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WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro

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Sobre o Reino Passageiro – Um estudo sobre o anticristo

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Numa carta uma amiga escreveu-me: “Você já leu sobre o CHIP 2013? Lembra do DVD que lhe enviei sobre a Teoria da Conspiração? Então, lá mostrava que no futuro a população seria identificada por estes chips e que só faria compras em certos lugares quem o tivesse”. Esse livro vai falar de um ou outro projeto de dominação humana, do tipo que é praticado desde a antiguidade. Não existiriam páginas suficientes que pudessem ser escritas para falar de modo exaustivo sobre o assunto. Sobre o Reino Passageiro – O anticristo Para que o Anticristo assuma o poder, ele necessitará de considerável estratégia. Não basta firmar-se com apoio de magos, bruxos, ocultistas e religiosos, sociedades ocultas de toda espécie, tentando tomar a força o poder político. No filme Sherlock Holmes, com ​ Robert Downey Jr​ no papel principal, visualizamos como poderia ser uma dessas tentativas frustradas. Um astuto facínora tenta simular ter poderes místicos para dominar vários grupos e sociedades secretas e politicas. O plano do Reino Passageiro tem que ser diversificado, dissimulado, abrangente. Tal plano possui várias etapas, ele necessita capitalizar ou compatibilizar milhares de atividades humanas, centenas de disciplinas do conhecimento. No nosso mundo temos complexas relações sociais, econômicas, tecnológicas, religiosas e políticas. Somos regidos por uma pluralidade de relações jurídicas, leis internacionais, convenções, tratados, códigos diversos, normas, padrões. Migramos para um mundo conectado, relações computacionais que fazem parte do dia a dia, redes sociais, indexadores, blogosfera, conectividade via MSN, Skype, migração de nossa memória (fotos) e relacionamentos (contatos) para a nuvem (web). O mundo do papel tornou-se em poucos anos, o mundo dos bytes, da interação virtual. Hoje caminhamos para outro patamar que é o da telecomunicação se fundindo com a internet. E logo também a televisão, onde possivelmente não conversaremos sem visualizar com quem falamos. A REDE é hoje uma realidade social, ela já coopera com mudanças de aproximações culturais, modificações linguísticas e o sistema financeiro mundial também dela se tornou dependente. Toda ferramenta humana pode ser usada adequadamente ou para o mal. A natureza humana não conhece ferramenta que não possa ser usada para ferir ao outro. A bíblia usada de modo errado pode destruir pessoas. Mesmo sentimentos, a paixão pode adoecer e até desesperar, a sexualidade dada ao ser humano como uma benção pode ser transtornada, se tornar motivo de tormento, opressão, e mesmo angustia quando dominada por aspectos outros que não o propósito original que era de ser vinculo entre duas pessoas que se amam, exemplo da escravidão sexual, da prostituição, do estupro, da pornografia. A lei cuja essência é a justiça pode ser deturpada para beneficiar a alguns em detrimento de poucos. O Estado hoje era para ser uma evolução das estruturas políticas do passado para dar qualidade de vida ao povo, a uma nação. O estado totalitário inverte a ordem das coisas 3


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro exemplo da ditadura que ceifou centenas de vida no Brasil, transformando-se em instrumento de destruição. Lideres políticos deveriam representar os grupos que o elegeram com a visão do bem-estar geral, munido de interesses gerais. Stalin, líder soviético matou para se manter no poder, 50 milhões de pessoas. Na REDE existem lutas internas colossais pelo seu domínio, existe desde peneira de informações, até mecanismos que podem a se tornar ferramentas de controle ideológico. Isto já ocorre em nível de propaganda há anos. No que você consome, no que nós lemos, existem vários modos de você induzir, enfatizar, generalizar posturas, filosofias de vida, padrões de consumo, para atender a um mercado, a um modismo, a um movimento cultural, porque alguém está interessado em te vender alguma coisa. Ou que você não saiba de alguma coisa. As empresas praticam jogos de poder, tem as oligarquias, os cartéis, os monopólios, etc. Nos séculos anteriores a Inglaterra interviu fortemente para que o Brasil entrasse numa guerra que dizimou a população do Paraguai, que despontava com desejo de industrializar-se. A Exxon dominou o panorama do petróleo por dezenas de anos com práticas que beiram a insanidade moral. O aço do mundo é hoje quase que totalmente dominado por um único grupo econômico. Toda a economia da terra gera em torno de 50 grandes empresas, cujas ramificações abrangem milhares de outras. O Shogunato (Japão) caiu por causa da necessidade econômica que alguns grupos possuíam de realizar investimentos naquele país. Hitler foi financiado por um dos grupos que ainda está no cenário financeiro mundial até hoje. A base financeira do futuro governo do anticristo necessita ter em suas mãos as rédeas do mercado financeiro, a interação religiosa, o domínio do fornecimento de alimentos, as chaves das indústrias químicas, o poder do petróleo, a mudança dos códigos de leis internacionais, a ideologia propagada através dos meios de mídia existente e para tal o controle do conteúdo televisivo, da mídia da web e telefônica, a propagação de sua filosofia através da literatura. Sem percebam que isso tudo está interconectado, sem que a humanidade entenda que está sendo manipulada. A moda já faz isso a tempo. Veja a magreza das modelos, a manipulação fotográficas das capas de revistas, a ditadura da beleza. Há uma acusação formalizada de que a mulher americana jamais viu nas revistas de moda o verdadeiro rosto de uma mulher de 50 anos. Por cerca de 30 anos a televisão brasileira retratou famílias em adultério, paixões proibidas, vida íntima ilegítima ou situações retiradas de contos de Nelson Rodrigues. O comportamento da juventude brasileira, influenciada pela massificação de arquétipos de sexualidade mundanos (os discursos e enredos contínuos sobre adultério, traição, tabu, propaganda da sensualidade, liberação sexual, e coisas afins) diminuiu a infância, vulgarizou a sexualidade adolescente, ridicularizou a virgindade, retirou dos pais a responsabilidade sexual do comportamento dos filhos. A ponto de em determinada cena de televisão, uma prostituta, reclamar de que as chamadas “patricinhas” se vestiam exatamente como elas, sendo impossível em determinadas regiões das metrópoles diferenciar quem era ou não uma prostituta pelos trajes. Reclamação feita por uma prostituta. Existem batalhas ideológicas em todas as áreas do conhecimento humano, que se assemelham com disputas comerciais ilegítimas. 4


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro Para entender esse processo abrangente não há relato melhor que o da Propaganda Nazista descrita no United States Holocaust Memorial Museum, Washington, DC: “A propaganda política busca imbuir o povo, como um todo, com uma doutrina… A propaganda para o público em geral funciona a partir do ponto de vista de uma ideia, e o prepara para quando da vitória daquela opinião”. Adolf Hitler escreveu tais palavras em 1926, em seu livro Mein Kampf , no qual defendia o uso de propaganda política para disseminar seu ideal de Nacional Socialismo que compreendia o racismo, o antissemitismo e o antibolchevismo. Após a chegada do nazismo ao poder em 1933, Hitler estabeleceu o Ministério do Reich para Esclarecimento Popular e Propaganda, encabeçado por Joseph Goebbels. O objetivo do Ministério era garantir que a mensagem nazista fosse transmitida com sucesso através da arte, da música, do teatro, de filmes, livros, estações de rádio, materiais escolares e imprensa. Existiam várias audiências para receber e assumir as propagandas nazistas. Os alemães eram constantemente relembrados de suas lutas contra inimigos estrangeiros, e de uma pretensa subversão judaica. No período que antecedeu a criação das medidas executivas e leis contra os judeus, as campanhas de propaganda criaram uma atmosfera tolerante para com os atos de violência contra os judeus, particularmente em 1935, antes das Leis Raciais de Nuremberg, e em 1938, após a Kristallnacht, quando do fluxo constante de legislação antissemita sobre os judeus na economia. A propaganda também incentivou a passividade e a aceitação das medidas iminentes contra os judeus, uma vez que o governo nazista interferia e “restabelecia a ordem” (derrubada pela derrota alemã na 1ª Guerra Mundial). A propaganda nazista também preparava o povo para uma guerra, insistindo em uma perseguição, real ou imaginária, contra as populações étnicas alemãs que viviam em países do leste europeu em antigos territórios germânicos conquistados após a Primeira Guerra Mundial. Estas propagandas procuravam gerar lealdade política e uma “consciência racial” entre as populações de etnia alemã que viviam no leste europeu, em especial Polônia e Tchecoslováquia. Outro objetivo da propaganda nazista era o de mostrar a uma audiência internacional, em especial as grandes potências europeias, que a Alemanha estava fazendo demandas justas e compreensíveis sobre suas demandas territoriais. Após a Alemanha haver quebrado o Pacto Ribentrof, que havia assinado, e invadido a União Soviética, a propaganda nazista passou a dirigir-se aos civis dentro do estado alemão, e aos soldados e policiais alemães que serviam nos territórios ocupados, bem como a seus auxiliares não-alemães, inventando um elo entre o comunismo soviético e o judaísmo europeu, e apresentando a Alemanha como defensora da cultura “ocidental” contra a ameaça “Bolchevique”. Esta propaganda também mostrava uma imagem apocalíptica do que aconteceria caso os soviéticos ganhassem a Guerra e foi aumentada após a derrota catastrófica da Alemanha em Stalingrado, Rússia, em fevereiro de 1943. Este enredo serviu como instrumento para persuadir os alemães, nazistas ou não, além de colaboracionistas estrangeiros, a lutarem até o final. O cinema, em particular, teve um papel importante na disseminação das idéias do antissemitismo racial, da superioridade do poder militar alemão e da essência malévola de seus inimigos, como eram definidos pela ideologia nazista. Os 5


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro filmes nazistas retratavam os judeus como seres “sub-humanos” que se infiltraram na sociedade ariana; em 1940, por exemplo, o filme de 1940, “O Eterno”, dirigido por Fritz Hippler, que retratava os judeus como parasitas culturais, ambulantes, consumidos pelo sexo e pelo amor ao dinheiro. Alguns filmes, como “O Triunfo da Vontade”, de 1935, de Leni Riefenstahl, exaltava Hitler e o movimento Nacional Socialista. Duas outras obras de Leni, “O Festival das Nações” e “Festa da Beleza” (1938), mostraram os Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, promovendo o orgulho nacional com o sucesso do regime nazista naqueles Jogos. Jornais alemães principalmente o Derem Stürmer, O Tufão, publicavam caricaturas antissemitas para descrever os judeus. Depois que os alemães deflagraram a Segunda Guerra Mundial com a invasão da Polônia, em setembro de 1939, o regime nazista utilizou propagandas para causar a impressão de que os judeus não eram apenas sub-humanos, mas que eram também perigosos inimigos do Reich alemão. O regime buscava obter o apoio, ou o consentimento tácito, da população alemã para as políticas que tinham como objetivo a remoção permanente dos judeus das áreas onde viviam alemães. Durante a implementação da chamada Solução Final, o extermínio em massa de judeus, os soldados das SS nos campos de extermínio forçavam suas vítimas a apresentar uma fachada de normalidade em ocasiões em que vinham visitas ou em que tiravam fotos e filmavam os campos, chegando ao ponto de obrigar os que iam para as câmaras de gás a enviar cartões-postais para amigos e parentes dizendo que estavam sendo bem tratados e que viviam em excelentes condições, criando assim a fachada de tranquilidade necessária para deportá-los da Alemanha, e dos países por ela ocupados, da forma menos tumultuada possível. As autoridades dos campos usavam a propaganda para acobertar as atrocidades e o extermínio em massa que praticavam. Em junho de 1944, a Polícia de Segurança alemã permitiu que uma equipe da Cruz Vermelha Internacional inspecionasse o campo-gueto de Theresienstadt, localizado no Protetorado de Boêmia e Moravia (hoje República Tcheca). As SS e a policia estabeleceram Theresienstadt, em novembro de 1941, como um instrumento de propaganda para consumo doméstico no Reich alemão. O campo-gueto era usado como uma explicação para os alemães que ficavam intrigados com a deportação de judeus alemães e austríacos de idade avançada, de veteranos de guerra incapacitados, ou artistas e músicos locais famosos para “trabalharem” “no leste”. Na preparação para a visita de 1944, o gueto passou por um processo de “embelezamento”. Depois da inspeção, as autoridades das SS no Protetorado produziram um filme usando os residentes do gueto para demonstrar o tratamento benevolente, que os “moradores” judeus de Theresienstadt recebiam. Quando o filme foi finalizado, as autoridades das SS deportaram a maioria do “elenco” para o campo de extermínio Auschwitz-Birkenau. O regime nazista até o final utilizou a propaganda de forma efetiva para mobilizar a população alemã no apoio à sua guerra de conquistas. A propaganda era também essencial para dar a motivação àqueles que executavam os extermínios em massa de judeus e de outras vítimas do regime nazista. Também serviu para assegurar o consentimento de outras milhões de pessoas a permanecerem como espectadoras frente à perseguição racial e ao extermínio em massa de que eram testemunhas indiretas.” 6


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro As Escrituras afirmam ​ “Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora”​ (1 João 2:18).

O significado da palavra CRISTO: MESSIAS é “o enviado; o ungido; o escolhido” (por Deus) em hebraico. O termo em Grego significa: O ungido. Anti - é uma preposição do grego que significa antagonismo: O oposto. O oposto de enviado é falso emissário. O anticristo é o oposto de ungido: O termo ungido simbolizava o homem separado por Deus para o ofício de sacerdote, de profeta ou de rei que recebia o azeite derramado sobre sua cabeça. O Messias é aquele que foi separado para ser rei, profeta e sacerdote. O óleo descia abundantemente pelo cabelo, descia pela barba e caia pelas vestes no momento da unção. Esse óleo é o rito que dá inicio a capacitação do sujeito para o ofício e a partir dele o homem ou mulher separada receberá o Espírito de Deus que nela permanecerá até o fim de seu ministério. Logo o óleo começou a ser reconhecido como símbolo do próprio Espírito Santo. Uma pessoa ungida é uma pessoa separada, capacitada pelo Espírito, em quem reside o Espírito. O oposto de ungido: opresso. Pessoa sobre quem repousa o espírito ou espíritos malignos. Por consequência dos três ofícios de Jesus, ele será também um falso rei, exercerá um falso sacerdócio e também será um falso profeta. Na medida em que nos aprofundamos sobre cada um desses aspectos, governamental, sacerdotal e profético, mais entenderemos suas funções exercidas ao contrário. Um rei, ministro, governador, presidente, qualquer um que exerça as funções de chefe de estado, deve possuir qualidades de um nobre, sabedoria, benevolência, capacidade jurídica, retidão, equidade, imparcialidade, etc. Maquiavel discorre sobre princípios gerais para manutenção do poder em que a sabedoria é desprovida de caráter, onde a inteligência é usada para de todas as formas, legitimas ou não, para manutenção do poder. Tal procedimento foi denominado depois maquiavelismo. Há uma doutrina do Reino Passageiro, um evangelho particular que pode ser razoavelmente comprrendido a partir do enunciado das ‘48 leis do poder’. As 48 leis do poder de Joost Elffers e Robert Greene são uma compilação de princípios maquiavélicos reunida nos escritos dos estrategistas (Sun-Tzu, Clausewitz), estadistas (Bismarck, Talleyrand), cortesãos (Castiglione, Gracián), sedutores (Ninon de Lenclos, Casanova), e charlatões (“Yellow Kid” Weil). lei 1:​ não ofusque o brilho do mestre lei 2:​ não confie demais nos amigos. Aprenda a usar os inimigos lei 3:​ oculte suas intenções lei 4:​ diga menos do que o necessário lei 5:​ muito depende da reputação – dê a própria vida para defendê-la lei 6:​ chame a atenção a qualquer preço lei 7:​ faça com que os outros trabalharem por você mas sempre fique com o crédito lei 8:​ faça as pessoas virem até você – use uma isca, se for preciso lei 9:​ vença por suas atitudes não discuta lei 10:​ contágio: evite o infeliz e azarado lei 11:​ aprenda a manter as pessoas dependentes de você lei 12:​ use a honestidade e a generosidade seletivas para desarmar a sua vítima 7


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro lei 13:​ ao pedir ajuda, apele para o egoísmo das pessoas, jamais para a sua misericórdia ou gratidão lei 14:​ banque o amigo. Aja como espião. l​ ei 15:​ aniquile totalmente o inimigo lei 16:​ use a ausência para aumentar o respeito e a honra lei 17:​ mantenha os outros em um estado latente de terror: cultive uma atmosfera de imprevisibilidade lei 18:​ não construa fortalezas para se proteger – o isolamento é perigoso lei 19:​ saiba com quem está lidando – não ofenda a pessoa errada lei 20:​ não se comprometa com ninguém lei 21:​ faça-se de otário para pegar os otários – pareça mais bobo do que o normal lei 22:​ use a tática da rendição: transforme a fraqueza em poder lei 23:​ concentre as suas forças lei 24:​ represente o cortesão perfeito lei 25:​ recrie-se lei 26:​ mantenha as mãos limpas lei 27:​ jogue com a necessidade que as pessoas têm de acreditar em alguma coisa para criar um séquito de devotos lei 28:​ seja ousado lei 29:​ planeje até o fim lei 30:​ faça as suas conquistas parecerem fáceis lei 31:​ controle as opções: quem dá as cartas é você lei 32:​ desperte a fantasia das pessoas lei 33:​ descubra o ponto fraco de cada um lei 34:​ seja aristocrático ao seu próprio modo: aja como um rei para ser tratado como tal lei 35:​ domine a arte de saber o tempo certo lei 36:​ despreze o que não puder ter: ignorar é a melhor vingança lei 37:​ crie espetáculos atraentes lei 38:​ pense como quiser, mas comporte-se como os outros lei 39:​ agite as águas para atrair os peixes lei 40:​ despreze o que vier de graça lei 41:​ evite seguir as pegadas de um grande homem lei 42:​ ataque o pastor e as ovelhas se dispersam lei 43:​ conquiste corações e mente lei 44:​ desarme e enfureça com efeito espelho lei 45:​ pregue a necessidade de mudança, mas não mude muita coisa ao mesmo tempo. lei 46:​ não pareça perfeito demais lei 47:​ não ultrapasse a meta estabelecida; na vitória aprenda a parar. lei 48:​ evite ter uma forma definida Um resumo das diversas estratégias mundanas de dominação. O Contraste desses princípios com o Evangelho é muito grande. 1 João 3 8


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro …​ 17 ​ Se alguém possuir recursos materiais e, observando seu irmão passando necessidade, não se compadecer dele, como é possível permanecer nele o amor de Deus? ​ 18 ​ Filhinhos, não amemos de palavras nem de boca, mas sim de atitudes e em verdade. ​ 19 ​ Desta forma, saberemos que somos da Verdade e acalmaremos o nosso coração na presença dele; …

O mundo secular exercita-​ se em jogos de poder​ . É desse mundo de dissimulação que Jesus veio retirar os seus. V​ ós não sois do mundo,​ disse certa feita. A norma de conduta estabelecida vai contra todas as táticas sociais impostas até então quando declara: Amai vossos inimigos. Bendizei aqueles que vos perseguem. Quando Jesus declara que a nossa palavra deve ser “sim, sim e não, não” e que o que passar disso, desse patamar de transparência tem origem no diabo, ​ sabia bem o que estava dizendo​ . Porque se dizemos ​ não​ quando queremos dizer​ sim​e se dizemos ​ sim​ mesmo quando nossa consciência diz que é ​ não​ , é porque há uma estratégia por detrás do que fazemos, há uma segunda finalidade. O reino do anticristo é o reino ​ das segundas intenções​ . Ele é ​ francamente dissimulado​ , inequivocamente oculto e permanentemente mal intencionado. Se o reino de Cristo é o reino da luz, o dele é o reino das trevas. Se o reino de Cristo é eterno, o dele é o reino passageiro. Se Jesus é o homem segundo Deus, logo ele é o homem segundo Satanás. Se A palavra de Cristo é a Verdade, logo a sua palavra é completamente mentirosa. Jesus é o Mestre. O que Jesus ouvia do Pai o entregava aos discípulos. Ele é um falso mestre, o que ouvirá de Satanás isso irá ensinar ao mundo. Jesus veio para morrer pelo mundo. O anticristo fará o mundo morrer por sua causa. Jesus cumpriu toda a vontade de Deus. O anticristo realizará toda a vontade de Satanás. Jesus realizou como prodígios, sinais e maravilhas em nome do pai. O anticristo realizará prodígios, sinais e maravilhas pelo poder da mentira em nome do diabo. Os sinais serão sobrenaturais, físicos, reais, mas ​ sem significado​ , com o intuito de conduzir as multidões não até Deus, mas até ele. Jesus é o CAMINHO. O anticristo se definirá como o DESTINO. Como se ele fosse a razão de tudo. Jesus se fez pobre para que nós pudéssemos nos tornar participantes das riquezas celestiais. O anticristo assumirá a riqueza dos povos, roubará o sistema financeiro mundial para realização de sua própria causa. Através de Cristo veio a salvação do mundo. Através do anticristo viria a sua destruição, se não for deposto a tempo. Mas será. Então, um eventual chip de controle, hoje sob a égide das leis internacionais e financeiras é só outra questão tecnológica, influenciando tanto quanto o débito automático. Porém no Reino Passageiro poderá até ser um passaporte para a morte e para o controle de pessoas. Não é um sistema eletrônico que define o reino passageiro, é a totalidade dos sistemas jurídicos, bancários, sociais, políticos, religiosos, filosóficos, de comunicação, de marketing, jornalísticos, utilizados com o intuito de dar autoridade ao tal reino. “Muitos anticristos” Qualquer homem que age como se fosse deus ao dar nenhuma importância ao próximo, usando ao outro para suas próprias realizações, ainda que para tal destrua seu próximo, é um anticristo. O ultimo dá nome aos primeiros. Nesse ultimo a desumanidade atinge a maturidade. O ENIGMA dos 666 9


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro Por quase dois mil anos os intérpretes tem corrido atrás do significado místico-esotérico-oculto-mágico do numero 666. Milhares lutaram bravamente em apologéticas e hermenêuticas batalhas para compreender o significado do mistério explicitado em Apocalipse, o desafio lançado á história, o enigma dos enigmas, que revela parte da história oculta na história do homem. Queria dizer aos homens de toda a terra que nesse texto esse segredo será revelado. 666 E o peso do ouro que se trazia a Salomão cada ano era de seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro; 1° Reis 10:14 E o peso do ouro, que vinha em um ano a Salomão, era de seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro, 2° Crônicas 9:13 Os filhos de Adonicão, seiscentos e sessenta e seis. Esdras 2:13 E o ENIGMA proposto em Apocalipse: Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis. Apocalise 13:18 O rei Salomão recebia 666 talentos de ouro por ano, igual a 34,7 kg de ouro x 666 23110 kg de ouro por ano. De todas as províncias, reinos conquistados, tributos externos, impostos, etc. Cerca de 2 bilhões de dólares anuais (1000 g=U$ 85.265,38). A coincidência entre os dois valores é proposital. O significado é de que parte do mistério da BESTA diz respeito a PODER ECONOMICO. Ganância. Dinheiro. Um dos mistérios desse governo, entidade ou pessoa é que ele estabelece as relações financeiras internacionais no tempo de sua manifestação. Como uma corporação gigantesca que através de práticas de Cartel, Monopólio, pode destruir a economia de um país ou de vários, levando uma nação a destruição completa de sua indústria, comércio e instituições financeiras, fazendo uma convulsão social, com a morte de milhões. É só olhar para a áfrica e ver o fruto da dominação francesa, britânica, portuguesa e etc. Pra ter idéia do desvario: Milhões morrem hoje de AIDS porque no início do século tiveram seus meios de subsistência tomados pelo colonialismo, perderam o direito as suas plantações, o poder econômico impeliu tribos a desunião, ao genocídio, a desordem política para manutenção de extrativismo mineral (diamantes de sangue), plantações de monocultura com empobrecimento do solo… 666 está lá em Salomão de propósito. “Aqui há sabedoria” Outra referencia a Salomão. Nenhum ser humano foi mais sábio do ele, segundo as Escrituras. O que pode ser ​ constatado​ num trecho do livro Cântico dos Cânticos: Lereiakh​ sheman​ ​ eikha tovim shemen ​ turak​ shemekha al-ken ​ alamot​ ahevukha:

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WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro SUAVE É O AROMA DOS TEUS UNGÜENTOS; COMO O UNGÜENTO DERRAMADO (ÓLEO PERFUMADO) É O TEU NOME; POR ISSO AS VIRGENS (JOVENS, DONZELAS) TE AMAM. Unguento era o uma mistura de ervas que eram utilizadas para cura de feridas. Há um jogo com as palavras unguento e nome, possuem uma sonoridade próxima sem, shem, e a raiz de onde vem Semente. O nome de Jesus é como um bálsamo que foi dado para curar feridas que o mundo e o inferno causaram. Ele é revestido de um poder sobrenatural capaz de curar as feridas da alma, do coração e mesmo físicas. A Igreja dos primeiros dias invocava o poder do Nome, a Autoridade que havia no nome, de modo que Pedro para diante de um paralítico diante do templo, que lhe pede esmola e lhe declara: dinheiro eu não possuo. Mas tenho algo muito mais PRECIOSO. Porque o unguento da antiguidade era uma coisa muito cara, rara, preparada em lugares especiais, segundo técnicas que eram passadas somente às famílias médicas que os preparavam. Pedro cheio de “unguento” ou completamente cheio de fé na Autoridade da SEMENTE declara: Em NOME de JESUS, levanta e anda! E a Autoridade escondida no nome, assim como o poder de vida escondido na semente, faz germinar uma fé sobrenatural no coração do paralítico e este é curado imediatamente. Os verso 1 e 2 são cheios de lirismo. E riquíssimos em poesia. Nos concedem uma vaga noção sobre a inteligência de Salomão. Ele brinca com SINESTESIA. Sinestesia é uma figura de linguagem, em termos literários, quando nós misturamos os sentidos, olfato, visão, audição, gustação, para expressar uma realidade, nós concedemos a qualidade de um gosto depurado há um sentimento, a honra nós comparamos ao perfume, a beleza, algo visual, nós concedemos sonoridade. Expressamos humores, sentimentos ou sensações em forma de sentidos. O amor é delicioso como um doce, o ódio é amargo como o fel, a ternura é doce como o mel. Uma atitude pode ser tão hedionda que é podre, repugnante, cheira mal. As Escrituras são repletas de sinestesia literária, que concedem expressividade às palavras de modo especial. A sinestesia pode ultrapassar os limites literários e possuir aspectos psicológicos e espirituais. Superinteressante expressa a experiência de uma mulher com sinestesia psicológica. “A sinestesia é uma característica genética herdada dos pais que faz com que um ser humano experimente mais de uma sensação com base no mesmo estímulo. Palavras, números, sons e vozes ganham cores, cheiros, sabores e até personalidades. Parece obra de ficção, mas é apenas fruto de um cérebro um pouquinho diferente.” A sinestesia parece estar por trás da memória das chamadas ​ savants​ , pessoas de memória prodigiosa e de grande habilidade com números.

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WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro TESLA ​ é um bom exemplo da sinestesia e intelectualidade. Ele visualizava em sua mente os inventos que produziria, antes de iniciar a construí-los. A eletricidade em corrente alternada é herança dele. Esse verso começa a desvendar os mistérios da sabedoria de Salomão. O que o Espírito de Deus realizou nele na noite em que se manifestou numa visão e lhe concedeu o dom de Palavra de Sabedoria. Quem crê nas Escrituras compreende que os critérios divinos são perfeitos, assim como seu julgamento. Quando Deus estabelece um parâmetro, um limite, ou declara um conceito, podemos ter certeza que ele está declarando algo com um critério inigualável. Ou seja, quando algo é visto nas Escrituras como bom, é realmente bom. Se é declarado abominável, é em absoluto hediondo, torpe e abominável. Deus estabelece alguns momentos sublimes, alguns fatos que são o recorde, inigualáveis, que não podem ser ultrapassados em tempo algum, porque aos seus olhos, aos olhos de um imortal e eterno, que possui todo o conhecimento e toda a sabedoria do cosmos e além dele, aquilo é uma coisa incomum, singular, única. Por exemplo, o instante que Deus considera o de maior manifestação de poderes celestiais, o de maior manifestação de seu próprio poder é o da RESSURREIÇÃO DE CRISTO e sua EXALTAÇÃO. Não o instante da criação do universo, o que para nós parece ser um disparate. Na criação do universo o poder de Deus fluiu sem resistência. Na ressurreição de Cristo houve uma OPOSIÇÃO a este poder, de tal monta, que a força necessária ou o seu esforço para a ressurreição de Cristo aos olhos de Deus é maior que a que ele usou na criação do universo físico. Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento ​ o espírito de sabedoria e de revelação​ ; Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a 18 esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos; E ​ qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, 19 segundo a operação da força do seu poder, Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua 20 direita nos céus. Deus estabelece esses “limites” essas singularidades, eventos que são de tal magnitude que simplesmente não são ultrapassáveis. Outro exemplo é o “dia do Senhor” que basicamente é o dia em que o UNIVERSO será DESFEITO. Um dia sem igual. Uma singularidade. Quando Jesus fala de tempos de angustia, de tribulação ele aponta para dias que não haverão iguais sobre a terra em termos de tribulação, que significa que aos seus olhos, nunca houve uma época na história da humanidade e jamais haverá outra após esses dias, tão ruim. Quando ele chama a Abrão da terra de Ur dos Caldeus, ele o conduz a uma singularidade. Dele será dito “em ti serão benditas TODAS as famílias da terra”. Essa profecia é 12


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro abrangente e inigualável. Ela fala de algo que procederá de Abraão e que terá influencia em todo ser humano. Outro absoluto, outra coisa fantástica relacionadas as grandes coisas das Escrituras. Outro “recorde”. Há um homem que era capaz de rasgar leões ao meio. Sansão é outra singularidade. Ele é inigualável em força, nunca haverá na terra outro ser humano que se compare a ele em força física. Outro recorde. O ser humano possui a mania de comparar eventos, pessoas, fatos, acontecimentos para “medir” a grandeza do que aconteceu. A humanidade discute sobre as “maiores” guerras, aos mais poderosas armas, qual a montanha mais alta, qual a maior explosão vulcânica, que praga matou mais seres humanos, qual o pior período de fome, qual a mulher mais bela da história, qual a maior distancia percorrida por uma expedição. As competições e esportes buscam singularidades, buscam os melhores, os menores tempos, os maiores saltos. Há no ser humano uma curiosidade com relação as coisas que ele considera os limites, os maiores eventos, relacionado a grandeza. A questão de quem foi o ser humano mais inteligente que viveu na terra seria fruto de décadas de debates entre centenas de instituições. Implicaria até na critica de qual tipo de “saber” é o mais importante, física, matemática, química, filosofia, cada disciplina exaltando seus “mestres”. Necessitariam o apontamento das grandes descobertas cientificas e intelectuais, das grandes proezas matemáticas, para estabelecer critérios. E responder a pergunta: “o que é inteligência?” para uma “eleição” coerente. O ser humano possui uma tremenda soberba intelectual. Existem hoje testes para averiguar o “Q.I – Quociente de Inteligência” de um ser humano, a sociedade premia as chamadas “grandes inteligências” ela exalta o acadêmico e prestigia a especialização e os cursos de Doutorado e Pós-Graduação em diversas áreas. Há lutas entre correntes ideológicas, entre “escolas” de saberes, busca-se a proeminência cientifica, filosófica, intelectual em diversas áreas. As lutas e confrontos intelectuais entre diversas academias é uma “tradição” lúdica dos nossos tempos. Porém... Deus declarou nas Escrituras que nenhum ser humano que nasceria na terra, isso há 3000 anos, se IGUALARIA a Salomão. Deus fez dele uma “singularidade”. Aos olhos de Deus, Salomão já venceu a disputa pelo título de “homem mais inteligente que já existiu”. Ao lermos Cantares nos aproximamos dessa realidade. ​ A sinestesia é uma das pistas que o Espírito nos deixou, sobre a grandeza da inteligência que o Espírito concedeu a Salomão. Nos conduz também a admirar ao DOM de Palavra de Sabedoria. Foi numa noite onde numa visão foi CONCEDIDA por meio SOBRENATURAL o dom que fez Salomão compor o Cântico dos Cânticos. É muito belo, maravilhoso e poético.

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WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro Para ajudar o leitor de Apocalipse entender a malignidade da besta, fruto de seu poderio econômico, e ver o relacionamento do ENIGMA com Salomão. “Aqui há sabedoria” afirma o anjo. O anjo afirmava a verdade. Há ​ sabedoria na composição do enigma, ​ inteligência nas associações propositais, há referencia à ​ sabedoria ​ de Salomão e ao seu poderio econômico, há ​ sabedoria oculta​ , celestial e perversa compartilhada com seres humanos e por fim há ​ sabedoria maldosa​ , oportunista e manipuladora na realização do que o enigma simboliza. E exige inteligência e raciocínio de quem anseia interpretar ao enigma A outra pista significativa. Nas Escrituras, de um modo geral, 6 se relaciona ao homem, assim como 7 à perfeição, 8 à Cristo, 9 aos dons, 10 à Lei. Deus faz associação de eventos aos números (homem criado ao sexto dia, Jesus ressurreto ao oitavo dia, apresentado no templo no oitavo dia, assim pó diante) para ajudar-nos a entender seus significados dentro das Escrituras. Eles são a tabuada de Deus para fixar em nós algumas idéias das Escrituras. Dizem-se, destes 666 em Apocalipse, que é o numero de um homem. 666, um grupo de algarismos “6” juntos, uma corporação, um ajuntamento. Uma assembléia. Um governo. Ajuntando os dados, as partes do enigma: - Sabedoria; - Homem, poder econômico, ostentação; - Animosidade (besta – que é um animal, fala de gente agindo que nem fera); - Pluralidade de “6”; - Uma ordem de fazer cálculo (calcule o número da besta); - A questão de ser um mistério, um enigma; Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis. Apocalise 13:18 Ajuntando tudo numa frase: Corporação/grupo/instituição que usa a ciência/sabedoria/ tecnologia para garantir poder econômico/financeiro sem ética, ilicitamente (besta-fera o homem dominado pelo instinto) como base para dominação de gente, de modo CALCULADO, com base matemática, estatística. de maneira oculta, escondida, dissimulada, escondendo propósitos.

O reino do anticristo, numa bela fotografia. 14


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro Em termos práticos... 666 significa 150 trilhões de dólares nas mãos de um único homem... Significa que guerras com milhões de mortos, seriam criadas com o único propósito, gerar dinheiro. Para controlar a economia, assim como às drogas. Controlar ao sistema de telecomunicações. Aos satélites. Aos jornais. Controlar líderes, políticos, senadores, ministros e chefes de estado. Controlar Bancos centrais e a emissão das moedas. Dominar o sistema financeiro mundial. E paradoxalmente, 666 que fala do poder adquirido por trilhões de dólares, significa exatamente: nada. Uma coisa sem nenhum valor. Significa um grupo de homens que venderam seus irmãos como escravos por poder, glória e dinheiro. E esses irmãos incluem grande parcela da humanidade. Por nada. Sem razão. Por razões sem valor. Por valores nulos. Pelo excesso do vazio. Pela mentira e para a vergonha. Pelo objetivo de consumir ao homem, e de reduzi-lo a nada. 666 é o cúmulo do complexo de Caim. Uma vergonha desmedida. Uma completa perda de recursos, de capital e de investimentos, por uma razão absolutamente burra. No processo aqueles que se tornaram aquilo que ele, 666, profetiza, perderam sua humanidade. E junto com ela, sua humanidade perdida, a beleza das canções e a alegria do amor. Trocaram a sua vida pelo poder e usaram esse poder para a sublime obtenção do NADA. Moraram em lugares luxuosos e beberam vinho de safras únicas. Tiveram em mãos obras de arte que outros homens não puderam testemunhar. Em vão. Vivemos num país pródigo em mentiras. E num mundo que jaz nela. Temos uma vaga noção do nível de mentira no qual vive a sociedade moderna. A mentira presente em seus conceitos, nas suas filosofias, na área jurídica, cientifica, acadêmica e politica. Das mentiras na área cultural. Das mentiras econômicas. Porque na caminhada para a obtenção dos recursos para o domínio do mundo, destruíram a canção que nasce dentro do coração de toda criança. 666 significa um pequeno e exclusivo grupo de homens que vendeu a humanidade nos últimos dias, para a obtenção de absolutamente nada. Iluminnatis, banqueiros mundiais, certos maçons, ocultistas, religiosos, cientificismo. No caminho queimaram as vilas, destruíram a história, desprezaram e cuspiram no túmulo de seus pais. Então, pelo processo desumanizatório, ou pelo caminho, já não conheceram mais a paixão, a ternura, ou a beleza dos ventos sobre os montes escarpados. Seus valores interiores se deterioraram como as ações das empresas que ajudaram a falir. 666 falam-nos de mortos que sonharam que estavam vivos. E que brincaram de ser deuses. E que foram derrotados antes do início de seus planos por um homem que não tinha onde reclinar sua cabeça. Que só não foi atirado como indigente no Geena ao lado de 15


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro Jerusalém pela misericórdia de outrem. 666 falam-nos de 150 trilhões de dólares que não foram o suficiente após comprar milhões de vozes para calarem a voz de um filho de um carpinteiro. 666 falam de extrema pobreza humana. Que não suplantou a riqueza advinda de uma cruz. 666 fala de uns pobres coitados que se achavam ricos. Que tinham navios de carga, terras cultiváveis, vinhas, petróleo, grãos, bancos e algumas hipotecas. E que na verdade eram só mordomos imprestáveis que em breve serão chamados para depor sobre sua administração fracassada. E que serão esquecidos juntamente com TUDO que fizeram, quando sua hora chegar. Aconteceu um individuo nestes últimos dias (2015) dizendo-se não somente ser o Cristo, como também o Anticristo. José Luis de Jesús Miranda. Ou afirmando que o número da BESTA 666 dito lá em Apocalipse se refere não a BESTA mais sim a ELE, uma versão remasterizada da pessoa de Jesus. Um Jesus Cool, multiplataforma, rodando em consoles tanto de Playstation quanto WII, iniciado nos segredos do Linux (na distribuição da extinta Redhat). Mas que também é Mandriva!!! Um Cristo com hardware da Apple que também é capaz de rodar com perfeição aplicativos do antigo e poderoso Amiga 4000 da canadense Comodore. Já não bastava a nossa (brasileira) versão gaúcha de Cristo falsificado e os falsos Messias do Judaísmo, desde a época de Jesus, (Gamaliel neto de Hilel que disse que a obra dos apóstolos era de Deus continuaria e etc. - falou a respeito de um falso messias de sua época). Não bastasse isso, há HOJE uma guerra de merchandising entre os seis "cristos" da atualidade, Reverendo Moon (morto em 2012, o texto original é anterior à essa data) esse novo ( Jesus Miranda), o nosso tupiniquim (gaúcho), mais uns dois americanos e pelo menos um da Russia. A pergunta será: Qual desses vai ostentar o titulo de "Salvador do mundo" com certificação ISO, reconhecimento Papal e aval da CPAD? Em breve deveremos lançar uma NBR (norma brasileira) pra regulamentar a candidatura dos que se dizem Jesus, ao posto de Cristo verdadeiro. Bom, tecido esse doce comentário, passaremos a analisar o significado da mentira em nossa época:

Sobre a mentira Thierry Meyssan, intelectual francês, presidente-fundador da Rede Voltaire e da conferência Axis for Peace publicou o seguinte artigo sobre o Reino Passageiro (não que o tenha assim designado): Thierry publica que em 07 de Outubro de 2001, embaixadores dos Estados-Unidos e do Reino-Unido informam por correio ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que as suas tropas entraram no Afeganistão clamando pelo seu direito de legítima defesa por causa 16


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro dos atentados que, um mês antes, enlutaram a América. O embaixador John Negroponte explicava na sua carta ao público: «O meu governo obteve informações claras e indiscutíveis que a organização Al-Qaeda, apoiada pelo regime talibã no Afeganistão, teve um papel central nos ataques». Logo após em 29 de Junho de 2002, o presidente Bush revela ao longo do seu «Discurso anual sobre o estado da União» que o Iraque, o Irão e a Coreia do Norte apoiam, de forma oculta, os terroristas porque concluíram um pacto secreto para destruir os Estados-Unidos: «O Eixo do Mal». É claro que estes três «Estados vigaristas», embora não tenham renunciado as suas intenções, mostram-se agora prudentes principalmente desde a altura em que Washington esmagou aos talibãs. As acusações tornam-se mais precisas em 11 de Fevereiro de 2003. Nesse dia, o Secretário de Estado dos EUA Colin Powell expõe em pessoa, perante o Conselho de Segurança, o apoio que o Iraque demonstrou aos autores dos atentados. Depois de ter manejado um tubo supostamente contendo um concentrado de antrax em pólvora capaz de devastar um continente por inteiro, ele mostra uma foto satélite da base instalada pela Al-Qaeda a norte do Iraque, incluindo uma fábrica de produção de venenos. Após isso, e com um organograma a apoiá-lo, detalhadamente explica a estrutura dos terroristas em Bagda de sob o comando de Abou Al-Zarqawi. Com base nestas informações «claras e indiscutíveis», as tropas dos Estados-Unidos e do Reino-Unido, assistidas pelas do Canadá e da Austrália, entram no Iraque, sempre sob o pretexto do seu direito á legítima defesa após os atentados de 11 de Setembro. O argumento de “11 de Setembro” é tão cómodo, que no dia 15 de Outubro de 2003, apesar de uma chuva de bombas a cair sobre os habitantes de Bagdá, o Congresso dos Estados-Unidos começa a acusar a Síria pelo seu apoio ao «terrorismo internacional» e torna possível ao presidente Bush o direito de entrar em guerra contra o país assim que achar necessário. No entanto, a Síria está apenas destinada a ser um «aperitivo» do festim que se está a anunciar e cujo Irão irá ser o prato principal. Em Julho de 2004, a Comissão presidencial sobre os atentados entrega o relatório final. No último momento, esta junta duas páginas sobre a ligação entre o Irão e a Al-Qaeda. O regime chiita tem já há bastante tempo ligações com os terroristas sunitas, deixa-os circular livremente no seu território e já lhes ofereceu infra-estruturas no Sudão. Nesta base, uma nova guerra parece inevitável. Este cenário manterá a imprensa internacional sem fôlego durante dois anos. Eis que oito anos após os atentados do 11 de Setembro, as «provas claras e indiscutíveis» da culpabilidade da Al-Qaeda ainda não foram transmitidas pelos Estados-Unidos ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, que também nunca as exigiu. Também, já ninguém considera a Al-Qaeda como uma organização estruturada, mas fala-se dela como um «movimento» vago e não palpável. O maior exército do mundo ainda continua sem encontrar Osama Bin Laden e a CIA dissolveu a célula que tinha por objetivo ‘caçá-lo’; o pacto secreto entre o Iraque, o Irão e a Coréia do Norte aparece como um conto para adormecer e já ninguém se atreve a evocar o Eixo do Mal, o ex-Secretário de Estado Colin Powell admitiu publicamente que as informações apresentadas no Conselho de Segurança eram um disparate. Agora o Estado-Maior dos EUA não para de solicitar ajuda bilateral á Síria e ao Irão para gerir o lamaçal iraquiano. No entanto, o «diplomaticamente correto» exige que toda a gente continue a fazer como se as coisas estivessem límpidas, como se um barbudo iluminado, escondido numa gruta do 17


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro Afeganistão pudesse ter ferido o coração do maior império de toda a História e ter escapado da sua vingança. Toda a gente? Não exatamente. Em primeiro lugar, os dirigentes dos Estados em causa, Afeganistão, Iraque, Síria, Irão e Coréia do Norte não se contentaram em desmentir toda a responsabilidade nos atentados, eles explicitamente acusaram o complexo militar/industrial dos EUA de os ter perpetrado e assassinado 3000 de seus cidadãos. Em segundo lugar, os dirigentes de Estado que estão em frio com Washington, como a Venezuela e Cuba, não se refrearam de ridicularizar a versão de Bush dos eventos. Finalmente, os dirigentes dos Estados que ainda mantêm boas relações com Washington sem, no entanto, engolir estoicamente todas estas mentiras, afirmaram que os ataques do Afeganistão e do Iraque não têm base jurídica, sem que estes mesmos se pronunciem sobre os atentados. É o caso de países tão distintos como os Emirados Árabes Unidos, Malásia, a Federação Russa e agora o Japão. Podemos ver que a lista dos Estados cépticos nada tem a ver com uma divisão pró ou Anti-EUA, mas sim com a ideia que cada um faz da sua soberania e dos meios que impõe para a afirmar. Segundo a versão oficial, um islamista diabólico, Osama Bin Laden, que acusa os «infiéis» norte-americanos de ter manchado o solo sagrado da Arábia saudita instalando bases militares, organiza uma operação terrorista de grande envergadura, com meios materiais insignificantes mas recorrendo a um comando de 19 fanáticos. Ele reside numa gruta equipada, digno de um filme á James Bond. Infiltra os seus kamikazes nos Estados-Unidos, como num filme de Chuck Norris, com intriga e título premonitórios «Ground Zero». Quatro deles têm formação num clube de aviação. Negligenciam as suas aulas sobre descolagem e aterragem para apenas se concentrarem na direcção do aparelho em pleno voo. No dia do acontecimento, divididos em quatro equipas, os fanáticos desviam aviões comerciais ameaçando cortar a garganta das hospedeiras com x-actos. Às 8h29, American Airlines recebe uma chamada via rádio como sendo proveniente do pessoal de bordo do voo 11 (Boston - Los Angeles) informando do desvio pelos piratas do ar. O procedimento oficial prevê a notificação imediata da aviação civil para o Departamento de Defesa ocorrendo uma descolagem de caças no prazo máximo de oito minutos. Mas quando 17 minutos mais tarde acontece o primeiro impacto no WTC, os caças ainda não descolaram. Às 8h47 o transponder do voo United Airlines 175 (igualmente Boston - Los Angeles) é cortado. A sua identificação mineralógica desaparece dos radares civis onde somente aparece como um ponto. Esta operação dá o alerta, sem que nesta altura a aviação civil saiba se se trata duma avaria ou de um desvio. No entanto, aquando do segundo impacto às 9h03, nenhum caça ainda foi enviado para estabelecer contacto visual. Às 8h46, um Boeing 757 é esmagado contra a torre norte do WTC. O avião choca contra o centro milimétrico da fachada. Sabendo que tem 63 metros de largura e que a velocidade é superior 700 km/h, a precisão da manobra está em causa por milésimos de segundo; um feito do qual poucos pilotos de caça são capazes, mas que fora realizado por um aprendiz. 18


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro O mesmo feito é realizado pela segunda vez às 9h03 com outro Boeing 757 na torre sul que, para mais, naquela altura se encontra no sentido contrário ao vento. No exato momento do segundo impacto, um míssil atravessa o campo de visão da câmara do canal New York One. É atirado por uma aeronave escondida pelo fumo do impacto e dirige-se em diagonal para o solo. Nunca mais se ouvirá falar destas imagens. As primeiras testemunhas declaram que as duas aeronaves que colidiram nas torres são aviões de carga sem janelas, mas os aparelhos são mais tarde atribuídos aos voos regulares AA11 e UA175. Dispõe-se apenas de um vídeo do primeiro impacto mas de seis do segundo impacto. Nenhuma ampliação efetuada permite observar as janelas. No entanto, as ampliações permitem observar um objeto escuro agarrado sob cada cabine. O visionamento imagem por imagem dos vídeos faz aparecer dois clarões luminosos provenientes dos pontos de impacto imediatamente antes da colisão no arranha-céus. Os aviões não se esmagam contra as fachadas mas esgueiram-se para o interior da construção desaparecendo totalmente, sendo que as fachadas e os pilares interiores não oferecem nenhuma resistência. Às 8h54, o voo American Airlines 77 (Washington DC - Los Angeles) modifica o seu trajeto sem autorização e o seu transponder deixa de transmitir. Os radares civis perdem o seu rasto. Às 9h25, conscientes de um evento de grande escala, o centro de comando de Herndon proíbe a descolagem de qualquer voo civil em território dos Estados-Unidos e ordena a todos os aviões civis em voo a aterrar. São alteradas as rotas dos voos transatlânticos para o Canadá. De outra parte, o porto de New York fecha todas as suas pontes e túneis ligados a Manhattan. No mesmo momento começa uma videoconferência da crise presidida pelo conselheiro antiterrorista da presidência, Richard Clarke. Esta reúne a Casa-Branca, os Departamentos de Estado, de Justiça e da Defesa. A aviação civil e a CIA também se juntam. A jornalista vedeta da de Fox News, Barbara Olson, encontra-se a bordo do voo AA77. Com o seu celular ele telefona ao seu marido, Theodore Olson, que foi advogado George W. Bush perante o Supremo Tribunal de Justiça e que mais tarde se tornou Procurador-geral dos Estados-Unidos. Ela conta-lhe como os piratas do ar desviaram o avião e trocam as últimas palavras um com o outro. Ás 9h30, a aviação civil declara o voo AA77 como em falta. Ter-se-ia despenhado numa reserva natural em Virgínia ocidental sem nunca encontrar os caças da US Air Force. Entretanto, ao mesmo tempo, um aparelho não identificado tendo características de velocidade e maneabilidade de uma aeronave militar é observado nos radares civis do aeroporto de Dulles-Washington. O engenho penetra no espaço aéreo protegido do Pentágono. As baterias antimíssil que protegem a infraestrutura não reagem. Depois de ter efetuado uma curva acentuada para contornar uma permuta de autoestradas, o engenho

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WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro colide no Pentágono, perfura paredes blindadas e explode matando 125 pessoas. As testemunhas descrevem um míssil. Os relógios do prédio indicam a hora 9h31. Um quarto de hora depois, a parte destruída do prédio colide. Presente no local, o repórter da CNN testemunha que não existe nenhum rasto de avião no local. Depois a CNN mostra o Secretário da Defesa Donald Rumsfeld ajudando pessoalmente os socorristas a evacuar um ferido transportando uma maca. Pouco depois, ele terá indicado aos seus colaboradores que entrou no prédio em chamas e visto detritos de um Boeing. O míssil é então atribuído ao voo AA77 em falta. A Casa-Branca recebe uma chamada anónima usando os códigos de transmissão ultra-secretos da presidência dos Estados-Unidos. O correspondente afirma estar a falar em nome dos atacantes. Indica que a Casa-Branca é o próximo alvo. Às 9h35, Richard Clarke ativa o programa de continuidade do governo. O presidente Bush, que estava de visita política numa escola preparatória na Florida, interrompe o seu programa e encaminha-se para o avião presidencial, o Air Force One. Ao seu lado, o vice-presidente Cheney é levado para o bunker antiatômico da Casa-Branca. Todos os parlamentares e ministros são contatados para serem abrigados em bunkers construídos para esse efeito. Ás 9h42, o canal ABC difunde imagens em direto do fogo que lavra em dois andares de um anexo da Casa-Branca onde se encontravam os escritórios dos colaboradores do presidente Bush e vice-presidente Cheney. As autoridades nunca deram explicações sobre este incêndio que, desde então, desapareceu da memória coletiva. Equipes armadas com lança foguetes são dispostas ao redor dos prédios da presidência para prevenir qualquer aparição de armada da Força Aérea. Tudo se passa como se se tratasse de um Golpe de Estado Ás 9h24, a aviação civil recebe uma mensagem da tripulação do voo United Airlines 93 (Newark - San Francisco) informando duma intrusão no cockpit. A comunicação foi rapidamente interrompida bem como o transponder. O voo é considerado como desviado. Ás 10h03, o Boeing desaparece dos radares. Este terá explodido em pleno voo ou ter-se despenhado na Pensilvânia. No local apenas se encontra uma grande cratera vazia e detritos espalhados a vários quilómetros de distância. Numa conferência de imprensa nas ruas de Manhattan, o presidente da câmara de New York Rudy Giuliani fala de um possível colapso das torres gémeas e manda a sua evacuação. Ás 9h58, uma explosão acontece na base da torre sul do WTC e daí emana uma quantidade enorme de pó e fumo. A seguir, pequenas explosões se fazem sentir de alto a baixo do edifício, causando pequenas nuvens de fumo nas fachadas. Em dez segundos, o prédio colapsa em si mesmo inundando Manhattan debaixo da poeira. Os edifícios das Nações Unidas em New York e dos ministérios em Washington são evacuados. Teme-se que estes sejam os próximos alvos. Ás 10h28, a torre norte do WTC colapsa sob o mesmo esquema. 20


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro O Estado de Israel ordena o fecho de todas as suas missões diplomáticas no mundo (10h54). Por volta das 11h00, ordena-se a evacuação de outro prédio do WTC, a torre nº 7. Este arranha-céus não foi atingido por aviões e durante muito tempo as autoridades não ligam o seu colapso aos atentados, ao que nem sequer aparece no relatório final da Comissão presidencial. Ás 13h04, os canais de televisão difundem uma pequena mensagem gravada do presidente Bush. Ele garante aos seus concidadãos que a continuidade do governo está assegurada e que o país será defendido. Ás 13h30, o estado de emergência é proclamado em Washington DC, enquanto isso o Pentágono posiciona dois porta-aviões e as suas fragatas em estado de alerta máximo para prevenir qualquer aterragem naval inimigo na costa Washington. Os Estados-Unidos consideram-se em estado de guerra. Ás 16h00, a CNN confirma que as autoridades dos EUA identificaram o Saudita Osama Bin Laden como sendo o mandatário dos atentados. Trata-se portanto não de um Golpe de Estado, nem da Terceira Guerra Mundial. Ás 17h21, a torre n°7 do WTC colapsa no mesmo esquema que as torres gémeas, mas em 6 segundos e meio por ser menos alta. Ás 18h42, Donald Rumsfeld dá uma conferência de imprensa no Pentágono, ao seu lado tem líderes republicanos e democratas da Comissão senatorial da Defesa. Juntos, reafirmam a união nacional nesse momento trágico. Na noite do 11 de Setembro os estragos são difíceis de avaliar. Evocam-se 40.000 mortos. Ás 20h30, o presidente Bush fala á nação a partir da Casa-Branca. Ele assegura que a ameaça está afastada e que a «América» fará face aos seus inimigos. Os tambores da guerra começam a soar. Todos estes eventos suscitam uma forte angústia e sucedem demasiado rápido para que se possam questioná-los, a quente, com coerência. Iremos voltar aos principais pontos. Para começar: o porquê do colapso das torres gémeas e da torre nº 7 do WTC ? Peritos do NIST (Instituto nacional das normas e das técnicas) afirmam que mais do que o choque dos aviões nas torres gémeas, é a combustão do seu querosene que teria fragilizado as colunas metálicas e provocado o seu colapso. E que o contágio do incêndio á torre nº 7 teria provocado a terceira derrocada. Ora, esta teoria é irrisória para alguns profissionais: as torres gémeas foram concebidas para resistir ao choque de um avião de companhia aérea, o fogo de querosene atinge temperaturas entre os 700ºC e os 900ºC, enquanto que para derreter o aço necessita de uma temperatura de 1538ºC; numerosos arranha-céus foram devastados por incêndios no mundo inteiro, nenhum sofreu um colapso devido a esse facto. As três torres não caíram de lado, mas exatamente na vertical. O colapso do prédio deu-se em queda livre sem resistência, o que quer dizer que o andar superior ao do impacto não sofreu nenhuma resistência; cada piso inferior foi sendo derrubado antes que pudesse oferecer resistência. 21


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro Os bombeiros de New York dizem ter ouvido e visto uma série de explosões destruindo os edifícios de alto a baixo. Estes testemunhos são corroborados pelos vídeos e bandas sonoras. Em definitivo, Niels Harrit, professor de química da Universidade de Copenhaga publicou no Open Chemical Physics Journal um estudo mostrando a presença de partículas de um explosivo militar no Ground Zero, a nano térmite. Os explosivos foram colocados por profissionais, tal que primeiro cortaram a base das colunas metálicas e depois as destruíram piso por piso. Nas fotos tiradas durante os dias seguintes pode-se ver que as colunas metálicas foram seccionadas de alto a baixo na diagonal de maneira limpa e nunca sofreram deformação pelas chamas. Contrariamente ao procedimento de investigação judicial, os bocados de colunas metálicas não foram conservadas para análise dos peritos. Foram rapidamente retirados junto com outros escombros pela empresa de ferragens de Carmino Agnello, o padrinho do clã mafioso dos Gambino, foram depois vendidos no mercado chinês​ . Quanto á torre nº 7, o promotor imobiliário e locatário do WTC, Larry Silverstein, indicou numa entrevista de televisão que teria sido avisado da sua possível queda e terá autorizado a sua demolição. O Sr. Silverstein retraiu-se depois disso, mas o vídeo com a sua declaração mantém-se. A torre nº 7 abrigava diversos serviços administrativos, entre os quais o centro de crise da câmara de New York e a principal base da CIA fora de Langley. Esta base, inicialmente instalada para espionar missões no estrangeiro da ONU, foi especializada sob a presidência de Clinton no âmbito de espionagem económico das grandes empresas de Manhattan. Na hipótese em que a operação do 11 de Setembro fora comandada a partir desse prédio, a sua destruição elimina totalmente qualquer prova material da conspiração. Um mês e meio antes dos atentados, Larry Silverstein, tesoureiro das campanhas eleitorais de Benjamin Netanyahu, fez um mau negócio ao alugar o WTC enquanto que os edifícios isolados com amianto não correspondiam mais ás normas legais. No entanto, teve um pressentimento benéfico ao subscrever uma apólice de seguro original prevendo um prémio em caso de atentado terrorista, calculado não em função dos estragos mas da natureza do ataque. Assim, considerando que houve dois ataques com dois aviões diferentes, ele reclamou e finalmente obteve uma indemnização em dobro, ou seja 4,5 bilhões de dólares. A instalação da nano térmite nas torres gémeas e na torre nº 7 requer cálculos complexos e leva alguns dias a ser instalada, portanto antes do 11 de Setembro. Não pôde ter sido feito sem o conhecimento das equipas de segurança WTC. A segurança do WTC foi delegada pelo promotor Larry Silverstein á empresa Securacom, dirigida por Marvin Bush, irmão do presidente. 3.000 Vítimas

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WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro Na noite do 11 de Setembro a câmara de New York anunciava um número de possível de 40 000 mortos e encomendava material em função dessa avaliação, necessário para as suas morgues. Depois de bastantes apuramentos, o número felizmente baixou para menos de 2 200 vítimas civis e 400 vítimas dentre o pessoal socorrista. Dentre os mortos, não se encontrava nenhum dos grandes patrões que tinha os seus escritórios nas prestigiosas torres, também, muito mais pessoal de manutenção faleceu do que pessoal de escritório. Como se explica esse milagre? Por volta das 7h da manhã os empregados da empresa Odigo receberam um SMS avisando-os de antemão da ocorrência de um atentado e que não deveria nessa manhã ir para os escritórios que se encontravam frente ao WTC. A Odigo é uma pequena empresa israelita líder no mercado de mensagens electrónicas, estreitamente ligada á família Netanyahu e ao Aman, serviço de informação militar israelita. Por volta das 8h, o empresário Warren Buffet organizava na sua propriedade no Nebraska um pequeno-almoço anual de caridade. Pela primeira vez, ele convidou todos os grandes chefes que tivessem um escritório nas torres gémeas. Também pela primeira vez, ele não recebeu os convidados num grande hotel, mas na base militar aérea de Offutt, sede do comando de força de dissuasão nuclear. Os filantropos tinham chegado no dia anterior e dormido na base. Eles foram informados durante o pequeno-almoço que um avião tina acidentalmente colidido contra a torre norte do WTC, e que depois um segundo aparelho teria colidido contra a torre sul. Compreenderam então que não se tratava de nenhum acidente, mas de um atentado, também porque o comandante da base, o general Gregory Power, os tinha deixado para ir até ao centro de crise. Com o espaço aéreo dos EUA tendo em breve sido fechado, os convidados não puderam voltar para New York sendo que ficaram na base. Após o 11 de Setembro, o empresário Warren Buffet tornou-se o homem mais rico do mundo alternando com o seu amigo Bill Gates. Ele fez campanha para Barack Obama, mas recusou tornar-se secretário do Tesouro. No início da tarde, o Air Force One aterra por sua vez na base militar de Offutt. O presidente Bush juntou-se ao centro de crise onde participou na vídeo-conferência com a Casa Branca e as diversas agências envolvidas. Gravou aí a primeira intervenção televisiva. Nos minutos seguintes ao primeiro impacto, os serviços de urgência da FEMA (agência para a gestão de situações de catástrofes) deslocaram-se para o sítio. Como por acaso estes tinham chegado no dia anterior e preparavam-se para dirigir um simulacro de um ataque biológico ou químico no WTC. Todos os serviços de urgência foram imediatamente ativados, salvando muitas vidas. A FEMA estava a ser dirigida por Joe Allbaugh, tesoureiro da campanha de George W. Bush e futuro responsável dos concursos públicos no Iraque ocupado. As baterias automáticas anti-mísseis do Pentágono não reagiram á entrada da aeronave no espaço aéreo protegido. Isto pode ser explicado de duas maneiras: ou estas foram desligadas deixando o edifício desprotegido, ou então foram inibidas por um código amigo. 23


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro Existe realmente um código que permite a desativação em caso de passagem de helicópteros de ministros ou do estado-maior quando penetrando na zona de risco. Para contornar uma permuta de autoestradas, a aeronave efetuou uma curva num ângulo quase reto e depois foi colidir na asa mais distante dos escritórios dos ministros. A zona atingida era destinada para dois fins. Duma parte eram escritórios em curso de reabilitação para o estado-maior da Marinha e de outra parte estavam escritório relacionados com a contabilidade geral. Havia pessoal, composto principalmente de civis, que estavam a dirigir um inquérito sobre o desvio importante de fundos relacionados com o orçamento da Defesa. Isto explica porque não havia oficiais superiores dentre as vítimas e porque o inquérito foi anulado por falta de arquivos para continuar. O míssil perfurou os muros blindados com fortificações sucessivas e explodiu com uma enorme violência dentro do prédio. O calor era tanto que os bombeiros usaram proteções feitas de amianto para avançar no fogo. Combateram o incêndio com água sem ter recurso a retardantes que normalmente se utilizam na extinção de fogos de querosene. Além disso, afirmaram não ter visto nenhum indício de avião ou mesmo querosene. Contrário ao seu testemunho, uma pessoa vestida de fato como o secretário Rumsfeld nunca se poderia ter aproximado do coração do incêndio. Seguidamente, as autoridades destruíram, elas próprias e reconstruíram toda a parte destruída e afetada. Os escombros foram retirados por uma empresa que os vitrificou. Esta técnica cara é utilizada para estabilizar detritos contendo material radioativo. Provavelmente, o míssil foi revestido com urânio empobrecido para penetrar na placa cimentada e kevlar e continha uma carga ajustada para causar uma explosão breve a altas temperaturas. Pode ser perfeitamente visto em fotografias tiradas imediatamente após o impacto que o míssil entrou no prédio sem danificar a fachada. Ele rasou o chão passando por uma porta normalmente utilizada por carrinhas de entrega. Não danificou as ombreiras. O Pentágono é especialmente monitorado por câmaras. A aeronave teve de passar pelo campo de visão de mais de 80 delas. As autoridades recusaram-se a divulgar os vídeos e contentaram-se em divulgar algumas fotos que mostram a explosão, mas não a aeronave. A relva do Pentágono não ficou danificada. A explosão pulverizou os carros estacionados no parque de estacionamento e dois helicópteros estacionados no heliporto. Foi encontrada muita sucata de metal, mas nenhuma relacionada com o Boeing, nem mesmo os reatores. As autoridades têm usado uma fotografia oficial mostrando fragmentos de aproximadamente 90 cm de comprimento tendo uma faixa lateral pintada com uma tinta especial utilizada na aviação e os outros fragmentos, pintados de vermelho, branco e azul. Por isso, vendo esta decoração, entusiastas do enigma dizem não se tratar de peças pertencentes ao Boeing da American Airlines. São, no entanto partes aeronáuticas mas provavelmente pertencendo a um dos dois helicópteros destruídos. Para dar crédito á teoria do voo 77, o médico-chefe do Departamento de Defesa identificou os restos mortais dos passageiros do Boeing nos escombros do Pentágono. Urnas funerárias foram dadas às famílias das vítimas precisando se esses restos mortais 24


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro foram identificados por impressões digitais ou por análise de ADN. No entanto, depois disso, o Pentágono tem justificado a ausência de destroços do Boeing, incluindo os reatores, pelo calor extremo que teria gaseificado o metal. Não se entende, portanto que, nestas circunstâncias, os restos humanos estivessem preservados. A teoria dos aviões sequestrados é baseada na assimilação de que as aeronaves envolvidas são de facto aviões comerciais e na divulgação de conversas telefónicas entre os passageiros e o solo. Muitas pessoas dizem ter recebido telefonemas de seus familiares que estavam a bordo dos aviões. Reconstituiu-se então o sequestro das hospedeiras de voo usando x-actos e o motim dos passageiros a bordo do voo 93. Isso deu origem a dois filmes de Hollywood.​ 
 No ​ entanto, em 2006, durante o julgamento de Zacarias Moussaoui, suspeito de querer juntar-se aos sequestradores, o FBI testemunhou que os telefonemas entre aeronaves em altitude e o solo eram impossíveis com a tecnologia existente em 2001. As verificações efetuadas revelaram que todas as histórias são falsas, ou porque foram inventadas, ou porque as recepcionistas foram forçadas. O FBI não comentou sobre o caso de Theodore Olson, advogado de George W. Bush durante a eleição presidencial, o então procurador-geral dos Estados Unidos, que afirmou ter recebido dois telefonemas de sua mulher, a jornalista da Fox Barbara Olson, que desapareceu com o voo 77. Uma hipótese explicativa pode ser efetuada por verificar os arquivos desclassificadas de Robert McNamara. Em 1962, o Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos propôs ao presidente Kennedy uma encenação para justificar um ataque contra Cuba, a operação Northwoods. Isto envolvia a destruição de um voo comercial norte-americano por MiG’s cubanos falsos. ​ 
 Para fazer isso, o Exército recuperou dois MiG’s soviéticos num país do ​ Terceiro Mundo e pintou-os nas cores de Cuba. Foram contratados figurantes. Eles tinham que apanhar um voo para Miami e tinham de fazer filmes caseiros para depois serem usados nos noticiários. Uma vez no ar, o avião tinha desligado o seu transponder para que os radares civis não o identificassem. Poderia então ser substituído por um avião sem passageiros. Depois da tripulação ter saltado de paraquedas, o avião deveria continuar a voar em modo de piloto automático e de seguida ser abatido pelos falsos MiG’s na baía de Miami perante milhares de testemunhas. Para dar credibilidade ao acontecimento, foram planeadas conversas telefónicas entre falsos espiões cubanos e interceptá-los pelo FBI. Aplicado ao 11 de Setembro, este modelo pode explicar o corte dos transponders, as chamadas falsas e a não existência de janelas nos aviões que atingiram o WTC. A novidade é que, em 2001, o Pentágono já não necessitava de uma tripulação para pilotar o Boeing 757. Eles têm agora a capacidade técnica para pilotá-lo em modo drone. A operação torna-se mais flexível. Nos EUA, em voos domésticos muito frequentes, as companhias aéreas vendem mais bilhetes do que eles tem lugares disponíveis. Os passageiros esperam até que se encontrem lugares num avião. No entanto, os quatro aviões sequestrados, foram alegadamente preenchidos apenas a um terço da sua capacidade.

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WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro A lista detalhada de passageiros publicada pelo jornal iraniano Kheyan mostra que todos os desaparecidos são famílias de funcionários do Departamento de Defesa, de empresas ligadas ao Pentágono ou próximos da Casa Branca, como Barbara Olson. A hipótese de um avião cair acidentalmente sobre o telhado do Pentágono (e não na sua fachada) foi estudada na década de 90. O Departamento de Defesa até realizou diversas simulações sob a liderança do Comandante Charles Burlingame. Posteriormente, o oficial ficou aposentado do serviço ativo e tornou-se piloto de avião da American Airlines. Era ele que estava aos comandos do voo 77 que supostamente atingiu o Pentágono. Nos três dias que seguiram os ataques, o Departamento de Justiça, com base em informações dadas pelos passageiros, por telefone, estabelece o modus operandi dos sequestradores, identifica-os e reconstitui as suas vidas. Assim, é o telefonema de um comissário de bordo do voo 11 que permitiu saber que os piratas eram cinco e que o seu chefe era o passageiro do assento 8D,Mohammed Atta. Sabemos hoje que essas chamadas são falsas e que os aviões não foram sequestrados, mas substituídos. Mais desagradável ainda, é que as listas fornecidas pelas companhias aéreas, nas primeiras horas após os atentados revelaram que nenhum dos 19 sequestradores suspeitos havia embarcado. No entanto, há "provas" de que Mohammed Atta estava a bordo do avião que chocou contra a torre norte. Poucos dias depois, quando o WTC estava feito num monte de ruínas fumegantes, um polícia descobriu o passaporte intacto do pirata. Tudo foi destruído, exceto a prova essencial. Essa prova parecia pouco credível, por isso, a administração Bush transmitiu imagens de uma câmara de vigilância mostrando Atta e o seu companheiro Al-Omari embarcando. Essas imagens foram bem filmadas a 11 de Setembro de 2001, mas no aeroporto de Portland! E não no de Boston, de onde descolou o voo AA11. O Sunday Times, de Rupert Murdoch, em 2006, publicou um vídeo cordialmente cedido pelo Departamento de Defesa, datado de 2000, mostrando Atta no Afeganistão num acampamento de Osama Bin Laden. O exame da lista oficial dos terroristas suicidas não cansa de surpreender. Alguns deles se manifestaram após os ataques. Por exemplo, Walid Al-Asher, que teria feito parte da equipa de Atta no voo AA11, é um piloto de avião da Royal Air Marrocos. Vive em Casablanca, onde deu várias conferências de imprensa, até á altura em que o palácio real lhe pediu para ser mais discreto.​ 
 No entanto 13 dos 19 ​ alegados terroristas são mercenários que já participaram em operações terroristas conduzidas pelo príncipe Bandar Bin Sultan, em nome da CIA no Afeganistão, Bósnia-Herzegovina e na Rússia. Trata-se de Khalid Almihdhar, os irmãos Nawaf e Salem Alhazmi, Ahmed Alhaznawi, Ahmed e Hamza Alghamdi, Wail, Waleed e Mohand Alshehri, Ahmed Alnami, Fayez Ahmed Banihammad, Majed Moqed. Lutaram tanto pelo Emirado islâmico dos Talibã como pelo da Ichkeria. O príncipe Bandar foi nomeado embaixador da Arábia Saudita em Washington, pelo rei Fahd, quando este subiu ao trono em 1982 após o assassinato de seu antecessor por um príncipe viciado em drogas e armado pela CIA. Ele manteve essa posição até á morte do monarca, em 2005. Rapidamente considerado por George Bush pai como um filho adoptivo, ele é conhecido em todo o mundo árabe pelo 26


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro apelido de «Bandar Bush». Com muita facilidade, ele conseguiu durante mais de vinte anos gerir o lamaçal alimentado pela CIA com propinas e subornos, à margem de contratos de armamento, como o conhecido contrato Al-Yamamah envolvendo as mais altas personalidades do Reino Unido. Ele também recrutou mercenários nos círculos islâmicos para todos os tipos de operações encobertas no mundo muçulmano, desde Marrocos até Xinqiang, na China. Escondendo as questões sobre os alegados terroristas, a administração Bush preferiu centrar o debate sobre a personalidade de Osama Bin Laden. O menino de ouro da Arábia Saudita era o irmão de Salem Bin Laden, o parceiro em Houston de George W. Bush na companhia petrolífera Harken Energy. Ele tinha sido contratado em Beirute pelo Conselheiro de Segurança Nacional, Zbigniew Brzezinski no final dos anos 70. Depois ele juntou-se á Liga Anticomunista mundial e organizado o financiamento dos mujahedin contra os soviéticos no Afeganistão. A sua «Legião Árabe» foi usada mais tarde noutros teatros de operação, particularmente na Bósnia-Herzegovina. Depois de ter sido uma personalidade do jet set, a CIA forjou-lhe uma imagem de religioso fanático que serviria mais tarde de proteção para as ações do Príncipe "Bandar Bush". Alguns islamistas não concordavam estar sob uma monarquia corrupta e insultuosa de Fahd, no entanto valorizavam o facto de seguir a personagem Osama Bin Laden que tinha uma retórica fundamentalista e anti-ocidental. "O xeque Osama", sempre foi uma parte importante da CIA no tabuleiro do Médio Oriente. Um chefe de Estado árabe contou em detalhes a quem escreve estas linhas como ele o havia visitado no verão de 2001 no American Hospital no Dubai, onde se submeteu a um tratamento rigoroso devido aos seus rins. Segundo esta testemunha privilegiada, Bin Laden estava a receber pessoas na presença dos seus colegas da CIA. Em 2001, Osama Bin Laden era desconhecido do público norte-americano, com excepção dos fãs de Chuck Norris que tinham visto o filme "Ground Zero". Durante 8 anos a administração Bush filtrou á imprensa uma série de cassetes de áudio e vídeo do «xeque» Osama para relançar o drama da guerra contra o terrorismo. Numa das cassetes mais famosas ele reivindica ter calculado como dois Boeings poderiam causar o colapso das torres gémeas e também de ter ordenado que o avião se despenhasse contra o Pentágono. Duas façanhas que sabemos hoje serem do imaginário. Em 2007, o Instituto Suíço da Inteligência Artificial Dalle Molle, considerados como tendo a melhor experiência do mundo em vídeo e reconhecimento de voz, estudou todas as cassetes disponíveis de Osama Bin Laden. Concluíram com toda a certeza de que todos os registos após o 11 de Setembro de 2001 são falsos. Isto inclui a cassete das confissões. Esta acumulação de evidências invalidam a teoria oficial do governo Bush que não pode esconder o mais incongruente: durante este dia terrível, «o maior exército do mundo» pareceu impotente ou ausente. Embora o procedimento de intercepção exija que os caças devam obter contato visual com aviões sequestrados em minutos, nenhum deles conseguiu aproximar-se de sequer um deles. Instado a explicar essa negligência e responsabilidade, o general Richard Myers, chefe 27


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro adjunto do estado-maior, que assegurava a permanência enquanto o seu superior estava de viagem à Europa, começou a gaguejar perante os parlamentares. Ele foi incapaz de se lembrar da sua agenda pessoal e só se pôde contradizer. No entanto, o exército estava em alerta naquele dia. Tinha planejado o seu maior exercício anual: vigilância global. Refere-se a um jogo de guerra que simula um ataque de bombardeiros russos passando pelo Canadá. O exercício mobilizou toda a força aérea e todos os meios de vigilância por satélite dos EUA. Foi conduzido a partir da base de Offutt onde Warren Buffet e seus amigos do WTC se encontravam, e onde o presidente Bush apareceu durante a tarde. Naquele dia, mais do que qualquer outro, os aviões militares estavam no ar, os seus satélites estavam posicionados e o estado-maior estava de alerta observando aviões civis para evitar acidentes. O exército americano não se encontrava sozinho em pé de guerra. As grandes potências estavam igualmente em alerta, observando e avaliando a demonstração do poder dos EUA. Quando o desastre se abateu sobre os Estados Unidos, cada um buscou compreender a origem e seguir as peripécias. Na Rússia, o presidente Vladimir Putin tentou de urgência entrar em contato com o seu homólogo para lhe garantir que Moscou não estava de nenhuma maneira envolvido nestes crimes e assim, evitar uma agressão indevida. Mas o presidente Bush recusou-se a atender á chamada, como se essa confirmação parecesse desnecessária. O Chefe do Estado-Maior russo naquela altura, o general Leonid Ivashov, encomendou estudos sobre as falhas existentes nessa história, á medida que eram identificadas. Foi o facto do rápido colapso vertical das torres gémeas que fez com que os seus especialistas ficassem convencidos de que o cenário oficial foi uma farsa escondendo uma grande encenação. Três dias depois dos ataques, ele reconstituiu boa parte do drama e chegou a afirmar de que se tratava de um conflito interno entre os dirigentes dos EUA. Segundo ele, a operação foi patrocinada por uma facção do complexo militar/industrial dos EUA e conduzida por uma empresa militar privada. Submetidas a uma pesada propaganda, incluindo lutos nacionais em alguns países e minutos de silêncio obrigatórios na União Europeia, a opinião pública ocidental estava atordoada, incapaz de refletir sobre os eventos. Já o som das botas ecoava a caminho do Afeganistão. 
​ O autor destas linhas começou a publicar uma série de artigos na internet questionando a versão oficial. Publicados pela primeira vez em francês, foram traduzidos em muitas línguas e criaram um debate. Um livro de resumo, 11de setembro de 2001. Una terrível farsa, lançado seis meses depois e traduzido para 28 línguas iniciou um movimento de protesto. Na Alemanha, o ex-ministro Andreas von Bülow, em Portugal, o ex-diretor regional da CIA, Oswald LeWinter, o cientista político britânico Nafeez Mosaddeq Ahmed, o historiador norte-americano Webster Tarpley que publicava novos artigos esclarecedores. A contestação seguiu simultaneamente duas direcções. ​ 
 O autor destas linhas fez ​ campanha por todo o mundo, reunindo-se com os maiores responsáveis políticos, diplomáticos e militares e mobilizando instituições internacionais. Esta ação contribuiu 28


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro para explicar o plano neoconservador de «choque das civilizações» e para limitar o seu efeito letal. Por outro lado, nos Estados Unidos, as famílias das vítimas, depois de amaldiçoar a contestação, começaram a fazer perguntas e a exigir uma investigação. A administração Bush ameaçou os desordeiros, como o multimilionário Jimmy Walter forçado ao exílio, bloqueando qualquer ação da parte do Congresso e formou uma Comissão Presidencial. Foi emitido um relatório que concluiu sem surpresas a inocência da administração e a culpa da Al-Qaeda, mas não divulgava as «informações claras e indiscutíveis», conforme esperado. Amadores realizaram montagem de vídeo para se visualizarem as incoerências da versão oficial e foram publicados na Internet, como o célebre Loose Change. Associações profissionais dedicadas á verdade do 11 de Setembro foram constituídas: com arquitetos e engenheiros, bombeiros, advogados, médicos, religiosos estudiosos, artistas, políticos. Eles são hoje dezenas de milhares de membros e convenceram já a maioria dos seus concidadãos que Washington mentiu. Eles encontraram um líder, professor de lógica e teologia David Ray Griffin. A propaganda oficial anglo-saxónica interveio no sentido de limitar os efeitos desta contestação. Primeiro, arranjou uma forma para que o público ocidental não soubesse nada acerca do debate de escala mundial. Nenhuma das declarações de Chefes de Estado e de Governo estrangeiros expressando dúvidas foram publicadas pela imprensa ocidental, isolando do resto do mundo com uma nova Cortina de Ferro. Em segundo lugar, os manifestantes ocidentais têm sido retratados ou iluminados ou como semelhantes á amedrontadora extrema-direita antissemita. A eleição do presidente Obama não fez evoluir o debate. O site da Casa Branca, que instou os cidadãos dos EUA a dar voz às suas preocupações, foi inundado por e-mails solicitando a abertura de um inquérito judicial sobre o 11 de Setembro. Ele respondeu laconicamente: a nova administração quer olhar para o futuro e não agitar as dores do passado. Durante a sua campanha eleitoral, Barack Obama fez rever antecipadamente todos os seus discursos por Benjamin Rhodes, um jovem escritor, que foi editor do relatório da Comissão Presidencial Kean-Hamilton. Ele garantiu que nenhuma referência ao 11 de Setembro ou dos seus protagonistas pudesse abrir a caixa de Pandora. Rhodes está hoje na Casa Branca e presida no Conselho de Segurança Nacional. Suplicou-se a todos os membros da administração de Obama a renunciar a quaisquer expressões feitas no passado sobre dúvidas relativas á a versão oficial. O conselheiro principal Van Jones, recusou-se a abjurar e foi forçado a demitir-se. No entanto, eventos de maior importância hoje fazem com que se possa obter um esclarecimento sobre os ataques. O rei Fahd morreu em Agosto de 2005. O rei Abdullah sucedeu-lhe e tem procurado progressivamente afrouxar os laços sufocantes do reino saudita com os Estados Unidos. Inicialmente, o príncipe Bandar tornou-se conselheiro de segurança nacional, mas as suas relações com o rei se deterioraram. Finalmente, no início do verão de 2009, Bandar tinha imprudentemente tentado liquidar o monarca e tentado colocar no trono o seu pai Sultan. Desde então não tem havido notícias de «Bandar Bush» 29


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro e cerca de 200 membros do seu clã, uns foram exilados com ele para Marrocos e outros foram presos. As línguas poderiam agora soltar-se”. Depois do “atentado” ao WTC ( 11/09/2001) o presidente americano G. Bush elaborou uma lei denominada Ato de Unir e Fortalecer os Estados Unidos por Providenciar Ferramentas Apropriadas Necessárias para Interceptar e Obstruir o Terrorismo (“Uniting and Strengthening America by Providing Appropriate Tools Required to Intercept and Obstruct Terrorism Act of 2001″)- USA PATRIOT ACT 2001. O teatro protagonizado pelo 11 de Setembro foi o mais brilhante plano para rasgar a Constituição Americana (a mais bela) e possibilitar a continuidade de planos ainda mais brilhantes, mas todos, para diminuir ou impedir as liberdades. “O USA Patriot Act não é só um movimento de restrição de direitos, nele se colocou a idéia de segurança acima de tudo e a Constituição em alguns aspectos não está sendo aplicada. Então a intenção foi criar um quadro onde há uma tentativa, de certo modo bem-sucedida do governo norte-americano, desubtrair a Constituição. De agir não contrariamente a ela, mas sem ela, que acabou por ser afastada em prol da segurança nacional. De certo modo, o que aconteceu nos Estados Unidos foi a decretação de um estado de emergência que não foi formalmente decretado, mas que, na prática, é isso. algo que só tinha acontecido antes na época do Nazismo”. Podemos compreender a aversão do mundo à Verdade. Ao ouvir o fato da ressurreição de Cristo o desespero tomou conta dos membros do Sinédrio. Decidiram inventar sua versão fantasiosa dos fatos. E do mesmo modo que o mundo moderno é enganado pela farsa do 11 de setembro vemos milhares enganados pela mentira. Creem cegamente no sistema, nas afirmações de estudiosos que afirmam que a ressurreição é uma farsa. Que Cristo jamais ressuscitou. "espalhem o boato que o corpo dele foi roubado pelos discípulos!" Mintam. Mintam. Mintam. Enganem. Difamem. Ceguem. Impeçam os homens de verem. Ninguém disse que seria uma coisa fácil. Nunca. Certo dia desses, nosso Senhor e Salvador, Jesus, absolutamente irritado declara: “Vocês pensam que vim trazer paz para esse mundo? Eu vim é trazer a espada!”. Dito e feito. Sabemos por intermédio dos demônios que são expulsos, dos doentes que são curados, dos milhares que crêem na loucura do Evangelho. Afinal não deixa de ser um bom indicativo, assim como através da certeza perene de respostas concedidas a orações corajosas e ousadas, não necessariamente na mesma ordem. Sabemos, sim sabemos, que a ordem das coisas espirituais foi profundamente alterada. Há certo rancor do reino anterior vencido e declarado como tal por uma situação de humilhação plena na qual o inimigo maior desse reino anterior, aparentemente vencido, foi lançado para morrer a morte de um facínora, sendo evidentemente derrotado pela contundente injustiça humana, coroado de mais nefasta traição, abandonado, despido e absolutamente rejeitado. Aquele ato de vilania perversa possuía todos os requisitos necessários para ser conhecido como um dos mais pérfidos atos humanos da história, 30


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro como coroação suprema do reino das trevas e logicamente conceder a continuação do maldito status quo, mantendo as coisas na mesma mesmice de sempre. Apesar do importuno daquele profeta de poderes absurdos, que por um pouco de tempo abalou as normas da morte e da violência, desestabilizando ligeiramente uma realidade que teve inicio em eras imemoriais. Atos que também não deixaram de demonstrar certo desrespeito por tradições malignas que se estendiam por toda a humanidade já há milhares de anos. Aquelas curas fantásticas, aqueles acenos de ressurreição, aquela sabedoria irritante, aquela aguda percepção das coisas espirituais, dos esquemas e jogos humanos, aquilo certamente ultrapassava os limites do razoável. E tudo corria na santa paz do inferno, poderia assim dizer se não fosse aquele pequeno problema. Aquela situação. Sim. Aquela. Após enterrado o sujeito – claro, morreu de morte matada – e com ele seus milagres – devido a essa tremenda necessidade que o ser humano possui de morrer após algumas décadas, enterrar-se-ia também aquela geração que viu as coisas que ele fez e voilá! O nome do irritante camarada estaria para todo o sempre soterrado nas areias escaldantes do deserto da história. Só que não. Ao terceiro dia, contrariando as expectativas e ao planejamento, desdenhando de todo o poder investido para que tal não acontecesse, o sujeito ressuscitou dos mortos. E ressuscitou para nunca mais tornar a morrer. A tal espada que dissera um dia trazer a terra... Estava afiada e reluzente em sua mão. E Jesus acordou indisposto. Muito indisposto. Afinal, fora rejeitado, humilhado, triturado, apanhara que nem cachorro. O homem sem pecado se levantou para dar continuidade ao fato de que nele, o inferno cessa. O absurdo do homem a quem a morte não pode vencer, que além de não morrer ainda tem o poder de conceder a mesma imortalidade a todo aquele que nele crer. No livro de Salmos Davi evoca a cena de Deus, sim Deus, como um guerreiro de força descomunal bêbado dormindo num desses bares da antiguidade, desmaiado sobre uma mesa qualquer, na hora da chegada de um grupo de soldados inimigos. Quando então repentinamente alguma coisa o desperta e ele se levanta com o machado nas mãos e parte resoluto e aterrorizantemente encolerizado para cima do grupo que veio ao seu encontro, desses guerreiros invencíveis das eras passadas, tomado de ira, bêbado o suficiente para não sentir dor, mas não o suficiente para deixar de bater... Esse é Jesus se levantando dos mortos... Por quarenta dias o ressurreto dentre os mortos vagou por entre lugares desconhecidos. Vagou é um termo equivocado, afinal soa como um sujeito sem lar à procura de um abrigo qualquer... contudo embora bem sabia o que estava fazendo... Um dia, lá no passado, perguntaram para o já ex-dono dos reinos transitórios, o que ele estava fazendo. Disse em tempos de glória inefável que caminhava sobre a terra, passeava por ela. A partir da ressurreição, esse direito de ‘livre transito’, acabou. Porque aquilo que ecoava nos corações 31


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro dos profetas, no silencio das noites estreladas, agora estava para se cumprir na multidão, declaradamente. Em breve já não haveria um mundo onde a qualquer momento... em qualquer lugar...nascessem profetas...maiores que os que os antecederam... Profetas sempre deram bastante trabalho para o inferno. Sempre. Como um vendaval sobre o campo de trigo. Anos de preparo, dissimulação, engano, filosofias e sistemas de pensamentos deturpados viravam fumaça diante daquelas palavras três palavras irritantes (em hebraico são três palavras (Khor – amar – Yahweh) “Assim diz o Senhor”. E agora um vendaval se anunciava. Numa tarde como outra qualquer umas quatrocentas pessoas se aglomeram para o que parece ser uma despedida. No meio deles alguém, aquele sujeito ressuscitado, que já não pode ser tocado pela morte, pelo pecado ou seja lá pelo que for inventado, concede orientações para o grupo ansioso. No que parece ser um franca imitação ao profeta Elias, embora não tão dramático, faltavam os cavalos de fogo, a carruagem e toda aquela pressa, ele se retira da terra a caminho de um lugar celestial. Acabou. Hora de voltar aos negócios, pensaria um demônio desavisado. Dez dias de aparente calma. A religiosidade reinante seguia seu livre curso, as testemunhas falsas e o sacerdócio corrompido que acusaram e determinaram a morte do único messias verdadeiro que a terra presenciou dançavam em meio as milhares de visitantes de centenas de cidades ao redor do mundo de então, tudo transcorria na maior tranquilidade. Ou numa aparente tranquilidade, já que o horror estava presente em cada prisão do estado romano, em cada guerra das castas indianas, em cada desmando dos imperadores dos antigos feudos chineses. O mundo caminhava com seus rituais, suas inúmeras divindades, seus milhares de sistemas religiosos. E aqueles que deveriam ser os guardiões de uma nova ordem nem se deram conta do que haviam feito. Até que aquele grupinho de pessoas ajoelhadas no cenáculo recebeu o que os profetas da antiguidade haviam anunciado. Satanás sempre odiou a babel. Babel foi um dos maiores entraves para seus planos de unificação dos propósitos da humanidade, sob sua direção. Os demônios por sua vez tem uma ojeriza ao fogo... ainda que em visão...ou principalmente em visões....afinal... o fogo profetiza seu fim. No dito cenáculo línguas de fogo repartidas, após o vento, e enfim BABEL. De novo. Línguas estranhas, sendo faladas de modo ensurdecedor. O êxtase do Espírito de Deus, semelhante aquilo que acontecia com os profetas do Velho Testamento. Sobre uma multidão. O horror absoluto toma conta do inferno. Dez entre dez potestades espirituais bem sabiam o que significava aquilo. Quando Jacó adormeceu em Betel e colou uma rocha pra ser seu travesseiro no alto da colina, sonhou com uma escada em que os anjos desciam. Pelo menos Betel ficava em Betel. Até agora. O cenáculo inundado do poder que enchia o tabernáculo, da glória que impedia os sacerdotes de ministrarem no templo de Jerusalém, agora inaugurava uma espécie de franquia celestial. E se esse fosse o primeiro de muitos cenáculos? O que levou os poderes desta terra a virar os olhos pra o céu. Não pra esse que se vê. Certo dia desses Ezequiel vira o Espírito Santo sair do templo absurdamente contaminado, depois de um passeio espiritual pelas entranhas dos aposentos do santuário deturpado por cenas retiradas certamente de algum almanaque sobre sexo feito de tábuas de argila. Após o carro alegórico de adoração ao deus sol, um pouco depois da sala de jóias utilizadas para pratica de sexo com pagamento em dinheiro piedosamente utilizado para 32


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro enriquecer a nobreza religiosa, e após as mulheres chorando na escuridão a umas figuras pintadas em honra a uma antiga divindade pagã que aceitava sacrifícios humanos de crianças, queimadas vivas, o profeta chega até um monte, justamente o que fica atrás do templo, pouco conhecido, um tal “monte das oliveiras” e sob as vistas do assombrado profeta, vai embora...Sobe entre as nuvens...desaparece no céu. Era a primeira vez que uma “desconsagração” era divisada no Velho Testamento. Normalmente objetos “consagrados” eram ungidos em óleo, separados para o ministério, e assim permaneciam enquanto existissem. O óleo derramado sobre eles simbolizava a sua separação e uso exclusivo para o serviço divino... para sempre. Pelo menos se imaginava isso até esse trágico dia em que o Espírito de Deus, avistado em uma forma de nuvem luminosa ascendeu sem cerimônias às alturas celestiais. E ali, bem ali, no meio de um jardim. A maior vitória que o inferno teve contra a humanidade foi conseguida num jardim, com uma menina há alguns anos atrás. Eva. Era assim que ela se chamava. Agora num horto ao pé de um vale, que chamam de Cedron um profeta vê horrorizado a perda da ultima esperança da humanidade, indo embora. Como lutar contra as trevas reinantes sem ajuda do poder do Espírito de Deus? Claro que apesar de onipresente em toda a criação, simbolizava sua indignação e seu afastamento do ser humano. E o jardim tinha muitas oliveiras. E tinha um lagar, que um dia chamariam de Getsemani. As potestades viram o dia em que o Espírito Santo ascendeu ao céu. E riram. Depois viram um homem absurdamente cheio do mesmo Espírito Santo orando com uma força e um poder tão absoluto que quase matou seu corpo físico. E orando com tanta fé que mesmo contra toda a oposição enfrentada, que quebrou algo na essência do universo. Algo foi quebrado. Nesse dia as potestades silenciaram. Quando Jesus saiu caminhando, vivo do Getsemani após ter sofrido o que nenhum homem poderia suportar a nível espiritual, um rumor se espalhou pelo império das trevas. Basicamente existia um profeta cuja fé não podia ser medida e que não podia ser detido a nível espiritual, por nenhum poder, nem por todo o poder. O alivio passageiro fruto da morte do homem mais ungido que a terra conheceu não durou muito tempo. Dentro da morte havia ruídos, estruturas partiam-se. Partiram-se quando ele morreu, quando o Hades perdeu o seio de Abraão, quando a dimensão da morte começou a ser redefinida. No mesmo dia em que acontecia algo também na eternidade, nas esferas celestiais. Doze homens saídos das entranhas do seio de Abraão assentaram-se em tronos ao redor do grande trono Dezenas de mortos há décadas enterrados caminharam vivos pelas ruas de Jerusalém. Um deles pisando o gramado do velho horto. Um ex-morto pulou o lagar. Parou perto das pedras onde Jesus se ajoelhava quando vivo e seguiu seu rumo em direção de sua história. E agora no cenáculo divisava-se a parte escondida do plano que esteve oculto por milhares de anos. Cerca de 430 pessoas profetizavam e falavam em línguas, algumas que as potestades só haviam ouvido num lugar. No céu. Faladas por anjos.

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WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro E além de tudo, os profetas que ali estavam, consagrados imediatamente pelo poder que lhes revestiu, eram diferentes de tudo o que existia até então. Eles eram diferentes até mesmo de Jesus enquanto exercia seu ministério. Sua natureza fora transformada juntamente da chegada do Espírito. Eles não eram iguais aos filhos de Adão. Neles se misturava de um modo novo a presença divina e a humanidade. Seus interiores, seus corações eram diferentes. O modo como o Espírito interagia com seus corações era diferente do modo com que ele agia com os profetas do Velho Testamento.

Então o horror tomou conta das trevas. A nova igreja havia nascido, mais excelente que a igreja do Velho Testamento. Quando essa igreja de homens renascidos começou a interceder...a verdade foi revelada. Esses profetas de natureza transformada intercediam como sacerdotes, como se os dois ofícios recaíssem na mesma pessoa. E não importava quem quer que orasse. Era como se Araão ou Samuel ou mesmo Moisés ali vivo e de pé intercedesse, ainda que ajoelhados. Milhares de anos de comércio, guerras, sistemas econômicos, políticos, filosóficos e religiosos determinaram as possessões das nações, a territorialidade, a sua riqueza. Os bens divididos entre as abastadas famílias dos povos, famílias escolhidas para representar e operar o poder econômico. O dinheiro como raiz de todos os males exercia seu domínio aparentemente sem oposição. Até esse dia maldito do quinquagésimo dia de Pentecostes. Aqueles homens e mulheres tinham em suas mãos as escrituras da terra, das fontes, das árvores e dos jardins. Mesmo de almas humanas. Sobre quem alcançasse sua oração não haveria direito forçado das trevas sobre seus corações, em alguns já não haveria direito forçado do reino maligno sobre suas almas e sobre outros nenhum poder poderia ser exercido sobre seus corpos ou mesmo sobre seus bens. A igreja recebeu direitos espirituais e benefícios que Abraão não seria capaz de imaginar. O equilíbrio do mundo agora não dependeria da força ou da violência humana. Da força ou do poderio do maligno. Mas do Espírito do Senhor. Gente embriagada de Deus podia realizar mais que homens que tivessem exércitos a sua disposição, ou dinheiro incalculável. Dividir para conquistar. O mundo jaz no maligno. Qual a diferença de um pouco de luz num lugar de plena escuridão? Mas a luz do Evangelho era sol. Os milagres trovões. As ressurreições como relampagos. A PALAVRA contaminava a alma mais do que o pecado era capaz de destruir. E o pecado não era capaz de destruir o que a Palavra divina vinda de gente cheia do Espírito de Deus era capaz de restaurar. A entropia havia encontrado um adversário a sua envergadura. A palavra dessa gente renascida tem o poder de mudar o mundo, de semear o amanhã, de destruir fortalezas espirituais edificadas e fortalecidas por milhões de espíritos, sejam imundos ou humanos. 34


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro O Apocalipse é a história por detrás da história humana. Narrando a tremenda luta do inferno em manter de pé o que havia sobrado depois que Cristo passou pela terra. E de sua miserável derrota. Quando Jesus morreu ele foi parar na dimensão da morte. Ou no que sobrara dela. O seio de Abraão deixou de existir no momento em que ele adentrou no Hades. E nem um morto como outro qualquer ele seria. Nunca houve um morto como ele. Nunca um morto como ele penetrou nas trevas e na dimensão da morte como ele penetrou. Livre. Sem uma consciência contaminada. Tão livre que encontrou espíritos e nem mesmo ali deixou de anunciar o evangelho. Nunca um ser humano, um ser divino, ou seja lá o que aquele homem fosse, entrou através daqueles portais com tamanha fé. Se há algum mistério na morte, o maior de todos é a de um morto ser guiado pelo Espírito Santo, dentro da dimensão da morte. Terminada suas atividades, na mais fantasmagórica de suas missões, na mais espírita de todas as empreitadas, Jesus ainda cumpriria um dos maiores atos de sua existência. O maior cumprimento profético, tão tremendo que Paulo o considerou o maior de todos os atos do poderio divino. Acima da criação do universo. No relógio divino era manhã. E uma voz é ouvida no interior do Hades. Uma oração. Nenhum homem poderia realizá-lo porque nenhum homem recebeu o direito de divino de realizá-lo. Somente Cristo. Pela sua obediência até a morte. O homem que obedeceu a voz divina de modo completo e que não conheceu o pecado, no qual Deus alegrou-se e regozijou-se a cada palavra, cada gesto e cada atitude, intercedeu pela sua própria ressurreição. Era isso que Jonas disse (e que pouca gente escutou): “Na minha angústia clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz.” (Jonas 2:2) Sim. Ele o fez. O Cordeiro morto orou. E morto, foi ouvido E já que não haviam intercessores que o pudessem socorrer nessa hora de infortúnio: Isaías Capítulo 59 16 E vendo que ninguém havia, maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; por isso o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve. Sua própria intercessão lhe valeu. Então, destroçando a prisão, fugiu. Não se foge de uma prisão inexpugnável. Teoricamente falando. Aquele sujeito irritante não era um profeta qualquer e tão pouco era um pecador. O primeiro dentre os mortos a ressuscitar sem que a morte jamais pudesse tocá-lo novamente. Por isso o alívio imenso quando ele ascendeu. - Sai da terra dos mortos, seu vivo de uma figa! diria outro demônio desavisado. Na contabilidade do inferno esse era o 35


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro quarto evento que deturpava a sistemática da natureza. O tal do Enoque, por exemplo, a quem nunca mais se avistou... A morte tem domínios territoriais bem delimitados. Certa feita intentou alargar as cordas de suas tendas. A ordem veio direta na cara da energúmena: Quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre; Quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa? Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos, E disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se parará o orgulho das tuas ondas? Jó 38:8-11 O mar sempre foi sinônimo de morte para a antiguidade. Que o digam os marinheiros. Do mar vem as maiores figuras sobre a morte, a sua escuridão, os abismos, a profundidade. Que seja essa a primeira e a ultima explicação sobre o que está sendo dito. Os limites territoriais impostos a morte a impedem de ter acesso às regiões celestiais. Porque mesmo se anjos não pudessem morrer, certamente iria atrás de Enoque. E não só de Enoque. Outro dia desses o segundo individuo, profeta para variar, como já mencionado antes, dramaticamente é levado DEUS sabe pra onde numa carruagem celestial. Cavalos que voam sempre são novidade na terra da sombra e da morte. Elias foi-se e sem morrer. Entre esses eventos desmórbidos, temos ainda a incoerência daquele enterro sem testemunhas no qual é dito que o tal do Moises morreu e que nenhum dos bilhões de demônios a disposição das trevas foi capaz, após varrer a existência de cabo a rabo, de encontrar o corpo. A situação da morte declarada sem defunto foi tão séria que Satanás foi invocar audiência divina, sendo barrado por um arcanjo, não sem antes de um bate-boca histórico cujo teor não foi escrito dada as expressões de baixo calão em alguma língua angelical desconhecida ao qual o nome do Senhor foi invocado para dar fim a dita situação. Ou seja, dois não-mortos, um dito morto sem que o corpo seja achado e agora isso! Um ex-morto. Não um morto-vivo, não um ressuscitado para a vida cotidiana. Antes, um homem ressuscitado para a eternidade, para sempre, com um tipo de vida em seu interior que era do mesmo tipo que habitava o interior de alguém cujo poder não podia ser medido. E veja bem, que Satanás um dia tinha tentado calcular esse poder. Usou tudo o que sabia. Como em sua criação expectativas além da imaginação haviam sido colocadas, nele habitava conhecimento quase que ilimitado; sabedoria que o tornava um dos maiores conhecedores de todos os mistérios. Assim ele pensava. E assim ele calculou a dimensão do inominável. Chegou a conclusão que havia limites na extensão do poder divino e que dada a sua integração com a obra criada, cataclismando as galáxias, colapsando o universo criado, junto dele, morria Deus. Errou. Abalou a criação. Mas não ao Criador. E ali, bem ali, naquele mesmo MALDITO E IMENSO JARDIM, na outra extremidade, que se iniciava no Getsemani e ia até aquele cemitério de famílias nobres, onde José de Arimatéia tinha um jazigo perpetuo ali mesmo na região onde ele 36


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro enviou Judas para beijá-lo, ali onde suou sangue e ali onde foi agarrado por Maria, caminha sobre a terra um homem cujo interior era igual ao sol quando brilha em todo seu resplendor. Igual ao do Pai. A morte possuía limites delimitados. Mas a vida não. O que Jesus introduzia na terra era igual a uma chave que destranca prisões. O segredo do cadeado. O segredo da vida. A resolução do enigma. A chave da morte estava nas mãos de Cristo. A antes limitada morte, agora perdia algo mais. A Cruz do Calvário não era somente a morte de um homem justo. Era a morte da própria morte. Se Satanás soubesse o mistério que envolvia a cruz não teria entrado em Judas. Na verdade teria tirado os demônios ao redor de uns oitocentos Quilômetros de onde Cristo se assentasse. Pra não dar chance pro azar. Mas ele não sabia. Nem quando ministrava no templo da eternidade passada, nem quando o viu o tabernáculo montado do deserto, o templo e o que veio depois. O mistério que esteve oculto por todos os séculos só foi revelado na sua operação. O véu de 300 quilos com quatro camadas que tapava a visão da entrada dos santos dos santos no templo de Jerusalém se rasgou nos 12 metros de altura, de alto a baixo quando Jesus morreu. Foi somente nesse momento que Satanás compreendeu PLENAMENTE a grandeza do plano divino. Tarde demais. Tudo era um plano. Um plano elaborado desde o principio de tudo. Na tentativa de parar os efeitos da ressurreição, toda a sabedoria do inferno foi colocada a disposição do seu Reino Passageiro e da sua agencia maior, a sinagoga de Satanás. Mas o plano possui desdobramentos interessantes. Muito interessantes. Transformando o mundo numa comunidade de profetas... pelo poder do Espírito de Deus... O Apocalipse, na verdade é o texto básico, a cartilha do amanhã. Profetas antecipam as coisas que virão, faz parte de sua vocação. Mesmo porque o contraplano foi imediatamente colocado a funcionar a todo o vapor. A destruição do plano de salvação é uma meta ambiciosa. Talvez não tanto como a tentativa frustrada de matar a Deus. Mas, é uma meta ambiciosa. Que havia um plano em andamento pela história o inferno já sabia. Que aquilo que as Escrituras traziam, manifestavam e operavam na vida do homem, já era sabido. A fé é um tesouro grandioso demais para que a humanidade a recebesse assim de bandeja, assim como conhecer os princípios que regem o cosmos e as leis espirituais que o compõe. A revelação escrita desmascarava o invisível expondo as entranhas do pecado, desmascarava a verdade por detrás da necromancia, da volúpia dos ritos mágicos, das farsas e enganos da iniquidade. A verdade da palavra profética e da Lei iluminavam as questões mais íntimas da psicologia e espiritualidade humanas, e dos poderes que operavam nessa terra, em especial o mais tenebroso de todos. O tal do pecado. A palavra divina não só advertia contra sua malignidade como ainda ensinava a viver evitando-o, convidando ao homem a viver sem permitir sua influencia cancerígena. Tratando ao pecado como uma enfermidade que poderia destruir a toda realização humana, as Escrituras retiravam das mãos dos demônios suas maiores e melhores armas. “amarás ao teu pai e a tua mãe, não cobiçarás a mulher de teu próximo, não empurrarás o cego para que não caia na vala” demonstrava a capacidade do homem de realizar a maldade diária com seu semelhante. A Lei protegia ao homem também juridicamente, organizava o caos social e refreava o envolvimento espiritual com 37


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro as entidades cujo contato era o suficiente até para enlouquecer ao homem. Que o diga a Alemanha Nazista sob a égide da suástica. Era necessário eliminar a Israel, seu sacerdócio, aquela revelação de propósitos dissimulados conhecida como Lei, sobretudo silenciar aos profetas, custasse o que custasse. E correr atrás daquela pista, daquele cara prefigurado, premeditado e profetizado pra menina burra. Não que houvesse qualquer traço de burrice em Eva. Mas comparada aquele que a enganou, Eva era só uma menina burra. Comparado ao cabedal de conhecimento acumulado antes que o homem existisse, Eisntein, Platão, Teslah, Galilei, Pitágoras, Newton são somente crianças burras. A primeira Lei que todo ser inteligente e maior que o ser humano aprendeu desde suas origens é que a Palavra de Deus jamais voltará vazia. O que saiu de sua boca, entregue por meio de seus mensageiros vai acontecer custe o que custar. Essa tedioso comprometimento entre Deus e sua Palavra, tornam a Profecia o evento mais previsível do universo, ele, o tentador, recebeu a primeira profecia que também contava a história de sua vida inteira. O Senhor Deus condenou a serpente a andar rastejando e acrescentou: “Eu porei inimizade entre ti e a mulher; entre a tua posteridade e a dela. Ela te pisará a cabeça e tu a morderá no calcanhar”. Quem era essa posteridade que ousaria pisar nele? Ainda se ouvia nas entranhas das galáxias em colapso o efeito de sua manifestação de poder. O universo inteiro repercutiria por milhões de anos os feitos que Isaias narraria anos depois. Os portais do universo físico haviam sido abertos, bilhões de seres de malignidade desconhecidas haviam entrado na dimensão da terra, pelo menos dez príncipes ou potestades dotados de incomum inteligência e poderio estavam ao lado dele, a morte era sua aliada e o pecado seu armamento, contra duas criaturas feitas de carne. DUAS. Quem era essa posteridade que poderia lhe causar problemas? Com o que? Piadas sem graça? Satanás já via os corpos dos jovens a sua frente apodrecendo em covas recém-abertas, já os via morrer desde que erraram. Já estavam enfermos pelo pecado e separados da única fonte de vida perene que poderia fazer neles a diferença. Quem era essa posteridade, se é que um dia haveria qualquer posteridade, descendentes do barro, da carne e do sangue... que lhe poderia confrontar? Antes prevenir que remediar. O impossível ocorreu. As estranhas criaturas denominadas humanidade recebiam a cada ano, as tais malditas profecias, promessas e coisas afins. E ainda contra um mundo tenebroso, sobreviveram. Mas a cada possibilidade de cumprimento, as armas se voltavam para a tal família portadora da futura “posteridade” Porém, todos pecavam e destituídos eram da glória divina. Nenhum filho de homem enfermo pelo pecado poderia resistir ao seu domínio. Morte para eles. E morte para todos, principalmente aos profetas. Até que nasceu João. E veio Jesus para ser batizado. E recebeu a investidura de um profeta. E foi levado ao deserto para ser tentado. E não pode.

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WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro Como pode haver um ser humano que não pode ser TENTADO? Todos os homens foram e em algum momento, caíram. Menos Ele. Então aconteceu.

O homem ungido olhou para uma pessoa tomada por demônios. E ergueu sua voz. E os demônios foram tomados de terror absoluto, diante de um poder jamais manifestado na esfera deste mundo. Sua Autoridade fora manifesta. E nenhum poder terreno resistia a voz dessa Autoridade. Esse homem ungido, diferente de todos os outros homens que viveram até essa data tinha PODER E DOMINIO SOBRE TODA A ESFERA DE PODERES ESPIRITUAIS. Satanás maldisse os demônios enviados a matarem as crianças em Belém de Efrata a cerca de 30 anos atrás, por terem falhado. Não compreendemos a verdade. Não ouvimos mais sua voz: Naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram. Os sepulcros se abriram, e os corpos de muitos santos que tinham morrido foram ressuscitados. E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. Quando o centurião e os que com ele vigiavam Jesus viram o terremoto e tudo o que havia acontecido, ficaram aterrorizados e exclamaram: "Verdadeiramente este era o Filho de Deus!" O mundo agoniza em mentiras que tiraram a vida de milhões. E ainda assim nós não compreendemos de modo PLENO a incontornável NECESSIDADE da VERDADE. Referimos ou nos conformamos a uma fantástica história (dentre as muitas que nos contaram) que se traduz em perdas humanas, politicas e éticas de dimensões vergonhosas, à verdade, que se aceita, transformaria a HUMANIDADE. Não há ferramenta acadêmica, não há na pedagogia humana ou nos processos civilizatórios, um remédio contra a torpeza humana. Vivemos numa realidade econômica mundial forjada. Engendrada. Manipulada. MENTIROSA. Todos nós. Nascemos num mundo marcado pela tragédia, formatado pela dor, destruído pela paixão humana pelo dinheiro e pelo poder. E não compreendemos a necessidade da ressurreição. As mulheres não tinham praticamente nenhuma credibilidade no primeiro século da cultura judaica, e seu depoimento em um tribunal de lei era considerada de nenhum valor. Por exemplo, se um homem era acusado de um crime que só tinha sido testemunhado por mulheres, ele não podia ser condenado com base na declaração delas. Se o relato da ressurreição de Jesus fora uma fábula adicionada mais tarde em uma tentativa para autenticar o Cristianismo, porque é que as mulheres neste relato são as primeiras a

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WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro vê-lo e testemunharam que o sepulcro estava vazio, a menos que realmente tivesse acontecido dessa forma? Eu não quero ouvir histórias sobre a monstruosidade humana, estou farto delas. Quero, antes disso, saber o que os mortos que saíram do sepulcro no dia da morte de Jesus realizaram no restante dos anos em que passaram na terra. Quero saber a quantos anos estavam mortos e se havia algum morto centenário ou um profeta antigo que tenha ressuscitado caminhando em Jerusalém. Quero o mundo VERDADEIRO que aquele que nunca mente prometeu. Números 23:19 Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa: porventura diria ele, e não o faria? ou falaria, e não o confirmaria? Provérbios 22:20,21 Porventura não te escrevi excelentes coisas acerca de todo o conselho e conhecimento; (Para te fazer saber a certeza das palavras da verdade, para que possas responder palavras de verdade aos que te enviarem? Um mundo, que se fosse verdadeiro, seria cheio de VIDA. Nós não compreendemos a necessidade de uma religião verdadeira. De uma visão correta e fiel das verdades celestiais. Da tremenda necessidade de compreendermos o mundo espiritual do modo correto. Não compreendemos a tremenda necessidade de interpretar os fatos da eternidade a luz de uma doutrina correta, a luz de um testemunho idôneo. Ou o impacto da VERDADE nas relações humanas e no Direito Internacional. A VERDADE tem muitas formas. Cooperação, intenção correta, correspondência entre a palavra e a ação, entre o ato e a atitude. Entre o discurso e a politica. Propósitos não dissimulados. Propostas baseadas na verdade, nas possibilidades, em intenções não fraudulentas. Possuímos mais verbetes para fraude que para a verdade. A verdade é contrária a trapaça, a vilania, a vigarice, a sem-vergonhice, a misantropia, a adulteração, a alienação de direitos, a demagogia! Imagine um mundo sem demagogos. Imagine um congresso cheio de deputados e senadores compromissados com a verdade. Com aquilo que juraram defender! Então você pode compreender o fascínio, a beleza, a grandeza da PALAVRA E DA PESSOA DE CRISTO João 1:14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade. 7:28

... aquele que me enviou é verdadeiro ...

8:26 ... aquele que me enviou é verdadeiro; e o que dele tenho ouvido, isso falo ao mundo. 40


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro 14:6 Disse-lhes Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. 17:3 E a vida eterna é esta; que te conheçam, a ti só, único Deus verdadeiro,e a Jesus Cristo, a quem enviaste. 17:17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. E compreendendo caráter da pregação de CRISTO, a veracidade de seu TESTEMUNHO, entender um pouco mais sobre o significado da palavra mentira.

O significado do Juizo divino Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia. Romanos. Juízo, mishpat, é o que é pronunciado por um juiz, shofet. O juízo não consiste somente na declaração por parte do juiz. Quem tem um mishpat, uma causa ou petição (Jó 13, 18) apresenta-o ao juiz. Quem tem um mishpat é çadiq, reto. Mas a pessoa não é plenamente reta – nem o mishpat é realizado – enquanto não ocorre a declaração do juiz: o mishpat deve, portanto, ser reconhecido. Juízo divino é a resposta de DEUS a um misphat da humanidade. Ele como JUIZ declara pela boca dos seus profetas uma declaração, uma sentença. Essa sentença é fruto de uma petição, de uma causa. A Causa humana. A defesa do homem, a defesa do direito à vida, à liberdade, à alegria, à paz. CAUSA Em defesa do direito humano, inalienável ao homem. Deus declarará uma sentença. E justificará o JUSTO e condenará o iníquo. Pleiteará a causa do INOCENTE e cobrará das mãos do CULPADO a violência cometida, o dolo, a violação, a voluntariedade em tirar do OUTRO aquilo que lhe era seu por direito, para satisfazer ao EU. Toda injustiça cometida contra o ser humano gera JUIZO. Os profetas declaram juízos sobre nações, sobre povos, sobre comunidades, sobre pessoas. Há juízos contra o homem maligno. Há um juízo contra os espíritos malignos. Ou seja, Deus DECLAROU uma SENTENÇA, fruto de uma CAUSA, e essa CAUSA é a liberdade dos filhos dos homens ao direito de uma vida cheia de justiça. E somente uma parte litigante, será justificada. A que sofreu o dano. A que causou o dano, a parte condenada, averiguada como inadiplente no amor, inconsequente na manipulação dos semelhantes, consortes na desumanidade, amigas da mentira, inventoras de males, frutíferas na inimizade, pródigas em ferir ao semelhante, essa outra, arcará com as consequências de sua irresponsabilidade. A realidade 41


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro em que vivemos é estabelecida por uma condição de GRAÇA. Milhões de vitimas caíram debaixo de governos genocidas, milhões pereceram de fome por causa de condutas antiéticas de corporações. Milhões morreram de enfermidades em virtude de produtos comercializados de conhecido caráter prejudicial ao ser humano. Milhões foram enganados por falsos discursos de falsos líderes religiosos. Milhões deixaram de desfrutar a plenitude da vida humana por serem enganados por uma falsa filosofia, ou por um sistema de valores de propósitos sombrios, dirigido, proposital. Milhões pereceram pelo desvio de verbas públicas, pela corrupção do sistema judiciário, legislativo e executivo da maioria dos países denominados livres. E ainda assim, não ocorre sobre a vida do homem JUIZOS imediatos. Ou seja, não há consequência imediata a um ato maligno. Porque o mistério que envolve o homem é a MISERICÓRDIA. DEUS conhecendo a incapacidade de exercitar o BEM em muitos, suporta a miséria humana, para que os que amam o BEM tenham a possibilidade de continuar a viver num mundo que se corrompe cada dia mais. E para que os que exercem a injustiça, possam se ARREPENDER e tornarem-se participantes de uma nova maneira de viver. Pela MISERICÓRDIA, DEUS abençoa com VIDA, alegria, saúde, com bens, com filhos e filhas, com sucessos, com vitórias, com conquistas, com curas, com preservação da vida. TANTO AOS BONS QUANTO AOS MAUS. Todos recebem, seja o justo ou o injusto, GRAÇA para viver. O Assassino não enlouquece ao matar. O político corrupto não perde as pernas num acidente quando desvia dinheiro público. Uma bomba não cai no congresso quando emitem uma LEI absurdamente injusta. O torturador volta para casa e não morre ao entrar na sala de sua casa, antes é abraçado pela filha pequena que não sofrerá pelas maldades cometidas pelo seu pai. Porque o que envolve a vida humana não é a JUSTIÇA, mas antes a MISERICÓRDIA. Porque se fosse a JUSTIÇA de DEUS que tratasse conosco a cada instante, com todo homem, não haveria assassinatos sem que aquele que cometeu o homicídio morresse instantaneamente em virtude de seu ATO. O Juízo acontece quando DEUS retira do homem a sua misericórdia. Já não suportará sua injustiça, já não permitirá a maldade. E o que significa retirar a misericórdia? Significa que Deus já não ABENÇOARÁ ao INJUSTO, já não preservará o homem de sua própria maldade. Já não colocará um JUSTO para aliviar as dores daquele que cometeu o mal. Imagine uma cadeia onde todos os administradores são tão cruéis quanto os piores presos daquele local. Imagine se num único momento todos os médicos verdadeiramente humanos fossem retirados dos hospitais e se lá só restassem os que não se importam com os pacientes. Imagine um mundo, onde o amor ao próximo já não exista mais. Imagine a vida de alguém destituído do amor de DEUS derramado abundantemente em sua vida através de uma mãe amorosa, de uma noiva graciosa, de um irmão amigo, de um amigo fiel, de pessoas que se importem com a sua dor. O significado do Juízo divino é o homem indo de encontro à sua própria malignidade. Significa que as cordas da Graça e do Amor, da Misericórdia, da Tolerância, foram CORTADAS. O Livro de Apocalipse é um livro de JUIZOS. 42


WELINGTON CORPORATION -​ Sobre o Reino Passageiro E na época de seu cumprimento o Reino Passageiro e o Anticristo serão julgados Assim como os que se transformaram em 666. Tal como o rei Leopoldo II. O Estado Livre do Congo, nome concedido a uma horrorosa empreitada escravagista e genocida promovida entre 1895 e 1908 pelo então rei belga Leopoldo II. Foi por lobby do monarca que em 1876 Bruxelas sediou uma conferência geográfica internacional na qual os anfitriões propuseram o que no papel seria uma expedição multinacional, humanitária e científica para explorar a região da África Central, quase desconhecida. Na prática, Leopoldo II estava lançando os alicerces da apropriação de um latifúndio cuja extensão territorial superou em dezenas de vezes a da Bélgica, passando por cima das populações locais. Em menos de dez anos, a realidade já estava marcada por uma enxurrada de decretos que não poderiam violar mais os termos dos acordos firmados em Berlim. Além de confiscar terras e aldeias inteiras de congoleses, o rei fez da escravidão a principal forma de trabalho em seus domínios. Logo Leopoldo II aumentaria a carga de tributos e literalmente se tornaria dono de toda borracha e marfim extraídos no Congo. Suas vontades foram garantidas com a ajuda da Força Pública, um temível corpo de soldados reforçado por mercenários. Quando não coagia líderes tribais a fornecer escravos para as atividades extrativistas, invariavelmente sequestrando mulheres e crianças como forma de garantir o cumprimento de cotas de produção, a Força Pública tinha carta branca para retaliar casos de desobediências e revoltas. Assassinatos, amputações, estupros e saques eram comuns em casos de cotas não cumpridas. Tentativas de resistência mais veementes eram contidas com violência tão brutal que contribuiu generosamente para um total de mortos estimado por acadêmicos em 8 a 10 milhões de pessoas, ou o equivalente a quase metade da população congolesa de então. O Reino Passageiro é o Coração das Trevas. Que graças a Deus, está prestes a acabar.

Welington José Ferreira

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