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Tabatinga
PARAÍSO NATURAL A história da Ilha Anchieta
ENTREVISTA
A trajetória do empresário Farid Curi
HELICÓPTEROS
Aeronaves para clientes exclusivos
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Venha ser feliz em meio à natureza, entre o Vale e o mar.
Os residenciais Village Parahybuna e Quinta dos Lagos esperam por você. A 35 min. de São José dos Campos e Caraguatatuba, na Rodovia dos Tamoios, próximos à represa de Paraibuna. Natureza, lazer, segurança e tranquilidade para sua família. Toda a infraestrutura para construir sua casa em meio a paisagens de sonho. Venha viver a vida com o que ela tem de melhor.
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NA CONCHA
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MAR ABERTO
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ACONTECE
PUBLISHER DAGOBERTO TENAGLIA JR
EDITORIAL
DIRETOR COMERCIAL ANTONIO ADRIÃO PARA ANUNCIAR TELEFONE: (11) 3879-5555 E-MAIL: COMERCIAL@REVISTAINFORMAR.COM.BR
Fim do verão? Estamos oficialmente no outono, mas a verdade é que não têm estações do ano para quem curte o sol da Tabatinga, mesmo em temperaturas mais amenas, o astro-rei brilha forte nas alamedas e na praia do Costa Verde. Então, nosso convite continua o mesmo: venha pra cá e desfrute da calma e tranquilidade de um espaço nobre e exclusivo do litoral paulistano. E para uma boa leitura, a Informar Tabatinga traz nesta edição matérias gostosas, como o Festival de Camarão de Caraguatatuba, que acontece no início de junho; ou a dica para dar uma chegadinha até Ilhabela e sentir os sabores do badalado Restaurante Marakuthai, da chef Renata Vanzetto. Tem também um pouco de aventura no Morro de Santo Antônio, em que a vista de Caraguatatuba e Ilhabela vale o esforço da subida; ou ainda uma visita a Ilha Anchieta, em Ubatuba, no passado abrigo de perigosos presos e hoje paraíso ecológico preservado pelo IBAMA. Vale dar uma conferida no Acontece, com as dicas para 5ª Corrida de Revezamento da Tabatinga, que já tem data marcada. Na entrevista desta edição saiba mais sobre o empresário Farid Curi – sócio do Atacadão por quatro décadas, até a sua venda para um grande grupo estrangeiro – e hoje, proprietário de uma casa no condomínio. Esperamos que apreciem a nova edição da Informar Tabatinga e não se esqueçam de enviar elogios, críticas ou sugestões para nossa equipe através de nossos e-mails.
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DIRETOR DE REDAÇÃO MÁRCIO PADULA CARILE EDITORA-CHEFE LUANA GARCIA (MTB 43.879) EDITORA ELIANE QUINALIA DIREÇÃO DE ARTE WAGNER FERREIRA FOTO DE CAPA PRAIA DO SUL, ILHA ANCHIETA DIVULGAÇÃO PEIA DIRETORA COMERCIAL ANGELA CASTILHO
Um forte abraço,
REDAÇÃO: AVENIDA PAVÃO, 955, CJ. 85, MOEMA, SÃO PAULO, SP – CEP 04516.012. TELEFONE: 55 11 5044.2557. INFORMARTABATINGA@FONTPRESS.COM.BR
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É PROIBIDA SUA REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL, SEM AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO DO EDITOR. A HOT SHOP GROUP NÃO SE RESPONSABILIZA PELO CONTEÚDO DOS ANÚNCIOS E MENSAGENS PUBLICITÁRIAS INCLUSOS NESTA EDIÇÃO.
ERRATA Erramos. Na última edição, na reportagem Consciência e Economia, informamos que 93% dos efluentes tratados são reaproveitados. Na verdade, queríamos dizer que “o tratamento aplicado consegue retirar 93% das impurezas constantes no esgoto tratado”.
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Beleza
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Fotos: Sérgio Shibuya
selvagem
A EVEL R A V ORAL A T R I B L A I DO , PRA ÍVEL A C D E A U H INESQ A FEC T L A A M U B IS SA SO OS E UM V U L C V RE IMITI R P S ARE
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ocê acha que conhece as praias de Caraguatatuba? Já esteve na praia Brava? Então, aproveite para dar um pulinho lá, fica no canto esquerdo da praia Martim de Sá e diferente da sua movimentada vizinha, tem em suas areias a calmaria dos tempos do descobrimento do Brasil. Só alcançada por difícil acesso, cerca de dois quilômetros de carro e mais 200 metros a pé, mantém por esta dificuldade, belezas naturais preservadas e uma rica fauna e flora local. Observando bem, podemos
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encontrar macacos, preguiças, lagartos e uma diversidade incrível de plantas nativas da mata. Pelo mar, os amantes da pesca têm em sua costeira um ótimo local para lançar a isca e fisgar uns peixinhos. O encantamento pelo local vem também de seu formato peculiar, em concha, que abraça a encosta recoberta pela Mata Atlântica, ainda em seu estado mais primitivo. Por ser quase sempre deserta, há mais ou menos dez anos, grupos de naturistas tentaram transformar a praia em um local para a prática do
Praticamente deserta, a Praia Brava reserva momentos Ăşnicos em contato com a natureza
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Perspectiva da praia atravĂŠs da trilha de difĂcil acesso surpreende aventureiros
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naturismo, mas o reconhecimento oficial não aconteceu, sendo apenas hoje um lugar no qual estes grupos apreciam o sossego de sua orla. PRESERVAR PARA O FUTURO A Prefeitura de Caraguatatuba, como informa Selma Gallo, assessora de comunicação da Secretaria de Turismo, sempre em busca da preservação das características naturais e intocadas da praia Bra-
va — não existe no local, quiosques, bares e residências — proíbe o acampamento, fogueira e qualquer tipo de ação que possa degradar a fauna e flora da região. No futuro, mas ainda somente em estudo, uma passarela de madeira deverá ser construída ligando as praias do Garcez, Prainha, Martim de Sá e Brava, mas por enquanto esse projeto não passa de uma ideia a ser discutida com a comunidade. Quem se aventurar na praia Bra-
va deve tomar cuidado com suas fortes correntes marítimas. Além disso, por se tratar de uma praia de tombo, sem salva-vidas e quase sempre deserta, é prudente que os visitantes estejam acompanhados para entrarem no mar. Com este cuidado a beleza selvagem e agreste da praia Brava certamente surpreenderá os turistas e moradores da cidade, sem colocálos em risco.
Do alto da grande pedra, a deslumbrante vista do oceano. Ao fundo, as encostas de Ilha Bela (SP) se revelam no horizonte
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mar aberto CONSIDERADA UM VERDADEIRO PARAÍSO NATURAL, ELA REVELA MAIS QUE APENAS BELAS PAISAGENS LITORÂNEAS. ALI, HISTÓRIAS DO PERÍODO COLONIAL SE MESCLAM A LUTAS, QUE MAIS TARDE CONTRIBUIRIAM, E MUITO, PARA ASSEGURAR O TURISMO LOCAL
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Fotos: Divulgação
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tração entre os turistas e reconhecida como a maior do litoral paulista, a Ilha Anchieta, em Ubatuba, se tornou parte integrante da história do País, consagrando-se não apenas por seu visual e apelo ecológico, mas também por sua colonização — que garantiu à mesma o titulo de patrimônio nacional. Composta por sete praias (veja a relação no box da página 22), abriga ainda o Parque Estadual da Ilha Anchieta (PEIA) — um dos principais atrativos turísticos da região. “O patrimônio histórico representado pelas ruínas do antigo presídio relembra a maior rebelião de presos ocorrida no País até o ano de 1952”, informa Tasso Drummond Martins da Costa, gestor substituto do PEIA. Para ter uma ideia da procura por tal rota, basta observar os números oficiais da administração local: até o ano de 2009, quase 51 mil visitantes desembarcaram no píer, movimentando o turismo. Nada mais adequado, especialmente porque toda uma infraestrutura física e profissional foi desenvolvida para essa finalidade, incluindo desde embarcações de transporte coletivo (escunas), operadoras de turismo e mergulho, monitores ambientais autônomos, guias turísticos e demais profissionais ligados às atividades em questão. “Recebemos, no máximo, cerca de 1.000 pessoas por dia para minimizar os impactos negativos da visitação pública sobre o ambiente e também zelar por nossa capacidade operacional”, esclarece Costa. E não apenas a história promete entreter os visitantes, afinal, roteiros ecológicos em trilhas terrestres ou subaquáticas — com rotas de mergulho — também estão inclusos no passeio. E se por um lado os turistas agradecem, por outro, a cidade também. De acordo com Rodrigo Carlos Andrade Silva, diretor da Secretaria de Turismo de Ubatuba, todos são favoráveis ao crescimento do turismo sustentável e à maior abrangência das unidades de conservação. “A Ilha Anchieta possui
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diversos segmentos a serem explorados sem abrir mão da preservação do Parque.” HISTÓRIA
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Marcada por uma história conturbada, a Ilha foi dominada pelos colonizadores portugueses logo após o descobrimento do Brasil, em 1550, e assim como a maioria das áreas costeiras, também abrigava índios Tamoios e Tupinambás — fato que ocasionou diversos conflitos na região. A tranquilidade, antes marca
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Vista aérea da praia do Sul
registrada local, só voltou a reinar após a assinatura — treze anos mais tarde — de um acordo de paz entre índios e portugueses. Contudo, o que se sabe é que tal acordo de paz não durou muito tempo. A região logo passou a sediar uma colônia penal no inicio do século 19 e para piorar a situação, a mesma passou a abrigar presos políticos na ditadura estabelecida por Getúlio Vargas. Mesmo após a reforma do espaço, em 1942, a rivalidade entre grupos ainda se manteve como uma
marca forte do local — ao menos até a chegada de Álvaro da Conceição Carvalho Farto, o ‘Portuga’, que também sentenciado se propôs a organizar o presídio reduzindo os conflitos internos. GIGANTE ADORMECIDO O clima amistoso que pairava no local durante cerca de dez anos, no entanto, só viria a ser derrubado quando as intenções do Portuga vieram à tona. Afinal, ao contrário do que imaginavam os moradores da
ilha, as gentilezas e a confiança que os presidiários conquistaram faziam parte de um minucioso plano de rebelião e fuga. A batalha teve inicio em 1952 e segundo contam, o estrago só não foi maior porque um soldado fugiu a nado da ilha, conseguindo reforços que mais tarde dominariam a rebelião. A ilha ficou praticamente abandonada até março de 1977, quando o Parque Estadual foi criado com o objetivo de proteger e preservar o rico patrimônio histórico e cultural
Águas limpas e cristalinas nas piscinas naturais
Tranquilidade e sossego na praia do Sul
representado pelas ruínas do presídio e suas instalações. COMO CHEGAR Visitar o parque é fácil. Além disso, demais embarcações particulares são bem-vindas. Quem optar pela contratação de um serviço de transporte terceirizado até a Ilha
pode procurar algumas das empresas operadoras de rotas marítimas em Ubatuba, que disponibilizam embarcações para turistas na marina do píer do Saco da Ribeira, na Baía do Flamengo. Assim, percorrer as 4,3 milhas náuticas (8 quilômetros) fica mais tranquilo. “O percurso costuma levar cerca de 15 minutos com embarcações de velocidade média
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e rápida e de 30 a 40 minutos com escunas”, diz Costa. Lembrando que para ter acesso ao parque, o público adulto deve desembolsar R$10 e que a entrada é gratuita para crianças até oito anos de idade e idosos.
NOME DA PRAIA
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Presídio
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EXTENSÃO (m) 500
SERVIÇO PARQUE ESTADUAL DA ILHA ANCHIETA (PEIA) Av. Plínio de França, 85 Marina Píer Saco da Ribeira Ubatuba - SP Tel.: (12) 3832-9059 pe.ilhaanchieta@fflorestal.sp.gov.br PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Praias de tombo localizadas na parte frontal do Parque, divididas pelo píer Apropriada para banho por suas águas limpas, calmas e pouco profundas. Acessada por um caminho de cerca de 100 metros a partir do píer ou por embarcações de pequeno porte
Palmas ou Grande
1.000
Engenho e Prainha de Fora
100 e 80
Praias de tombo acessadas por uma trilha terrestre auto-guiada de 530 metros de extensão. Em meio ao costão rochoso encontra-se uma trilha subaquática onde são realizadas atividades de mergulho livre e autônomo
Sul
100
Pequena praia encravada em costões de pedra e rodeada por águas límpidas e Mata Atlântica. Ideal para banho e mergulho
Leste
80
Acessada somente pelo mar, localiza-se na parte leste do Parque. Utilizada para atividades de mergulho e pesquisa científica
AVENTURA mar aberto
UM
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É A A PAI S SA PRO AGE N M M I GO TO A ESS A D NESQ S N T T TE AD ÔN O M UE M E ME SE IO P ORR CÍVE AR DO L A O DE RRIS A Q DE AL CAR UEM TU RA E N ÃO
Arquivo Fontpress
NO LITORAL
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s aventureiros de plantão que se preparem, Caraguatatuba reserva um lugar especial para os apreciadores de desafios: o Morro de Santo Antônio — que já recebeu cerca de 25 mil pessoas. Batizado com o nome de seu padroeiro, o local possui 340 metros de altitude, que podem ser percorridos por trilha ou de carro por uma estradinha que leva ao topo do morro. De lá, é possível avistar não apenas Caraguatatuba e Ilhabela, em São Paulo, mas também saltar de parapente e asa delta. O trajeto é simples e pode ser realizado por pessoas de todas as idades, especialmente por contar com um percurso de 45 minutos a pé. “Bancos e lixeiras são disponibilizados pelo caminho em locais estratégicos para servir de ponto de descanso e garantir a limpeza”, informa a Secretaria Municipal de Turismo de Caraguatatuba. Para quem não abre mão do conforto de seu próprio veículo, a alternativa é ir de carro e aproveitar o acesso asfaltado até o topo do mirante. Ali, uma imagem de Santo Antônio, construída em 2008, abençoa os moradores da região, e convenhamos, uma homenagem mais que justa ao santo que detém a devoção local — Caraguatatuba já foi conhecida como Vila de Santo Antônio. “Nessa época, os devotos costumavam subir o morro em busca de graças”, explica a equipe da Setur. Após a observação da Serra do Mar e da fauna e flora da Mata Atlântica durante o percurso, não há quem resista a alguns minutos de contemplação, especialmente ao chegar ao ponto mais elevado do local — que traz um belo skyline de toda a costa litorânea. Outro ponto favorável é a agitação local, que ganha um colorido especial e entretém os turistas com os saltos de parapente e asa delta na rampa localizada no alto do mirante. Os interessados na modalidade podem pagar pelo salto duplo, que custa em média R$ 100 por pessoa, e costuma ser realizado por profissionais habilitados. À saber, os condutores devem ser certificados pela Associação Brasileira de Voo Livre (ABVL) e filiados à Associação Caraguatatuba de Voo Livre (ACVL) para realizar a atividade.
SERVIÇO MORRO DE SANTO ANTÔNIO Dificuldade: Fácil Atrativo: Vista panorâmica da cidade e saltos de parapente Dica: Leve água e algo para comer
Estátua de Santo Antônio abençoa a cidade
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA COSTA VERDE TABATINGA Lotes
REPRESENTANTE
Paulo Semelman E-mail: diretoriaccvt@terra.com
Setor A
Setor B
Setor C
Setor D-1
Setor D-2
Praça 1
Praça II-A
Praça II-B
Colina
Marco Aurélio de Oliveira
Antonio José Pedrosa Bastos Pinheiro
ADMINISTRADORA Escritório Contábil Lemes / Delcilane R. do Golfe A, 693 Tabatinga - Caraguatatuba/SP – Cep: 11679-900 Tel.: (12) 3884-2554/(12) 9731-8150 Ramal: 3245 selotes@terra.com.br Priscila de Andrade Santos Trav. Luiz Gonçalves, 119 Santa Terezinha - São Paulo/SP - Cep: 02462-100 Tel: (11) 2256-7386/8555-6840 prians@hotmail.com Antonio José Pedrosa Bastos Rod. SP 55, 2500 - Praça I - Quadra Imóveis Tabatinga - Caraguatatuba/SP - Cep: 11679-900 Tel: (12) 3884-1418/Fax: (12) 3884-3322 quadraimoveis@uol.com.br
Renato Mozart Bonifácio
Umuarama Imóveis R. Estados Unidos, 1880 Jd. América - São Paulo/SP - Cep: 01427-002 Tel.: (11) 3083-1088/Fax: (11) 3064-3779 umuarama@umuaramaimoveis.com.br
Samuel Feldberg
Roberto Cotrim Av. Atlântica, 200 Tabatinga - Caraguatatuba/SP Tel.: (12) 3884-3533/(12) 3884-3943 setord1@hotmail.com
Vitorio Lenzi
Ideal Administradora R. Francisco Lippi, 48 Parada inglesa - São Paulo/SP - Cep: 02243-000 Tel.: (11) 6977-7134 ideal@idealadm.com.br
Mário Margy
José Carlos Crisotomo Furtado R. Central, 20 Tabatinga - Caraguatatuba/SP Tel.: (12) 3884-1912 admsetorpraca1@uol.com.br
Flavio Lemos Belliboni
Hygino Silva Junior
Eliana kraus
contatos
SETOR
HP Administração Predial R. Santa Cruz, 436 Campinas/SP - Cep: 13024-100 Tel.: (19) 3254-2533 Contato: Henrique hp.adm.predial@terra.com.br Sam Luz Adm. de Bens e Condomínios R. Conselheiro Crispiniano, 105 - 6º Andar Conj. 63 - Centro - São Paulo/SP - Cep: 01037-001 Tel.: (11) 3255-5664/(11) 3259-9542 Contato: Luis samluz@uol.com.br Melhor Admnistradora R. Conselheiro Saraiva, 306 - conj. 184 Santana - São Paulo/SP - Cep: 02037-020 Tel.: (11) 6972-9787 marcos@melhoradm.com.br
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estilo de gerir o Atacadão, rede de hipermercados, sempre foi um sucesso. Tanto que foi capaz de provocar uma das maiores disputas no mercado de aquisições dos últimos tempos influenciando, inclusive, o modelo de negócios do grupo de supermercados que adquiriu a empresa. Um dos responsáveis por esse feito foi Farid Curi, que esteve à frente deste exemplo de administração por quatro décadas — período em que era sócio do Atacadão, “juntamente com valorosos companheiros”, como ele mesmo gosta de dizer. Em entrevista exclusiva a Informar Tabatinga, Curi revela o segredo de seu êxito no mundo empresarial e conta um pouco sobre o empreendimento realizado no Condomínio Costa Verde Tabatinga (CCVT), no qual possui uma casa de veraneio. Informar Tabatinga (IT): Fale um pouco da sua trajetória nos negócios. Farid Curi (FC): O que posso dizer? Só posso dizer qualquer coisa com a inclusão de meus companheiros, os maiores responsáveis pelo sucesso da empresa. Comecei muito cedo no Atacadão e trabalhei com Alcides Parizotto, fundador do mesmo. Iniciei minha trajetória como funcionário e, mais tarde, passei a fazer parte da sociedade, juntamente com o Alcides, o Herbert e o Paulo Rubens que, ao falecer, deixou na sucessão seus filhos que se integraram e se tornaram nossos parceiros. Anteriormente ao Atacadão, no princípio de minha carreira, trabalhei com a prestação de serviços de administração e assessoria tributária para algumas empresas. IT: E depois da venda do Atacadão? FC: Quando resolvemos vender o Atacadão, decidi que iria empreender outros negócios, mais com a ideia de construir algo para os filhos, do que ter uma ocupação. Um desses negócios foi a construção de casas no Condomínio Costa Verde Tabatinga. Além disso, com outros sócios e amigos fundei uma editora, a Pesca Brasil, que atualmente publica a “Pescaventura”, uma revista voltada para a pesca esportiva, meio ambiente e turismo que, exatamente por estender-se por outros temas, passará a se chamar “Ecoaventura”. Também temos uma emissora de televisão, a Agromix, direcionada ao homem do campo e ao agronegócio, com programas jornalísticos,
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Fotos: Sérgio Shibuya
Empresário Farid Curi, ex-sócio do Atacadão e atual proprietário da Editora Pesca Brasil
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noticiários, leilões, etc. A Agromix é retransmitida pelas televisões a cabo e antenas parabólicas.
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IT: O senhor é reconhecidamente um empresário de sucesso. Como fez para chegar neste patamar? FC: Muito trabalho, muito mesmo, e claro, o mais importante: o uso intenso da informação aplicada ao negócio. Com isso e mais a participação conjunta de valorosos companheiros, fica mais fácil obter sucesso no mundo dos negócios. IT: O modelo de sucesso do Atacadão vinha da simplicidade e preço competitivo, correto? FC: Novamente posso dizer que o segredo do Atacadão sempre foi muito trabalho, especialmente no que se refere aos preços, sempre competitivos e a uma administração feita com simplicidade. IT: Por que a decisão de vender o hipermercado? FC: Chegamos a um momento da vida em que nós, os mais velhos, embora ainda ativos, passamos a pensar um pouco mais na família e na sucessão. Nosso companheiro Paulo deixou pronta uma sucessão para o próprio negócio, em que a competência e garra comprovou-se pelos anos de participação dos filhos. Diferentemente, eu não tinha formado sucessores, nem meu colega Herbert, pois nossos filhos vislumbravam outras atividades. O próprio mercado, num momento de grandes afluxos de capitais estrangeiros causou uma provocação para a venda da empresa, o que ocorreu de forma conveniente à nossa situação. IT: O que faz em seus momentos de folga? Quais são seus hobbies? FC: Meu hobby permanente, desde a juventude, é a pescaria; a revista, por exemplo, foi o modo que encon-
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trei de transformar aquilo de que eu gostava em um trabalho prazeroso. Gosto de viajar para pescar. Geralmente minhas férias são sempre relacionadas à pescaria. IT: Há quanto tempo tem casa na Tabatinga? FC: Estou na Tabatinga desde 2007, já são três anos no Condomínio e agora comecei no ramo da construção. Comprei alguns terrenos no Costa Verde e estou investindo também em um projeto residencial, que mais tarde será comercializado — já temos algumas unidades prontas. Acredito que o mercado imobiliário da Tabatinga tenha muito potencial a ser explorado. Entretanto, ainda estou encarando como uma experiência. IT: O senhor mora em São Paulo e vai muito para Tabatinga? Sua família frequenta o Condomínio? FC: Vivo em São Paulo e vou sempre para o Costa Verde. Tenho seis filhos que também estão sempre por lá, além dos parentes e amigos. Os últimos dois finais de ano foram de muita festa no Condomínio. Gosto muito do empreendimento, assim como minha família. IT: O que mais lhe agrada no CCVT? FC: Considero o Costa Verde Tabatinga um dos melhores condomínios do Brasil, com uma estrutura excelente, segurança, praia maravilhosa e uma administração impecável, com propósito de sempre aprimorar os serviços e a infraestrutura do local. Além disso, pelo que vejo e sinto, os empresários e proprietários de casas e apartamentos têm um pensamento otimista, sempre voltado às melhorias do Costa Verde. Temos que parabenizar os administradores e o senso comum de preservação da ordem e patrimônio.
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Prazeres DA ILHA
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Fotos: Divulgação
SERVIÇO MARAKUTHAI ILHABELA Av. Força Expedicionária, 495 Praia de Santa Tereza Ilhabela – SP Tel.: (12) 3896-5874 Aceita cartões Diners e Mastercard
ILHABELA É CONHECIDA POR SUAS BELEZAS NATURAIS, PELA PRÁTICA DE ESPORTES AQUÁTICOS E POR UMA CULINÁRIA INTERNACIONAL REFINADA — ESTA ÚLTIMA, “CULPA” DE ALGUNS SOFISTICADOS BARES, RESTAURANTES E CAFÉS, QUE TAL COMO O MARAKUTHAI, CONQUISTARAM SEU ESPAÇO NA REGIÃO
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Renata Vanzetto, a jovem chef do Marakuthai
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uem conhece o charmoso Marakuthai se impressiona primeiro com o lugar, fruto da criatividade de Silvia Camargo, decoradora e mãe da jovem chef Renata Vanzetto; depois com seus pratos: uma cozinha contemporânea de ingredientes variados, que traz uma fusão de sabores criados pela inventiva Renata. A relação dessa jovem garota com a cozinha começou cedo. “Quando pequena, freqüentava a cozinha da minha avó. Foi lá que aprendi a fazer brigadeiro e outras delícias. Ao completar 12 anos, minha mãe abriu um restaurante e fui incumbida de fazer as entradas”, conta. Mais tarde, já com 15 anos, Renata iniciou seus estudos e, simultaneamente, passou a ajudar em casamentos e festas. Dois anos depois, uma nova oportunidade a levou a aperfeiçoar seus dotes culinários na Espanha e na França. “Assim que voltei ao Brasil montei o Marakuthai Ilhabela, e na sequência, outra unidade na Capital.” E se alguém pensar que se tornar uma jovem chef tão cedo não envolva sacrifícios, não imagina que a própria Renata tenha deixado de aproveitar um pouco os tradicionais eventos que marcam a adolescência de uma garota. “Gosto do que faço, foi uma opção de vida. Perdi muitas festas na minha juventude, deixei de sair com minhas amigas e de curtir a praia. Somente agora estou tendo tempo livre, mas adoro esta vida”, orgulha-se a proprietária. A maturidade e destreza da moça para com o público pode ser vista não apenas na administração de sua vida pessoal, mas na profissional também. Quando criticada, costuma ser categórica: “Já me incomodei muito, mas hoje tiro de letra.” O fato é que alguns prêmios a ajudaram a se tornar mais confiante e seguir em frente, especialmente
após ter ganho os concursos de chef amador e de cozinha, ambos realizados em Ilhabela. Também recebeu uma estrela, em 2009, do conceituado “Guia Quatro Rodas”. “Acho muito importante o reconhecimento, pois traz um marketing positivo para o Marakuthai”, diz Renata. A PROPOSTA O Marakuthai tem um estilo único, decorado com móveis de família adquiridos em antiquários. Ali, mobiliário novo não tem vez, apenas peças restauradas e criteriosamente escolhidas por Sílvia Camargo. No início eram apenas 20 lugares, Renata e mais uma pessoa na cozinha. Hoje o restaurante já conta com 70 lugares e sete pessoas integram a equipe do Marakuthai, auxiliando Renata na produção de belos, saborosos e apetitosos pratos. “Recomendo duas entradinhas: o ‘khiri khiri’, bolinho frito de camarão fei-
to à base de leite de coco e molho de pimenta — e o ‘tak-tak’, que são mini bolinhos de cordeiro.” Este último, normalmente é servido com dois molhos: um de pasta de curry vermelho e outro de hortelã. Para acompanhar, uma caipirinha de fruta feita com gelo de garapa. “Neste inverno introduzimos no cardápio sopinhas e caldinhos, bem como um peixe com leite de coco e pimenta vermelha. Outra novidade está nas massas: espaguete com lula e camarão, agrião, pimenta vermelha, alho e tomate”, cita Renata. Contudo, para manter este status de ‘sucesso de público e crítica’ desde sua inauguração, um mix de coisas interessantes se fizeram necessárias, e estas vão desde a decoração do ambiente até a escolha da música no local. “De qualquer modo, o que interessa é a boa comida, que aqui sempre obedece a um padrão de qualidade. Essa é a nossa prioridade”, finaliza.
Saboroso, o tak-tak traz mini bolinhos de cordeiro
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FESTIVAL DO
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EVENTO PROMETE UMA SABOROSA DEGUSTAÇÃO, ALÉM DE EXPOSIÇÕES E SHOWS MUSICAIS
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uem estiver no litoral no início de junho deve conferir o 13ª Festival do Camarão, que acontece entre os dias 03 e 06, na praia do Camaroeiro, em Caraguatatuba. Promovido pela Fundacc (Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba), Prefeitura Municipal e pela Associação dos Pescadores da Praia do Camaroeiro, o evento promete agitar o litoral com todo o sabor da gastronomia e tradição caiçara, afinal, a expectativa é que cerca de 15 mil pessoas compareçam ao festejo para provar alguns dos pratos que trazem o crustáceo como ingrediente principal. “Teremos desde o bobó de camarão até os deliciosos e tradicionais bolinhos e porções”, diz Eloíza Antunes, presidente da Fundacc e do Fundo Social de Solidariedade. “Nosso objetivo será receber visitantes não apenas do litoral, mas também do Vale do Paraíba”, completa. O Festival do Camarão teve início em 1998, como meio de ajudar os pescadores da região, que chegavam a ficar até três meses sem o sustento gerado pelo comércio do crustáceo. A ideia — logo abraçada pela comunidade — passou a englobar outros temas, retratando cada vez mais a vida local. “Além das rusticidade das
Foto: ©iStockphoto.com/Bratwustle
Foto: ©iStockphoto.com/Stevel 999
CAMARÃO casas dessas famílias, algumas feitas de pau a pique, o evento traz atividades como a feitura e as corridas de canoa”, explica Adriana Coutinho, também da Fundacc. Além de aproveitar o visual da praia, que serve de ponto de encontro e reúne inúmeros barcos pesqueiros, os turistas também podem apreciar as atrações culturais programadas para esse período. “A comemoração será regada de muita dança e entretenimento. Um palco sediará os shows musicais e algumas publicações literárias sobre a região serão disponibilizadas”, diz Eloíza. TRADIÇÃO ANUAL A festa tem inicio um dia após a abertura oficial da temporada de pesca na região e é seguida por uma solenidade conhecida como “Barcos ao Mar”. Nela, as embarcações recebem a benção do padroeiro dos pescadores: São Pedro Pescador —, cuja imagem é transportada por fieis em um trajeto que sai da capela no Ipiranga e segue até o Camaroeiro, onde o festejo é realizado. Ali, personalidades de renome junto aos organizadores e patrocinadores do festival são convocados a dar as boas-vindas aos turistas. “A cada
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edição, a comunidade de pescadores homenageia uma personalidade. O registro da entrevista realizada segue, posteriormente, para o Arquivo Público de Caraguatatuba”, esclarece Adriana. Na sequência, um roteiro com apresentações artísticas que adotam o mar como tema e exposições sobre a cultura caiçara e artesanato regional são exibidas ao público. “Nesse ano teremos grupos musicais, dança e contação de histórias caiçaras”, informa Adriana.
SERVIÇO
13ª FESTIVAL DO CAMARÃO Quando: de 03 a 06 de junho, das 12h às 24h Onde: Praia do Camaroeiro Caraguatatuba - SP Tel.: (12) 3897-5662
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Fotos: JC Curtis
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Artesanato e atividades culturais movimentam Caraguatatuba
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Foto: ŠiStockphoto.com/Diane 39
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eflexos incansáveis de seus donos, as aeronaves têm sido cobiçadas pelo público de alto poder aquisitivo justamente por facilitar a vida dos tão atarefados homens de negócios do
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atual mundo contemporâneo. Afinal, não pense você que atender a uma série de compromissos em um único dia, em pleno horário de rush na Capital, seja algo simples de se fazer. Apesar de tais máquinas serem
aeronave de fazer inveja a qualquer colega da high society, além de contar com um piloto particular de sua plena confiança à sua disposição. E disso, o mercado aeronáutico entende bem.
De acordo com Cleber Mansur, presidente da Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (ABRAPHE), a escolha por uma aeronave dependerá da capacidade financeira de cada um e também dos
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muito procuradas por sua praticidade, conforto e facilidade de locação — serviço esse que pode custar de R$ 900 a R$ 6500 —, não há quem duvide que o sonho de qualquer empresário seja, sem dúvida, o de ter uma
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Foto: Eurocopter / Eric Haz Foto: Eurocopter / Eric Haz Foto: Hermès
interesses de cada cliente. “Geralmente esse público consumidor se preocupa muito com a parte estética dos helicópteros, especialmente no que se refere à área externa e interna. Todos querem aeronaves
tão equipadas quanto à de seus amigos.” E é por essa razão que tais transportes aéreos são considerados tão especiais entre o público. “Gosto de afirmar que cada helicóptero é único e reflete a personalidade do
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Foto: Hermès
cliente, afinal, tudo pode variar desde a cor base, a listra, a faixa e os opcionais”, afirma Élson Dias Sterkue Júnior, diretor técnico da Helipark, empresa especializada na customização dessas máquinas. PERSONALIZAÇÃO DE LUXO Considerado parte integrante do mercado de luxo — seus preços podem variar de U$ 500 mil até 13 milhões —, os helicópteros conquistam o público por diversas razões, que vão desde a variedade de suas funções até sua aparência. Hoje já é possível encontrar, por exemplo, equipamentos capazes de realizar vôos noturnos ou mesmo de passar por dentro de nuvens (como os aviões) sem perder sua estabilidade. “Existe uma preocupação por parte dos empresários em adquirir uma aeronave cujo vôo seja possível a qualquer momento. Isso garante a mobilidade deles a qualquer hora do dia, mas também eleva o preço da máquina, que pode custar o dobro de uma tradicional sem condições de vôo noturno”, diz Mansur. Já em termos estéticos, a personalização de áreas externas e a determinação de opcionais internos podem variar conforme a vontade de seu proprietário. E por isso é que a escolha de uma máquina pode ser mais complexa do que possa parecer à primeira vista. “Alguns modelos contam com duas ou três telas planas de LCD em seu interior, além de um bar, ar condicionado e bancos de couro”, conta Mansur. Ao que consta, o básico já é oferecido aos clientes na saída de fábrica, o que não impede que o mesmo possa acrescentar alguns opcionais em empresas de customização para melhorar o conforto e a segurança de sua máquina. “Um serviço de tapeçaria em couro pode custar de R$ 40 mil a R$ 80 mil e uma pintura
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Fotos: Hermès
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externa de R$ 50 mil a R$ 90 mil”, diz Sterkue Júnior. Isso porque o couro pode ser encontrado em vários modelos, que vão desde o amarrado ao esticado e precisam passar por um ensaio de resistência ao fogo, afinal, o material não pode ser inflamável. No caso da pintura, os valores cobrados são inerentes à mão de obra necessária para a realização de um trabalho com qualidade, afinal, para tornar uma máquina esteticamente aprazível aos olhos, cerca de cinco funcionários são necessários apenas para lixar os rebites. Sabendo disso, fica mais fácil imaginar quantos profissionais precisam estar envolvidos em um projeto: muitos. “A pintura de um helicóptero requer, em média, de 800 homens/hora (10 homens trabalhando 80 horas). Para ter uma vaga ideia, um carro não leva nem 50 e ainda tem a sua superfície lisa”, explica Sterkue Júnior. A saber, uma aeronave possui superfícies metálicas e compostas de material plástico, o que
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exige um cuidado redobrado por parte das empresas customizadoras em relação à pintura, já que por se tratarem de materiais diferentes, é preciso muita cautela para estabelecer uma uniformização. Uma das partes mais esperadas pelos empresários, nesse sentido, diz respeito à escolha da cor do helicóptero. Após a realização do projeto não é raro que o cliente fique em poder do mesmo para análise por mais de dez dias. Assim, tem tempo de opinar sobre o layout e sugerir alterações. “Uma recente tendência é o uso de pinturas foscas em substituição às brilhantes. Os tons podem variar do preto ao laranja, similares aos projetos de carros de luxo”, completa Sterkue Júnior.
POR DENTRO DO FRETAMENTO • Uma hora de vôo em um Robinson R44, modelo mais simples de mercado, custa em média R$ 1400 • Já o mesmo período, em um Esquilo (modelo mono turbina para cinco passageiros), pode chegar a R$ 2400 • Para o modelo da Agusta, o 109 Power bi-turbina, que leva dois pilotos e seis passageiros: R$ 6500. O EC 135, para a mesma quantidade de pessoas, pode sair o mesmo preço. Fonte: ABRAPHE
acontece
Participantes da “IV Corrida de Revezamento da Tabatinga�
Prova acontece pelas arborizadas alamedas do CondomĂnio
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REVEZ AMENTO VEM AÍ A QUINTA EDIÇÃO DA CORRIDA DE REVEZAMENTO DA TABATINGA
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á começaram os preparativos da “V Corrida de Revezamento da Tabatinga”, prova que já é tradição no Condomínio reunindo atletas, amigos e familiares em um dia repleto de atrações. A data já foi marcada: 16 de outubro. Quem já participou sabe que a corrida de revezamento é composta de equipes — cada uma com três corredores, que devem percorrer cerca de quatro quilômetros cada, entre as alamedas do Condomínio Costa Verde Tabatinga. Quem ainda não participou e esta em boa forma física, não pode perder a oportunidade de praticar o esporte e ainda se divertir. Na edição passada foram cerca de 100 atletas participantes e mais de 250 pessoas nas festividades de encerramento do evento, vencida pela equipe Antílope Azul. Para esse ano, a organização conta com mais de 150 interessados e espera aproximadamente 500 ‘festeiros’ de plantão no tradicional churrasco de confraternização. EXPONDO SUA MARCA A “V Corrida de Revezamento da Tabatinga” tem cotas de patrocínio para empresas que têm interesse em vincular seu produto ou serviço a valores inerentes ao esporte, família e amigos.
INFORMAÇÕES Para adquirir cotas de patrocínio ligue para (11) 3879-5557 E-mail: aadriao@revistainformar.com.br Acesse www.revistainformar.com.br e conheça um pouco mais do Condomínio Costa Verde Tabatinga
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PROJETO DE QUALIDADE
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Foto: ŠiStockphoto.com/Shutter Worx
Foto: ©iStockphoto.com/Shutter Worx Foto: ©iStockphoto.com/Shutter Worx
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isputadas pela família e pelos visitantes nas estações mais quentes do ano, as piscinas de residências litorâneas tendem a cair em desuso nos demais meses, ou seja, fora da alta temporada. Apesar deste fato não ser novidade aos usuários, é importante relembrar que é nesse período — entre o outono e o inverno — que as reformas, construções e manutenções são favorecidas e devem ser priorizadas.
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Para assegurar a qualidade do serviço é preciso se certificar, primeiramente, que a empresa ou o profissional contratado seja reconhecido no mercado e apresente natureza idônea, não sendo escolhido apenas pelos valores orçados, afinal, o barato pode sair mais caro que o imaginado. Uma boa dica para quem está se preparando para uma reforma ou deseja apenas melhorar o serviço de manutenção, é verificar se as prestadoras indicadas não
possuem queixas no Procon. Após essa etapa e definido o escritório de arquitetura responsável pelo projeto, o importante é que o cliente fique por dentro das intervenções propostas pelo profissional para que juntos cheguem a um consenso sobre as alterações de layout mais favoráveis e que atendam o gosto do proprietário. Vale lembrar que, dependendo do caso, somente observar esses pontos pode não ser o suficiente,
Foto: Vidrotil / Divulgação
conforme aponta a designer de interiores Cristina Barbara. “É preciso atender também às normas técnicas e legislações de cada município, bem como obedecer aos aspectos de conforto térmico necessários para construções desse tipo.” ESCOLHA CERTA Apesar das inúmeras tecnologias destinadas à construção das piscinas, quando o assunto é o litoral,
a escolha deve ser mais precisa e acertada — já que a forte incidência solar e a maresia causam danos nos equipamentos e componentes utilizados para o funcionamento da mesma. E não se engane: um projeto costuma englobar mais itens que o imaginado. Para entender melhor, saiba que os pisos antiderrapantes e atérmicos — que diminuem o perigo de tombos nas áreas molhadas e não retêm calor nos dias mais ensolarados —
costumam estar no topo das preferências entre os arquitetos. Outra opção mais barata e resistente são as pedras “Mineira”, “São Tomé” e de “Quartzito”. “Além de serem antiderrapantes, também são de fácil manutenção. O granito apicoado, mais rústico, também é aconselhado apesar do preço elevado”, diz Cristina. As cerâmicas devem ser escolhidas com cuidado, afinal, podem provocar desconforto e até queimaduras
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Foto: ©iStockphoto.com/Sitox
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nas pessoas que entrarem em contato direto com o material, especialmente se este ficar exposto a um calor intenso. “O piso Solarium e o Castelatto normalmente atendem bem aos requisitos de áreas externas, já que são feitos à base de cimento e pó calcário, ou seja, materiais que resultam em um produto atérmico e antiderrapante”, completa.
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DECK SOB MEDIDA Para interar o visual de uma casa de praia, nada melhor que construir um deck junto à piscina. Hoje uma boa opção para quem possui residências no litoral são os modelos em PVC, que não exigem manutenção, resistem ao cloro e ao sal e não são suscetíveis a pragas. “Seu único inconveniente é apresentar uma alteração gradual da cor em decorrência do tempo”, esclarece Cristina. Os modelos em madeira, mais tradicionais, normalmente exigem uma manutenção mais rigorosa, sendo o Ipê o mais recomendado por profissionais por suas especificações. “As madeiras devem receber tratamento anti-fungo e proteção contra pragas como o cupim, além de uma aplicação de verniz naval a cada seis meses”, explica Cristina. Para evitar os danos da maresia, a única solução é estar atento a manutenção, executando lavagens periódicas do deck e mantendo a área devidamente impermeabilizada.
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