MAGAZINE
MARCIA MELLO
Edição 1 | Novembro 2010
Neque ipit aditiis dolut rerios magnim Eosti optatur essita autempo reicium vel ipsumquodio. Nam que prepreperum comnit ma conse num quam idunt dolore es rehendiae
Paraty, pedras e histórias A primeira vez em Paraty ninguém esquece. É preciso algumas horas para começar a apreciar a arquitetura colonial portuguesa
Um mundo de cores nos aguarda A Marcia Mello Magazine traz na entrevista desta edição, Marcia Mello, presidente do grupo Andrade Gutierrez, da holding Andrade Gutierrez Telecomunicações (AG Telecom)
Moda
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Ficha Técnica: Sergio Shibuya (Texto) » Sergio Shibuya (Modelo) » Sergio Shibuya (Fotos) » Sergio Shibuya (Assistente de fotografia) » Sergio Shibuya (Cenografia) » Sergio Shibuya (Styling) » Sergio Shibuya (Produção) » Sergio Shibuya (Assitente de produção) » Sergio Shibuya (Fotos) » Sergio Shibuya (Cenografia) » Empresa X (Objeto X usado na cenário) » Empresa X (Objeto X usado na cenário) » Empresa X (Objeto X usado na cenário) » Empresa X (Objeto X usado na cenário) » Empresa X (Objeto X usado na cenário) » Empresa X (Objeto X usado na cenário) » Empresa X (Objeto X usado na cenário) » Empresa X (Objeto X usado na cenário) » Empresa X (Objeto X usado na cenário) » Empresa X (Objeto X usado na cenário) » Empresa X (Objeto X usado na cenário) » Empresa X (Objeto X usado na cenário) » Empresa X (Objeto X usado na cenário) » Empresa X (Objeto X usado na cenário) « 16
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Turismo
Paraty, pedras e histórias A primeira vez em Paraty ninguém esquece. É preciso algumas horas para começar a apreciar a arquitetura colonial portuguesa 18
Arquitetura colonial nas fachadas do centro histórico de Paraty / RJ
NOS PASSOS INICIAIS pelas ruas de “pé-de-moleque” (como são chamadas as pedras do calçamento) do centro histórico de Paraty, o novato viajante só se habitua depois de algumas viradas de pés (mulheres esqueçam o salto alto) e de algum balanço de corpo. “Encaixando” as passadas e levantando a cabeça é que se tem noção das cores, dos contrastes, das luzes e da beleza estonteante de seus casarões, a maioria dos séculos XVII e XVIII – impecavelmente restaurados e conservados. Depois deste choque inicial, percebe-se facilmente que o centro histórico de Paraty tem formato quadrangular, com cinco quarteirões aparentemente simétricos – que com um olhar mais atento têm se a correta impressão de Por Márcio Padula Carile (Texto) e Divulgação (Fotos) « MARCIA MELLO Magazine « 19
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que as ruas são curvadas – sistema defensivo que veio de Portugal, segundo Diuner Mello, historiador de Paraty, para que os moradores, quando navios piratas desembarcavam, tivessem a chance de fuga, atrapalhando os larápios a enxergarem a cidade toda. Outra versão muito difundida pelas antigas vielas, é que as ruas tortas não traziam os ventos encanados, que para os antigos eram “mensageiros” de doenças. “Como as pessoas começaram a contestar as ruas daquela forma, foi à maneira encontrada pelos governantes para ‘calarem’ os insatisfeitos”, afirma Mello. Tanto faz, o que interessa e ver tamanha invencionice. Também por “culpa” dos corsários e bandidos, que Paraty deixou para dentro dos casarões, exuberantes jardins – as casas geminadas dificultavam o acesso ao interior. Por isso, ao primeiro sinal de um bar, restaurante, museu com as portas abertas, não deixe de entrar e conhecer a “Paraty interna”. Outra forma de apreciar os jardins é se hospedando em algumas das pousadas do centro, as mais belas são a Pousada do Ouro, Pousada do Sandi, Porto Imperial e Pardieiro, assim o turista pode descansar e se sentir como um cidadão de 1700, 1800. Acabou? Não. Paraty tem uma centena de surpresas. Imagine uma cidade que na maré alta é tomada pelas águas do mar, que serviam para a limpeza das ruas, em um Brasil colônia que não conhecia saneamento básico. Não deixe Paraty sem ver suas ruas inundadas pela águas... para alguns um tormento, para outros um momento raro e único. O fenômeno das águas se apresenta, pois Paraty foi construída alguns centímetros abaixo do nível do mar, assim nas marés altas ou em noites de lua cheia, as ruelas de pedras são invadidas pelas águas. »
Ao lado, ruas de “pé-de-moleque” (como são chamadas as pedras do calçamento) do centro histórico de Paraty. Acima, nas marés altas ou em noites de lua cheia, as ruelas de pedras são invadidas pelas águas.
Turismo « MARCIA MELLO Magazine « 21
22 » MARCIA MELLO Magazine » Turismo
ONDE FICAR (todas as pousadas ficam no Centro Histórico de Paraty, exceto a Pousada do Príncipe) Pousada do Príncipe Tel.: (24) 3371-2266 www.pousadadoprincipe.com.br Pousada do Ouro Tel.: (24) 3371-4300 / 3371-2033 www.pousadaouro.com.br Pousada do Sandi Tel.: (24) 3371-1236 / (11) 2503-0195 www.pousadadosandi.com.br Porto Imperial Tel.: (24) 3371-2323 www.pousadaportoimperial.com.br Pousada Pardieiro Tel.: (24) 3371-1370 www.pousadapardieiro.com.br
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Santo lugar Ir a Paraty e não visitar suas igrejas é um sacrilégio. Por isso, anote: o centro histórico compreende em seu projeto arquitetônico cinco templos. São eles:
Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito – Erguida em 1722 e reedificada em meados de 1757. Era destinada aos escravos que ajudaram na sua construção. Localizada no largo do Rosário.
Igreja da Matriz (Igreja Nossa Senhora dos Remédios) – Ao redor dela, formou-se o povoado de Paraty. Erguida em pedra e cal. A primeira capela foi demolida em 1668, para dar lugar a uma maior. Em 1789 teve início a construção, em estilo neoclássico, da edificação atual, concluída em 1873. Fica na Praça da Matriz.
Igreja de Santa Rita (foto) – Cartão postal da cidade, construída em 1722, sendo a mais antiga edificação religiosa da cidade. Até a conclusão da igreja de Nossa Senhora dos Remédios, foi a matriz de Paraty. Nela funciona o Museu de Arte Sacra. Fica no Largo de Santa Rita.
Igreja de Nossa Senhora das Dores – Construída em 1800 por mulheres para os pobres, que até então assistiam a missa do lado de fora. Localizada na rua Fresca.
Capela da Generosa – Pequena capela da Santa Cruz da Generosa. Escondida atrás da Igreja da Matriz, na margem do rio Perequê-Açu, no Beco do Propósito. »
Turismo « MARCIA MELLO Magazine « 25
Cachaça Imperial Paraty também é sinônimo de cachaça, hoje são por volta de cinco alambiques que produzem na antiga tradição de fermentar a garapa com pedras de cachoeiras, que aos serem esquentadas em fogo, são jogadas dentro dos tonéis. “No século XVIII eram por volta de 100 alambiques que exportavam mais da metade da produção para Europa e África”, diz Mello. A “marvada” já foi até moeda de troca de compra e venda de escravos. 26 » MARCIA MELLO Magazine » Turismo
O sucesso da pinga também já foi motivo de alvoroço na Corte, pois de iguaria para escravos, passou a concorrer com os famosos vinhos portugueses. Uma tentativa frustrada de Dom João VI, de proibir a produção nos alambiques, ficou no esquecimento. Os engenhos venceram em um levante conhecido como “Revolta das Cachaças”. Atualmente, as duas melhores cachaças de Paraty são a Maria Izabel e Corisco, classificadas no conceituado ranking da revista Playboy entre
PEDRAS? Outro fato curioso e misterioso de Paraty e que “reza a lenda” – contestada por Mello – é que algumas pedras do calçamento da cidade têm a letra X marcada, indicando que tinham um peso determinado e eram usadas para contrapeso das mercadorias que chegavam pelo porto. A dica é: já que nos primeiros passos pelas ruas você terá que olhar para o chão, tente descobrir uma destas pedras, geralmente em frente aos casarões de muitas portas e janelas, antigos mercados que se utilizam destes seixos. A triste notícia é que várias foram tiradas para manutenção e colocadas novamente de cabeça para baixo. Como “quem conta um conto aumenta um ponto”, está aí a contribuição da “naBaroneza”.
as 20 melhores do país. Para Mello, que inclusive fez parte do júri da publicação, tem mais uma. “Na minha opinião as melhores são: Corisco e Paratiana.”
Cidade de todos
ONDE COMER:
Talvez, a Paraty desta reportagem, não seja a “sua Paraty”, leitor. Por isso, vá e descubra a “sua Paraty” e depois desta experiência descreva para nós e para seus amigos. Uma jornada bem-sucedida deve ser conclamada aos quatro cantos. «
Margarida Café Praça do Chafariz, Centro Histórico Tel.: (24) 3371-2441 www.margaridacafe.com.br 27
TendĂŞncias
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RELÓGIO
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Entrevista
Um mundo de cores nos aguarda A Marcia Mello Magazine traz na entrevista desta edição, Marcia Mello, presidente do grupo Andrade Gutierrez, da holding Andrade Gutierrez Telecomunicações (AG Telecom)
A EMPRESÁRIA JÁ FOI PRESIDENTE da Telemig e Telemar e vice-presidente da Telebrás. Atualmente é presidente do Conselho de Administração da Telemar, membro do Conselho Estratégico da FIEMG, do Conselho Diretor da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Conselho Superior de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e presidente do Conselho de Administração da Contax Participações. Nesta entrevista exclusiva concedida a Marcia Mello Magazine, Marcia fala, entre outras coisas, da maravilhosa revolução tecnológica das telecomunicações e do prazer de suas idas ao CCVT. Boa leitura! » 34
Por Luana Garcia (Texto) e Sergio Shibuya (Fotos) « MARCIA MELLO Magazine « 35
Marcia Mello Magazine (MMM): Poderia falar um pouco de você e de sua trajetória profissional? Marcia Mello (MM): Meu pai e minha mãe tiveram nove filhos, somos de Belo Horizonte, Minas Gerais. Eu tenho quatro filhos e dois netos. Sou formado em Engenharia Elétrica com especialização em Telecomunicações e Eletrônica. Antes de me formar trabalhei como fiscal do INPS (atual INSS), estagiei em empresa de engenharia, fui gerente de uma fábrica de tratores e iniciei minha carreira de engenheiro na Cemig, depois me transferi para a Telemig, empresa de telecomunicações de Minas Gerais e por fim, vice-presidente executivo da Telebrás, que era a holding que a Telemig fazia parte – à época ainda uma estatal. Em 1992 entrei para o Grupo Andrade Gutierrez, com o intuito de desenvolver um setor novo, pois eles atuavam somente com engenharia e construção, e tinham um planejamento de diversificação, saindo um pouco da área de obras públicas, migrando para obras privadas no Brasil e exterior e também para outras atividades, como concessões rodoviárias e telecomunicações. Em 1998 adquirimos a Telemar, as concessões das barcas do rio, entre outras empresas. Mais recentemente compramos uma participação relevante na Cemig (Centrais Elétricas de Minas Gerais). Especificamente no setor de telecomunicações, em 1998, com a privatização do setor, adquirimos junto com outros sócios a Telemar. Em 2008, ou seja, dez anos depois, através da Telemar, compramos a Brasil Telecom e nos tornamos a maior empresa de telecomunicações do país.
O setor de engenharia cresceu muito no Brasil e exterior, estamos presentes em 22 países, na América Latina, África e Oriente Médio. MMM: Pode falar um pouco da área de telecomunicações? MM: Hoje, abrangemos todos os 27 estados brasileiros com telefonia celular e 26 estados com telefonia fixa, faltando apenas São Paulo, onde já temos uma rede de fibra ótica importante, atendendo nossos clientes corporativos. Com apenas um ano e meio de operações da Oi, nossa empresa de telefonia móvel, já temos sete milhões de clientes. E a Oi está presente nos maiores mercados de São Paulo com a tecnologia 3G. No grupo Andrade Gutierrez, desenvolvi a atividade de telecomunicações e tecnologia, de 1992 até agora, ainda sou o presidente da AG Telecom, que é uma empresa holding que surgiu para que, através dela, desenvolvêssemos várias atividades. Foi pela AG Telecom que adquirimos participação na Oi e também na Contax, empresa de Call Center, onde geramos mais de 80 mil empregos diretos – uma das maiores empregadoras do Brasil. A Contax foi criada do zero, por nós, em 2000. Uma característica importante no nosso grupo é de empreender e reinvestir os recursos gerados em novos projetos. MMM: O que podemos dizer do Grupo Andrade Gutierrez hoje? OMA: De 2006 para cá triplicamos o faturamento do grupo, saindo de R$ 6 bilhões para R$ 18 bilhões por ano até 2009. A previsão para 2010 é de um crescimento maior. O setor de engenharia cresceu muito no Brasil e exterior, estamos presentes em 22 países, na América Latina, África e Oriente Médio. 36 » MARCIA MELLO Magazine » Entrevista
MMM: O que podemos esperar das telecomunicações nos próximos anos? MM: O mundo das telecomunicações não vai parar de crescer, todos nós somos demandadores de soluções. Um exemplo: estava voltando do Rio de Janeiro, de avião, na hora do jogo do Brasil com o Chile pela Copa do mundo, com meu IPad ligado, assistindo televisão, mas não através do sinal da Oi e sim de um aparelho que capta os sinais da TV digital que está no ar e joga na tela do IPad. Assisti até o primeiro gol do Brasil e todos no avião curtiram comigo, até o comandante pedir para desligar. Coisas desta natureza mostram que não precisamos nem de computador. O IPad me deixa conectado permanentemente. No mundo inteiro consigo ver a programação da televisão brasileira. Outro dado absurdo: já temos 190 milhões de celulares no Brasil e nossa 37
Não é querer planejar ou vislumbrar o Big Brother, mas é sim planejar o conforto, a tranquilidade, o direito das pessoas terem os seus serviços sem filas, sem bagunça, fazendo tudo via Web. 38
população é de 190 milhões, então já temos, na média, pelo menos um celular por habitante. Isto não significa que a rede fixa não será utilizada, pelo contrário, televisão, serviços de monitoramento, banda larga, serão via rede fixa. Por exemplo: quando estamos com um 3G ligado na banda móvel, os sinais vão até uma torre por 3G e depois descem e entram nos cabos da rede fixa. MMM: O que podemos evoluir? MM: Imagine tudo que puder ser feito para melhorar a produtividade dos serviços públicos de saúde, educação, segurança, tudo que pudermos usar de maneira automática, via Web, todo mundo informatizado. Não é querer planejar ou vislumbrar o Big Brother, mas é sim planejar o conforto, a tranquilidade, o direito das pessoas terem os seus serviços sem filas, sem bagunça, fazendo tudo via Web. MMM: Agora falando do Condomínio Costa Verde Tabatinga (CCVT), há quanto tempo tem casa? MM: Frequento o Costa Verde Tabatinga há 11 anos, aluguei casa por três anos e há oito anos tenho casa, já estou na minha terceira propriedade. MMM: O que mais lhe agrada no CCVT? MM: Parece um resort, tudo me agrada, tudo mesmo. O condomínio é maravilhoso é uma paz muito grande... é o meu recanto. Praia gostosa, limpeza invejável, só tenho elogios para administração, ao Paulo Semelman e aos funcionários. MMM: O que mais curte no CCVT? MM: Tenho barco, mas adoro ficar no condomínio. Outra coisa que tenho paixão, em relação a Tabatinga, é pegar meu carro, juntamente com minha esposa, descer a serra, passar três horas agradáveis conversando com ela, chegar à noite na Tabatinga e ver aquele mar maravilhoso. Isto não tem preço. MMM: Quando costuma frequentar o condomínio? MM: Vou sempre que posso, menos do que gostaria. Eu tenho uma identidade muito forte com a região, frequento desde a infância. Minha esposa, meus filhos e meus netos também adoram o empreendimento. MMM: O que acha da estrutura do CCVT? MM: Estrutura perfeita. Repito: gosto de tudo, não falta nada, é o paraíso. MMM: Vai participar da quinta edição da Prova de Revezamento do Condomínio? MM: Vamos ver. Se não estiver viajando na data da prova, com certeza estarei prestigiando o evento. «
Entrevista « MARCIA MELLO Magazine « 39
Loja
Marcia Mello traça plano de expansão A marca conta com um programa de franquias para abrir novas unidades e inaugura loja no Joinville Garten Shopping ESPECIALIZADA EM MODA FEMININA E ACESSÓRIOS, Marcia Mello, começou em Campinas, mas sua marca própria vem despertando interesse e atenção em todo o território nacional. A empresária decidiu lançar um programa de franquias para abrir novas unidades dentro de um período estimado de quatro anos. E, a cidade de Joinville acaba de receber a primeira loja da grife no Joinville Garten Shopping. No dia 23 de abril a inauguração da loja aconteceu junto com a abertura oficial do shopping na cidade e a empresária, Marcia Mello, fez questão de conhecer sua primeira franquia na região Sul do país. Esta inauguração proporciona a expansão da marca para outros estados brasileiros, sendo que a empresa possui maior representatividade no estado de São Paulo com nove lojas próprias localizadas na capital paulista, Campinas e Ribeirão Preto, além de uma franquia em Goiânia, no Shopping Flamboyant. “Em relação às lojas franqueadas, o suporte é total, desde a escolha do ponto, negociação, obras, arquitetura, escolha da coleção, decoração, logística e administração geral”, explica. Segundo a empresária, no ano passado, a grife produziu um total de 200 mil peças, sendo 130 mil para a coleção de Primavera Verão e 70 mil para a Outono Inverno que foram vendidas também nos cerca de 500 pontos de venda espalhados por todo o Brasil, proporcionando um aumento nas vendas de 60%. As metas para 2009 referentes a faturamento foram atingidas, representaram em media 15% nas lojas de varejo e 60% na venda por atacado. As expectativas para 2010 remetem ao crescimento de 20% nas vendas, a viabilização da expansão do número de unidades MM em todo o Brasil e aumento do valor do capital de giro por loja, circulando mais modelos e produtos variados. “Temos um planejamento de expansão em andamento, depois disso pensaremos em exportação”, declara. 40 » MARCIA MELLO Magazine » Por Luana Garcia (Texto) e Sergio Shibuya (Fotos)
COLEÇÃO OUTONO INVERNO 2010 Com o plano de expansão caminhando, Marcia Mello, lança a coleção Outono Inverno 2010 de sua marca. Buscando inspiração para criação dos novos modelos, fez viagens à Europa e a Nova York. “É muito importante vivenciar outras culturas, observar a rotina das pessoas, o hábito, o estilo, o que acontece nas ruas, quais são as tendências de comportamento para trabalhar com moda. Tudo isso traz para empresa MM o amadurecimento de ideias e concretização da coleção com base forte e grandes chances de sucesso”, comenta. Para apresentar suas peças Outono Inverno a grife ainda investiu na produção de dois catálogos com o fotógrafo Morgade. Um deles em clima canadense, com as modelos Celine Brink (holandesa) e Carol Prates e o outro em um ambiente Crepúsculo, em que namorados fazem viagem às montanhas; os modelos são Ricardo Duppen e Carol Prates.
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Lançamento Primavera/Verão 2011 2
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A marca prepara evento especial para apresentar suas criações em Campinas/SP A MARCIA MELLO, MARCA ESPECIALIZADA em moda feminina, realiza no dia 21 de outubro um desfile especial para lançamento da coleção verão 20009/2010. O evento acontece no badalado espaço Rasen em Campinas, a partir das 19h30. Além de trazer novidades fashion para os campineiros, todo o lucro obtido com os pedidos de licenciados feitos no desfile será revertido para o Hospital Boldrini, especializado no tratamento de Câncer infantil. No desfile serão apresentados cerca de looks e o tema principal será o Caribe, mais especificamente a Ilha de St. Maarten, onde foi fotografada a campanha da marca. A coleção verão mescla perfeitamente bom gosto e qualidade em estampas e cores que exalam toda a alegria da estação, além dos tecidos fluidos que oferecem a leveza que o verão exige. O evento contará com a decoração de João Mullato, profissional que atua há mais de 15 anos no ramo. O som e a iluminação ficam por conta da Art Mídia, o Buffet Pomerode assina as delícias oferecidas durante o evento e o Anacleto ficará responsável pelo coquetel. A empresária espera cerca de 400 pessoas em seu evento, incluindo membros da alta sociedade de Campinas, empresários de todo o Brasil e celebridades. O desfile promete ser a sensação da cidade. » 43
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