Revista
edição No 4 | ano 1 | maio/Junho de 2012
Publicação dirigida aos profissionais farmacêuticos e dispensadores de medicamentos
Revista
edição No 4 | ano 1 | maio/Junho de 2012
Publicação dirigida aos profissionais farmacêuticos e dispensadores de medicamentos
TUDO EM CASA Como obter sucesso em negócios geridos pela família
POR DENTRO DA LEI Pode uma mesma empresa distribuir e comercializar medicamentos?
OPORTUNIDADE Programa PEC Farma Zambon vai dar farmácia completa
vEJa tamBÉm nEsta Edição: gEstão dE pEssoas / palavra da EntidadE / EXpofarmÁcia / comunicação
REVISTA
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Índice Editorial 06
Um mercado crescente
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cartas dos lEitorEs gEstão farmacêutica
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Família e negócios de sucesso
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A importância de uma liderança eficaz e das boas práticas de gestão
gEstão dE pEssoas 12
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O estresse no ambiente corporativo
fiquE ligado: lEgislação 18
RDC nº 17/2012 na prática. O que é importante saber
palavra da EntidadE 22
A volta do direito de escolha do consumidor
nEgócios 26
PEC Farma Zambon vai dar farmácia completa
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ExpoFarmácia se consolida como principal evento do setor farmacêutico
comunicação 36
Quando você diz ‘olá’, sua voz diz ‘adeus’?
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ediToRiAL eXPedienTe Realização
IDVF (INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO DO VAREJO FARMACÊUTICO) AV. PAULISTA, 726 – 17º ANDAR, CJ. 1707 CEP: 01310-910 – SÃO PAULO/SP TEL.: (11) 3254.7447 Diretoria MARCO FIASCHETTI VINÍCIUS MARTINS PEDROSO Produção editorial IDVF
ediToRiAL MercADo crescente Nesta oportunidade, gostaríamos de compartilhar alguns dados expressivos do mercado farmacêutico brasileiro, que ano a ano cresce vertiginosamente. O Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo) fechou os números do primeiro trimestre, e os comparamos com o mesmo período de 2011. Os dados nos remetem à reflexão de que, se de um lado temos o aumento do acesso da população aos medicamentos em geral, do outro este crescimento precisa vir acompanhado de políticas e compromissos pelo uso racional e seguro destes produtos, como forma de conciliação dos aspectos econômicos e sociais daqueles que atuam no segmento.
*VeNdaS em mercado ToTaL, em reaiS (r$): Janeiro 2011 – 3.090.868.193 / Janeiro 2012 – 3.538.427.128 Fevereiro 2011 – 2.989.151.006 / Fevereiro 2012 – 3.456.000.243 Março 2011 – 3.573.804.030 / Março 2012 – 4.237.332.252
*VeNdaS de mercado ToTaL, em UNidadeS (caixaS): Produção e publicação FONTPRESS COMUNICAÇÃO AV. PAVÃO, 955, CJ. 85, MOEMA CEP: 04516-012 – SÃO PAULO/SP TEL.: (11) 5044-2557 E-MAIL: FONTPRESS@FONTPRESS.COM.BR Diretoria LUANA GARCIA E MÁRCIO PADULA CARILE Jornalista responsável MÁRCIO PADULA CARILE (MTB 30.164) Editora-chefe LUANA GARCIA (MTB 43.879) Reportagem e redação ÁUREA FORTES, LUANA GARCIA E MÁRCIO PADULA CARILE Colaboradores JOSÉ CARLOS NOGUEIRA, JULIANA ALGODOAL, MARI CORDEIRO, MILENA PACCI, REINALDO MESSIAS, SANDRA OLIVEIRA E SÉRGIO MENA BARRETO Direção de arte W | FERREIRA COMUNICAÇÃO Para anunciar TEL.: (11) 4113 2550 E-MAIL: contato@idvf.com.br
Publicação bimestral e gratuita. É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito do IDVF. Os anúncios veiculados nesta publicação são de inteira responsabilidade dos anunciantes. O IDVF não se responsabiliza pelos preços especificados, nem pela qualidade dos produtos e/ou 6 serviços divulgados.
Janeiro 2011 – 174.420.194 / Janeiro 2012 – 188.796.821 Fevereiro 2011 – 167.787.318 / Fevereiro 2012 – 183.321.733 Março 2011 – 204.230.229 / Março 2012 – 227.264.706 *Fonte: IMS Health e Sindusfarma
Novas notícias também vêm da agência reguladora. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) abriu um prazo para envio de sugestões ao texto da Consulta Pública 27/2012, que trata da exposição dos medicamentos isentos de prescrição no balcão das farmácias e drogarias. A CP representa a possibilidade da cadeia farmacêutica, profissionais da saúde e sociedade discutirem, de forma democrática, o acesso a este tipo de medicamento, sendo louvável que agentes reguladores e regulados participem e discutam na busca de harmonizações no setor. E que esta seja melhor para todos, principalmente o usuário final. Outra ótima notícia é que já atingimos seis mil assinantes cadastrados, que acessam eletronicamente a Farmacêutico RT. Indicativo que o nosso trabalho e esforço para elaborar uma publicação de excelência está no caminho certo. Aproveitamos também para destacar, nesta edição: na seção Legislação, tudo sobre a RDC nº 17/2012, que permite que drogarias e farmácias possuam estabelecimentos de distribuição de medicamentos. Na Palavra da Entidade, Sérgio Mena Barreto, presidente executivo da Abrafarma, apresenta a posição da entidade na discussão sobre a volta dos medicamentos isentos de medicamentos para fora do balcão. E na seção Negócios, leiam sobre o PEC Farma Zambon, pioneiro programa de relacionamento e capacitação dos profissionais do canal farma que vai dar, ao seu final, uma farmácia completa ao seu melhor participante. Um abraço! Marco Fiaschetti e Vinícius Martins Pedroso
cARTAs dos LeiToRes
Este espaço é seu, caro leitor. Mande elogios, críticas e sugestões para o e-mail contato@revistafarmaceuticort.com.br. A equipe da revista Farmacêutico RT agradece!
“Parabéns. Adoro ler a revista. Eu me formei há pouco tempo, mas trabalho há muito no ramo. Adoro as novidades.”
“Gostaria de agradecer a todos que contribuem para a elaboração desta revista. O conteúdo é muito rico e contribui muito para nós farmacêuticos, que atuamos no ramo varejista farmacêutico. Gostei muito da matéria: ‘Boas práticas de relacionamento com o cliente.’ Abraços!”
rose maciel, por e-mail
valdir a. silva – Farmacêutico e Docente –, por e-mail
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Fam铆lia e neg贸cios de sucesso
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gesTÃo FARMAcÊUTicA Por Reinaldo Messias
É muito comum no universo dos pequenos negócios, incluindo farmácias e drogarias, a existência de empresas com gestão familiar. Nesses casos, o negócio passa a ser o canal para a realização profissional dos envolvidos e, por consequência, espera-se que promova o sucesso financeiro da família
deSTa maNeira, a FamÍLia, uma instituição regrada pelo respeito, confiança e estabilidade, se alia à gestão, com o objetivo de assumir riscos financeiros, aproveitar oportunidades e gerar lucro. À primeira vista, parece um tanto conflitante desejar manter estabilidade, assumindo riscos financeiros. O que faz, então, essa aliança dar certo? É possível identificar pelo menos três fatores: razão, educação e respeito! Nas drogarias e farmácias de sucesso nota-se que a emoção, comportamento típico de indivíduo e família, dá lugar à razão, que é fundamental para o fortalecimento da gestão da empresa. A gestão é impessoal e acontece por meio de normas, procedimentos, indicadores e resultados. As atitudes e decisões são racionais, baseadas em fatos, e não apenas em sentimentos e palpites. Igualmente, nessas empresas, a educação e a cultura dos “sócios” agem como agentes facilitadores. Pessoas educadas propõem, ouvem, dialogam e negociam suas diferenças. Além disso, o fator respeito, característica marcante na convivência familiar, invade e permeia o próprio ambiente profissional, facilitando relacionamentos. Ele pas-
sa pelos conhecimentos e especialidades profissionais, chegando até as remunerações e retiradas dos sócios. A saúde da empresa deve ser respeitada sempre. Mais interessante ainda é o entendimento da importância da gestão. Os ‘sócios familiares’ devem entender que a atualização de conhecimentos profissionais também abrange técnicas de planejamento, administração e promoção de negócios. O que mais chama a atenção, no entanto, é que nas drogarias com sucesso e gestão familiar, a família leva seus valores pessoais para o ambiente empresarial. E isso acontece a todo o momento com as atitudes, os conhecimentos e as habilidades pessoais de cada integrante sendo diferenciais para o sucesso da empresa. Entende-se, ainda, que respeito é extensivo não somente aos familiares, mas sim a todos aqueles que participam no dia a dia da atividade. A atitude carrega respeito até mesmo quando encara a concorrência. E esse mesmo respeito assegura, juntamente com a boa administração familiar, a manutenção da atividade empresarial. Entende-se que estão a serviço da empresa, e não o contrário.
rAZÃo, eDucAÇÃo e respeIto razão: A gestão é impessoal e acontece por meio de normas, procedimentos, indicadores e resultados baseados em fatos, e não apenas em sentimentos e palpites.
educação e a cultura dos “sócios” agem como agentes facilitadores. Pessoas educadas propõem, ouvem, dialogam e negociam suas diferenças.
Respeito: Característica marcante na convivência familiar, invade e permeia o próprio ambiente profissional, facilitando relacionamentos.
reinaldo messias é consultor do Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo). 9
gesTÃo FARMAcÊUTicA Por Federico Amory
A importância de uma liderança eficaz e das boas práticas de gestão Aumentar as vendas, conquistar novos clientes, melhorar a rentabilidade, são apenas pontas do iceberg. São problemas reconhecidos facilmente pelo empresário e pelos clientes. E o que está por trás disso? O que precisa ser realizado numa farmácia ou organização para conquistar novos clientes, por exemplo?
Um doS coNceiToS maiS comeNTadoS hoje em dia é o valor percebido pelo consumidor. Algumas organizações têm investido pesado no atendimento ao cliente, treinando funcionários da linha de frente, colocando uma linha 0800, caixinha de sugestões, e ainda aquelas “musiquinhas” e gravações chatas que quase ninguém tem paciência de ouvir até o final – “se deseja falar com X marque X”. Isso tudo é im-
Federico Amory é líder principal da Eficaz consultoria de gestão e consultor especialista em reestruturação organizacional e empresas familiares.
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portante, porém falta algo que complementa e reforça essa iniciativa: a gestão do negócio. Todos nós sabemos que o cliente está cada vez mais exigente. Portanto, se este não sentir confiança nas práticas da empresa, todo o investimento no atendimento vai por água abaixo. A confiança do consumidor no processo de troca é motivada por duas dimensões: o comportamento dos funcionários da linha de frente e as práticas e políticas gerenciais adotadas pela empresa. Em mercados de difícil diferenciação em relação à concorrência, é necessária uma reestruturação organizacional completa, abrangendo todas as áreas, processos, rotinas, pessoas, liderança, sistemas de informação e controle; onde os funcionários tenham todo o apoio e a motivação para fazer o melhor pelo cliente. Em outras palavras, se você investir para motivar os vendedores, treinar o pessoal que atende o consumidor ou implementar um setor de SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente), acreditando que somente isso vai resolver seu problema, você está ultrapassado. Agora, o cliente observa também as boas práticas de gestão, o respeito ao meio ambiente e a contribuição à sociedade em geral. Temos vários casos e histórias que confirmam esta colocação.
Se você tiver um funcionário (ou uma equipe) que se destaca no atendimento ao cliente, é perigoso pois, quando o funcionário se desligar da empresa, corre-se o risco do cliente ir junto. Por isso são necessárias as boas práticas de gestão. Mas o que significa ter boas práticas? Trata-se do caminho para as boas práticas produzirem confiança na empresa (e não somente no vendedor). A visão e a missão de uma empresa não devem ficar apenas no papel, elas devem ser visíveis nas ações praticadas no dia-a-dia por todos os colaboradores da organização. Neste processo, o empresário ou gestor joga um papel muito importante, pois é ele quem dispõe da autoridade, dos recursos e da especial oportunidade para fazer a diferença naquela hora. Estas oportunidades não aparecem a todo instante, e se o gestor não corresponder à expectativa e à necessidade de mudança dentro da evolução natural do planeta, a oportunidade será passada para outra pessoa. Nessa hora, é preciso ter a consciência da responsabilidade perante a vida (e a sociedade em geral), à qual, reconheçamos ou não, um dia vamos prestar contas, pois nada acontece por acaso. Portanto, seja produtivamente consciente e responsável. Não desperdice a oportunidade de es-
crever sua história, de deixar um legado para seus filhos e netos, e aproveite para fazer a diferença. Faça acontecer, enfrente desafios (iniciando por suas próprias limitações), saia do conforto da mesmice e cresça, não somente no reconhecimento pela excelente gestão e nos lucros, mas principalmente no coração de todos os seus colaboradores. Essa virtude vai transcender o espaço e o tempo. Esses são os valores e a política geral que você deve desenvolver em sua organização, e em cada um de seus colaboradores. Lembre-se: você vai prestar contas por cada um deles. Sendo assim, desenvolver a excelência em todas as pessoas e em todos os processos e âmbitos da organização não vai somente lhe render melhores lucros, mas também uma aposentadoria tranquila e a certeza de dever cumprido.
Todos nós sabemos que o cliente está cada vez mais exigente. Portanto, se este não sentir confiança nas práticas da empresa, todo o investimento no atendimento vai por água abaixo.
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gesTÃo de PessoAs Por Mari Cordeiro
São constantes as pesquisas que mostram o quanto o nível de estresse prejudica a vida dos executivos
O estresse no ambiente corporativo emBora o BraSiL eSTeJa em 30º LUGar no ranking mundial de acordo com pesquisa do International Business Report (IBR), o índice saltou de 9% para 19% no último ano em São Paulo. O fato é que o ambiente corporativo exige profissionais brilhantemente competentes – o que os deixa ainda mais estressados.
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gesTÃo de PessoAs Esta realidade não poupa os profissionais da área da saúde. Farmacêuticos e técnicos escolhem suas profissões, na maioria das vezes, pensando em contribuir para a saúde das pessoas e em contra partida acabam se deparando com situações que ameaçam sua própria saúde. Ao atuar em farmácias e drogarias, estes profissionais se destacam e assumem posição de liderança nem sempre com uma formação adequada para esta nova função. Por mais que a pessoa
Farmacêuticos e técnicos escolhem suas profissões, na maioria das vezes, pensando em contribuir para a saúde das pessoas e em contra partida acabam se deparando com situações que ameaçam sua própria saúde tenha potencial para liderar, são muitos os obstáculos. Treinamentos ou coaching podem ajudar a amadurecer e fortalecer esta habilidade, o que facilita redução do nível de estresse. As competências são diversas e englobam não só as técnicas, mas também as comportamentais. Ter experiência e saber fazer já não é mais suficiente. É necessário extrapolar as metas, ser simplesmente perfeito! Toda esta carga é literalmente de tirar o sono. Tanto que uma enquete da revista Você S/A, de abril de 2012, revela que 61% da população sofre de insônia em decorrência, principalmente, de ansiedade e preocupações
com o trabalho. Como o mercado é competitivo, é natural que as empresas estabeleçam objetivos à altura, e cabe aos gestores tomar medidas humanas para alcançá-las. As avaliações de desempenho baseadas nas competências da empresa revelam o que o profissional faz e em que nível. A armadilha está em querer colocar foco naquelas que estão baixas ou tornar todas em um nível elevado. Uma saída possível é ter as competências principais para a função bem mapeadas e acordadas entre gestor e liderado. Assim, o profissional tem maior clareza de onde colocar o foco para seu desenvolvimento. É papel do gestor não economizar em feedback adequado e motivador para que as rotas sejam corrigidas. A ansiedade tão experimentada ultimamente mostra quanta insegurança permeia a carreira do executivo. O perigo é que com toda a correria não se sabe ao certo o destino que se almeja mal se tem tempo para almoçar! Fazer um check-up médico e ver os filhos crescendo é praticamente tarefa para o fim de semana. O medo de perder o emprego faz com que as pessoas liguem o piloto automático e sigam com a crença de que este é o melhor caminho, mas todos perdem com isso. Os filhos crescem, a saúde enfraquece, a realização se dissipa até que um dia outro ocupe o “seu lugar”. A empresa perde um profissional engajado. O gestor precisa correr atrás de um novo profissional. A equipe ao redor fica insegura. Os resultados já não es-
mari cordeiro é psicóloga e diretora executiva da M&S, consultoria especializada em desenvolvimento humano. 14
gesTÃo de PessoAs À medida que cada parte assume sua responsabilidade, é possível estabelecer metas justas e realizáveis. Ao se ter clareza do que é esperado e, a partir do autoconhecimento, fica mais fácil empregar energia em ações mais assertivas
tão tão certos. A grande questão está em ter o controle nas mãos. As competências que fazem a diferença neste momento são relacionamento e negociação. É dever de cada indivíduo ter sua meta de carreira definida, plano de ação bem desenhado e muitos planos de contingência. Deve-se acordar com seu gestor as expectativas, possibilidades de realização em capacidade e tempo. Vale lembrar que exigir além do real para uma pessoa pode ser caracterizado como bullying, uma violência psicológica. Não dá para o profissional delegar a responsabilidade de sua carreira - e muito menos de sua vida e felicidade - nas mãos da empresa. Também não dá para o gestor atribuir exclusivamente ao seu colaborador a responsabilidade de competências surpreendentes.
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Faz parte das atribuições de um gestor saber avaliar a condição para seu liderado executar uma tarefa, criar um ambiente favorável, oferecer ferramentas para que ele possa se desenvolver e reconhecer as evoluções conquistadas. À medida que cada parte assume sua responsabilidade, é possível estabelecer metas justas e realizáveis. Ao se ter clareza do que é esperado e, a partir do autoconhecimento, fica mais fácil empregar energia em ações mais assertivas. A empresa é capaz de fazer a gestão adequada tendo cada profissional no lugar certo. E o gestor já pode se preparar para o próximo passo em sua carreira, afinal estará preparando o seu sucessor. Ambos, sem estresse, conseguirão desfrutar de uma vida pessoal e profissional muito mais saudável.
É dever de cada indivíduo ter sua meta de carreira definida, plano de ação bem desenhado e muitos planos de contingência
FiQUe LigAdo: LegisLAÇÃo Por José Carlos Nogueira e Milena Pacce
RDC nº 17/2012 na prática. O que é importante saber No dia 26 de março de 2012, foi publicada a Resolução - RDC nº 17/2012 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), atendendo às novas diretrizes do segmento farmacêutico, permitindo que farmácias e drogarias possuam estabelecimentos de distribuição de medicamentos. Desse modo, fica permitido o exercício das atividades de dispensação e distribuição de medicamentos por uma mesma empresa. Mas, para que a empresa possa acumular as duas atividades, elas deverão ser praticadas em estabelecimentos distintos. Além disso, a empresa que vai realizar a atividade – seja ela farmácia, drogaria ou uma central de distribuição – deverá solicitar à Anvisa a Autorização de Funcionamento (AFE). Como sabido, a AFE é obrigatória para toda empresa do ramo de medicamentos que pretenda funcionar no país.
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Até a publicação da referida resolução, prevalecia, na Anvisa, a tese de que é vedado a uma mesma empresa exercer, simultaneamente, atividades de comércio atacadista (distribuidor de medicamentos) e de comércio varejista (farmácia e drogaria), sob a égide do art. 4º da Lei nº 5.991/73 e do art. 21 do Decreto nº 74.170/74. Sobre o assunto, dispõe a Lei n. 5.991/73, no que interessa: “Art. 4º - Para efeitos desta Lei, são adotados os seguintes conceitos: (...) VIII - Empresa - pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, que exerça como atividade principal ou subsidiária o comércio, venda, fornecimento e distribuição de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, equiparando-se à mesma, para os efeitos desta Lei, as uni-
dades dos órgãos da administração direta ou indireta, federal, estadual, do Distrito Federal, dos Territórios, dos Municípios e entidades paraestatais, incumbidas de serviços correspondentes; (...) X - Farmácia - estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica; (...) XVI - Distribuidor, representante, importador e exportador - empresa que exerça direta ou indiretamente o comércio atacadista de drogas, medicamentos em suas embalagens originais, insumos farmacêuticos e de correlatos; (...)
Art. 5º - O comércio de drogas, medicamentos e de insumos farmacêuticos é privativo das empresas e dos estabelecimentos definidos nesta Lei. § 1º - O comércio de determinados correlatos, tais como aparelhos e acessórios, produtos utilizados para fins diagnósticos e analíticos, odontológicos, veterinários, de higiene pessoal ou de ambiente, cosméticos e perfumes, exercido por estabelecimentos especializados, poderá ser extensivo às farmácias e drogarias, observado o disposto em lei federal e na supletiva dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
mentos hoteleiros e similares poderão dispor de medicamentos anódinos, que não dependam de receita médica, observada a relação elaborada pelo órgão sanitário federal. (...)
A AFE é obrigatória para toda empresa do ramo de medicamentos que pretenda funcionar no país
Art. 34 – Os estabelecimentos referidos nos itens X e XI, do Art. 4º desta Lei, poderão manter sucursais e filiais que, para efeito de licenciamento, instalação e responsabilidade serão considerados autônomos. (...)
§ 2º - A venda de produtos dietéticos será realizada nos estabelecimentos de dispensação e, desde que não contenham substâncias medicamentosas, pelos do comércio fixo. Art. 6º - A dispensação de medicamentos é privativa de: a) farmácia; b) drogaria; c) posto de medicamento e unidade volante; d) dispensário de medicamentos. Parágrafo único. Para atendimento exclusivo a seus usuários, os estabeleci-
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FiQUe LigAdo: LegisLAÇÃo A Resolução - RDC nº 17/2012 foi editada em consonância com a realidade do segmento farmacêutico
Art. 55 – “É vedado quer dependência cia ou da drogaria sultório, ou outro do licenciamento.”
utilizar qualda farmácomo confim diverso
Ora, se há distinção dos conceitos de farmácia, drogaria e distribuidor, este último caracterizado pelo comércio atacadista dos produtos especificados, não há qualquer incompatibilidade para que uma mesma pessoa jurídica possa se dedicar simultaneamente ao comercio atacadista, como distribuidora, e ao comércio comum, como farmácia ou drogaria. Tal entendimento é, inclusive, corroborado pelo disposto no art. 981, parágrafo único, do Código Civil, o qual permite a uma sociedade exercer atividade econômica voltada para um ou mais negócios determinados, nos seguintes termos: “Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios determinados.” A esse respeito já se pronunciou
o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, a ver: “ADMINISTRATIVO, CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO. ANVISA. SOCIEDADE EMPRESARIAL. EXPLORAÇÃO DE ATIVIDADE DE FARMÁCIA E DE IMPORTAÇÃO/ DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS. ESTABELECIMENTOS DISTINTOS. POSSIBILIDADE. APELAÇÃO PROVIDA. 1. Conquanto distinguidas as atividades de “farmácia” e de “distribuidor”, não se encontra na Lei n. 5.991/73 vedação à exploração das duas atividades em estabelecimentos diferentes por uma mesma sociedade empresarial. (...) 9. Apelação provida. Segurança concedida. (TRF1 – MAS 200734000255320, Rel. Marcelo Albernaz, e-DJF1 22/05/2009) – (Grifamos)” No mesmo sentido, colhe-se o seguinte precedente da mesma Corte: “ADMINISTRATIVO. CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA. ESTABELECIMENTO VAREJISTA E ATACADISTA. INEXISTÊNCIA DE VEDAÇÃO. CERTIFICADO DE REGULARIDADE. NEGATIVA. ILEGALIDADE. 1. Inexistindo na legislação de regência de vedação a que uma mesma empresa desenvolva o
comércio varejista e atacadista de produtos químicos e farmacêuticos, devendo, por outro lado, tanto a drogaria quanto o distribuidor ser registrado no Conselho Regional de Farmácia, ilegal se afigura o ato que indefere pedido de Certificado de Regularidade perante o órgão, sob este fundamento. 2. Sentença concessiva da segurança, que se confirma. 3. Apelação e remessa oficial desprovidas. (TRF-1ª Região. 6ª Turma. AMS 200043000014500/TO. Relator: Desembargador Federal Daniel Paes Ribeiro. Data do Julgamento: 22.11.2002. DJ 18.12.2002, p. 163).” Desse modo, conclui-se que a Resolução - RDC nº 17/2012 foi editada em consonância com a realidade do segmento farmacêutico em que as grandes redes de farmácias e drogarias possuem a necessidade de terem seu próprio centro de distribuição e armazenamento para facilitar e tornar mais célere o atendimento ao público. Há muito já devia ter sido editada tal resolução, uma vez que a antiga orientação da Anvisa contrariava as regras do regime de livre mercado e, inconstitucionalmente, vedava atividade não restrita pela Lei de comando da matéria.
José carlos Nogueira e milena pacce são advogados no escritório Vicente Nogueira Advogados. 20
PALAVRA dA enTidAde Por Sérgio Mena Barreto
A volta do direito de escolha do consumidor o coNSUmidor paULiSTa pode comemorar uma grande conquista no último mês de março. As farmácias de todo o Estado de São Paulo foram liberadas, por meio de Lei promulgada pela Assembleia Legislativa, a deixar fora do balcão os medicamentos isentos de receita médica. A lista engloba analgésicos, antitérmicos e antiácidos. É o segundo poder a outorgar ao consumidor tal direito, pois o judiciário já tinha o mesmo entendimento do Poder Legislativo paulista. Também em março, a ação da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que contava com tutela antecipada desde novembro de 2009, obteve sentença favorável da 5ª Vara da Justiça Federal. Essa tutela suspende parte da RDC nº 44, de 17 de agosto de 2009, e as Instruções Normativas 09 e 10 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), liberando a venda de não medicamentos no varejo farmacêutico de todo o Brasil. A entidade, que reúne as maiores redes de farmácias e drogarias, postulou
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à época que, ao oferecer outros produtos e serviços, o setor facilitaria a vida do consumidor e asseguraria uma operação saudável para a atividade farmacêutica. Na prática, ao exigir que os remédios tivessem de ser solicitados a um vendedor da farmácia ou drogaria, a Anvisa causou enorme prejuízo ao cidadão comum, contrariando a ideia inicial de proporcionar segurança ao consumidor, obrigando-o a pedir informação ao balconista. Mas induzir o cliente à compra, com alguém decidindo por ele, representa segurança? É um avanço? Os remédios deixaram de ficar em gôndolas e prateleiras ao alcance direto do consumidor. Na época, a agência reguladora alegou que o medicamento, mesmo isento de receita, pode apresentar risco à saúde e, por isso, o cidadão deve ser orientado por um farmacêutico antes de comprar. Porém, a situação favoreceu medicamentos de fabricantes que têm melhor relacionamento com as farmácias. Além disso, a restrição nas farmácias gerou mais filas, aumento de custos com funcionários e um maior tempo de espera em farmácias e drogarias. Colocar os remédios isentos de prescrição para trás do balcão seguiu na contramão do que acontece no mundo. Medicamentos dessa categoria têm por objetivo resolver pequenos males que não necessitam de atenção médica por sua própria natureza, mas também o papel de educar o consumidor, reduzindo impacto sobre os serviços públicos de saúde. A decisão brasileira nada mais foi do que uma nova forma de censurar a população, como se as pessoas não soubessem comprar. Pior, traduziu-se na verdadeira institucionalização da “empurroterapia”, uma vez que se transferiu para um funcionário da farmácia a decisão de compra. O Chile é um exemplo real dos problemas que ini-
A marca de cálcio mais prescrita1 e mais vendida2 traz ao mercado uma nova U EGOliderança. apresentação para continuarCHna O V O N GOU E H C
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Os-Cal® 500 + D é um medicamento. Seu uso pode trazer riscos. Procure o médico e o farmacêutico. Leia a bula. Referências Bibliográficas: 1. Close-UP MAT Nov/11. 2. IMS-PMB MAT Nov/11. Av. Major Sylvio de Magalhães Padilha, 5.200 – Ed. Atlanta – Jardim Morumbi – São Paulo – SP – CEP 05693-000
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PALAVRA dA enTidAde
Foto: Fabia Mercadante
Por Sérgio Mena Barreto
Colocar os remédios isentos de prescrição para trás do balcão seguiu na contramão do que acontece no mundo. Medicamentos dessa categoria têm por objetivo resolver pequenos males que não necessitam de atenção médica por sua própria natureza, mas também o papel de educar o consumidor, reduzindo impacto sobre os serviços públicos de saúde.
ciativas como esta podem trazer. Três anos antes do Brasil, uma medida similar à da Anvisa foi adotada naquele país. Depois de toda a população ter ficado refém dos medicamentos disponíveis somente atrás do balcão, do aumento da “empurroterapia” e da escalada desenfreada de preços, o governo chileno reconheceu o equívoco. Um decreto presidencial obrigou as farmácias a colocar os medicamentos sem receita novamente fora dos balcões. Há de se ressaltar que o Governo Federal não está alheio a tal realidade. A Anvisa, por iniciativa de sua atual diretoria, decidiu lançar uma consulta pública sobre a proposta de deixar ao alcance do cliente os remédios que não precisam de receita médica. Um estudo recente da equipe técnica da agência reguladora apontou que a proibição tem diminuído o poder de escolha do consumidor. Em 2007, 4,6% dos remédios isentos de prescrição foram indicados pelo atendente, balconista ou farmacêutico. A influência afetou 9,3% das vendas em 2010, ano em que a exigência já estava em vigor. A saúde da população deve ter importância máxima na lista de prioridades dos órgãos governamentais e agências reguladoras, mas isso não pode ser confundido com a perda de liberdade do consumidor. O Brasil precisa avançar e, com firmeza, em medidas que ampliem o acesso à receita médica, à educação
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Sérgio Mena Barreto é presidente executivo da Abrafarma – Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias.
e informação do consumidor, além da rastreabilidade e certificação de origem dos medicamentos em circulação no país. São esses temas que realmente darão segurança ao usuário.A história já provou, e por inúmeras vezes, que iniciativas que pretendem tutelar a sociedade geralmente resultam em restrição de acesso, redução da informação e cerceamento do poder do consumidor. São lamentáveis retrocessos que, às vezes, custam caro àqueles que se pretende “proteger”.
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Referências bibliográficas: 1. Brasil. ANVISA: Consulta Pública no 50, de 28 de maio de 2007 [Internet]. D.O.U 2007 mai 30 [acesso em 2011 ago 25]. Disponível em: http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/CP/CP%5B18629-1-0%5D.PDF . 2. Schmoke K. Evolution of the soft gelatin capsule: pharmaceuticals to paintballs. Tablets e Capsules [serial oline]. 2004 Jan. Disponível em : htpp://www.tabletscapsules.com/ DR 338. 3. Gullapalli RP.Soft gelatin capsules (softgels). J Pharm Sci. 2010;99(10):4107-48. 4. Revista Kairos. Tabela de preço [Internet]. 2011. [acesso em 2011 ago]. Disponível em: http://brasil.kairosweb.com/. (Em Prelo). 5. T&E Analítica Comércio e Análises Químicas Ltda. Perfil de dissolução comparativo: Dimenidrinato cápsulas 25 mg x 50mg. Campinas; 2007. 6. HUME, R et al - The use of dramamine in control of postoperative nausea and vomiting. Anesthesiology 302-305, 1952. 7. Ministério da Saúde. [Internet]. Base de dados Regulatórios. [acessado em 17 fev 2011]. Optonline Ltda. Disponível em: http://i-helps.com.
USO ORAL • USO PEDIÁTRICO DE 6 A 12 ANOS Apresentações e composição: Embalagem com 4 ou 10 unidades. Cada cápsula gelatinosa mole de DRAMIN® CAPSGEL contém 25mg de dimenidrinato. Indicações: Profilaxia e tratamento de náuseas e vômitos em geral, dentre os quais: náuseas e vômitos da gravidez; náuseas, vômitos e tonturas causados pela doença do movimento – cinetose; náuseas e vômitos pós-tratamentos radioterápicos e em pré e pós-operatórios, incluindo vômitos pós-cirurgias do trato gastrintestinal. No controle profilático e na terapêutica da crise aguda dos transtornos da função vestibular e/ou vertiginosos, de origem central ou periférica, incluindo labirintites. Contraindicações: Hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula. O dimenidrinato é contraindicado para pacientes porfíricos. Este medicamento é contraindicado para menores de 6 anos. Advertências e precauções: Como o produto pode causar sonolência, recomenda-se cuidado no manejo de automóveis e máquinas. Recomenda-se não utilizar o produto quando da ingestão de álcool, sedativos e tranquilizantes, pois o dimenidrinato pode potencializar os efeitos neurológicos dessas substâncias. Pertencendo ao grupo dos anti-histamínicos, o dimenidrinato pode ocasionar, tanto em adultos como em crianças, uma diminuição na acuidade mental e, particularmente em crianças pequenas, excitação. Cuidados devem ser observados em pacientes asmáticos, com glaucoma, enfisema, doença pulmonar crônica, dispneia e retenção urinária (condições que podem ser agravadas pela atividade anticolinérgica). O dimenidrinato pode mascarar os sintomas de ototoxicidade secundária ao uso de drogas ototóxicas. Pode ainda exacerbar desordens convulsivas. Gravidez e lactação: o dimenidrinato é considerado seguro para uso durante a lactação. Assim como outros antagonistas H1, o dimenidrinato é excretado no leite materno em quantidades mensuráveis. Entretanto, não há dados avaliando os efeitos do fármaco em lactentes de mães em uso da medicação. Em geral, os anti-histamínicos são relativamente seguros para administração no período de lactação, no entanto é o médico quem deve avaliar a necessidade do seu uso, da suspensão do uso da medicação ou da interrupção da amamentação. (Catz CS, Giacoia GP; Drug and breast milk. Pediatr Clin North Am 1972;19(1):151-166; Beeley L: Drugs and breast feeding. Clin obstet Gynecol 1981; 8:291-5). Categoria B de Risco na Gravidez – Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Pacientes idosos: não existem restrições ou cuidados especiais quanto ao uso do produto por pacientes idosos. Portanto, eles devem utilizar dose semelhante à dose dos adultos acima de 12 anos. Pacientes com insuficiência renal: não é necessária redução da dose na disfunção renal, uma vez que pouco ou nenhum fármaco é excretado inalterado pela urina. Pacientes com insuficiência hepática: deve ser considerada redução da dose em pacientes com insuficiência hepática aguda, uma vez que o dimenidrinato é intensamente metabolizado pelo fígado. Interações medicamentosas: Pode ocorrer potencialização dos depressores do sistema nervoso central, como os tranquilizantes, antidepressivos, sedativos. Evitar o uso concomitante com inibidores da monoaminoxidase. Evitar o uso com medicamentos ototóxicos, pois pode mascarar os sintomas de ototoxicidade. O dimenidrinato pode causar uma elevação falso-positiva nos níveis de teofilina, quando a teofilina é medida através de alguns métodos de radioimunoensaio. Ingestão concomitante com outras substâncias: evitar o uso do produto concomitantemente a bebidas alcoólicas, pois o dimenidrinato pode potencializar os efeitos neurológicos do álcool. Não há restrições quanto ao uso do produto com alimentos. Reações adversas: Este medicamento pode causar as seguintes reações adversas: Reação muito comum (>1/10): sedação e sonolência. Reação comum (>1/100 e <1/10): cefaleia. Reação muito rara (<1/10.000): relatos isolados de erupção cutânea fixa e púrpura anafilática. O dimenidrinato pertence à classe de anti-histamínicos que também pode causar efeitos anti-muscarínicos, como por exemplo, visão turva, boca seca e retenção urinária. Outras reações adversas que podem ser causadas por esta classe de medicamentos são: tontura, insônia e irritabilidade. Porém, especificamente para o dimenidrinato, a documentação de tais sintomas na literatura científica é pobre ou inexistente. Atenção: DRAMIN® CAPSGEL é um medicamento que possui nova forma farmacêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações emVigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www8.anvisa.gov.br/notivisa/frmCadastro.asp, ou para aVigilância Sanitária Estadual ou Municipal. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento. Posologia e modo de usar: DRAMIN® CAPSGEL pode ser administrado imediatamente antes ou durante as refeições e deve ser deglutido com quantidade de água suficiente. Em caso de viagem, DRAMIN® CAPSGEL deve ser utilizado de maneira preventiva, com pelo menos meia hora de antecedência. Posologia: Crianças de 6 a 12 anos: 1 a 2 cápsulas de 25mg a cada 6 a 8 horas, não excedendo 150mg (6 cápsulas) de dimenidrinato em 24 horas (dose baseada em cálculo aproximado de 1,25mg de dimenidrinato/kg de peso corporal). Na insuficiência hepática: deve ser considerada redução da dose em pacientes com insuficiência hepática aguda, uma vez que o dimenidrinato é intensamente metabolizado pelo fígado. Este medicamento não deve ser partido ou mastigado. MS: 1.0639.0155.012-8
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. DRAMIN® é um medicamento. Durante seu uso, não dirija veículos ou opere máquinas, pois sua agilidade e atenção podem estar prejudicadas. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
negócios Por Áurea Fortes
PEC Farma Zambon vai dar farmácia completa Programa alcançou sete mil inscritos. Ao todo, milhares de profissionais qualificados, 90 vale-presentes, uma bolsa de estudos e, em maio, os 20 melhores classificados participam de quiz presencial para definir quem será o ganhador da farmácia
o proGrama pEc farma ZamBon 2011 somou quase sete mil inscritos em sua segunda edição, com cursos on-line gratuitos. Idealizado pelo Zambon Laboratórios Farmacêuticos, estruturado pelo Instituto de Desenvolvimento do Varejo Farmacêutico (IDVF), e com o apoio institucional da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABCFARMA), o programa vai premiar o participante que tiver melhor rendimento nas aulas com uma farmácia completa, além de uma consultoria para realizar todo o processo de compra do empreendimento.
Durante o programa, os participantes acompanharam os módulos pela Internet, no local e horário preferidos. Ao final de cada um dos três primeiros cursos, os 30 melhor colocados receberam um vale-presente no valor de R$ 500 cada, ofertado pelo IDVF, somando 90 contemplados. Já o vencedor do quarto módulo ficou com uma bolsa de estudos. A grande final, a disputa pela farmácia completa, está programada para o mês de maio na cidade de São Paulo, e reunirá os 20 melhores de todo o programa em um jogo de auditório com perguntas e respostas. O melhor participante
fica com a farmácia. Nesta segunda edição, a iniciativa teve início em julho do ano passado, sendo que os conteúdos dos cursos ainda ficarão disponíveis até meados de julho próximo. O objetivo do programa é qualificar e investir na carreira dos profissionais do varejo farmacêutico, recorrendo a um meio cada vez mais comum atualmente, a educação à distância. Foram atendidos aqueles que exercem funções ligadas à gestão, vendas e negociação do segmento, bem como farmacêuticos, independentemente do nível de escolaridade. Já no ato da inscrição, os interessados tiveram de
ZAMBon Com mais de 200 colaboradores, a unidade brasileira do Zambon, localizada em São Paulo, é a quarta maior do grupo e referência para as demais subsidiárias. As principais áreas de atuação do laboratório estão voltadas para a saúde feminina, dor, inflamação e respiração. Em seu portfólio, a Zambon do Brasil possui uma linha de produtos com mais de 30 apresentações, entre eles medicamentos como Fluimucil® (acetilcisteína), Monuril® (fosfomicina trometamol) e Spidufen® (ibuprofeno arginina).
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indicar a farmácia onde trabalham, confirmando o vínculo na área. As aulas foram de curta duração – aproximadamente 30 minutos –, e abordaram temas relevantes para os profissionais, dentre eles, a Excelência no Atendimento no Varejo Farmacêutico; Excelência em Negociação e Vendas no Varejo Farmacêutico; Gerenciamento de Categorias e Produtos Over the Counter; Noções de Negócios, Lucros, Margem e Rentabilidade de Produtos Farmacêuticos e Como trabalhar de forma ética
seguindo a Legislação Sanitária. O PEC Farma começou em julho de 2010 sob o nome de PDVFARMA. Agora, com a participação de quase sete mil inscritos, ficou ampliado o acesso aos atendentes, balconistas, compradores, farmacêuticos, supervisores e gerentes de loja do país, visando estreitar o relacionamento com os colaboradores, além de ajudar a encontrar soluções e adotar melhores práticas de atendimento ao consumidor. No decorrer do programa, não
Acima, à esq.: Marlon Bastos, diretor de Marketing do Zambon Laboratórios Farmacêuticos; à dir.: dirigentes do laboratório Zambon, IDVF, ABCFarma e Contprime, parceiros na realização da 1ª edição do PECFarma; e abaixo: alunos disputam farmácia em evento o PEC Farma Zambon no ano passado
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Etapa final do PEC Farma Zambon 2011
A missão maior do IDVF é capacitar e qualificar os profissionais do varejo farmacêutico como forma de desenvolver o setor e suas práticas, e esse programa, por sua abrangência, está mostrando o sucesso da iniciativa
houve qualquer sorteio. Os vale-presentes foram oferecidos com base no mérito e no desempenho dos participantes durante o curso. O primeiro critério de classificação é composto pelas notas obtidas nas avaliações. Havendo empate, são utilizados outros critérios objetivos, como o tempo utilizado para a realização das provas. Todos os itens estão definidos nos Termos e Condições aceitos pelos participantes no ato da inscrição, feito via Internet. O diretor do IDVF Marco Fiaschetti está muito satisfeito com os resultados obtidos no PEC Farma
Zambon neste segundo ano consecutivo de sua realização, principalmente no que diz respeito ao número recorde de sete mil inscritos. “É um dos maiores programas de relacionamento baseado em qualificação de profissionais do canal farma no país. O grau de satisfação dos participantes mostra o acerto de nossas ações, tanto no conteúdo dos cursos quanto na facilidade de navegação no site, bem como na excelente aceitação dos prêmios. É o único programa do Brasil que premia o vencedor com uma farmácia”, destaca Fiaschetti.
ABcFArMA É uma entidade civil, de fins não lucrativos, constituída na cidade do Rio de Janeiro - RJ, em 30 de outubro de 1959, para a prática de estudos, coordenação, informação, proteção e representação da categoria econômica do comércio de medicamentos, produtos farmacêuticos e correlatos, bem como, de seus integrantes, com sede em São Paulo/SP, à Rua Santa Isabel, 160 - 5º andar - cj 51 - Vila Buarque, com base territorial em todo o País.
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Fev/2012 Material destinado a profissionais da saúde e varejo farmacêutico. Neovite Lutein: Reg. ANVISA 6.2644.0013 TM
negócios O primeiro critério de classificação é composto pelas notas obtidas nas avaliações. Havendo empate, são utilizados outros critérios objetivos, como o tempo utilizado para a realização das provas
IDVF É um centro integrado de soluções em educação profissional, consultoria e projetos especiais para o canal farma, com um corpo de docentes e consultores especialistas e credenciados. Promove programas de capacitação, qualificação, atualização e assessorias nas áreas de gestão, finanças, marketing, vendas, recursos humanos e serviços farmacêuticos para farmácias e drogarias. Viabiliza, também, projetos de integração e fidelização entre indústria, distribuidoras e o varejo farmacêutico para estimular e fomentar relacionamentos, a troca de experiências e oportunidades de mercado. Orienta e estimula o pensar, dialogar, discutir, repensar e explorar possibilidades de atuação na cadeia do medicamento e da saúde.
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Otimista, ele indica que o programa seguirá para sua terceira edição. “A especialidade do IDVF é desenvolver projetos especiais de relacionamento entre a indústria farmacêutica e o canal farma, além de capacitar e qualificar os profissionais do varejo farmacêutico como forma de desenvolver o setor e suas práticas. Esse programa, por sua abrangência, está mostrando o sucesso dessa iniciativa. E isso nos deixa satisfeitos em poder realizá-lo”, diz o diretor. Para o diretor de marketing Marlon Bastos, do Zambon Laboratórios Farmacêuticos, a educação é o foco. “Acreditamos na educação como o maior meio de transformação do ser Humano e da sociedade. Investir em educação está no DNA do Zambon por meio da Fundação ZOÉ, Zambon Open Education, que oferece aprimoramento às pessoas nas comunidades onde atua. E, como extensão dos valores da companhia no Brasil, denominamos o Programa PEC Farma Zambon como uma dessas iniciativas que levam aprimoramento à classe de profissionais atuantes em farmácias e drogarias, para que cuidem ainda mais de nosso bem maior, a vida”, afirma Marlon. Segundo ele, embora o PEC Farma Zambon não tenha vínculos comerciais, após o lançamento deste programa foi aferido um alto grau de satisfação espontânea por parte dos participantes. “Eles
passaram a enxergar no Zambon mais que um parceiro para relações comerciais, mas também um aliado na busca do atendimento de excelência e boa gestão de seus negócios”, conclui Marlon. Na opinião de Pedro Zidoi Sdoia, presidente da ABCFARMA (Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico), o PEC Farma Zambon é de suma importância para os profissionais que trabalham em farmácia. “É uma porta que se abre para o próprio crescimento e um dos participantes ainda vai ganhar um prêmio, que é a farmácia”, comenta. Zidoi enumera o apoio institucional da ABCFARMA ao PEC Farma Zambon em dois pontos fundamentais. “Primeiro porque o programa melhora os conhecimentos dos candidatos e, segundo, porque o prêmio é uma aspiração. E damos total apoio a tudo o que vem para melhorar o nível técnico dos profissionais da área de farmácia. Tenho esperança de que vamos ultrapassar os primeiros números de participantes. Na primeira edição, foi despertado o grande interesse. Agora, mais divulgado e mais conhecido, teremos cada vez mais inscritos”, descreve.
SERVIÇO www.idvf.com.br www.pecfarma.com.br www.abcfarma.org.br
negテウcios Por テ「rea Fortes
ExpoFarmテ。cia se consolida como principal evento do setor farmacテェutico
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Congressos, palestras gratuitas e espaço para negociação e empreendedorismo são atrativos da feira a edição de 2012 da expoFarmácia deve reunir cerca de 15 mil profissionais e mais de 60 expositores de 5 a 7 de julho, no Expo Center Norte, em São Paulo. O principal encontro do setor farmacêutico no Brasil tem foco nas drogarias e farmácias hospitalares, públicas e magistrais.
De acordo com os organizadores, o evento é o único que reúne todo o canal farma – do varejo, passando pelos distribuidores, fornecedores e indústria de medicamentos, HPC, correlatos, equipamentos, logística, tecnologia da informação, nutricionais, suplementos e serviços.
ApresentAr proDutos e FechAr negócIos O projeto Empreendedor Expofarmácia 2012 é uma oportunidade para pequenas e médias empresas apresentarem produtos e serviços no principal encontro do setor farmacêutico. Durante a feira, o pequeno empreendedor terá a oportunidade de realizar inúmeros contatos, que criam a perspectiva de futuras parcerias comerciais, prospecção de novos clientes, facilidade de troca de informações e experiências entre empreendedores. A ExpoFarmácia também terá um ambiente ideal para negociações no Lounge Comprador, criado para facilitar a realização de negócios durante a feira. O Lounge Comprador na ExpoFarmácia 2012 manterá um espaço para reuniões entre compradores e fornecedores, visando identificar oportunidades de negócios e novas alianças comerciais. De acordo com Fabricio Baroni, diretor comercial da BTS Informa, o networking e a interação com novos e atuais clientes é um dos diferencias oferecidos pela organização da feira. As empresas interessadas em conhecer as condições especiais para o Projeto Empreendedor Expofarmácia 2012 e para o Lounge Comprador devem entrar em contato com Alessandra Ortega, no e-mail alessandra.ortega@btsmedia.biz, ou no telefone (11) 3598-7862.
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negócios “Será uma oportunidade única para o varejo farmacêutico discutir possibilidades de melhoria de relacionamento com a indústria, layout de loja, atendimento, gestão de qualidade, Programa Farmácia Popular, entre outros, além de encontrar especialistas e líderes do setor”, afirma Baroni
Dentre as novidades desta edição estão a Arena do Saber (palestras e cursos gratuitos para profissionais do setor); o Projeto Empreendedor; o Lounge Comprador; as palestras e cursos gratuitos para visitantes e profissionais do setor e quatro congressos simultâneos: o Conbraf (Congresso Brasileiro de Assistência Farmacêutica); o PCare 2012 (2º Congresso Brasileiro de Farmacêuticos Clínicos), a 22ª Semana Racine/Congresso de Farmácia e o Conbrafarma (Congresso Brasileiro do Varejo Farmacêutico) – este último, realizado pelo IDVF (Instituto de Desenvolvimento do Varejo Farmacêutico). O diretor comercial da ExpoFarmácia, Fabricio Baroni, group show manager da BTS Informa, comenta que a participação do IDVF, por meio da realização do Conbrafarma, é de suma importância. “Será uma oportunidade única para o varejo farmacêutico discutir possibilidades de melhoria de relacionamento com a indústria, layout de loja, atendimento, gestão de qualidade, Programa
Farmácia Popular, entre outros, além de encontrar especialistas e líderes do setor”, afirma Baroni. Outra novidade é a oportunidade exclusiva aos profissionais que trabalham em drogarias e farmácias de obter qualificação profissional por meio de um curso gratuito ministrado pelo dr. Lair Ribeiro no decorrer da feira. Os seguintes temas serão submetidos à votação no site do evento: “Modulação Hormonal Bioidêntica (MHB), um dos pilares da estética e do antienvelhecimento”; “Mude sua alimentação, mude sua vida”; e “Melhore seu cérebro, melhore sua vida”. O assunto mais votado será apresentado no dia 6, das 16h às 19h30, na Arena do Saber da ExpoFarmácia.
areNa do SaBer O projeto Arena do Saber visa apresentar aos profissionais presentes na feira fontes variadas de informação, novas ideias, conceitos e tendências para o segmento farmacêutico por meio de
um ciclo de palestras com especialistas renomados do setor. O circuito de encontros tem por objetivo reunir profissionais de todo o Brasil para o esclarecimento de dúvidas, propor a discussão de informações estratégicas e promover o networking profissional. Serão levados alguns dos temas de maior interesse do setor neste momento, como tendências para o varejo farmacêutico, marketing e ética profissional. As palestras ocorrem durante a feira, e serão gratuitas para os profissionais que participarem da Expofarmácia. As vagas são limitadas.
gArAntA suA presenÇA Os interessados em participar como visitantes devem efetuar o credenciamento on-line, disponível no site www.expofarmacia.com.br. Completando o cadastro até 1º de junho, o visitante recebe gratuitamente a credencial no endereço que indicar. A ExpoFarmácia será realizada no Expocenter Norte, pavilhão vermelho, próximo ao Center Norte.
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Qualificação de pessoas e empresas para os desafios do varejo farmacêutico O Instituto de Desenvolvimento do Varejo Farmacêutico – IDVF é um centro integrado de soluções em educação profissional, consultoria e projetos especiais para o canal farma. Promove programas de capacitação, atualização e integração entre indústria, distribuidoras e o varejo farmacêutico com o objetivo de estimular e fomentar relacionamentos, troca de experiências e novas práticas no mercado. Acesse www.idvf.com.br e confira como orientamos e estimulamos o pensar, dialogar, discutir e explorar novas possibilidades de atuação no competitivo mercado farmacêutico.
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coMUnicAÇÃo Por Sandra Oliveira e Juliana Algodoal
Quando você diz ‘olá’, sua voz diz ‘adeus’?
(Morton Cooper*)
QUaNdo FaLamoS com aLGUÉm, transmitimos a intenção e emoção por meio da melodia da nossa voz e entoação, que escolhemos para expressar o que pensamos. Por exemplo, quando estamos alegres ou bravos diante de uma situação, falamos de forma completamente diferente a mesma frase. O que muda é a nossa voz! Frequentemente, as palavras
* Morton Cooper é um aclamado fonoaudiólogo americano e há mais de 40 anos é reconhecido como o ‘papa’ da reabilitação da voz e da fala.
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usadas na frase são as mesmas. Como, por exemplo, “Que fome!” Esta frase pode ser pronunciada de forma irritada, suave, engraçada, irônica e tantas outras emoções, apenas com a mudança de nossa voz ao produzi-la. Isso é o que nos torna mais expressivos e nos identifica como pessoas bem humoradas, comunicativas ou bons falantes, entre tantos adjetivos ligados à nossa comunicação. Geralmente, associa-se a um estilo de comunicação que nos identifica e que foi construído nas relações interpessoais que estabelecemos durante nossa vida. Você pensa na sua voz quando dá bom dia ou boa tarde a um cliente que entra na farmácia? Que forma
você costuma escolher para fazer isso? Fala com uma voz que demonstra irritação ou cansaço? Não pensa nisso? Pois deveria pensar! Sua voz é a expressão do que você é e sente, e quanto mais usar alegria e satisfação para comunicar-se com seu cliente, mais alegria e satisfação receberá de volta. A pessoa que está com um problema de saúde gosta e precisa ser recebida com acolhimento, e sua voz é o meio que você tem de fazer isso! A voz é um dos componentes da comunicação que pode ser trabalhado e aperfeiçoado por meio de exercícios, ajustes dos músculos, adequação da respiração e movimentação dos
Fale sem esforço e articule bem as palavras; Mantenha uma boa postura corporal ao falar ou cantar; Beba dois litros de água diariamente; Durma bem; Tenha uma alimentação saudável, rica em frutas e proteínas; Use vestuário confortável; Procure reduzir a quantidade de fala durante quadros gripais, crises alérgicas e período pré-menstrual; Evite falar por longos períodos, principalmente em ambientes ruidosos; Evite pigarrear, gritar e dar gargalhadas exageradas; Evite ingerir leite e derivados, bebidas gasosas e chocolate antes de utilizar a voz continuamente; Evite ingerir álcool em excesso, bem como outras drogas; Cuidado ao cantar inadequadamente ou abusivamente; Esteja atento aos primeiros sintomas de alteração vocal, tais como cansaço, ardor ou dor ao falar, falhas na voz, mudança de tom, pigarro e rouquidão; No caso de problemas vocais, procure um fonoaudiólogo e um médico otorrinolaringologista.
(Fonte: www.sbfa.org.br/campanhadavoz)
órgãos fonoarticulatórios. Em todos os momentos de nossa vida ela está presente e, quando estamos roucos ou sem voz (afônicos), as pessoas logo questionam se estamos com gripe ou dor de garganta, não é mesmo? Se você estiver rouco por mais de duas semanas, nossa sugestão é procurar um médico otorrinolaringologista e/ou um fonoaudiólogo para avaliar sua voz e tratá-la. Cuidar da saúde de nossa voz e da forma como a utilizamos é tão importante para nossa carreira e vida quanto escolher uma roupa adequada ao seu ambiente profissional e ao cargo que deseja alcançar. Com a intenção de facilitar seu cuidado com a voz, apresentamos algumas estratégias que auxiliam os cuidados. (veja quadro ao lado) Finalizando, você sabia que a voz é tão importante que tem até um dia especial para comemorá-la, o dia 16 de abril? E foi este motivo que nos levou a optar por este tema nesta edição da Revista Farmacêutico RT.
Juliana algodoal e Sandra oliveira são consultoras de Comunicação e Fonoaudiólogas da Linguagem Direta. 37
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Julho 2012
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