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Wellington De Oliveira Machado
Sou, antes de tudo, um aprendiz de fraseador, “um homem que brinca com as palavras, que não gosta de palavras engavetadas, de sentido único, porque só é possível mudar o mundo mudando a forma de pensá-lo, vê-lo e dizê-lo” (Durval muniz). Garoto grande, introspectivo, calado, atacado (todos os dias) por mentiras (ditas como verdade) sobre ser homem, macho, “rude, viril, forte, destemido, violento”. Menino que ouvia e “desouvia”, que via e desvia(va), que ousava, que driblava as regras do jogo, que inventava – contra a vontade dos juízes, dos bandeirinhas, da torcida, dos jogadores, dos comentadores e, às vezes, até de si mesmo - artimanhas para jogar diferente, para ser diferente. Tenho fobia a campo fechado, sou alérgico ao rigor das regras, das fardas e dos rótulos, prefiro as “coisas bestas de moleque”, as brincadeiras, os trotes, as “gaiatices”, os “descompassos”, as maneiras diferentes de pensar, agir, sentir, ver e dizer o jogo. Todo mundo precisa passar por deb