Informar Tabatinga - Edição 15 by Wagner Ferreira Fragoso

GIZ NO TACO Os benefícios físicos e mentais da sinuca

Tabatinga

UM PASSEIO EM CUNHA

Eles merecem um tratamento especial

PERSONALIZE SEU bARCO Tendências em decoração náutica

revista

vIAjAR OU NÃO COM O ANIMAL dE ESTIMAÇÃO?

informar

Conforto e tranquilidade na terra da cerâmica

#15

abr/mai 2012

Por Gustavo Jansen

Fotos: edison Garcia

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54 Tabatinga

mar aberto

horizonte

PERSONALIZAÇÃO NÁUTICA

Quando se fala em decoração náutica, o nome da designer Tânia Ortega desponta praticamente como uma grife

no azul

saúde

meio ambiente

contatos

revista

informar

PELA ESTRAdA REAL

#15

horizonte

SEdAN E CROSSOvER dE LUXO

viagem

CUIdAdOS PARA vIAjAR COM O SEU ANIMAL dE ESTIMAÇÃO

boas compras

ObjETOS qUE dÃO LEvEZA à dECORAÇÃO NÁUTICA

SAÚdE EM jOGO

AO SUL dA AMÉRICA dO SUL — dIÁRIO dE UMA vIAGEM

na concha

SORvETE? NO, NON è GELATO!

A FINA ARTE dE CULTIvAR ORqUÍdEAS

SERvIÇO

PUbLISHER PriSCila S. T. DE OliVEira NOVaES

EDITORIAL

PARA ANUNCIAR TElEFONE: 55 11 7862.6982 / 12 3884.4434 E-mail: PriSCila@rEViSTaiNFOrmar.COm.Br FINANCEIRO TElEFONE: 55 12 3884.2004 E-mail: FiNaNCEirO@rEViSTaiNFOrmar.COm.Br ENdEREÇO rODOVia SP-55, 2500 – SETOr Praça 1 CONDOmíNiO COSTa VErDE TaBaTiNga lOja Cl02 TaBaTiNga – CaragUaTaTUBa (SP) – CEP: 11679-900 www.REvISTAINFORMAR.COM.bR

o FONTPRESS COMUNICAÇÃO aVENiDa PaVãO, 955, Cj. 85, mOEma SãO PaUlO (SP) – CEP: 04516-012 TElEFONE: 55 11 5044.2557 E-mail: iNFOrmarTaBaTiNga@FONTPrESS.COm.Br dIRETORIA lUaNa garCia E márCiO PaDUla CarilE jORNALISTA RESPONSÁvEL márCiO PaDUla CarilE (mTB 30.164) EdITORA-CHEFE lUaNa garCia (mTB 43.879) dIREÇÃO dE ARTE WagNEr FErrEira REPORTAGEM áUrEa FOrTES, lUaNa garCia E márCiO PaDUla CarilE COLAbORAdORES aNDrÉ SOarES E aNgEla CaSTilhO FOTO dE CAPA DiVUlgaçãO IMPRESSÃO iBEP gráFiCa

É PrOiBiDa SUa rEPrODUçãO TOTal OU ParCial SEm aUTOrizaçãO, POr ESCriTO, Da FONTPrESS COmUNiCaçãO. a PUBliShEr E OS EDiTOrES Da rEViSTa NãO SE rESPONSaBilizam PElO CONTEúDO DOS aNúNCiOS E mENSagENS PUBliCiTáriaS iNClUSOS NESTa EDiçãO. É PrOiBiDa a VENDa Da rEViSTa, QUE É DE DiSTriBUiçãO graTUiTa.

PARA TOdOS OS GOSTOS Carrões, barcos luxuosos, viagens fantásticas. São estas suas predileções? Ou seu estilo tem mais a ver com o cultivo de orquídeas, um passeio por uma cidadezinha tranquila e bucólica, um gelato à beira mar? Você escolhe a sua maneira de levar a vida, mas na Informar Tabatinga você tem acesso a todas as opções de entretenimento. Para esta edição, que chega junto com o outono do hemisfério Sul, preparamos matérias variadas. Os viajantes, por exemplo, podem optar por um passeio que é pura aventura por geleiras e parques exuberantes na Patagônia chilena e argentina, ou pelos verdejantes campos da serra da Bocaina, na pacata Cunha – cidade da cerâmica e da boa gastronomia. De quebra, quem tem animal de estimação vai gostar de ler a seção “Na Concha”, com dicas de uma médica veterinária que facilitam a decisão de deixar ou não o pet no caso de uma viagem. Os amantes das super-máquinas – terrestres ou marítimas – também têm seu espaço na revista: separamos dicas de decoração náutica para barcos, além de boas escolhas em carrões SUV e sedãs de luxo. Para os mais tranquilos, que tal um autêntico gelato italiano com o sabor inigualável da culinária brasileira, ou ainda a arte de cultivar as graciosas orquídeas? E não paramos por aí. Na seção “Boas Compras”, objetos para decorar sua casa ou seu barco com muito bom gosto e elegância; e na seção “Saúde”, descubra os benefícios da sinuca para o corpo e a mente. Um grande abraço, Priscila S. T. de Oliveira Novaes

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Em meio ao vai e vem frenético de caminhões da via Dutra, iniciamos nossa viagem até a Estância Climática de Cunha, destino bucólico e hospitaleiro que, ano após ano, reafirma-se como importante roteiro de charme em São Paulo. Da capital, são cerca de 250 quilômetros de carro até a cidade. Os encantos do passeio se iniciam ainda na estrada, mais precisamente em guaratinguetá, ao acessarmos a SP-171. Trata-se da histórica Estrada real, antiga rota dos exploradores do ouro, que liga o interior de minas gerais ao litoral carioca. rodovia estreita e sinuosa, mas com ...ChEgamOS a CUNha, ESTâNCia asfalto impecável, digno de rei. a cada quilômetro, os passos dos antigos exploradores, enClimáTiCa rODEaDa PElaS SErraS percorremos volvidos pelas nuances da paisagem. Os caminhões da DO mar, Da BOCaiNa E DO QUEBra Dutra ficaram para trás, e araucárias, castanheiras e carvalhos despontam na paisagem. alguns fuscas cruCaNgalha. TErra DaS CErâmiCa, zam a estrada, e sugerem que estamos bem perto de DaS TrUTaS E DOS FUSCaS! Cunha. Os “destemidos” automóveis sobrepõem, de maneira eficiente, ruas de terra e ladeiras revestidas de paralelepípedos. E ganharam status de atração entre os turistas, junto com a cerâmica local, o verde ímpar e o clima rústico e reconfortante da cidade. localizada entre as serras do mar, da Bocaina e do Quebra Cangalha, Cunha é o cenário perfeito para quem busca conforto e tranquilidade, cultura e tradição em cerâmica e gastronomia, aventura e contato pleno com a natureza. Nossa primeira parada é a Barra do Bié, 2,5 alqueires de mata preservada em meio ao Parque Estadual da Serra do Mar. A pequena estrada de terra que leva à pousada reﬂete a proposta do empreendimento: um local pensado para que

a até a, r i r u ut eg , s es. D -se à o t r r Pin ia P ante o v h o al , m od arv r a r etá) C u u a a o ess ting utr o, ac ara D u s. ch (g . Pre tre 65 a al) e i ov Nest km. a re d o d o r d té. la tra pe auba aída (Es : s y t lo e T au Na ara d o P ade iro. a/P ã e S cid ne unh o d ra a e ja à C d d o in Sa a pa rio reçã d i í d o a s tid em sen ita e dir

vista exuberante da Pedra da Macela: trilha imperdível

| 11 Fotos: Divulgação e arquivo Fontpress

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A natureza intacta da Pousada barra do bié: oásis de tranquilidade

o turista curta ao máximo o silêncio e do verde deslumbrante do entorno, se desligando completamente do relógio e do ritmo impiedoso da cidade grande. Encantados pelo local, os proprietários, ana rosa e Ciro Calfat, optaram por redirecionar sua vida e negócios para lá há cerca de cinco anos, deixando para trás mais de quinze anos de rotina estressante na capital paulista. Os próprios nos recepcionam na entrada na Barra do Bié, junto com seus simpáticos – e educadíssimos – companheiros de quatro patas, gurê, Bié e Dino, cães das raças golden retriever e são bernardo. “Cuidamos pessoalmente de nossos hóspedes e de cada detalhe da pousada como faríamos com amigos hospedados em nossa casa. Seguindo o conceito de hotel buti-

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que, optamos por manter apenas seis chalés de forma a garantir um atendimento personalizado e de extrema qualidade”, explica Ciro Calfat. Cuidado este que se reﬂete em mimos como bolsas de água quente colocadas estrategicamente sob os lençóis nos dias mais frios – no dia 5 de junho, por exemplo, a temperatura chegou a 0,9ºC; os chalés decorados individualmente, todos com lareira e espaço para leitura; ou a oportunidade de provar delícias preparadas pela própria ana rosa, como o estrogonofe de pinhão e o risoto de shiitake. Tudo elegantemente servido em louças Limoges, talheres Cristoﬂe e copos de cristal tcheco, herança de família do casal. Na pousada, a tranquilidade é total. ali, é possível desfrutar do silêncio absoluto, interrompido vez ou

outra por pássaros ou pelo barulho de rios, coisa rara para quem mora em uma metrópole. mas aqueles que gostam de aventura logo ficam tentados a explorar a região e movimentar o esqueleto. No Parque Estadual da Serra do mar, uma boa pedida são as caminhadas pelas trilhas do rio Paraibuna, com 1.700 metros de extensão, e do rio Bonito, que tem 7.600 metros. Também vale visitas às cachoeiras do Desterro, Pimenta, jericó, mato limpo e gabiroba. mas o caminho mais procurado e, sem dúvida, imperdível, é o que leva à Pedra da macela. a subida é íngreme, e são cerca de 45 minutos, ou dois quilômetros, de caminhada (veja mais informações no quadro ao lado). mas a vista incrível recompensa todo o esforço: em dias claros, é possível avistar, inclusive, a

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PEdRA dA MACELA O caminho começa no km 65 da rodovia Cunha/Paraty (Estrada real). Dalí, são quatro quilômetros de estrada cascalhada, até a porteira de Furnas. Deixe o carro estacionado próximo à porteira e siga a pé por mais dois quilômetros. Você chegará em uma estrada asfaltada, bem íngreme, onde caminhará por cerca de 45 minutos até a Pedra da macela. Não deixe de levar muita água e protetor solar. CACHOEIRA dO MATO LIMPO Entrada no km 67 da rodovia Cunha/Paraty, na beira do asfalto. PARqUE ESTAdUAL dA SERRA dO MAR acesso pela rodovia Cunha/Paraty (km 56,5). Entre à direita na estrada de terra que dá em Paraibuna. a partir do bairro, são mais 10 quilômetros até a entrada do parque. PARqUE NACIONAL dA SERRA dA bOCAINA rodovia Cunha/Campos Novos – 31 quilômetros do caminho são asfaltados. De Campos Novos até o Campo da Bocaina, são mais 30 quilômetros. O parque também permite acesso pela cidade de Silveiras (SP). mais informações: www.cunha.sp.gov.br

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(em sentido horário) Símbolo da Estrada Real; o centro de Cunha, rodeado por paralelepípedos; chalé e restaurante da Pousada barra do bié

Baía de ilha grande e as cidades de angra dos reis e Paraty – esta última distante apenas 47 quilômetros de Cunha, pela Estrada real. aPUraNDO O PalaDar a viagem a Cunha aguça todos os sentidos, incluindo o mais delicioso deles, o paladar. além de lindo, o caminho para a Pedra da macela reserva ótimas surpresas também na gastronomia. À apenas 500 metros da SP-171, fica a Taberna Coração da Terra, restaurante charmoso cujas estrelas do cardápio são os cogumelos – cultivados pelo dono, no sítio ao lado, de forma cuidadosa e essencialmente natural. No inverno, ex-

perimente o “ravioli de shiitake ao gorgonzola e passas”, acompanhado de um dos bons vinhos servidos na casa. Os pratos do dia reservam outras boas surpresas, tais como o “fetuccini ao pesto negro de funghi, peras glaceadas e lascas de provolone”. Para fechar o banquete com chave de ouro, não deixe de provar os pêssegos em calda, também da horta orgânica, acompanhados de creme de leite. Uma sobremesa delicada e saborosíssima. Seguindo por mais 1,5 quilômetro na estrada cascalhada que leva à macela, desvendamos outro precioso segredo da cidade, a cervejaria WolkenburG. “castelo nas nuvens”, significado da

estilopropaganda

O ambiente ideal para você apreciar todos os requintes da culinária francesa.

Restaurante localizado na pousada Port Louis, assinado pelo renomado Chef Patrick Ferry. Pratos exclusivos preparados com ingredientes cuidadosamente selecionados por quem entende de gastronomia. Venha saborear o que há de melhor em Tabatinga.

Av. Eurico Gaspar Dutra n.º 100 Praia da Tabatinga - Caraguatatuba - SP 12 3884 6010 - www.portlouis.com.br

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POUSADA BARRA DO BIÉ rodovia SP-171, km 58,8 + 5,8 km de estrada de terra reservas: (12) 3111.1477 www.pousadabarradobie.com.br pousada@pousadabarradobie.com.br TUDO DA ROÇA Estrada SP-171, km 24 Tel.: (12) 9785.7975 www.tudodaroca.com.br

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TABERNA CORAÇÃO DA TERRA rodovia Cunha/Paraty, km 65 + 500 m de estrada de terra Tel.: (12) 9763.8554 coracaodaterra@yahoo.com.br RESTAURANTE QUEBRA CANGALHA rua manoel Prudente de Toledo, 540, Cajurú Tels: (12) 3111.2391 / 3111.2356 www.quebracangalha.com.br

CERVEJARIA WOLKENBURG rodovia Cunha/Paraty, km 65 + 2 km de estrada de terra www.cervejariawb.com.br cervejariawb@cervejariawb.com.br

(em sentido horário) A Taberna Coração da Terra e seus cogumelos, cultivados de forma delicada e natural; bolo de pinhão no restaurante da barra do bié; e a cerveja wolkenburG

palavra alemã que dá nome ao negócio, é a tradução perfeita da propriedade mantida em Cunha pelo alemão e mestre cervejeiro Thomas rau e sua esposa, a brasileira heike. Thomas produz suas cervejas de forma 100% artesanal e orgânica no topo das montanhas, literalmente. “anos atrás, me apaixonei pelo vale e escolhi esse local para me estabelecer com minha família por conta do clima, da beleza e da qualidade da água – fundamental para a qualidade da cerveja. Também estamos bem próximos da praia, o que é ótimo”, conta o alemão. a visita à microcervejaria, aberta ao público aos sábados, domingo e feriados desde 2008, é conduzida pelo próprio Thomas e inclui uma degustação dos tipos produzidos na casa – são quatro, no total. mesmo com vários convites, o proprietário não autoriza a comercialização fora da cidade. Cuida, pessoalmente, da produção de cada exemplar, e não quer que isso mude. “O que importa é a qualidade, e não a quantidade”, garante. Em data especiais, a WolkeburG promove também festivais gastronômicos para atrair os turistas, como a Fischerfest (festa do pescador), em abril, com trutas – o peixe faz muito sucesso em Cunha –, entre outros; a Bretzelfest, em julho, com pratos típicos da alemanha e o irrecusável bretzel feito por dona Frederick, mãe de heike; e, em julho, a versão cunhense da tradicional Oktoberfest, a festa do chope. Deixando um pouco o caminho que leva à Pedra da macela, rumo ao centro da cidade, chegamos a outro excelente restaurante da região, o Quebra Cangalha. ali, como em diversos outros locais, as trutas ocupam posto de destaque no cardápio, já que a região é forte na cultura do peixe. De junho a julho, a estância sedia, inclusive, a “Festa gastronômica da Truta”. No Quebra Cangalha, prove a “truta com purê de abóbora e amêndoas ao vinho do porto”. mas o principal atrativo do restaurante ainda são os pratos inspirados na cozinha

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Forno Noborigama do ateliê Suenaga & jardineiro: tradição centenária

mineira, como a disputada “leitoa à pururuca”. Encerre a refeição experimentando um dos “doces de tacho” vendidos ali. Uma delícia. CErâmiCa

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Boa parte da fama de Cunha no cenário do turismo se deve à tradição centenária da cerâmica. No centro da cidade e arredores, os apreciadores da arte têm acesso a uma diversidade enorme de ateliês, como os dos artistas leí galvão, Kimiko Suenaga, gilberto jardineiro, luís Toledo, mieko Ukeseki, Benedita Olímpia e Sandra Bernardini – dentre tantos outros. a cerâmica cunhense data da época em que a região ainda era ocupada por índios, mas ganhou força em torno do ano de 1975, com a chegada de artesãos japoneses e portugueses. Com eles, vieram a cerâmica de alta temperatura e duas técnicas muito singulares de queima das peças: o forno Noborigama e o raku. No Noborigama, o fogo percorre um caminho semelhante ao de um dragão ondulante: vai passando de câmara a câmara em uma graduação crescente de temperatura. Ela chega a surpreendentes 1400ºC, o que resulta em peças com superfícies vitrificadas, de muito requinte e beleza. No raku, por sua vez, os artefatos são retirados do forno ainda incandescentes, e colocados sobre serragem de madeira, que pega fogo. logo em seguida, as peças são lavadas em água fria. Esse choque cria efeitos interessantes e imprevisíveis, e é também responsável pelo craquelado escuro característico do raku. além de mergulhar de cabeça em diferentes técnicas aprimoradas durante séculos, o visitante tem a

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oportunidade de levar para casa peças únicas, muitas delas saídas diretamente do forno. isso porque alguns ateliês, como o Suenaga & jardineiro – que tem um fantástico forno Noborigama logo na entrada –, promovem as chamadas “aberturas de forno” em datas pré-programadas. Com a bagagem rica em cultura e bons momentos, iniciamos nosso retorno à capital. mas antes, vale uma paradinha estratégica no Tudo da roça. Nas prateleiras, tradições do campo produzidas com carinho e bom gosto, tais como biscoitos, bolos, geleias, compotas salgadas, de pimenta, doces e agridoces, como chutneys e relish. Delícias de dar água na boca.

SUENAGA E jARdINEIRO www.ateliesj.com.br ateliesj@uol.com.br

ATELIÊ FLÁvIA SANTORO Detalhe da queima do raku

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ATELIÊ MIEKO E MARIO miekoemario.sites.uol.com.br miekoemario@uol.com.br

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SEdAN E CROSSOvER

horizonte

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dEdEddEE LULULLUU XOXOXO

Para QUEm Vai DE SEDã graNDE, a OPçãO DE lUxO Da FOrD É O FUSiON, COm TraçãO DiaNTEira NO NOVO mODElO V6. já O EDgE É PErFEiTO Para QUEm BUSCa Um SUV COm iNTEraTiViDaDE

Fotos: Divulgação

Por Áurea Fortes

requinte, conforto e segurança são características marcantes em dois imponentes veículos da Ford, o Edge e o Fusion. Para manter o status de carros de luxo, os dois são fabricados somente na versão automática, têm freios aBS, seis airbags e, como opcional, o sistema aWD, além de tecnologia de ponta em todos os itens. Paulo márcio Baptista de magalhães Noronha, da Econorte, distribuidora Ford no litoral norte de São Paulo, é fã de ambos os modelos. “São carros confortabilíssimos, tanto para o motorista quanto para os passageiros. Há quem prefira um sedã, e escolhe o Fusion. mas os apaixonados por SUV acabam optando pelo Edge”, diz. O Ford Edge valoriza a interatividade com o motorista, e prioriza o conjunto de segurança. a carroceria de estrutura reforçada incorpora uma célula de sobrevivência com dupla fileira de proteção para

SERvIÇO ECONORTE - dISTRIbUIdORA FORd NO LITORAL NORTE dE SÃO PAULO Endereço: avenida ministro Dilson Funaro, 635, jardim Britânia, Caraguatatuba (SP) Tel.: 12 3885.4545 www.econorteford.com.br

Fotos: Divulgação

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detalhes do interior do Ford Edge

os ocupantes em caso de impacto. Na parte ativa, traz controle eletrônico de estabilidade no sistema AdvanceTrac com rSC, tanto no modelo com tração integral como na nova versão com tração dianteira. Tudo para evitar derrapagens e capotamento. E ele vem com outros itens bastante peculiares. São seis airbags, freios aBS nas quatro rodas com distribuição eletrônica de frenagem (EBD), monitoramento de pressão dos pneus, sensor de estacionamento traseiro e Sistema de Segurança Pessoal Ford, composto de sensor de severidade de acidentes, com cintos

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Acima, o amplo espaço interno do Ford Fusion

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pré-tensionados e retrator de gerenciamento de força, sensor de posição do banco do motorista e detecção de passageiro na dianteira. Inteligente, o sistema de classificação dos ocupantes otimiza o uso do airbag de acordo com o peso dos mesmos. Em caso de acidente, o sistema de alerta destrava as portas e aciona as luzes de emergência. Já a linha 2012 do Fusion inclui o novo modelo V6 com tração dianteira, as versões da linha formada também pelos modelos 2.5, V6 3.0 com tração integral all wheel drive e o inovador modelo Hybrid, que funciona com motor elétrico e a gasolina. Todos os modelos vêm com transmissão automática de seis velocidades, seis airbags, ar-condicionado automático e digital com controle individual de temperatura para o motorista e o passageiro, rodas de liga leve de 17 polegadas, bancos de couro com ajuste elétrico e som Premium Sony, sistema Dolby 5.1 Surround, com 390W e 12 alto-falantes. O Fusion Hybrid, por sua vez, vem com sete airbags, tomada de 110 volts, chave configurável

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MyKey, câmera de ré, sensor de chuva, sistema de monitoramento de pontos cegos (BLIS), banco com ajuste elétrico em dez posições e painel configurável. A linha oferece seis opções de cores, a metálica prata Dublin, a sólida preto Ebony e as perolizadas branco Sibéria, cinza Berlim, azul Dijon e azul Montecarlo, esta última não disponível para o Fusion Hybrid. A condução do Fusion é fácil e prazerosa, já que a direção é elétrica, o sistema de freios é ABS, com EBD, AdvanceTrac com ESC, e o controle é eletrônico para estabilidade e tração. Entre os itens de série constam ainda computador de bordo, piloto automático com

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controles no volante, sensor de estacionamento, de monitoramento da pressão dos pneus, acendimento automático dos faróis, abertura das portas por teclas, espelho retrovisor interno eletrocrômico e espelhos retrovisores elétricos aquecidos e com luz de aproximação. Para completar, as versões V6 oferecem ainda central multimídia Sync Microsoft com memória de dez gigabytes, tela touch screen de oito polegadas e comandos de voz, sistema de monitoramento de pontos cegos (BliS), câmera de ré e transmissão automática sequencial de seis velocidades, com trocas na manopla do câmbio thumb switch. Os interessados em conhecer mais detalhes dos modelos podem procurar a Econorte, distribuidora Ford no litoral norte de São Paulo. No local, são oferecidos serviços de assistência técnica a todos os veículos da marca, com atendimento vip garantido pelo distribuidor Paulo Noronha e equipe.

FUSiON - O Fusion hybrid é o único no Brasil a utilizar a tecnologia “híbrido-total”, combinando motor elétrico e a gasolina. Na partida e até a velocidade de 75 km/h, ele pode funcionar somente com o motor elétrico. O motor a gasolina entra em ação automaticamente para recarregar a bateria ou para tracionar as rodas em velocidades maiores. Todos os modelos do Fusion são equipados com motores da família Duratec, que representam o estado da arte em propulsores. modernos, compactos e eficientes, eles contam com bloco, cárter e cabeçote em alumínio, e têm duplo comando de válvulas variável (i-VCT). O Duratec V6 3.0, com 243 cv e torque de 30,8 kgfm, leva o veículo de 0 a 100 km/h em apenas 8,5 segundos. além da versão aWD, com tração nas quatro rodas, a linha passou a oferecer a opção de tração dianteira (FWD). O Duratec 2.5 16 V de quatro cilindros desenvolve potência de 173 cv e torque de 22,9 kgfm, com acelerador eletrônico e força em ampla curva de torque. FrEiOS - O sistema de freios regenerativos do Fusion recupera até 94% da energia para recarregar a bateria, que tem garantia de oito anos. a transmissão continuamente variável e-CVT, a direção elétrica, o ar-condicionado elétrico e os pneus de baixa resistência ao rolamento são outros fatores que contribuem para o seu baixíssimo consumo de combustível e emissões. ExClUSiViDaDE - O Fusion na versão limited inclui rodas de 20 polegadas com acabamento cromado, sistema MyFord Touch/SYNC com gPS, porta-malas com abertura e fechamento elétricos, botão de partida Ford Power e acesso inteligente, câmera de ré, som Sony Premium, sistema de monitoramento de pontos cegos com alerta de tráfego cruzado, sensor de chuva, banco elétrico com dez ajustes para motorista e passageiro, painel de instrumentos com detalhe de acabamento em madeira, maçanetas externas na cor do veículo, soleiras nas portas dianteiras em alumínio texturizado e espelhos retrovisores elétricos com luz de aproximação, aquecimento e memória de ajuste.

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viagem

AO SUL DA AMÉRICA Esta viagem começa na mais europeia das cidades da américa do Sul, Buenos aires (argentina), em grande estilo, hospedando-se no pequeno e luxuoso CasaSur. Conhecido pelo atendimento impecável e inigualável, o hotel boutique tem mimos como jornais dos países dos hóspedes, quando estes acordam; e morangos com chocolate, quando vão dormir. O hotel fica na Recoleta, bairro nobre de Buenos aires, que preserva na arquitetura de seus prédios em estilo clássico, o melhor de uma época. a recolata é também onde está localizado o cemitério que guarda os restos mortais da maior heroína argentina, Evita Perón – a eterna primeira-dama portenha. O Cemitério Recoleta fica à apenas três quadras do CasaSur. Fechando as malas, a próxima parada será, literalmente, no fim do mundo, em Ushuaia, a cidade mais astral do planeta. De lá embarca-se para um cruzeiro surpreendente até o “aterrador” Cabo horn, último pedaço de terra antes do continente de gelo, a antártida. Na sequência, o navio segue para o Estreito de magalhães, na Patagônia Chilena. NO Fim DO mUNDO a cidade de Ushuaia na província da Terra do Fogo, extremo sul da américa do Sul, na argentina é uma grande surpresa. Seu clima, abaixo de zero, contrasta com a simpatia e alegria da população, sempre solícita e pronta para ajudar. Ushuaia fica defronte ao Canal de Beagle, palco de muitas batalhas, e rodeada pelos montes martial e Olivia, que devem ser

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a Pa du l io má rc Po r

DO SUL

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Navegando por um ﬁorde

Fotos: Divulgação

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da esq. para dir., no sentido horário: em primeiro plano baía wulaia e pôr-do-sol nas Cordilheiras; o Glaciar Piloto (azul), ainda em plena atividade; e o Glaciar Nena (branco), sem movimentação; a exuberante natureza do Parque Nacional Torres del Paine; e a caminho dos glaciares e Costão rochoso ao lado dos glaciares Piloto e Nena

viagem

contemplados todas as horas do dia. Conforme a posição do sol (ou sua ausência), é possível ver que a neve branca pode ser também azul, bege... ou seja, uma ilusão de ótica de encher os olhos. Se a estadia na cidade for de um ou dois dias, escolha visitar o antigo Presídio de Ushuaia, construído em 1902 e hoje transformado em museu marítimo. lá o visitante pode, além de conhecer como era a vida dos prisioneiros ali encarcerados, se aprofundar na história das navegações que passaram pelo Cabo horn, Estreito de magalhães, Canal de Beagle, Estreito de Drake, ou seja, um prato cheio para os aventureiros e historiadores. Para comer e beber, o pub Bar

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Ideal, inaugurado em 1951, que fica bem no centro de Ushuaia é perfeito. Um lugar agradável e com uma culinária que realça os sabores regionais da Terra do Fogo, como caranguejos, mariscos e merluza negra, além é claro, de uma boa carne e excelentes cervejas. De Ushuaia parte o cruzeiro até o Cabo horn e Patagônia. a navegação pelos mares gelados dura três dias até Punta arenas, no Chile. PElOS marES DO SUl a aventura no navio mare australis, por ser uma embarcação relativamente pequena (acomoda no máximo 130 passageiros em suas 61 cabines), faz o passeio ser agrada-

bilíssimo, sem a irritante sensação daqueles aglomerados de gente dos grandes transatlânticos. mas isto é um detalhe, o charme do navio, a cordialidade e experiência da tripulação, a alta gastronomia, deixam o turista extasiado desde início. as boas vindas têm coquetel, dança de tango e palestra sobre o Cabo horn, primeira parada, na manhã seguinte. jantar sublime com delícias patagônicas, fim de noite com uma boa música, é o cartão de visitas para o esperado desembarque no mítico Cabo horn, onde os ventos podem atingir 200 km/h. O nosso desembarque no Cabo horn, o derradeiro pedaço de terra antes da antártida, na latitude sul

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viagem

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USHUAIA

TORRES dEL PAINE

bUENOS AIRES

Onde ﬁcar los acebos Ushuaia hotel E-mail: reservas@losacebos.com.ar www.losacebos.com

Onde ﬁcar Patagonia Camp Tel.: + 56 (2) 334.9255 www.patagoniacamp.com

Onde ﬁcar CasaSUr art hotel recoleta Tel.: + 54 (11) 4515.0085 www.casasurhotel.com

Onde comer Bar ideal rua San martin, 393 www.elbarideal.com

Explora Patagônia Tel.: +56 (2) 395.2800 www.explora.com

NAvIO

Parque Nacional Torres Del Paine E-mail: ptpaine@conaf.cl

Cruzeiros australis www.australis.com

55º, é indescritível e surpreendentemente tranquilo. a experiência única e inigualável traz emoção e perplexidade em todos que ali estão. É realmente um local especial, a última ilha do mundo. No mesmo dia, no final de tarde, a parada e na Baía Wulaia, na ilha Navarino (de volta a Terra do Fogo), rica em história e lendas, onde o capitão inglês Fitz roy e o naturalista Charles Darwin tiveram contato com os aborígenes Yamanás, no século xix. Um lugar maravilhoso, brindado com um pôr-do-sol deslumbrante. No final da caminhada, a tripulação, ainda em terra firme, aguarda o grupo para servir chocolate quente e uísque. O segundo dia guardou o lugar mais fantástico e admirável de toda a expedição. Navegando pelos canais da costa ocidental da Terra do Fogo, chega-se ao Fiorde alacalufe. Em botes zodiac. adentramos no

fiorde, que sem dúvida, transforma a visão das belezas naturais que um ser humano conhece. O deslumbramento é imediato, a coloração azulada do glaciar Piloto em plena atividade contrasta com o glaciar Nena, já sem movimentação, que parece mais uma pista de esqui, com o branco natural da neve. Esta experiência, com certeza, permite que o exuberante espetáculo da natureza, nunca seja esquecido. Fica difícil acreditar que Deus não existe... muitos dizem que ali é sua morada. No último dia da expedição, pelo Estreito de magalhães, o desembarque acontece na ilha magdalena, onde mais de 70.000 pinguins de magalhães fazem a alegria de crianças e adultos. além dos pinguins, a ilha é rica em fauna, como os pássaros cormorões, gaivota dominicana, pombos antárticos, que constituem parte das aves do lugar.

Acima a bela paisagem do entorno do Patagonia Camp e ao lado o “famoso” yurt

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viagem

O desembarque final e na simpática e histórica cidade de Punta arenas, no Chile. Os interessados podem fazer o caminho inverso e em quatro dias retornarem a Ushuaia, visitando outras maravilhas do extremo sul da américa. mas nossa jornada continua, agora até as surpreendentes Torres Del Paine, há 400 quilômetros de Punta arenas, pela rota 9 Sul, ainda na região Patagônica. aS TOrrES De onde estiver, nos 180 mil hectares do Parque Nacional Torres Del Paine, é quase sempre possível enxergar as incríveis torres que dão nome ao parque (Paine) ou ainda os Cuernos Del Paine, montanhas símbolos do local. a paisagem desta bela e preservada reserva natural tem, além

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da neve, glaciares, lagos e animais como pumas, guanacos, raposas, condores e muitas espécies de aves. É certo, saíram de cena os pinguins e cormorões. Os lagos têm tons azulados, e se misturam com árvores contorcidas pelos ventos e as grandes geleiras com as do lago grey, espetáculos da natureza, que são contemplados com caminhadas com guias e toda estrutura de refeição e traslados até pontos específicos do parque. Para completar a experiência, a hospedagem em Torres Del Paine é em um acampamento de luxo, o Patagonia Camp. hotel que tem como filosofia causar o mínimo impacto ambiental e proporcionar uma estadia ao mesmo tempo simples e sofisticada – e por mais antagônico que seja, é possível. Do lado de fora a exuberância da natureza toma conta do hotel,

as 18 ‘cabanas’, ou Yurts como são chamadas, podem parecer ao olhar desatento somente um acampamento, mas ao entrar o hóspede se surpreende com a beleza, o conforto e o luxo do piso de madeira, da cama king size, dos lençóis especiais, dos detalhes da decoração e da linha completa de produtos de banho. Nas noites frias, aguardar o jantar tomando um copo de vinho ou um pisco Sour e apreciando pequenas guloseimas preparadas pelo staff do hotel e só pretexto para enganar a mente e o corpo para as experiências gastronômicas que o chef Francisco Vegas, prepara. Não volte para casa sem antes se deliciar com o ceviche de merluza austral, o “cordeiro magallánico”, ou ainda as massas recheadas com centolla (o famoso caranguejo gigante de águas frias). E para finalizar as incríveis e imperdíveis sobremesas, apaixonantes de se ver e comer.

da esq. para dir., no sentido horário: baía wulaia, localizada na Terra do Fogo; monumento do Cabo Horn: uma placa de metal com formato de um albatroz; Ilha Magdalena com seus incríveis pinguins de Magalhães; ﬁnal de tarde em Ushuaia, na Argentina; e a exuberante natureza do Parque Nacional Torres del Paine

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na concha

Cuidados

para viajar com o seu

estimaĂ§ĂŁo

animal de

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Cena do ﬁlme Marley e eu, com jennifer Aniston

Fim DE SEmaNa, FEriaDO, FÉriaS... É hOra DE FazEr aS malaS E aPrOVEiTar. maS O QUE FazEr COm OS aNimaiS DE ESTimaçãO?

a história é sempre a mesma: viajar no fim de semana, feriado, férias, levando ou não o seu animal de estimação, é motivo de preocupação. Por isso, muitos donos de animais, ao decidirem viajar, procuram hotéis e pousadas que aceitam cães e gatos. Porém, dependendo do destino, nem sempre é possível levar o pet junto. aí chega a hora da decisão: com quem e onde deixar o animal de estimação? A tarefa não é fácil e fica sempre a pergunta: será que ele estará sendo bem cuidado? Se for o caso de deixar o animal, isabella Vincoletto, médica veterinária da Vetnil – empresa especializada no desenvolvimento de pro-

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na concha

dutos que contribuem com a saúde animal –, explica que o dono deve tomar algumas providências antes de viajar para certificar-se de que o pet ficará bem. “O ideal é pedir a alguém de confiança, como um vizinho ou parente, que já tenha afinidade com o animal, para que cuide dele. Quando isso não for possível, o melhor é conhecer o local onde irá ficar o bichinho, certificando-se da segurança e das condições de higiene.” isabella alerta que as recomendações sobre quantidade de ração, remédios a serem administrados e horários de passeio devem ser deixadas por escrito pelo proprietário, para que possam ser cumpridas.

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na concha

“Situações adversas podem gerar cansaço físico e mental. Por isso, para evitar estresse, é importante manter a rotina do pet.” No período de ausência do dono, os animais de estimação ficam mais sensíveis, às vezes diminuem a ingestão de comida e estranham os tratadores, explica a veterinária. ainda segundo ela, durante esses períodos, há possibilidade de realizar a administração de alguns suplementos, para manter a qualidade de saúde. “Suplementos que auxiliam no controle do estresse podem ser uma boa alternativa em situações que mexem com os hábitos do animal de estimação, bem como os ricos em nutrientes e com ação antioxidante, que também são eficazes.”

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lEVaNDO O aNimalziNhO

na concha

Caso a decisão seja de levar o animal, é importante atentar, por exemplo, para os horários em que estes devem ser transportados – períodos mais frescos são sempre a melhor opção. Pausas devem ser feitas para oferecer água e deixá-los fazerem suas necessidades. “De preferência devem ser levados em caixas de transporte, sempre no banco traseiro ou com alguns novos acessórios que o mercado pet oferece principalmente para os cães, como o cinto de segurança”, alerta isabella. lembrando que o motorista pode ser multado se o animal estiver no banco da frente ou na janela do carro. Outro ponto importante a ser decidido pelo dono é a distância da viagem, pois longos percursos podem ser mais estressantes para os bichos, principalmente quando feitos de carro. As dificuldades que o proprietário pode encontrar estão relacionadas a alguns episódios de vômito, devido ao enjôo durante a viagem, que podem ser solucionados por meio da prévia recomendação de medicamentos, por parte de um veterinário. O animal pode também apresentar agitação por não estar acostumado com a situação, dificultando a viagem. “Neste caso, deve o proprietário fazer uso de um tranquilizante, como o Acepran gotas (medicamento que deve ser prescrito pelo veterinário) ou o Triptophan (suplemento indicado para situações de estresse)”, conclui isabella.

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dICAS PARA vIAjAR COM O SEU PET  Verifique se o animal está com as vacinas e vermifugação em dia, caso o animal viaje para o litoral, e consulte um veterinário sobre a dilofilariose, conhecida como “verme do coração”;  Leve ração suficiente para o período de férias do animal;  leve a coleira, pote de água e brinquedos do animal;  É importante que o proprietário leve um kit farmácia recomendado pelo médico veterinário, baseado no lugar de destino, caso haja alguma emergência;  Se a viagem for de avião, o proprietário deve procurar informações com a companhia aérea;  Consulte com antecedência se o hotel em que ficará hospedado aceita animais;  Nunca deixe o pet dentro do carro sozinho.

Edson Obara arquiteto paisagista trabalha com projeto, execução e assessoria em arquitetura paisagística. No mercado há dez anos, sempre objetivando superar as expectativas do cotidiano, respondendo as mais diversas necessidades de seus clientes, onde se é permitido sonhar, atrever e acima de tudo, realizar. Desenvolve o projeto e executa a obra, visando sempre otimizar o custo ao beneficio. Também trabalha com manutenção de condomínios e vendas de plantas ornamentais. Em arquitetura paisagística Edson Obara oferece o projeto mais adequado ao seu espaço sempre respeitando a identidade de cada cliente

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dECORAÇÃO bÁSICA Feito em poliresina e aço, o abajur com cúpula em formato de concha remete à decoração náutica. O Conch White Small, como é chamado, tem 42 centímetros de altura, 25 centímetros de largura na base e 18 centímetros de largura na cúpula. KARE SÃO PAULO rua Dr. melo alves, 651, Cerqueira César, São Paulo (SP). Tel.: (11) 3061.3777 www.kare-design.com

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Por Áurea Fortes

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GOLd FISH De presença marcante, o peixe feito de poliresina dá um visual dinâmico ao barco. Dimensões: 15 centímetros de altura, 49 centímetros de comprimento e 29 centímetros de largura. KARE SÃO PAULO rua Dr. melo alves, 651, Cerqueira César, São Paulo (SP). Tel.: (11) 3061.3777 www.kare-design.com

RÚSTICOS a trama do rústico tem seu charme único. a Lanterna Canton, de fibra natural mais conhecida como rattan, e o porta gelo são boas dicas para deixar o espaço do barco com jeitinho de casa. REGATTA CASA rua Canario, 1.618, moema, São Paulo (SP) Tel.: (11) 5543.8144 www.regattacasa.com.br

ESCULTURA vELEIRO assinada pelo designer brasileiro Francisco Fernandes, a peça de acrílico e arame de aço inox é executada artesanalmente, com o auxílio de dispositivos desenvolvidos pelo artista. as partes são unidas por meio de solda especial à base de prata. medidas: 38 centímetros de altura, 13 centímetros de profundidade e 46 centímetros de comprimento. bENEdIXT jARdINS rua haddock lobo, 1584, Cerqueira Cesar, São Paulo (SP). Tel.: (11) 3081.5606 www.benedixt.com.br

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EMbARCAÇÕES a estampa de embarcações em branco e azul escuro é o mote de amir Slama neste projeto para a Tok Stok. a almofada com enchimento em fibra 100% poliéster é revestida com tecido aquatec 68% algodão e 32% poliéster, e recebeu tratamento hidrorrepelente. a peça mede 45 centímetros dos lados. O jogo americano segue as mesmas especificações no tratamento do material, e as medidas são 50 centímetros de comprimento por 36 de largura. já o prato raso é de porcelana, com estampa aplicada sob alta temperatura, e mede 26 centímetros no diâmetro por três centímetros de altura. boas compras

TOK STOK SaC 0800.7010161 www.tokstok.com.br

ESTANTE COM AdEGA MURANO AUTÊNTICO O Vaso 1800 Aqua, feito em cristal murano, é de autoria de alfredo Barbini, de uma das famílias mais tradicionais da itália e de grande prestígio em produção de artefatos em vidro. as obras dos murano Barbini estão nos acervos de importantes museus, a exemplo do Moma, em Nova York, e Museé de Arts Décoratifs, em Paris. medidas: 29 centímetros de altura, 14 centímetros de largura e 20 centímetros de profundidade. bENEdIXT jARdINS rua haddock lobo, 1584, Cerqueira Cesar, São Paulo (SP). Tel.: (11) 3081.5606 www.benedixt.com.br

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O nome é chique — Boat Trip Vino — e, nesse mesmo estilo, é possível encontrar uma estante com gavetas. a peça é feita de madeira de barco de Bali reciclado, e mede 2,10 metros de altura, 45 centímetros de profundidade e 50 centímetros de largura. KARE SÃO PAULO rua Dr. melo alves, 651, Cerqueira César, São Paulo (SP). Tel.: (11) 3061.3777 www.kare-design.com

Decoração, iluminação, obras de arte e muito bom gosto. Rua Santa Branca, 443 - Sumaré - Caraguatatuba - SP t. 12 3884 2568 emporioarteluz@terra.com.br

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Fotos: jamile abidalah

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a, C i E T m a l a D F U ECOraçãO Ná E NDO S QU a a DESigNEr TâNia OrT O NOmE D E PraTiCamENTE CO ga DES PO mO NT Um a ag ri

Por Áurea Fortes

Com experiência de 19 anos neste segmento, ela administra criteriosamente duas empresas, a Tutto a Bordo Decoração Náutica e a Tutto a Bordo Tessuti, loja de tecidos especiais para o ramo. Suas atividades tiveram início na Ferretti Group Brasil. O estaleiro da famosa marca de barcos italia-

nos é comparado pela designer diplomada como a melhor faculdade já frequentada em sua vida. ali, encantou-se com a personalização de barcos. “Sou apaixonada pelo mar e tudo que o envolve. Tudo isso me dá inspiração para cada vez mais amar o meu trabalho.” atenta às novidades, Tânia viaja

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com frequência para o exterior, participando das tradicionais feiras náuticas de Cannes, genova e miami, e de outras de decoração e móveis, como a de milão, que ocorre em abril. O objetivo é sempre trazer o que há de mais moderno e sofisticado para os barcos. “Tem de ser prático e estar tudo nos seus devidos lugares, superorganizado. Na decoração, tudo tem de ser bem dosado”, afirma. Sem tempo para marolas, ela desenvolve, em média, 50 a 60 projetos de barcos ao ano, incluindo decoração e reforma. Como se trata de um procedimento técnico, a decoração e o projeto de um barco variam de um ano, para embarcações maiores, e de um mês, para reformas mais simples. O estilo de cada cliente, o porte da embarcação e o investimento disponível são itens que definem o projeto. “Cada barco é uma história”, defende Tânia. Para dar conta do recado, a designer conta com uma equipe de marceneiros, tapeceiros, assistentes, costureiras e eletricistas. “Sem eles nada acontece. Trabalhamos com uma equipe bem entrosada e, juntos, definimos madeira, móveis, revestimento de parede, teto, tecidos, enxovais, silestone, pisos, tampos de banheiro, cozinhas, acessórios, abajures e até a roupa do marinheiro.”

Mercado de luxo alguns estaleiros vêm investindo na decoração interna de suas embarcações. a competitividade crescente, bem como o aumento da demanda por parte do mercado de luxo são responsáveis pela forte tendência de personalização dos projetos dos barcos. Tânia Ortega defende o conforto e o uso de materiais adequados. Para ela, o projeto

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Elegância: espelhos nas portas dos armários e pastilhas nos banheiros; na cozinha, suportes de acrílico mantém os copos devidamente encaixados

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SERvIÇO informações: www.tuttoabordo.com.br

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deve ser tratado como se fosse uma extensão da casa do cliente. “São casinhas ﬂutuantes, e têm de dispor de todo o conforto necessário.”

Para ela, o desenvolvimento de projetos e a decoração de interiores já conquistaram seu espaço há cerca de 12 anos. hoje, existem Projetos náuticos assinados por Tañia Ortega

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todos os perfis de clientes, desde o “novo rico” até o amante da náutica. “Procuram os barcos aqueles que querem usá-los para fechar negócios, fazer farras e principalmente curtir a família. muitos casais de idosos adquirem embarcações para desfrutar na companhia dos filhos e netos. isso é muito bacana”, comenta Tânia. Entre seus trabalhos, o maior desafio que teve foi o projeto de uma Pershing 115, realizado na itália e com os últimos detalhes finalizados no Brasil.

APOSTE EM...  luzes indiretas, tais como luminárias e leds;  Tecidos resistentes em banquetas, sofás, etc.;  Cores claras, que dão a sensação de ambiente amplo – mas nada impede de se usar, adequadamente, as cores escuras;  revestimentos diferenciados nas paredes, tais como tecidos ou palhas vinílicas, que resistem bem à água e a umidade e deixam os espaços mais sofisticados e aconchegantes;  acrílicos nos móveis e em elementos decorativos, que conferem leveza e transparência;  Copos de vinho ou de champanha de titânio, materiais que não se quebram com facilidade. É necessário, porém, mantê-los encaixados em um suporte de acrílico;  materiais vinílicos, que remetem ao sisal e à madeira, nos carpetes;  atoalhados com cor para todo o solarium. há opções que dão cor à embarcação, e podem ser retiradas para lavagem;  móveis de contornos retos, de visual mais clean do que os arredondados. Evite também desenhos exagerados no teto do barco;  Persianas, no lugar das cortinas de tecido. invista em persianas elétricas, transparentes, ou de madeira, revestidas em couro, que não fazem barulho ao serem manuseadas;  Pastilhas de vidro nos banheiros;  Enxoval personalizado, diferenciando cada cabine com uma tonalidade coordenada com a decoração.

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m e a i c n ê d n O que é te decoração náutica

EvITE!  Vasos e demais objetos que se quebrem com facilidade;  materiais que sofram a ação da ferrugem;  revestimentos que retém calor, como lã e peles;  Couro natural, por permitir, às vezes, o aparecimento de pontos de mofo. Opte por tecidos sintéticos;  Espelhos, que aumentam o ambiente. Posicione-os nas portas dos armários, e não na cabeceira das camas. Fica mais elegante;  Enfeites em demasia. Não ornamente muito o barco. Objetos em excesso deixam o ambiente com um aspecto over. *Fonte: Tânia Ortega – Tutto a Bordo

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no azul

Sorvete? No, 62 |

non Ă¨

SERvIÇO GELATERIA ARTIGIANA dAMA bERSANI End.: av. maria Carlota, 645, Praia de massaguaçu – Caraguatatuba (SP) Tel.: (12) 3884.2627

QUEm CONhECE SaBE QUE a GELATERIA ARTIGIANA DAMA BERSANI, lOCalizaDa Na Praia DE maSSagUaçU, Em CaragUaTaTUBa, TEm O mElhOr SOrVETE DO liTOral PaUliSTaNO. E TamBÉm O CaSal maiS SimPáTiCO E amáVEl, QUE TraNSFOrma a iDa À SOrVETEria Uma ExPEriÊNCia mUiTO maiOr QUE SOmENTE SE DEliCiar COm OS GELATOS ESPECiaiS. O CaSal Em QUESTãO É NiValDO E WâNia, PrOPriETáriOS E PESSOaS ilUmiNaDaS, QUE TraNSmiTEm alEgria E Paz aPENaS COm Um BOm PaPO. maS NãO SãO SÓ ElES. O FilhO lUiS EDUarDO E aS aTENDENTES rEgiaNE E PaTríCia COmPlETam O TimE Da DAMA BERSANI,, QUE NãO DEixam O CliENTE SEm Um SOrriSO NO rOSTO E Um SaBOr iNigUaláVEl Na BOCa.

Gelato!

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no azul

Para não ficar na vontade dos famosos sabores da gelateria, fomos conversar com Nivaldo garrido, lá mesmo, na sorveteria. Confiram! Informar Tabatinga (IT): Conte um pouco da história da gelateria. você começou vendendo sorvete na praia? Nivaldo Garrido do Nascimento (NGN): Corria o ano de 1983, viajando pelos Estados Unidos, acompanhando um grupo de alunas do Colégio Sagrado Coração de jesus, onde trabalhava como professor de Educação Física, quando observei um trailer móvel (microônibus) adaptado para a venda de sorvete. Chamou a minha atenção, e resolvi fazer o mesmo em Caraguatatuba. Procurei uma firma em São Paulo que adaptou o modelo desejado. Comecei então a vender o sorvete que a família produzia, na verdade, minha tia. Com uma licença fornecida pela Prefeitura, iniciei a comercialização de sorvetes na zona norte da cidade, nas praias de Ca-

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pricórnio, massaguaçu, Cocanha e Tabatinga. Com autorização do Condomínio Costa Verde Tabatinga, permaneci por vários anos fazendo parte das férias de verão das famílias – muitas delas são clientes até hoje. após seis anos de venda móvel, sofremos um acidente com o carro e resolvemos então, definitivamente, estacionar o veículo no bairro de massaguaçu. já em 2001 decidimos fabricar nosso próprio sorvete, e vendíamos no trailer que ficava estacionado entre os restaurantes Caiçara’s e Golfinho, na avenida maria Carlota, na vila do massaguaçu. Como o espaço era pequeno e perdíamos muitas vendas nos dias de sol intenso e de chuva, resolvemos montar uma loja com mais estrutura para poder acolher de uma maneira mais apropriada os nossos clientes. IT: Como era trabalhar na Tabatinga? NGN: Sempre fomos bem acolhidos na praia e no CCVT, era prático para as famílias o fornecimento na por-

ta de casa. as crianças já sabiam o horário da passagem do trailer, e os pais podiam marcar e acertar a conta no final das férias. IT: Como foi a escolha do nome? NGN: O nome da gelateria é uma homenagem à minha esposa e sócia, Wânia Bersani, que foi uma grande incentivadora para que o projeto acontecesse, cultivando assim a sua origem italiana. a família dela é originária de Verona, norte da itália. IT: Tem muita gente que considera o seu sorvete o melhor do litoral. Como conseguiu esta fama? qual o segredo e como manter este sucesso? NGN: Como somos nós mesmos que fabricamos, achamos que isso ajuda na qualidade e na elaboração do sorvete e, por consequência, no sucesso do produto. IT: quais são os sabores favoritos e os que mais o público pede? você tem algum em especial? Por quê?

no azul

NGN: atualmente fabricamos 54 sabores. No decorrer do ano, varia de acordo com as estações. Na verdade, todos os sabores são procurados, pois existem paladares diversificados. mas os campeões de venda são: supremo, pistache, brigadeiro, ninutella (leite ninho com nutella), aranciata negra (laranja com chocolate), chocolate amargo, entre outros. Eu, em especial, gosto do sabor coco com abóbora, cujo doce é apurado no fogão à lenha, o que o torna ainda mais particular. IT: Pode nos passar alguns números da produção? quantos quilos/mês vende? quanto vende no verão e no inverno? NGN: Neste verão foram produzidos 1.500 quilos, o que equivale a 3.500 litros de sorvete. No inverno, a produção cai 60%, mas oferecemos nesta época, além do sorvete, um delicioso chocolate quente. Nos idos de 80 o “famoso” trailer que vendia sorvete na praia da Tabatinga

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IT: O maquinário é importado? E os produtos?

NGN: O maquinário não é importado, pois existem no Brasil equipamentos muito bons, que suprem as necessidades para a fabricação de um excelente sorvete artesanal. Sobre os produtos, usamos importados da itália e também os nacionais, com tecnologia italiana. a maioria das mesclas são elaboradas por nós, e preservamos o requinte da culinária brasileira. IT: você aprendeu a fazer sorvete aqui no brasil? Conte um pouco desta história? NGN: aprendemos a fazer o sorvete no Brasil e periodicamente viajamos para a itália em busca de novidades. Participamos também de feiras que acontecem anualmente no Brasil e na argentina. IT: Pretende abrir a gelateria em outras cidades? NGN: No momento não temos intenção em abrir novas lojas, mas não descartamos a possibilidade para um futuro próximo.

saúde

SAÚdE EM jOGO

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SiNUCa: Uma PODErOSa aliaDa DO COrPO E Da mENTE Por Luana Garcia

A tetracampeã Silvia Taioli em ação

Que a sinuca é um esporte super gostoso de praticar, todos já sabem. mas muitos ainda desconhecem como – e o quanto – ela é capaz de contribuir para uma boa saúde do corpo e da mente. “Em uma partida ‘melhor de três’, por exemplo, caminhamos cerca de um quilômetro e meio, e perdemos até 600 calorias”, afirma Silvia Taioli, tetracampeã de sinuca e pioneira entre as representantes femininas do esporte no país. “Du-

rante uma partida, por andar muito em volta da mesa, o jogador mantém um ritmo altamente saudável e ﬂexiona o corpo a todo o momento, condicionando-o.” isso sem contar os inúmeros benefícios à saúde mental dos praticantes. “a sinuca trabalha bastante a mente do jogador, exercita a sua concentração. Destaco ainda o aspecto de inclusão social. Os mais idosos, por exemplo, se sentem mo-

tivados a sair de casa para praticar o esporte, acabam fazendo parte de um grupo e desfrutam da companhia dos amigos. Faz um bem enorme”, ressalta Silvia. Por não exigir o uso da força, a sinuca conquista adeptos de todas as idades. “Eu ministro aulas para crianças de cinco anos – que já possuem a altura mínima recomendada para o jogo – até adultos de 85 anos. Trata-se, portanto, de um esporte

Fotos: Divulgação

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saúde

dica de tacada: mantenha a perna de trás ereta e o braço direito em um ângulo de 90 graus

extremamente democrático”, diz a campeã. “mas, como em qualquer atividade física, é muito importante que, antes de qualquer partida, o jogador realize um alongamento completo, ﬂexionando bastante a cabeça, braços e pernas.” a dica da campeã vale para qualquer idade. a coluna vertebral e as pernas são as partes do corpo mais beneficiadas pela prática da sinuca. mas, ao final de tudo, quem sai ganhando mesmo é o jogador, que acaba unindo a diversão de uma partida com os amigos com o prazer do exercício esportivo. atividade esta que garante um corpo mais saudável e em forma quando aliada à uma alimentação balanceada. “Os jogadores profissionais são impedidos de fumar e ingerir bebidas alcoólicas – até testes

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de bafômetro são realizados minutos antes das partidas. mas, no caso dos jogadores amadores, a ‘cervejinha’ está absolutamente liberada – desde que com moderação, é claro. Ela faz parte do clima informal, de descontração e relaxamento, característico do jogo”, garante Silvia. ESPOrTE rECONhECiDO Engenheira química por formação, Silvia teve, coincidentemente, o seu primeiro contato com a sinuca bem perto do Costa Verde Tabatinga – em Ubatuba, no tradicional hotel Mediterraneo (hoje Porto di Mare). “Comecei brincando na mesa do hotel, mas foi em casa que cultivei o hábito. meu pai era jornalista e sempre precisava de um parceiro para

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saúde

queixo grudado no taco

jogar e relaxar durante o fechamento das matérias. Com ele comecei a tomar gosto pela atividade”, conta. A sinuca foi reconhecida oficialmente como esporte em 1988, e Silvia compete profissionalmente desde 1997. árbitra reconhecida pela Confederação Brasileira de Sinuca, a jogadora também já alçou vôos mais altos, sendo a única comentarista de bilhar, nas categorias feminino e masculino, nas transmissões da ESPN Internacional no Brasil. Também ministra cursos, nos quais ensina tudo sobre regras, glossário, dinâmica de jogo, postura, efeitos, defesas e as funções dos equipamentos e das bolas retas e anguladas (para mais informações, veja o BOX ao final da matéria).

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SERvIÇO Para mais dicas e informações sobre aulas e palestras de Silvia Taioli, acesse www.aulasdesinuca.com.br, ou entre em contato pelo telefone (11) 9994.9936. a campeã também ministra aulas no litoral norte de São Paulo, mediante agendamento prévio, fabrica mesas de sinuca de todos os modelos – com a marca Silvia Taioli Snooker – e executa reformas em mesas já instaladas, inclusive no litoral norte de SP.

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saúde

recomendada para os jogadores destros. Os canhotos fazem ao contrário. É composta por cinco passos básicos: a mão esquerda fica “espalmada” no campo de jogo, com uma pequena elevação, a mais ou menos um palmo de distância da bola branca. a mão direita segura o taco, na posição de 90 graus. a perna direita se mantém reta, a perna esquerda, ﬂexionada e, por último, o queixo “colado” no taco. Sempre que possível e a tacada permitir, mantenha o taco paralelo ao campo de jogo.

(para frente). Se o jogador mexer o braço, haverá um movimento de “alavanca”, levando ao insucesso da tacada. GIZ Passado na sola (ponteira de couro) do taco, serve para aumentar o atrito entre esta superfície – que é feita de couro sintético – e a da bola, esta de resina fenólica ou poliéster, ambas bastante lisas. Evita o “espirro”, ou seja, que a sola deslize e atinja a bola branca de maneira a “escorregar”. SEM EFEITO (NATURAL)

“PÊNdULO” O braço direito, a 90 graus, não pode se mover. Use somente o antebraço, nas posições “0” (parado), “1” (para trás) e “2”

mire qualquer ponto, que não o central, da bola branca. Batendo nesta posição, a bola branca segue um pouco a bola da vez, e para.

EFEITO “SEGUINdO” imagine que a bola branca é um relógio: se batermos na posição de “meio-dia”, a bola branca acompanhará bastante a bola da vez. EFEITO “PARANdO” Batendo um pouco abaixo do ponto central da branca (sem efeito), a bola branca para completamente. EFEITO “PUXANdO” ao atingirmos a posição de “seis horas” na bola branca, com a mão totalmente espalmada e movimentos contínuos, a bola branca baterá na bola da vez e retrocederá, ou seja, voltará.

*Os efeitos citados acima são os chamados “básicos” e os mais utilizados. Existem também os efeitos laterais e a combinação dos dois, aplicados apenas pelos jogadores mais experientes. Em todos os casos, deve-se permanecer imóvel ao se executar qualquer tipo de tacada, com exceção do pêndulo do braço. Controlar a respiração também é essencial, para que não haja movimentação do corpo. *Seu equipamento deve ter qualidade, caso contrário, não haverá sucesso na aplicação das técnicas acima descritas. Vale ressaltar, porém, que isso nada tem a ver com o preço do mesmo. Opte por um bom taco em madeira marfim, ash ou maple (madeiras mais recomendadas na fabricação dos tacos), um giz de qualidade – que seja eficiente na cobertura total da área da sola – e atente para a sola propriamente dita, que deve ser de couro sintético, nunca de borracha. *Por último, mas não menos importante, vem a concentração. Não adianta dar a tacada enquanto se conversa, se olha o movimento do salão ou se pensa em outra coisa que não a execução correta. Caso não se sinta confortável no momento da tacada, levante-se, deixe sua posição, passe giz no taco e recomece.

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A fina arte de cultivar

meio ambiente

1: Cattleya guttata; 2: Cattleya velutina; e 3: Miltonia Ceo Apple

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CULTIvO

orquídeas Se fosse humana, a orquídea seria uma donzela fina, exigente e, por vezes, temperamental. O dono precisa desfrutar de uma boa sintonia para entender a espécie e, com isso, ser agraciado com suas ﬂoradas. a graciosidade começa pela identificação, dada em latim ou grego clássico. O primeiro nome indica o gênero, e inicia-se sempre com letra maiúscula. O segundo refere-se à espécie, e começa com letra minúscula. Por exemplo, a Cattleya guttata (foto) é nativa da mata atlântica, e seu exemplar serviu de inspiração para o símbolo do Núcleo Orquidófilo de Ilhabela, fundado em 2006, isento de fins lucrativos e com a finalidade de ser uma associação cultural, técnica e científica de orquidófilos. a arquiteta e urbanista maria angélica giani França amaral, sócia da Chácara Pau-Brasil, em ilhabela, e integrante do núcleo, entende muito de orquídeas e explica que

Por Áurea Fortes

ela pode ser cultivada em qualquer época do ano. Cada espécie tem um período diferente de floração. “A maioria floresce uma vez ao ano, mas algumas nos presenteiam com flores mais de uma vez, como nos casos da Arundina bambusifolia, das Epidendrum, Vanda, Asconcenda, Laelia e Cattleya. Quem gosta de flores ao longo de meses deve cultivar a Phalaenopsis, Paphiopedilum ou a Spathoglottis”, recomenda maria angélica. a família das orquídeas, tecnicamente conhecida por Orchidaceae, é o maior grupamento de angiospermas. Ela é subdividida em mais de 1.800 gêneros, alguns deles com centenas de espécies. há aproximadamente 35 mil espalhadas pelo mundo, e só o Brasil possui mais de 2.700. Um sucesso e tanto para o país tropical. Seja nos centros urbanos ou em meio ao litoral, as plantas florescem e dão seu recado: deixam qualquer paisagem ainda mais bonita.

Fotos: 1 - luis Daniel; e 2, 3, 4, 5, 6, e 7: Divulgação / aOSP, Associação Orquidófila de São Paulo

LEGAL Para comprar uma orquídea e ter a certeza de que ela não foi retirada de seu ambiente natural é preciso procurar lojas e viveiristas idôneos. O ideal é adquirir apenas aquelas que estejam identificadas com o nome científico. A informação também facilita o cultivo a partir das particularidades de cada espécie. Um alerta importante se dá quanto à coleta, transporte e comercialização de orquídeas retiradas da mata. Estes atos são criminosos, e para eles estão previstas punições na lei n.º 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, artigo 48, que diz: “receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal (…) é crime passível de detenção, de seis meses a um ano, além de multa”. No parágrafo único deste artigo, a mensagem é clara: “incorre nas mesmas penas quem vende, expõe a venda, tem em depósito, transporta ou guarda madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, sem licença válida (…)”. De acordo com a arquiteta maria angélica Amaral, do Núcleo Orquidófilo de ilhabela, apesar de não se referir especificamente às orquídeas, a legislação abrange essa família. No caso de se tratar de espécie rara ou ameaçada de extinção, há ainda um agravante, conforme o artigo 53, que prevê aumento da pena de um sexto a um terço.

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PAIXÃO

INCONdICIONAL

meio ambiente

O Núcleo Orquidófilo de ilhabela desenvolve bem o papel de reunir os apaixonados pela planta, realizando reuniões mensais, na segunda terça-feira de cada mês, na Chácara Pau-Brasil, sempre às 18h30, sob coordenação da arquiteta maria angélica e do engenheiro agrônomo alexandre gandini Salto. Os principais objetivos desses encontros são o intercâmbio de experiências no cultivo de orquídeas, troca de mudas e aprendizagem sobre controles de pragas, doenças e métodos de propagação. De maneira autodidata, o grupo praticamente forma especialistas no assunto. Durante as reuniões os associados podem exibir sua planta mais ﬂorida, e levar aquelas que estejam com doenças ou pragas para troca de informações. O atendimento é tão completo que eles dispõem de uma minibiblioteca para empréstimos de livros e revistas sobre orquidofilia. Há ainda sorteios de orquídeas e aulas. Para participar do grupo, é necessário fazer uma contribuição individual anual de r$ 30,00. O valor é usado na promoção de exposições, cursos e visitas a outras associações orquidófilas.

mais informações na Chácara Pau-Brasil, avenida Princesa isabel, 1.788, Perequê, ilhabela. Telefone: (12) 3896-1617.

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Mais respeito, por favor ao contrário do que muita gente pensa, a orquídea não é uma planta parasita já que não se fixa em outras plantas para sugar a seiva delas. as orquídeas são, em sua maioria, epífitas, ou seja, apenas usam as árvores e arbustos como suporte, sem extrair nada ou prejudicar a planta hospedeira. Para se identificar a planta de

forma simples e rápida, deve-se observar suas ﬂores. Elas são constituídas de três sépalas, mais externas, e três pétalas internas. Na maioria das espécies, uma das pétalas é distinta das demais, e é chamada de labelo. Este possui geralmente formatos e tamanhos diferentes, e suas cores vistosas têm a função de atrair e servir de “campo de pouso” para insetos polinizadores. (para mais informações, veja o BOX na página 80).

4 4, Phalaenopsis (híbrido); e 5, dendrobium New Star (híbrido)

Mata Atlântica tem cerca de 200 espécies a mata atlântica é um centro de dispersão de orquídeas, em especial do gênero Cattleya, em suas espécies bifoliadas. Estas são bastante utilizadas comercialmente, tendo gerado milhares de híbridos famosos em todo o mundo. “há uma grande variedade de Cattleya cultivada de forma fanática pelos amantes das orquídeas”, comenta maria angélica, do Núcleo Orquidófilo de Ilhabela. Uma das principais espécies desse gênero é a Cattleya intermedia, planta comum nas matas do litoral Norte. “a grande rainha dessas matas é a Brasilaelia purpurata, que além de ser a principal orquídea brasileira, é uma das responsáveis pelo início da orquidofilia no Brasil”, afirma a arquiteta. É difícil precisar a quantidade de espécies de orquídeas existentes nessa parte da mata atlântica, mas estima-se que sejam cerca de 200 espécies. Dentre as principais, estão a Brasilaelia purpurata, Cattleya intermedia, Cattleya tigrina, Epidendrum ellipticum, Gomesa recurva, Miltonia spectabilis e Sophronitis cernua.

Cuidados básicos

meio ambiente

as orquídeas cultivadas no litoral não demandam cuidados diferenciados. Os procedimentos abaixo valem para qualquer região.  Evite que elas fiquem encharcadas por muito tempo nas épocas mais chuvosas. Se elas estiverem instaladas em árvores, você não tem do que se preocupar;  Evite a exposição direta das plantas ao sol, principalmente entre 10h e 16h. Procure mantê-las sob uma árvore, ou então em um ripado ou telhado que absorva parte da luz solar incidente;  Faça adubação periódica para manter as plantas vigorosas e sadias, livres de doenças e ataques de pragas. Você pode utilizar adubo orgânico, feito de farinha de osso e torta de mamona, ou químico, com formulação completa que inclui macro e micronutrientes;  Para obter sucesso no cultivo, escolha espécies com características de habitat natural semelhantes aos do local onde elas serão cultivadas. Se feito em vaso, o substrato deve ser apropriado para a orquídea escolhida, considerando sua classificação por habitat:

Acima, Den. densiﬂorum (nativo); e abaixo, Capanemia superﬂua

epíftas: vivem apoiadas nas árvores e arbustos; rupícolas: vivem nas pedras; terrestres: vivem no solo; saprófitas: vivem em material em estágio de decomposição; subterrâneas: vivem no interior do solo, emergindo na época de floração;  Crie condições mínimas para que elas se adaptem ao novo local de cultivo, considerando luminosidade, umidade relativa do ar e temperatura. É praticamente impossível reproduzir com exatidão o equilíbrio encontrado nos habitats naturais;  a melhor época para o plantio ocorre logo após o florescimento;  regue a orquídea quando o substrato estiver seco. Em dias muitos quentes, com baixa umidade relativa do ar, aumente a frequência;  mantenha o ambiente em que ela está sempre úmido. Borrife as plantas com água, molhando as folhas e raízes, e mantenha o chão próximo umedecido;  O gotejador Petgotta (foto) pode ser usado para depositar água na planta quando não houver quem faça a tarefa. Uma vez fincado no substrato, o equipamento faz o gotejamento contínuo no vaso, sendo apenas necessária a colocação de uma embalagem do tipo PET, bem como a regulagem do fluxo da água;  Nas regas, use o temporizador mecânico, acionado manualmente, em intervalos programados. Ele irriga por tempo determinado. há bons modelos com preço justo que podem ser acoplados na própria torneira.  Programadores eletrônicos, pré-programados, são acionados automaticamente. geralmente são usados em um sistema de irrigação maior, com diversos vasos, bem como em canteiros de jardim. (Fonte: Núcleo Orquidófilo de Ilhabela)

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