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naBaroneza// # 37//2010
CASA DO FUTURO
Arsenal tecnológico promete facilitar cotidiano
DESIGN EXCLUSIVO Joias personalizadas para mulheres únicas
ARTE EM FOCO
Candido Portinari é tema de exposição na Pinacoteca do Estado
SERRA DA GRACIOSA
Beleza nas curvas e muito sabor na culinária paranaense
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outono
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Rubro e tons terrosos na estação mais charmosa do ano
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Foto: ©iStockphoto.com / hirekatSu
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“O outono é outra primavera, cada folha uma flor.” Albert Camus
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Conselho Editorial: Eurico villEla, JoSé Julio aGuiar dE cunTo, rEnaTa alvES liMa, ricardo
caMPoS caiuBy ariani E SérGio lulia JacoB Superintendência: SociEdadE rESidEncial QuinTa da BaronEza - Eduardo EichEnBErGEr publicação bimestral, custeada integralmente por anunciantes É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito do editor. a Fontpress comunicação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias inclusos nesta edição. navegue pelas versões on-line da naBaroneza: WWW.QuinTadaBaronEza.coM.Br/Tour
• Jornalista responsável: Márcio Padula (MTB 30.164) • Editora-chefe: luana Garcia (MTB 43.879) • Editora: ElianE Quinalia • Colaboradores: andré SoarES E Marco ruBErTi • Reportagem: alESSandro GonçalvES E Paula iGnacio • Fotografia: EdSon rodriGuES Souza, Márcia alMEida, TaTiana alvES, SérGio ShiBuya E ziG Koch • Direção de arte e editoração: WaGnEr FErrEira • Foto de capa: andrEaS MaScaro • Diretora comercial: anGEla caSTilho • Executivos de negócios: daniEla carilE, lariSSa SalGado E PaTrícia PaPa • Produção e publicação: FonTPrESS coMunicação • Contato: Av. Pavão, n. 955, cj. 85, Moema – São Paulo, SP – CEP 04516-012 • Telefone: (11) 5044-2557 •E-mail: nabaroneza@fontpress.com.br • Impressão: rr donnEllEy MoorE Para anunciar: TElEFonES: (11) 5044-2557 E 5041-4715 / naBaronEzaPuBli@FonTPrESS.coM.Br
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10 anos de muita vida
carta dO editOr \\ 9 naBaroneza #37
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Vista do Residencial Quinta da Baroneza
Foto: maScaro / arQuiVo QB
mpossível não pegar carona no tema da bela campanha que anuncia a última fase de lotes da Quinta da Baroneza. Quanto vale nossos dez anos de vida? Vale muito. É só olhar para os lados e constatar que o tempo só nos trouxe coisas boas: jardins crescidos, muitas novas casas e proprietários cada vez mais empenhados em participar da manutenção e melhorias do condomínio. Questões como a do heliponto, que juntos conseguimos resolver, exigiram a dedicação de uns, paciência e tolerância de outros. o importante é que o novo heliponto já está em funcionamento e o antigo só será usado em casos de emergência médica. e por falar em troca, a revista “naBaroneza” comemora o aniversário de 10 anos do empreendimento com algumas mudanças gráficas. A proposta da editora Fontpress busca um visual mais moderno e arejado, com uso de novas tipologias, fotos maiores e uma diagramação simplificada. No que se refere a conteúdo o objetivo é tornar a revista mais interessante e útil; sempre com uma matéria sobre práticas sustentáveis, artigos sobre cultura, viagens e gastronomia, além do registro fotográfico dos eventos internos. ao longo das próximas edições vamos seguir inovando, em busca de uma revista tão especial quanto tudo o que fazemos na Quinta da Baroneza. Para isso, contamos com o apoio e as sugestões dos leitores. Afinal, a sua opinião é claro que vale muito. parabéns a todos nós por esses dez anos especialmente valiosos!
Conselho Deliberativoo índice
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10 // cluBe híPicO
40 // Galeria
16 // GOlfe cluBe
46 // Vitrine
18 // meiO amBiente
56 // acOntece
22 // cidadania 26 // mundO 38 // GOurmet
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clube hípico
64 // ViVer Bem 70 // Última PáGina
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HABILIDADE E OBEDIÊNCIA Prática de adestramento traz ganhos ao animal e facilita sua integração com o cavaleiro por aleSSanDro gonçalVeS // FotoS: SÉrgio ShiBuya
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uito já se ouviu sobre o adestramento de cavalos. por mais que não se conheça o processo na íntegra, quase todo mundo tem uma mínima noção a respeito dele. para compreender um pouco melhor os conceitos que abarca, entretanto, um bom começo é buscar as conotações do verbo do qual deriva o substantivo adestramento. Conforme definições encontradas em dicionários da língua portuguesa, como o Houaiss, adestrar significa tornar hábil, preparar e habilitar, entre outras possíveis acepções. chegamos, pois, ao ponto de partida.
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Segundo a confederação Brasileira de hipismo, o objetivo do adestramento é ajudar o cavalo a desenvolver, por meio de exercícios, a capacidade de executar movimentos, tornando-o flexível, calmo, atento ao cavaleiro, e claro, agradável a quem vai montá-lo. para isso, as sessões de treino devem ocorrer sem violência. o uso da força física pode comprometer a aprendizagem e acarretar até danos psicológicos ao animal. embora comum atualmente, esse raciocínio é datado de épocas mais remotas do que se possa imaginar.
Coisa de grego a ideia teve origem com Xenofonte, historiador dos tempos da grécia antiga, que melhor do que ninguém soube ensinar os equinos que adestrava. É dele o clássico livro Manual de Cavalaria, em que esse conceito é explicado. Xenofonte propunha um treinamento baseado em métodos suaves. Sugeria, por exemplo, amansar em vez de domar. De acordo com a ‘cartilha’ do grego, aquilo que o animal realiza coagido não envolve compreensão. em resumo, com a utilização do tratamento pa-
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ciente e racional, obtêm-se melhores resultados. esquecidos durante um bom tempo, os princípios de Xenofonte ressurg i r a m n o r e n a s c i m e n t o, período em que a equitação clássica tornou-se um dos principais divertimentos de reis e nobres. até hoje, aliás, os cavalos da escola espanhola de equitação, localizada em Viena, e da escola nacional de equitação de Saumur, na França, são treinados em consonância com esses ensinamentos. em princípio, todo cavalo de sela deveria ser adestrado, ao
ADESTRAMENTO BÁSICO Começa duas semanas antes da apartação (separação de certos animais do rebanho), período em que o potrinho deve ser iniciado na doma de cabresto. O procedimento é simples. Ao lado da mãe, o animal deve ser puxado pelo treinador. Na segunda semana, ele já caminhará sozinho. Após a apartação, a doma de cabresto prossegue no redondel (arena em formato circular). Nessa fase, o potrinho aprenderá a responder aos comandos de virar para os lados. Finalizada essa etapa, o animal é introduzido nos programas de condicionamento e treinamento.
CHARRETEAMENTO Quando o cavalo completa 24 meses pode iniciar o charreteamento ou doma de baixo. No primeiro mês, deve ser trabalhado apenas com uma focinheira. As guias longas passam pelas argolas da cilha, sendo fixadas nas laterais da focinheira. Nessa etapa, o objetivo é desenvolver respostas aos estímulos de caminhar, marchar, trotar, virar para os lados, parar e recuar. Os comandos vocais devem ser utilizados rotineiramente. No segundo mês, são introduzidos o bridão e o arreamento. A cilha é substituída pela manta e a sela, já as guias – passarão pelos loros – serão fixadas nos olhais do bridão. Do terceiro mês em diante, a doma de sela tem início. No adestramento básico, as respostas aos comandos principais da equitação: rédeas, pernas e assento, são o foco. O flexionamento de nuca, pescoço, tronco e membros também é trabalhado por meio de exercícios em círculo, serpentina e oito.
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menos, em nível básico. Já animais destinados a competições precisam de treinamento avançado, o que envolve movimentos mais complexos. o adestramento pode ser concebido de duas formas. mais genérica e ampla, a primeira é compreendida simplesmente como ensino ou treino, ao passo que a segunda corresponde a uma modalidade do hipismo clássico, conhecida internacionalmente como Dressage. ela tem relação estreita com ideia de correção, postura, precisão de movimentos e perfeita sintonia entre animal e cavaleiro. por isso, também recebeu o nome de “balé da equitação”.
lEia MaiS www.abhir.com.br www.cbh.org.br www.cyberhorse.com.br www.portalsaofrancisco.com.br www.webcavalo.com
Reprises o adestramento é constituído de provas, chamadas de reprises, que consistem basicamente em movimentos que podem ser feitos em passos, trotes e galopes. objetivando a perfeição máxima, elas formam diferentes categorias, que vão das mais fáceis às mais complexas. na reprise mais rudimentar, os movimentos são relativamente simples, apresentando apenas deslocamentos retilíneos e curvas bastante arredondadas. naquelas um pouco mais à frente, trote alongado e galope aparecem juntos. nas bem avançadas, estão os movimentos de alta escola (equitação clássica), como piaffer (trote no mesmo lugar, reunido, cadenciado, elevado e majestoso), passage (trote reunido, alçado, bem cadenciado, muito impulsionado e com um tempo de suspensão
maior que o normal), pirueta ao galope (giro de 360 graus ao redor do posterior interno) e mudança de pé do galope ao tempo (troca no ar da sequência dos apoios do galope, em linha reta e a cada passada). existem ainda três reprises de elevado grau de dificuldade, elaboradas pela Federação equestre internacional (Fei): São Jorge, intermediárias e grande prêmio – esta última, a mais complicada de todas, reservada apenas para cavaleiros e cavalos acima da média. nela, é necessária total harmonia, já que todos os movimentos precisam ser executados em dez minutos, sem a menor impressão de esforço. Por fim, existe, ainda, a reprise livre. Semelhante ao grande prêmio em termos de complicação, possibilita ao concorrente a liberdade de escolha quanto à ordem e sequência de movimentos de uma apresentação.
HIPISMO RURAL Nascido no Brasil, o Hipismo Rural teve início como uma brincadeira e logo se tornou um esporte muito versátil. Tendo como base o adestramento, se destaca por suas regras bem peculiares, além disso, a modalidade exige habilidade em exibições no picadeiro e em provas com obstáculos naturais (cross country). Em 1982, a Associação Brasileira dos Cavaleiros de Hipismo Rural (ABHIR) foi fundada por praticantes da modalidade e, ao longo dos anos, contribuiu para a melhoria do esporte. As competições passaram a ter obstáculos técnicos e tempo limite pré-estabelecido, e a segurança dos atletas foi reforçada adotando como regra, o uso obrigatório de capacetes, coletes e perneiras. Os critérios para punição e eliminação do participante também foram revistos, tornando-se mais rígidos. Hoje, a maioria dos animais que participam dos certames de hipismo rural tem sangue árabe. Contudo, qualquer raça é autorizada a entrar em uma disputa – desde que devidamente treinada.
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BurACO
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por marco ruBerti* // Foto: SÉrgio ShiBuya
uraco bonito, com a vista do tee para o lado esquerdo do grande lago. atrás do green visualiza-se a sede do Quinta da Baroneza golfe clube. Boa distância para um par 3, em descida, com limite de fora de campo à esquerda
e green bem defendido em seu lado direito por bancas de areia. o green é grande e também sinuoso, apresentando diversas possibilidades de posições de bandeira. além disso, as distâncias longas, aqui, trazem dificuldades ao putt.
Saída
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FICHA TéCNICA Par 03 210 jardas de distância do tee dourado 187 jardas do tee azul 163 jardas do tee branco 142 jardas do tee vermelho
Handicap Stroke hS (Grau dE diFiculdadE) HS masculino: 7 HS feminino: 17
Chegada
* Jogador e treinador profissional, filiado à ABPG (Associação Brasileira dos Profissionais de Golfe) e registrado no CREF-SP (Conselho Regional de Educação Física do Estado de São Paulo) e head pro do Quinta da Baroneza Golfe Clube
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arte: Wagner Ferreira naBaroneza_ED37.indd 18
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meiO amBiente \\ 19 naBaroneza #37
SuSTENTABILIDADE EM FOCO Regras para a separação e coleta do lixo prometem facilitar a reciclagem de produtos por eliane Quinalia
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s apelos por práticas mais sustentáveis têm ganhado o mundo e não apenas conquistado adeptos nos países mais desenvolvidos e organizados. Desde a última década, milhares de pessoas passaram a adotar práticas mais saudáveis em sua rotina e dia a dia para melhorar a expectativa de vida dos indivíduos e com isso conseguir, ainda, zelar pelo ambiente. não é raro, por exemplo, encontrar hoje condomínios de alto padrão na grande São paulo que cada vez mais têm aderido a novas regras com o intuito de preservar a saúde e o bem estar dos moradores locais – inclusive por tais regras terem se tornado uma exigência legal. o Quinta da Baroneza é um exemplo de casos como este. De segunda à sexta-feira, em horários divididos por fases (i, ii e iii), as residências têm a oportunidade de participar de um programa
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Silvia Sanches, do departamento de meio ambiente do residencial Quinta da Baroneza. para o lixo comum (orgânico) os sacos pretos são ideais, enquanto para os demais, a regra é adotar modelos verdes, ambos oxibiodegradáveis – obrigatórios e à venda na administração do residencial. para aderir ao programa, basta separar em casa os
Foto: ©iStockphoto.com / heaD oFF
especial: o da coleta de materiais recicláveis. ao contrário do que possam imaginar, a separação do lixo é simples e não exige muito esforço. “não é necessário ao morador separar todos os itens como vidros, plásticos e papelão. exigimos apenas que o lixo orgânico seja diferenciado dos demais produtos recicláveis por meio de sacos diferenciados”, explica
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produtos a serem reciclados e lavá-los antes de colocá-los para a coleta, afinal, mesmo os materiais descartáveis podem ser reciclados e uma limpeza prévia garante seu reaproveitamento em cooperativas de lixo. “para trazer mais adeptos ao programa realizamos um trabalho permanente de orientação e fiscalização, com treinamentos individuais, distribuição de panfletos, cartas e e-mails educativos voltados à sustentabilidade”, diz Silvia. além disso, campanhas internas sobre a prática e treinamentos anuais em grupo também fazem parte da orientação prestada pela administração do Quinta da Baroneza. para ter uma ideia da importância dessa iniciativa, das 170 toneladas de lixo mensais, quatro toneladas – em média – já são destinadas à reciclagem podendo chegar a números cada vez mais elevados. além disso, é interessante constatar que outras 135 toneladas desse lixo são derivadas de material vegetal oriundo de podas dos jardins e passíveis de conversão em compostos orgânicos. “a coleta é realizada pela empresa Bragantina de Varrição e coleta de lixo (embralixo) e encaminhada a aguinalplast – esta última, parceira da associação dos caçambeiros de itatiba”, esclarece Silvia.
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PArTICIPE DA COMISSãO DE CIDADANIA
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As reuniões com funcionários, os cursos de aperfeiçoamento, e o dia a dia da convivência interna são tema de conversa todos os meses
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o dia 16 de março a comissão de cidadania reuniu-se mais uma vez com o grupo de caseiros. a convocação aconteceu por meio de correspondência eletrônica enviada a todos os proprietários, que por sua vez, decidiram pela adesão de seus funcionários. principalmente para as novas famílias, a reunião é
importante, pois trata de temas que facilitam e aceleram sua integração, tais como: segurança, normas internas, kit de boas vindas, escola, posto de saúde, transporte dos alunos, trabalho da comissão, cursos e atividades programadas para 2010, além do esclarecimento de dúvidas. nossos encontros sempre acontecem em um clima positivo e cordial.
no entanto, nem todos concordam com as regras do condomínio e o esforço da comissão é sempre fazer uma analogia com as regras existentes em qualquer ambiente de trabalho. ao mesmo tempo, a comparação da Baroneza com um clube ajuda a esclarecer a questão das áreas reservadas aos proprietários. pensado no constante aprimoramento da administração
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desses conflitos, queremos convidar os proprietários a acompanharem nosso trabalho, enviando suas sugestões ou participando das reuniões mensais da comissão de cidadania. as próximas serão nos dias 25 de maio e 29 de junho, em São paulo. pedimos que os interessados entrem em contato através do e-mail: comissaodecidadania@quintadabaroneza.com.br.
Atividades programadas para 2010 Os cursos voltados para funcionários já são parte fixa do nosso calendário. esse ano resolvemos acrescentar palestras sobre questões importantes, como: educação dos filhos, economia doméstica, saúde, higiene e vida em família. em breve divulgaremos as datas de cada evento, mas desde já adiantamos os temas.
curSo dE culinária naTural: Receitas surpreendentemente saborosas e saudáveis. curSo dE ErvaS E TEMPEroS: Como cultivar cada tipo de erva; histórias e aplicações inesperadas. PalESTra SoBrE Educação doS FilhoS: Acompanhamento escolar; dicas de comportamento. ManuTEnção da caSa: Orientação voltada para problemas do dia a dia (hidráulica, elétrica, piscina e jardim).
ouTra novidadE: Para acelerar a integração e a motivação em trabalhar na QB, a Comissão quer lançar as “Receitas da Baroneza”. A ideia é que cada funcionário(a) escolha uma receita especial, que faça sucesso em casa. Durante o ano vamos organizar as receitas e formatar um livreto que será distribuído entre todos os moradores. Cada família levará sua receita preparada no evento de confraternização, em dezembro. Escola a comissão de cidadania já retomou o contato com a escola municipal Sebastião pires. houve troca de diretores e fomos informados que o programa escola da Família, que promove atividades para as crianças nos fins de semana, não está acontecendo. A mobilização dos pais é importante para que a escola atenda as necessidades da comunidade. portanto pedimos aos proprietários que orientem seus funcionários que têm filhos matriculados na escola, para que juntos exerçam a cidadania. Na prática, significa que as famílias da Baroneza podem se organizar e se envolver com as atividades da escola, ajudando com ideias e cobrando melhorias. Comissão de Cidadania comissaodecidadania@quintadabaroneza.com.br
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PELA SErrA
Serra da Graciosa vista de Antonina (PR)
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Descer a Estrada da Graciosa, que sai de Curitiba e chega a Morretes ou à Antonina, no Paraná, é um momento único. Exuberante, o roteiro traz paisagens inesquecíveis da Serra do Mar – estas capazes de ‘encher os olhos’ de qualquer turista de primeira viagem ou habitué da região Por Márcio Padula carille // Fotos: Zig Koch
DA GrACIOSA
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acesso a Serra da graciosa é feito pela Br116, na altura da cidade de curitiba, e sua extensão é de 28,5 quilômetros em pista simples. Quem duvidar do diferencial desse passeio, mas tiver olhos atentos a detalhes, atenção: é possível encontrar beleza até mesmo na estrada que conduz os turistas pela região. Afinal, não só o tradicional
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asfalto ou paralelepípedo em forma retangular fazem parte integrante do cenário de tráfego dos automóveis. Quem se aventura pela graciosa pode conferir, de perto, uma estrada repleta de trechos em pedra, cuja pavimentação poliédrica (de polígonos planos) em suas inúmeras curvas sinuosas, revela a arte dos tropeiros desde os tempos mais remotos
que se possa imaginar. considerada motivo de admiração e também de diversão pelos paranaenses, a estrada da graciosa, traz em todo seu trajeto recantos comerciais, com locais para o lazer e apreciação da paisagem (mirantes) e também com quiosques destinados à venda de produtos típicos regionais. para aproveitar bem o passeio, a dica é iniciar a
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Acima, Portal da Estrada da Graciosa e o rio Biguá, ambos em Antonina (PR) e, ao lado, as curvas da estrada que leva à Serra do Mar (PR)
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viagem de descida pela manhã, o que assegura muitas surpresas agradáveis por todo o percurso. e na dúvida, não hesite. Desça bem devagar, sinta o cheiro da mata e aproveite que está em uma estrada secular – o primeiro caminho que ligava o planalto ao litoral do paraná – e conheça mais sobre a história da região.
Sem pressa logo no início da estrada encontra-se a cidade de Quatro
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Barras, onde é possível conhecer o marco de Dom pedro ii e a ponte de arco. na sequência, a dica é apreciar as paradas nos recantos até a chegada em morretes – esta, conhecida por ser uma das cidades mais antigas do paraná. lá, a recomendação é que o viajante aproveite para circular pelas ruas estreitas e conhecer o artesanato local, sem abrir mão, é claro, de provar o famoso barreado (saiba mais na seção Gourmet, pág. 36) – prato típico preparado com carne
bovina, toucinho e temperos misturados à farinha de mandioca e servido com banana e frutos do mar. conhecida a região de morretes, a próxima parada, é sem dúvida, a antonina. localizada nas imediações da região, a atração vizinha fica por conta da arquitetura, artesanato e dos quitutes feitos com banana (fruta típica da região) pelos moradores da cidadezinha. no começo da tarde, um passeio em paranaguá – que
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Rio Nhundiaquara, em Morretes (foto principal). Abaixo, antigos casarões, em Morretes e em Antonina, no Paraná
SERVIÇO Onde ficar:
dona laura PouSada Rua Rômulo Pereira, 53 Morretes (PR) Tel.: (41) 3462-1100 Onde comer:
rESTauranTE Madalozo Rua Almirante Frederico de Oliveira, 16 - Morretes (PR) Tel.: (41) 3462-1410
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tem um dos maiores portos do Brasil e é também uma cidade histórica – garante a diversão e a vista dos viajantes da Serra, já que ali, a estrada de ferro paranaguá-curitiba, reconhecida como uma das maiores obras de engenharia ferroviária do mundo revela uma das paisagens mais belas paisagens já presenciadas.
A Graciosa de trem a descida de trem é outro passeio imperdível da graciosa, o início da viagem é em curitiba e segue até paranaguá pela exuberante e centenária estrada de ferro, que possibilita a observação da Serra do mar – com suas pontes, viadutos, vales, gargantas e túneis escavados em rochas sólidas. até a estação de morretes, que fica distante 42 quilômetros de Paranaguá a viagem dura aproximadamente três horas.
Vista da Estrada de ferro Curitiba-Paranaguá
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Túneis na ferrovia CuritibaParanaguá cortam a Mata Atlântica do Parque Estadual, que traz ao fundo, o Pico do Marumbi
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UM POUCO DE HISTóRIA Muitos caminhos históricos espalhados pelo Brasil foram abertos e trilhados pelos índios e depois pelos Bandeirantes, ser vindo como vias de comunicação que posteriormente resultariam em exploração de riquezas e povoamentos de atuais cidades. Entre tais, temos o Caminho da Graciosa, e atualmente conhecida como Estrada da Graciosa. A denominação Graciosa nasceu em uma pequena ilha em Antonina, no fundo da baia de Guarapirocaba, por onde passavam canoeiros vindos do porto de Curitibaíba. De acordo com os mesmos, tal nome se deve à majestosa vegetação existente na pequena ilha, que causava grande admiração a todos que ali passavam. Segundo o historiador paranaense Ruy Wachowicz, a Estrada da Graciosa abrigava alguns os índios que viviam no planalto curitibano, e desciam ao litoral para pescar, retornando na época do pinhão. A utilização do Caminho da Graciosa teve seu fim em meados de 1653. Quando o presidente da Província do Paraná, Zacarias de Góes Vasconcelos, assumiu a administração em 1853 e baixou um ato ordenando que fosse estudado um melhor traçado para uma estrada de rodagem que ligasse Curitiba a Antonina.
Nessa época, foi determinado ao tenente-coronel Henr ique de Baurepaire Rohan, examinar as condições dos caminhos que comunicavam a Vila de Antonina com a cidade de Curitiba, a fim de detectar qual o mais vantajoso e que melhor se adequava ao transporte de carros e carruagens. Destes foram examinados: o Caminho do Itupava, o do Arraial e o da Graciosa. Itupava e Arraial foram eliminados dos planos da província. Em 1854, o governo da Província foi autorizado a construir a Estrada da Graciosa entre Antonina e Curitiba. Durante aproximadamente cerca de 100 anos, a Graciosa serviu como ligação entre o planalto curitibano e o litoral paranaense e somente em 1967, a mesma deixou de ser via de escoamento de produção do estado, sendo substituída pela BR 277. Assim a Estrada da Graciosa deixou de ser a única rota de acesso a Serra do Mar, para integrar-se definitivamente ao conjunto de atrativos turísticos do Paraná, transformando-se em uma estrada turística.
* TExTo EnviAdo PElA SETUR dE QUATRo BARRAS (PR)
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TrADIÇãO PArANAENSE Típico na Serra da Graciosa, o barreado serve de atração e referência da gastronomia local aos turistas, que não abrem mão de bons pratos e apostam no famoso cozido como refeição principal por márcio paDula carile // FotoS: reStaurante maDalozo
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e quem foi a ideia de criar tal refeição não se sabe, mas é certo que os municípios de morretes, paranaguá e antonina foram o berço da mais saborosa comida já experimentada na região serrana do paraná. e é por essa razão, que quem se aventurar pelas curvas da graciosa deve, obrigatoriamente, fazer uma pausa para provar o tradicional Barreado em algum dos restaurantes locais. com uma composição simples, porém apenas recomendada para quem está acostumado com comidas mais ‘pesadas’, o prato leva carne, toucinho, especiarias, farinha de mandioca e banana à vontade, e promete conquistar até os mais refinados e peculiares paladares da gastronomia nacional. além disso, não é todo
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dia que é possível degustar de uma comida tão brasileira, que segundo contam foi aprendida com os índios pelos caiçaras da região. em uma outra versão, há quem diga que o prato se tratava de uma referência na gastronomia dos tropeiros – que conduziam cavalos e iguarias do litoral para serem comercializadas no alto da serra. algumas versões associam, porém, a degustação da refeição com a chegada do carnaval. nessa época, acreditava-se que o mesmo era apreciado uma única vez ao ano, mais precisamente no domingo que antecedia o evento e marcava o início da quaresma. entretanto, festividades e histórias à parte, o fato é que é praticamente impossível afirmar que determinada versão seja a mais correta. por isso, a
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dica é decidir qual a sua favorita e aproveitar o prato.
Sobre o calor do fogo cozido a altas temperaturas em fornos à lenha e, hoje, até mesmo nos tradicionais fogões a gás, a refeição ganhou esse nome por ser confeccionada em uma panela de barro. ao que consta, o ato de ‘barrear’ a panela era e, ainda é, um recuso muito utilizado em algumas regiões para evitar que o vapor do cozido escape e resseque a carne. por isso, não hesite e aposte nos recursos que possui em casa, caso queira confeccionar você mesmo o prato. Do contrário, aproveite o passeio na Serra do mar e prove um pouco da deliciosa comida que até hoje é a mais pedida na região.
RECEITA DO BARREADO inGrEdiEnTES – 5 quilos de carne (lagarto, patinho, coxão mole ou outras carnes) – 500 gramas de toucinho fresco – 2 cebolas grandes – 1 maço de folhas de louro – 1 maço de manjerona e capim-limão – 1 colher (sopa) de pimenta-do-reino – 1 pitada de coentro (torrado) – 1 pitada de cominho – Sal a gosto – 200 gramas de farinha de trigo – 1 quilo de farinha de mandioca fina – E uma panela de barro com tampa
acoMPanhaMEnToS – Pimenta vermelha – Farinha de mandioca crua – Arroz comum – Banana picada em rodelas
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COMO FAZER 1. O tempo de cozimento varia de 12 a 18 horas. Primeiro corte a carne em cubinhos de três centímetros e, em pedaços menores, o toucinho. Em uma tigela à parte, disponha os temperos e os maços de folhas de louro, manjerona e capim-limão bem amarrados e, em outra, coloque 200 gramas de farinha de trigo e 500 gramas de farinha de mandioca para o lacre. 2. Forre o fundo da panela com os cubinhos de toucinho, deposite os pedacinhos de carne em cima e espalhe os temperos uniformemente sobre a carne. Após, encha a panela com 3/4 de água, cobrindo totalmente os ingredientes. 3. Misture as farinhas (trigo e mandioca) com água quente até obter uma massa firme e maleável. Então, vede a panela e leve-a ao fogo. 4. A massa não deve ser rala, para que não escorra; nem muito dura, que não se amolde. O ideal é que o barreado seja preparado em um fogão à lenha, embora, nesse caso, seja mais difícil calcular o tempo do cozimento, já que dependerá da intensidade das chamas. 5. Em um fogão a gás, mantenha o fogo alto até a água ferver. Nesse ponto, abaixe a temperatura e mantenha o fogo baixo até o fim. 6. Lembre-se, não é necessário barrear novamente, já que as frestas abertas no lacre funcionam como válvulas, controlando a pressão interna. 7. Aberta a panela, experimente o caldo e verifique se o sal está à gosto. Coloque pimenta, se quiser, misturando os ingredientes com uma colher de pau. Está feito o barreado. Jogue fora o que restou dos maços de louro, manjerona e capim-limão e escalde o caldo com carne num prato fundo em farinha de mandioca, misturando bem até formar um pirão e adicione mais caldo, conforme sua vontade. Para finalizar, basta servi-lo com banana cortada em rodelas e, eventualmente, arroz branco.
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ExPOSIÇãO POrTINArI CHEGA A SãO PAuLO
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À direita, o “Menino com Pião”, de 1947. Na página ao lado, o “Retrato de Castro Maya”, de 1943, segue como o presente de natal oferecido pelo artista ao colecionador.Na sequência, “A Barca”, de 1941.
Mostra reúne 58 obras de um dos maiores precursores do modernismo brasileiro e apresenta de maneira criativa a visão peculiar de um grande colecionador, o industrial Raymundo Ottoni de Castro Maya Por Paula ignacio // Fotos: Museu casa de Portinari
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s adoradores de arte e fãs do pintor brasileiro candido portinari poderão conhecer um pouco mais sobre sua vida e obra na exposição “Portinari na Coleção Castro Maya”, exibida na pinacoteca do estado até o mês de junho. a mostra, que já passou pelas cidades do rio de Janeiro e curitiba reúne em São paulo cerca de 58 obras dentre pinturas, desenhos e gravuras do artista – estas parte integrante da coleção de
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raymundo ottoni de castro maya, fundador da Sociedade dos cem Bibliófilos do Brasil. a paixão pelas obras de portinari teve início em 1943, após a inauguração da Sociedade em questão, quando o pintor foi contratado para ilustrar o primeiro livro editado pelo grupo. no natal seguinte, o colecionador foi supreendido por um presente inusitado: um retrato seu feito por portinari. a partir de então uma relação de admiração mútua e
amizade entre maya e o pintor teve início, resultando não apenas em uma grande coleção, mas no maior acervo público já conhecido de tal artista, que traz obras adquiridas também em feiras de artes e leilões. a exposição, com curadoria de anna paola Baptista, foi divida tematicamente em três núcleos, que representam tanto a expressividade e talento do artista quanto a visão do amigo, mecenas e colecionador. no núcleo Colecionador estão
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naBaroneza #37 Inspirado na vida no campo, Portinari pinta o “Grupo de Meninas Brincando”, de 1940
expostas as obras de portinari adquiridas por castro maya ao longo da vida em feiras e leilões, e no núcleo Mecenas, os trabalhos diretamente encomendados por ele à portinari. Já as imagens presenteadas ao colecionador, além de fotos e documentos que testemunham as afinidades que reuniram esses dois grandes amantes da cultura e das artes no Brasil encontram-se à disposição do público no núcleo Amigo.
Representante da cultura nacional candido portinari nasceu em 1903, na cidade de Brodósqui, interior de São paulo, e assim como outros filhos de imigrantes italianos também teve sua infância marcada pela vida no campo. afinal, foi em uma fazenda de café chamada Santa rosa, que o futuro artista ainda criança viria a conviver com a simplicidade dos trabalhadores rurais – o que anos mais tarde colaboraria para formar e caracterizar sua visão pessoal através das tintas.
ainda criança começou a desenhar e aos nove anos de idade foi convidado a participar da restauração da igreja local, o que possibilitou seu primeiro contato com artistas estrangeiros. na juventude mudou-se para a cidade do rio de Janeiro, onde frequentou a escola nacional de Belas artes. lá, participou de um concurso de pintura, onde conseguiu o primeiro lugar e foi premiado com uma viagem que o levaria a prosseguir seus estudos em paris, na França. Foi essa mudança de continente que marcou o ápice do que viria a ser, então, a grande descoberta como pintor de temas relacionados à sua terra natal. também pudera. longe de casa, seus passeios pela cidade-luz e o contato com uma cultura tão refinada – diferente da simplicidade com a qual conviveu durante a infância – provocaram uma transformação profunda, que culminaria em uma saudade inimaginável do Brasil. e se nas primeiras décadas do século XX, paris erigia como a cidade onde figuravam o
“Portinari não é só o maior pintor brasileiro de todos os tempos: é o exemplo único em todas as nossas artes da força do povo dominada pela disciplina do artista, completo pela ciência e pelo instinto infalível do belo. Diante destes choros, que falam ao mais profundo de minh’alma de brasileiro, me sinto em estado de absoluta inibição crítica. Tudo o que posso fazer é admirar”. Manuel Bandeira
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impressionismo, expressionismo e o cubismo, as técnicas trazidas por tais movimentos artísticos logo foram apreciadas e absorvidas por portinari, que começou a pintar a simplicidade dos trabalhadores rurais, assim como as festividades típicas do Brasil, fazendo bom uso delas.
Um novo cenário artístico após a primeira guerra mundial e a queda da Bolsa de nova york em 1929, com uma profunda crise econômica decorrente, muitos artistas da época – que até então participavam de movimentos modernistas e cuja principal preocupação era mostrar ao mundo uma arte menos conservadora, a chamada “arte pela arte” – passaram a desenvolver em seus trabalhos uma maior consciência acerca das problemáticas políticas e econômicas mundiais. candido por exemplo, foi um dos artistas que aderiu de corpo e alma às preocupações com sociais. Nos anos 40, filiouse ao partido comunista Brasileiro (pcB), deixando pinceladas de sua visão sobre o conturbado período de lutas que agitavam o mundo, mais tarde retratado principalmente em imagens que mostravam a morte como tema
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recorrente, além de dois painéis que compõem a obra “guerra e paz” – uma das mais importantes do mundo. Quando concluído, nos anos 60, o trabalho não foi imediatamente exposto, uma vez que os estados unidos viviam um período anticomunista, e portinari mantinha seu histórico no partido em questão. os painéis foram encomendados em 1952 pelo governo getúlio Vargas, que queria presentear a Sede da organização das nações unidas (onu), em nova york. agora, pela primeira vez em 53 anos, os painéis serão retirados da Sede da onu para serem restaurados no Brasil, já que em 2011 haverá uma espécie “excursão” para exposições nas principais capitais do país. outro ponto importante foi o trabalho desenvolvido pelo artista para o mercado editorial, com diversas ilustrações literárias. em 1956, portinari realizou uma série de desenhos para o clássico “Dom Quixote de la mancha”, de miguel de cervantes, a pedido de um editor. infelizmente o projeto foi engavetado, mas os desenhos vieram a ser publicados após sua morte, junto a poemas de carlos Drummond de andrade, escritos especialmente para a ocasião. candido portinari mor-
reu em 1962, vítima de intoxicação por chumbo – este, contido nas tintas que usava para pintar. admirado pelos modernistas, se mostrou um verdadeiro brasileiro e engajado artista, que contrapôs temas recorrentes muito densos como a morte e o drama dos retirantes nordestinos, mostrando a vivacidade e leveza desse mesmo povo sofrido. De suas quase cinco mil obras, muitas são as que incluem, ainda, fases de representações expressionistas, cubistas e momentos líricos e poéticos menos conhecidos, tais como os encontrados nas obras “menino com pião”, “a Barca” e “o Sonho”, que fazem parte da exposição na pinacoteca.
Oposto complementar praticamente o oposto de portinari, castro maya cresceu em um ambiente requintado onde a civilidade e o gosto pela cultura se faziam presentes. Filho do engenheiro raimundo de castro maya – preceptor dos netos de D. pedro ii –, e de teodósia ottoni de castro maya – herdeira de uma família tradicionalista mineira – o colecionador de obras de arte, ainda jovem, já reunia cargos da aristocracia brasileira, sendo ele advogado, empresário – foi dono
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de indústrias de óleos vegetais e de um comércio atacadista de tecidos –, e também amante de esportes, artes e livros. Figura importante da cena carioca da metade do século XX, especialmente por sua adoração e valiosas contribuições para o mundo das artes, fundou a Sociedade dos cem Bibliófilos do Brasil, onde editou 23 obras primas da literatura nacional – todas ilustradas por grandes artistas, como é o caso de “Memórias Póstumas de Brás Cubas” de machado de assis e “Menino de Engenho” de José lins do rego, ambas ilustradas por candido portinari. Foi também um dos fundadores e primeiro presidente do museu de arte moderna do rio de Janeiro, criando a Sociedade “os Amigos da Gravura”, que ajudou a divulgar a arte da gravura no país e, ainda, participou do conselho Federal de cultura. ao longo da vida, sua admiração pela arte lhe rendeu 22 mil peças – as quais decidiu expor permanentemente ao criar o Museu do Açude, localizado em sua antiga residência, na Floresta da tijuca, no rio de Janeiro. uma parte dessa grande coleção também encontra-se à disposição do público em sua casa em Santa tereza, no rio de Janeiro, conhecida como chácara do céu.
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“Guerra e Paz”, de 1956, é o painel duplo que decora a Sede da ONU em Nova York
SERVIÇO ExPoSição: “PorTinari na colEção caSTro Maya” Curadoria: Anna Paola Baptista Onde: Pinacoteca do Estado. Praça da Luz, 02 – Centro - SP Quando: De 10 de abril até 06 de junho. De terça a domingo, das 10 às 18 horas Tel.: (11) 3324-1000
LEIA MAIS caSTro Maya colEcionador dE PorTinari. Vera de Alencar, Anna Paola Baptista e Annatereza Fabris. Museu Castro Maya. PorTinari, PinTor Social. Annatereza Fabris. Coleção Estudos. Editora Perspectiva. rETraTo dE PorTinari. Antônio Callado. Editora Paz e Terra.
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ÚNICAS E ARTESANAIS Em busca de joias exclusivas, consumidores descobrem no trabalho de designers peças que se destacam não só por sua beleza, mas por sua origem Por eliane Quinalia
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naBaroneza #37 Pingente de pedra e borboleta assinado por Miriam Mamber
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e no passado por tar uma joia industrializada e produzida para atender milhares de consumidores não incomodava quase ninguém, hoje, o próprio mercado tem mostrado que essa realidade já não se adéqua mais aos tempos modernos. isso porque, cada vez mais, as mulheres têm sido tomadas por um desejo de unicidade e exclusividade não só em sua vida pessoal, mas também em seus objetos e adornos. assim, cada objeto se torna um verdadeiro reflexo do quanto cada uma é especial, e claro, única. para atender esse seleto e distinto público feminino, o mercado tem se valido de profissionais especializadas em gemologia, design e até arqueologia. mas apenas cursos não bastam para garantir uma peça de qualidade:
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é preciso talento e uma visão apurada do universo e suas formas para criar composições inesquecíveis e marcantes. em São paulo, a designer de joias miriam mamber, por exemplo, tem desenvolvido um trabalho especial em seu ateliê, em pinheiros. inspirada na natureza, suas peças se mostram únicas em sua forma e escondem por trás de cada pedra ou fóssil utilizado, uma longa história quanto sua origem. Afinal, tratam-se de joias de ‘conversa’ como a própria designer gosta de as definir, já que com um bate-papo é possível descobrir mais do que apenas sua aparência. “Saber que o Âmbar é um momento congelado da natureza, por exemplo, é um grande fascínio. Afinal, dentro de gemas orgânicas como esta é possível encontrar formigas e outros pequenos seres”, diz. por essa razão, a inclusão de materiais inusitados tem sido cada vez mais requisitada entre os consumidores. pedras preciosas, marfins e fósseis naturais se misturam a outros elementos em uma grande caixa de ideias – que é a mente dessas profissionais – e, com base em inspirações e potencial criativo de suas artesãs, dão origem às mais belas joias já vistas. a designer izabel estevez, que assim como outras pro-
fissionais também tem algumas de suas peças comercializadas na Villa Daslu, em São paulo, conta que suas composições são desenvolvidas a partir de seu olhar sobre as cores encontradas na natureza. “gosto da vida, bem como da luz da lua e do sol”, diz. Já as demais, se dividem na criação de objetos baseados em formas de vida naturais, como é o caso de materiais orgânicos em geral e fósseis do período jurássico como a amonita – material preferido de miriam – ou mesmo, em símbolos e objetos que traduzam a cultura de civilizações ao redor do mundo. “Busco inspiração nas viagens que faço, onde foco as raízes de cada lugar”, revela Silvia Furmanovich.
Lembranças de família Se para alguns as joias remetem a status e poder, ou mesmo a significados místicos – nos quais são atribuídos às pedras poderes extrasensoriais capazes de captar ou repelir qualquer tipo de energia –, para outros, desfilar com um anel,
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colar ou um brinco à tiracolo, representa a exibição de um sonho, de um presente adquirido em uma data especial, que servirá de registro ‘eterno’ para quem o ganhou. e é aqui que as joias de família ganham o peso da tradição. Quem não se lembra daquela maravilhosa caixa trabalhada e zelada pelos mais velhos à sete chaves, que somente se abre para vestir com elegância e requinte sua portadora em ocasiões especiais e que, paulatinamente, é repassada aos mais jovens com o passar dos anos?
Colar artesanal em ouro e leque, de Miriam Mamber
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pois é, essa tradição milenar rompe o tempo e se mostra comum ainda nos dias de hoje, ganhando toques mais modernos em composições. “muitas pessoas trazem peças de família para serem adaptadas. nesses casos, procuro realizar interferências que valorizem a joia”, diz miriam. “recentemente uma cliente trouxe um brilhante que ganhou no nascimento de seu filho. Para eternizar o momento e flexibilizar seu uso, adaptei um parafuso à peça, o que permitiu uma composição em forma de anel e outra em um colar com uma única pedra”, completa a designer. Outras profissionais como Silvia também apostam no desenvolvimento de peças exclusivas, que envolvam pesquisa e dedicação para sua composição. “cada peça é única, não produzo nada em série e privilegio trabalhos personalizados,
com técnicas diferenciadas desenvolvidas conforme o perfil de cada pessoa”, diz. A mesma premissa é seguida pela designer ana paula tinelli, que deu continuidade ao negócio da família – seu bisavô era joalheiro.
“Iniciei meu trabalho em 2004, mas sempre desenhei minhas próprias joias desde menina, pois achava difícil encontrar peças exclusivas com minha cara”, diz. o sucesso foi tanto, que não tardou para que logo sua própria loja fosse inaugurada na Daslu. “meu ponto forte é confeccionar peças exclusivas, pois quem investe em uma joia, não gosta de sair por aí e encontrar várias réplicas em outras mulheres”, explica ana paula. exclusividades à parte, um truquezinho sempre é bem-vindo, não? algumas profissionais do segmento além de trabalhar com peças que tragam a sensação de movimento incrustadas em suas composições apostam, ainda, na confecção de joias intercambiáveis. em outras palavras, isso significa que o mesmo adorno ou pedra de u m co l a r (elemento principal) podem ser trocados facilmente por outros modelos, para isso sendo necessário apenas lançar mão de um simples ajuste no fecho da joia. “gosto de possibilitar a interferência do usuário na peça. a troca pode se tornar algo dinâmico permitindo, ainda, um uso variado em termos de formas e ocasiões”, esclarece miriam.
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BrILHO ETErNO Especiais e únicas, pedras preciosas e diamantes se mesclam em composições para atender o desejo do público feminino, que não abre mão da exclusividade e da elegância. Conheça um pouco desse belo trabalho Por eliane Quinalia // Fotos: diVulgaÇÃo
Romântico A estação é o outono, mas as flores não poderiam deixar de ser mencionadas. Feito em ouro 18 quilates, o brinco Primavera reúne turmalinas em tons e formatos variados, que traduzem a delicadeza das lindas flores e suas pétalas. Da H. Stern.
Circular em madrepérola, o colar da designer de joias miriam mamber traz gravuras a laser impressas em pedras de formato circular. Sofisticada, é também recomendada em eventos formais.
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Arco Íris ideal para pessoas que não abrem mão da elegância e do bom gosto, a pulseira Rainbow reúne diamantes, ametistas, green gold, citrino, topázio azul e citrino champagne em uma única composição de base em ouro 18 quilates. Suntuosa, a peça encontra-se à venda na Vivara.
Geométrico moderno e elegante, o colar de aro piano em ouro 18 quilates exibe a complexidade das formas geométricas em seu pingente de madrepérola abalone gravado a laser. no centro, um anel jasper com detalhes em ouro mantém o padrão da composição confeccionada por miriam mamber.
Puro Negro em ônix, druza e ouro 18 quilates, os brincos circulares feitos pela designer miriam mamber trazem sobriedade e elegância a toda mulher. na foto, um anel em ônix facetado com base de ouro acompanha a peça.
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Exótica pequenos diamantes cravejados em ouro 18 quilates se mesclam a rubis na composição elaborada por Silvia Furmovich. Única, a joia reúne elementos em marfim a uma exuberante pedra de morganita.
Raro De uma beleza fascinante, o brinco de safiras amarelas feito por ana tinelli faz parte da coleção Portões de Ferro e, esculpidos à mão, trazem 24 gramas de ouro e brilhantes.
Iluminado Brilho não falta ao bracelete em ouro amarelo elaborado pela designer ana tinelli. com traços leves e contornos que mais se assemelham às peças indianas, a joia surpreende por sua quantidade de brilhantes: 710 no total. Da coleção Portões de Ferro.
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Oriental Feito em ouro amarelo e branco, o delicado anel Taj Mahal traz pedras em quartzo rosa, ametista, água marinha e pequenos diamantes. Disponível na Vivara, a joia reúne o que há de mais belo no oriente.
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pequenas gotas de ônix fazem parte da composição do brinco Black, que apresenta uma base inteira em prata. Discreta, porém sofisticada, a peça pode ser utilizada em ocasionais formais ou casuais. na Vivara
Arrojado confeccionado em ouro amarelo 18 quilates, o anel Rainbow, da Vivara, exibe um design arrojado e sofisticado, mesclando pequenos diamantes a uma prasiolita.
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PÁSCOA DIVErTIDA Chocolate e passeios de bike no feriadão FotoS: Jamile torSo
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Fevereiro, mês de fantasia e muita diversão para crianças FotoS: márcia almeiDa
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QI ACIMA DA MÉDIA E Embora possa parecer, casa automatizada não é algo de obra de ficção científica. Real, ela oferece praticidade, conforto, segurança e economia por meio de uma programação detalhada das atividades corriqueiras do lar por aleSSanDro gonçalVeS
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ambém conhecido como domótica (vide box), o conceito se originou, a grosso modo, da necessidade de se ter o controle simultâneo e interligado da iluminação, comunicação, das condições climáticas e da segurança de áreas militares e industriais. os benefícios gerados pela tecnologia logo foram estendidos à utilização doméstica quando, então, a casa inteligente ganhou a simpatia do público consumidor. no projeto de automação de residências, geralmente são incluídos telefone, internet, tV, som, home theater, luzes e cortinas, entre tantos pontos. a posição de quadros de controle, interruptores e tomadas é outro aspecto levado em consideração. esses elementos, obviamente, são desenvolvidos com base nos pedidos dos moradores. o engenheiro José roberto muratori, consultor e projetista de automação residencial da marbie Systems, além de membro fundador da aureSiDe (associação Brasileira de automação residencial), diz que a instalação dos sistemas pode ocorrer a qualquer momento, mas que é mais simples quando realizada durante a construção ou reforma de um imóvel. hoje, praticamente todos os itens de uma instalação elétrica, como sistemas de irrigação, áudio, vídeo, segurança, comunicações, cortinas, persianas e eletrodomésticos podem ser automatizados. eles estão
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amparados por uma grande variedade de interfaces de comando. “Vão de simples botões, tipo interruptores, até controles universais sofisticados com telas de toque, passando por celulares, iPhone e internet”, diz. “além disso, o comando não é somente local, mas a distância.” De maneira geral, os softwares utilizados são simples. conforme
muratori explica, muitas vezes são “amigáveis ao usuário” - ou seja, permitem que algumas modificações na programação da rotina sejam realizadas sem dificuldades. “Numa residência, o que se exige de um software é exatamente a característica da simplicidade”, afirma.
Simplicidade complexa para não ter problemas com a automatização de sua casa, é preciso acertar na escolha do profissional que vai executar o projeto, também conhecido como integrador de sistemas residenciais. como em qualquer área, é aconselhável, primeiramente, buscar referências de serviços desenvolvidos por ele. mais importante que isso, entretanto, é que esse profissional tenha certificação dos fabricantes que representa e o título da aureSiDe, conforme afirma Muratori. no site da associação existem sugestões detalhadas a esse respeito. além de encontrar o integrador de sistemas residenciais habilitado, a pesquisa vai servir para que se conheçam os preços cobrados no segmento – estes variados por causa da ampla gama de fabricantes presentes no mercado nacional. logicamente, quanto maior o número
de sistemas adquiridos e o grau de integração entre eles, mais elevados serão os custos, que ainda incluem o adicional de serviços especializados, como projeto, instalação e programação. a questão do investimento, porém, precisa ser muito bem 100 ponderada. “alguém pode in- 95 vestir uma soma considerável 75 em sistemas autônomos, como iluminação, segurança, áudio e vídeo, mas apenas um trata- 25 mento integrado possibilitará que haja retorno”, argumenta 5 o engenheiro. “integração, no 0 fundo, se traduz em maior aproveitamento dos recursos disponíveis, racionalizando o uso dos equipamentos e facilitando sua utilização.” Junto com todas essas facilidades para melhorar o dia 100 a dia das pessoas, a automação 95 pode ser uma grande aliada dos sistemas sustentáveis. “como 75 moradores de uma residência, não temos o hábito de acom25 5 0
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panhar o consumo de energia, mas, se isso puder ser feito de forma automática e regular, com certeza serão detectadas inúmeras melhorias possíveis, permitindo redução do consumo”, garante muratori. ele acredita ainda que as ações de supervisionar e comandar automaticamente sistemas de reuso de água e energias alternativas sejam formas de aumentar a eficiência energética de residências e condomínios.
Segurança existem pelo menos dois diferentes tipos de sistemas de segurança. um deles possibilita
detectar falhas, como fuga de gás e princípios de incêndio, e o outro, detecta a presença de estranhos no interior ou nos arredores da casa. nesse caso, são utilizados equipamentos de áudio e vídeo. “o monitoramento a distância teve uma rápida penetração no mercado de automação devido às facilidades dos recursos que utilizam a internet e a telefonia celular como tecnologia principal”, explica muratori. com a mobilidade e os recursos de banda larga e SMS, o comando de uma residência já não se restringe ao local onde se encontra, sendo exercido a partir de qualquer região do planeta. “o morador hoje pode tanto receber mensagens de sua
casa quanto enviar comandos para que ela execute atividades rotineiras, como abrir e fechar portas, ligar e desligar equipamentos, cuidando até da segurança da residência e de seus ocupantes dela”, descreve. essa situação estende-se também ao monitoramento e aos cuidados médicos de pessoas portadoras de necessidades especiais, idosos ou crianças que, por algum motivo, precisem de acompanhamento à distância. além disso, por meio de leitura de padrões biométricos, como impressão digital e voz, é possível controlar o acesso às entradas da casa, além de “personalizar” o ambiente.
VOCÊ SABE O QUE é DOMóTICA?
Aparatos tecnológicos facilitam dia a dia
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Trata-se de uma tecnologia que permite a gestão de todos os recursos habitacionais. O termo resulta da junção da palavra latina domus, que significa casa, com robótica, ciência e técnica da concepção, construção e utilização de robôs, que, aqui, ganha a conotação de controle automatizado de algo. É este elemento que rentabiliza o sistema e simplifica a rotina das pessoas, satisfazendo necessidades de comunicação, conforto e segurança.
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Foto: SÉrgio ShiBuya
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COMO NO ANÚNCIO
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izem que em qualquer empreendimento os primeiros dez anos são os mais difíceis. a Quinta da Baroneza está completando esse ciclo com muita tranquilidade e muito entusiasmo pelo futuro. até aqui foi um trabalho brilhante. tudo, ou quase tudo, deu certo. “Quase tudo” é um resultado excepcional, digno de louvor em qualquer momento de uma empreitada. na empresa que dirigimos, o grupo hubert foi assim. nas grandes empresas brasileiras, aquelas que melhores resultados colheram, quase tudo também deu certo.
“tudo” é uma conquista ilusória. “Quase tudo” é mais verdadeiro, mais condizente com a realidade. e é assim que amadurecemos, que nos tornamos melhores e mais merecedores da vitória. temos certeza que os próximos dez anos serão ainda melhores. É a colheita da terra bem semeada e tratada com respeito. com esse trabalho e cuidado permanente, a Quinta da Baroneza se transformou em um ícone do mercado imobiliário e da qualidade de vida hoje tão apregoada nos anúncios. parabéns pelos dez anos. Hubert Gebara é diretor do Grupo Hubert.
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