Farmacêutico RT - Edição 2

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Revista

Edição No 2 | Ano 1 | Janeiro/Fevereiro de 2012

Publicação dirigida aos profissionais farmacêuticos e dispensadores de medicamentos



Revista

Edição No 2 | Ano 1 | Janeiro/Fevereiro de 2012

Publicação dirigida aos profissionais farmacêuticos e dispensadores de medicamentos

Um farmacêutico na

ESSÊNCIA Ponto de partida:

“SÓ SEI que nada sei”

A comunicação como

ESTRATÉGIA de relacionamento

VEJA TAMBÉM NESSA EDIÇÃO – CANAL FARMA | GESTÃO DE PESSOAS | FIQUE LIGADO | MINHA HISTÓRIA


Qualificação de pessoas e empresas para os desafios do varejo farmacêutico O Instituto de Desenvolvimento do Varejo Farmacêutico – IDVF é um centro integrado de soluções em educação profissional, consultoria e projetos especiais para o canal farma. Promove programas de capacitação, atualização e integração entre indústria, distribuidoras e o varejo farmacêutico com o objetivo de estimular e fomentar relacionamentos, troca de experiências e novas práticas no mercado. Acesse www.idvf.com.br e confira como orientamos e estimulamos o pensar, dialogar, discutir e explorar novas possibilidades de atuação no competitivo mercado farmacêutico.

www.idvf.com.br ou (11) 4113-2550


ÍndiCE EDITORIAL

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06

Um bom ano

CANAL FARMA 08

Confira os principais lançamentos do mercado farmacêutico

GESTÃO FARMACÊUTICA 12

Ponto de partida: “Só sei que nada sei”

COMUNICAÇÃO 14

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A comunicação como estratégia de relacionamento

PALAVRA DA ENTIDADE 16

Entidade atua na defesa das prerrogativas dos farmacêuticos

GESTÃO DE PESSOAS 18

É preciso ter motivos

ENTREVISTA 22

Um farmacêutico na essência

FIQUE LIGADO 26

O Varejo Farmacêutico de Produtos Controlados

MINHA HISTÓRIA 30

Farmacêutica no varejo: uma trajetória

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CARTA DOS LEITORES

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Editorial ExpEdiEntE

Editorial Um bom ano

Realização

Com o início de mais um ano, de mais um ciclo, os desafios e oportunidades se renovam, se engrandecem. Devemos e podemos nos preparar para 2012... 2013, 2014. IDVF (InSTITUTO DE DESEnVOlVIMEnTO DO VaREjO FaRMacêUTIcO) aV. PaUlISTa, 726 – 17º anDaR, cj. 1707 cEP: 01310-910 – SÃO PaUlO/SP TEl.: (11) 3254.7447 Diretoria MaRcO FIaScHETTI VInÍcIUS MaRTInS PEDROSO Produção editorial IDVF

Produção e publicação FOnTPRESS cOMUnIcaÇÃO aV. PaVÃO, 955, cj. 85, MOEMa cEP: 04516-012 – SÃO PaUlO/SP TEl.: (11) 5044-2557 E-MaIl: FOnTPRESS@FOnTPRESS.cOM.BR Jornalista responsável MÁRcIO PaDUla caRIlE (MTB 30.164) Editora-chefe lUana GaRcIa (MTB 43.879) Reportagem e redação lUana GaRcIa E MÁRcIO PaDUla caRIlE Colaboradores ana PaUla caVDEn, anGEla caSTIlHO, claUDIO FElISOnI DE anGElO, jOSé caRlOS nOGUEIRa, jUlIana alGODOal, REGIna lEITE, RInalDO FERREIRa, SanDRa OlIVEIRa Direção de arte W | FERREIRa cOMUnIcaÇÃO Para anunciar TEl.: (11) 4113 2550 E-MaIl: contato@idvf.com.br

O Brasil passa por um momento único de exposição mundial em função dos avanços e da estabilidade da economia, como também dos eventos mundiais que teremos nos próximos anos, como a Rio+20 – com a participação de mais de 150 chefes de Estados; e os eventos esportivos: Copa do Mundo e Olimpíadas. Grandiosos acontecimentos nos darão a oportunidade única de mostrar ao mundo que estamos habilitados para exercer o papel de liderança que nos está reservado. E, com isto, vem a chance de nos tornarmos o país do presente, e não mais o país do futuro. Que estejamos preparados. Este também é o desafio das farmácias brasileiras, refinando sua atuação na cadeia do medicamento, englobando o foco no usuário e no bem-estar da população; e neste contexto, caminhado direcionado para as contendas, quebrando paradigmas e se aperfeiçoando, estará, sem dúvida, o bom profissional farmacêutico Responsável Técnico. Seguindo a mesma trilha, a Revista Farmacêutico RT agradece aos leitores e anunciantes que acreditaram neste novo e diferenciado veículo de comunicação, e divide toda alegria de, em apenas duas edições, termos nos consolidado como uma das principais publicações dirigidas do setor farmacêutico. Dentre tantos assuntos de importância para o farmacêutico RT, destacamos, nesta edição, a entrevista especial com o querido farmacêutico Paulo Queiroz Marques; o artigo sobre como se comunicar, de forma eficiente, com o público; e um texto sobre como é importante o bom atendimento – aquele que fará seu cliente voltar ao estabelecimento todas as vezes que precisar. Um abraço e um bom ano! Marco Fiaschetti e Vinícius Martins Pedroso

Publicação bimestral e gratuita. é proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito do IDVF. Os anúncios veiculados nesta publicação são de inteira responsabilidade dos anunciantes. O IDVF não se responsabiliza pelos preços especificados, nem pela qualidade dos produtos e/ou serviços divulgados.

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Parabéns! Hoje é o seu dia, mas o seu trabalho é lembrado por nós diariamente. 20 de janeiro – Dia do Farmacêutico • Como todos os inibidores da PDE5, Cialis® é contraindicado para pacientes em uso de nitratos orgânicos.1 • Cialis® pode provocar rubor facial.2 • A exposição à tadalafila é reduzida em 88% quando coadministrada com Rifampicina.2 Referências Bibliográficas: 1. KLONER, RA, HUTTER, AM, EMNICK, JT, MITCHELL, MI, DENE, J, JACKSON, G. Time course of the interaction between tadalafil and nitrates. J Am Coll Cardiol; 42: 1856-1860, 2003. 2. Bula brasileira do medicamento Citrato de Tadalafila. Bula Resumida: CIALIS E CIALIS DIÁRIO – Tadalafila – CDS28JUL09 Indicações: CIALIS e CIALIS DIÁRIO são indicados para o tratamento da disfunção erétil. Contraindicações: em estudos clínicos, a tadalafila mostrou aumentar os efeitos hipotensivos dos nitratos. Supõe-se que isto seja resultado dos efeitos combinados dos nitratos e da tadalafila na via óxido nítrico/GMPc, portanto, a administração de tadalafila a pacientes que estejam usando qualquer forma de nitrato orgânico é contraindicada. Tadalafila não deve ser usada em pacientes com conhecida hipersensibilidade à tadalafila ou a qualquer componente do comprimido. Advertências: a segurança e a eficácia das combinações de tadalafila com outros inibidores da PDE5 para disfunção erétil não foram estudadas, portanto, o uso de tais combinações não é recomendado. Priapismo foi relatado com os inibidores da PDE5, incluindo a tadalafila. Pacientes que apresentem ereções com duração de 4 horas ou mais devem ser instruídos a procurarem assistência médica imediata. Se o priapismo não for tratado imediatamente pode resultar em lesão do tecido peniano e perda permanente da potência. Tadalafila deve ser usada com cautela em pacientes que têm condições que possam predispô-los ao priapismo (tais como anemia falciforme, mieloma múltiplo ou leucemia), ou em pacientes com deformação anatômica do pênis (tais como angulação, fibrose cavernosa ou doença de Peyronie). Tadalafila deve ser usada com cautela quando prescrita para pacientes que tomam alfa-bloqueadores, como a doxazosina, pois a administração simultânea pode levar a uma hipotensão sintomática em alguns pacientes. Em um estudo com homens sadios, tadalafila foi administrada com 8 mg de doxazosina e houve um aumento do efeito hipotensor da doxazosina. Assim como outros inibidores da PDE5, a tadalafila tem propriedades vasodilatadoras sistêmicas que podem resultar em uma diminuição transitória da pressão sanguínea. Antes de prescrever tadalafila, os médicos devem considerar cuidadosamente se seus pacientes com doença cardiovascular preexistente podem ser afetados desfavoravelmente por tais efeitos vasodilatadores. Gravidez, mães amamentando e uso pediátrico: tadalafila não é indicado para uso em recém-nascidos, crianças ou mulheres. Uso geriátrico: indivíduos idosos sadios (65 anos ou mais) tiveram uma diminuição do clearance de tadalafila, quando comparados a indivíduos saudáveis, de idades entre 19 e 45 anos. Esse efeito da idade não é clinicamente significante e não exige um ajuste da dose. Pacientes com insuficiência hepática e/ou renal: tadalafila deve ser usada com cautela em pacientes com esses tipos de insuficiência. Este medicamento contém LACTOSE, portanto, deve ser usado com cautela em pacientes que apresentem intolerância à lactose. Interações medicamentosas: não é esperado que tadalafila cause inibição ou indução clinicamente significante do clearance de drogas metabolizadas pelas isoformas do CYP450. Tadalafila é principalmente metabolizada pelo CYP3A4. O álcool em quantidade moderada não causou alteração significativa na pressão arterial quando associado à tadalafila. Cetoconazol (e outros inibidores CYP3A4): a exposição à tadalafila foi aumentada em 107% quando coadministrada com cetoconazol. Ritonavir aumentou a exposição (AUC) da dose única de tadalafila em 124% sem alteração na Cmáx. Embora interações específicas não tenham sido estudadas, outros inibidores de protease do HIV, como o saquinavir e inibidores da CYP3A4, tais como eritromicina e itraconazol, provavelmente também aumentariam a exposição da tadalafila. Rifampicina (e outros indutores CYP3A4): a exposição à tadalafila foi reduzida em 88% quando coadministrada com rifampicina. A administração concomitante de outros indutores CYP3A4 também pode diminuir as concentrações plasmáticas de tadalafila. Antiácidos: a administração simultânea de um antiácido (hidróxido de magnésio/hidróxido de alumínio) e da tadalafila reduziu a velocidade aparente de absorção da tadalafila sem alterar a sua exposição (AUC). Posologia: CIALIS DIÁRIO: a dose recomendada de CIALIS DIÁRIO é de 5 mg, administrada uma vez ao dia, aproximadamente no mesmo horário, podendo ser tomada independente das refeições. Homens com insuficiência renal: não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal leve ou moderada. A administração de CIALIS DIÁRIO uma vez ao dia não é recomendada para pacientes com insuficiência renal grave. CIALIS: a dose máxima recomendada de CIALIS é 20 mg, tomada antes da relação sexual e independente das refeições. A frequência máxima de dose recomendada é uma vez ao dia. CIALIS provou ser eficaz a partir de 30 minutos após sua administração, por até 36 horas. Pacientes podem iniciar a atividade sexual em tempos variáveis em relação à administração, de maneira a determinar seu próprio intervalo ótimo de resposta. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. Reações adversas - reação comum (> 1/100 e < 1/10): dor lombar, dispepsia, rubor facial, mialgia, congestão nasal. No acompanhamento póscomercialização, os seguintes eventos adversos muito raramente relatados em associação temporal nos pacientes usando tadalafila incluíram - reação muito rara (< 1/10.000): reações de hipersensibilidade incluindo erupção cutânea, urticária, edema facial, síndrome de Stevens-Johnson, dermatite esfoliativa. Eventos cardiovasculares graves, incluindo infarto do miocárdio, morte súbita cardíaca, acidente vascular cerebral, dor torácica, palpitações e taquicardia foram relatados pós-comercialização em associação temporal com o uso de tadalafila. A maioria dos pacientes que relataram esses eventos tinha fatores de risco cardiovascular preexistentes. Entretanto, não se pode determinar definitivamente se esses eventos são relacionados diretamente a esses fatores de risco, à tadalafila, à atividade sexual ou à combinação desses e outros fatores. Hipotensão, hipertensão, síncope, dor abdominal, refluxo gastroesofágico, hiperidrose, visão borrada, neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica, oclusão da veia retiniana, diminuição (alteração) do campo visual, priapismo, ereção prolongada, enxaqueca, epistaxe. A neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica (caracterizada pela diminuição da visão, implicando em perda permanente da visão) foi um evento pós-comercialização relatado raramente em associação temporal com o uso de medicamentos inibidores da PDE5. Os médicos devem orientar os pacientes a interromperem o uso da tadalafila e os pacientes devem procurar auxílio médico no caso de perda repentina da visão. Os médicos devem informar seus pacientes que indivíduos que já apresentaram neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica têm um risco maior de apresentar esses eventos. Otológicos: casos de diminuição ou perda repentina da audição foram relatados na pós-comercialização em associação temporal com o uso de inibidores PDE5, incluindo tadalafila. Não é possível determinar se esses eventos estão relacionados diretamente ao uso de tadalafila, a fatores de risco subjacentes do paciente para a perda de audição, a uma combinação destes fatores ou a outros fatores. Formas farmacêuticas e apresentações: CIALIS DIÁRIO (tadalafila) é apresentado na forma de comprimidos revestidos contendo 5 mg de tadalafila para administração oral, em embalagens contendo 28 comprimidos, e CIALIS (tadalafila) é apresentado na forma de comprimidos revestidos contendo 20 mg de tadalafila para administração oral, em embalagens contendo 2, 4 e 8 comprimidos. Registro MS - 1.1260.0074 - Venda sob prescrição médica - Documentação científica e/ou informações adicionais à classe médica sobre o produto mediante solicitação. Para mais informações, consulte a bula completa do produto ou o Serviço de Atendimento ao Cliente Lilly SAC 0800 7093636, e-mail: sac_brasil@lilly.com. Material destinado a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos (art. 27 da RDC 96/08). © Copyright Eli Lilly do Brasil. Todos os diretos reservados. P2CI745 – Janeiro/2012.


Canal FarMa

Confira os principais lançamentos do mercado farmacêutico VERILAX - AIRELA

ABCLER – AIRELA a airela apresenta abcler, medicamento que ajuda o fígado a se recuperar dos desconfortos causados por exageros. O produto, que é composto pelas substâncias citrato de colina 100 mg, Betaína 50 mg e Dl-Metionina 10 mg, normaliza o metabolismo do fígado e previne de distúrbios. é um produto altamente eficaz e seguro, capaz de reverter o mal estar causado pelo acúmulo de gordura nas células do fígado, que impede de filtrar as toxinas ingeridas por alimentos e bebidas.

Verilax é um laxante indicado em casos de constipação ocasional e pode ser utilizado em pacientes acima de 12 anos. é produzido a partir do extrato da Rhamnus Purshiana 232 mg/ cap, comumente conhecida como cáscara Sagrada – planta medicinal considerada altamente eficaz na correção de problemas intestinais por, na grande maioria dos pacientes, não provocar cólicas nem diarreia. Reg. M.S.: 1.4493.0048.010-9 e 1.4493.0048.012-5

Reg. M.S.: 1.4493.0011.004-2

ALCAGEST - AIRELA a airela lança no mercado farmacêutico o alcagest. Medicamento fitoterápico com princípio ativo extraído da alcachofra (Cynara scolymus 350 mg/ cap), e tem como objetivo facilitar a digestão e aliviar o desconforto abdominal causado por gases e náuseas resultantes de deficiência na produção e eliminação da bile. Reg. M.S.: 1.4493.0033.001-8 e 1.4493.0033.003-4

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BOLDOBEBA - MEDQUÍMICA Boldobeba é um hepatoprotetor, atua no fígado, aliviando a má digestão e azia. Elimina o desconforto causado por uma digestão lenta e difícil, e combate a “sensação de peso” após a ingestão de alimentos gordurosos. Produto dispensado de registro conforme RDC n° 27 de 06 de agosto de 2010

VITAXON C - AIRELA a airela acaba de lançar o Vitaxon c com 30 comprimidos efervescentes. O composto de ácido ascórbico 1g (vitamina c), que atua no sistema imunológico, agora pode ser encontrado em uma versão que oferece uma quantidade maior do produto. Isso significa mais economia para o consumidor, além de oferecer todos os benefícios desse nutriente, o qual é essencial para o bom funcionamento do organismo, ajuda a aumentar a resistência contra o vírus da gripe e estimula as defesas. Reg. M.S.: 1.4493.0031.006-8

NITROFIGAN MEDQUÍMICA E um suplemento vitamínico líquido sabor abacaxi. Hepatoprotetor, atua no fígado, aliviando a má digestão e azia. Elimina o desconforto causado por uma digestão lenta e difícil, e combate a “sensação de peso” após a ingestão de alimentos gordurosos. Produto dispensado de registro conforme RDC n° 27 de 06 de agosto de 2010

CALSUPRE M TEUTO a família calsupre acaba de ganhar um novo integrante. Trata-se de calsupre M, um suplemento de vitaminas e minerais à base de cálcio e vitamina D. a novidade é a apresentação do produto em comprimidos mastigáveis sabor limão. calsupre M serve para auxiliar e repor a perda de cálcio e minerais dos ossos. Produto dispensado de registro conforme RDC n° 27 de 06 de agosto de 2010 9


Canal FarMa

FIBRA MIX - TEUTO Fibra Mix é um alimento funcional à base de farelo de aveia, goma guar e inulina, os quais agem auxiliando no funcionamento do intestino através da regulação do trânsito intestinal, evitando constipações e diarreias. Fibra Mix dissolve completamente e não altera o sabor, textura e cheiro dos alimentos. Reg. M.S.: 6.4953.0022.001-9

ATORVASTATINA CÁLCICA E LIPTHAL - TEUTO

BACTERACIN TEUTO O laboratório Teuto disponibiliza ao mercado o Bacteracin cpr. 400mg + 80mg, uma associação de dois princípios ativos: Sulfametoxazol + Trimetroprima, que agem sinergicamente no tratamento de infecções respiratórias, urinárias, gastrintestinais e outros tipos de infecções. é indicado em casos de infecções causadas por germes sensíveis aos compostos do produto. Reg. M.S.: 1.0370.0064.019-5

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Fruto da parceria entre Teuto e Pfizer, a atorvastatina cálcica genérica e lipthal, medicamento similar, são disponibilizados em nova apresentação ao mercado pelo laboratório Teuto. apresentações com 60 comprimidos de 10mg e 20mg da atorvastatina cálcica e lipthal. ambos possuem a atorvastatina cálcica como princípio ativo e são indicados como adjunto à dieta para o tratamento de pacientes com níveis elevados de colesterol total, lDl-colesterol, apolipoproteína B e triglicérides, para aumentar os níveis de HDl-colesterol em pacientes com hipercolesterolemia primária e hiperlipidemia combinada (mista), níveis elevados de triglicérides séricos e para pacientes com disbetalipoproteinemia que não respondem de forma adequada à dieta. Reg. M.S.: 1.0370.0562.004-4 (Atorvastatina Cpr. Revest. 10mg c/ 60) Reg. M.S.: 1.0370.0562.011-7 (Atorvastatina Cpr. Revest. 20mg c/ 60) Reg. M.S.: 1.0370.0559.004-8 (Lipthal Cpr. Revest. 10mg c/ 60) Reg. M.S.: 1.0370.0559.011-0 (Lipthal Cpr. Revest. 20mg c/ 60)



GEstÃo FarMaCÊUtiCa Por Claudio Felisoni de Angelo

Ponto de partida: “Só sei que nada sei” UMA EMPRESA É, FUNDAMENTALMENTE, UMA UNIDADE TRANSFORMADORA. Transforma fatores de produção em bens e serviços. Desse modo, por exemplo, um laboratório se vale de um conjunto de substâncias que, devidamente manipuladas por uma força de trabalho, se transformam em medicamentos. Seguindo nessa mesma cadeia, a drogaria recebe esses produtos e os distribui segundo as necessidades dos indivíduos. Transforma, portanto, compras em vendas. ao longo desses fluxos ocorrem dois processos distintos, porém complementares: um técnico e outro administrativo. O técnico

diz respeito ao processo de transformação propriamente dito. Ou seja, como o laboratório produz um determinado medicamento a partir das referidas substâncias. é óbvio que os produtos ou os serviços requerem operações completamente diversas. O segundo processo – na drogaria – é o administrativo. Tal processo é o que

Tanto as habilidades técnicas como as gerenciais apóiam-se no conhecimento. O ato de conhecer, por sua vez, é progressivo. Como dizem os chineses, um caminho de mil milhas se inicia com o primeiro passo 12


aglutina e organiza os diferentes elementos produtivos, insumos, mão-de-obra e capital, para que o produto seja manufaturado ou o serviço devidamente oferecido. Desse modo, qualquer empresa sempre requer duas habilidades fundamentais. Há necessidade de habilidades técnicas e habilidades administrativas ou gerenciais. as habilidades técnicas são aquelas que atendem os requisitos dos processos produtivos específicos. as gerenciais, por seu turno, são mais genéricas, e relacionam-se à capacidade das pessoas de congregar os fatores de produção para que os objetivos da empresa sejam de fato atendidos. Tanto as habilidades técnicas como as gerenciais apóiam-se no conhecimento. O ato de conhecer, por sua vez, é progressivo. como dizem os chineses, um caminho de mil milhas se inicia com o primeiro passo. Ou ainda, como se aprendeu com Sócrates: “só sei que nada sei”. assim habilidades técnicas e gerenciais podem e devem ser desenvolvidas. Em um mundo onde a distância que separa os indivíduos – e, por decorrência, as pessoas – é cada vez menor, a importância da qualificação técnica e gerencial dos profissionais é crescente. Tome-se, por exemplo, uma equipe de Fórmula 1. O produto é a corrida. Um time vencedor depende de muitos conhecimentos de engenharia e muita capacidade geren-

cial. como as principais equipes evoluem simultaneamente, as diferenças que separam vencedores de derrotados é medida em frações de segundos. Desse modo, do ser humano tem-se exigido um nível cada vez mais elevado de entendimento. Em um passado não muito distante, o tempo que separava uma pergunta da esperada resposta era muito maior que o imposto pelos determinantes atuais. Trata-se, sem dúvida, de um grande desafio e, é claro, uma excelente oportunidade. Uma loja ou uma rede de lojas enfrenta esse mesmo desafio e deve caminhar motivada pelo mesmo horizonte. assim é, portanto, para uma drogaria ou uma rede de unidades espalhadas. De modo especial no segmento de medicamentos e cuidados pessoais tem-se assistido uma expansão vigorosa. Para se ter uma idéia desse movimento, basta assinalar que, nos últimos oito anos, esse ramo do varejo cresceu 40% acima da média do comércio como um todo. Por óbvio, uma unidade isolada, ou um conjunto delas formando uma rede, dependem das habilidades técnicas e gerenciais dos profissionais. Entre eles, é claro, o farmacêutico. O farmacêutico responde tecnicamente pelos medicamentos distribuídos pelo estabelecimento. Ocorre, contudo, que ele é parte de uma empre-

Em um mundo onde a distância que separa os indivíduos – e, por decorrência, as pessoas – é cada vez menor, a importância da qualificação técnica e gerencial dos profissionais é crescente

sa, seja ela de que tamanho for. nessa condição, conhecimentos gerenciais são muito importantes para a empresa e também para o próprio desenvolvimento pessoal do profissional. é claro, que as aptidões devem ser consideradas. nem todos os jogadores de futebol são atacantes. Há defensores e armadores. Porém, todos sabem que a vitória requer que se ataque e que se defenda. Por vezes, quem ataca defende e quem defende também ataca.

Claudio Felisoni de Angelo é presidente do conselho do PROVAR (Programa de Administração de Varejo) / IBEVAR (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo) 13


CoMUniCaÇÃo Por Juliana Algodoal e Sandra Oliveira

A comunicação como estratégia de relacionamento

Juliana Algodoal e Sandra Oliveira são consultoras de comunicação e fonoaudiólogas da linguagem direta 14


TODO O SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE envolve a comunicação entre duas pessoas, e todo o relacionamento se dá pela mesma via. a farmácia que deseja ser bem sucedida necessita estar atenta para a comunicação de seus atendentes, de forma a estabelecer um bom relacionamento com seus clientes. O estudo da voz e da fala no ambiente de trabalho existe desde a Grécia antiga, mais especificamente com profissionais da voz como o cantor, o ator de teatro e os oradores. Isso começou há muito tempo, mas hoje, com o mercado competitivo e o Brasil em franco crescimento econômico, a comunicação passou a ser fundamental. atualmente, no cotidiano empresarial, todos os profissionais têm percebido que há a necessidade de se desenvolver e aprimorar as habilidades comunicativas para poder se destacar dos concorrentes – não só aqueles cuja fala é um dos pilares de desenvolvimento de seu trabalho. Se, por um lado, os profissionais estão mais atentos à comunicação, por outro, quando o cliente chega à farmácia, ele quer ser bem atendido. Falar bem é fundamental, mas nossa comunicação com qualquer pessoa envolve outros aspectos que

não são tão claros. Entre eles, destacamos o conteúdo de sua fala. Quando conhecemos e sabemos sobre determinado assunto, nos tornamos mais interessantes e capazes de fazer com que o cliente se sinta seguro com a informação que recebe. Quando temos total conhecimento daquilo que dizemos e escolhemos as melhores palavras para sermos compreendidos, usamos uma voz mais firme e gestos mais combinados com a mensagem que desejamos transmitir. Isso acontece porque, ao termos conhecimento, reunimos a base para emitir nossa mensagem de forma mais equilibrada. a pessoa que está nos ouvindo entende com mais clareza e o resultado é o estabelecimento de uma relação de confiança. nas vendas e no atendimento, especialmente no mercado da saúde, onde incluímos as farmácias, a confiança é a moeda mais importante para a aquisição de um produto ou serviço. é possível identificar essa relação em todas as faixas etárias. Se você quer vender mais e prestar um melhor atendimento, nossa sugestão é que conheça bem o seu cliente e estude os produtos que comercializa em sua farmácia. Oriente suas equipes a estudar e falar claramente, fazendo com que o cliente se sinta único!

aLGUmaS DICaS bÁSICaS aJUDam a DEmonSTRaR bom aTEnDImEnTo:

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Olhar no olho de seu cliente

Estar atento ao que ele diz

Falar de forma que ele entenda o que você está dizendo

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palavra da EntidadE Por Rinaldo Ferreira

Entidade atua na defesa das prerrogativas dos farmacĂŞuticos

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O micro e pequeno empresário farmacêutico necessita, portanto, desenvolver não apenas habilidades de provedor de cuidados focados no paciente, mas ser um excelente gestor de sua farmácia

PROMOVER QUALIFICAÇÃO E TREINAMENTO PROFISSIONAL, capacitando o farmacêutico para a prática da atenção básica à saúde, é um dos objetivos da associação dos Farmacêuticos Proprietários de Farmácias do Brasil (aFPFB), fundada em 1997. Desde então, seguimos lutando para promover a valorização do profissional à frente dos negócios de sua farmácia. O mercado farmacêutico está cada vez mais competitivo, e o desafio das pequenas empresas está em buscar diferenciais que aumentem o valor percebido pelo cliente. cliente este que requer atenção, qualidade no atendimento, rapidez, valorização, informação qualificada e solução para o seu problema de saúde. O micro e pequeno empresário farmacêutico necessita, portanto, desenvolver não apenas habilidades de provedor de cuidados focados no paciente, mas ser um excelente gestor de sua farmácia. com o intuito de proporcionar a valorização do farmacêutico pro-

prietário de farmácia, nosso compromisso é sugerir alternativas a este profissional, de modo que ele possa desenvolver suas atividades de forma positiva e ética. Uma das frentes da aFPFB consiste na atividade de representação política, que leva até as autoridades as reivindicações da categoria e defende seu espaço no mercado, auxiliando o farmacêutico no exercício completo e integral de suas atribuições. como exemplos do trabalho da associação, destacam-se as visitas à Brasília e a recepção de senadores e deputados em seus eventos, sempre oficializando a vontade dos farmacêuticos para que, além de comercializar medicamentos, estes profissionais possam exercer suas atividades plenas por meio da atenção farmacêutica e dos serviços prestados, podendo, para tanto, ter a rentabilidade buscada em um negócio. ao propormos união, mantemos o compromisso de respeito, ouvindo e auxiliando nossos asso-

ciados na defesa do empresário farmacêutico perante os riscos e ameaças do mercado. Utilizamos a informação como estratégia na busca de alternativas e soluções, preparando o profissional farmacêutico associado para melhor administrar. a aFPFB quer ser a sua aliada neste esforço de compreensão e de manutenção neste mercado; quer ser o seu porta-voz nas lutas gerais da categoria farmacêutica, assim como nas questões específicas do mercado. Toda a nossa história foi construída a partir do alicerce da união, defesa, informação, qualificação e atualização farmacêutica constante. no dia 30 de novembro de 2011, tivemos a eleição da diretoria da associação, cujos membros eleitos, com 93% dos votos, foram: Rinaldo Ferreira (Presidente), josé amazonas Gaspar (Vice-presidente), laércio Batista júnior (comunicação), Eliandro Guerra Freitas (Financeiro) e Sérgio Graziani (Marketing).

Rinaldo Ferreira é presidente da Associação dos Farmacêuticos Proprietários de Farmácias do Brasil (AFPFB) 17


GEstÃo dE pEssoas Por Regina Leite

É preciso ter motivos ENTREI NA FARMÁCIA CORRENDO. Tinha vindo de uma caminhada no bairro e de repente fui picada por abelhas na rua. Fato pouco frequente nas grandes cidades, mas aconteceu. E, daí a correria. logo, sem discussão, o farmacêutico que estava no balcão pediu para eu entrar na sala de aplicação e a atendente, rapidamente, foi me socorrer. não eram muitas picadas, nem graves, mas a dor e a aflição naquele momento tomaram conta de mim. Saí de lá, atendida. literalmente. E fiquei impressionada com a disponibilidade de todos em aliviar minha aflição. como profissional do comportamento e de gestão de pessoas logo tomei esta expe-

riência para refletir e compartilhar conhecimentos. O que faz um profissional atuar de maneira tão eficiente e comprometida? Muitos são os fatores, sem dúvida. E hoje vamos falar apenas de um: a motivação. assunto tão comentado e ainda com muitos mitos que o circundam. a motivação é fundamental na maneira como nos comportamos. E estar motivado depende de nós e do ambiente em que estamos inseridos. no caso da farmácia, passa muito pela atuação do farmacêutico, que lidera a si mesmo e a uma equipe. Por que profissionais estão ou não motivados? E afinal o que é motivação? O que

as pessoas são motivadas por três grandes forças Necessidades Desejos Visão do futuro

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Se não forem atendidas, provocarão sofrimento; Estes representam a busca do prazer; A partir do qual organizamos o presente.

posso fazer para motivar funcionários da farmácia ou até eu mesmo? Será que posso fazer isso? Motivação é o que nos move. Vem do latim motivus. E quais são as principais forças que movem o ser humano, dentro ou fora do ambiente de trabalho? as pessoas são motivadas por três grandes forças: a) as necessidades, pois se as mesmas não forem atendidas, provocarão sofrimento; b) Os desejos, pois estes representam a busca do prazer; c) a visão do futuro, a partir do qual organizamos o presente. Um dos primeiros estudiosos sobre este tema foi o psicólogo abraham Maslow, que falou que somos


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GEstÃo dE pEssoas

movidos pelas necessidades e desejos. agimos, fazemos, enfim, nos comportamos porque temos necessidades que precisam ser atendidas. Maslow afirma que não executamos nada se não estamos motivados e que passamos pela vida procurando atender às demandas. Ele também explicou que temos que atender às necessidades de sobrevivência física, emocional e intelectual – nessa ordem de prioridade. Ele postula que, há uma hierarquia de necessidades e que, em sendo atendido um nível, migramos para o outro superior. E se não atendidas, sofremos e consequentemente não temos energia para nos mover: ficamos desmotivados. Maslow criou a famosa pirâmide que leva seu nome e que se tornou uma forma de nos auxiliar a entender o que motiva o comportamento humano. na base da pirâmide estão as necessidades fisiológicas: comer, beber, respirar, dormir e procriar. no âmbito do trabalho podemos dizer que são as ligadas ao verbo TER. Falamos aqui das carências que são supridas por tempo, para descanso e também pela remuneração que nos permite comer, pagar a moradia, manter a família com as mesmas necessidades atendidas. no segundo nível da pirâmide temos segurança: relacionada com segurança física e de emprego. Um ambiente seguro é aquele que

proporciona condições de trabalho com baixo risco a integridade física e também emocional. ascendendo ao outro patamar da pirâmide, temos as necessidades de pertencimento ou associação. Estas se referem a relacionamentos baseados na emoção. São aquelas em que se busca sentir-se parte e ser aceito por um grupo. Falamos aqui das amizades, da família, da convivência social em círculos variados ou organizações. E isto o ambiente de trabalho da farmácia pode oferecer, não? O próximo nível da pirâmide está à necessidade de estima que se refere a ter aprovação e reconhecimento do ambiente ao qual se relaciona. é, como se percebe, um passo além do pertencimento. a estima é um desejo humano de ser aceito e valorizado por si e pelos outros. note que neste caso não é apenas a busca de uma aceitação dos outros simplesmente e sim do reconhecimento pessoal e do grupo da sua contribuição e importância dentro dele. E no ambiente da farmácia, o líder tem um papel fundamental quando aprova, elogia e dá feedback. Quando se percebe alguém na sua equipe com baixa estima e consequentemente, desmotivado, uma das ações possíveis, não a única, é que esta necessidade não está sendo suprida. cabe ao farmacêutico, responsável por gerir as pessoas, dar feedback e mostrar a contribuição des-

ta pessoa para o grupo. no último patamar da pirâmide de Maslow esta a autorrealização. Para que as pessoas tenham esta necessidade, segundo o estudo, é necessário que as outras tenham sido satisfeitas. Ela se refere à motivação para realizar o potencial máximo do Ser. Este pode ser considerado a motivação maior e a única verdadeiramente satisfatória para a natureza humana. Maslow contribuiu e muito para entendermos as necessidades humanas e que levam a motivação para agir. Porém, não é a única, e claro, podemos questioná-la. é evidente que a necessidade de alimentação, vestuário, abrigo é em grande parte a motivação para o trabalho. no entanto, seria correto afirmar que somente no momento em que estas necessidades estão satisfeitas é que o homem passará a outros patamares da pirâmide? Você conhece pessoas que abriram mão das suas necessidades básicas em função de um sonho, de uma autorrealização, desvirtuando o sentido hierárquico da pirâmide? Ou que para serem aceitos abrem mão de sua segurança? Para aprofundar a reflexão sobre este tema, falemos agora de outra força que nos motiva: a visão de futuro. Esta é uma perspectiva desenvolvida por Viktor Frankl. Ele foi um médico e psiquiatra austríaco, fundador da escola da logoterapia

Regina Leite é psicóloga, pós-graduada em RH e atua com gestão de pessoas em empresas, com especialidade em desenvolvimento de lideranças e teamwork. É ainda especialista em orientação de carreira e desenvolvimento de competências, e desenvolve trabalhos de melhoria de desempenho como coach e mentor

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que por uma experiência atroz que passou, trouxe a percepção para o sentido existencial do indivíduo e a dimensão da existência. Segundo Frankl, o ser humano vive motivado, fundamentalmente, pela vontade de realizar o seu sentido de vida. a pergunta básica segundo Frankl é o que quero realizar nesta existência? O que faz minha vida ter significado? é a partir daí que me motivo a buscar como realizar isso, criando uma visão de futuro a ser alcançada. a pesquisa de Viktor Frankl teve sua comprovação empírica, quando ele, judeu, esteve preso em campos nazistas de concentração. Ele observou que o fator decisivo para a sobrevivência no campo de concentração não era ser forte, jovem ou inteligente – muitas vezes um ancião sobrevivia, enquanto um jovem logo morria. Várias vezes os homens mais vigorosos eram os primeiros a caírem em desespero, enquanto os mais franzinos

aguentavam todas as provações (como, aliás, foi o caso dele). Frankl concluiu que o fator decisivo da sobrevivência dos prisioneiros era a questão de ter um “sentido de vida”. aqueles que viam na vida algum sentido, pelo qual eles deveriam continuar existindo, possuíam uma capacidade de resistência muito maior. E foi isso que o fez sobreviver mesmo diante de condições subumanas: a visão de futuro onde ele estaria realizando o seu sentido de vida. Esta é a outra forma de entendermos motivação. E após o passeio por alguns postulados sobre motivação podemos refletir: posso motivar alguém? é possível uma pessoa motivar outra, ou as pessoas devem se automotivar? a motivação é uma porta que só se abre por dentro, ou alguém pode acionar o trinco por fora? Essas são questões sempre presentes, e a uma maneira de

respondê-las é lembrar que se as pessoas precisam se automotivar, e cabe ao líder – no nosso caso ao farmacêutico – fornecer os meios para que elas possam fazer isso. E olhando para o ambiente da farmácia onde você atua perguntar-se: o que me motiva? Quais são as necessidades e desejos que precisam ser supridos? E na minha equipe? E como posso criar as condições para ter um ambiente motivador? a partir destas perguntas você, farmacêutico, na sua farmácia, pode buscar respostas e novas perguntas. assim entender mais e mais sobre o que gera o comportamento comprometido e acolhedor da profissional que me atendeu e me “salvou” dos ferrões das abelhas. Qual foi o motivo ou os motivos dela. não sei ainda. O que sei é que agora eu vou voltar sempre lá, pois ali começou uma relação de confiança.

Pirâmide de maslow AUTORREALIZAÇÃO: Se refere à motivação para realizar o potencial máximo do Ser. Este pode ser considerado a motivação maior e a única verdadeiramente satisfatória para a natureza humana. NECESSIDADE DE ESTIMA: Se refere a ter aprovação e reconhecimento do ambiente ao qual se relaciona. PERTENCIMENTO OU ASSOCIAÇÃO: Se referem a relacionamentos baseados na emoção. São aquelas em que se busca sentir-se parte e ser aceito por um grupo.

SEGURANÇA: Relacionada com segurança física e de emprego.

FISIOLÓGICAS: comer, beber, respirar, dormir e procriar.


Um farmacêutico na essência Confira entrevista com Paulo Queiroz Marques

Na farmácia, assim como em toda a atividade, o farmacêutico tem de ter uma consciência profissional sobre tudo o que disser ou fizer 22

Revista Farmacêutico RT (RT): Qual a importância do profissional farmacêutico para os usuários de medicamentos? Qual o seu papel na sociedade? Paulo Queiroz Marques (PQM): O farmacêutico é, por tradição, o profissional que produz o medicamento, dispensa e orienta sobre como usá-lo de maneira correta. Sua função primordial é fazer com que o medicamento seja eficaz no tratamento das doenças, propiciando, com isso, que o paciente atinja um bom estado de saúde. antigamente, o farmacêutico preparava o remédio e o entregava, um a um, a todos os seus pacientes. Ele também era tido como um confidente para aqueles que precisavam de ajuda. Era muito importante na sociedade, cativava as pessoas com suas orientações e tinha muita intimidade para com as famílias. Era considerado também um chefe político – as pessoas queriam saber em quem ele iria votar, já que recebia muita informação, e ele era consultado pelos políticos, que pediam seu voto e sua confiança. RT: Quais as características e habilidades principais de um bom farmacêutico?

PQM: O farmacêutico deve orientar o paciente quanto ao uso do medicamento. Por isso, sua habilidade maior deve ser o conhecimento profundo da droga, o seu modo de usar, seus efeitos colaterais e como se obter uma melhor eficácia em sua administração. RT: Como deve agir o farmacêutico responsável técnico no atendimento a um usuário de medicamento? PQM: O farmacêutico responsável técnico é, por natureza, quem comanda as ações em uma farmácia – desde a indicação do medicamento até o modo mais eficiente de se obter o melhor resultado. Deve agir sempre de maneira correta e íntegra. RT: A ética é condição primordial em qualquer profissão. Mas, sobretudo na farmácia – ofício ligado à saúde e bem estar do ser humano –, ela não pode ser deixada de lado sob nenhum aspecto. Como transmitir, portanto, às novas gerações a importância da ética farmacêutica? PQM: na farmácia, assim como em toda a atividade, o farmacêutico tem de ter uma consciência


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EntrEvista No balcão é que sentíamos as reais necessidades, os verdadeiros problemas emocionais e físicos dos pacientes

profissional sobre tudo o que disser ou fizer. O farmacêutico, penso eu, é ético por natureza. Se não for ético, se for lesivo, será desacreditado e, naturalmente, perderá sua razão de ser. RT: Fale um pouco da sua trajetória profissional. PQM: comecei na farmácia do meu pai, que era boticário. Exatamente por não ter o estudo de farmácia, ele mandou o primeiro filho para a faculdade e, depois, outros dois também foram. E eu, vendo aquela trajetória de família, não tive dúvidas e fui estudar para ser farmacêutico. Eu me formei na Faculdade de Farmácia e Odontologia que já pertencia à Universidade de São Paulo. Minha carreira foi um pouco difícil, pois quando me graduei, em 1944, começava o fechamento das farmácias magistrais e a chegada das grandes indústrias farmacêuticas estrangeiras no Brasil. no ano seguinte de minha formatura, fui trabalhar na farmácia de meu irmão mais velho. Recém-formado, fiquei lá por 15 anos. Foi onde aprendi tudo que sei de farmácia – sobre o laboratório, o trato para com o cliente, etc.. Em 1963, fundei a minha

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farmácia, a Drogamérica, e cá estou até hoje. RT: Pode nos contar o que mudou da época em que o senhor começou em relação aos dias hoje, na profissão farmacêutica? A essência do trabalho ainda é a mesma? PQM: antigamente, quando comecei com o meu pai, manipulava no laboratório e depois ia fazer a dispensação. no balcão é que sentíamos as reais necessidades, os verdadeiros problemas emocionais e físicos dos pacientes. éramos conselheiros. Então, além da assistência farmacêutica, agíamos como uma espécie de psicólogo, de orientador. ao lado do padre, do médico e do juiz, formávamos a elite da sociedade. Hoje, a explosão da densidade demográfica nas grandes cidades tornou a vida mais célere e, com isso, sobra ao farmacêutico menos tempo para dialogar com seu cliente. Isso cria uma dificuldade, uma lacuna, que temos de preencher criando uma pessoa – quase sempre um outro farmacêutico – para dar assistência profissional exclusiva. Hoje temos de nos dividir entre o atendimento e a administração.

RT: O senhor pode passar uma mensagem positiva às novas gerações de farmacêuticos? PQM: Sempre digo para os mais jovens – e para os mais velhos também – que, para ser farmacêutico, não basta somente fazer o curso e entrar em uma farmácia. Existe um fator imponderável, que chamamos de vocação profissional. O farmacêutico é diferente do economista, do advogado, do médico. Ele tem em sua característica o paciente e o medicamento. O paciente acredita que o medicamento fará efeito porque o farmacêutico lhe disse e, se ele disse, tem condição de orientador. O farmacêutico moderno tem mais dificuldade de atender caso a caso. Portanto, a figura do farmacêutico de antigamente não é a mesma do atual, mas a razão de ser ainda é a mesma.


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FiQUE liGado Por Dr. José Carlos Nogueira

O Varejo Farmacêutico de Produtos Controlados O VAREJO FARMACÊUTICO POSSUI características peculiares quando comparado a outros tipos de comércio, na medida em que se constitui da venda de produtos, de deferentes categorias e classes, e da prestação de serviços, tais como aplicação de injeções e medição de pressão arterial. ademais, atende a um público heterogêneo, de todas as idades e classes sociais. Diante disso, e considerando que o varejo farmacêutico atua diretamente na área da saúde, a legislação aplicável é bastante específica, e deve ser observada com rigor pelas sociedades empresárias

A farmacovigilância é o conjunto de procedimentos relacionados à detecção, avaliação e prevenção de reações adversas ou outros problemas concernentes a medicamentos. Tem como objetivo reduzir as taxas de morbidade e mortalidade decorrentes do uso de medicamentos, bem como aprimorar o uso dos fármacos

que atuam no ramo, em especial no que se refere a medicamentos sujeitos a controle especial. Medicamentos controlados são aqueles que atuam no sistema nervoso central e são capazes de causar dependência física ou psíquica. ainda são consideradas controladas as substâncias anabolizantes, abortivas ou que causam má formação fetal, que podem originar substâncias psicotrópicas, bem como os insumos ou plantas utilizados na produção de entorpecentes ou psicotrópicos e as substâncias químicas de uso nas forças armadas. a relação das substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial consta da Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998, editada pela agência nacional de Vigilância Sanitária (anVISa). Por conta dos efeitos que produzem no organismo, tais produtos exigem um maior controle quanto à dispensação e à comercialização. Foi a partir dessa necessidade que a anVISa criou o Sistema nacional de Gerenciamento de Produtos controlados (SnGPc). O SnGPc foi criado por meio da Resolução-RDc nº 27, de 30 de março de 2007, publicada no Diário Oficial da União, edição de 02 de abril de 2007. a Resolução-RDc nº 76, de 31 de outubro de 2007, publicada no Diário Oficial da União, edição de 1º de novembro de 2007, por sua vez, disciplina os procedimentos necessários à implementação da anteriormente citada Resolução-RDc nº 27/2007. O Sistema nacional de Gerenciamento de Produtos controlados objetiva (i) aprimorar as ações de vigilância sanitária no que se refere ao controle e

Dr. José Carlos Nogueira é advogado no escritório Vicente Nogueira Advogados. 26


fiscalização das substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, (ii) obter dados e informações acerca do comércio e uso de tais produtos, (iii) disponibilizar dados e informações capazes de contribuir para a execução das ações de vigilância sanitária e (iv) otimizar ações de controle sobre os procedimentos de escrituração em drogarias e farmácias relacionados à movimentação das substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.1 O sistema em referência constitui-se de instrumentos informatizados de captura e tratamento de dados, disponibilizados via Internet, sobre produção, circulação, comércio e uso de substâncias ou medicamentos sujeitos a controle especial, e será implementado gradualmente no país, sendo certo que as farmácias e drogarias devem, obrigatoriamente, observar os procedimentos do SnGPc.2 Verifica-se, deste modo, que, com a criação do SnGPc, as farmácias e drogarias tiveram de se adaptar à legislação, adquirindo computadores e programas de informática para que, no ato da dispensação,

o SISTEma naCIonaL DE GEREnCIamEnTo DE PRoDUToS ConTRoLaDoS obJETIVa:

1

aprimorar as ações de vigilância sanitária no que se refere ao controle e fiscalização das substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.

2 3

Obter dados e informações acerca do comércio e uso de tais produtos.

Disponibilizar dados e informações capazes de contribuir para a execução das ações de vigilância sanitária.

4

Otimizar ações de controle sobre os procedimentos de escrituração em drogarias e farmácias relacionados à movimentação das substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.

27


FiQUE liGado todas as informações referentes à operação de compra e venda de produtos controlados – tais como o nome do paciente, nome do médico prescritor, nome do comprador e nome e número do lote do produto – fossem lançadas no sistema. é importante destacar que o lançamento dos dados concernentes à dispensação de medicamentos e substâncias sujeitos a controle especial no SnGPc não afasta a obrigatoriedade da retenção da receita pelas drogarias e farmácias, nos termos da Portaria nº 344/1998. Outra medida que merece destaque, estabelecida pela legislação sanitária referente ao varejo farmacêutico de medicamentos sujeitos a controle especial, qual seja, a já citada Resolução-RDc nº 27/2007, é a que consiste na obrigatoriedade de o balconista carimbar o verso da receita com informações relativas ao nome e ao número do lote do produto adquirido, bem como à impossibilidade de troca de medicamentos e substâncias sujeitas a controle especial, devendo o consumidor assinar referida notificação.3 note-se que as mudanças no procedimento de disponibilização de substâncias e medicamentos controlados decorrentes da implantação do SnGPc, muito embora possam parecer, à primeira vista, obstáculos à dispensação deste tipo de produto, têm o intuito de facilitar a fiscalização da produção e comercialização das substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, bem como a rastreabilidade e, consequentemente, as necessárias ações de farmacovigilância. neste ponto, vale salientar que a farmacovigilância é o conjunto de procedimentos relacionados à detec-

ção, avaliação e prevenção de reações adversas ou outros problemas concernentes a medicamentos. Tem como objetivo reduzir as taxas de morbidade e mortalidade decorrentes do uso de medicamentos, bem como aprimorar o uso dos fármacos. a rastreabilidade dos medicamentos, sujeitos ou não a controle especial, facilita o controle e a fiscalização da produção, comercialização e dispensação de fármacos, assegurando a adoção, pelas autoridades sanitárias, de medidas capazes de garantir a saúde da população, dentre as quais as ações de farmacovigilância. conclui-se, assim, que a implementação do SnGPc é essencial para a fiscalização da produção e comercialização de substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, possibilitando a rastreabilidade dos produtos e a adoção de medidas de farmacovigilância, sempre que necessário.

1

Art. 2º, da Resolução-RDC nº 27/2007, da Anvisa.

2

Art. 1º, da Resolução-RDC nº 27/2007, da Anvisa.

3

28

Art. 23, da Resolução-RDC nº 27/2007, da Anvisa.



Farmacêutica no varejo: COMECEI NA DROGA RAIA EM 1997, como farmacêutica júnior, na filial do bairro da lapa, em São Paulo. Descobri uma empresa ética, respeitadora da legislação e principalmente, do cliente. na loja, o farmacêutico tem o papel de garantir estes procedimentos, bem como de treinar a equipe para que ela também conheça e respeite as normas legais e internas. conversando com colegas – que, no varejo, se vêem apenas como vendedores – pude atestar desde o início, a garantia da empresa de que os farmacêuticos exercem sua profissão, prestam assistência e indo além, se especializam como profissionais éticos e comprometidos. Uma experiência enriquecedora. na loja, fui promovida à farmacêutica pleno e sênior, dentro da

30

carreira habitual. Em 1999, deixei a loja para integrar o núcleo farmacêutico, como farmacêutica instrutora. O núcleo é responsável pela retaguarda dos procedimentos farmacêuticos, sejam eles legais ou operacionais. já como participante do núcleo, cursei administração de Recursos Humanos na Faculdade Oswaldo cruz (SP), uma vez que o trabalho envolvia não só treinamentos, mas contato com as equipes de farmacêuticos de uma forma geral. Em 2010, tornei-me coordenadora do núcleo. Minha equipe hoje é composta por oito farmacêuticos. Somos responsáveis por assuntos téc-

nicos e de legislação farmacêutica nos cinco Estados em que a empresa atua. Uma das maiores responsabilidades é garantir o funcionamento das lojas em estrito cumprimento da legislação, mantendo contato contínuo e permanente com órgãos reguladores, como anVISa, cRF e as vigilâncias sanitárias regionais. Minha visão estratégica teve de se ampliar. Fui em busca de participações em fóruns executivos. Precisei (e preciso) adquirir e manter competências para a tomada de decisões. Um exemplo empolgante foi o projeto de “Descarte consciente de Medicamentos”, uma parceria entre a Droga Raia


MinHa HistÓria Por Ana Paula Cavden*

uma trajetória Uma das maio garantir o funciores responsabilidades é cumprimento d namento das lojas em estrito a legislação, m antendo contato

órgãos m o c te manenNVISA, CRF eis r e p e o a A contínudores, como tárias region i regula lâncias san as vigi

e as empresas BHS e Medley. O projeto, que em breve terá equipamentos de descarte disponíveis ao público em 200 das 360 lojas da rede, requer acompanhamento junto aos órgãos públicos locais e às empresas parceiras, prevendo desde a coleta organizada e informatizada até o descarte final (incineração), evitando os graves danos ao meio ambiente que o descarte improvisado pode gerar. O núcleo farmacêutico tem uma visão clara dos problemas trazidos pelos clientes, inclusive das questões ligadas às novas normas de vendas de medicamentos. Isso vem do contato permanente do nosso help desk, que se encarrega de procurar soluções específicas para problemas individuais ou generalizados, em tempo real

e imediato. Outro método adotado são reuniões setoriais com os farmacêuticos das lojas, gerentes regionais e gerentes divisionais para alinhamento e discussão, de forma aberta e realista, de problemas e soluções. como parte da área de desenvolvimento humano, foi o núcleo também que se envolveu diretamente na questão das expansões, possibilitando o treinamento rápido e eficiente de funcionários para filiais em novos Estados ou em cidades isoladas de São Paulo, do Rio de janeiro e do Paraná. a passagem para uma função executiva, com desafios crescentes, contínuos e de abrangências geográfica e organizacional amplas, só foi possível, em minha opinião, devido à minha experiência grada-

tiva do dia-a-dia, desde as operações básicas às mais complexas. conhecer os clientes e os funcionários de loja é fundamental para se ter em mente o que se pode esperar de ambos os grupos. Hoje, ligado ao departamento jurídico, o núcleo tem de enxergar o todo, sempre. não existe rotina. aprendo todos os dias.

* Ana Paula Cavden é farmacêutica e compartilhou sua história com os leitores da revista Farmacêutico RT. Seja você o próximo! Envie sua trajetória profissional para o e-mail contato@revistafarmaceuticort.com.br. 31


Cartas dos lEitorEs Este espaço é seu, caro leitor. Mande elogios, críticas e sugestões para o e-mail contato@revistafarmaceuticort.com.br. A equipe da revista Farmacêutico RT agradece! “O IDVF – Instituto de Desenvolvimento do Varejo Far-

orientação prática do dia-a-dia, no sentido de administrar

macêutico – é especializado em educação profissional,

melhor a empresa e praticar com mais tranquilidade a aten-

consultoria, projetos especiais para o canal Farma e

ção farmacêutica aos clientes fragilizados que buscam aju-

demais ações para os farmacêuticos, com foco nas far-

da e orientação para aliviar seus males.

mácias e drogarias.

a esses parceiros que abraçam o comércio farmacêutico,

Os diretores, farmacêuticos dr. Marco Fiaschetti e dr.

nossos votos de sucesso, e desejos de que façam bom

Vinícius Pedroso, apresentam o seu mais novo lança-

uso desta nova ferramenta, que é a Revista Farmacêutico

mento, que é a Revista Farmacêutico RT, versão digital,

RT – versão digital.

destinada aos responsáveis técnicos atuantes em far-

aos farmacêuticos e amigos, Marco Fiaschetti e Viní-

mácias e drogarias.

cius Pedroso, parabéns e agradecimentos pela bela

nós da aBcFaRMa estamos imensamente entusiasmados

e eficaz iniciativa.”

e agradecidos com a proposta que vem oferecer a esses profissionais subsídios para se fixarem neste importante

Pedro Zidoi Sdoia, presidente da ABCFARMA

setor. Desta forma, os farmacêuticos (as) poderão aliar à

(Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico),

bagagem adquirida no seu longo período de faculdade a

por e-mail

“Gostaria de parabenizá-los pela ini-

“Boa tarde! Parabéns pela revista,

“Parabéns pela iniciativa. O mercado

ciativa de criação da revista eletrôni-

adorei!

necessita e agradece pelas informa-

ca. O conteúdo é atual e apresenta

ao farmacêutico, com excelentes

uma contribuição para a classe. Va-

matérias.”

Inteiramente

direcionada

mos divulgar entre nossos filiados.”

ções. Sucesso para toda a equipe!” Francisco T. M. de Lima, da Droga

Maria Maximiana de Jesus,

XV, em Novo Horizonte (SP),

por e-mail

por e-mail

Tocantins – www.sindifato.org.br),

“Parabéns pela iniciativa da valiosa

“Parabéns, iniciativa ótima. Gosta-

por e-mail

revista. Sou farmacêutico-bioquími-

ria de ver algum artigo relacionado

co (cRF-ES 262), ex-presidente do

às drogarias em bairros distantes

cRF-ES e membro de comissão de

dos grandes centros urbanos, com

“Parabéns por mais esta iniciativa,

logística de armazenagem – dis-

pacientes/clientes menos favoreci-

estamos nos beneficiando do conte-

tribuição e transporte de produtos

dos. Grato.”

údo desta e das futuras publicações.

farmacêuticos.”

Renato Soares Pires Melo, diretor do Sindifato (Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do

Um grande abraço.”

Valdemir Silva Cruz, por e-mail Waltemir Lourdes da Silva,

Genaro e Rosane, por e-mail

32

por e-mail



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Assessoria de imprensa na mídia

Referências bibliográficas: 1. Brasil. ANVISA: Consulta Pública no 50, de 28 de maio de 2007 [Internet]. D.O.U 2007 mai 30 [acesso em 2011 ago 25]. Disponível em: http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/CP/CP%5B18629-1-0%5D.PDF . 2. Schmoke K. Evolution of the soft gelatin capsule: pharmaceuticals to paintballs. Tablets e Capsules [serial oline]. 2004 Jan. Disponível em : htpp://www.tabletscapsules.com/ DR 338. 3. Gullapalli RP.Soft gelatin capsules (softgels). J Pharm Sci. 2010;99(10):4107-48. 4. Revista Kairos. Tabela de preço [Internet]. 2011. [acesso em 2011 ago]. Disponível em: http://brasil.kairosweb.com/. (Em Prelo). 5. T&E Analítica Comércio e Análises Químicas Ltda. Perfil de dissolução comparativo: Dimenidrinato cápsulas 25 mg x 50mg. Campinas; 2007. 6. HUME, R et al - The use of dramamine in control of postoperative nausea and vomiting. Anesthesiology 302-305, 1952. 7. Ministério da Saúde. [Internet]. Base de dados Regulatórios. [acessado em 17 fev 2011]. Optonline Ltda. Disponível em: http://i-helps.com.

USO ORAL • USO PEDIÁTRICO DE 6 A 12 ANOS Apresentações e composição: Embalagem com 4 ou 10 unidades. Cada cápsula gelatinosa mole de DRAMIN® CAPSGEL contém 25mg de dimenidrinato. Indicações: Profilaxia e tratamento de náuseas e vômitos em geral, dentre os quais: náuseas e vômitos da gravidez; náuseas, vômitos e tonturas causados pela doença do movimento – cinetose; náuseas e vômitos pós-tratamentos radioterápicos e em pré e pós-operatórios, incluindo vômitos pós-cirurgias do trato gastrintestinal. No controle profilático e na terapêutica da crise aguda dos transtornos da função vestibular e/ou vertiginosos, de origem central ou periférica, incluindo labirintites. Contraindicações: Hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula. O dimenidrinato é contraindicado para pacientes porfíricos. Este medicamento é contraindicado para menores de 6 anos. Advertências e precauções: Como o produto pode causar sonolência, recomenda-se cuidado no manejo de automóveis e máquinas. Recomenda-se não utilizar o produto quando da ingestão de álcool, sedativos e tranquilizantes, pois o dimenidrinato pode potencializar os efeitos neurológicos dessas substâncias. Pertencendo ao grupo dos anti-histamínicos, o dimenidrinato pode ocasionar, tanto em adultos como em crianças, uma diminuição na acuidade mental e, particularmente em crianças pequenas, excitação. Cuidados devem ser observados em pacientes asmáticos, com glaucoma, enfisema, doença pulmonar crônica, dispneia e retenção urinária (condições que podem ser agravadas pela atividade anticolinérgica). O dimenidrinato pode mascarar os sintomas de ototoxicidade secundária ao uso de drogas ototóxicas. Pode ainda exacerbar desordens convulsivas. Gravidez e lactação: o dimenidrinato é considerado seguro para uso durante a lactação. Assim como outros antagonistas H1, o dimenidrinato é excretado no leite materno em quantidades mensuráveis. Entretanto, não há dados avaliando os efeitos do fármaco em lactentes de mães em uso da medicação. Em geral, os anti-histamínicos são relativamente seguros para administração no período de lactação, no entanto é o médico quem deve avaliar a necessidade do seu uso, da suspensão do uso da medicação ou da interrupção da amamentação. (Catz CS, Giacoia GP; Drug and breast milk. Pediatr Clin North Am 1972;19(1):151-166; Beeley L: Drugs and breast feeding. Clin obstet Gynecol 1981; 8:291-5). Categoria B de Risco na Gravidez – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Pacientes idosos: não existem restrições ou cuidados especiais quanto ao uso do produto por pacientes idosos. Portanto, eles devem utilizar dose semelhante à dose dos adultos acima de 12 anos. Pacientes com insuficiência renal: não é necessária redução da dose na disfunção renal, uma vez que pouco ou nenhum fármaco é excretado inalterado pela urina. Pacientes com insuficiência hepática: deve ser considerada redução da dose em pacientes com insuficiência hepática aguda, uma vez que o dimenidrinato é intensamente metabolizado pelo fígado. Interações medicamentosas: Pode ocorrer potencialização dos depressores do sistema nervoso central, como os tranquilizantes, antidepressivos, sedativos. Evitar o uso concomitante com inibidores da monoaminoxidase. Evitar o uso com medicamentos ototóxicos, pois pode mascarar os sintomas de ototoxicidade. O dimenidrinato pode causar uma elevação falso-positiva nos níveis de teofilina, quando a teofilina é medida através de alguns métodos de radioimunoensaio. Ingestão concomitante com outras substâncias: evitar o uso do produto concomitantemente a bebidas alcoólicas, pois o dimenidrinato pode potencializar os efeitos neurológicos do álcool. Não há restrições quanto ao uso do produto com alimentos. Reações adversas: Este medicamento pode causar as seguintes reações adversas: Reação muito comum (>1/10): sedação e sonolência. Reação comum (>1/100 e <1/10): cefaleia. Reação muito rara (<1/10.000): relatos isolados de erupção cutânea fixa e púrpura anafilática. O dimenidrinato pertence à classe de anti-histamínicos que também pode causar efeitos anti-muscarínicos, como por exemplo, visão turva, boca seca e retenção urinária. Outras reações adversas que podem ser causadas por esta classe de medicamentos são: tontura, insônia e irritabilidade. Porém, especificamente para o dimenidrinato, a documentação de tais sintomas na literatura científica é pobre ou inexistente. Atenção: DRAMIN® CAPSGEL é um medicamento que possui nova forma farmacêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações emVigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www8.anvisa.gov.br/notivisa/frmCadastro.asp, ou para aVigilância Sanitária Estadual ou Municipal. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. Posologia e modo de usar: DRAMIN® CAPSGEL pode ser administrado imediatamente antes ou durante as refeições e deve ser deglutido com quantidade de água suficiente. Em caso de viagem, DRAMIN® CAPSGEL deve ser utilizado de maneira preventiva, com pelo menos meia hora de antecedência. Posologia: Crianças de 6 a 12 anos: 1 a 2 cápsulas de 25mg a cada 6 a 8 horas, não excedendo 150mg (6 cápsulas) de dimenidrinato em 24 horas (dose baseada em cálculo aproximado de 1,25mg de dimenidrinato/kg de peso corporal). Na insuficiência hepática: deve ser considerada redução da dose em pacientes com insuficiência hepática aguda, uma vez que o dimenidrinato é intensamente metabolizado pelo fígado. Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. MS: 1.0639.0155.012-8

SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. DRAMIN® é um medicamento. Durante seu uso, não dirija veículos ou opere máquinas, pois sua agilidade e atenção podem estar prejudicadas. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.


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