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Welington J Ferreira
A eternidade possui momentos dramáticos. Assim como a vida humana e seus percalços. Somos cercados de montes e vales, paradoxos sem fim, a nossa vida se assemelha às vezes a uma folha levada por intensa tempestade, outras vezes a uma gota que escorre sobre um vidro translúcido. Gerações passam, vendo coisas tremendas acontecerem, revoluções, guerras, desastres naturais, enfermidades, sofrimento, terrores, angústias, sonhos, conquistas, lutas, risos, lágrimas, realizações, descobertas, num turbilhão que envolve o mundo, o tempo, o passado, o futuro, nascimento e morte. Mas nenhuma dessas coisas acontece em vão. Nada ocorre sem que forças espirituais estejam envolvidas. Nada acontece em nenhum lugar da vastidão do cosmos que passe despercebido diante do coração de Deus. Nada ocorre sem uma interação de forças e uma ordem que se estabelece mesmo quando não ordem aparente alguma. O universo não foi lançado sobre si mesmo. O cosmos não se encontra abandonado. Não é o acaso ou a sorte que definirá o amanhã da humanidade. Em meio a morte de milhões de seres humanos, desastres tais como um terremoto que soterram milhares de crianças na China, maremotos que destroem e varrem povoados, inteiro, soterrando com lama culturas e civilizações, um grupo de seres interage continuamente com a humanidade. Um grupo de seres imortais, anteriores a criação da terra, testemunhas da geração humana e conscientes das próprias forças que sustentam o universo, caminham sobre essa terra ferida. E realizam ocultos por uma dimensão indetectável coisas que jamais subiram ao coração humano. A vida não se sustenta sozinha. Ela não é contida somente pelo plano material. A vida humana interage com outro universo, que chamamos de universo espiritual, na falta de nome melhor. Os anjos enxergam nossa realidade e sua visão atravessa o tempo, o espaço e as dimensões. Os anjos transitam entre o visível e a pátria que o crente em Cristo almeja alcançar. Ou pela pátria TRANSITÓRIA Ele já estava lá, antes do primeiro homem nascer. Na verdade o universo caminha numa direção em que as realidades antigas, que se iniciaram antes que o tempo iniciasse sua caminhada, estão prestes a serem transformadas. Os anjos sabem, assim como os profetas a quem já comunicaram, que tudo que existe está para terminar. O universo que conhecemos é quase uma criança, comparado com o que já havia antes de começar a existir. Isaías, Pedro, João e Cristo anunciaram o momento em que o tempo e o espaço se dobram, em que os elementos e a matéria se consomem em chamas para dar origem a uma nova realidade. Essa nova realidade foi vista numa visão dada por Jesus na ilha de Patmos. E os anjos preparam hoje a espíritos humanos, para serem co-participantes de um reino, de uma terra, de um mundo, de uma dimensão, de um cosmos, que jamais será mudado e que jamais terminará.
"Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” (Hebreus 1:14) Os anjos representam um mistério. Um grandioso mistério da eternidade. As Escrituras falam sobre sua existência, de sua atuação na esfera humana, na sua interação com o universo que conhecemos e com a sua vida espetacular manifesta numa dimensão por nós desconhecida. A mais importante declaração sobre os anjos é sobre o que fazem, dito para que possamos entender o que representam, mais do que poderíamos compreender plenamente o que são. Entendendo primeiro sobre sua função, sobre seu papel na vida que Deus nos legou: Ministrar para àqueles que hão de herdar a salvação. Vários conceitos de fundem nessa pequena declaração. Ministrar, Herdar e Salvar. Ministrar-Servir, que nos mostra uma designação, um propósito segundo a vontade de um Empreendedor, ou empregador. Ministrar significa servir a algum propósito, ou a alguém. Eles servem a seres que necessitam de cuidados para alcançar uma necessidade. Na ordem em que o texto o declara: “todos eles espíritos ministradores” – Significa que toda a comunidade angelical possui os mesmos princípios que regem sua existência, que possuem assim como os seres humanos um espírito, tão proeminente em suas vidas que é usado pelo escritor de Hebreus para classifica-los. Acima daquilo que são, sua natureza espiritual é tamanha que são assim designados. “espíritos ministradores”. Eles possuem corpos, eles tocam, voam, quebram cadeias, alteram realidades físicas, interagem com pessoas, mas até seus corpos estão além das limitações de nosso universo, chamados de corpos celestiais. O escritor não traduz COMO eles são, pois está preocupado em resumir O QUE eles são. “Todos eles”. Todos possuem uma mesma vocação, um mesmo propósito pré-ordenado para suas vidas. Que não está relacionado somente com eles. Quando Deus criou os anjos estes estariam conectados ao destino humano, fariam parte de nossa existência e sem nós, os anjos não estariam completos, no que diz respeito a seu próprio destino. Os céus e a terra se interligam, a eternidade e nosso mundo, o invisível e aquilo que é manifesto segundo propósitos do coração de Deus. Um destes propósitos é que um dia, numa época determinada, haveria seres diferentes dos anjos que nasceriam numa realidade diferente da qual viviam que necessitariam deles para obter algo, que por si mesmos não poderiam conseguir. É interessante que antes que nascesse o homem, Deus estabeleceria uma raça de seres que seria capacitada e preparada para auxiliar a estes últimos, numa guerra espiritual que seria travada num mundo de sofrimento desconhecido ainda, para que tais seres, que ainda não existiam, pudessem participar de uma
herança celestial. A palavra herança fala de relações jurídicas que nos reporta a uma realidade de morte. Pais legam para seus filhos seus bens e novas gerações herdam das antecessoras o direito aos bens que esta um dia possuiu. O propósito para a vida dos anjos foi instituído de modo PROFÉTICO, num tempo anterior ao tempo, antes da existência da morte, do sofrimento, da perda, da destruição, da perdição, da guerra espiritual, da emancipação (por assim dizer) dos poderes das trevas e mesmo da criação do primeiro ser humano. Os anjos possuem uma hierarquia, declarada no termo grego para “arcanjo - Archeangellos”. Arché – é um prefixo que significa proeminência, precedência – Chefia. Uma ordem, um arranjo de autoridade. Serão citadas nas Escrituras pelo menos quatro ordens angelicais distintas: Anjos, Querubins, Serafins e Arcanjos. São muito numerosos e segundo o relato bíblico têm graus diferentes de dignidade e de poder (Zacarias 1:9, 11; Daniel 10:13; 12:1; Efésios 1:21; Colossenses 1:16; 1 Tessalonicenses 4:16; Judas 1:9). Quando os anjos foram realmente vistos sempre o foram em forma humana (Gênesis 18:2; 19:1, 10; Daniel 3:25; Lucas 24:4; Atos 1:10), e expressões como “iguais aos anjos” (Lucas 20:36), os títulos que lhes são dados e o fato de serem chamados filhos de Deus (Jó 1:6; 38:7) como Adão (Lucas 3:38), parecem todos indicar uma grande semelhança entre eles e o homem (Juízes 13:6; Daniel 10:16). No Novo Testamento a encarnação de Cristo introduz uma era nova no ministério dos anjos: eles vêm com o seu Senhor para a terra para servi-Lo enquanto está aqui. Eles predizem a Sua vinda (Mateus 1:20; Lucas 1:26-38), ministram a Ele depois da Sua tentação e da Sua agonia (Mateus 4:11; Lucas 22:43), e declaram a Sua ressurreição e ascensão (Mateus 28:2-8; João 20:12, 13; Atos 1:10, 11). O Senhor Jesus declarou que, se quisesse, Ele pediria ao Pai e Ele mandaria mais de doze legiões de anjos para defendê-Lo dos Seus agressores (Mateus 26:53): mas Ele tinha que sofrer nas mãos dos homens, conforme as Escrituras, para cumprir a missão a que veio, por isso não o fez. Enquanto na terra, tendo chamado uma criança para perto de Si, Jesus a colocou no meio dos Seus discípulos e lhes disse: “Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus. Porque o Filho do Homem veio salvar o que se tinha perdido.” (Mateus 18:10,11). Ele preveniu-lhes contra desprezarem as crianças, porque Deus tem anjos empregados diante da Sua presença para ministrarem pelo seu bem dentro do propósito do Seu plano para salvar o que se havia perdido.
O Senhor Jesus também disse que “há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende”. (Lucas 15:10). Os anjos estão envolvidos no plano de salvação de Deus e há alegria com o arrependimento de cada pecador, e quando este morre eles levam a sua alma para o paraíso (Lucas 16:22). Depois da Sua ressurreição, o Senhor Jesus “está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências” (1 Pedro 3:22, Apocalipse 22:9,16). Ele usou o ministério dos anjos para livrar os Seus apóstolos da prisão e do perigo (Atos 5:19, 12:7-11, 27:23); Ele também os empregou para levar a mensagem do Evangelho ao eunuco da Etiópia e ao centurião romano Cornélio (Atos 8:26 e 10:3-11:13). Não conheceremos toda a amplitude do trabalho que os anjos fazem agora até que cheguemos ao céu. Os casos de assistência dada pelos anjos aos homens, relatados no livro de Atos, são clara indicação que eles realmente ministram aos santos da igreja de Cristo, bem como a exortação: “Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram anjos.” (Hebreus 13:2). Provavelmente é uma referência aos casos já conhecidos ocorridos com Abraão, Ló e Gideão, mas não deixam de conter a sugestão que isso pode ocorrer novamente com qualquer um de nós, incentivando-nos à prática da hospitalidade. Um dia o Senhor Jesus voltará em glória com os Seus anjos, para dar início ao Seu reino na terra. Os Seus anjos então darão andamento a outro aspecto do seu ministério: o afastamento e punição dos ímpios que estiverem vivos em todo o mundo naquela época: “Mandará o Filho do Homem os seus anjos, e eles colherão do seu Reino tudo o que causa escândalo e os que cometem iniqüidade. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali, haverá pranto e ranger de dentes.” (Mateus 13:41-42). Assim os anjos abrirão o caminho para dar um bom início ao reino milenar. No sentido mais amplo, anjos demonstram ser agentes da providência de Deus, e estão especialmente envolvidos na Sua grande obra de redenção. Não há referência a aparições de anjos até depois do chamado de Abraão. A partir dessa ocasião existem menções freqüentes ao seu ministério na terra (Gênesis 19; 24:40; 28:12; 32:1). Eles aparentam repreender a idolatria (Juízes 2:1-4), convocar Gideão (Juízes 6:11, 12), e consagrar Sansão (Juízes 13:3). A partir de Samuel, os anjos geralmente aparecem aos profetas (1 Reis 19:5; 2 Reis 6:17; Zacarias 1:12; Daniel 4:13, 23; 10:10,13, 20, 21), no entanto ao rei gentílico Nabucodonosor foi dada a oportunidade de ver um deles (Daniel 3:25).
Os anjos realizam coisas relacionadas a salvação humana, atuando sobre esferas espirituais que não são alcançáveis pelo ser humano. No livro de Zacarias: Zacarias 3:1,3,4 e 5. “Deus me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do Anjo do Senhor, e Satanás estava à mão direita dele, para se lhe opor. Ora, Josué, trajado de vestes sujas, estava diante do Anjo. Tomou este a palavra e disse aos que estavam diante dele: Tirai-lhe as vestes sujas. A Josué disse: Eis que tenho feito que passe de ti a tua iniqüidade e te vestirei de finos trajes. E disse eu: ponham-lhe um turbante limpo sobre a cabeça. Puseram-lhe, pois, sobre a cabeça um turbante limpo e o vestiram com trajes próprios.” Veremos anjos atuando sobre ordem divina para mudar a condição espiritual de pecado de um sacerdote. Eles purificam o coração de Josué (do coração é que procedem os maus pensamentos, aquilo que sai do homem é o que o contamina, esse é o significado das vestes imundas) agem conforme uma revelação do Espírito Santo dada a Zacarias (profeta – que recebe uma visão daquilo que acontece dentro da dimensão espiritual) agindo sobre o pecado de Josué. Veja, anjos sobre a ordem divina atuando sobre o pecado. A interação entre o Espírito de Deus e os anjos é tamanha que estes agem como AGENTES da vontade de Deus, até nas coisas relacionadas com forças malignas, poderes das trevas, pecado humano, culpa humana. Eles são puros o suficiente para não se contaminarem com a maldade do pecado, ou sofrerem com qualquer efeitos por ele produzido. Anjos não podem PERDOAR o pecado humano, só DEUS pode realizá-lo, só CRISTO possui tal ministério, mas eles participam como agentes do poder de Deus, agentes da vontade divina, cooperando com Deus para realização do que ele determina. Essa questão da EXECUÇÃO da vontade de DEUS é vista no salmo 113: “Vós ministros seus que FAZEI sua vontade” Um rei ordena, seus servos vão e realizam a obra. Deus envia a palavra, seus anjos a entregam, Deus ordena a cura, os anjos são enviados para ministrá-la, Deus ordena o milagre, anjos estarão no lugar determinado, na hora determinada para realizar o que o PAI designou. São os anjos que ministram as curas nas congregações. Se um profeta vir o instante de uma operação milagrosa, verá instantaneamente um anjo presente ministrando a cura operada. Toda reunião “ungida” ou reunião onde haverá ou há a manifestação poderosa da presença de Deus, onde a congregação é permeada pela paz, cheia de alegria, onde dons espirituais podem ser manifestos, onde ocorrem curas ou há quebrantamento (choro fruto da confissão dos pecados, ou fruto da emoção de corações sensibilizados pela
pregação inspirada pelo Espírito Santo, pela adoração sincera) ou conversão de muitas pessoas que são constrangidas pelo amor de Deus derramado, aceitando a Cristo como Senhor e Salvador em seus corações, Toda reunião deste gênero é permeada pela presença angelical. Os anjos são figuradamente falando quase um “desdobramento” da presença do Espírito de Deus. Eles não são Espírito Santo, mas sua presença inunda a igreja com a presença de Deus, como se eles, continuamente, estivessem cheios do Espírito de Deus. Anjos são ungidos, cheios do Espírito, imersos na unção, no poder e da presença do Senhor. Quando os homens são cheios do Espírito Santo eles se tornam parecidos com anjos. A identidade entre eles e Deus é tamanha que são chamados de “filhos de Deus”. (Atos 1:10), e expressões como “iguais aos anjos” (Lucas 20:36), os títulos que lhes são dados e o fato de serem chamados filhos de Deus (Jó 1:6; 38:7) Estabelecem a proteção do perímetro de onde um culto é realizado. Verifique que reuniões onde o poder de Deus é manifesto, imediatamente pessoas endemoninhadas caem no chão. Quando a igreja é reunida, o ambiente é guardado para que opressões e poderes malignos não atrapalhem a comunhão dos crentes em Cristo. Na rua ou praças, a presença de uma Igreja intercessora é sempre pertubadora aos poderes malignos ali presentes. Os anjos participam do louvor de uma congregação, para ministrar a esta congregação e para honrar a presença de Cristo manifesta na Congregação. Grupos de louvor e ministros em reuniões percebem ou já viram por meios de centenas de visões a atuação angelical em determinados momentos do culto cristão. Certa feita um diácono viu um anjo que preparava instrumentos ao lado de um instrumentista da igreja. Algumas melodias foram inspiradas a músicos que a ouviram antes que pudessem tocá-las em público. Um certo jovem músico ouvia corais com orquestrações de vozes, certas noites antes de dormir, com arranjos, melodia e letra por ele desconhecidas. Lemos nas Escrituras que os anjos cantam, que eles estão relacionados com a musica. Na aparição aos pastores em Belém, eles cantam numa multidão. Podem ministrar melodias se assim Deus o permitir, inspirando, relembrando, mesmo cantando um cântico, seja em visões ou em sonhos para inspiração dos adoradores e para a edificação da Igreja de Cristo na área de adoração. Certas cantoras e cantores já cantaram com a presença de anjos ao seu lado, entoando a mesma melodia que entoavam. Muitos cânticos espirituais ministrados á igreja foram primeiramente cantados a um profeta antes que este o ministrasse audivelmente á congregação. Os anjos interagem com os sonhos, visões e revelações ministradas á Igreja de Cristo. Assim como o Espírito Santo possui acesso a áreas
do coração humano, anjos também podem atuar sobre nosso coração, para concessão de alguma benção ou recurso espiritual, debaixo da orientação divina. Seja nos sonhos dados a José ou a Jacó, seja na visão dada ao sacerdote Zacarias sobre o filho que nasceria e seria um grande profeta (João Batista), vemos a interação entre DONS ESPIRITUAIS e MINISTRAÇÃO ANGELICAL, a união do ministério do Espírito Santo e da operação Angélica. Essa unidade é tão grande que GEROU falsas doutrinas e fantasiosas considerações gnósticas sobre a DOMINAÇÃO angelical, que são uma DETURPAÇÃO sobre a operação angelical segundo o domínio do Espírito Santo. Jesus é Senhor da IGREJA terrena e da IGREJA celestial, ele é Senhor dos homens e dos anjos. Não há intermediação entre homens e Deus que não seja através de Cristo. O Gnosticismo, que é a doutrina de centenas hierarquias angelicais entre o cristão e Deus, tornando-o inacessível ao ser humano (uma releitura sociológica das castas hindus sublevada a adoração religiosa). O resultado da aceitação de tal visão é a apostasia, Jesus não é mais o SALVADOR para o Gnóstico. Mas o Gnosticismo trouxe outro mal. A REJEIÇÃO ABSOLUTA da operação angelical, que faz parte de uma releitura filosófica materialista das Escrituras. Os anjos foram descartados, juntamente com os dons do Espírito Santo. Duas mentiras, dois desastres amaldiçoantes para a Igreja. Os dons são reais, as operações angelicais são reais. Nosso HOJE é semelhante a época apostólica, aos dias dos profetas do Velho Testamento ou mesmo ao tempo do Édem. Não vivemos num mundo despido das manifestações do Poder de DEUS. TODA doutrina que rejeita a ministração angelical, assim como ao poder de Deus, e as operações do Espírito Santo, não têm origem nas ESCRITURAS. É fruto de FÉ MORTA, afaste-se delas. Afaste-se de professores que negam a eficácia do poder de Deus, que negam a operação do Espírito de Deus. Que em nome de sua incredulidade e fanatismo pela LETRA negam as Escrituras. Há uma sinagoga de Satanás, há hoje uma igreja morta. Ela prega a Cristo, mas nega-lhe seu PODER. Ela prega a bíblia, mas vomita sobre ela nas coisas concernentes ao Espírito Santo. Qualquer ministro que nega ao Espírito de Deus não lhe pertence. Negar ao Espírito de Deus não é aceitar toda heresia dita ser revelação, o Espírito de DEUS não CONTRADIZ as Escrituras, as Escrituras CONFIRMAM toda a manifestação do Espírito. A Própria Escritura ORDENA: “provai aos espíritos para ver se provêm de Deus”. Vivemos numa época de desorientação espiritual, de banalização da Graça, da mundanização da operação espiritual, da “privatização de DEUS” conforme colocou certo jornalista. Lixo é lixo, seja de origem teológica, ou de origem revelacional. O Espírito de Deus é coerente com sua Palavra, com sua Sabedoria, com sua ORTODOXIA. Ou seja, O Espírito de Deus age conforme o vemos agir nas suas Escrituras, sempre. Esse estudo possui revelações espirituais, contudo nenhuma dessas revelações contradiz as Escrituras. São frutos de visões e experiências reais, mas são tão coerentes com a doutrina bíblica como qualquer aula
falando sobre Salvação e João 3:16. O autor acredita que revelações só possuem validade se plausíveis, se coerentes, se baseadas nas Escrituras. Inclusive o leitor é convidado a MEDITAR nas coisas colocadas neste estudo, e a REJEITAR aquilo que lhe parece ser inaceitável. Mas pese bem sua decisão. Porque o autor de tais textos possui um razoável aporte de conhecimento bíblico. Os anjos conduzem os que foram tidos como dignos de herdar a Salvação, aos lugares celestiais. Visões estão sendo dadas que mostram a realidade da presença angelical quando da morte de um filho de Deus. Nas quais imediatamente após a morte tais seres conduzem tais pessoas a um lugar semelhante ao mostrado nas Escrituras em diversas passagens, de acordo com as promessas divinas em diversos textos revelados. Há um mistério sobre a morte que se cumpre na morte de Cristo. Há um “estado de coisas” que foi alterado, lugares e situações espirituais foram mudados com a morte e ressurreição de Jesus; A morte não é uma lei imutável, conforme imaginam os espíritas. Desde os tempos antigos a humanidade ansejou viver para sempre. A mumificação artificial, os ritos funerários de diversos povos atestam a vontade humana de continuara a viver, existir, entendendo que a morte não era o fim da existência, que havia um lugar para onde a alma ou o espírito humano deveria ir, um caminho que se deslumbrava além. Essa consciência sobre a ‘permanência’ dessa essência humana invisível é o motor de muitas culturas e civilizações. Mas o que é desconhecido e imutável para o homem, não o foi para Cristo. Jesus veio em forma humana, envolta na fraqueza humana, mas nele habitava a plenitude do poder criador de Deus. Deus estava em Cristo, e nele enquanto homem, havia um mistério e a capacidade de mudar tudo, absolutamente tudo a sua volta, mesmo a estrutura da morte. Jesus veio para libertar o gênero humano da condição mortal. Nele, na pessoa de Cristo, habita o mistério da Vida Eterna, a resposta às perguntas das civilizações, o poder para mudar a própria sorte, na fé em seu Nome, acima e além de qualquer vestígio de ritual ou pratica mágica que se realize debaixo dos céus. Jesus é a esperança para a humanidade, ele é a resposta para a própria morte. A dimensão da morte permaneceu inalterável por milhares de anos. Desde a morte do primeiro homem, desde seu início no universo de Deus, algum dia na eternidade passada. A morte é anterior ao homem, assim como os lugares celestiais, as regiões celestiais – não tão celestiais assim – para onde iriam todos os espíritos dos mortos. Em Cristo estava a vitória contra a morte, e a declaração da mudança de sua relação para com a alma humana. As leis que regem a vida pertencem a DEUS e Jesus é imagem de DEUS. A morte obedece a Cristo. Ele possui poder sobre a morte. Sobre sua morte. Sobre toda morte humana. No momento em que Jesus morre no calvário, as estruturas celestiais invisíveis que sustentam o império da morte, são
destruídas. O que existia desde antes do Édem até o advento de Jesus, transformou-se. Milhares de espíritos presos nas regiões inferiores foram livres pelo poder de Cristo. Uma prisão espiritual invisível que impedia que os espíritos achados dignos por Deus, alcançassem lugares preparados, onde habitam os anjos, foi rompida. A morte foi quebrada. Diz as Escrituras: Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens. Ora, isto—ele subiu—que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas" (Ef. 4:8-10). Os judeus chamavam a tal lugar de “seio de Abraão”. Durante o evento da morte de Jesus, fica claro que independente do que havia em tais lugares, somente imaginado pelos poetas, sacerdotes, magos e sonhadores, já que o espírito humano não possui acesso a eles, não enquanto vivos, a morte, a região da morte, a história da morte, o reino da morte, foi ALTERADO. Tão grande foi a ruptura que durante a morte de Jesus tais fatos ocorreram: "E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras; e abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos." [Mateus 27:51-53] Ocorreu uma única vez na história humana uma ‘ressurreição’ múltipla, dezenas de pessoas, algumas mortas talvez a centenas de anos, saíram de seus sepulcros abertos por forte terremoto. Certamente tais ressurretos morreriam anos após, mas são claros sinais de que Jesus mudou a estrutura de nosso universo, que as coisas celestiais foram alteradas. Tal fato é que nos concede condição de entender o significado de uma visão de anjos conduzindo pessoas as moradas celestiais. Porque o véu que separava-nos de Deus, já não existe mais. É também dito nas Escrituras que os anjos guardam determinados lugares na terra. No livro de Apocalipse vemos anjos em determinadas posições geográficas. Jesus vai até uma piscina de banhos públicos em Jerusalém, tanque de Betesda, na frente de uma associação judaica que distribuía alimentos aos pobres durante a festa de Purim (Bestesda – Casa de misercórdia) onde um anjo descia regularmente.
Tanques de Betesda.
Quando o rei Davi vai até o monte das oliveiras, na época denominado eira de Orna, lá está parado um anjo. Davi havia cometido um grave delito diante do Espírito de Deus, uma presunção que significava “creio mais em minha capacidade que em teu poder” colocando em risco a liberdade e a existência futura da nação de Israel, que justamente por tal conduta de seus futuros governadores deixaria de existir. Davi declarou voluntária e conscientemente diante de todo Israel que era auto-suficiente, que o futuro de Israel estava nas mãos de seu poderoso exército. Em um único dia enfermaram e morreram 30.000 homens. Então Davi enxergou o que estava fazendo. I CR 21 15 E Deus mandou um anjo a Jerusalém para a destruir; e, destruindo-a ele, o SENHOR olhou, e se arrependeu daquele mal, e disse ao anjo destruidor: Basta, agora retira a tua mão. E o anjo do SENHOR estava junto à eira de Ornã, o jebuseu.
16 E Davi, levantando os olhos, viu o anjo do Senhor, que estava entre a terra e o céu, tendo na mão uma espada desembainhada estendida sobre Jerusalém. Então Davi e os anciãos, cobertos de sacos, se prostraram sobre os seus rostos. E, levantando Davi os seus olhos, viu o anjo do SENHOR, que estava entre a terra e o céu, com a sua espada desembainhada na sua mão estendida contra Jerusalém; então Davi e os anciãos, cobertos de sacos, se prostraram sobre os seus rostos. 18 Então o anjo do Senhor ordenou a Gade que dissesse a Davi para subir e levantar um altar ao Senhor na eira de Ornã, o jebuseu. Essa eira é onde um dia parte do templo se ergueria, monte Moriá, mesmo lugar onde Abraão ofereceu seu filho Isaque. Em algumas visões dadas sobre futuros templos, Deus mostrou a presença de anjos nos terrenos consagrados a sua edificação. Anjos já caminharam fisicamente sobre a terra, inclusive visitando famílias, e caminharam sobre cidades, como Sodoma e Gomorra. O Velho Testamento mostra um anjo caminhando por uma imensa extensão de terra de Gilgal a Boquim. Jz 2.1 - “E subiu o Anjo do SENHOR de Gilgal a Boquim e disse: Do Egito vos fiz subir, e vos trouxe à terra que a vossos pais tinha jurado, e disse: Nunca invalidarei o meu concerto convosco.” Havia um anjo próximo a muralha de Jericó. Porque anjos caminham sobre a terra, ou porque ficam fixos em certos lugares? Eles aguardam ordens, foram designados por Deus e num tempo determinado realizam feitos. Quais não sei. Em diversas visões, vêem-se anjos falando em línguas, juntamente com as pessoas revestidas com este dom. “Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos” é um dos poucos textos que lança luz bíblica sobre essa visão. O outro texto é sobre a mão de um anjo que escreve palavras numa parede, num palácio babilônico na festa do rei Beltessazar, que não eram de uma língua conhecida. O dom de línguas é muitas vezes compartilhado por uma operação espiritual angelical no mesmo instante. Nós não temos conhecido na medida correta a interação entre o Espírito de Deus, nós e os anjos. Jesus fala de uma união entre nosso espírito, ele, o Espírito Santo e o Pai, numa interação por nós indecifrável. João 17: 'Para que todos sejam um, assim como Tu, Pai, estás em mim e eu em Ti’. Nós limitamos as implicações das palavras do Senhor, quase como um mecanismo de “não, não quero saber... não... não me importo...” temos MEDO das coisas profundas, das
realidades que envolvem nosso chamamento, nossa vocação, dos aspectos tremendos da REGENERAÇÃO, daquilo que nós fomos tornados em Cristo. Em Cristo, no Espírito Santo, operações de milagres, curas, sinais e maravilhas ocorrem em Nós e ao mesmo tempo em DEUS; em Cristo e na Igreja, move-se o Espírito, move-se nosso homem interior, nosso espírito e movem-se os anjos de Deus. Uma Igreja no espírito, em comunhão com Jesus, interage com o Pai de um modo mais profundo do que costumamos imaginar. Sobre tais realidades é que nos foi dada a visão de Ezequiel 1: 14 E os seres viventes corriam, e voltavam, à semelhança de um claräo de relámpago. 15 E vi os seres viventes; e eis que havia uma roda sobre a terra junto aos seres viventes, uma para cada um dos quatro rostos. 16 O aspecto das rodas, e a obra delas, era como a cor de berilo; e as quatro tinham uma mesma semelhança; e o seu aspecto, e a sua obra, era como se estivera uma roda no meio de outra roda. 17 Andando elas, andavam pelos seus quatro lados; näo se viravam quando andavam. 18 E os seus aros eram täo altos, que faziam medo; e estas quatro tinham as suas cambotas cheias de olhos ao redor. 19 E, andando os seres viventes, andavam as rodas ao lado deles; e, elevando-se os seres viventes da terra, elevavam-se também as rodas. 20 Para onde o espírito queria ir, eles iam; para onde o espírito tinha de ir; e as rodas se elevavam defronte deles, porque o espírito do ser vivente estava nas rodas. 21 Andando eles, andavam elas e, parando eles, paravam elas e, elevando-se eles da terra, elevavam-se também as rodas defronte deles; porque o espírito do ser vivente estava nas rodas. Ezequiel era um profeta e viu seres celestiais, na verdade querubins, a quem chama de seres viventes, interagindo com rodas, que acompanhava-nos onde quer que fossem, que tinham nelas o espírito dos próprios seres viventes. Elas são uma extensão deles mesmos, agindo como uma parte separada de seus corpos celestiais. A Igreja de Cristo é o seu Corpo na terra, ela é para Cristo, ou deveria ser, o que as rodas são para os Querubins. Para onde o espírito queria ir, elas iam... Parando ele, paravam elas, elevando-se ele, elevavam-se elas... Essa realidade diz respeito a uma Igreja que vive segundo o Espírito de Deus, que age de acordo com seus desígnios, que aceita interagir com sua sobrenaturalidade, que permite-se ser visitada por anjos, que sente e deseja ir para onde o Espírito quer dirigi-la. A visão na verdade incorpora inúmeros graus de interação espiritual, ela fala de realidades celestes, fala de ministério angelical, fala-nos
de realidades celestiais (que irão mudar na ressurreição de Jesus) e reflete o mistério do Espírito de Deus no espírito humano. Os anjos são seres cuja natureza lhes permite perfeita interação com o Espírito de Deus. Eles são vistos diversas vezes nas Escrituras manifestando raios, trovões, glória, resplandecendo, queimando, mesmas representações do poder e da glória do Espírito de Deus. O Santo dos santos, parte sagrada do templo de Salomão e do tabernáculo de Moisés possuía cortinas enfeitadas com querubins, e a mais importante intercessão de um sumosacerdote era feita ajoelhando diante de uma arca de ouro que possuía dois querubins esculpidos em ouro puro, com suas asas viradas diante do outro, ajoelhados e olhando em direção da arca. Dentro da Arca eram guardados símbolos, relíquias: Um vaso do maná, o cajado que pertenceu a Arão, e as tábuas da lei escritas por Moises. O Maná representa a Cristo, pão da vida, a vara representa o Espírito de Deus (numa disputa sobre direito ao sacerdócio, doze tribos separaram os chefes dos clãs que depositaram cada um seu cajado diante da arca. Na manhã seguinte um destes cajados havia florescido, o de Araão), orientação e as tábuas da lei representam ao Pai. O sangue do cordeiro imolado em sacrifício era depositado entre os dois querubins, sobre a Arca. Por isso, dizer que os anjos são seres ungidos soa quase como pleonasmo. Nós podemos ser cheios do Espírito, eles TRANSBORDAM. Nós almejamos ser vasos do poder de Deus, neles o poder divino opera de modo pleno.
Os anjos são instrumentos de Deus para operação de sinais, milagres e prodígios. Até a operação de ressurreições conta com o apoio e a presença angelical. Assim como no sepulcro, anjos estão sempre em cena na operação de grandes maravilhas. Em algumas operações de curas milagrosas em hospitais, anjos foram vistos entrando até o
quarto e tocando os enfermos em seus leitos, incluindo pessoas em coma e mesmo mortos. O resultado é sempre o mesmo, a operação milagrosa. Os anjos participam dos ministérios da Igreja, apoiando, suprindo, consolando, protegendo, impedindo operações malignas, revelando planos ocultos e ministrando revelações e mandatos de Deus. Ou não. Um ministério corrompido pela incredulidade ou pela desonestidade não faz parte de tal maravilha. Um Igreja que não ama, que não se importa, que não intercede, não toma parte de tal ministração. Dezenas de visões têm mostrado anjos quebrando cadeias, correntes, rompendo amarras e coisas do gênero. São símbolos de opressão maligna, de operação demoníaca. Os anjos são enviados para cooperar com a Igreja em um dos seus maiores ministérios – a destruição das obras de Satanás. Quebrar correntes significa libertar o cativo, significa operação divina para restauração de vidas, onde aquilo que impedia alguém de ter uma vida plena em Deus, foi destruído pelo poder do Espírito. Os anjos interagem com a operação dos dons espirituais. Nas visões em cultos onde jovens recebem a plenitude do Espírito, o batismo com Espírito Santo ou uma capacitação espiritual para desenvolvimento de ministérios, anjos estão derramando cântaros de óleo, enchendo candeias, abraçando e tocando pessoas. Os anjos são capacitados especificamente por Deus. Realizam obras diferentes, manifestam capacidades específicas. Em apocalipse vemos um anjo que brilha como o sol. Outro, cujas asas ao bater são como o som de muitas águas. Alguns são mostrados correndo como relâmpagos, outros são vestidos com roupas sacerdotais. Alguns trazem taças em suas mãos, outros são divisados com espadas flamejantes em suas mãos. Alguns são vistos como gigantes, outros possuem tanto poder que Daniel, Ezequiel e Davi caem prostrados diante deles. Em momentos de grande aflição ou da necessidade de orientações específicas, anjos já conversaram com crentes em Cristo em diversas situações. Quando da imposição de mãos de membros da Igreja sobre pessoas, anjos são vistos de pé impondo suas mãos em conjunto com aqueles que impõem suas mãos. Cada momento crítico que a Igreja de Cristo viveu sobre a terra, ali estavam os anjos.
Toda vez que um momento profético de grande vulto, que impacta a vida de muitas pessoas está para acontecer, anjos são vistos em profusão. Em reuniões especiais, nos momentos de grande batalha espiritual, no cumprimento de profecias. Certa feita um exército se dirigia contra Jerusalém e Elizeu ora para que os olhos de seu aprendiz de profeta, Geadi, sejam abertos para que possa divisar o que envolve os céus, milhares de anjos. No nascimento de Jesus, milhares são visto cantando louvores. No arrebatamento da Igreja João em Apocalipse contempla milhões de anjos. Os anjos não pertencem ao homem. São independentes do ser humano, embora tenham uma ligação de propósito, uma ligação de cooperação e serviço. Os anjos não obedecem ao ser humano, somente as ordens e determinações do Senhor Jesus. Porém, atendem a IGREJA, segundo orientação do Espírito Santo, interagindo até onde o Espírito o permitir. Os anjos são agentes da guerra espiritual lutando contra os poderes e forças da maldade nesse nosso mundo. As Escrituras declaram que Satanás e os demônios se opõe a Deus, e a tudo que se refere a ele. Os espíritos imundos odeiam a raça humana e desejam ardentementre a sua destruição. A realidade da existência de poderes que são invocados pela humanidade desde seu nascedouro é negada pela ciência, porém declarada nas Escrituras. Jesus em seu ministério expulsou demônios, assim como os apóstolos e a Igreja de Cristo têm enfrentado a mesma oposição das trevas. Os demônios negados pelo iluminismo, abraçados pelo satanismo, invocados pelo ocultismo, desprezados pelo espiritismo, humanizados pela filosofia e psicologia como manifestações da psique humana, reduzidas a patologias psiquiátricas, a distúrbios mentais e coisas afins, são enfrentados pelos anjos, nas regiões celestiais, tendo seu poder maligno destruído, seus planos frustrados pela manifestação de espíritos ministradores. Em Apocalipse vemos anjos pelejando contra Satanás e seus anjos, vemos numa visão anjos trazendo cadeias para prender e subjugar demônios. Numa operação angelical uma taça da ira divina é derramado sobre certo governo maldito (a taça anterior do quinto anjo), e destes governantes saem três entidades malignas em formas de rãs. Ap 16 12 E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente. 13 E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. 14 Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os
congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus TodoPoderoso. Há de modo claro um confronto, uma oposição, uma separação clara entre dois reinos, entre luz e trevas, vida e morte, restauração e destruição, eternidade e temporalidade, o que está para terminar e o que virá. Entre anjos que servem a Deus, e os demônios que servem a Satanás. Em determinadas situações espirituais os anjos serão enviados e permanecerão permanentemente “acampados” ou situados ‘geograficamente’ numa região, para impedir que ali ocorra alguma manifestação demoníaca ou para preparação de algum tipo de operação milagrosa. No Velho testamento há um lugar em que centenas de anjos foram vistos diversas vezes. Por este fato esse lugar foi chamado de Maanaim – acampamento de anjos. Devia ser o mesmo lugar onde certo profeta de nome Samuel possuía um seminário que ensino profético que nos legou as comunidades proféticas do antigo testamento. Soldados de Saul e ele mesmo provaram (involuntariamente) do tremendo poder manifesto nesses lugares ungidos. A ausência dos anjos representa em última instancia, um lugar onde a opressão é livre, manifesta. Assim como os anjos manifestam a presença divina, em sua ausência os demônios manifestam a presença do mal. Os demônios são envoltos por forças espirituais malignas e sua simples presença é o que basta para transtornar um ambiente. Sua presença gera a tristeza, angústias, terrores, depressão, desânimo. Os demônios geram maus sentimentos, eles trazem consigo algo genuinamente maligno. As Escrituras foram manifestas por anjos, ao menos no que tange a LEI. Eles são os mensageiros que as entregaram sussurrando, gritando, clamando, inspirando, narrando, concedendo-a em visões e sonhos, em êxtases e experiências, as palavras divinas. Na maioria das cenas do Velho Testamento, ainda que não declarado, há a intervenção angelical ou a sua interveniencia para a entrega da Palavra. O modo com que o Espírito Santo tratava com os profetas no Velho Testamento coopera com tal realidade. Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro. Gálatas 3:19 Vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes. Atos dos Apóstolos 7:53 Ou seja, grande parte do Velho Testamento é fruto de revelação angelical. Nós cremos em textos dados por intermédio de anjos!
Nós lemos textos que anjos leram ou recitaram! Nós lemos e cremos coisas que um dia foram palavras que estavam contidas em espíritos ministradores. Na verdade eles repassaram, quais profetas celestiais, para os profetas da terra, as palavras de Deus. Então, os anjos falam as palavras do Espírito de Deus. Desde que sejam anjos de Deus. Por isso o texto: PROVAI e vede se os espíritos procedem de Deus. E Paulo: Ainda que um anjo do céu desça e vos pregue UM OUTRO EVANGELHO, refutem como falso. Porque os anjos que ministraram a Moisés, a Elias, a Isaías, a Ezequiel, a Daniel e a Paulo, são, evidentemente, da universal assembléia celestial, ou seja, OBREIROS de CRISTO da IGREJA CELESTIAL, fazendo parte da IGREJA que HOJE está nos céus, onde CRISTO se assenta a direita de Deus PAI. A igreja de Cristo na terra não possui uma doutrina diferente daquela que habita os céus. O MESTRE continua ENSINANDO, o ESPÍRITO SANTO é o mesmo que ensinou aos anjos, aos profetas do Velho testamento, aos profetas do Novo e a nós. Não há revelação diferente, que ensine que Jesus não ressuscitou, ou que não há a vida eterna, ou que Jesus não voltará. Não pode ser pregado pelos anjos um evangelho que traga um outro Messias, um novo Cristo, um outro sumosacerdote (só há vaga para um único sumosacerdote por ordem sacerdotal... Talvez por isso ele seja chamado de Sumo...) ou supremo apóstolo de nossa confissão que senão a Cristo, filho primogênito de Maria e José, filho unigênito do Deus vivo, Senhor dos vivos e dos mortos, Senhor do universo, Pai dos espíritos, Soberano sobre o presente e sobre o mundo que há de vir. O Espírito que hoje envia os anjos é o mesmo que deu a vida ao primeiro homem, e que dá a vida aos anjos. Temos de certa forma, a mesma origem. Começamos em Deus, somos fruto de seu poder, criados segundo sua vontade, originados no mesmo Espírito. O Espírito Santo que tomava os braços de Sansão e o fazia lutar e vencer mil homens, que enchia o coração de Adão no Édem e que ressuscitou a Jesus dos mortos, o mesmo que opera através dos dons espirituais, que unge e concede poder aos Querubins, que concede ao homem nascer de novo, nos deu origem e nos convida a sermos participantes de sua natureza eternamente. Embora seja claro que a LEI foi ministrada por anjos, vemos também os anjos ministrando profecias (como aquele que fala com Daniel por uns dois capítulos, o anjo que fala com João por vários capítulos de Apocalipse). Respostas de intercessão. Como determinadas coisas que pedimos a Deus são contra os propósitos do reino das trevas, ou seja, a benção solicitada interfere diretamente numa atividade infernal de ordem qualquer, haverá oposição maligna. Seja para a libertação de uma pessoa do vício, da escravidão de uma enfermidade contínua, de uma
situação que limita a vida de qualquer meio. Anjos são vistos possuindo em suas mãos objetos que simbolizam a resposta divina, a destruição de uma situação ruim. Num sacrifício feito por Manoá, pai de Sansão, um anjo ascende juntamente com as brasas da oferta; em várias respostas a orações e sacrifícios no Velho Testamento vemos FOGO ou RAIOS caindo sobre a oferta e a consumindo integralmente como símbolo da aceitação divina e anjos estão envolvidos na manifestação de poder. É dito nas Escrituras que “de seus anjos faz raios abrasadores” e algumas vezes veremos anjos misturados ás brasas incandescentes das chamas consagradas (até o fogo que consumia o holocausto não poderia ser contaminado por outra fonte – na primeira oferta do sacerdócio levita que se iniciava enquanto Moisés orava, fogo divino - um raio celestial - caiu sobre o holocausto e acendeu a madeira que ficava sobre o altar. Esse fogo não deveria jamais ser apagado). Ou seja, o símbolo e a realidade sobrenatural se entrelaçam nas Escrituras, fogo acesso por anjos, simbolizava a própria presença divina. Essas operações de maravilhas no Velho Testamento representam a ministração angelical para resposta de orações e a manifestação dos poderes celestiais nessa terra que Deus nos deu, para destruição de fortalezas malignas, de poderes ou forças contrárias sobrenaturais. Anjos são enviados fisicamente, para ministrar milagres, para recolher ou TESTEMUNHAR nossas orações e declará-las diante de Deus. Num processo inverso quando um anjo OUVE JESUS, diante do trono, o que ele deverá realizar na terra. Anjos OUVEM o que dizemos e ascendendo as regiões celestes REPETEM diante de Jesus a nossa petição. Questão: Se o Espírito Santo é o Espírito de Deus, é onipresente, conhece nossas súplicas antes que saia de nossa boca, porque essa COMPLICAÇÃO toda? Esse TRANSITO celestial, essa ida e vinda, esse COMERCIO entre céu e terra? Há coisas que não são tratadas assim, o Espírito age sem intermediação alguma. Afinal, Deus habita nossos corações. Porém, existem realidades que não entendemos e que são tratadas assim. Há uma Jerusalém celestial, há um lugar além do universo e há comunicação entre os céus e a terra. Há uma relação estabelecida, há questões que vão além da onipresença divina, assim como distintas operações realizadas pelo PAI, pelo FILHO e pelo ESPÍRITO. Há um CRISTO assentado a direita de DEUS num lugar que não sabemos onde fica. Fisicamente assentado, fisicamente presente, embora espiritualmente Jesus esteja presente em nossos corações. Questão II: Se Deus é onipresente, porque necessita de anjos? Não sabemos. Ele o quer assim, ele age assim, ele determina que seja assim e esse pobre coitado que escreve essas pobres linhas não consegue ir além. Entenda, no entanto, que o que vemos em Apocalipse é REAL, não é uma parábola. Anjos descem e sobem sobre a IGREJA, relacionam-se com ela CUMPRINDO ordens. Conforme DITO:
49 Natanael respondeu: «Rabi, Tu és o Filho de Deus, Tu és o rei de Israel!» 50 Disse-lhe Jesus: «Acreditas só porque te disse: "Vi-te debaixo da figueira"? No entanto, verás coisas maiores do que estas». 51 E Jesus continuou: «Eu vos garanto: vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem». Jo 1, 49-51 O ministério de Jesus é pródigo em maravilhas, libertações e curas espantosas. Porém, até onde me lembro, só um ÚNICO relato de anjos acontece durante seu ministério: Quando ele sua sangue no Getsêmani. Onde está, então, estes tais de “céu aberto” e “anjos de Deus subindo e descendo sobre o filho do homem”? Justamente em TUDO que ele faz. Só uma parte do invisível ao redor de Jesus nos foi mostrado. As operações milagrosas no ministério de Cristo não provêem de seu próprio poder, Jesus não fazia coisas usando a sua Deidade, ele agia como Servo, submisso ao Poder do Espírito Santo que o capacitou , conforme profetizado em Isaías 61: O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; A unção operava em conjunto com os anjos os sinais e maravilhas. Então, existe um ARRANJO de coisas celestiais que ocorrerão porque DEUS assim o determinou, porque é necessário que seja assim, independente das questões outras de nosotros incrédulos. A ministração angelical é essencial, necessária, continua, eficaz, fazendo parte das operações normais do Corpo, em conjunto com os dons, em conjunto com a unção, em cooperação aos ministérios, relacionando-se com intercessões, orações, louvores, cânticos, e etc e tal. Essa é a realidade demonstrada quando juntamos as peças do quebra-cabeça: cinzas, raios, trovões, fogo, brasa, sacrifício, incenso, anjos. Cristo presidindo sobre uma congregação de futuros habitantes celestiais, que necessáriamente são impactados por poderes celestiais. Não poderia ser, tudo isso, somente um “tipo”, uma “figura” uma representação do modo como Deus nos ouve, ou opera? Apocalipse não é ‘espiritualmente’ discernível, ou seja, a maior parte daquilo que vemos não seriam somente REPRESENTAÇÕES do modo operandis do Espírito Santo? Ou, a operação angelica que vemos em Apocalipse não diz respeito AO FUTURO do planeta, aos tempos da Grande Tribulação?
Não. Não para as duas questões anteriores. Desde a ascensão do Senhor para os céus, a realidade celestial continua semelhante. O céu passou por mudanças, quando da morte e ressurreição do Senhor, mas fora desse momento dramático, vivemos diante dos poderes que operam desde PENTECOSTES, o mesmo tipo de operação e ministração. Não houve uma ‘pausa’ do trabalho angelical, entre a ressurreição e nós. O mundo continua ‘jazendo’ no maligno, continuamos vivendo num ‘vale de sombra e de morte’, não vimos a morte destruída, não vimos ainda o Novo Céu e a Nova Terra prometidos na revelação do Senhor ao apóstolo João. Sendo assim, até que chegue o milênio ou até que venha o arrebatamento, esse arranjo de operação celestial continua valendo. Breve relato sobre a eternidade: Houve um céu onde não haviam demônios ou anjos caídos. Na verdade há uma época celestial anterior aos anjos. Imagine o momento da criação do primeiro anjo. Quem deve ser o primeiro anjo? Não sei. Continuando, temos o que chamamos de ETERNIDADE PASSADA, antes da queda. Uma época em que já há uma dimensão celestial, já existem bilhões de anjos, querubins, serafins, um templo celestial, um serviço de adoração. Este é o PRIMEIRO ESTADO. Logo após isso, em algum momento após a criação do universo físico, ocorre a Queda. Parte da comunidade celestial se revolta contra Deus, anjos deixam seus principados e soberanias, Lúcifer se torna Satanás, anjos são lançados em prisões eternas em abismos inacessíveis, lugares celestiais de trevas e até mesmo a região do Hades, Tártaro e Geena vêm a existir, juntamente com a região celestial denominada por falta de palavra mais adequada, LAGO DE FOGO (quem deu esse nome foi o apóstolo João, quando chegar no céu, reclame com ele). Esse vou chamar de SEGUNDO ESTADO. Cria-se a terra, gera-se a vida, cria-se o homem, vem o Édem. Ocorre a queda do homem. Mais uma vez o tecido da ETERNIDADE é modificado. De algum modo as coisas celestiais foram alteradas, os demônios tem acesso ao universo espiritual que envolve nosso mundo, acesso as almas, acesso aos espíritos, operando até mesmo dentro do universo físico. O COSMOS foi contaminado pela essência maligna dos poderes infernais. Esse é o TERCEIRO ESTADO. O terceiro estado (essas divisões são só pra efeito didático, não gere DOUTRINAS a partir delas, são um esboço pra que você, mulher e homem de Deus se situem dentro das coisas que aconteceram) dura até a ENCARNAÇÃO. O Advento, a vinda de JESUS muda mais uma vez o Céu. Cristo saiu de Deus, houve uma RUPTURA, uma cisão, uma divisão EM DEUS. A encarnação é um mistério inimaginável, como foi, o que os anjos viram é indizível, além do que poderíamos imaginar. Não há UMA ÚNICA LINHA NAS ESCRITURAS sobre o que ocorreu durante tal momento, é um mistério absoluto. Porém, para um estudante dedicado das Escrituras, não poderia deixar de
questionar certo fato. Os seres viventes mostrados em Ezequiel possuem cada um quatro faces. São querubins que possuem seis asas, e quatro rostos, leão, águia, homem e bezerro. Cada um deles é assim,
Ezequiel 10 14 E cada um tinha quatro rostos; o rosto do primeiro era rosto de querubim, e o rosto do segundo, rosto de homem, e do terceiro era rosto de leão, e do quarto, rosto de águia. 15 E os querubins se elevaram ao alto; estes são os mesmos seres viventes que vi junto ao rio Quebar.
OU...Eram assim. Quando você vai até Apocalipse, quando você se depara com os seres viventes pela segunda vez, algo aconteceu. Eles já não possuem quatro faces. Cada um deles possui somente uma das características que era comum aos quatro.
Apocalipse 4 6 E havia diante do trono como que um mar de vidro, semelhante ao cristal. E no meio do trono, e ao redor do trono, quatro animais cheios de olhos, por diante e por detrás. 7 E o primeiro animal era semelhante a um leão, e o segundo animal semelhante a um bezerro, e tinha o terceiro animal o rosto como de homem, e o quarto animal era semelhante a uma águia voando. 8 E os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir. O que aconteceu com os QUERUBINS? Eles foram transformados. Eles mudaram. Eles metamorfosearam. São os mesmos seres, ainda que chamados de ANIMAIS em Apocalipse. De quatro rostos, passaram cada um a ter somente um rosto, uma única característica. Os querubins são seres intimamente ligados ao Espírito de Deus e a pessoa do PAI. Eles representam a POTENCIA de Deus, seu poder, sua glória. Quando Jesus se separou FISICAMENTE do CORPO da DIVINDADE, para habitar num corpo que seria suprido por um ser humano, no caso, Maria, fez isso para todo sempre. Uma das pessoas de Deus se tornou carne. Deus se fez carne e habitou entre nós. Uma dimensão do Pai, habitaria por amor a nós uma tenda feita de carne, até o final da eternidade. A encarnação é um fato tremendo e a mudança dos Querubins ATESTA ou APONTA para este fato. Então temos o período entre a encarnação e a morte de Jesus. Que não vou nomear. A eternidade é um lugar onde, até a morte de JESUS, não habitavam seres humanos. Nenhum homem jamais subiu até lá, somente anjos tinham acesso a dimensão onde está o trono, o templo, e a Nova Jerusalém. Jesus morre no calvário. Nesse momento a ETERNIDADE passará por outra tremenda mudança. "E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras; e abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição
dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos." [Mateus 27:51-53] O céu era desabitado de espíritos humanos até a morte de Cristo. Num momento deslumbrante, bilhões de anjos descem as regiões inferiores, destroem parte do hades, fazem desaparecer o seio de Abraão, e levam a milhões de almas até o Paraíso, até as habitações celestiais para que se cumpra: E dirás no teu coração: Quem me gerou estes? Pois eu estava desfilhada e solitária; entrara em cativeiro, e me retirara; quem, pois, me criou estes? Eis que eu fui deixada sozinha; e estes onde estavam? Isaías 49:21 CANTA alegremente, ó estéril, que não deste à luz; rompe em cântico, e exclama com alegria, tu que não tiveste dores de parto; porque mais são os filhos da mulher solitária, do que os filhos da casada, diz o SENHOR. Isaías 54:1 Temos hoje acesso direto aos lugares celestiais. Davi, Moisés, Adão, Paulo, Débora, Miriã, Maria, Lázaro, estão todos lá, juntamente com aquele ladrão que pediu: “lembra-te de mim, quando entrares no teu reino” para quem Jesus respondeu: “Em verdade te digo que HOJE estarás comigo no paraíso”. Jesus falou assim porque sabia que morreria antes do ladrão ( e que o ladrão morreria AINDA naquele entardecer), que quando tal ocorresse, as portas do hades seriam arrombadas, a véu seria rasgado, o acesso seria dado. Ainda não se completaram as mudanças celestiais. A ressurreição não incorpora mudança celestial. A ressurreição incorpora uma mudança TERRENA. O mundo foi mudado pela ressurreição, a esfera de poder das hostes e potestades foi rompida pela ressurreição. Quarenta dias após a ressurreição, Jesus ascenderá aos céus. Deve haver uma festa sem precedentes na chegada do Senhor, mas as Escrituras nada falam sobre o que foi recepcionar o herói na sua chegada celestial (ou falam e eu não atentei). Então chegamos no QUARTO ESTADO, o estado celestial no qual nós nascemos e vivemos. Dez dias após sua ascensão, Jesus derramou sobre a terra o Espírito Santo e deu início ao seu ministério de intercessão celestial. O céu que conhecemos ainda passará por umas duas ou três mudanças, mas esse breve relato já é bastante denso em conhecimento.
As Escrituras revelam encontros espetaculares com anjos. Em Sodoma anjos caminham por toda a extensão da cidade, são vistos por milhares de pessoas que tencionaram assassiná-los. Quando eles finalmente chegam na casa de Ló, uma turba se prepara para interceptá-los na casa do estrangeiro. Os anjos conversam com Ló sobre as intenções divinas e sobre o juízo que se aproxima da cidade, ordena que Ló saia IMEDIATAMENTE da cidade, e ele recusa a sair veementemente. Condoído da situação de seus genros, ele solicita o tempo inútil de tentar convencê-los a abandonar a cidade condenada. Os anjos sabem que é inútil o que ele intenta fazer. Ele passa horas na cidade argumentando com os que haviam desposado suas filhas, em vão. Uma horda de degenerados se encontra na porta da casa de Ló, com um pedido inusitado. Eles querem que Ló abra suas portas e permitam que eles possam pegar dos anjos para abusar sexualmente deles. Eles perceberam a beleza dos seres que caminharam no meio deles, mas ao em vez de serem tomados pela curiosidade, ao invés de questionarem sobre quem eram os visitantes, cuja formosura os espantara, tudo que sentiram foi vontade de violentá-los, tal era o grau de degeneração da cidade. O grupo que vai para frente da casa de Ló é formado por componentes de diversas classes sociais ou de várias faixas etárias. Havia um consenso entre eles, consenso que envolvia desde adolescentes até a maioridade, numa representação significativa do pensamento da cidade, e este consenso era maldito, era fruto de uma impiedade que era reflexo de seu padrão de conduta, aceito por todos os cidadãos. Ló, numa atitude insensata, numa mistura de honra e estupidez (toda vez que essa atitude de Ló é lida diante de uma congregação mista, suscita muita raiva das adolescentes presentes, das mulheres em geral, que consideram tal ato tão desprezível, a luz da moral moderna, quanto os atos dos próprios Sodomitas) na tentativa de salvaguardar a vida dos seus hóspedes OFERECE suas filhas para satisfação da luxúria da multidão de degenerados. A maldade dos habitantes era tal, seu desejo de abusar dos anjos era tanta, que eles entenderam tal “oferta” como OFENSIVA. A sua vontade maldosa devia prevalecer, ninguém poderia se interpor entre seu “desejo” e a selvageria de sua realização. Por tentar impedir que eles se “satisfizessem” Ló é condenado imediatamente a morte, a perda dos bens, ao estupro e morte das filhas e ainda assim eles “tomariam a força” aos estrangeiros. Partem do discurso para a ação imediata, batendo em Ló e tentando arrombar a porta da casa onde estão as filhas de Ló, sua esposa e os anjos. Os anjos saem pela porta, toma a Ló das mãos da horda, estendem suas mãos e eles são cegos pela luz que suas mãos emitem. Toda a multidão perde a capacidade de enxergar. Os Anjos entram com Ló e o ordenam a sair da casa. Ló ainda demora a arrumar os pertences, sabendo bem o destino que aguarda a cidade quando seus pés deixarem aquele lugar. Há algo que os
anjos sabem sobre o instante em que tal acontecerá. Há um decreto, um tempo em que a cidade deixará de existir. E eles agem como se tal cronograma fosse irrevogável. Eles Apressam a Ló, porque sabem QUANDO tal fato irá ocorrer, e o tempo se esgota rapidamente. Eles finalmente, LITERALMENTE, arrastam a família pelas mãos e correndo vão com eles em direção a saída da cidade, ordenando expressamente que não parem, que não olhem para trás. Pela última vez LÓ ainda argumenta que NÃO QUER IR NA DIREÇÃO DETERMINADA pelos anjos. Nesse momento eu creio que os anjos fizeram uma pergunta aos céus: E AGORA? Deus em conversa íntima com os anjos, sendo misericordioso com Ló, PERMITE que ELE ainda ESCOLHA a direção para onde deseja ir. Os anjos permitem que ele prossiga para onde quer ir, desde que não parasse, não OLHASSEM para trás. O que acontecerá com Sodoma e Gomorra é um cataclisma de dimensões atômicas. A região afetada é muito maior que a soma das áreas de Hiroshima e Nagasaqui, onde algo semelhante a queda de um meteoro, rompimento de placas tectônicas ou a explosão de um vulcão gigantesco, ocorreu. Conscientes do que IRIA ocorrer em MINUTOS os anjos se despedem de LÓ...e RETORNAM para a cidade... O cataclisma que tornará em cinzas Sodoma e Gomorra não será capaz SEQUER de arranhar aos anjos de Deus...
Outra cena: João ouve a voz de um anjo que o “convida” a falar com ele. Apocalipse é uma revelação imersa em visões angelicais. Na verdade um “arrebatamento”, uma operação espiritual específica na qual Deus introduz o profeta DIRETAMENTE na dimensão onde habitam os anjos, levando-o em espírito, ou numa condição espiritual, a um lugar celestial. Escolhi uma dentre vários momentos em Apocalipse, para terminar por ora este belíssimo estudo. O anjo em questão segura nas mãos uma das taças da ira, ele acabou de executar um juízo profético sobre a terra, representado pelo objeto que tens nas mãos, do qual se disse derramar as últimas pragas sobre a terra. Terra esta que se contorce em agonia, com cataclismas, terremotos, maremotos e queda de gigantesco meteoro que causou grande desastre ambiental. As cidades vistas por João estão despedaçadas, a economia mundial paralizada, o comércio marítmo impraticável, e o resultado dessa revolta da natureza, tufões, geadas, mudanças climáticas tremendas, modificação na formação da crosta terrestre, inundações quase continentais, é a morte de milhões, talvez bilhões de seres humanos. O juízo divino, pela morte de milhões de inocentes, infantes, crianças, pobres, oprimidos de toda espécie pela barbárie humana, caiu sobre a terra e infringiu pesado castigo. Logo após essa tragédia de proporções
mundiais, o anjo que participou do juízo, ainda com a taça na mão, repentinamente vira-se para João que VIU a tudo isso acontecer imediatamente após o derramar do que havia nos cálices, ouve a ordem: VEM COMIGO. Eu não sei quanto a você, leitor. Mas se eu ouvisse uma ordem dessas vindo de um ser que acabou de destruir metade do planeta, teria uma certa dúvida em atender tal chamado. Mas João não possui nenhuma escolha. Debaixo da ordem do poderoso ser ele imediatamente é conduzido dentro do além, indo mais LONGE ainda do que já se encontra nas regiões celestes, na mais fantástica viagem que um dia um profeta já embarcou. Adentra por lugares desconhecidos até uma região do universo celestial em que avista uma cidade que resplandece como a luz do sol. A gigantesca cidade se ergue sobre o nada, brilhando como a própria luz, numa extensão que conforme será revelado ainda, ultrapassa 1200 km de comprimento e 1200 km de largura. Ele vai com o formidável até a dita cidade, ultrapassando portais gigantescos, nos quais avista doze anjos, que ao que parece já estão ali desde a eternidade passada, guardando as portas da cidade. Entra com o apóstolo em tal lugar e olhando para ele, mostra-lhe um outro objeto. Um bastão de ouro maciço, da mesma forma com que os que realizavam medidas de terrenos e fazendas se utilizavam. Se com uma taça aquele anjo já havia feito tal estrago, imagina o que não poderia fazer com um bastão. Se eu fosse o apóstolo teria desmaiado na hora em que ele levantou o bastão me minha direção. Mas não havia motivo para temor. O anjo ordena a João que meça a cidade celestial, de onde saíram as medidas apresentadas no texto acima. Um homem e um anjo, num lugar que não necessita de sol. João segura em suas mãos algo que não foi feito na terra. Num lugar inatingível. João testemunhou algo, que nunca fora visto por homem algum, ou que ao menos, nunca foi permitido até ali, falar para outros homens. Ele nos entregou tal mistério no livro de Apocalipse. Muito para dizer, pouco tempo para escrever. Espero que essa abreviada visão angelical possa dar uma idéia vaga, da interação entre os céus e a terra, entre o amanhã e o hoje, entre Deus, os anjos e sua Igreja. Paz. Welington J. Ferreira