Revista Marambaia - Edição 41

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Ed.

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/ sEt-out

2012

nO tOPO da eurOPa A ferrovia que entrecorta os Alpes suíços a 3.500 metros de altura

gastrOnOmia Vinhos, chocolates, fondues... e outras riquezas suíças

O bê-a-bá das legendas Tudo sobre a técnica com a marambaense Márcia Torres

PrivilégiO e cOmPrOmissO Um passeio pelos 420 mil m2 de conexões verdes do Marambaia


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verão

40 graus?

está chegando o verão no hemisfério sul, mas ele chegou a partir? este ano, nossa região – e quase todo o Brasil, com exceção do sul do país – sentiu o inverno mais verão dos últimos anos. Bom pra quem pode curtir uma piscina, uma boa sombra de árvore, que não precisa trabalhar de gravata e paletó, e que pode desfrutar de uma brisa ao amanhecer e ao anoitecer. e óbvio que os privilegiados moradores do Marambaia que alcançaram o ideal de vida proposto pelo condomínio, longe do tumulto das selvas urbanas e perto da natureza, têm motivos de sobra para estarem felizes com o calorzinho do invernoverão, pois desfrutam das tais benesses essenciais para se viver em harmonia.

e já que o clima é bom e o espaço aqui é para falar dos assuntos da Revista Marambaia, propomos, nesta segunda edição reformulada, uma leitura fácil, gostosa e despretensiosa, mas com temas pertinentes e interessantes aos condôminos. contamos mais uma vez com o entusiasmo e disponibilidade do Marambaense, e gostaríamos de citar as ilustres colaboradoras desta edição, como forma de agradecimento. são elas: Márcia torres e Miriam trivellato. algumas seções também merecem um destaque especial, como a Gourmet e Mundo, em que viajamos para a suíça, país encravado no meio da europa e conhecido pelas paisagens deslumbrantes. nossa parada é interlaken, cidadezinha nos alpes suíços que conta com a ferrovia mais alta do mundo. e a pedida gastronômica não poderia ser outra: uma receita de fondue de queijo e, de quebra, uma pequena história sobre a “reputação” inabalável do chocolate suíço, gentilezas de nossa colaboradora, a consultora em gastronomia Bia Pazinatto. Para finalizar, por favor, não nos deixem falando sozinhos. não esqueçam de mandar seus comentários, sejam eles críticas, sugestões ou elogios. interessa sobremaneira a sua participação. o e-mail é: administracao@condominiomarambaia.com.br. é isto caro leitor. esperamos que gostem desta nova edição da Revista Marambaia! um grande abraço, Equipe Revista Marambaia

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EdItoRIAL


Conselho Editorial Condomínio Marambaia david deBes neto e irMa cristina siMaroLi

Administração (19) 3876.2036 atendimento@condominiomarambaia.com.br administracao@condominiomarambaia.com.br

HIstóRIAs dAquI

MAdE IN MARAMbAIA

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vIvER MARAMbAIA

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MEIo AMbIENtE

Diretoria Luana Garcia e Márcio PaduLa cariLe

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Produção e publicação FontPress coMunicação

av. Pavão, 955, cj. 85, Moema são Paulo, sP – ceP 04516-012 (11) 5044.2557 e 5041.4715 fontpress@fontpress.com.br Jornalista responsável

Márcio PaduLa cariLe (MtB 30.164)

Editora-chefe

Luana Garcia (MtB 43.879)

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Reportagem áurea Fortes, Luana Garcia e Márcio PaduLa cariLe

Fotografia cheMa LLanos

Colaboração andré soares

Direção de arte WaGner Ferreira

Secretária de redação MicheLe rodriGues

Diretora executiva

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anGeLa castiLho

Diretor comercial PauLo ZuPPa

Executivos de negócios aLyne caLado e eLaine saBaLiauskas

Impressão GráFica siLvaMarts

Para anunciar (11) 5044-2557 e 5041-4715 fontpress@fontpress.com.br Publicação bimestral, custeada integralmente por anunciantes. é proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito da editora. a Fontpress comunicação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias, bem como dos artigos assinados inclusos nesta edição.

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Fotos Chema Llanos

420 mil m de verde: privilégio e compromisso 2

Condomínio reconhece o valor do espaço preservado e demonstra sua responsabilidade por meio de ações administrativas e sociais MEIo AMbIENtE

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xistentes desde que o mapeamento do Condomínio Marambaia foi realizado, há mais de trinta anos, as áreas verdes se configuram como minicorredores ecológicos, interligando-se e formando verdadeiras conexões arbóreas. antes de se tornar um condomínio, o espaço pertencia a uma fazenda, e muitas das árvores nativas que hoje permanecem no local são daquela época. ao longo do tempo, foram realizados plantios de espécies diversificadas, formando as áreas denominadas sr e st, respectivamente, Sistema de Recreio e Sistema de Tratamento. as primeiras referem-se aos parques, constituídos por árvores e lagos, que são utilizados para diversas atividades recreativas, esportivas e de âmbito social. Já os Sistemas de Tratamento são próprios para preservação ambiental, onde as únicas intervenções humanas nelas realizadas são canaletas de água pluvial, a fim de se evitar processos erosivos e, quando muito, caminhos e escadas que formam atalhos entre as ruas do residencial. “Para os moradores é um privilégio ter acesso a tanto verde,

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Detalhe da nascente dos “Sete Lagos” do Marambaia

compensando, de alguma forma, a inevitável urbanização do condomínio”, diz a responsável pelo setor de ecologia e Meio ambiente do Marambaia, Lia Ponzoni. a área total do empreendimento é de 2 milhões, 637 mil 712 metros quadrados, sendo destes 420 mil metros quadrados de áreas verdes. Muitos lotes vagos, onde os pássaros se aninhavam em tempos passados, hoje são ocupados por residências. Por isso tanta preocupação com as aves e animais silvestres que, por vezes, chegam de locais distantes ou passam pelo Marambaia em migração. árvores, arbustos e flores estão presentes em todos os espaços das 56 áreas verdes e, apesar de existirem poucos locais vagos para novos plantios, o compromisso é de manter e, à medida do possível, acrescentar novas espécies.

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a primeira área a ser implantada, o sr 43, foi idealizada pelo condômino e ambientalista João regis Guillaumon sob a administração de Manoel Manta, em sua segunda gestão, de 1992 a 1994, época em que foi criado o departamento de ecologia e Meio ambiente, hoje integrado ao departamento de engenharia. naquela ocasião, todo um estudo dos problemas ambientais do condomínio, elaborado por regis, norteou a criação deste e de outros parques. o Sistema de Recreio 43 ou o Parque dos Sete Lagos gera certa polêmica pois, aparentemente, é formado por apenas seis lagos. o que muitos desconhecem é que o sétimo lago encontra-se propositadamente numa área



“É um privilégio termos acesso a tanto verde, compensando, de alguma forma, a natural urbanização do residencial”, diz Lia Ponzoni. vale ressaltar que, quando há interesse em plantar espécies nos parques ou nas calçadas, os condôminos devem sempre se reportar ao departamento de Meio ambiente. “Podemos receber sugestões que, seguramente, serão analisadas com critério. o plantio aleatório prejudicaria as premissas adotadas pela administração”, explica Lia, defendendo a organização dos espaços verdes.

mais reservada, paisagisticamente projetada para a serenidade e contemplação. o Parque dos Sete Lagos é uma área estreita, longa e em declive, onde foi possível unir o útil ao belo. os lagos ganharam formas orgânicas, e conseguem controlar a força das águas em épocas de chuva intensa que, oriundas inclusive de áreas externas ao condomínio, tendem a ocasionar processos erosivos e assoreamentos. outra área bastante utilizada pelos moradores corresponde ao Sistema de Recreio 12 ou Parque da Serra Negra. nela foram idealizados um grande lago e uma ilha com espécies nativas e frutíferas variadas, procurando atrair a fauna local; ali os pássaros nidificam em total segurança, pois não há acesso a não ser de barco – pela equipe de manutenção. o parque conta ainda com playground, pista de cooper, iluminação tênue, pequenos locais lúdicos, além de um paisagismo bem elaborado.

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outra ação realizada pela administração, de extrema importância e que por vezes é mal interpretada por alguns, consiste nos trabalhos de podas radicais ou supressões de árvores condenadas. uma planta que apresente um mau estado fitossanitário é um potencial foco de propagação de pragas ou doenças, sendo, por vezes, necessário proceder ao corte, a fim de sanar o problema. além disso, a resistência de uma árvore pode ser alterada por fungos lenhícolas, que dão origem a podridões ao nível das raízes, tronco e ramos. Por isso os espécimes muito velhos ou doentes ficam sujeitos à ruptura ou queda repentina, colocando em risco pessoas e bens. daí a importância de se detectar o problema com a maior antecedência e tomar as providências cabíveis. Por meio destes e de outros trabalhos – como a regulamentação e fiscalização de retirada de árvores também das propriedades particulares do residencial – é que o departamento de engenharia e Meio ambiente do Marambaia vem conquistando adeptos e simpatizantes, tornando-o um modelo para outros condomínios da região.


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Por Áurea Fortes – Fotos Angela Castilho

O bê-a-bá das legendas

Márcia Torres, moradora do condomínio Marambaia, é especialista em legendar filmes para TV e DVD. Apaixonada pelo trabalho, recorre a viagens e a seu background para aprimorar e dinamizar a atividade 20

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ilmes de kenneth Branagh, um dos mais importantes intérpretes das obras de shakespeare e, mais recentemente, o relançado clássico de John Wayne, True Grit, traduzido como Bravura Indômita, contam com a contribuição intelectual de uma moradora do condomínio Marambaia. Marcia valeria de almeida torres trabalha como tradutora autônoma e, de sua casa, independentemente do horário do dia, usa e abusa do ambiente favorável, com muito silêncio e todo o seu conhecimento acerca de idiomas.

também ama os animais – tem vários gatos, quatro cachorros e uma tartaruga no Marambaia –, é fã de patchwork (trabalho de costura com retalhos), gosta de viajar e recorre a esses passeios para aprender mais e mais. Quase uma workaholic, confessa que toda vez que viaja leva seu computador. “trabalho sempre.”

satisfeita com a profissão que abraçou, conta que tudo o que precisa para trabalhar é um computador. Mas, é claro, nem só de tecnologia se vive. Marcia

“Perfeccionista”, Márcia diz que, nas horas vagas, assiste sim a filmes legendados, mas acaba desistindo de prosseguir com a história se identifica muitos

ela faz legendas para tv e dvd, que têm um processo diferente da exibição em cinema. a maior parte do trabalho consiste no desenvolvimento de legendas em português de originais em inglês. em seguida vêm os franceses, italianos, alemães e espanhóis.


erros de tradução, digitação e, principalmente, de português. “uma vez, decidi acompanhar o início de uma série de tv. no primeiro minuto – cerca de 10 a 12 legendas – foram tantos os erros de português que mudei de canal”, revela. como já era de se imaginar, Márcia é poliglota. Fala e escreve em vários idiomas, dentre eles inglês, francês, espanhol, italiano e alemão. seu interesse pela atividade começou exatamente em janeiro de 1996, quando, conversando com uma amiga, ficou sabendo de um curso para formação de legendadores oferecido pela renomada hBo. “Minha amiga

cuRIosIdAdEs a legenda é feita em apenas duas linhas, com 32, 35 ou 40 caracteres no máximo, dependendo da mídia final. esses caracteres incluem pontuação e espaçamento. uma legenda tem tempo mínimo e máximo de exibição. uma fala curta não pode ser exibida pelo tempo máximo, porque incomoda o espectador.

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Para ela é muito importante ter bom domínio de línguas estrangeiras, porém é mais importante ter ótimo conhecimento de português. o produto que o tradutor apresenta é em português. este, portanto, será alvo de crítica. “tenho bom ouvido para trabalhar com filmes sem roteiro. tive sorte de ter pais cultos, então tenho bom nível cultural. todos esses pequenos detalhes vão se somando e facilitando a vida do tradutor de legendas”, diz.

me disse: ‘se eu soubesse as línguas que você sabe, eu faria.’ Fui atrás e, por coincidência, as aulas eram dadas por uma antiga conhecida.” na quinzena seguinte da conclusão do curso, foi avisada de que a hBo estava contratando legendadores. iniciou um período de trabalho mais do que intensivo, já que o contrato dizia seis horas por dia, mas as atividades duravam oito, dez, até doze horas. em 1998, deixou a hBo, pouco antes do departamento de legendagem da empresa ser extinto. contudo, nunca mais parou de trabalhar na área. a relação envolve entusiasmo, interesse e perfeccionismo. nesta área de trabalho, o texto exibido ao espectador deve estar impecável em relação à gramática, à sintaxe e à ortografia. “um bom tradutor de legendas não comete erros de português. não se admitem ‘tá’, ‘pro’, ‘prum’, para citar os piores, ou ‘tá bom’. o certo é ‘está bem’. nem o uso de ‘te’, quando o tratamento entre os personagens é o informal ‘você’. Já na tradução para dublagem o texto é solto, admitem-se todos esses erros. na língua informal brasileira não se usam pronomes objeto – o, a, os, as, lhe e lhes. ou, se são usados, são muito raros. a tradução deve refletir isso”, explica Marcia.

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é fato, um tradutor de legendas pode até tentar, mas terá dificuldade em estabelecer uma rotina mais do que outros profissionais autônomos. “entre nós, sempre dizemos que filme não é pizza. calculamos que, em média, leva-se uma hora trabalhando para traduzir dez minutos de filme.” com o trabalho autônomo, são recebidos filmes de mais de um estúdio. normalmente, o intervalo de tempo é de três dias para se apresentar o arquivo de tradução. Porém, os profissionais aceitam trabalhos de mais de um estúdio, e por isso a semana precisa ser muito bem agendada e organizada. “se um filme sair um pouco do padrão e der mais trabalho, não adianta, a consequência é atrasar tudo. e vai para o espaço aquela rotina de trabalhar só um intervalo de horas por dia, somente pela manhã ou à tarde...”.

Livros sobre patchwork: outra paixão de Márcia, além dos animais


o puLo do GAto a tradução para legenda tem de levar em consideração o tempo em que algo é dito no filme, ou seja, o áudio. não se pode traduzir tudo, ou o espectador passaria todo o tempo do filme lendo. o tradutor para legenda só se atém à fala dos personagens principais na cena. não são considerados os demais sons de fundo.

na opinião de Márcia, dentre os trabalhos mais difíceis estão os documentários sobre temas técnicos. “é sempre complicado. Faço legendagem de palestras de medicina, de aulas de engenharia, matemática, física, entre outras. os temas técnicos são sempre difíceis porque tratam de áreas sobre as quais não tenho conhecimento. então, o jeito é aprender primeiro para depois traduzir. o que é difícil devido ao tempo disponível.” os sistemas de legendagem, assim como os programas, avançam ao longo dos anos. Passaram a ser digitais. os filmes também mudaram. antes eles chegavam em fitas cassete. hoje, via internet. o acesso mais fácil explica a grande disponibilidade de filmes legendados, os chamados “piratas”, na Web. Para os legendadores profissionais a concorrência é terrível. Márcia conta que surgiram propostas indecorosas de trabalho gratuito após a disponibilidade pela internet. “Já fui contatada por empresas que, assim que certo episódio de uma série vai ao ar, reúnem um grupo de legendadores para traduzir, marcar e disponibilizar o episódio para quem quiser. essas pessoas não são remuneradas, fazem as legendas por gosto.não há controle de qualidade. com isso, fatalmente cai a remuneração do profissional, porque se as legendas estão na rede não é preciso pagar”, conclui.


Embarque na leitura Vários lançamentos de escritores residentes no Marambaia recheiam as prateleiras das livrarias neste mês. Confira! ANtoLoGIA do cLubE dos EscRItoREs dE vINHEdo Primeira obra publicada pelo cev, sob a competente coordenação de simone Pedersen, incluindo contos, crônicas e Poemas de 17 moradores da cidade de vinhedo, com a colaboração de vários escritores moradores do Condomínio Marambaia. Quanto: r$ 25 Onde encontrar: Em Vinhedo: Livraria nobel ou pelo tel. (19) 3876-2901 e/ou e-mail nobel. vinhedo@gmail.com

poEMAs MINIMALIstAs Simone Pedersen ao longo da obra, a autora propõe jogos em sessenta poemas, com imagens de Mário silva, e brinca com o bruto de alguns verbos e o peso de algumas palavras em contraste com a leveza de outras, permitindo-nos um convite à contradição e o que há de mais humano nela. Quanto: r$ 35 Onde encontrar: E-mail: vendas@rhjlivros.com.br

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o EXERcÍcIo dA bELEzA E dA FELIcIdAdE Alessandra Bonafé – com Maria Helena Cruvinel ser feliz, sentir-se bem e poder mostrar sua verdadeira beleza é algo que pode ser perpetuado. tendo isso em vista, a organização e o planejamento serão o caminho para conquistar sua tranquilidade financeira. de uma forma simples e direta, a autora compõe uma visão afirmativa desses temas, utilizando-se de relatos reais de pessoas comuns. Quanto: r$ 32 Onde encontrar: Em Vinhedo: 100% vídeo, Livraria nobel, Papelaria Mega Paper, auto-posto Gasparini (no Portal) em campinas: Livraria saraiva Na Internet: distribuidora disal www.disal.com.br e Livraria saraiva www.livrariasaraiva.com.br

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JoIA RARA Luis Madureira em Joia Rara, a jovem milionária, alva Ward, dona de personalidade forte e beleza incomum, pensa ter finalmente encontrado o homem de sua vida. tudo parece perfeito, não fosse o fato de o mesmo estar prestes a se casar com sua mais nova amiga. utilizando a sensualidade da personagem alva Ward e o poder que sua beleza exerce sobre as pessoas, o autor surpreende com um desfecho inesperado. Quanto: r$ 30 Onde encontrar: Em Vinhedo: Livraria nobel Na Internet: cia dos Livros www.ciadoslivros.com.br, Livraria cultura www.livrariacultura.com.br e editora all Print www.allprinteditora.com.br

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cALIFóRNIA Toshio Katsurayama é um livro de memórias, que registra saudosas reminiscências da dura realidade enfrentada pelos imigrantes japoneses no interior paulista. escrito de forma coloquial, numa linguagem simples, o livro contém passagens engraçadas e cômicas. ao mesmo tempo é uma volta ao passado que o autor avô relata com prazer às suas netas queridas. Quanto: r$ 25 Onde encontrar: Em Vinhedo: Livraria nobel Ou pelo tel. (19) 3876-2901 e/ou e-mail nobel.vinhedo@gmail.com

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Miriam Trivellato é condômina do Marambaia.

Geléia de morango com manteiga

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empre moramos em vinhedo. somos vinhedenses natos e viemos para dentro do condomínio quando minha filha nasceu, procurando por segurança, bons ares, qualidade de vida e, principalmente, para curar um coração partido. aqui encontramos tudo o que procurávamos, e em abundância. era bonito de ver os manacás florescendo e exalando um perfume inconfundível à noite, os ipês amarelando e arroxeando dia a dia, tecendo no chão um tapete digno de competir com os iranianos e persas da melhor qualidade. o entardecer ainda trazia consigo vagalumes e pirilampos, que acendiam sua luzinha esverdeada no meio da gente sem a menor cerimônia, fazendo balés acrobáticos que desenhavam no escuro um interessante roteiro que logo desaparecia, deixando as crianças curiosas e frustradas por não conseguirem prender aquela lanterninha enlouquecida e rápida. os dias transcorriam lânguidos e tranquilos e, nos finais de semana, na sexta à tarde, chegavam os “paulistanos”, que começavam a descobrir as delícias e prazeres da vida sem o lufa-lufa da cidade grande. Quando eles chegavam, a gente já sabia: as churrasqueiras acendiam e exalavam um perfume

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de almoço de domingo; as piscinas delatavam os saltos pelo ruído das águas que espirravam; os cachorrinhos, que estiveram presos em apartamentos, latiam e corriam alegres e em liberdade; as bicicletas iam para a rua entre os gritos das crianças e os apelos das mamães desacostumadas a deixar seus filhos soltos; e assim, noite afora, se ouvia o barulho da vizinhança, sempre tão quieta durante a semana.


nossa rotina mudava, é verdade, mas para melhor, porque o condomínio era silencioso e tranquilo todos os dias, e aquele burburinho trazia novos amigos, gente com muitas novidades, conversa diferente, outros horizontes, sabe como é? nessa fase de minha vida estava só interessada e ocupada em criar, educar e cuidar de meus dois filhos, que ficaram sob minha inteira responsabilidade, e um papo “paulistano” diferente sempre caía bem. aos sábados à tarde, fazíamos sempre um piquenique na beira do lago, quando as crianças brincavam soltas e alegres, levavam o cachorro para nadar e alimentavam os peixes com os restos de pão acumulados na sacola durante a semana. Meus filhos faziam graciosos saltos-estrela na grama, gritavam e corriam como dois garrotes no pasto. nosso sábado era esperado com ansiedade, e se tornou inesquecível porque guardamos destas tardes preciosas lembranças de infância. Lembranças estas que infelizmente vejo que as crianças de hoje


Aos sábados à tarde, fazíamos sempre um piquenique na beira do lago, quando as crianças brincavam soltas e alegres, levavam o cachorro para nadar e alimentavam os peixes com os restos de pão acumulados na sacola durante a semana

não terão, ocupadas que estão com seus aparelhos eletrônicos, seus jogos individuais que preenchem os dias dentro de casa... elas permanecem muitas vezes trancadas em seu quarto exclusivo com banheiro privativo e, algumas vezes, até com geladeira para lanchinhos rápidos diante do monitor.

tudo diferente, mais moderno, novidades culinárias, tudo mais gostoso, com certeza...

Mas mudei o rumo da prosa... esse assunto dá uma longa conversa para outra ocasião.

nova receita de bolo e, ao invés de pão com queijo caipira, talvez um hot dog, que tal? e nada de água. vamos levar uma garrafa de suco – e que dificuldade acondicioná-lo para que se mantenha geladinho!

sempre levávamos uma cesta de piquenique. ela continha lanches de queijo, broinhas, algumas frutas, um pedaço de bolo para cada um de nós, uma garrafinha de água para cada um, um saquinho de pipoca doce, docinhos de banana e às vezes até mesmo uma barrinha de chocolate para compartilhar. assim eram nossos sábados... Mas um dia encontrei na porta da escola uma mãe que também morava aqui, tinha também dois filhos e gostava de fazer piquenique na relva, como nós. o convite foi inevitável. sábado este demorado para chegar! crianças ansiosas! a novidade era boa, outras crianças para partilhar o convescote! - Mãe, o que será que eles costumam comer em piquenique, hein? eles são da capital, lá deve ser

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e você sabe como são os italianos quando se trata de comida? a mãe corre preparar uma cesta digna de tal ocasião.

Bombons são mais chiques, e vamos levar também rosquinhas de chocolate. enfim, a cesta ficou de um tamanho que precisamos chamar o seu João jardineiro para ajudar a carregar. Mais toalha, guardanapos, copinhos descartáveis, tudo organizado e escolhido a dedo. estávamos felizes, iríamos conhecer melhor e viver alguns momentos junto de novos amigos. todos nós já estávamos no gramado do lago, quando avistamos nossos convidados. a mãe miúda, de cabelos longos, surgiu na lateral do lago, caminhando tranquila, conversando de mãos dadas com a menina e carregando o menino no colo, que aparentemente dormia com a cabeça apoiada no ombro da mãe.


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Nós geapelo próximo ano. rantim que v ocê a os comp a nha!

Abaixo, alguns dos professores que constroem o sucesso da Seven.

2 anos anos

Os melhores professores para os melhores alunos. www.sevenidiomas.com.br


não trazia cesta, nem tampouco sacola, apenas uma bolsinha a tiracolo mínima, onde não caberia um lanche sequer... mas a imagem daquela mãe rindo e conversando com sua filha é um quadro impressionista que se mantém em minha mente até hoje.

eles, que experimentaram de tudo e apreciaram os quitutes. Mas, naquele cenário, para mim a lição foi clara, porque não se fazia mais necessário o banquete que eu havia preparado. eles já haviam comido juntos e estavam satisfeitos com um quarto de fatia de pão com geleia de morango e manteiga.

os cumprimentos de sempre, as crianças já saem em desabalada corrida para dar pão velho aos patos, enquanto o pequeno dorme sobre a relva com a cabeça apoiada nas pernas da mãe. e a conversa corre solta entre nós duas. Pessoa interessante, boa conversa, simpática e delicada, timbre de voz sereno, assim era minha nova amiga.

o que conta realmente na vida são os momentos de felicidade, sem preocupações com o que iremos comer, onde iremos sentar, com que trajes iremos estar, olhando os lírios do campo, que não guardam nada em despensas e celeiros, mas sempre se vestem com a roupa mais linda do verão. assim como fazia minha amiga e suas crianças.

hora do esperado piquenique: toalha na relva, a comida espalhada por cima dela, crianças se acomodando para comer e ela, delicadamente, tira de sua bolsinha a tiracolo um sanduíche de pão de forma com geleia de morango e manteiga, dividido ao meio, para os filhos.

voltando para casa com os filhos esgotados pelas brincadeiras, com os sapatinhos sujos de cocô de pato, abundantes naquele lugar, e com aquele exemplo de desprendimento na cabeça, pude avaliar que aquela tarde de sábado havia sido muito, muito especial. Pois estive diante de uma mulher que, de forma tão delicada, saciou nossa fome com alimentos que não passaram pelo forno e pelo fogão. eram alimentos de alma.

em um gesto de generosidade inesquecível, com uma faca, dividiu ao meio as metades do sanduíche e também ofereceu aos meus, fazendo assim quadruplicar sua cesta de piquenique. naquele momento, me dei conta de como usava a comida para trocar afeto... entre um misto de constrangimento e surpresa, ofereci toda a exagerada cesta de piquenique a

até hoje, quando me deparo com uma mesa de café da manhã onde encontro geleia de morango e manteiga, passo devagar primeiro a manteiga e depois a geleia numa camada generosa no pão, e saboreio vagarosamente, lembrando deste dia com meus filhos, com a ruth e os filhos dela, no gramado do lago do Marambaia.

O que conta realmente na vida são os momentos de felicidade, sem preocupações com o que iremos comer, onde iremos sentar, com que trajes iremos estar 36

bIco dE pENA



Por Áurea Fortes – Fotos Chema Llanos

Sorriso confiante com

Profissional capacitado e técnicas mais modernas facilitam o acesso à terceira dentição em jovens, adultos e idosos

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uito se fala do sorriso como um cartão de visitas. dentes limpos, alinhados e brancos ajudam a manter a confiança. a falta de um deles acarreta prejuízos para a saúde e também para o psicológico. cuidar dos dentes é fundamental para resgatar a autoestima e manter todos eles em perfeito estado é hoje uma necessidade. a especialista em implantes e em periodontia Joice santin, pós-graduada em cirurgia, revela que muitas

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pessoas deixam de sorrir por causa da falta de um ou mais dentes, mostrando-se negativas e inseguras em relação à sua autoestima. “igualmente, a perda dos dentes pode trazer sérios problemas de convívio social para o indivíduo. obter novamente a função natural e aparência dos dentes perdidos pode ser uma tarefa aparentemente difícil de concretizar. até algum tempo, situações como esta eram consideradas tarefas de impossível resolução. Porém, agora, com os avanços da odontologia, a terceira dentição por meio de implantes dentários é uma conquista real e acessível a jovens, adultos e idosos”, afirma Joice.


implante

A especialista em implantes e em periodontia Joice Santin


a profissional defende os implantes dentários como a possibilidade de reabilitação estética e funcional dos dentes perdidos, obtida de forma eficaz e segura, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. “o implante é hoje preferido tanto pelo paciente quanto pelo dentista por conta das notáveis vantagens que oferece em relação aos outros tratamentos de reabilitação dentária”, diz. certamente os benefícios alcançados pelo implante são maiores que os investimentos no tratamento. atualmente, o avanço nos conhecimentos em implantodontia e a facilidade de se encontrar profissionais habilitados em realizar a cirurgia

deixaram os custos do tratamento mais acessíveis, e há diversas opções de pagamento. os custos dependem da complexidade de cada caso, da quantidade de implantes instalados na cirurgia e da escolha dos materiais utilizados na confecção da prótese. cuIdAdos o implante dentário sobrepõe-se às outras alternativas de reabilitação oral por uma série de vantagens. Para começar, o tratamento de resultados é duradouro e há a preservação biológica dos dentes vizinhos e da gengiva. ocorre a preservação da estrutura óssea. o implante não se desloca porque é fixo, proporcionando

Os custos dependem da complexidade de cada caso, da quantidade de implantes instalados na cirurgia e da escolha dos materiais utilizados na confecção da prótese 40

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melhores condições de mastigação e mordida em relação às próteses dentárias móveis. o desempenho superior também traz uma melhora importante na estética e nos contornos faciais do paciente. “tratase da alternativa que mais se assemelha a um dente natural, proporcionando naturalidade ao paciente, tanto pela estética quanto para realizar suas refeições”, esclarece a especialista em implantes dentários. Para Joice, o implante é o tratamento ideal na maioria dos casos em que ocorreu a perda de alguns ou mesmo de todos os dentes, porém há a necessidade de uma consulta com o dentista para avaliação das condições de saúde geral e oral do paciente. a orientação dela é de que a alternativa não seja recomendada nas situações em que o paciente não pode se submeter a nenhuma cirurgia oral por problemas sistêmicos, que envolvem todo o organismo; na puberdade, enquanto há o crescimento ósseo; ou nos casos onde não há uma quantidade de osso suficiente para a retenção do implante, apesar de que, atualmente, este problema pode ser solucionado com técnicas de enxerto ósseo.

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ANdAMENto o passo a passo do atendimento inclui algumas fases, dentre elas a pré-operatória, cirúrgica, de osteointegração e de fixação protética. os nomes podem parecer complicados, mas o procedimento, feito por um profissional habilitado, é mais simples do que aparenta. a fase pré-operatória inicia-se com um exame odontológico minucioso. o dentista faz uma meticulosa avaliação do histórico do paciente e de sua saúde geral. a informação é de especial importância quando se considera a realização de implante dentário com anestesia geral ou enxerto ósseo, por exemplo. “nesta avaliação, o dentista analisa as condições do paciente, atentando às possíveis doenças que poderão interferir com os resultados da cirurgia de implante dentário”, explica a dentista. Quando se considera a realização de enxerto ósseo, as doenças sistêmicas, que afetam todo o organismo, poderão regredir o grau de reabsorção óssea. Pode ser necessária a avaliação de um médico especialista para


definir exatamente os problemas existentes, porém o dentista dispõe de exames e testes laboratoriais que são de muita utilidade. outro cuidado importante é que qualquer inflamação deve ser tratada antes de se iniciar o procedimento do implante dentário. as possíveis periodontites e cáries também devem ter seu devido tratamento e, por fim, o dentista poderá montar o plano cirúrgico depois de avaliar as condições anatômicas e a mordida do paciente. a fase cirúrgica inicia-se com a anestesia e a intervenção. o leito dos implantes é preparado e o dentista faz uma incisão. Feito o orifício, com bastante precisão, o dentista parafusa o pino que nada mais é do que parte do implante dentário. Finalmente, a gengiva é suturada e protegerá o implante de cargas inadequadas no decorrer da fase de cicatrização. o paciente volta para casa, respeitando o processo de osteointegração para a fixação da coroa protética. a cirurgiã dentista Joice explica que o desconforto varia de acordo com a extensão da cirurgia e do próprio organismo do paciente, contudo não costuma causar transtornos significativos.

O implante é hoje preferido tanto pelo paciente quanto pelo dentista por conta das notáveis vantagens que oferece em relação aos outros tratamentos de reabilitação dentária


cuIdAdos pós-IMpLANtE na fase de osteointegração, o paciente pode usar e abusar de muitos mimos porque não poderá receber cargas ou movimentações imediatas. deve ficar em observação pelo profissional e comparecer em retornos de avaliação e controle. caso seja necessário, o dentista também pode fornecer uma prótese estética temporária ao paciente para que utilize até a conclusão do processo de cicatrização do implante. 44

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a fase protética inicia-se depois que o dentista certifica que a osteointegração foi alcançada. em caso afirmativo, o paciente pode ter a fixação da coroa protética. Por um procedimento muito simples, o dentista faz a transferência do implante por meio de uma moldagem confeccionada por um protético em uma prótese semelhante a um dente novinho em folha. Por fim, a prótese é rosqueada ao implante. depois de tudo pronto, basta curtir o investimento na autoestima com um sorriso de sincera felicidade.



seu condomínio, seu clube!

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vIvER MARAMbAIA


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om planos de revitalização, a sede do Esporte Clube Banespa (ecB) abre as portas para novos associados. em 25 de agosto de 2012, a entidade oficializou a parceria com o Condomínio Marambaia em uma reunião na casa-sede, seguida de churrasco para celebrar a aliança. a ocasião contou com a presença dos condôminos Marambaenses, da diretoria executiva e conselheiros do ecB. a ideia da parceria surgiu quando o diretor do clube, Jair Giubilato Marcelino, conheceu o síndico do Marambaia, david debes neto. a promoção da qualidade de vida era o objetivo em comum. Por um lado, o E.C. Banespa tinha a estrutura, mas necessitava de mais associados para mantê-lo; do


outro, estava a necessidade dos moradores de um lugar para convívio social. e assim começa uma nova história. os moradores do condomínio ganham a valorização do espaço e passam a ter uma vida social mais ativa, e os associados do clube adquirem novos amigos para jogar futebol, vôlei, fazer academia, participar de cursos e festas temáticas, e ainda contarão com uma receita a mais para o equilíbrio financeiro. no mês de setembro, realizamos a Noite Italiana, o Torneio Marambaia Open de Tênis, que atraiu muitos adeptos ao esporte, e o 4º Encontro de Fuscas, Carros Antigos e Off-Road do Marambaia.

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nestas páginas seguem alguns cliques para os leitores da revista Marambaia. na área social, vários outros eventos já estão planejados, como a Noite Alemã, Degustação de Queijos e Vinhos e o Clube do Whisky, às quintasfeiras. os associados também terão novidades culturais, como a Exposição Semana do Artista, de Pintura, escultura, artesanato, arraiolo e ikebana. venha conhecer este espaço de lazer privilegiado pela natureza, na rua são sebastião, dentro do condomínio Marambaia. tels.: (19) 3876.1315 e 3876.1520. horário de funcionamento: de terça a sexta-feira, das 8h às 17h30. aos sábados, domingos e feriados, das 8 às 18h.


No topo da Europa


Por Luana Garcia

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ão mais de cinco mil quilômetros de trilhos, entrecortando os alpes suíços. uma obra complexa de engenharia que, por si só, é algo bem interessante de se ver. os trens partem de kleine scheidegg, passando pelos montes eiger e Mönch, e seguem até o cume do Jungfraujoch. chegam a superar uma diferença de altitude de 1.400 metros. instalada a quase 3.500 metros de altura, Jungfrau Railways é a joia desse colar. a ferrovia demorou 16 anos para ficar

pronta: foi inaugurada em 1912 e, desde então, atrai turistas do mundo todo por conta das localidades deslumbrantes que atravessa. cascatas de 400 metros de altura, geleiras, lagos de cor azul turquesa, além dos picos suíços eiger, Mönch e Jungfrau – formações rochosas que integram um impressionante conjunto de montanhas, vales e geleiras que, desde 2001, foram dadas como Patrimônio natural da humanidade. a região de Jungfrau oferece inúmeras possibilidades

LINKs INtEREssANtEs Interlaken: www.interlaken.ch Jungfrau Railways: www.jungfrau.ch/en Victoria Jungfrau Grand Hotel & SPA: www.victoria-jungfrau.ch Clube de golfe: www.interlakengolf.ch e www.swiss-golf.ch Minigolfe: http://www.boedelibad.ch/

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de passeio, todos eles inesquecíveis. a caminhada que leva o visitante até o cume do monte harder é uma das mais procuradas. a comuna de interlaken, abrigada entre os lagos Thun e Brienz, é ponto de parada obrigatório. o local é rodeado pela beleza dos alpes, e possui visão privilegiada dos picos das montanhas eiger, Mönch e Jungfrau. o acesso ao topo do harder é feito por um funicular, pequeno trem que trafega diagonalmente. ele parte da estação interlaken em intervalos de 30 minutos, e leva somente dez minutos para chegar ao destino. a dica é comprar o bilhete só de ida e retornar à cidade a pé, apreciando a paisagem alpina.

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Passeio até o topo do monte Harder é um dos mais procurados pelos turistas dependendo da temporada, a visita ao monte harder inclui atrações diferenciadas. Pode-se adquirir, por exemplo, um ticket com almoço incluso no restaurante panorâmico Harder Kulm – estrutura em forma de pagode chinês, com 100 vagas no salão de jantar e 80 no terraço. antes de viajar, vale consultar no site da Jungfrau Railways (veja no início da matéria) a programação disponível no mês. cENÁRIo dE soNHo Famoso centro suíço de esportes de aventura, interlaken diferencia-se também por sua intensa vida noturna. Lá o turista encontra o elegante cassino Kursaal, construído em 1859. conta ainda com diversas opções de bares, pubs e danceterias. no verão, o leque de atrações é complementado por estabelecimentos ao ar livre, que conferem um clima ainda mais charmoso à região. ainda em interlaken, é possível jogar golfe em meio a cenários deslumbrantes de lagos e montanhas.

Fundado em 1963, o Clube de Golfe InterlakenUnterseen fica na cidade de unterseen, entre os lagos Thun e Brienz, e faz fronteira com uma reserva ambiental. o terreno de Bernese oberland, em sua maioria plano, e o clima alpino moderado garantem as condições ideais para a prática do esporte. o local oferece aulas para iniciantes – uma ótima oportunidade de se aproveitar as maravilhosas montanhas suíças e aprender, ao mesmo tempo, um novo esporte. a aula, com três a seis participantes e professor profissional, dura duas horas. as crianças também podem aprender a dar suas tacadas com entretenimento e diversão. Maiores de sete anos podem frequentar aulas, cada uma com duração de três horas. Próximo ao clube de Golfe, o hotel Dorint Blüemlisalp Beatenberg-Interlaken oferece a versão do esporte em miniatura – o chamado “minigolfe”. outros hotéis, como Landhotel Golf, em unterseen, também possuem pacotes para os interessados, incluindo traslados.


oNdE FIcAR inaugurado em 1865, o Victoria Jungfrau Grand Hotel & Spa tem categoria cinco estrelas. tem como proposta aliar o estilo e sofisticação do passado com o conforto e modernidade do século XXi. o hotel conta com três restaurantes: La Terrasse, especializado em gastronomia francesa; La Patatesca, com excelentes massas; e o Jungfrau Brasserie, com o melhor da cozinha suíça. o spa é o grande destaque: com 5500 metros quadrados, oferece uma vasta lista de serviços e tratamentos. o programa “Seu dia em 30 horas” faz qualquer um esquecer as pressões do dia-a-dia. 54

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Conjunto de montanhas, vales e geleiras 茅 considerado Patrim么nio da Humanidade


Mosaico gastronômico

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ncravada no centro da europa, a suíça faz fronteira com, nada menos, do que quatro países: alemanha (ao norte), itália (ao sul), áustria (ao leste) e França (a oeste). daí a característica “internacional” de sua gastronomia, influenciada, diretamente, pelas pátrias vizinhas. a comida servida nos sofisticados restaurantes de interlaken é do tipo que aquece e conforta. sem cerimônias ao servir. ideal para ser saboreada com tempo, junto de boas companhias, à beira da lareira. é suíça a tradição do fondue, mistura de queijos como gruyière e emmenthal, em estado de fusão. as receitas mais tradicionais levam vinho, e são saboreadas com pedaços de pão e batatas. há versões como a de

chocolate, carne, peixes e legumes – estas originárias de outros povos, como os chineses. a raclete é outra iguaria tipicamente suíça bastante apreciada. o nome já diz tudo: raclete deriva do francês racler, que significa “raspar”. o queijo, homônimo, é aquecido e raspado diretamente no prato dos comensais. acompanhado de um bom vinho, resulta em uma profusão de sabores. Para desbravar com propriedade a gastronomia suíça, a dica é sair da zona de conforto dos restaurantes estrelados – que são muitos na região de interlaken. uma boa pedida é participar do tour gastronômico, caminhada guiada por lojas tradicionais da região alpina.


o passeio começa às 16h, no Posto de Informação Turística Interlaken. o Açougue Stöckli é a primeira parada. ali, o turista se delicia com carnes e salsichas – herança dos povos germânicos. na sequência, vale aquecer o corpo e o espírito na padaria Mohler, onde o aroma de confeitaria impera, e na casa de chá Unterseen. Mais aventuras por lojas de queijos e vinhos, e o grand finale acontece em Flaschengeist, com degustação de drinques feitos a partir da destilação e armazenamento de bebidas locais. Para entrar no clima típico suíço, a consultora em gastronomia Bia Pazinatto compartilha com os leitores da Marambaia a receita de seu tradicional Fondue de Queijo. Enjoy!

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A REcEItA FoNduE dE quEIJo (para 4 pessoas) - Por Bia Pazinatto - Consultora em Gastronomia Ingredientes - 1 pedaço de alho - 400 gramas de queijo gruyère ralado - 200 gramas de queijo ementhal ralado - 1 copo vinho branco seco - 1/2 cálice de conhaque - 2 colheres de sopa de maizena - noz-moscada ralada

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Como fazer em uma panela, coloque os queijos e o vinho e leve ao fogo baixo, mexendo sempre. adicione o conhaque e a maizena e continue mexendo. deixe no fogo até ferver. descasque o alho e corte na metade, passando-o nas laterais da panelinha do aparelho de fondue. coloque a panelinha no fogo e adicione o fondue já preparado. espete os pães de sua preferência nos garfinhos e bom apetite!



Ah, o chocolate!

poR bIA pAzINAtto - coNsuLtoRA EM GAstRoNoMIA

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chocolate suíço é considerado um dos melhores do mundo, assim como seus mais de 450 tipos de queijos. Muitos acreditam que o chocolate é um presente enviado pelos deuses e, assim sendo, o botânico carl von Linné o nomeou de “Theobroma”, que significa “comida dos deuses”.

o cacau já era conhecido dos maias e astecas, e foi levado para a europa pelos espanhóis, passando pela áustria e França até se espalhar por todo o continente. o “xocolatl” (nome de onde provavelmente derivou a palavra chocolate) era consumido pela aristocracia européia como bebida, e os suíços foram os primeiros a misturá-lo ao leite, criando assim, em 1875, o chocolate ao leite.


entre 1900 e 1918, o chocolate suíço conquistou uma reputação global, não só pela enorme quantia comercializada para exportação, mas por sua qualidade superior. uma curiosidade: os connoisseurs, que são os conhecedores do chocolate, dizem que se pode reconhecer a qualidade do chocolate apenas quebrando uma barra do mesmo. se fizer barulho e o chocolate não despedaçar significa que ele é de boa qualidade. o teste final é que o bom chocolate derrete na boca como manteiga, sem grudar. o seu sabor é fino, delicado e completamente único. Para os amantes dessa maravilha doce e sedutora, há um passeio fantástico em um trem da Belle Epoque, chamado Trem do Chocolate, que parte de Montreux, na riviera Francesa. Já no início do

passeio é servido um delicioso café com croissant aos passageiros. a primeira parada é em Gruyère, onde é visitada a La Maison de Gruyère, na qual o famoso queijo de mesmo nome é produzido. depois o passeio chega até a pequena vila e o castelo de Gruyère. seguindo viagem, a cidadezinha de Broc é a última parada. ali fica a Maison Cailler-Nestlé, uma das fábricas mais antigas de chocolates da suíça. os visitantes conhecem todo o processo de produção de chocolate e, ao final, podem degustar as delícias ali produzidas. Podemos encontrar uma boa variedade de chocolates suíços no Brasil. em são Paulo, a marca Valhrona abriu recentemente uma boutique de chocolates, que vale a pena ser visitada, pois é um pedacinho da suíça aqui no nosso país.

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Renato Martinelli é sommelier pela Wine & spirit education trust

País também tem bons vinhos

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ão só de grandes marcas de relógios, chocolates e queijos a suíça é referência. é também reconhecida por seus vinhos. o país faz fronteira com grandes potências mundiais produtoras da bebida, portanto seria estranho se não produzisse vinhos de qualidade equiparável à de seus renomados vizinhos. os alpes, sempre lembrados nas propagandas de chocolates, tornam o terroir da suíça extremamente

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vINHos

propício para a produção de determinados vinhos e uvas. as regiões vinícolas cercadas pelos famosos lagos suíços podem ser uma boa alternativa para se consumir um vinho interessante. os lagos de neuchâtel, de Biel e de Morat são os três mais conhecidos. a parte mais à leste do país, chamada de “suíça ocidental”, produz vinhos com a cara dos franceses. a uva é a chasselas, ou Fendant. esta uva faz vinhos leves e frutados. a Pinot noir também


o Empório Vinis, em itatiba (sP), tem mais 800 rótulos disponíveis, entre vinhos, espumantes e frisantes – inclusive suíços. Para a revista Marambaia, fotografamos dois vinhos brancos secos alemães, ambos da adega Anselmann e elaborados a partir da uva riesling, que acompanham muito bem a receita de fondue sugerida pela consultora Bia Pazinatto: o premiado Riesling Spatlese Seco, de 2007, e o Anselmann Riesling Trocken, de 2006. recomenda-se que sejam consumidos entre 8o e 10o c.

serve de base para os bons vinhos tintos suíços. Pode-se encontrar uvas como a Gamay, Merlot, Muller-Thurgau, chardonnay, sylvaner, Pinot Gris, Gamaret e outras de qualidade. algumas uvas autóctones também têm de ser lembradas – a completer e a rauschling. na suíça já são 15 mil hectares plantados, produzindo vinhos de muita qualidade, mas não com o reconhecimento merecido. os altos preços praticados ainda são os maiores empecilhos para uma visibilidade maior desses rótulos.

sERvIÇo Empório Vinis tel.: (11) 4524.8805 av. senador Lacerda Franco, 33, centro www.emporiovinis.com.br


Este espaço é seu, caro leitor. Mande elogios, críticas e sugestões para o e-mail administracao@condominiomarambaia.com.br. A equipe da revista Marambaia agradece!

“Fiquei surpreso com a revista Marambaia, pela alta qualidade. Gostaria que continuasse assim.” Edgard Gonçalves, por e-mail

“Gostei muito da nova Marambaia. Parabéns a todos que colaboraram.” Walter Frisch, por e-mail

“Quando eu peguei a correspondência hoje, nem ‘dei bola’ para uma revista desconhecida. imaginei que fosse alguma propaganda de luxo de carros importados... mas, para a minha surpresa, a revista é a nossa, aquela de antes, mas totalmente reformulada, um luxo, linda. ParaBéns!” Simone Pedersen, por e-mail

“Parabéns pela nova Marambaia. ela foi muito apreciada e lida aqui em nossa casa. Bem formatada, reportagens interessantes, assuntos pertinentes, bem escritos, bem publicada, enfim, como nosso condomínio merece!” Miriam Trivellato, por e-mail

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cAIXA dE coRREIo

“Quero parabenizar toda a equipe da Marambaia pelo excelente trabalho para a elaboração da mesma, que considero de alto nível, de excelente qualidade, com assuntos variados, onde o leitor tem em suas mãos diversas opções de uma boa leitura e ainda pode acompanhar os trabalhos e realizações da administração do nosso condomínio, tendo à frente nosso síndico david debes, recentemente empossado. expresso meus agradecimentos e parabenizo a todos os envolvidos pela realização dessa grande obra, que é um orgulho para todos nós.” Oswaldo Ambrosio, por e-mail

“Parabenizo a equipe de produção da nova revista Marambaia e a nova administração. Parabéns ao síndico david debes não só pela revista, mas pela reformulação do site.” Luiz Azevedo, por e-mail

“a revista está ótima, parabéns.” James Morgan, por e-mail



Prezado condômino, volto a falar com todos por meio de nossa revista, em mais uma edição, com novidades. nós, da administração, estamos muito felizes com a repercussão da edição anterior, pois não houve uma só manifestação desfavorável, o que demonstra que estamos no caminho certo. outro caminho certo que começamos a trilhar foi o da socialização dos moradores e da utilização do Esporte Clube Banespa Marambaia. no mês de julho, mais de 60 crianças participaram de várias atividades na casa sede, promovidas pelo clubinho eco viva, aproveitando melhor as férias escolares. tivemos, também com grande sucesso, a noite italiana, cujas fotos estão na revista, comprovando o nosso acerto e servindo de incentivo a todos para a realização de novos eventos. Felizmente, estamos conseguindo cumprir todas as metas apresentadas quando de nossa eleição, com o cumprimento de quase 100% do investimento orçado; atividades sociais constantes; atenção redobrada para com a ecologia e o meio ambiente, lançando mão de pessoas e empresas especializadas, visando preservar a beleza natural de nosso condomínio; além da atenção especial para com a segurança. nestes seis meses de gestão, verifiquei que a maior responsabilidade de um síndico é a de governar para todos, embora eleito por alguns. esta tarefa não é fácil, mas nosso grupo está à frente da administração há seis anos, e formou uma base sólida para uma administração séria e comprometida com os condôminos. neste editorial, gostaria de agradecer a todos os 150 funcionários que têm se dedicado a atender o nosso “cliente”, o Marambaense, e, em especial, agradecer nosso amigo e parceiro José hamilton Port, que “desbravou” o Marambaia nos últimos cinco anos, deixando um caminho tranquilo para mim e os próximos administradores. assim, convoco mais uma vez todos os moradores para juntos melhorarmos ainda mais nosso Marambaia, transformando-o no paraíso que todos queremos. um forte abraço, David Debes Neto Síndico do Condomínio Marambaia

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