Revista Welustra - 3ª Edição

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Sejam BEM-VINDOS A WELUSTRA #3


Editorial Sejam muito bem-vindos de volta Welustradores, chegamos a nossa 3ª edição, depois de muito trabalho, risos, sufocos e até algumas lágrimas, agradecemos de coração a todos que nos apoiaram, acreditaram e continuam acreditando nesse projeto, esperamos poder retribuir um pouco a cada um de vocês, demos o nosso melhor, podem ter certeza, e que essa experiência possa ser tão agradável e interessante para vocês quanto foi para nós. Nesta edição, o que vocês verão, será o mundo mágico das ilustrações e pinturas digitais, as cores, formas e olhares dos criativos ao redor do nosso mundo. Sem mais delongas, aproveitem a viagem ao mundo das ilustrações digitais e inspirem-se ainda mais. Um abraço caloroso da Weelu e da EQUIPE WELUSTRA, boa leitura.

JUNTOS ILUSTRAMOS NOSSO MUNDO!


EQUIPE WELUSTRA 2017

Tayni Endy Gerente

Edição, diagramação e finalização.

Luan Rodrigues Diagramação, redação e mídias sociais.

Isabela Codato

Murilo Jacobino

Redação e correção ortográfica.

Matéria principal, divulgação e mídias sociais.

Coordenação

Brenda Juliana Redação e divulgação.

Amanda Rodrigues Capa e redação.


SUMÁRIO ALEX PARDEE - "uma coisa chata chamada inspiração"

#08

FIONA STAPLES - "expressão em forma de ilustração"

#16 SAMUEL FERRARI - "entre o cartoon e o realismo"

#22 SERGIO MANCINELLI - "cores e nostalgia"

#28 LOIS VAN BARLEE - "e seu estilo único"

#34


GUSTAVO PIACENTINI - "The Guardian"

#40 JOSH COOLEY - "aparentemente infantil"

#50 JIRKA VÄÄNTÄINEIN - "um toque de realidade"

#56 ANDRÉ SANTANA - "às margens do consenso"

#62 SOUFIANE IDRASSI - "e seu 3D fantasioso"

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ALEX PARDEE

“uma coisa chata chamada inspiração”

/alexpardee /alexpardee/ /alexpardeeart/

Coleção “Vertigo”


Alex Pardee é um artista americano, conhecido por suas ilustrações para artes de discos e camisetas. Também ganhou espaço em sites e até em grandes revistas de arte dos Estados Unidos como Juztapoz, Mean Street, Poetry e Synthesis. Também já atuou em trabalhos de design para o filme Sucker Punch, ilustrando cartazes dos personagens. O artista chegou a lançar nos Estados Unidos e na Europa, seu livro com uma coleção de suas ilustrações chamado Awful/Resilient (Horrível/Resiliente). Suas obras são incrivelmente grotescas e surrealistas, mas o que mais chama a atenção em seu trabalho é a maneira como Pardee equilibra o grotesco com cores vibrantes e alegres. Suas artes ganham até um aspecto divertido ao invés de serem totalmente obscuras e perturbadoras. Essa perfeita combinação de opostos pode gerar muitas perguntas sobre seu trabalho. Porém a maior delas com certeza será “O que te inspira?”. Olhando para sua arte qualquer um pode se pegar imaginando o que o fez chegar a esse resultado. Mas o artista simplesmente odeia essa pergunta. Entenda o motivo com as próprias palavras do artista... “Eu não odeio porque é uma pergunta ruim. Eu não odeio porque eu não entendo. Eu odeio porque eu nunca soube como responder. É muito pessoal, de uma pergunta há muitas variáveis. O que é inspirador para uma pessoa pode ser visto como criminoso por outra pessoa. Então minhas respostas sempre foram vagas, murmurando palavras como “tudo” ou “amigos” ou “livros” porque eu nunca sei como eu espero ser detalhadamente.

Então, por sua vez, a resposta para o que me inspira sempre soa, ironicamente, sem inspiração.” Um dilema que talvez muitos ilustradores tenham no decorer de seu trabalho. O de não saber responder a uma pergunta que para muitos parece ser fácil, quando na verdade não é, pois se trata de falar de algo que mais parece um mundo alternativo interpretado de diversas formas por mentes diferentes: a coisa chata chamada inspiração! Mas para saciar a dúvida, fique com mais algumas palavras de Alex Pardee sobre inspirações: “Eu sou inspirado por pessoas sem expectativa de sucesso, mas com paixão suficiente para se destacar por conta própria, e por artistas que de alguma forma encontraram uma maneira de ganhar a vida através da criação de universos inteiros que não existiam antes que eles o fizessem e agora nunca serão esquecidos. Eu sou inspirado por George Lucas. Por Jim Henson. Por Rod Serling. Por Tim Burton. Por Terry Gilliam. Por Ub Iwerks. Por Walt Disney. Por Skinner. Por Craola. Por Robert Bowen. Por Don Bluth. Por Ralph Bakshi. Por Tatooine, por Mordor, por The Tardis. Por GLaDOS. Pelo Cartoon de Fat Albert e a maneira como os personagens se movem como um humano slinky. Estou inspirado por dirigir e olhar para a forma como as árvores, casas e carros passam em velocidades diferentes, porque isso me ajuda a entender “planos” e perspectiva e como um dia incorporar isso em meus desenhos, se não eu ficaria muito assustado para desenhar fundos de vez em quando.

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Eu sou inpirado por Twitter. Por Instagram. Eu sou inspirado por Owen Wilson, mas eu não tenho idéia do porquê.

lidades e a dos outros, em vez de olhar para eles como uma praga que está substituindo a criatividade.

Eu sou inspirado por Wikipedia porque quando eu era mais jovem não havia nenhuma maneira de descobrir se Pikachu foi baseado fora de um animal real ou não. Eu me inspirei trabalhando na arte de “Sucker Punch”, de Zack Snyder, porque até aquele momento eu nunca tinha trabalhado em um projeto tão grande e pensei que eu trabalhava duro, mas eu estava cercado por artistas e técnicos que trabalhavam de forma mais difícil do que eu já trabalhei e isso me desafiou.

Eu sou inspirado pela minha mãe, por ser meu suporte, embora eu saiba que ela estava preocupada de que eu nunca poderia ser capaz de ganhar a vida fora da minha arte, isso só me fez prometer que eu nunca iria desapontá-la. Sou inspirado por meu pai, por me deixar assistir Poltergeist na festa do pijama da minha irmã escondido, por sugerir romances de Stephen King quando eu tinha 12 anos, por me introduzir a Watchmen, Hard Boiled e The Killing Joke quando eu tinha 14 anos.

Eu sou inspirado pelos 3 anos que passei criando uma web série animada do início ao fim e tive que literalmente lutar para manter qualquer tipo de controle sobre ele, só para finalmente perder tudo no final e nem sequer saber quando saiu, e porque, independentemente disso, ele saiu, e pela primeira vez, eu vi algo que eu desenhava no papel ganhando vida através da animação. Eu sou inspirado por Garfield, não porque ele é um idiota preguiçoso, mas porque ele parecia fácil o suficiente para replicar quando eu estava na terceira série, levando-me a re-desenhar outros desenhos animados, heróis de quadrinhos e eventualmente meus próprios personagens. Eu sou inspirado pela Internet e pela capacidade de encontrar uma audiência online, permitindo que meu trabalho fale por si mesmo sem ter que empurrá-lo fisicamente na cara de todos. Eu sou inspirado por olhar para novas ferramentas de arte digital como formas de estender a minha imaginação e habi-

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Eu sou inspirado por mercados supersaturado e a superabundância de produtos e artes similares porque isso me “empurra” a não criar o que já foi feito mil vezes. Sou inspirado pelo cinismo e pela crítica, pelo otimismo e pelo sarcasmo. Eu sou inspirado pela tecnologia e como isso me afetou muito melhor do que como afetou John Connor em O Exterminador. Pela capacidade de digitalizar meus desenhos, permitindo que eu possa editá-los, além do que eu seria capaz de fazer se eu tivesse que começar de novo toda vez que eu tivesse uma mudança que eu gostaria de fazer. Eu sou inspirado por artistas que passam um ano em uma pintura, porque eu sei que eu nunca vou ter muito interesse em gastar tanto tempo em uma peça, mas vou ter interesse em ver algo que de maneira incrível me dá idéias para mil pinturas pequenas.”

Fonte: www.alexpardee.com/about/


The Dream Gobbler

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Coleção “Vertigo”


Escaped Convict(ion)

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Capa revista Juxtapoz


Capa revista Colors

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FIONA STAPLES “expressão em forma de ilustração” /fionastaples /fionastaples/ /fiona.staples.comics/

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The Jocker


The Will Artista de quadrinhos, ganhadora de prêmios e famosa por trabalhos como Saga (em curso), T.H.U.N.D.E.R. Agents e Archie, Fiona Staples é considerada uma das melhores artistas da indústria de quadrinhos hoje em dia.

que uma das vantagens de fazer arte digital ao invés de tradicional é dispensar os lápis e poder corrigir erros, pois acha entediante fazer um desenho detalhado à lápis e depois retraçar com tinta.

Fiona nasceu em Alberta, Canadá e estudou na Alberta CollegeofArtand Design. Seu primeiro trabalho de ilustração publicado foi “Amphibiousnightmare” em 2005 e seu primeiro trabalho em série foi em 2006 com DonetoDeath de Andrew Foley.

O trabalho de Fiona é amado pela crítica, com vários jornais chamando seu trabalho de “incrível” e “glorioso” e que “leitores se apaixonam por sua arte”. Seu trabalho é extremamente expressivo, com linhas delicadas e finas que são usadas para traçar personagens de figuras grandes e também é mestre em imagens de espaços enormes e paisagens.

No começo de sua carreira, Fiona escaneava desenhos à mão e os editava em Photoshop, logo depois começou a fazer desenhos inteiramente digitais. Ela diz

Fonte: /en.wikipedia.org/wiki/Fiona_Staples

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Saga vol. 1


Superman/Batman Vol. 1 ยง

Gata da mentira

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DVB


Secret Society

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Forest - final

SAMUEL FERRARI “entre o cartoon e o realismo�

/tentacles_illustration /tentaclesillustrator Artstation: /artist/tentacles


Panqueca - Oi

O Ilustrador Digital Samuel Ferrari de 25 anos, iniciou seu interesse pelo desenho a pouco tempo: “Comecei a desenhar mesmo há uns 4 anos atrás quando percebi o que a ilustração era e o que ela poderia proporcionar. Desde então, estudo por conta própria e já consegui realizar alguns trabalhos também”. Aventurou-se em vários estilos e formas diferentes de ilustrações e, hoje, se identifica mais com o Cartoon e o Realismo. Entre suas inspirações estão Aaron Blaise, Will Murai, Jenny Harder, Guilherme Freitas, André Forni e Stanley Artgerm Lau. Apesar de valorizar a técnica, acha importante a mensagem que sua arte transmite principalmente a história de seus personagens, dando vida as suas criações.

“Sabe aquela rua que você passa todos os dias?! As mesmas casas, árvores... A melhor experiência que a ilustração me proporciona é conseguir enxergar essa mesma rua em suas milhares de versões e situações.” Para Samuel cada artista tem seu tempo de desenvolvimento, suas facilidades e dificuldades e para chegar aonde desejam, é necessário explorar quais são elas. Entrevista realizada por Murilo Jacobino

Entrevista realizada por Amanda Rodrigues

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Gladiador - final

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Ava - final

Ava


Jack - final

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King - final


Queen - final

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Faro short project

SERGIO MANCINELLI “cores e nostalgia”

/idriu95 /sergiomancinelli/ /SergioMancinelliart/ 28 WELUSTRA


Nascido em Nápoles, Itália em 1995, Mancinelli estudou na Italian Schoolof COMIX, onde conseguiu seu diploma de Quadrinhos e pintura digital. Durante seu tempo estudando, começou a trabalhar como colorista para AspenComics e Zenoscope como storyboarder para comerciais de tv. Recentemente trabalhou para Dreamworks em séries de televisão.

Suas ilustrações são do estilo cartoon, altamente expressivas, ricas em cores e formas e passam uma sensação nostálgica difícil de se igualar, como se tivesse criado seus personagens na infância e esses cresceram ao seu lado, que são vistos hoje em suas ilustrações.

Fonte: www.sergiomancinelli.carbonmade.com

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Baron Münchhausen


Mermaid

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The girl, the robot, the frog


nome desconhecido

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Lois Van Baarle “Dartiste”

“e seu estilo único”

/loishh /loisvb /loish.fans

Projeto Gumdrop


Projeto Drift

Lois Van Baarle, uma ilustradora e animadora holandesa é o tipo de pessoa que nasceu com o lápis na mão. Com talento natural e paixão por desenhos, começou a desenvolver suas habilidades artísticas desde pequena. Aos 15 anos já se aventurava com ilustrações digitais, ensinando a si mesma nas horas livres. Suas influências eram desenhos japoneses, quadrinhos franceses como, Aurore BlackCat e Art Nouveau como, Afonse Mucha. Aos 18 anos estudou animação, onde aprendeu a aplicar a sua arte em diversos trabalhos, como forma de expandir suas habilidades. Obras de arte encontradas na internet, como no DeviantArt, filmes, animações, são algumas de suas fontes de inspiração, além das combinações de cores que com frequência, motivam seus processos criativos.

Não há busca por uma técnica específica, como se pode pensar ao ver suas obras. Sua intuição artística somada a boas ideias criativas, fazem surgir obras com estilo e personalidade únicos. Seu estilo de desenho e suas ilustrações digitais foram algo que ela trouxe e desenvolveu por ela mesma! “Eu acho que trabalhar intuitivamente também é muito importante: tente desenhar o que é bom para você, em vez de ficar muito técnico ou pensar demais no processo de desenho. Isso torna mais fácil desenvolver sua própria abordagem única para o desenho.” por Lois.

Fonte: //loish.net/faq/

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Projeto Drift


Projeto Drift

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Projeto Channel 4: Captive

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GUSTAVO PIACENTINI “The Guardian: searching for the light”

/guscenttini/ /GusCenttini/ (perfil) /GuCenttini/ (página)

Gustavo Piacentini tem como hobby o desenho e paixão as HQs. Durante a adolescência ele tomou uma difícil decisão, que foi ter uma carreira de ilustrador ou estudar para entrar na USP no curso de letras. Sua escolha foi estudar para entrar na faculdade. Atualmente ele é professor de inglês e português formado pela USP. Mas Suas experiências mais contundentes na área foram duas: ter participado duas vezes no Salão Internacional de Humor de Piracicaba (2011 e 2012) e contribuído com a HQ autoral SCAR: Os quatro cavaleiros no apocalipse (2016), de Bill Scarpitti.

Uma das obras que foram expostas no salão de humor de Piracicaba.


Atualmente está investindo em sua paixão, ilustrando uma história que foi criada por ele e seus amigos na adolescência, que se chama The Guardian: searching for the light. A história é composta por vários personagens, mas os mais importantes serão:

um nobre espadachim que quer salvar sua cidade e...

um mero camponês com o forte desejo de se tornar um guerreiro como Victor.

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The Guardian: searching for the light se passa em um cenário de fantasia medieval tomado por criaturas demoníacas criadas por um deus enraivecido. Em meio a este mundo caótico, um cometa cai e reaviva os escritos de uma antiga profecia. Como resultado, vários irão buscar esta luz do céu: uns pela profecia, outros por puro lucro.

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Os protagonistas, Victor e Arti, vão para o local da queda no intuito de salvar sua terra-natal dessas criaturas, mas para chegar até lá, precisarão dos serviços de um grupo de mercenários excêntricos e nada confiáveis. Dentre os mercenários está Marnet, o grande e robusto líder, Leisten, o arqueiro do grupo, Cigano, com uma habilidade de usar duas espadas, a dupla Min e


Lars; Lars sendo um inventor/engenheiro que criará suas invenções e colocará no Min, Manza, um personagem espiritual e o Bilo, um bêbado que será o escape cômico da historia. Quando finalizar essa HQ, Gustavo pretende publicá-la como um volume único via ProacSP, Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo, ou Catarse, uma plataforma de financiamento coletivo.

“Com relação ao equipamento utilizado atualmente ele utiliza uma cintiq, com o programa Photoshop, para auxiliar, não para aumentar a qualidade o seu desenho, mas sim para agilizar a sua produção, destacando que qualidade só vem com o fazer - eu estou vendo que as páginas estão melhorando por que eu estou produzindo. Não tem nada a ver com o equipamento, ele não vai fazer as coisas por você.”

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Como ilustrador autônomo, ele comenta: “Você se auto-divulgar naquela época (aproximadamente 20 anos atrás) era muito difícil. Hoje em dia a auto-divulgação via internet, plataformas de financiamento, tem dado muito certo mesmo para uma pessoa sozinha... tentando buscar o público que goste daquilo que você esteja fazendo.” Para Gustavo, cada artista tem seu jeito de desenhar e não há apenas um único caminho correto. “O que importa é o resultado final que você consegue atingir.” Entrevista realizada por Murilo Jacobino

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JOSH COOLEY “aparentemente infantil”

/cooleyurfaceoff cooleycooley.blogspot.com


Cena filme Cisne Negro

Josh Cooley é um ilustrador da Pixar Animation, e já participou de produções como Os Incríveis, UP, Wall-E e Ratatuoille. É o tipo de pessoa que demonstra com força sua paixão por filmes, de forma que, cita frases de filmes o tempo todo, como se fosse um hobby. Também é fã de ilustrações de livros infantis. Esses dois amores o levaram a criação de Movies R Fun!. Uma série de ilustrações baseadas em cenas de seus filmes favoritos. No início era apenas uma brincadeira, que inspirado na Revista Mad começou ilustrando Big Lebowski no estilo de ilustração de livro infantil.

Após ter sucesso com as primeiras publicações desta série de ilustrações, Cooley publicou um livro com mais de suas artes, intitulado como Movies R Fun!: A Colection of Cinematic Classics for the Pre-Film School Cinephile. O livro é como uma paródia aos livros infantis, cheia de ilustrações de cenas de grandes filmes para adultos com citações, como Cisne Negro, Alien, Laranja Mecânica e Psicose.

Fontes: www.fastcocreate.com www.denofgeek.com

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Cena filme Prometheus


Cena filme Psicose

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Cena filme Grande Lebowski


Cena filme Pulp Fiction

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JIRKA Vääntäinen “um toque de realidade”

/jirkavinse /jirkavinse/ /JirkaVinse


Para quem gosta da Disney e acompanhou suas animações desde a infância, com certeza vai se encantar com os trabalhos da galeria “Real Life Disney”, projeto criado pelo Designer Gráfico, Ilustrador e Diretor de Arte Jirka Vinse Jonatan Vääntäinen (pronuncia Yirka).

Snow White

De forma bem detalhista, Jirka consegue reproduzir os mais famosos personagens da Disney e traze-los a realidade usando ilustração digital e manipulação de imagens. Fontes: www.freakpop.com.br www.jirkavinse.com

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Tarzan


Cruella

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Captain Hook


Phoebus

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ANDRÉ SANTANA “às margens do consenso” www.andremsantana.com

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André Santana é publicitário e ilustrador à aproximadamente 20 anos, com ênfase em ilustração no mercado publicitário e editorial. Graduado em Publicidade e Propaganda, Pós-graduado no MBA em Marketing e Vendas. Atualmente é aluno da Escola Americana de Ilustração Scholism onde professores como Bobby Chiu e Stephen Silver ministram diversos cursos.

Acredita que ser criativo é viver às margens do consenso, porém não deixando o bom senso, não abrindo mão da responsabilidade para com o bem comum, fizemos uma entrevista bem legal para saber mais do seu trabalho e influências.

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Como e quando você aprendeu a desenhar? O início de minha história com ilustração foi igual ao da maioria das pessoas, até as que não se tornaram profissionais da ilustração. Nossos pais entregam uma folha e alguns lápis em nossas mãos, e então, ampliamos nossa “tela em branco” para o chão, para as parede, sofás, geladeiras e outros objetos da casa, rsrs. Brincadeiras a parte, o momento que me tornei consciente do desenho como paixão, foi entre os cinco ou seis anos de idade. Nesta época quem desenhava muito em casa era meu irmão mais velho Enio Santana, ele desenhava muito Conan e Thundercats sentado na mesa da cozinha, e eu ficava ao lado dele tentando copiar seus desenhos ou outros que ele me mostrava como referência para copiar (amo muito meu irmão). Eu não gostava dos desenhos do Conan, pois eram muito sombrios, mas os Gatos do Trovão, puxa vida eles eram muito legais...Lion, Snarff e companhia mexiam com minha imaginação. Já na pré-escola, com seis anos de idade minha professora Ana dizia a minha mãe que eu poderia ser um ilustrador, esse foi o meu início de carreira! Quais foram os principais obstáculos? A dedicação e disciplina são essenciais para se tornar um bom ilustrador e isso requer tempo.


Nem sempre gostei de estudar, na verdade eu odiava estudar. Meu caderno, assim como o de muitos outros ilustradores, continha mais ilustrações do que as matérias formais lecionadas, matemática era meu maior terror. Minha paixão pela ilustração entrou em choque com a minha formação básica, e acabei vivendo muita instabilidade nesta fase de minha vida, o que me levou a ter alguns atritos com o papai Jonas Santana e a mamãe Dona Rosa, porém, eles nunca deixaram de me incentivar a ser o que desejava profissionalmente, só me cobravam que eu tivesse êxito naquilo que eu escolhesse. Eu não queria estudar e não queria trabalhar se não fosse com ilustração, e nos anos 90 isso era um sonho bastante arrojado para quem não nasceu em berço de ouro.

sonho e paixão de ser ilustrador e publicitário, profissão que vim a escolher no futuro. Porém, nesse período meu irmão Jonas Eduardo me chamou para desenhar para uma gráfica rápida que ele e outros amigos estavam abrindo! E ai começou minha história oficial como ilustrador. Eu joguei meu planos de ser militar para o auto e corri para incerteza do trabalho com ilustração. Creio que me sairia bem nas Forças Armadas, instituição a qual eu respeito muito e tenho admiração, mas, eu sou ilustrador e essa é a minha paixão e não me arrependo de fazer essa escolha.

O aprendizado era mais difícil na área da ilustração, as bancas não tinham muitas revistas para aprender a desenhar, essas informações eram raras e as escolas e livros específicos custavam “muitas notas de dinheiro”. Graças a Deus, as dificuldades de aprendizado daquela geração não são mais as desta geração! Ao passar dos anos com o incentivo de meu pais, ingressei na Escola Gráfica do SENAI, ali fui instruído e treinado em composição tipográfica ao mesmo tempo que estudava desenho industrial. Aos dezessete para dezoito anos eu estava decidido a entrar para as forças armadas depois de formado no SENAI, pois dar continuidade nos estudos na área de artes custava muito. Pensei, “Quem sabe no futuro”! Era o início do fim de meu

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Influências artísticas? As influências foram muitas e diversas. Eu cresci em meio aos filmes clássicos da Cultura Pop ao decorrer dos anos 80 e 90, como Star Wars, Star Treck, De Volta para o Futuro, etc... Também pelos quadrinhos da Marvel, DC, ImageComics e dos desenhos animados. Então creio que, as mais expressivas influências foram os ilustradores: Wall Disney, Wilhan Hanna, Joseph Barbera, Leonard Starr , Maurício de Souza, Will Eisner, Jim Lee, Marc Silvestri, Wanick Flores, Zé Fiuza, RenzzoMacari, Julio Cesar, Greg Capullo, Albert Uderzo, Humberto Ramos, Cheek’s, Stephen Silver, Luciano Ramos, Sergio Carrielo, vários artistas da Pixar, muitos outros nacionais e internacionais e é óbvio Jesus Cristo.

Você pode estar se perguntando: “André, você tá viajando”! Por acaso Jesus desenhava!? Eu respondo Sim! E não estou falando sobre aquela cena em que Ele rabiscou na areia quando trouxeram uma mulher para que Ele à julgasse. Refiro-me ao que está escrito no Evangelho de João 1:3 “Todas as coisas foram feitas através dEle, e, sem Ele, nada do que existe teria sido feito”. Jesus Cristo foi o maior designer de todos, fez parte da equipe de criação do projeto original!! O Evangelho de João e a carta aos Colossenses vão te explicar com maior detalhe. Essa é minha Fé, essa é a minha paixão!

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Quais dicas você daria pra quem curte ilustração e pretende iniciar na área? O desenho sempre foi meu cartão de visitas e abriu portas para muitas oportunidades. Sendo Publicitário por graduação e profissional de marketing por pós-graduação, sem sombra de dúvidas isso só foi possível, porque minha família me entregou folhas de papel em minhas mãos junto com alguns lápis, e mesmo diante de garranchos indecifráveis, eu escutei: “Que lindo meu filho, que lindo mano! É isso aí, continue melhorando!”. Então deixo aqui algumas dicas: 1 Saiba o que quer para sua vida profissional, se ainda não sabe descubra! 2 Um ilustrador precisa ter disciplina e treinar muito. 3 Esteja disposto a trabalhar de graça para que as pessoas te conheçam, o valor do seu trabalho é gerado com o tempo e dedicação.

7 Tenha humildade. O artista tem uma sensibilidade muito aflorada e toma críticas em relação a sua arte como se fosse contra ele próprio. Como profissional contratado, você está desenvolvendo algo para alguém, e o que você produz não é seu. Nem todo cliente tem conhecimento técnico, mas tratá-los bem e com sabedoria vai te levar ao êxito. 8 Estude, estude e estude! Não fazer o que tem de fazer hoje te custará muito caro amanhã. 9 Saiba de onde veio e para onde vai, e isso somente Jesus Cristo pode lhe revelar. Ele disse: Eu Sou, o Caminho, a Verdade e a Vida. Então a Verdade não é um conceito, a Verdade é uma Pessoa. Shalom (PAZ). Entrevista realizada por Luan Rodrigues

4 Monte um bom portfólio, isso pode ser montado com o melhor do que já fez nos seus treinos e com trabalhos voluntários se ainda não é um profissional da ilustração. 5 Desenho é a base da fotografia, o ilustrador precisa desenvolver um “olhar estético” a respeito do que vê! 6 Desenvolva habilidades relacionais e de comunicação, você é ilustrador mas trabalha para pessoas que o recompensarão pelo seu trabalho e pela maneira que você se relaciona profissionalmente.

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SOUFIANE IDRASSI “e seu 3D fantasioso”

/soufiane.idrassi Behance: /soufiane_idrassi 68 WELUSTRA

Insect


O ilustrador marroquino Soufiane Idrassi, é aquele artista que desenvolveu suas habilidades sozinho, e movido pela paixão no que faz se tornou um grande profissional. Trabalha com foto-manipulação, ilustração digital no Photoshop e incríveis ilustrações 3D feitas no Pixologic Zbrush. Primeiramente foi apresentado para o Photoshop e apenas pensou “Posso fazer qualquer coisa com isso!”, e então começou seu trabalho testando técnicas com ferramentas básicas até conseguir desenvolver seus próprios personagens. Depois de formado continuou praticando por 4 anos descobrindo assim, o que queria para sua vida profissional, mesmo recebendo críticas como “Isso é infantil”. Tão infantil que já foi capa da Advanced Photoshop Magazine, revista dedicada para profissionais e interessados em Photoshop para diversas criações. A arte conceitual e ilustração 3D de Idrassi possuem um aspecto fantasioso e até mesmo sombrio. Suas temáticas fictícias trazem para nosso mundo criaturas monstruosas, alienígenas e mutantes. Fonte: www.nightmare-magazine.com/nonfiction/artist-showcase-soufiane-idrassi/

Soul Hunter

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Witch


Nurse from Silent Hill

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72 WELUSTRA

Mutant


Alien

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MURAL DE WELUSTRADORES Conheça agora as 5 melhores ilustrações selecionadas para o terceiro concurso Welustra! Veja também qual foi a melhor dentre as 5! Nós da equipe Welustra agradecemos a todos que enviaram suas ilustrações, o concurso não existiria se não fosse por vocês. Se a sua ilustração não foi escolhida, não desanime! Ainda virão vários concursos por aí e a próxima ilustração escolhida pode ser a sua! Parabenizamos a todos os welustradores da FAAL, pois... JUNTOS ILUSTRAMOS NOSSO MUNDO!


Larissa Alves 22 anos Mogi Mirim - SP

Melhor ilustração escolhida! Parabéns Larissa!


Renata Madaleno 18 anos Limeira - SP


Felipe Madeiros 23 anos Cosmรณpolis - SP


Nathalia Ingrid 20 anos Rio Claro - SP


JoĂŁo Dias 20 anos Rio Claro - SP


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