetivamente e, através de um processo específico, desenvolvem suas competências em inteligência emocional. Neste momento você deve estar se perguntando: o que é Inteligência Emocional? Nada mais é do que “um conjunto de habilidades emocionais e sociais que influenciam a forma como nós percebemos e expressamos a nós mesmos, desenvolvemos e mantemos relacionamentos sociais, lidamos com desafios e usamos informações emocionais de um modo efetivo e significativo”. Considerando o cenário atual citado no primeiro parágrafo deste artigo, o instrumento EQ-i 2.0® (instrumento este que mede o coeficiente de Inteligência Emocional) é um forte aliado das pessoas que querem progredir na vida, seja no ambiente familiar, seja no ambiente profissional, e atua como um catalisador, ou seja, diminui o tempo de captação de

‘‘O instrumento EQ-i 2.0® (instrumento este que mede o coeciente de Inteligência Emocional) é um forte aliado das pessoas que querem progredir na vida’’.

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informações para serem trabalhadas no coaching a fim de aumentar o índice de Felicidade do indivíduo ao refletir o bem estar geral deste e sua habilidade para ter sucesso na vida. Assim, o coach pode ajudar seu coachee a focar nos objetivos embasados na realidade auto relatada pelo coachee, ampliando o autoconhecimento e facilitando suas relações interpessoais. Enquanto inteligência emocional não é o único fator a prever desempenho humano e desenvolvimento de potencial, é provado que seja um indicador-chave destas áreas. Inteligência emocional também não é um fator estatístico – ao contrário, a inteligência emocional de um indivíduo pode mudar ao longo do tempo e pode ser desenvolvida em áreas específicas. Algumas aplicações do EQ-i 2.0® incluem: coaching executivo, desenvolvimento da liderança, seleção de pessoas, desenvolvimento organizacional, equipes, desenvolvimento do estudante. Para conhecer mais, entre em contato: contato@fellipelli.com.br


Agenda Ar

Artigos

Coaching para Organizações

Cursos e eventos de coaching

O executivo no sistema e como um sistema

Brasil 2014

coaching torna-se mais complexo pela diversidade de variáveis que compõe um sistema vivo. Uma das questões chave que abordamos neste artigo refere-se ao processo de contra-tação de coaching.

A contratação e as expectativas do sistema

Por Clenir Streit - PCC

O mundo corporativo tem buscado cada vez o coaching como uma ferramenta de desenvolvimento que aprimora o desempenho organizacional. Quando pensamos no executivo que integra um sistema e que também tem papel transformador neste mesmo sistema, o contexto para o

Um bom processo de contratação assegura um caminho mais claro do ponto de vista ético e das competências críticas do Coach para atuar com transparência e legitimidade. Isto parece fundamental para construir um ambiente de confiança, permitindo tocar em pontos relevantes que provocam mudanças mais significativas e essenciais no desenvolvimento do executivo. Como os sistemas são complexos pela sua própria natureza e diversidade de agentes, os desafios para uma boa contratação acentuam-se e convidam para refletir sobre este processo. A complexidade parece estar, por um lado, nas expectativas dos diversos agentes que compõe o sistema no qual o executivo está inserido e, por outro lado, na compreensão deste executivo pre-

sente e conectado consigo mesmo e com os outros. Um terceiro aspecto que mere ce especial consideração nesta etapa é que este mesmo indivíduo (que necessita ser conectado e integrado), assume papel sustentador e ao mesmo tempo transformador no sistema organizacional. Na nossa experiência em coaching junto às organizações nos últimos 10 anos, o processo de contratação tem merecido especial atenção e cuidado redobrado, para compreender os desafios e as oportunidades do executivo, pois ele está inserido num sistema dinâmico, onde nutre e é nutrido, sustenta e transforma, integra e reposiciona, ou ainda, tenciona e renova. As oportunidades de desenvolvimento de talentos e desafios a enfrentar são individuais; devem ser sintonizadas com o feedback sobre contribuições atuais e possibilidades de inspirar mudanças no sistema organizacional. Desta forma, o processo de coaching executivo contribui para a forma-ção de uma base sólida de valores e competências, as quais dão suporte para a organização lidar com a pressão e crescer no seu contexto de negócios.

2014 ICF Global 2014

2014 Brain-Based Coaching Certificate

14 e 15 / novembro

Etapa 1: 09 a 11/abril Etapa 1: 16 a 18/jul Etapa 1: 01 a 03/out das 8h30 às 17h00 Etapa 2: 23 e 30/abril 07, 14, 21 e 28/mai 04 e 11/jun Etapa 2: 28/jul 04, 11, 18 e 25/ago 01, 08 e 15/set Etapa 2: 16, 23 e 30/out 06, 13 e 27/nov 04 e 11/dez das 7h30 às 9h00

2014 Brain-Based Coaching Skills*

Brain-Based Coaching Skills* * especialização para coaches formados em outras metodologias

Etapa 3: 25/jun e 02/jul Etapa 3: 29/set e 06/out Etapa 3: 14 e 21/jan das 7h30 às 9h00

nlgbrasil.com.br 11 3956 7050 ou 11 4702 8047

Etapa 4: 14 e 15/ago Etapa 4: 30 e 31/out Etapa 4: 26 e 27/fev das 8h30 às 17h00 Etapa 5: 17 e 245/set Etapa 5: 10 e 17/nov Etapa 5: 11 e 18/mar das 7h30 às 9h00

Etapa 1: 09 a 11/abril Etapa 1: 16 a 18/jul Etapa 1: 01 a 03/out das 8h30 às 17h00

Etapa 2: 25/jun e 02/jul Etapa 2: 29/set e 06/out Etapa 2: 14 e 21/jan das 7h30 às 9h00

nlgbrasil.com.br 11 3956 7050 ou 11 4702 8047

Etapa 1: 09 a 11/abril Etapa 1: 25 a 27/jun Etapa 1: 01 a 03/out Etapa 1: 26 a 27/nov das 8h30 às 17h00

Etapa 2: 27/jun e 04/jul Etapa 2: 29/jul e 08/ago Etapa 2: 07 e 14/nov Etapa 2: 12 e 21/jan das 7h30 às 9h00

nlgbrasil.com.br 11 3956 7050 ou 11 4702 8047

* especialização em Líder Coach

2014

icfglobalconference.com

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Num mundo sustentável PESSOAS são o segredo dos negócios

Palavra nal

Autenticidade Sua ferramenta de marketing mais poderosa Por Carl Dierschow - ACC Muitos coaches que tenho encontrado entraram neste campo porque eles tem uma paixão profunda e duradoura em ajudar os outros a alcançarem o sucesso. Com frequência isso é baseado num profundo agradecimento pelo suporte que receberam de outros no decorrer de suas vidas. Então eles começam o negócio de coaching. Isto pode ser uma experiência surpreendente para novos coaches, porque você rapidamente vai perceber que o seu trabalho é marketing e vendas. Se as pessoas não sabem de você e do valor que o coaching pode oferecer, elas não vão te contratar. E você entrou na profissão porque quer ajudar as pessoas. Coaching e marketing são habilidades diferentes, e você precisa dominar as duas. O mais poderoso marketing para o coach que já vi é o criado com base na integridade e autenticidade. Os clientes te contratam quando sentem confiança que você vai fazer com que tenham acesso aos resultados que eles procuram: melhora na vida, no trabalho ou carreira. Eles só vão confiar em você se perceberem que isso é uma patente sua e está em suas mensagens. Imagine que estou pensando em te contratar para que você me ajude a definir meu negócio. Eu vou olhar para as suas experiências relevantes, na esperança de que tenha resolvido anteriormente problemas como o meu. Vou perguntar a seus clientes se eles ficaram satisfeitos com os resultados.

Mobilizamos pessoas Mudamos comportamentos Transformamos líderes Criamos cultura de desenvolvimento

Afinal, os coaches também são humanos, com todas as mesmas dúvidas e quedas. Mas o que você mostra deve ser consistente com quem você realmente é e com a forma como você trabalha, para atrair os clientes certos. Também percebi que há um profundo poder que vem da autenticidade. O coaching utiliza uma força interna grande, tanto do cliente quanto do coach, que impulsiona você no trajeto do progresso mágico num engajamento de coaching.

Mas esse meu exame minucioso logo volta a atenção para quem você é, e se posso imaginar falando com você sobre algumas áreas delicadas. Quero saber quem você realmente é através do seu markting. Numa conversa, quero ser capaz de imaginar como será trabalhar com você.

Competência e autenticidade também dão suporte a grande desenvolvimento e poder pessoal. Amadurecimento normalmente traz um desejo de viver com propósito. Estamos procurando por um modo de vida que integre mente, corpo, alma e ações.

Isto não quer dizer que eu quero que você revele tudo sobre você desde o início.

Passei por diferentes fases da minha carreira, trabalhando com diferentes pes-

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soas, empresas e profissões. Os momentos que mais trouxeram satisfação foram quando encontrei consistência entre o mundo externo e a viagem interna. E porque ambos estão mudando constantemente, continuo a descobrir novas coisas sobre eu mesmo. Esta mudança abre novas oportunidades para encontrar sucesso e esclarecimento. Então para mim a autenticidade não é uma condição estável. Está em constante mudança de acordo com o que aprendo, com quem interajo, meus objetivos e meu desenvolvimento espiritual. É uma daça fascinante, maravilhosa. Constantemente sou desafiado a encontrar o equilíbrio que melhor satisfaça todos esses níveis internos e externos. Todo dia é uma nova aventura. Como você está criando seu novo equilíbrio de uma vida autêntica?

Solicite a visita da nossa diretora executiva: Jaqueline Weigel 51 39020843 | 11 30377218 contato@weigelcoaching.com.br

Conecte-se em nossa rede: www.weigelcoaching.com.br

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