A história do Automóvel

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A hist贸ria do autom贸vel

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Profª Sandra Medeiros - Orientação

Elvira Broetto Fábio Baptista Wérick de Freitas

a história do automóvel

Vitória 2013/1 Universidade Federal do Espírito Santo


sumário Introdução ........................................................................................ 04

O surgimento da roda ...................................................... 05 Evolução da roda ............................................................... 07 O surgimento do automóvel .............................................. 08 O século do automóvel ....................................................... 11 Explosão econômica .......................................................... 14 Estados Unidos ................................................................. 15 Empresas automobilísticas ............................................... 16 Melhorias ............................................................................ 16

O automóvel no Brasil ........................................................17 O carro brasileiro ............................................................... 20 O automóvel e o capitalismo .......................................................22

Ford ..................................................................................... 26 Honda ................................................................................. 26 Mercedes-Benz .................................................................. 27 Nissan ................................................................................. 27 Peugeot ............................................................................... 27 Renaut ................................................................................. 28 Toyota ................................................................................. 28 Volkswagen ........................................................................ 28

Os componentes dos automóveis ...................................... 29 Carrocerias ......................................................................... 31 Interior ................................................................................ 31 Motor .................................................................................. 39 Elétrica ................................................................................ 32 Sistemas de transmissão ................................................... 33 Orgãos de frenagem ......................................................... 33 Conclusão .......................................................................... 36 Referências Bibliográficas ................................................. 37

Principais montadoras de automóveis ...............................23 Audi ..................................................................................... 24 BMW ................................................................................... 24 Cadilac ................................................................................ 24 Chevrolet ............................................................................ 25 Chrysler .............................................................................. 25 Ferrari ................................................................................. 25 Fiat ...................................................................................... 26 3


introdução E

sse trabalho consiste em um apanhado geral da história do automóvel, mostrando como esse objeto se relacionou com as diversas fases do capitalismo e como foi o desenvolvimento das matérias-primas e técnicas utilizadas durante os anos de sua história. Com esse resumo procura-se entender como ocorre a evolução dos automóveis no contexto histórico, econômico e de evolução do conhecimento geral da humanidade. Na primeira parte, exclusivamente histórica, é resumido o processo da criação do automóvel, do desenvolvimento de novas formas de transporte com a criação da roda pelos povos antigos, passando pelas primeiras invenções de transportes utilizando formas não animais até os primeiros inventos de condução mecanizados, e por fim, todo o desenvolvimento que culminou no automóvel como se conhece hoje. No fim dessa parte, ainda é apresentado um esquema relacionando o carro com as fases do capitalismo. No capítulo seguinte, resume-se a história das principais montadoras de carros da atualidade, mostrando o início de sua história e a explicação por trás de suas identidades visuais. Na terceira parte do trabalho, é feito um

detalhamento técnico dos componentes dos carros atuais. E por último, é mostrada uma linha do tempo que reúne todos os anos e períodos mais importantes do histórico do carro. Na realização desta pesquisa considerou-se a importância de mostrar como as matérias primas e técnicas serviram para evoluir o produto durante seu processo de desenvolvimento, e como isso é influenciado em relação ao período econômico no qual se encontrava o mundo no momento. Para melhor explicar isso, essas informações são demonstradas numa tabela que situa cada período a sua matéria prima específica. Esse trabalho demonstra como o mundo, com suas constantes descobertas e evolução histórica, tem influência direta nos bens de consumo da humanidade. O automóvel, que começou como uma engenhoca pesada e deselegante até se tornar um dos principais e mais bem desenvolvidos produtos criados no século passado, é um dos principais objetos criados na história moderna de grande importância econômica e praticidade, o que é demonstrado durante a pesquisa a seguir.

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o surgimento da roda Acredita-se que a roda foi originada do rolo (um tronco de árvore) que, provavelmente, representou o primeiro meio usado pelo homem para impedir o atrito entre dois planos, substituindo-o pelo atrito de rolamento. Mais tarde, este rolo se transformou em disco, e foi, talvez, a necessidade de introduzir a mão para lubrificar o eixo que fez com que o homem abrisse largos buracos. Em outra ocasião, pensou-se em proteger o cubo da roda contra choques utilizando uma cobertura, e surgiu a precursora das calotas modernas, que possui objetivo funcional. A evolução das rodas dos automóveis se originou diretamente das rodas das antigas carruagens puxadas a cavalos, às quais eram, a princípio, idênticas.

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o SURGIMENTO DA RODA R

oda é o nome genérico dado, em aparelhos ou máquinas, à parte circular que se move em volta de um eixo, e que, mais ou menos diretamente, serve para imprimir movimento. Os exemplos mais comuns são encontrados nas aplicações em transportes em geral. A roda reduz grandemente a fricção, facilitando o movimento de rolamento juntamente com a utilização de eixos. Os veículos de rodas aparecem a partir da metade do ano 4.000 a.C., quase simultaneamente, na Mesopotâmia, no vale do Indo (Moenjodaro), no Norte do Cáucaso (cultura Maykop ) e na Europa Central.

A mais antiga roda de madeira do mundo, de aproximadamente 3.200 a.C., está em exibição no Museu da cidade de Ljubljana, e foi descoberta por arqueólogos eslovenos em 2002. Uma das mais antigas representações de um veículo com rodas (uma carroça de quatro rodas, dois eixos) está no pote Bronocice, de 3500 - 3350 a.C., uma panela de barro escavado de cultura Funnelbeaker, encontrado no sul da Polônia. O veículo de rodas espalhou-se por toda a Eurásia, atingindo o Vale do Indo pelo terceiro milênio a.C. Durante o segundo milênio a.C., o carro de rodas expandiu-se, atingindo tanto a China, como a Escandinávia em 1200 a.C.

4.000 a.C.

3.500 - 3.350 a.C.

3.200 a.C

3.000 - 1.200 a.C

Descoberta da roda na Mesopotâmia. Era construída com madeira, o que deixava seu peso elevado.

A mais antiga representação de um veículo com rodas

A mais antiga roda de madeira do mundo, descoberta em 2002.

O carro de rodas se expandiu por toda a Eurásia.

Roda representada no pote Bronocice

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evolução da roda roda, com o passar do tempo, sofreu uma série de mudanças. Essas transformações foram fundamentais para melhoria do desempenho da invenção. Em torno de 1500 a.C., a roda de raios surgia na Mesopotâmia (atual Turquia). Um dos primeiros aperfeiçoamentos da roda foi a colocação de um aro de madeira, o que permitia um desgaste uniforme em toda sua superfície. A implementação do aro de metal também ocorreu, cerca de quinhentos anos mais tarde. Até o século XIX, as tranformações da roda foram menos relevantes. Nesse mesmo século, surgem as rodas de raios de arame, destinadas às bicicletas.

Na segunda metade do século XIX, John Boyd Dunlop, um cirurgião veterinário escocês, tornou a bicicleta de seu filho muito mais confortável inventando o pneumático: um tubo de borracha, contendo ar sob pressão, cobria o aro. Em 1888, a invenção foi patenteada na Inglaterra, mas Dunlop preferiu vender todos os seus direitos de inventor, por uma pequena quantia porque optou permanecer na sua profissão. A ideia não teve aceitação para o uso nos automóveis - que teve mantido o uso de pneus maciços - até quando foi pensado na substituição do modelo de Dunlop por um outro com duas partes: um tubo interior e uma cobertura. Deve-se a Charles Goodyear a descoberta do processo de vulcanização, pelo qual a borracha adquire durabilidade e elasticidade, características fundamentais para a continuação da ideia percus-

1887

1920

1955

John Dunlop inventa o pneumático

Charles Goodyear descobre o processo de vulcanização.

Pneus sem câmara de ar

A

sora de Dunlop. Até 1920, os pneus eram feitos fixando a borracha sob pressão a uma base de algodão. O conjunto era então moldado e o exterior vulcanizado. Os pneus assim produzidos tinham uma câmara interior de alta pressão e rodavam em média cerca de 7.240 km. Pouco depois de 1920, foram introduzidos os pneus de baixa pressão, e alguns deles duravam cinco vezes mais que os anteriores. A partir de 1955, tornaram-se comuns os pneus sem câmara de ar, particularmente nos Estados Unidos. De certa forma, esses pneus representavam uma volta ao passado. Eles são muito mais resistentes, tanto quanto a furos quanto ao próprio desgaste, devendo ser perfeitamente ajustados ao aro, para não deixarem escapar o ar.

Evolução dos raios da roda

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o surgimento do automóvel

A invenção da roda possibilitou que a humanidade desenvolvesse inúmeras formas de locomoção. Entretanto, essas formas ainda passaram séculos dependendo da força natural ou animal. Foi apenas entre o século XVIII e XIX, que o desenvolvimento de novos conhecimentos e tecnologias permitiu que surgissem os primeiros veículos mecanizados, que antecedem os carros como se conhece atualmente.


o SURGIMENTO DE AUTOMÓVEL A

ntes da invenção das estradas de ferro, bondes e automóveis, as pessoas viajavam e iam ao trabalho a cavalo ou de carruagem. O cavalo era um meio de transporte lento, então as pessoas tinham que viver perto de onde trabalhavam. A tendência era viver em fazendas ou na cidade, onde os negócios eram localizados. No fim do século XIX, quando as ferrovias e bondes foram desenvolvidos, as pessoas poderiam viver longe do trabalho. Por exemplo, nas comunidades que cresceram ao lado ou perto das cidades centrais e foram chamadas de subúrbios. O crescimento dos subúrbios aumentou quando as pessoas começaram a comprar automóveis,

porque assim podiam se deslocar com facilidade até o trabalho. Além disso, empresas e lojas puderam se instalar nos subúrbios. Também, a indústria do turismo cresceu com a invenção do automóvel. Quando as pessoas tinham automóveis, poderiam conduzir a diferentes lugares para visitar. As pessoas começaram a ir de férias e gastar dinheiro nas cidades que visitavam, o que ajudou na economia. No início do desenvolvimento do automóvel, havia três tipos de fontes de energia: motores a vapor, motores elétricos e motores a gasolina. Os primeiros veículos automotores foram feitos durante o final do século XVIII, na Europa,

1660

1771

1771

Desenvolvimento de tecnologia para feixes com mola (trouxe mais conforto às viagens e aumento da segurança).

O francês Nicolas-Joseph Cugnot criou um veículo de três rodas movido a vapor, antecedente rudimentar dos automóveis modernos.

Primeiro acidente de automóvel conhecido.

usando motores a vapor. Os motores a vapor são aqueles de combustão externa. Uma máquina a vapor funciona usando a energia térmica do vapor pressurizado para empurrar os pistões. O inventor francês Nicolas-Joseph Cugnot, construiu em 1771, o primeiro veículo movido a vapor do mundo. O modelo possuía três rodas, pesava 2,5 toneladas e sua roda dianteira apoiava uma caldeira de vapor. Também pode ser relacionado à invenção de Cugnot o primeiro acidente de automóvel. No final do século XIX, muitos americanos também experimentaram os automóveis a vapor. Estes automóveis não foram bem sucedidos, porque demorava para os motores aquecerem, ocasionando muito barulho, podendo às vezes explodir por causa da pressão acumulada no motor.

Nicolas-Joseph Cugnot criou um veículo de três rodas movido a vapor, antecedente rudimentar dos automóveis modernos. 9


No ano de 1801, o inglês Richard Trevithick aperfeiçoa a invenção de Cugnot, desenvolvendo melhorias no design do motor a vapor e elaborando máquinas mais leves e menores, com intuito de gerar melhor desempenho do automóvel inventado. Apesar da tentativa, Trevithick e seu predecessor do automóvel não conseguiram manter a pressão do vapor durante muito tempo, não tendo grandes efeitos práticos. Em 1860, Jean Lenoir, da França, patenteou um motor de combustão interna que era semelhante ao tipo de motor utilizado nos automóveis atuais. O engenheiro francês Alphonse Eugène Beau de Rochas, em 1862, iniciou o estudo do princípio do motor de combustão interna, realização que enfatizava a importância da compreensão do ar antes da ignição do motor. Em 1891, William Morrison construiu nos

Estados Unidos, o primeiro automóvel movido a energia elétrica. Os automóveis elétricos eram superiores em relação aos automóveis movidos a vapor, esses, por sua vez, eram mais silenciosos e não produziam tantos poluentes. As desvantagens dos carros elétricos eram sua velocidade, apenas 20 km/h e suas baterias, que precisavam ser recarregadas a cada 50 milhas. A eletricidade também constribuiu para a invenção do engenheiro alemão Robert Bosch, que, no ano de 1987, acoplou no motor um aparelho que produzia faísca elétrica, que por sua vez entrava em contato com um gás inflamável, iniciando a ignição do motor. Esse foi conhecido como o primeiro sistema de ignição magnética. Os primeiros automóveis modernos foram feitos na Alemanha e na França por volta de 1890.

1860

1886

1987

1891

Motor de combustão patenteado por Jean Lenoir.

O primeiro automóvel movido a gasolina.

O engenheiro Robert Bosch criou a ignição do motor.

O primeiro automóvel elétrico, construído por William Morrison.

Até o século XX, a Europa liderou o mundo no desenvolvimento e na produção de automóveis. Deve-se a Gottlieb Daimler e Karl Benz o desenvolvimento do primeiro automóvel movido a gasolina, em 1886, na Alemanha. Os motores movidos a gasolina foram usados por quase todos os automóveis, porque ofereciam vantagens como viagens mais rápidas e mais longas.

Karl Benz e sua esposa, Bertha Benz, em 1894.

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o século do automóvel Os automóveis mudaram o mundo no século XX. Eles deram às pessoas a liberdade de viver, trabalhar e viajar. A indústria automobilística fez com que os subúrbios crescessem e desenvolveu os sistemas de estrada e autoestrada. A fabricação, venda e reparação de automóveis são muito importantes para os países que produzem grandes quantidades de bens manufaturados. Mas, juntamente com as vantagens de automóveis, tem havido desvantagens. Acidentes automobilísticos são a principal causa de morte e ferimentos em todo o mundo e também o automóvel agrava a poluição atmosférica e sonora. Apesar dos problemas que automóveis causam, eles são uma parte importante da cultura e da economia do mundo.


o Século do automóvel A

té que surgisse o modelo Mercedes 35 de 1901, considerado por muitos o primeiro carro de verdade (com o formato de carroçaria moderno), no sentido exato da palavra, os automóveis tinham sido, em geral, máquinas de difícil e cansativa partida e de reduzida confiabilidade mecânica. Em 1902, Bosch introduziu o primeiro sistema de ignição de alta tensão utilizando vela. Essa mudança exigiu adaptações como a aumento da velocidade e o uso de faróis. Nas duas primeiras décadas de 1900, o automóvel conhece um considerável avanço. Em

1912, introduz-se o sistema de arranque elétrico, que poupa o motorista da pesada, e às vezes perigosa, operação de dar a partida com a manivela. A carburação e a ignição também se beneficiam com melhorias importantes com a introdução do carburador com cuba dotada de boia e nível constante e a generalização do distribuidor de corrente. Os freios a tambor – mais eficazes que os de cinta – e os amortecedores para a suspensão independente, as caixas de câmbio automáticas, os freios a disco foram novidades que afetaram todo o automóvel.

1901

1902

1930

1953

Modelo Mercedes 35

Sistema de ignição de alta tensão, introduzido por Bosch.

Modelo 7ª Traction Avant, primeiro carro feito em aço.

Modelo Corvette, primeiro carro com carroceria de plástico.

No início da década de 30, é lançado o modelo 7ª Traction Avant, conhecido como La Tration, o primeiro carro feito totalmente em aço, pela empresa Citroen. Já nos anos 50 é produzido, pela empresa Chevrolet, o primeiro carro com carroceria de plástico, o Corvette.

Modelo T: o carro que mudou o planeta.

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A partir dos anos 40, o desenvolvimento do automóvel se estabiliza e as conquistas técnicas se tornam menos frequentes e rápidas. Dos anos 60 aos 80, registra-se uma nova atividade, com avanços importantes: a introdução do sistema de injeção a gasolina; o motor rotativo Wankel, desenvolvido em 1964 pela marca alemã NSU; os faróis halógenos, hoje em dia quase generalizados; a tração dianteira com o motor em posição transversal, e um vasto capítulo de novidades de toda a espécie. Um dispositivo que hoje é cada vez mais indispensável, o airbag, embora pareça novidade, foi inventado há cerca de cinquenta anos. A ideia de criar uma almofada de ar que protegesse os ocupantes de um automóvel durante uma colisão era discutida desde a década de 50. Mas foi somente em 1980 que o primeiro airbag foi lançado, em um modelo Classe S, da Mercedes-Benz, somente para o motorista. 1962

1964

1980

Modelo BRM, na Fórmula 1, em 1962.

Motor rotativo Wankel.

Modelo Classe S, primeiro carro com airbags.

Airbag - almofada de ar para proteção contra colisões. 13


a explosão econômica

Depois de aproximadamente dois séculos, o automóvel estava pronto para alcançar o público. Há tempos já se imaginava o veículo como uma forma de locomover pessoas, entretanto, os modos de produção pouco desenvolvidos e caros faziam dele algo para poucas pessoas. O que só mudaria até o visionário Henry Ford lançar o modelo T. 14


a explosão econômica Estados Unidos Durante a primeira metade do século XX, os Estados Unidos tornaram-se um dos principais países na produção de automóveis. O país ultrapassou outros países no número de automóveis produzidos, porque tinha uma população maior, que sustentava o mercado, e os níveis de renda mais elevados do que os países da Europa. Outra razão para o crescimento da indústria automobilística nos Estados Unidos foi o preço da gasolina, que caiu quando o petróleo foi descoberto no Texas, em 1901. A gasolina é feita a partir de óleo, e por isso o preço do combustível caiu, fazendo do automóvel mais rentável para operar. Além

disso, a indústria automobilística dos Estados Unidos usou técnicas de produção em massa, o que reduziu ainda mais o custo de posse do automóvel. Os primeiros automóveis construídos para venda ao público nos Estados Unidos foram feitos por Charles e J. Frank Duryea em Springfield, no estado de Massachusetts, em 1893. Os irmãos fundaram a empresa em 1895, chamada Duryea Motor Wagon Company, a primeira empresa dos Estados Unidos que produzia automóveis movidos a gasolina. Detroit logo se tornou a capital do automóvel do mundo. Henry Ford fundou a Ford Motor Company em 1903, e cinco anos mais tarde apresentou o famoso Modelo T. Este automóvel era

popular porque foi o primeiro a preços acessíveis feito para o americano da classe média. Em 1913, a Ford introduziu a linha de montagem móvel, o que permitiu a construção de automóveis em menor tempo e com menor custo. Com a linha de montagem, Ford foi capaz de deixar o tempo necessário para construir um modelo T de 12,5 horas para 1 hora e 33 minutos, o que baixou o preço do modelo, porque o custo do trabalho caiu. O modelo T mudou o país americano e consequentemente, o restante do mundo, visto que a propriedade em larga escala de automóveis gerou o crescimento dos subúrbios, estabelecimentos, rodovidas, etc.

1893

1895

1903

1905

1913

Primeiros automóveis são construídos para venda ao público.

É fundada a empresa Duryea Motor Wagon Company.

É fundada a empresa Ford Motor Company, de Henry Ford.

O Modelo T, o carro que mudou os EUA.

É introduzida a linha de montagem de Ford.

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Empresas automobilísticas

Até o final de 1920, haviam três grandes empresas de automóveis nos Estados Unidos, todos com sede em Michigan - General Motors Company, Ford Motors Company e Chrysler Corporation. As montadoras gigantes queriam produzir e vender automóveis em todas as faixas de preços para as pessoas de todas as idades e estilos de vida. Automóveis eram feitos em vários modelos - de duas portas, quatro portas, pequeno, grande, desportivo e luxuoso. Em 1923, quando Alfred Sloan foi o presidente da empresa General Motors Company, foi introduzido o conceito de mudança de modelo de estilo a cada ano. Isso significava que, apesar de possuir o mesmo nome, o desenho e recursos oferecidos pelo automóvel teria de ser alterado e melhorado. Eventualmente, esta prática foi utilizada por outras empresas automobilísticas. Isso resultou em melhorias mais frequentes para os automóveis, visto que, a cada ano as mudanças eram feitas para serem aplicadas nos novos modelos. As vendas também aumentaram, porque mais pessoas queriam comprar os carros novos, já que pareciam diferentes de seus antigos.

Melhorias

Houve muitas melhorias no automóvel ao longo dos últimos 120 anos. No início de 1900, a maioria dos automóveis pareciam mais ou menos como carruagens sem cavalos. Não havia proteção ou janelas. Em 1906, carrocerias de automóveis foram alteradas para incluir os para-choques, um capuz que cobria o motor, para-lamas, e lâmpadas colocadas na parte da frente, os faróis. Uma invenção importante no desenvolvimen-

to do automóvel elétrico foi a autoignição, inventada por Charles Kettering, em 1911. A empresa General Motors Company, em 1912, utilizou pela primeira vez o arranque elétrico. Antes disso, os automóveis tinham de ser iniciado com manivelas. Uma manivela era colocada na parte dianteira do motor e tinha de ser rodada manualmente até que o motor fosse iniciado. O motorista tinha que ficar do lado de fora do carro enquanto rodava a manivela, o que não era muito confortável, quando o tempo estava ruim, por exemplo. A autoignição era melhor, pois era mais fácil, mais rápida e o motorista poderia estar dentro do automóvel quando ligasse o carro. Hoje, os automóveis utilizam os pneumáticos, que são os pneus de borracha cheio de ar. Michelin, uma empresa de borracha francesa, introduziu os primeiros pneus utilizados em automóveis em 1895. Antes disso, a maioria dos veículos tinham rodas de madeira e pneus de aço. Os pneus de borracha foi uma melhoria sobre os pneus de aço porque tornou os passeiro de carro mais suaves. Originalmente, os pneus eram cheios com 55 e 75 libras por polegada quadrada de pressão de ar. Esses pneus eram chamados de alta pressão. Em 1922, os pneus de baixa pressão que detinham 30-32 libras por polegada quadrada foram introduzidos. Os pneus de baixa pressão davam uma condução ainda mais suave, porque não eram tão duros e os solavancos eram melhor absorvidos. A cada ano, cerca de 300.000 pessoas em todo o mundo morrem em acidentes de trânsito. As três principais causas de acidentes são: erros do motorista, automóveis defeituosos e as más condições das

estradas. Programas de prevenção de acidentes são destinados a essas três causas. Em Michigan, por exemplo, para se obter uma carteira de motorista, deve-se ter pelo menos 16 anos. As características de segurança estão incluídas nos automóveis para reduzir o número de lesões e mortes por acidentes. As principais características de segurança incorporadas nos automóveis são: cintos de segurança, airbags e para-choques. Estradas e rodovias são construídas com a segurança em mente. Iluminação e grades de proteção estão incluídas no projeto de estrada. Cruzamentos, o número de faixas e sinais de trânsito são cuidadosamente planejados. Quando os motores de automóveis queimam a gasolina, eles liberam gases no ar, o que agrava a poluição atmosférica. Este é um problema especialmente em grandes cidades como Los Angeles, onde há uma grande quantidade de tráfego. As agências governamentais foram criadas para definir normas para a quantidade de poluição que um automóvel pode produzir. O cuidado ambiental passou a ser implementado por todas empresas automobilísticas. A partir de 1970, os catalisadores de ar foram instalados nos escapes dos automóveis. Os conversores catalíticos ajudam a reduzir a poluição, minimizando os gases liberados no ar. Além disso, as empresas de automóveis têm projetado veículos que usem menos combustível, buscando novas fontes de energia e formas para evitar o excessivo consumo e poluição atmosférica. O automóvel, apesar dos pontos negativos, é uma das maiores invenções de todos os tempos e vai continuar a mudar a maneira como vivemos.

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o automóvel no brasil

A criação do automóvel foi imprescindível na vida de qualquer pessoa. Os primeiros automóveis que surgiram foram frutos de sucessivas aproximações e constantes adaptações tecnológicas. No Brasil, não poderia ser diferente


O automóvel no brasil E

m 1893, na cidade de São Paulo, que na época possuia cerca de 200.000 habitantes, na rua Direita, o primeiro carro no Brasil era apresentado à população. Um carro aberto com rodas de borracha. Era um automóvel a vapor com caldeira, fornalha e chaminé. Em São Paulo, Henrique Santos Dumont, dirigia, também no final do XIX, um Peugeot a gasolina, trazido alguns anos antes por Alberto Santos Dumont. No Rio de Janeiro em 1897, o automóvel causava agitação na cidade. José do Patrocínio, famoso homem das letras brasileiras, passeava pelas ruas esburacadas do Rio com seu automóvel mo-

vido a vapor, um dos poucos da cidade a possuir automóvel. José do Patrocínio, ao tentar ensinar o seu amigo Olavo Bilac a dirigir seu carro, somente conseguiu ter o automóvel arremessado a uma árvore, e presenciar o primeiro acidente automobilístico do Brasil. Em 1900, Fernando Guerra Duval desfilava pelas ruas de Petrópolis com o primeiro carro de motor a explosão do país: um Decauville de 6 cavalos, movido a benzina. Em São Paulo, o prefeito Antônio Prado instituiu leis regulamentando o uso do automóvel na cidade, já declarando uma taxa para os veículos,

1893

1897

1900

Santos Dumont, o primeiro brasileiro a trazer um automóvel para o Brasil

José do Patrocínio

Modelo Decauville de Fernando Guerra Duval

assim como era feito com os tílburis (carruagens) e outros meios de transportes. Henrique Santos Dumont, o pioneiro, solicitou ao prefeito isenção do pagamento da recém instituída taxa alegando o mau estado das ruas. Houve muito bate boca entre os dois e a prefeitura cassa a sua licença, e também a cobiçada placa P-1, que acabou parando no carro de Francisco Matarazzo. Em 1903, havia em São Paulo seis automóveis circulando pela cidade, e a prefeitura tornou obrigatória a inspeção dos veículos, para fornecer uma placa de identificação, que seria obrigatoriamente afixada na parte traseira do carro. A regulação de velocidade assinalada pelo prefeito determinava: Nos lugares estreitos ou onde haja acumulação de pessoas, a velocidade será de um homem a passo. Em nenhum caso a velocidade poderá ultrapassar a 30 km/h.

Fernando Guerra Duval com seu carro em Petrópolis

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Em 1904, criou-se o exame para motoristas. A primeira carta de habilitação foi entregue em São Paulo, para Menotti Falchi, dono da Fábrica de Chocolates Falchi. Em 1904, São Paulo já possuia 83 veículos. No início, os automóveis eram privilégio de uma pequena elite, e causava um inconveniente que acabou gerando uma nova profissão: o chauffer, palavra importada assim como os primeiros motoristas particulares. Era um emprego muito bem remunerado e garantia um excelente tratamento aos seus ocupantes. São Paulo sediou a primeira corrida automobilística ocorrida no Brasil, no dia 26 de julho de 1908, no Parque Antarctica. Uma multidão que pagou 2.000 réis pela oportunidade de ver o vencedor do Circuito de Itapecirica. Repórteres nacionais e estrangeiros cobriam o evento, que tam-

bém era o primeiro de toda a América do Sul. O grande vencedor foi o paulista Sylvio Penteado, com seu Fiat de 40 cavalos, com uma média de 50 km/h. Ele cumpriu o trajeto de 70 km em 1 hora 30 minutos e 5 segundos. Neste mesmo ano o conde Lesdain, realizou a pioneira travessia Rio-São Paulo em 700 quilômetros de estradas tortuosas, que ele venceu em 33 dias num carro Brasier de 16 cavalos. Antonio Prado Júnior, no mesmo ano organiza uma caravana de bandeirantes sobre rodas de borracha, com destino a Santos (SP) pelo perigoso e abandonado Caminho do Mar. A aventura durou 36 horas. Também em 1908, foi criado o Automóvel Clube de São Paulo, para estimular o automobilismo na cidade, e na mesma época, no Rio de Janeiro é criada o Automóvel Club do Brasil. Começava uma história de paixão do povo brasi-

1904

1908

1908

É criada a carteira nacional de habilitação.

Vencedor da primeira corrida automobilística: Sylvio Penteado.

O conde Lesdain foi o primeiro viajante de carro do Brasil.

leiro pelos automóveis, uma paixão que se iguala ao futebol. A paixão logo trouxe a vontade de se fabricar automóveis no país., e em 1907 uma empresa que se dedicava a fabricação e reparos em carruagens de tração animal, Luiz Grassi & Irmão, montou e colocou em funcionamento, em São Paulo, um Fiat. Em 1919, com um investimento de US$ 25 mil (equivalente a 111 contos de réis) desembarcava no Brasil a Ford Motors, instalando-se primeiramente num armazém alugado na rua Florêncio de Abreu, em São Paulo, com 12 funcionários. O primeiro projeto era a montagem do famoso modelo T, aqui carinhosamente apelidado de Ford Bigode, e já no ano seguinte eram montados os primeiros caminhões, obrigando a empresa a procurar um local maior. Muda-se então, para a Praça

A chegada do vencedor na primeira corrida automobilística do Brasil.

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da República, num local onde mais tarde funcionaria o Cine República. Em 1922, transfere-se para o bairro Bom Retiro, permanecendo até 1953, quando se instalou no Ipiranga. Atualmente sua unidade principal localiza-se no bairro Taboão, em São Bernardo do Campo. Em 1925, chega a General Motors, instalando-se primeiramente num armazém localizado na avenida Presidente Wilson, no bairro Ipiranga - São Paulo. Veio com um capital social de 2 mil contos de réis. Logo de início tinha capacidade para montar 25 carros por dia. As vendas ao término desse mesmo ano contabilizavam 5.597 veículos, obrigando a fábrica a aumentar a produção diária. Em 1930 a GM muda para um terreno de 45.000 metros quadrados em São Caetano do Sul

- São Paulo, onde permanece até hoje. O presidente Getúlio Vargas, a partir de um documento da Subcomissão de Jipes, Tratores, Caminhões e Automóveis, estabelece que os veículos só poderiam entrar no Brasil totalmente desmontados, e sem componentes que já fossem fabricados aqui. Este foi o primeiro grande impulso para a nacionalização e formação de uma indústria automobilística no Brasil. Juscelino Kubitscheck, com a promessa de realizar 50 anos em 5, delega ao almirante Lúcio Martins Meira (nomeado Ministro da Viação e Obras Públicas) a missão de comandar o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (Geia), que estabelece metas e regras para a definitiva instalação de uma indústria automobilística no Brasil. Através do Geia eram oferecidos estímulos fiscais e cambiais às empresas interessadas, que de-

1907

1922

1925

É criado o Automóvel Club do Brasil (A.C.B)

É inaugurada a sede própria da Ford no Brasil.

A empresa General Motors também instala-se no Brasil.

veriam se comprometer com a nacionalização dos veículos aqui fabricados. Os caminhões deveriam ter 90% de seu peso total em componentes nacionais, e os automóveis 95%. Em pouco tempo metas foram cumpridas e superadas. Com Collor na presidência, caem as barreiras alfandegárias e o Brasil é literalmente tomado pelos importados. A quebra de barreiras, fez com que a indústria brasileira saísse do protecionismo e renovasse suas linhas, oferecendo lançamentos quase simultâneos de seus produtos mundiais.

O carro brasileiro

No dia 15 de novembro de 1957, saía às ruas o primeiro automóvel fabricado no Brasil, com um índice de nacionalização relativamente elevado: tratava-se da perua DKW. Era um carro considerado feio pela população, diziam que mais parecia

Primeira fachada da empresa General Motors do Brasil, no bairro Ipiranga - SP.

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um carro de padeiro. As linhas traseiras quadradas nada tinham a ver com a frente arredondada, herdada dos DKW fabricados na Alemanha, pela Auto-Union. Não havia muitas alternativas quanto à cor da pintura nem do estofamento. Mas a perua andava bem e surpreendia pelo desempenho e economia. Na verdade, a perua DKW foi o primeiro carro brasileiro com características de continuidade. Mas, antes dela, deve-se mencionar o aparecimento da Romi-Isetta, chamado carro-bolha, fabricado pelas Indústrias Romi de Tornos por um breve período. Além disso, tanto a Ford como a GM haviam nacionalizado grande parte de seus componentes da linha de montagem. A Willys, logo a seguir, nacionalizou totalmente o seu Jeep Willys. Em 1959, porém, o automóvel nacional tornou-se uma realidade palpável: ele era visto nas ruas e nas estradas, estava nos concessionários e podia ser adquirido até mesmo financiado. Hoje em dia, com a ampliação do consumo e a fácil obtenção de bens, uma explosão na população de automóveis ocorre no Brasil. De acordo

com a revista EXAME, o Brasil é o quarto maior mercado mundial de veículos e as estatísticas revelam que, em São Paulo, são produzidos e vendidos mais carros do que o número de nascimentos de bebês. Há muitos carros e poucas ruas em algumas cidades, isso pode significar que a economia nacional gerada a partir da venda dos automóveis movimenta-se mais do que os próprios carros.

Da esquerda para direita: peruas DKW em exposição para venda; modelo DKW; congestionamento na cidade de São Paulo (acima); modelo Romi-Isetta (acima); produção e linha de montagem do modelo Romi-Isetta (abaixo).

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O automóvel e o capitalismo Sistema Financeiro Pré-capitalismo

Matéria Prima Tipo Madeira, ferro, Carroça, charrete, força pedra, animal.

O contexto histórico Nessa época não existiam tecnologias para implementação de meios de transporte mecanizados. Dessa forma, as únicas formas de locomoção por terra aconteciam pela força animal. Carroça, charrete, força As riquezas acumuladas durante o período mercantilista, passaram a ser usadas animal. para contratar força de trabalho e compra de meios de produção. O estimulo do comércio interno que tinha como base um sentimento nacionalista, criou as condições para aparição do modo de produção capitalista a seguir. Essa internalização do comércio interno pedia o desenvolvimento de meios de transporte que conduzissem por terra de forma mais prática e rápida. O automóvel ainda não foi inventado, entretanto, o transporte terrestre teve Carroça, charrete, força animal, locomotiva, veículos um grande desenvolvimento com a criação de locomotivas, grandes máquinas primitivos movidos a vapor, sustentadas por força mineral, convertida para força mecânica. Essa invenção, teve suma importância para a criação dos automóveis primitivos que também bicicleta. eram movidos à vapor. As principais montadoras do mundo expandem seus mercados para países em Carros, motocicletas, desenvolvimento, inclusive o Brasil. As principais montadoras que já possuíam carroça, charrete, bicicleta, fábricas e revendedoras no país eram a Ford e General Motors. O primeiro trens. registro de um carro nacional nasce em 1957. Durante esse período o automóvel é desenvolvido de forma mais rápida. Nos Carros, motocicletas, Estados Unidos, empresas como Ford e General Motors tornam o automóvel carroça, charrete, bicicleta, um bem de consumo desejado que impulsiona a economia. É nessa fase trens. também que surge o mercado de ações e a união do sistema industrial com o bancário. Isso estimula grandes uniões comerciais, no qual se destacam empresas como General Motors e Mitsubishi.

Capitalismo Comercial

Madeira, ferro, pedra,

Capitalismo Industrial

Madeira, ferro, pedra

Capitalismo Tardio

Madeira, ferro, ligas metálicas, plástico.

Capitalismo Financeiro

Aço, ferro, ligas metálicas, plástico.

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principais montadoras de automóveis

No início, o processo de montagem das empresas de automóveis era praticamente artesanal. A partir da irtenvenções de Henry Ford, que muda para sempre a história da indústria mundial. 23


audi

bmw

Cadillac

A

A

C

udi é uma montadora alemã de automóveis que pertence à Volkswagen. É famosa pela produção de carros elegantes, sofisticados, esportivos e com tecnologia avançada. August Horch (18681951), foi um dos pioneiros na produção de carros da Alemanha fundando sua primeira empresa em 1899. Entretanto, apenas em 16 de Julho de 1909, que Horch fundou a Audi Automobilwerke. Em 1932, as empresas Horch e Audi, juntamente com a DKW (fundada em 1907) e Wanderer (fundada em 1885) foram fundidas para formar Auto Union AG, e lidar com as dificuldades decorrentes da Grande Depressão de 1929, que afetou, principalmente, na simplificação dos processos de produção e montagem. Em 29 de junho de 1932, nasceu do logotipo Audi os quatro anéis entrelaçados, resultado da aliança entre as quatro marcas: Audi, DKW, Horch e Wanderer, sendo atribuído um segmento do mercado para cada empresa.

1932

1978

BMW nasceu da fusão em 7 de março de 1916 de duas empresas de engenharia na cidade de Munique, na Alemanha, a Rapp Motorenwerke e a Gustav Otto Flugmaschinenfabrik, surgindo a partir desse momento, a Bayerische Flugzeugwerke, que no ano seguinte adotaria o nome de Bayerishe Motoren Werke (BMW). Inicialmente, produzia apenas motores de avião, o que só mudaria em julho de 1919 com a proibição d contrução de aviões na Alemanha pelo Tratado de Versalhes. O fato acabou transformando a fábrica, que a partir desse momento começa a produzir motores para caminhões e barcos. Os antecedentes da companhia acabaram rendendo a inspiração para o emblema oficial da BMW. A famosa identidade visual circular em azul e branco é retratada como o movimento de uma hélice de avião, significando as lâminas brancas cortando o céu azul, uma interpretação adotada em 1929, 12 anos após o medalhão ser criado.

adillac é uma fabricante de automóveis americana com sede em Detroit (Michigan). Seu nome homenageia o fundador da cidade, Gascon-Antoine de Lamothe Cadillac. William Crapo Durant comprou a marca em 1909 e a incorporou à General Motors, tornando-se a partir desse momento sua a divisão de carros de luxo. Por meio de sua integração em um grupo industrial poderoso, Cadillac sobreviveu à crise econômica da década de 1930 e conseguiu dominar o mercado de carros de luxo depois da guerra. Em 1998, a designer gráfico, Anne-Marie Webb Laverge-GMO e o grupo empresarial da marca foram convidados a repensar o emblema Cadillac. A nova identidade visual usava as cores da Cadillac, entretanto, extinguiram a coroa. Competindo fortemente no seu próprio mercado, desde 2000, a marca está experimentando um renascimento com escolhas estilísticas e técnicas adequadas aos gostos atuais e digno de sua tradição.

1949

2009

1916

1936

Décadas de 70 e 80

2000

1916

1942

1970

2002

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Chevrolet

chrysler

ferrari

T

L

É

ambém conhecida como Chevy, Chevrolet tem a sua sede em Detroit, Michigan. Louis Chevrolet associou-se com William Crapo Durant para a criação desta empresa de automóveis em 1911. O primeiro, um famoso piloto de competição suíço, e o outro, o empresário da General Motors. O primeiro Chevrolet, o Classic Six, foi um grande automóvel finamente trabalhado e de preço elevado. Seus 40 cavalos de potência permitiam uma grande velocidade comparado aos outros carros. Era vendido por $2150 ou o equivalente a cerca de 50.000 dólares hoje, ajustado pela inflação. Apesar do alto preço, o modelo conseguiu um pequeno sucesso comercial. O famoso símbolo que representa a empresa está inalterado desde 1914, ano de sua criação por William Durant. Nos seus quase cem anos de existencia só sofreu mudanças na cor e na tipografia do logotipo que o acompanha. Um boato diz que a inspiração veio da decoração de um hotel francês.

ançado no ano 1924 em Nova York, o primeiro carro da Chrysler possuia o logotipo que era uma interpretação gráfica de um selo de cera com fita. Totalmente modificado quando revitalizaram a marca da empresa, as mudanças na identidade visual da Chrysler sempre foram drásticas. Assim, no início de 1926, a Chrysler tem cerca de 3 800 concessões no território dos Estados Unidos, com um lucro de US$ 17 milhões. A prosperidade da sociedade continuou durante a década seguinte, com o lançamento de veículos que experimentaram algum sucesso, incluindo 80 Imperial de 1927. Não só este carro foi o primeiro carro da Chrysler conversível, mas também foi o primeiro modelo da marca a basear sua campanha publicitária em sua cor. Os carros da empresa evoluíram bastante nos anos 60, com maior refinamento de carros grandes e melhor combinação de elegância e potência Aos anos 90, o primeiro emblema reapareceu em alguns modelos de carros.

localizada na cidade italiana de Maranello, em terras que Enzo Ferrari adquiriu durante a Segunda Guerra Mundial, onde foram construídos os primeiros carros com o nome Ferrari, e que permanecem a mesmas até os dias de hoje. Uma das identidades visuais mais famosas entre as empresas de carros, o elegante cavalo empinado que identifica a marca foi originalmente pintado na fuselagem de um avião de caça da Primeira Guerra Mundial. Entretanto, sua adesão à marca da empresa italiana só ocorreu a pedido da mãe de um dos pilotos do tal avisão, que pediu a Enzo Ferrari para colocá-lo em seus carros, alegando que ele traria boa sorte. A empresa é famosa principalmente por se destacar no ramo automobilístico, competindo na principalmente nas corridas de Fórmula 1, no qual tem uma história muito bem sucedida. Mas também atua na produção de carros esportivos de luxo.

1990

1911

1914

1911

1998

2009 1978

2011

2007 25


fiat

ford

honda

E

F

E

mpresa com importante papel de liderança na indústria automotiva desde a sua criação, em 1899, a Fiat teve suas criações desenvolvidas e amplamente reconhecidas em todo o mundo. O Grupo Fiat é a maior empresa industrial italiana e é um dos fundadores da indústria automóvel européia. Sua marca é um símbolo que possui anos de prestígio na produção de automóveis, entretanto, a marca da Fiat foi a que mais sofreu modificações durante seu mais de um século de existência. Seu elemento de maior identificação é a tipografia de seu logotipo, que permaneceu a mesma durante anos. Ainda assim, a tipografia sempre em caixa -alta foi modificada diversas vezes, surgindo em certas épocas mais alongadas e em diversas cores. Com suas 178 fábricas e empregando mais de 185.000 trabalhadores, o grupo está presente em 50 países em todo o mundo e mantém relações comerciais com clientes em mais de 190 países.

1899

1991

oi em 16 de Junho de 1903 que Henry Ford fundou a Ford Motor Company, com um capital de 150.000 dólares. A fábrica situa-se numa antiga fábrica em Detroit, e seu começo foi difícil. Entretanto, Ford era cheio de idéias: em cinco anos, ele criou 19 modelos diferentes, tendo o modelo T como seu maior mérito. O símbolo oval da Ford é um dos mais conhecidos do mundo e tem sido usado por quase toda a história da companhia. A empresa ganhouar a identidade que é reconhecida até hoje, em 1909, quando o designer Childe Harold Wills (que ajudou a criar o modelo T) emprestou para a marca os caracteres usados no próprio cartão de visitas. A tipografia é mantida praticamente a mesma desde sua criação, com apenas algumas alterações. A moldura com o característico azul da empresa veio em 1927 e permanece quase inalterada até hoje.

1903

1912

1957

2003

ngenheiro autodidata, Soichiro Honda trabalhou em um projeto de pistão que esperava vender a Toyota. Os primeiros esboços de seu projeto foram rejeitadas, e Soichiro trabalhou cuidadosamente para melhorar o projeto. Finalmente, ele ganhou um contrato com a Toyota e construiu uma fábrica para a construção de pistões, que acabou destruída por um terremoto. Devido a uma escassez de gás durante a Segunda Guerra Mundial, a Honda não foi capaz de usar seu carro, e sua ideia de criar uma moto pequena atraiu muita curiosidade. Ele então estabeleceu a Honda Technical Research Institute, em Hamamatsu, no Japão, para desenvolver e produzir pequenos motores de moto. Mesmo com a nação dilacerada pela guerra, Soichiro recebeu capital suficiente para projetar sua primeira motocicleta, a Honda Cub. Isto marcou o início da Honda Motor Company, que em 1963, se tornou a maior fabricante mundial de motocicletas.

1968 2007 26


mercedes-benz

nissan

peugeot

A

A

N

s origens da empresa datam de 1880, quando Gottlieb Daimler e Karl Benz inventaram independentemente um carro com motor de combustão interna, no sudoeste da Alemanha. No início do século XX, os carros Daimler construídos em Untertürkheim foram realizados com sucesso por um representante austríaco chamado Emil Jellinek, que nomeou os carros sob o nome de sua filha, Mercedes. Mercedes-Benz é uma marca alemã de automóveis, ônibus e caminhões da empresa Daimler AG, e é reconhecida como o mais antigo fabricante de automóveis do mundo. A famosa estrela de três pontas foi desenhada por Gottlieb Daimler, e representa a capacidade de seus motores para uso em três áreas distintas: terra, mar ou ar. Sob esse significado, seu primeiro emblema surge em 1909, entretanto, é adicionado uma coroa de louros em seu entorno simbolizando a união da empresa com a montadora de Benz.

1902

1926

1909

2009

ntes de se tornar “Nissan” a empresa era conhecida como a “Datsun”. As origens da Nissan Motor Company remontam a 1º de julho de 1911, quando um técnico de 37 anos, Hashimoto Masujiro, fundou a empresa em Tóquio. Três anos depois, o primeiro carro fora das oficinas: DAT, que tinha um motor V-2 com uma potência de dez cavalos, que podia chegar a uma velocidade máxima de 32km/h. Em 1919, outra empresa, Jidosha Jitsuyo, lançou a Lila, um pequeno carro tradicional 1,2 litros de deslocamento. A empresa, formada pela fusão das duas fabricantes japonesas em 1925, sendo batizado Nissan em 1934, depois de uma fusão com a empresa Nihon Sangyo. Os carros produzidos foram chamados pela primeira vez Datsun e Nissan, sendo o nome Datsun mais tarde abandonado no final de 1970. Nissan sofreu sua maior expansão na década de 1970, quando a indústria automobilística japonesa teve seu maior desenvolvimento.

ascido em 1734, Jean-Pierre Peugeot é a pessoa que inaugurou a vocação industrial da sua família. Seu campo de atuação era a tecelagem, mas deixou aos seus herdeiros uma tinturaria, uma fábrica de óleos e um moinho de cereais. Foi em 1810 que Jean-Pierre II e Jean-Frédéric, os dois filhos de Jean-Pierre Peugeot, constituíram a empresa Peugeot Frères. Propriedade de Jean-Frédéric, o moinho de cereais familiar foi transformado em fundição de aço, onde produzia-se serras de fita, molas e armações para guarda-chuvas. Em 1889, a Peugeot apresenta o primeiro veículo automóvel com a sua marca: o Serpollet-Peugeot, triciclo a vapor. O símbolo do leão chega antes da Peugeot tornar-se empresa automobilística. Sua origem vem de 1847, simbolizando a tradição da família com o aço e as qualidades de suas lâminas: a velocidade de corte, a dureza e flexibilidade de seus dentes.

1850

1936

1950

2010 27


Renault

toyota

volkswagen

A

E

A

história da empresa tem início em 1989, quando depois de uma bem sucedida demonstração de Louis Renault subindo uma ladeira íngreme com seu automóvel. A identidade visual da Renault sofreu com o tempo. Nos primeiros anos, as marcas eram principalmente ilustrações que retratavam a situação atual da empresa: em 1900, os duas letras “R” entrelaçadas simbolizam os irmãos Louis e Marcel Renault. A marca adotou o seu famoso losango em 1946, desde então a forma sofre algumas modificações. A história atual da empresa é marcada por inúmeras parcerias internacionais. Em 1999, assume o controle da japonesa Nissan e da romena Dacia. No ano seguinte, firma parceria com a sueca Volvo e adquire a Samsung Motors. Essa estratégia da empresa acabou por torná-la uma das mais importantes do ramo.

m 1937, Kiichiro Toyoda consegue produzir o primeiro protótipo de automóvel e estabelece as bases para fundar a Toyota Motor Company Ltd. Com um extenso histórico de inovações técnicas e qualidade de seus automóveis, a Toyota é atualmente uma das principais montadoras de automóveis do mundo, vendendo apenas em 2012 6,3 milhões de automóveis. Em janeiro 23 de 1958, a Toyota Motor Corporation inaugurou um escritório no centro da cidade de São Paulo, com o nome de Toyota do Brasil Indústria e Comércio Ltda. A empresa iniciou as suas atividades como montadora de veículos, com a instalação da primeira fábrica brasileira, no bairro do Ipiranga. A identidade visual da Toyota teve poucas modificações com o passar dos anos. Um elemento que esteve sempre presente em cada versão: a cor vermelha.

empresa foi oficialmente criada no dia 28 de maio de 1937, na Alemanha e seu nome significava “Companhia do Carro do Povo”. Tem como um dos seus mais marcantes veículos, o Bettle, ou Fusca, que transformou o comércio e fabricação de carros com seu tamanho característico. No Brasil, além do Fusca, outros destaques produzidos no foram a Kombi (que chegou a ser produzida com 50% de peças nacionais) e a genuinamente nacional, Brasília. As origens do logotipo Volkswagen (com a letra V acima da letra W, dentro de um círculo) remetem aos primórdios da empresa. O designer de motores Franz Xaver Reimspiess, da Porsche KG, criou a marca Volkswagen, com as duas letras. E logo após o logotipo VW foi registrado em uma roda dentada, a qual foi o símbolo da Frente de Trabalho Alemã (Deutsche Arbeitsfront, DAF), que era proprietária da empresa.

1938 2013 1900

1946

2007 1967 28


os componentes dos automóveis O automóvel é composto por uma quantidade imensa de sistemas que juntos dão ao veículo as características necessárias para que o condutor tenha segurança, conforto, visibilidade e confiança no momento de sua utilização. Componentes como motor, transmissão, suspenção, frenagem e carroceria, foram adicionados e melhorados com o passar dos anos, oferecendo uma maior durabilidade aos automóveis. Estes componentes, conceitos e a funcionalidade das principais peças e sistemas de um veículo, são abordados de neste capítulo.

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carroçarias

A utilização de um chassi do tipo escala, separando da carroceria, é usada na maioria dos veículos comerciais e dos fora-de-estrada. Essa construção é formada por duas vigas de aço, dispostas longitudinalmente, ligadas em vigas transversais (formato de escada) e suportes em várias posições. Essa construção é responsável por suportar as montagens do sistema de transmissão de força e da suspensão. A carroceria é montada pelo lado de cima.

D

ependendo da forma básica e do uso previsto, vários tipos de carrocerias vêm sendo desenvolvida para carros de passageiros: com o teto integrado à carroceria, com duas ou quatro portas, etc. As peruas possuem teto integrado à carroceria, estendido até a traseira para cobrir o compartimento de bagagem, que é acessível por uma porta traseira.

Estrutura básica da carroceria

A grande maioria dos carros modernos de passageiros têm a estrutura de carroceria monobloco. Essa estrutura se consiste na união de vários elementos, de chapas de metal, moldados por estampagem, com seções ôcas e espessuras entre 0,8 e 1 milímetro. Nas regiões onde deve haver resistência a

Modelos de carrocerias

Exemplo de estrtura de chassi de um altomóvel

cargas pesadas, as chapas de metal sobrepostas podem atingir espessuras de até 3 milímetros. As partes externas, como para-lamas, portas e coberturas em geral, são parafusadas para facilitar a manutenção. 30


Interior O primeiro automóvel não tinha carroceria e, por isto, nenhum interior. Seus ocupantes sentiam diretamente as condições climáticas. O vento, tempo frio, chuva e escuridão logo mostraram que era necessário algo mais do que apenas movimentar-se. As portas, janelas e teto foram considerados necessários. O carro, agora fechado, adquiriu um interior. Sendo o automóvel um engenho impulsionado mecanicamente, não demorou muito para que outros instrumentos aparecessem com a finalidade de indicar as condições do motor e seus auxiliares. Informações úteis como a velocidade do carro e distância percorrida também passaram a ser mostradas ao motorista, facilitando a condução do veículo. Nos anos 60, os maiores fabricantes passaram a

Interior de automóvel Ford Model T 1923

dar maior atenção à segurança. Os assentos receberam encostos para a cabeça. O motorista e os passageiros da frente ganharam cintos de segurança simples e estáticos.

Velocímetro Painel Ford-55 Partes do motor

Motor Atualmente, quase todos os automóveis são equipados com motores de combustão interna. Esses motores se caracterizam por obter potência transformando, em calor, a energia química da mistura do ar-combustível para depois convertêla em trabalho mecânico. Visando diminuir as perdas mecânicas que ocorrem pela transmissão do movimento linear rotativo, que é realizado pelos pistões, uma nova concepção de motores foi desenvolvida, a qual os pistões já atuam rotativamente. Esses motores são conhecidos por Wankel e possuem como princi-

pal característica o desenho dos pistões que, neste caso, são chamados de rotores. Os pistões rotativos giram dentro de uma câmara oval resfriada por água. Em contraste com o motor de pistões, o movimento deste rotor pode ser utilizado como uma fonte direta de potência de tração.

Motor de partida

Para fazer o motor do veículo funcionar é necessário um motor alimentado elétricamente pela bateria. Através da chave de ignição é dada a partida a qual movimentará o motor girando os pistões, fazendo com que a rotação seja transmitida ao motor do veículo. 31


Lâmpadas

Lâmpadas convencionais incandescentes não são muito usadas atualmente em veículos de passeio, sendo substituídas pelas encapsuladas com gás halogênio. Estas apresentam desempenho até 70% mais intenso que as convencionais, por possuir filamento incandescente e vida útil mais longa. As lâmpadas de halogênio mais usadas possuem um filamento único. Há lâmpadas de filamento duplo com descarga de gás xenônio, que apresentam rendimento da luminosidade até 20 vezes mais que suas antecessoras.

Elétrica bateria

A bateria armazena energia química que transforma em energia elétrica quando solicitada. As baterias não são depósito de energia elétrica, mas, sim de energia química, até que um circuito seja conectado em um de seus pólos. Para tornar possível a circulação de carga elétrica nos circuitos, a bateria gera uma diferença de potencial elétrico entre seus polos, chamada de tensão. A bateria utiliza placas de chumbo imersas em um líguido chamado eletrólito. Nos veículos atuais o normal de trabalho é de 12 volts.

Faróis

Seus componentes principais são o refletor, a lâmpada e a lente. O refletor projeta a luz da lâmpada para frente e a lente do farol faz a concentração e o formato do feixe de luz.

Farol para carros da fiat

Lâmpadas de halogênio 32


Indicadores

Os instrumentos principais e as lâmpadas indicadoras (pilotos), fornecem ao motorista informações importantes para a condução segura do veículo. Para isto, devem estar posicionados ao centro do campo de visão e apresentar facilidade de leitura e interpretação. Os indicadores devem chamar atenção do motorista imediatamente. No painel, as funções auxiliares não devem provocar distração do motorista (por exemplo, luzes brilhantes demais).

acima do qual não consegue rodar sem explodir. A transmissão permite que a relação de transmissão entre o motor e as rodas de acionamento mude à medida que a velocidade do carro aumenta ou diminui. Trocam-se as marchas para que o motor mantenha-se abaixo do limite e próximo da faixa de rpm de sua melhor performance. A transmissão é conectada ao motor pela embreagem.

Órgãos de frenagem Eixo dianteiro

Nos veículos de tração dianteira, os pneus são os responsáveis por transmitir a força de tração, frenagem e direção do veículo.

Sistemas de transmissão Atualmente, 75% dos modelos em produção, ultilizam a tração no eixo dianteiro. Motor, caixa de câmbio, diferencial e transmissão, formam o sistema de transmissão. Em um veículo de tração, as rodas dianteiras são motrizes (recebem os esforços de tração), responsáveis pela direção e ainda recebem reforços de frenagem. A suspensão dianteira é projetada de forma que se mantenha uma maior área de contato possível de pneus com o solo.

Transmissão

Os carros necessitam de transmissões devido à física do motor. Todo motor possui um limite, um valor máximo de rotações por minuto (RPM),

Eixo traseiro Sistema de Transmissão

Parte do eixo dianteiro

Suspensão

No eixo traseiro utiliza-se suspenção de braço articulado oscilante, incorporado ao eixo traseiro, que proporciona mais estabilidade e conforto. A suspenção tem a função de absorver as vibrações e choque, proporcionando conforto aos ocupantes do veículo e garantindo a manutenção do contato das rodas com o solo. Existem vários tipos de molas, as em feixe têm elevada capacidade de carga tornando sua utilização 33


Amortecedores e suspenção

Direção

O sistema de direção conta com uma série de componentes que trabalham em conjunto a suspensão, em qualquer tipo de irregularidade de piso que o automóvel seja submetido. O sistema de direção precisa estar alinhado com o automóvel para que o desempenho do mesmo, em relação à estabilidade, evite o desgaste irregular dos pneus, rolamentos e componentes da suspensão, como batentes e pivôs.

Representação dos eixos de um altomóvel

mais viável para veículos de transporte pesado. Molas longitudinais são utilizadas em eixos rígidos. Já o feixe transversal pode ser aplicado fixo a estrutura do veículo, diminuindo o peso não suspenso.

sistema de freios

Amortecedor

O amortecedor realiza o controle das ações realizadas pelas molas, que são responsáveis por suportar o peso do veículo, comprimindo-se ou distendendo-se conforme as irregularidades do solo.

Suspenção feixe de lâminas

O sistema de freio tem a finalidade de diminuir a velocidade do veículo, transformando energia cinética das rodas em calor. Os principais componentes deste sistema são: pedal, cilindro-mestre, cervo-freio, cilindros e pinças de freio, regulador de pressão e flúido de freio, que é utilizado para preencher o circuito e transmitir forças de frenagem.

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Estrutura interna do pneu

AEROFÓLIO

Têm função aerodinâmica, é instalado na carroceria. Sua finalidade é de ajudar a manter o veículo pressionado contra o solo quando em movimento.

AIRBAG

Sistema de direção

Rodas e pneus

As rodas são órgãos circulares, destinados a girar em volta de um eixo. Os componentes principais são: o pneu e o aro. Os pneus são guarnições de borracha, inflados por ar, que reveste o aro da roda. O ar contido no pneu auxilia para que exista o bom contato com o solo. O aro é o responsável por manter o pneu firmemente fixado a roda.

É uma bolsa de ar que infla em caso de colisão para proteger motorista e passageiros. Pode ser considerado um auxiliar do cinto de segurança. A bolsa é inflada quando um sensor de desaceleração ativa um recipiente que contém várias pastilhas propelentes. Elas recebem uma descarga elétrica que provoca a liberação de um gás, responsável por encher a bolsa. Todo esse processo não leva mais que 15 milésimos de segundo (ou 15 milissegundos).

35


conclusão O

automóvel não foi construído de um dia para o outro. Sua composição como se conhece hoje é de responsabilidade de um série de inventores, empresários e curiosos, que desenvolveram esse produto direta ou indiretamente. Dentre esses nomes, não pode-se deixar de citar Henry Ford, que além de fazer o poderoso e imponente modelo T, foi o nome responsável por tornar o carro essa potência econômica que reflete economicamente até hoje. A pesquisa apresentada nesse trabalho demonstra como o automóvel durante todo seu desenvolvimento e evolução teve grande importância como motor econômico e móvel para as nações, como observado em países como Japão, Alemanha e Estados Unidos, grandes produtores que tem no setor automobilístico um dos principais motivadores econômicos. Outro grande legado do setor automobilístico é sua impulsão no desenvolvimento de novas técnicas e tecnologias, que está em constante movimento. Atualmente, esse aspecto está cada vez mais voltado para o desenvolvimento de formas ecologicamente corretas, que possam transformar tanto o carro quanto os demais meios de transporte que utilizam a liberação de gases na atmosfera menos nocivos ao meio ambiente. Além

desse aspecto, outra questão que é discutida com relação a produção de carros, é a mobilidade das grandes cidades, que não suportam a grande quantidade de automóveis presentes nas ruas. Na realização desta pesquisa considerou-se a importância de mostrar como as matérias primas e técnicas serviram para evoluir o produto durante seu processo de desenvolvimento, e como isso é influenciado em relação ao período econômico no qual se encontrava o mundo no momento. Conclui-se também que o objeto em questão é um grande personagem impulsionador da história da humanidade, mas seu desenvolvimento também é reflexo dos anseios e motivações da sociedade. Enquanto o projeto do carro era apenas algo de complicada construção e de difícil manutenção, a motivação de seu desenvolvimento pode ser creditada principalmente pelo surgimento de tendências da globalização e do capitalismo. No primeiro aspecto, a disposição das sociedades do final do século XIX e início do século XX de procurar novas formas de locomoção, mais práticas e confortáveis, e no outro, a procura cada vez maior por bens de consumo que refletem os gostos pessoais dos consumidores e impulsionem a economia.

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