Secovi-SP - Edição 219

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ANO 20 – No 219 – Agosto/2011 – R$ 8,90

A REVISTA PARA SÍNDICOS, CONDÔMINOS E ADMINISTRADORAS

Quem é o condômino do Interior?

O fim das sacolas plásticas Redes seguras




SERVIÇO

PRAZO**

JURISDIÇÃO

CNPJ-Abertura/alterações

03 a 05 dias úteis

Capital/SP

Processos de ofício (exclusão de sócio e alteração de data de abertura)

03 a 05 dias úteis

Capital/SP

Certidão Negativa de Débitos

10 dias

Capital/SP

Cancelamento de CNPJ

20 a 30 dias

Capital/SP

Baixa de débitos (conta corrente)

10 dias

Capital/SP

Retificação de DARF (REDARF)

10 a 15 dias úteis

Capital/SP

Pesquisa de situação fiscal e cadastral

48 horas

Âmbito Nacional


Recado da editoRa

N

ossa matéria de Capa aborda a expansão dos condomínios no interior paulista e mostra que, com a multiplicação dos empreendimentos, as administradoras da região estão enfrentando novos desafios.

Um deles é a pequena oferta de serviços especializados, em algumas cida-

des, para atender esses prédios e loteamentos. Outro é auxiliar condôminos que, mesmo pertencendo a classes sociais e faixas etárias variadas, são extremamente exigentes.

R. Dr. Bacelar, 1.043 – CEP 04026-002 – São Paulo/SP Tel. (11) 5591-1300 – Fax (11) 5591-1301 E-mail: secovi@secovi.com.br Portal: www.secovi.com.br

Diretoria Presidente: João Crestana

O Censo Demográfico de 2010 mostra que um em cada dez brasileiros mora em edifícios. Outro levantamento de mercado indica que existem no Estado de São Paulo em torno de 60 mil condomínios. O Interior já faz parte dessas estatísticas. A falta de terrenos nas grandes metrópoles, o problema da insegurança, a busca

Vice-presidentes: Basílio Jafet, Caio Portugal, Carlos Alberto C. Camargo, Carlos Borges, Ciro Scopel, Cláudio Bernardes, Elbio Fernández Mera, Ely Wertheim, Flavio Amary, Flavio Prando, Hubert Gebara, Ricardo Yazbek Conselho editorial: Hubert Gebara, Sergio Mauad, Paulo André Jorge Germanos, Ricardo Yazbek e Sergio Ferrador

proDução eDitorial

de qualidade de vida e até o aumento de renda e maior disponibilidade de crédito

Assessoria de Comunicação do Secovi-SP

colaboraram para que mais gente rumasse para o Interior. E as administradoras

reportagem e reDação

locais têm de estar cada dia mais preparadas para essa nova realidade. Na seção de Manutenção, publicamos uma matéria sobre redes de proteção, onde indicamos os produtos mais adequados a cada área e mostramos os cuidados básicos para a boa conservação do equipamento.

Redação: leitor@revistasecovi.com.br Editora responsável: Sônia Salgueiro (MTb 15.414) Reportagem e redação: Marcos Fernando Queiroz e Silvia Lakatos Fotos: José Carlos T. Jorge Capa: Wagner Ferreira Assistente de redação: Queli Peixoto

Boa leitura! Sônia Salgueiro

Índice

Colaboradores: Luana Garcia, Márcio Padula e Paula Ignacio (Fontpress Comunicação) Apoio: Andressa Ferrer, Catarina Anderáos, Maria do Carmo Gregório, Mariana Dahrug, Rosana Pinto, Shirley Valentin e Silvia Carneiro (Comunicação), Carlos Alexandre Cabral, João Paulo Rossi Paschoal, Karina Zuanazi Negreli, Maraneide Alves Brock, Marta Cristina Pessoa, Rita de Cássia Guimarães Bracale (Jurídico), Roberto Akazawa, Edson Kitamura e Fabricio Pereira (Economia)

Agosto/2011

24

Capa

proDução e publicação

Conheça a nova faceta do condômino do interior paulista

Fontpress Comunicação: E-mail: fontpress@fontpress.com.br – Tel. (11) 5044-2557 Arte e editoração eletrônica: Wagner Ferreira

Para anunciar: (11) 5044-2557 / 5041-4715 ou revistasecovisp@fontpress.com.br

40

Tiragem: 30.000 exemplares Impressão: IBEP Gráfica

Manutenção Redes de proteção garantem a segurança dos moradores

08 12 16 20 24 34 36 40

É bom saber Espaço do leitor Vida de Síndico Saúde Capa Sustentabilidade Recursos Humanos Manutenção

44 45 46 52 56 58 60

Opinião Dia a dia Lazer Legislação Tira-dúvidas Carta do presidente Guia de produtos e serviços

SECOVI NO INTERIOR Bauru (14) 3227-2616 Campinas (19) 3252-8505 Grande ABC (11) 4121-5335 Jundiaí e região (11) 4523-0833 Santos (13) 3321-3823 São José do Rio Preto (17) 3235-1138 Sorocaba (15) 3211-0730 Vale do Paraíba (12) 3942-9975 CONTATOS SECOVI-SP PABX (11) 5591-1300 Disque Síndico (11) 5591-1234 Eventos (11) 5591-1279 PQE (11) 5591-1198 / 1250 Universidade Secovi (11) 5591-1221 / 1172 / 1284 Câmara de Mediação (11) 5591-1214 Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores. Reprodução de matérias somente após expressa autorização da Redação. Os anúncios publicitários são de inteira responsabilidade dos anunciantes.




é BoM saBeR

Campanha de proteção aos pedestres

O

Secovi-SP está engajado

ferência à Vida: Respeite o Pedestre, da

tados positivos. Levantamento da

na campanha paulistana de

SPTrans e da CET (Companhia de En-

CET realizado na Avenida Paulista no

proteção ao pedestre Dê Pre-

genharia de Tráfego). Segundo dados

final de maio mostra que 85,2% dos

oficiais, em 2010 ocorreram mais de

condutores dão passagem para os

7 mil atropelamentos, que resultaram

pedestres, contra os 76,8% registrados

em 630 mortes.

antes da iniciativa.

A campanha de conscientização

Empresas e condomínios também

alerta para a necessidade de o moto-

podem aderir. “Juntos, conseguiremos

rista obedecer ao Código de Trânsito

reduzir o número de vítimas fatais

Brasileiro, que protege e prioriza os

na nossa cidade e ter um trânsito

pedestres. “Em toda a Europa, essa

mais humano”, conclui Crestana. Os

premissa é respeitada. A cada vez que

interessados podem fazer download

se põe o pé na faixa de trânsito, os

do cartaz da campanha no por-

carros param para que o pedestre atra-

tal do Secovi (www.secovi.com.br).

vesse com segurança”, afirma João

Também estão disponíveis folhetos

Crestana, presidente do Secovi-SP.

com dicas para diminuir a violência

A campanha já apresenta resul-

Programe-se

O

Secovi-SP (Sindicato da Habitação) realiza em setembro diversos cursos e eventos voltados a profissionais de administradoras de condomínios, síndicos e zeladores. Um

deles é o Administração de Condomínios - Módulo I. Abaixo, algumas informações básicas sobre ele. A programação completa do mês está disponível no site www.universidadesecovi.com.br. Administração de Condomínios - Módulo I – De 12/9 a 21/11 – Entre outras coisas, o curso ajudará o participante a identificar quais são as responsabilidades da administradora e do síndico, compreender os procedimentos básicos financeiros e rotinas trabalhistas, identificar os tipos de manutenção e planejar ações de administração condominial. As aulas acontecem às terças e quintas-feiras, das 19 às 22 horas, na sede da Universidade Secovi (Avenida Brigadeiro Luís Antonio, 2.344 – 10º andar). Informações adicionais: (11) 5591-1304 a 1308.

8

no trânsito.



é BoM saBeR

Livro retrata a cidade de São Paulo

J

á está à venda o livro Um Olhar Sobre São Paulo, de autoria do jornalista e escritor Ricardo Viveiros. A obra, ricamente ilustrada com fotos de Kênia Hernandes, é resultado de

uma ação institucional do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), que celebra 65 anos neste exercício. Trata-se de um livro-reportagem baseado nos depoimentos de personalidades da vida paulistana com média de idade de 85 anos. Há, entre outros, testemunhos de Adolpho Lindenberg, Laudo Natel, Luciano Wertheim, Ozires Silva, Paulo André Jorge Germanos, Romeu Chap Chap, Ruy Ohtake e Violeta Jafet. Para o presidente do Secovi-SP, João Crestana, o grande mérito da obra é colaborar para a construção da cidade futura. “No século XX, o crescimento demográfico foi muito expressivo, pois saímos de uma concentração populacional de 240 mil habitantes para chegar aos atuais 11 milhões. Isso tudo sem planejamento urbano”. Na opinião do dirigente, a leitura de Um Olhar Sobre São Paulo ajudará a alimentar amplos debates sobre as questões urbanísticas. “O objetivo é atingir o maior número de cidadãos paulistanos e popularizar esse assunto.”

O registro eletrônico de ponto vem aí

10

setembro próximo.

Emprego não protelar outra

Pelo sistema, os horários de

vez, o novo sistema de registro

trabalho dos funcionários ficarão gra-

eletrônico de ponto passará a valer,

vados e oficializados no novo relógio.

finalmente, no dia 1° de setembro.

“Ressalto que não será obrigatório o

Inicialmente previsto para entrar em

uso de registro eletrônico de ponto,

vigor em 26 de agosto de 2010, teve

permanecendo possível e válido, con-

seu início de operação postergado

forme conveniência do empregador, o

para 1º de março deste ano, sob a ale-

controle de horário por outros meios

gação de que não havia, no mercado,

previstos no artigo 74 da CLT: regis-

REP (Registrador Eletrônico de Ponto)

tro manual ou mecânico”, esclarece

para atender toda a demanda. Depois

Rita de Cassia Bracale, assessora

disso, o órgão adiou novamente a

jurídica do Secovi-SP (Sindicato da

entrada em vigor do REP para 1º de

Habitação).

Foto: Dimep

S

e o Ministério do Trabalho e


Caem as ações por falta de pagamento de condomínio

L

evantamento realizado pelo

seu nome inscrito nos serviços de

Secovi-SP (Sindicato da

proteção ao crédito”, afirma o dirigente,

Habitação) nos fóruns da

acrescentando que, "sem dúvida, a Lei

cidade de São Paulo mostra que o

Estadual nº 13.160/2008, que permite

número de ações de cobrança por

o protesto de boleto, foi outro fator

falta de pagamento de condomínios

relevante a provocar essa redução”.

está em declínio. No primeiro semestre

Para o condomínio, acrescenta ele,

deste ano foi registrado o menor nú-

também é melhor receber parcelado

mero de processos desde 2006, ano

do que esperar anos por um resultado

em que o Sindicato iniciou o levanta-

na Justiça. “Uma ação de cobrança

mento. De janeiro a junho, foram 4.699

dessa natureza pode levar, em média,

ações, contra as 5.350 de igual período

de cinco a dez anos para ser resolvi-

do ano passado e as 5.614 de 2009

da”, completa.

(veja tabela). Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, explica que, dentre os fatores que ajudaram a reduzir as pendências, estão os acordos extrajudiciais, que surtem efeito na maioria das vezes. “Os inadimplentes preferem

1º Semestre

4.699

2010

5.350

2009

5.614

2008

6.840

2007

7.417

2006

8.719

negociar e pagar parcelado a que ter

IREM

C

®

Ações

2011

Elaboração: Secovi-SP

na Lares

inco trabalhos do GEP (Gru-

rios (Lares), que ocorre de 14 a 16 de

Atividade de Shopping Center no Brasil;

po de Estudos e Pesqui-

setembro na capital paulista.

Desenho Universal e Mercado Imobi-

sas) do Capítulo Brasileiro

Os temas são Comunicação e

liário – Moradia Acessível como Alvo de

nº 111 do IREM (Institute of Real

Gestão de Condomínios: sua Im-

Empreendimentos; e O Desempenho

Estate Management), entidade com

portância e Desafios na Metrópole

da Cadeia Produtiva Imobiliária Brasilei-

a qual o Secovi-SP mantém parceria,

Paulista; Copa do Mundo de 2014 e

ra: Efeitos e Perspectivas Provocados

serão apresentados na 11ª Confe-

a Estabilização do Mercado de Real

pelos Investimentos Estrangeiros. Mais

rência Internacional da Sociedade

Estate; Distribuição de Receitas e

informações em www.lares.org.br/2011

Latino-Americana de Estudos Imobiliá-

Despesas entre os Participantes da

ou www.irem.com.br.

®

11


é BoM saBeR

Agende-se

A

R

Rio

inte

Universidade Secovi pro-

Técnicas de Controle de Acesso

Segurança Predial, dia 14/9

gramou vários cursos para

em Portarias, dia 13/9 na Regional

em Sorocaba – Se o propósito é

o Interior no mês de se-

ABC – O intuito é orientar sobre téc-

evitar roubos, a melhor alternativa

tembro. Veja ao lado detalhes

nicas de atendimento e proteção em

é preparar a equipe de segurança

sobre dois deles. Precisando

portarias de condomínios residenciais

dos condomínios para procedi-

informar-se sobre a programação

e comerciais, ajudando a identificar

mentos de postura, organização

na sua cidade, contate o escritório

regras e normas de segurança e apli-

do condomínio e utilização dos

do Secovi-SP de sua região.

cando técnicas de atendimento de

diversos equipamentos de se-

condôminos, visitantes e prestadores

gurança disponíveis. Das 9 às

de serviços. As aulas serão das 9

16 horas, na unidade regional do

às 16 horas, na Regional ABC. Mais

Sindicato na cidade. Reservas:

informações: (11) 4121-5335, e-mail

tels. (15) 3211-0730/1033, e-mail:

acigabc@acigabc.com.br.

sorocaba@secovi.com.br.

esPaço do LeitoR

“Sou síndico em Alphaville e presidente da

Associação dos Síndicos daqui e gostaria que a Revista iniciasse a discussão sobre como resolver supermercados. A grande maioria dos moradores

Há a possibilidade de eu passar a receber gra“ tuitamente a Revista Secovi-SP Condomínios no meu

coloca o lixo nesses sacos para evitar mau cheiro

endereço residencial? Sou síndico profissional de

e vazamentos e o deposita nas lixeiras, mas a partir

alguns condomínios de São Paulo.

o problema da extinção dos sacos plásticos nos

de janeiro de 2012 esse procedimento não poderá mais ser realizado.

Nelson I. Pichiliani, por e-mail

Renato Daniel Tichauer, São Paulo, SP Informamos ao senhor Renato – e a informação pode ser útil para outros síndicos profissionais – que a publi-

A sugestão do senhor Nelson foi acatada e

cação é enviada sempre para o condomínio cadastrado.

a matéria sobre o fim das sacolas plásticas está

Portanto, síndicos que não residem no condomínio não

publicada na página 34 desta edição.

podem receber a Revista em casa.

Este espaço é reservado para você se comunicar conosco. Envie seu comentário, crítica ou sugestão para o e-mail leitor@revistasecovi.com.br.. Você também pode escrever para Revista Secovi-SP Condomínios – Rua Dr. Bacelar, 1.043 – CEP 04026-002 – São Paulo – SP.. Os e-mails e cartas podem ser publicados resumidamente. Aguardamos seu contato!

12





Vida de sÍndico Por Sônia Salgueiro

Guerra ao calote O síndico Marcelo D’Assumpção transformou um deficit de R$ 108 mil em superavit zerando a inadimplência do empreendimento

M

arcelo Simões D’Assumpção completará em setembro três anos como síndico do Condomínio Forest Park II, empreendimento com quatro torres e 140 apartamentos localizado na zona norte da Capital. Além de combater a inadimplência, fez diversas melhorias no local, praticamente sem recorrer a rateios.

tava muito estacionado e precisava

pois, foi convocada uma assembleia e

melhorar. A inadimplência também

fui empossado como síndico para um

era alta e, a meu ver, era hora de fazer

mandato de dois anos.

algo. Aí resolvi me candidatar. Qual era o maior problema do Conseguiu se eleger na primeira tentativa?

condomínio na época? A inadimplência, que estava na

Não. Ninguém descia para as

casa dos R$ 108 mil. O CNPJ do con-

assembleias e o antigo síndico apa-

domínio tinha restrição de crédito e não

receu com várias procurações. Ele

podíamos parcelar nossas compras.

foi reeleito e eu fui escolhido para Por que decidiu ser síndico do

subsíndico. Passado algum tempo,

Forest Park II?

ele renunciou, mudou do prédio e eu

A primeira providência foi negociar

assumi como interino. Dois meses de-

para limpar o nome do condomínio.

Eu achava que o condomínio es-

Foto: Calão Jorge

Com dinheiro em caixa, D´Assumpção investiu em melhorias no condomínio

16

Como resolveu isso?



Fotos: Calão Jorge

Vida de sÍndico riores a um mês – é zero. Quando as-

Parece que a segurança é uma

sumi, era de aproximadamente 40%.

grande preocupação... Na realidade, é uma preocupação

Com dinheiro em caixa, deu para

de todo mundo. Tivemos que investir

investir em melhorias no condo-

nessa área porque, diante de um

mínio?

problema, às vezes algum morador

Entre outras coisas, ampliamos a

queria ver a filmagem e não era pos-

área da piscina, criamos um espaço

sível, porque nossas câmeras não

para lazer infantil, construímos uma

gravavam. Hoje temos gravação em

casa de brinquedos, reformamos e

tempo real, além das câmeras serem

ampliamos o salão de festas. No caso

coloridas.

da área infantil, partimos do zero,

Entre as benfeitorias, um bicicletário e uma casa de brinquedos

porque o espaço em que as crianças

Com tantas obras, o valor do con-

corriam era cheio de obstáculos e

domínio foi majorado?

ainda tinha um barranco. Fizemos a

Não foi necessário. Nem preci-

terraplanagem, um parquinho e uma

samos fazer rateios. O único rateio

miniquadra. Na piscina, construímos

foi para a pintura do condomínio. Na

dois banheiros e aumentamos a área

verdade, aumentamos o desconto de

para tomar sol.

quem paga o boleto em dia. Antes

Era um problema com uma empresa

Também reformamos e ampliamos

quem quitava o condomínio até o

terceirizada, com a qual o condomínio

a área da churrasqueira e adquirimos

vencimento tinha 7% de desconto.

tinha rescindido o contrato. A dívida

novos equipamentos para o salão de

Hoje tem 17%.

era antiga e a gestão anterior não

jogos, visto que estava tudo quebra-

havia conseguido saldar.

do. A churrasqueira, que era subutilizada,

Qual foi a solução para a questão

hoje é usada quase di-

da inadimplência?

reto de sexta-feira a do-

“A maior dificuldade de ser síndico é administrar a relação humana”

passos? Estamos concluindo a troca de pisos da

A antiga gestão individualizou a

mingo. Para locar, tem

água e, na assembleia que aprovou

que ser com antecedên-

esse investimento, ficou definido que

cia. Antes comportava

a conta de água viria no boleto do

10, 12 pessoas. Agora

condomínio. Daí só seria possível

está de bom tamanho para festas de

garagem superior e contratar um

pagar a água pagando o condomínio,

30, 40 pessoas. Uma rampa a inter-

estudo para acabar com as vagas

o que permitiria, com dez dias de

ligou ao salão de festas, permitindo

duplas, mas isso tudo depende de

atraso, notificar o condômino e cortar

aos moradores fazerem festas para

aprovação. Quero ainda construir

sua água. Só que a antiga gestão não

mais convidados.

uma quadra maior para a garotada e

efetivou isso. Aí vimos que uma forma Houve algum outro investimento?

plementar o que tinha sido aprovado

Fizemos as coberturas entre os

Essa estratégia deu resultado?

área externa e fazendo dois banheiros para a churrasqueira. Também pretendemos cobrir a

ampliar o salão de festas.

de combater a inadimplência era imem assembleia.

18

Quais seus próximos

halls dos quatro prédios e investimos

Qual a maior dificuldade de ser síndico?

no paisagismo dessas áreas. Fizemos

É administrar a relação humana.

ainda um bicicletário na garagem, pin-

Tenho de ter muito jogo de cintura,

Sim. O corte de água foi o divi-

tamos o térreo e os halls, digitalizamos

ouvir as críticas, construtivas ou não,

sor. Aquele deficit deu lugar a um

as câmeras e o sistema de interfones

e dentro do possível tentar atender os

superavit. Atualmente a inadimplência –

e adquirimos um novo sistema de

anseios e necessidades de cada um

considerados aqui os atrasos supe-

filmagem.

em prol de todos.


CONDOMÍNIO Mais proteção para condomínios residenciais e empresariais Com novas coberturas e muitas melhorias, o novo Tokio Marine Condomínio está ainda mais completo, para oferecer sempre a melhor proteção ao condomínio e a maior tranquilidade aos condôminos. Novas Coberturas • Básica ampla • Derrame de sprinklers • Responsabilidade civil danos morais • Responsabilidade civil portões • Vazamento de tanques e tubulações • Incêndio e roubo de bens de condôminos – exclusivo para condomínios residenciais Outras Vantagens • Assistência 24 horas extensiva a condôminos: chaveiro, hidráulica e eletricista • Serviços diferenciados para o condomínio, como zelador substituto • Flexibilidade de pagamento e rapidez no pagamento das indenizações Para mais informações, consulte seu Corretor de Seguros.

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flag

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TOKIO MARINE


saúde Por Paula Ignacio

Ato vital

Cresce na cidade de São Paulo o número de hospitais, prontos-socorros e centros cirúrgicos que precisam recorrer diariamente aos bancos de sangue

U

ma única doação de sangue pode salvar até quatro vidas. Segundo a Fundação Pró-Sangue, são coletadas mensalmente na Grande São Paulo

em torno de 12 mil bolsas de sangue, volume equivalente a 32% do total consumido na região. O aumento dos casos de emergência e de acidentes de trânsito, assim como a falta de informação da população sobre o ato de doar, tem dificultado a reposição constante nos bancos de sangue. Se o candidato usufruir de boas condições de saúde, tiver entre 18 e 65 anos e pesar acima de 50 quilos, é considerado apto. A Fundação Pró-Sangue se cerca de alguns cuidados antes de cada doação, para evitar inconvenientes tanto para o doador quanto para o futuro receptor. Primeiramente, é realizado um teste para verificar se o doador em potencial não tem anemia, uma vez que os anêmicos apresentam baixos níveis de hemoglobina (ou glóbulos vermelhos) no sangue. Na sequência,

Foto: Divulgação Fundação Pró-Sangue

são verificados os batimentos cardíacos, pressão

Selma: Hemocentros têm de se certificar de que o sangue coletado pode ser utilizado

20



saúde Fotos: Divulgação Fundação Pró-Sangue

Por Paula Ignacio

arterial e peso do candidato. Só então ele passa por uma triagem por meio de entrevista individual. Após essas etapas, o doador faz uma opção confidencial ao responder sim ou não à pergunta “Você apresenta comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis?”. Os funcionários não têm acesso ao questionário no momento da entrevista e o sangue é coletado independente da resposta. Depois, se a resposta for sim, o sangue será descartado. “A intenção não é julgar ou compreender o comportamento das pessoas, mas os hemocentros precisam se certificar de que o sangue coletado pode ser utilizado. Quando falamos em comportamento de risco, não é só para doenças sexualmente transmissíveis. É muito importante estar atento para o comportamento de risco, porque existe uma janela imunológica para cada doença”, afirma Selma Soriano, chefe da Divisão de Postos Externos da Fundação Hemocentro de São Paulo. São coletados por doador, em média, 450 mililitros de sangue. O tempo de espera entre uma doação e outra é de apenas 60 dias para os homens e 90 dias para as mulheres. As bolsas coletadas em São Paulo têm como destino 128 hospitais da região metropolitana e, quando necessário, outros estados. A demanda diária é muito alta e em feriados prolongados os bancos de sangue ficam deficitários. Daí a importância da doação constante. De acordo com a Fundação Pró-Sangue, a maior parte dos voluntários aparece quando o sangue é destinado a um parente ou amigo. “Precisamos seguir o exemplo dos europeus, que doam sempre, sem se preocupar com o destino que o sangue terá”, acrescenta Selma.

Outros requisitos Os voluntários devem atentar para alguns impedimentos antes de procurar um posto de coleta: gripe recente, gravidez e parto nos últimos 180 dias, amamentação, tatuagem nos últimos 12 meses e ingestão de bebida alcoólica nas quatro horas que antecedem a doação. Outras situações também devem ser observadas, como aquelas em que há risco de malária, por exemplo. Da recepção ao término da coleta, o procedimento dura aproximadamente uma hora. O agendamento junto à Fundação Pró-Sangue pode ser feito pela internet (www. Em feriados prolongados, os bancos de sangue ficam deficitários

22

prosangue.com.br) ou pelo telefone 0800 55 0300.



caPa Por Marcos Fernando Queiroz

O novo condômino do Interior Vindos de outras regiões ou nascidos na própria cidade, eles pertencem às mais diversas classes sociais e por vezes nunca moraram em condomínio. Porém, são criteriosos e exigentes

H

oje o Estado de São Paulo

teira de um notável desenvolvimento,

condomínios – verticais ou horizon-

abriga algo em torno de 60

abrangendo praticamente todas as

tais – e loteamentos com controle

mil condomínios, e é um dos

vertentes socioeconômicas, nacionais

de acesso nos arredores da Capital,

e estrangeiras.

concebidos para atender a todas as

mais importantes polos de atração de fluxos migratórios internos e externos

No andar dessa carruagem, surge

do País, fenômeno que teve início no

um novo e curioso habitante das novas

começo do século XX e veio na es-

metrópoles paulistas. Ele procura por

Foto: Zaqueu Proença

Sorocaba

24

classes sociais, forte tendência do mercado nos últimos três anos. Quer seja para fugir da agitação ou


Foto: Tadeu Nascimento

Orla de Santos

da insegurança, buscar qualidade de

renda, do emprego, do crédito, a falta

vida ou mesmo condições financeiras

de terrenos nas grandes metrópoles e

favoráveis para aquisição da casa pró-

até a sensação de status para quem

pria, essa fatia consumidora provoca

compra levaram o mercado imobiliário

uma espécie de regionalização do

a trilhar esses novos caminhos.

cotidiano, segundo o vice-presidente

“É uma reunião de fatores que fez

do Interior do Secovi-SP (Sindicato da

aflorar um novo perfil de habitante em

Habitação) e diretor da entidade em

Sorocaba e em várias outras cidades”,

Sorocaba, Flavio Amary.

adiciona Amary. Segundo ele, o Sindi-

O Censo Demográfico de 2010

cato tem participado de discussões

mostra que a verticalização já é fato no

sobre a expansão das cidades e pode

País, e as cidades pequenas e médias

contribuir muito nesse processo. “De-

são as locomotivas dessa tendência.

fendemos um crescimento ordenado

Atualmente, um em cada dez brasilei-

e sustentado, e para tanto precisamos

ros mora em edifício. O aumento de

de regras claras e coerentes, que estimulem a ocupação legal”, completa.

Foto: Calão Jorge

Ascensão social no ABC Segundo Wiliam Cesar Gonçalves, sócio-diretor da Gonçalves Imóveis, empresa sediada em São Bernardo do Campo, a região do ABC detectou um aumento de 70% no número de condôminos, que passaram a ocupar empreendimentos de baixo e médio Amary: Novo consumidor provoca uma regionalização do cotidiano

25


caPa Por Marcos Fernando Queiroz Foto: Divulgação

padrão nos últimos anos. “São milhares de pessoas, em sua grande maioria da própria região, que nunca moraram em condomínio e precisam ser literalmente doutrinadas. Essa nova e incrível demanda está exigindo bastante das administradoras de condomínios. É uma dificuldade diferenciada, passível de muito trabalho e conscientização”, diz o empresário. Conforme Gonçalves, a procura e preferência pelo conceito condomínio-clube foram norteadas pelas grandes construtoras que aportaram no ABC, e que hoje permeiam todas as classes sociais na região. “O que muda são as proporções das exigências dos moradores. Os de maior poder aquisi-

Jundiaí

tivo – que já moravam em edifícios e

de mercado. “Fator que nos obriga a

Itanhaém e Mongaguá, que ainda

agora migram para empreendimentos

fazer uma boa peneira para separar o

disponibilizam grandes faixas de

sofisticados – são mais exigentes em

joio do trigo, pois, de forma geral, os

terreno, são procurados por clientes

relação àqueles mais humildes, mari-

clientes consumidores estão bastante

com perfil turístico, isto é, moradores

nheiros de primeira viagem”, reflete.

seletivos. Qualquer erro pode significar

da Capital que buscam ali um imóvel

uma exclusão”, alerta.

vertical ou horizontal de veraneio. “É

Os empreendimentos verticais são responsáveis por quase 80% do mercado do ABC, calcula Gonçalves. Se-

um movimento semelhante ao vivido

Baixada, muito a crescer

Foto: Calão Jorge

gundo ele, apesar da flagrante expan-

26

pelos santistas nas décadas de 40, 50 e 60”, ilustra.

são, a região não enfrenta problemas

Para Renato Monteiro, diretor do

Segundo José Marcos da Silva,

graves com o fornecimento de serviços

Sindicato na Baixada Santista, a região

da Administradora Móbile, de Jundiaí,

e de mão de obra para condomínios.

tem alto potencial de crescimento.

o perfil do condômino da região não

Existe sim um excesso de oferta, pois

Portanto, o perfil do condômino está

chegou a mudar significativamente em

muitos novos empreendedores vislum-

em constante processo de formação,

função dessa expansão do setor. “É

bram boas oportunidades nessa fatia

embora exista muita demanda gerada

sabido que muita gente migrou para

pelos moradores locais, que procuram

Jundiaí nos últimos anos. Esse é um

por todo tipo de imóvel, principalmente

fator até preocupante para os cida-

os de padrão mais elevado com ca-

dãos locais. Contudo, por ser bastante

racterísticas de condomínio-clube. “O

cosmopolita, a cidade não impõe ne-

consumidor, condômino em potencial,

nhuma diferenciação significativa entre

acompanha as tendências no que

novos e antigos condôminos. Apenas

tange aos novos apelos de produtos

percebemos algumas adaptações

e serviços, e mesmo à sofisticação

mais genéricas de comportamento”,

dos empreendimentos”, diz o diretor.

analisa.

Além das peculiaridades de San-

De acordo com o administrador,

tos, municípios como Praia Grande,

quando existe a real preocupação de explicar ao morador nos detalhes o mo-

Kelma: “Moradores procuram praticidade, modernidade, conforto e economia”

dus operandi de viver em condomínio, com todos os seus direitos e deveres,


Proteção ao estacionar

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Giacomini: Bauru tem uma taxa grande de novos condôminos formados por casais mais velhos

mais fácil constatar atrito entre os próprios condôminos”, justifica. Segundo Silva, a demanda de ser-

conforto e economia. “Muito da nova

viços para condomínios na região de

demanda de moradores, ou seja, mais

Jundiaí está estabilizada entre todas

de 70% deles, é caracterizada pela ju-

as classes sociais, embora os condô-

ventude em busca do primeiro imóvel,

minos de maior poder aquisitivo sejam

mas seriamente comprometida com

mais exigentes. “Não temos problemas

esses itens”, analisa Kelma.

maiores quanto ao fornecimento e contratação de mão de obra”, completa.

O novo condômino também quer mobilidade. Conforme dados recentes da Embraesp (Empresa Brasileira de

O bairrismo campineiro

Estudos de Patrimônio), os 11 municípios que mais receberam condomínios

São Paulo convive com os condo-

verticais e horizontais no Estado ficam

mínios desde a década de 70, e, além

ao lado de grandes rodovias. “Assim

das áreas nobres e já tradicionais

foi com Campinas e seus distritos

que compõem a região metropolitana

periféricos, além de cidades como

da cidade, a exemplo de Alphaville e

Valinhos, Vinhedo e Sumaré”, completa

Granja Viana, hoje já quase saturadas,

a diretora.

municípios como Campinas (e seus

Como ocorre em outras regiões

raios periféricos) foram dos primeiros

do Estado, o morador campineiro

do Estado a receber paulistanos das

ficou mais exigente ao longo da última

classes A e B que buscavam vida mais

década, comportamento que reflete a

confortável em condomínios fora da

evolução e complexidade “tanto da

capital paulista.

estrutura física, quanto administrativa

REGRESSO Bauruense da gema, Edison Giacomini ficou 18 anos fora de Bauru e, quando regressou de São Paulo, teve grande vontade de morar numa casa. Contudo, a razão falou mais alto: “O quesito segurança pesou muito. Além disso, já estávamos acostumados com a praticidade e comodidade de um apartamento”, explica. De acordo com Giacomini, atualmente existe um grande percentual de casais de mais idade que está migrando de casas para edifícios em Bauru. “É o espaço racionalizado aliado à valorização crescente”, finaliza.

Mas as coisas mudaram um pouco

dos novos prédios”, ainda de acordo

de figura. Hoje, o grande público-alvo

com a diretora regional do Secovi-SP.

tamente, as grandes cidades do Vale

dos condomínios locais é o cidadão

“As administradoras precisam ficar

do Paraíba e seus condomínios com-

campineiro entre 20 e 35 anos, que em

atentas e sintonizadas para vender

põem essa macrometrópole paulista”,

sua maioria sai da casa dos pais para

facilidades aos seus clientes”, observa.

observa Iolanda Rufino dos Santos,

constituir família a partir de habitação

Nesse sentido, figura a difícil

diretora de Condomínios do Sindicato

acessível, dentro de seus próprios

relação entre condomínios, adminis-

núcleos ou bairros de origem.

na região.

tradoras e prestadores de serviços

Ela diz que os habitantes das clas-

“Inclusive eles já têm uma clara

na região. “A falta de qualificação e

ses C e D, responsáveis pela maior

noção do que é viver em coletividade,

treinamento, ante a rápida evolução do

demanda por empreendimentos verti-

mas não abrem mão das referências,

setor, contribui para essa deficiência”,

cais de 2 dormitórios, buscam de uma

pois compram por indicação de ami-

afirma Kelma.

forma ou de outra proteção em condomínios. O nível de exigência também

gos, parentes; enfim, formam verdadeiros clãs num mesmo prédio”, observa

Macrometrópole

é alto: “Eles pedem profissionalismo e qualidade”.

Kelma Camargo, diretora regional do Atualmente, sete em cada dez

Esses são quesitos raros, quando

Para ela, Campinas e região apre-

habitantes do Estado vivem numa teia

se trata de prestação de serviços, de

sentam um modelo de diversidade

urbana, uma população que ultrapassa

acordo com Iolanda. “Faltam forne-

bastante interessante quando o as-

28 milhões de habitantes, segundo

cedores na região, a mão de obra é

sunto é condomínio. Contudo, todos

dados da Emplasa (Empresa Paulista

escassa e as empresas terceirizadas

procuram praticidade, modernidade,

de Planejamento Metropolitano). “Cer-

são muito pequenas, sem estrutura

Sindicato.

28

Foto: Divulgação

as estranhezas ficam diminuídas. “É



caPa Por Marcos Fernando Queiroz

dos casos essa nova população não

de condomínios em Rio Preto e região

A migração de paulistanos para

está preparada para as despesas con-

exigem uma nova postura por parte

condomínios de cidades cada vez mais

dominiais e, muitas vezes, nem sequer

das empresas especializadas em ad-

distantes de São Paulo reforça o mode-

sabe o que é um boleto condominial.

ministração, e mesmo dos síndicos,

lo de urbanização da macrometrópole

“É preciso um grande esforço para

segundo Alexandre Nadruz, diretor

(manchas urbanas) que, num primeiro

sanar esse desarranjo”, diz.

regional de Condomínios do Sindicato.

momento, envolveu, além da Capital,

Outra particularidade da região

“É preciso haver agilidade, tanto no

as regiões de Sorocaba, Campinas,

de Bauru é a migração da população

que diz respeito ao preparo dos pro-

São José dos Campos e Santos.

estudantil das casas para unidades

fissionais desse setor, quanto no que

Em Bauru, por exemplo, especia-

verticais próximas às faculdades.

tange à disponibilização e assimilação

listas do Sindicato já detectam essa

“Esse perfil já representa de 30% a 40%

de novas tecnologias”, afirma.

movimentação, mas o que chama

do total dos condôminos da cidade”,

atenção mesmo é o fato de existir um

relata a diretora.

Para Nadruz, os síndicos também precisam prestar atenção às responsa-

grande número de moradores locais

A falta de formação de mão de

bilidades que a legislação condominial

saindo das casas e migrando para os

obra também é um complicador para

impõe. “E contar com uma administra-

condomínios por questões de seguran-

o mercado condominial da região.

dora que atenda seus objetivos e dos

ça. “Os bauruenses estão receosos de

“Temos pouquíssimos prestadores

condôminos”, finaliza.

exposição”, afirma Leilane Strongren,

de serviço, que por sua vez cobram

diretora de Condomínios do Secovi-SP

preços estratosféricos. Sem falar nas

na cidade.

empresas que simplesmente somem

Prova disso é que tudo o que é

no meio do serviço.” A dificuldade

lançado na região vende rapidamente.

em captar arquitetos também é uma

“Na prática, esse fenômeno significa

constante em Bauru, segundo Leilane,

uma enxurrada de novos moradores

“principalmente quando é preciso fazer

carentes de ser climatizados à vida em

projetos de adaptações nos prédios

condomínio. Em sua maioria, perten-

mais antigos”.

cem às classes D e E, responsáveis

Já as necessidades do morador

pelo povoamento de bairros mais afastados da cidade”, adianta Leilane. Conforme a diretora, na maioria

Gonçalves: “No ABC, aumento de 70% no número de condôminos”

MUDANÇA DE VIDA Foto: Divulgação

Suely Martins de Oliveira morou boa parte de sua vida numa casa grande, na cidade de Pompeia, próximo a Marília, interior de São Paulo. Já casada e com filhos, por força do trabalho viu-se obrigada a deixar aquele conforto todo e migrar para um apartamento em São José dos Campos, onde está há seis anos. “Foram muitas mudanças, mas acho que adaptar-se é sempre uma questão de boa vontade”, diz. Sueli sente falta de espaço para ter cachorro, receber amigos e familiares, ter liberdade de horários; “enfim, tudo aquilo que a vida em condomínio de uma forma ou de outra restringe”, diz. Contudo, não teve grandes dificuldades para Suely, arrecadando doações para as vítimas de São Luis do Paraitinga: integração

30

assimilar esse novo modo de vida. “Num prédio, por exemplo, tenho maior sensação de segurança”, afirma.

Foto: Calão Jorge

para atender com eficiência”, revela.



Informe publicitário

Esclarecimento ao Síndico / Administradora e Condomínio: Crédito Consignado Crédito consignado ao funcionário de condomínio: uma excelente alternativa amparada pela Lei Federal (10.820/03) para freqüentes “adiantamentos” ou créditos “informais” disponibilizados aos funcionários

A

nteriormente comum aos funcio-

realize este tipo de crédito para garantir as

ao condomínio, administradora ou sín-

nários públicos, aposentados e

melhores condições;

dico?

pensionistas, esta modalidade de

- Normalmente a administradora dis-

crédito com desconto em folha cresce entre

ponibilizará ao condomínio, na pasta de

os funcionários de condomínios.

prestação de contas, cópia do contrato de

- Motivação do funcionário através de

crédito firmado com o(s) funcionário(s) bem

um crédito que não exige consulta ao SPC

como a autorização de consignação.

/ SERASA;

O crédito consignado é uma forma simples e prática de se obter crédito, com juros mais baixos, comparada com outras

 No caso da rescisão, se o valor

modalidades de crédito como o cheque

não for suficiente para quitar o crédito o

especial ou cartões de crédito.

condomínio, administradora ou síndico

Trata-se de BENEFÍCIO GARANTI-

é responsável?

- Eliminação ou redução de adiantamentos e créditos informais

 Quais as vantagens ao funcionário? - Crédito com prazos e taxas muito mais atraentes do que o crédito tradicional - Crédito pré aprovado* e sem consulta

DO ao trabalhador regime CLT pela Lei

- Não. Após a retenção de até 30% das

10.820/2003 (regulamentada pelos Decre-

verbas rescisórias não há mais nenhuma

- SEM NECESSIDADE DE ABERTURA DE

tos 4.840/03 e 5.892/06) que permite ao

responsabilidade do condomínio, síndico

CONTA OU CONTRATAÇÃO DE OUTROS

empregado autorizar de forma irrevogável

ou administradora.

PRODUTOS

e irretratável descontos em folha de pagamento e nas verbas rescisórias para pagamento de crédito realizado por Instituições Financeiras.

 É possível ao síndico ou administradora vetar este tipo de crédito?

SPC/SERASA

 Qual a melhor Instituição Financeira que disponibiliza este tipo de crédito?

- Trata-se de Lei Federal 10.820/2003

- A EMPRESTA Capital sai na frente: é

que garante o benefício e não uma opção

uma Instituição Financeira especializada no

Apesar de ser um grande aliado do

ao empregador. Como no FGTS / IR a re-

crédito consignado produtivo para funcio-

síndico este tipo de modalidade desperta

tenção em folha é obrigatória e garantida

nário de condomínios.

muitas dúvidas.

por Lei Federal;

VAMOS AS MAIS COMUNS:  Quais são as responsabilidades do síndico, prédio e administradora? - APENAS E TÃO SOMENTE o desconto em folha e repasse para a Instituição financeira, caso haja rescisão, a retenção de até 30% das verbas rescisórias; - Disponibilização das informações básicas a Instituição Financeira que for escolhida

- Diferente de outras instituições ela não

 Qual o limite do crédito?

exige abertura de conta corrente, consultas

- Conforme a Lei 10.820/2003 a parcela

ao SPC / SERASA.

do crédito respeita o limite máximo de 30% do valor do salário mensal;

- Atendimento personalizado por prédio independente do número de funcionários;

- Cada Instituição conta também com políticas de crédito específicas;

- Temos as melhores condições de taxa e prazo para este segmento;

- Normalmente ele é disponibilizado

- A EMPRESTA Capital tem acordos

para o funcionário que tenha pelo menos

com vários sindicatos regionais para garantir

6 meses de casa.

condições de crédito preferenciais ao traba-

 Quais são as principais vantagens

lhador de condomínio.

pelo funcionário; - NÃO HÁ NECESSIDADE DE AVAL ou COOBRIGAÇÂO do condomínio, síndico ou administradora bem como uma reunião do conselho. - É possível * e não obrigatório * ao

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sustentaBiLidade Por Sônia Salgueiro

O adeus às

sacolas plásticas Prepare seu condomínio para a extinção desse tipo de embalagem, muito utilizada na Capital para descartar lixo

Foto: Divulgação

A

partir de 1º de janeiro de 2012,

estarão sujeitos à proibição. Só fi-

o comércio paulistano não po-

carão livres as embalagens originais

Alternativas

derá mais distribuir ou vender

dos produtos, os alimentos vendidos

Segundo o diretor de Sustentabi-

sacolas plásticas para acondiciona-

a granel (legumes, frutas e grãos, en-

lidade da Vice-presidência de Admi-

mento ou transporte de mercadorias.

tre outros) e os produtos que vertem

nistração Imobiliária e Condomínios

A medida, que certamente represen-

água (queijo branco, carnes etc.).

do Secovi-SP, Geraldo Bernardes, os

tará um ganho para o meio ambiente,

“A princípio, a ideia é excelente

condôminos têm algumas alternativas

poderá gerar alguns transtornos para

para reduzir o volume de resíduos

para substituir as sacolas plásticas.

os condomínios, uma vez que os mo-

plásticos”, afirma a consultora Clarice

Uma delas é usar as sacolas distri-

radores costumam usar a sacolinha –

Degani, integrante da Vice-Presidên-

buídas em feiras, sacolões e varejões,

especialmente a de supermercado –

cia de Sustentabilidade do Secovi-SP

já que elas continuarão permitidas.

para descartar o lixo. Pesquisa do

(Sindicato da Habitação). “Porém, a

“Hoje em dia quase todo mundo joga

Ibope encomendada pela Plastivida

medida me preocupa, pois de uma

essa sacola fora, mas esse comporta-

Instituto Ambiental e pelo INP (Instituto

forma ou de outra sempre precisare-

mento tende a mudar agora.”

Nacional do Plástico) constatou que

mos colocar o lixo em algum lugar.”

Os condôminos podem também

100% das pessoas costumam reutilizar

Ela lembra que os recicláveis podem

recorrer às sacolas de papelão for-

a sacola plástica como saco de lixo.

ser descartados soltos nos contêine-

necidas por alguns supermercados

A proibição foi de-

res disponibilizados no condomínio.

paulistanos, adquirir sacolas retor-

terminada pela Lei nº

“Já os orgânicos e os não-recicláveis

náveis ou comprar sacos de lixo

15.374, sancionada

precisam ser acondicionados em

no comércio. “Outro jeito é forrar a

em 18 de maio pelo

sacolas fechadas”, comenta.

lixeira da pia com jornais. Depois, é

prefeito Gilberto Kas-

Clarice tem dúvidas quanto à

sab. Segundo a norma,

reação do brasileiro. “Será que as

todos os estabele-

famílias de baixa renda comprarão

Para Audrey Ponzoni, diretor de

cimentos co-

sacos de lixo, biodegradáveis ou

Projetos do Grupo Itambé, a caixa de

merciais da

não, para acondicionar seu lixo?”,

papelão pode ser uma boa substituta

cidade, in-

questiona. A seu ver, a busca de

para a sacola plástica. “A alternativa

dependen-

uma solução para a problemática

ideal para o lixo orgânico, porém,

temente do

dos resíduos plásticos nas cidades

é o triturador de alimentos’, opina,

ramo de

pode produzir um inconveniente: o

justificando que o equipamento reduz

atuação,

descarte inadequado de resíduos.

o volume de lixo que vai para os ater-

embrulhar e descartar o lixo de forma correta.”

ros. O único inconveniente é o custo. Ponzoni: Triturador é uma boa saída para o lixo orgânico

34

Hoje em dia, relata, um triturador


caseiro custa de R$ 600 a R$ 900. O

com o fim das sacolas, a descartar

recomendável, na sua visão, seria,

o que reciclariam, Clarice Degani faz

no futuro, a construtora entregar o

algumas sugestões. Assim como dis-

imóvel já com o triturador.

ponibilizam carrinhos de supermer-

Ponzoni relata que é importante

cados, os condomínios podem ofe-

conscientizar os moradores sobre

recer cestinhos para os moradores

a mudança, via circular, informação

descerem com os recicláveis. “Eles

no boleto do condomínio ou portal

poderiam ser deixados próximos

da administradora. Quando vai

aos contêineres ou distribuídos aos

implementar a coleta seletiva em

condôminos”, afirma. Outra alter-

um condomínio, a Itambé recorre a

nativa seria um funcionário recolher

todos esses expedientes. Agora está

diariamente os resíduos destinados à

iniciando uma ação que visa cons-

reciclagem. “Quem sabe uma coleta

cientizar os condôminos sobre o fim

porta a porta feita duas vezes ao dia?

das sacolas no comércio paulistano.

Mas isso só funcionaria para condô-

Para evitar que os moradores

minos que têm empregada domésti-

menos conscientizados sobre os

ca ou que permanecem na unidade

benefícios da reciclagem passem,

durante o dia.”

O QUE DIZ A LEI Nº 15.374  Proíbe o comércio da cidade de São Paulo de distribuir ou vender sacolas plásticas para acondicionar mercadorias.  A proibição entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2012.  A lei não se aplica às embalagens originais dos produtos e às embalagens de produtos alimentícios vendidos a granel ou que vertem água.

35


RecuRsos huManos Por Marcos Fernando Queiroz

Segurança

no trabalho: uma prioridade Condomínios têm de atentar para os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e treinar seus funcionários para sua correta utilização

Foto Calão Jorge

E

36

m tese, como em qualquer ou-

nação deficiente, devido a problemas

treinamento para sua correta utilização.

tro ambiente de trabalho, todos

de ergonomia ou de umidade, entre

Eles são obrigatórios, gratuitos e seu

os funcionários do condomínio

outros agentes agressores, o síndico

fornecimento e treinamento para uso

estão expostos a várias situações que

pode ser responsabilizado se ocorrer

é de responsabilidade do condomí-

podem comprometer sua saúde e

algum sinistro nesse âmbito.

nio”, alerta Luciano Franca Loureiro,

integridade física. Seja pelo manuseio

“Daí a importância dos EPIs (Equi-

sócio-diretor da SIX & AHSO Enge-

de produtos de limpeza, por uma ilumi-

pamentos de Proteção Individual) e do

nharia, Laudos e Medicina do Trabalho


Segundo ele, muitos condomínios ainda se preocupam mais com o preço do que com a qualidade da segurança de seus funcionários. “Agir dentro da obrigatoriedade dá um melhor suporte ao edifício, em todos os sentidos”, completa o empresário. Direito assegurado pela Constituição Federal, a redução dos riscos inerentes ao trabalho é o tema das NRs (Normas Regulamentadoras) do Ministério do Trabalho e Emprego, que disciplinam todas as obrigações que o empregador, no caso o condomínio, deve adotar para tornar o ambiente de trabalho agradável e, ao mesmo

FIQUE ATENTO Os empregados do condomínio devem passar por cursos de formação de brigada de incêndio e de primeiros socorros, para saberem como agir em situações de emergência. Ao contratar uma empresa para a prestação de algum serviço, o condomínio deve exigir o fornecimento de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual). Pintura predial ou manutenção de elevadores são serviços de grande risco. O condomínio deve exigir que os encarregados do trabalho estejam usando os EPIs e fiscalizar se o que foi previsto em contrato está sendo cumprido. Os trabalhadores que vão fazer manutenção da rede elétrica de alta tensão precisam ter treinamento da NR 10 e usar capuz, blusão, luvas, calça e botas com revestimento. Para a rede de baixa tensão, é necessário o uso de ferramentas com cabos isolantes e as botas de segurança. É preciso alertar os funcionários para não realizarem qualquer manutenção na rede elétrica, principalmente de alta tensão.

tempo, salutar aos funcionários. “O melhor caminho para neutrali-

de contribuição ao Seguro Acidente

admissionais,

zar os riscos, reduzindo as ocorrências

do Trabalho (SAT/RAT) pode ser

periódicos e

que podem resultar no afastamento

reduzida ou aumentada, conforme o

demissionais

de empregados e todos os ônus daí

número de afastamentos decorrentes

em todos

decorrentes, é a prevenção”, garante

de acidente ou doença do trabalho

os funcio-

a assessora jurídica do Secovi-SP Rita

registrados. "Por isso é importante

nários. “Para

de Cássia Bracale.

que o condomínio dê cumprimento

tanto, lança-se

às normas relativas à segurança e

mão das instruções do PCMSO (Pro-

medicina do trabalho, contando para

grama de Controle Médico de Saúde

tanto com empresas especializadas e

Ocupacional), cujas diretrizes gerais

Atualmente o investimento em

profissionais gabaritados nessa área

estão previstas na NR-7”, ilustra a

prevenção de aci-

(médico do trabalho e engenheiro ou

assessora.

dentes produz

técnico de segurança no trabalho)”,

Prevenir para economizar

Foto Calão Jorge

reflexos di-

elucida Rita.

Apesar de não estarem obrigados a instituir Cipa (Comissão Interna de

retos nos

Antes de tudo, o condomínio deve

Prevenção de Acidentes), os con-

encargos

elaborar o seu PPRA (Programa de

domínios com até 50 empregados

previden-

Prevenção de Riscos Ambientais),

devem realizar treinamento anual

ciários

colocando-o efetivamente em prática.

voltado à prevenção de acidentes

devidos

“O programa é disciplinado pela NR-9

e doenças decorrentes do trabalho.

pelos em-

e certamente será cobrado quando o

Já os condomínios que contam com

pregadores, in-

condomínio passar por uma vistoria

mais de 50 empregados, segundo

cluindo condomí-

do Ministério do Trabalho e Emprego”,

Rita, devem constituir Cipa, obser-

adiciona a advogada do Secovi-SP.

vando as diretrizes da NR-5, promo-

nios. A alíquota

Também é obrigação do condomínio realizar exames médicos

vendo, ainda, treinamento anual aos seus funcionários.

Rita: “O melhor caminho para neutralizar os riscos é a prevenção"

37


RecuRsos huManos Foto: Calão Jorge

Por Marcos Fernando Queiroz

Serviços terceirizados Outra questão importante diz respeito à terceirização de serviços. Quando um síndico contrata uma empresa prestadora de serviços terceirizada tem de se certificar se ela cumpre com as obrigações relacionadas à segurança e saúde no trabalho. O cuidado deve incluir, além da fiscalização do cumprimento mensal das obrigações trabalhistas e previdenciárias de seus trabalhadores disponibilizados ao condomínio, o atendimento também dos requisitos de Segurança e Saúde no Trabalho. A apresentação de seguro de

PCMSO e PPRA

São programas importantes para a saúde e segurança do trabalhador e válidos para instituições de qualquer Foto: © iStockphoto.com / Graf

tamanho. O PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) contempla a realização de exames médicos admissionais, periódicos e demissionais. Faz parte da NR-7 e o seu desenvolvimento deve estar articulado com as demais NRs. O PPRA (Programa de Prevenção a Riscos Ambientais) é parte da NR-9 e tem o objetivo de estabelecer uma metodologia de ação que garanta a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores frente aos riscos do ambiente de trabalho.

vida, de incapacidade temporária e

condomínios não têm a manutenção

permanente e de perdas materiais

de uma brigada de incêndio como

nas dependências do condomínio ou

uma grande necessidade, a menos

de terceiros é fundamental para que

que ocorra algum sinistro”, analisa

as terceirizadas atuem sem riscos

Loureiro. Contudo, ele detecta dados

para ambos os lados. Caso

positivos nessa seara, como a alta

contrário, se ocorrer

adesão dos condomínios, principal-

um acidente, o con-

mente os mais novos, ao cumprimento

domínio pode ser

do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo

responsabilizado

de Bombeiros). “Cerca de 50% dos

solidariamente.

prédios residenciais paulistas já estão

“Atualmente, cerca de 60% a 70% dos

38

atentos para os benefícios desta necessidade”, finaliza.



Manutenção

Foto: Cia das Redes

Por Paula Ignacio

Parceira na segurança Em alta nos condomínios, sobretudo nos verticais, as redes de proteção demandam cuidados específicos

G

eralmente utilizadas para

Alessandro Barroso, responsável

sacadas, vãos livres e escadas, é

cercar janelas, sacadas

técnico da Master Geminis Redes de

possível escolher entre dois materiais:

de apartamentos, qua-

Proteção.

o polietileno virgem de alta densidade

dras esportivas, cobertu-

Mesmo que a instalação seja re-

e a poliamida. Algumas empresas

ras de piscinas, escadas e vãos livres,

querida com o objetivo específico de

também oferecem redes de polietileno

as redes de proteção são importantes

resguardar a segurança de quem está

com fio tensor, que aumenta a durabi-

aliadas na segurança dos moradores

dentro da residência, as redes também

lidade da rede.

de condomínios e seus animais de

ajudam a prevenir quedas de objetos e

No caso da instalação ao redor de

estimação. “A finalidade da rede é

outros inconvenientes, como a entrada

quadras esportivas, recomenda-se a

fundamental para determinar o padrão

de visitantes indesejados. “A cidade de

colocação de um alambrado em me-

a ser instalado. Caso o cliente tenha a

São Paulo enfrentou recentemente um

tal, que pode ser de ferro ou alumínio.

intenção de evitar quedas de animais,

imprevisto com urubus, que costumam

Telas feitas de arame galvanizado ou

como cães e gatos, recomendamos

pousar em coberturas e outros locais

cobertas com PVC, material que evita

que a espessura e tamanho dos losan-

altos. As redes de proteção também

a ferrugem e aumenta a durabilidade

gos sigam o tamanho padrão de 5cm

evitam que pombos e até mesmo

do produto para cinco anos, por sua

por 5cm. Mas já atendemos pessoas

morcegos tenham acesso às sacadas

vez, são as mais indicadas.

que pediram a colocação de redes

e ao interior dos apartamentos”, diz o

Para evitar que o consumidor com-

para evitar a fuga de uma calopsita.

sócio-diretor da Confiança Redes de

pre gato por lebre ao fechar o negócio,

Nesse caso, os losangos tiveram de

Proteção, Reginaldo Santos.

há órgãos que testam a qualidade das

ser menores, de 3cm por 3cm”, conta

40

Para proteger piscinas, janelas,

redes em quesitos como resistência


e impacto. Os certificados mais conhecidos são o Falcão Bauer, Inmetro

SEMPRE NOVAS

e ISO9002, e é responsabilidade do

A manutenção das redes de proteção varia muito. “A troca

prestador de serviço oferecer seus

é indicada a partir do quinto ano. As empresas devem ofe-

produtos com ao menos uma dessas

recer garantias e indicar o tempo necessário para a troca ao

especificações.

verificar o local onde as redes serão instaladas e a finalidade

Além do fio tensor, as redes podem

para a qual serão destinadas. Em apartamentos de

receber tratamentos específicos por

cobertura ou perto do mar, por exemplo, as redes

parte dos fabricantes, como revesti-

sofrem mais com a ação do clima e do tempo”,

mentos contra a ação dos raios ultra-

diz Reginaldo Santos, da Confiança Redes de

violeta ou aditivos antioxidantes. Fica

Proteção.

a critério dos prestadores de serviço

Com relação aos ganchos que prendem as

oferecer esses diferenciais, mas todos

cordas e as redes, estes geralmente são feitos

são obrigados a incluir no contrato uma

de ferro galvanizado. Em alguns casos, são

garantia de cinco anos a partir da data

indicados os ganchos de inox, que demoram

da instalação.

mais para enferrujar em locais próximos do

Contratempos

É importante saber que esses itens também têm um período de durabilidade. O ideal é que suas condições sejam

Todo cuidado é pouco na hora da instalação. É raro acontecer, mas, se

avaliadas a cada seis anos.

Foto: Master Geminis

mar.

41


Manutenção Por Paula Ignacio

Foto: Master Geminis

de uma cobertura na piscina ou até mesmo de uma rede de proteção ao redor da área. Essas redes podem ser retiradas no momento oportuno e recolocadas pelos próprios funcionários do condomínio, já que possuem ganchos diferenciados feitos exatamente para isso. A instalação de redes pode ser muito útil ainda em playgrounds, especialmente em brinquedos altos. Caso uma criança se machuque no local e a manutenção do brinquedo esteja em dia, o condomínio estará totalmente isento da responsabilidade pelo acidente, uma vez que tomou as providências cabíveis de segurança. os ganchos que seguram as cordas

do Estado de São Paulo) recomenda

É importante ressaltar que, inde-

e redes forem mal colocados, podem

que o consumidor exija da empresa

pendentemente do tempo de instala-

ocasionar infiltrações nas paredes. O

responsável pela instalação – ou

ção, os usuários precisam estar sem-

empresário Reginaldo Santos dá as

qualquer outra obra e serviço – que

pre atentos à conservação da rede.

dicas: “Depois de perfurar a sacada,

apresente uma habilitação expedida

Em muitos casos, ela acaba danificada

chão ou parede, o técnico responsável

pelo órgão. “Ao solicitar essa habilita-

por descuidos como queimaduras de

deve utilizar buchas com abas para

ção, o cliente tem a garantia de que a

bitucas de cigarros e principalmente

evitar a entrada de água no local. Tam-

empresa assume sua responsabilida-

por animais que têm o hábito de roer.

bém é fundamental atentar para que o

de e tem consciência de toda a parte

Quem possui crianças ou animais de

tamanho das buchas seja idêntico ao

técnica exigida. Em caso de incidentes,

estimação deve redobrar os cuidados,

dos ganchos”.

o prestador de serviço se responsabi-

já que qualquer dano pode prejudicar

Outro problema bastante comum

lizará integralmente. Além disso, fica

a maleabilidade do produto, compro-

diz respeito à utilização de materiais

atestado que a empresa tem conheci-

metendo sua eficácia. “Em caso de

diferentes nas redes e nas cordas de

mento dos procedimentos adotados

danos, a instalação precisa ser feita

acabamento que as prendem. “Se as

para o serviço, como o uso de EPIs

novamente, de forma a garantir a se-

cordas tiverem uma durabilidade menor

(Equipamentos de Proteção Individu-

gurança total dos moradores”, afirma

que a das redes, a segurança fica com-

al)”, afirma o engenheiro civil Ademir

Santos, da Confiança.

prometida e o cliente terá de contratar

Alves do Amaral, superintendente de

Por fim, é importante os proprie-

novamente a empresa para realizar a

Operações Especiais de Fiscalização

tários consultarem a Convenção e o

manutenção. Em alguns casos, com-

do Crea-SP.

Regimento Interno do condomínio para verificar os padrões adotados para as

pensa mais fazer uma nova instalação. Por isso, deve haver uma garantia de

Piscinas e playgrounds

sejam neutras, para não prejudicar a

que, depois de adequadamente ins-

42

redes. A maioria exige que suas cores

taladas, as redes terão sustentação e

As piscinas de condomínios, so-

estética dos edifícios. As mais utiliza-

oferecerão segurança para um peso de

bretudo no inverno, costumam ser

das são o branco e o preto, mas, se

até 500 quilos”, alerta Santos.

fechadas para os usuários, e é preciso

as normas do condomínio permitirem,

O Crea-SP (Conselho Regional de

garantir a segurança de todos. Além de

há outras tonalidades disponíveis no

Engenharia, Arquitetura e Agronomia

avisos, é recomendada a instalação

mercado.



oPinião Por Hubert Gebara

Ensina-me

a viver C

ondomínios surgiram como uma alternativa

condomínio significa, por assim dizer, ingressar

de moradia imposta pela falta de espaço

no mais alto estágio de cidadão. Significa aprender a

que, nas grandes cidades, encareceu

respeitar e conviver com vizinhos de todos os tipos.

sobremaneira o metro quadrado da construção,

Significa ter bons modos na assembleia geral, na

atendendo outras questões como as de segurança,

churrasqueira ou na piscina. Significa, em dias de

comodidade, convívio social etc.

jogo, aprender a conviver em paz com o torcedor

Em termos de moradia, foi uma importante e

do time rival no salão de festas. Aprender a não fazer

nova segmentação. O que surgiu como segmenta-

barulho no interior ou fora da unidade autônoma.

ção passou, entretanto, a ser o produto básico do

Respeitar a vaga do carro alheio na garagem do

mercado imobiliário. E o produto inicialmente típico

prédio. Não atirar no jardim a bituca de cigarro pela

da megalópole está ganhando as cidades médias e

janela do apartamento. Vigiar os outros e principal-

também as pequenas cidades do Interior. A razão é

mente vigiar a si mesmo, e muito mais.

simples: condomínios precisam de terrenos amplos

Entre os diversos manuais do Secovi-SP, está

nem sempre abundantes nas grandes metrópoles.

por certo faltando aquele que trate do que é certo

Mas isso não é tudo: as pessoas estão fazendo uma

ou errado nessas comunidades. Não um manual

opção voluntária por essa nova forma de viver, seja

de etiqueta, mas de know how condominial. Vamos

onde for. Segundo o Censo Demográfico de 2010,

cuidar disso na próxima oportunidade.

um em cada dez brasileiros mora atualmente em

Especialmente no interior do Estado, esse

prédios. No Estado de São Paulo, já são 60 mil o

aprendizado é vital. Ali está a maior parte dos novos

número de condomínios existentes.

condôminos marinheiros de primeira viagem. Con-

Esses dados têm conexão direta com a qua-

domínios na Capital e no interior do estado de São

lidade das empresas administradoras e com o

Paulo são tema da matéria de capa desta revista. Ela

perfil dos novos condôminos. Condomínios pas-

ressalta que morar em condomínio passou também

saram a ser uma verdadeira escola de cidadania

a ser um problema de status. Morar ali é como ser

para seus antigos e novos moradores. Morar em

um vencedor. É saber viver.

Hubert Gebara é vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP (Sindicato da Habitação)

44


dia a dia

Dicas e indicadores que facilitam a administração do seu condomínio Icon Secovi-SP – Índice de Custos Condominiais MÊS: Junho/2011

total geral per

pessoal / encargo

Var. % icoN

tarifas

Var. %

Mês

12 Ano meses

icoN

12 Mês Ano meses

manut. de equipamentos

Var. % icoN

12 Mês Ano meses

Índice Base Dez/01 = 100,000

icoN

Mês

Diversos

conservação e limpeza

Var. %

Var. %

12 Ano meses

icoN

Var. %

Mês

Ano

12 meses

icoN

Mês

Ano

12 meses

jun/10

181,038

0,19

1,08

5,21 181,397 0,00 0,26 5,85 173,959 0,00 -0,04 5,31 195,205 0,85

4,32

3,82 179,150

0,73

3,70

2,65

169,325 0,85

4,32

3,82

jul/10

181,184

0,08

1,16

4,95 181,397 0,00 0,26 5,85 174,397 0,25 0,21 3,20 195,498 0,15

4,48

4,43 179,387

0,13

3,83

3,19

169,579 0,15

4,48

4,43

ago/10

181,502

0,18

1,34

5,23 181,397 0,00 0,26 5,85 174,397 0,00 0,21 3,20 197,004 0,77

5,28

5,61 180,696

0,73

4,59

4,45

170,885 0,77

5,28

5,61

set/10

182,921

0,78

2,13

5,36 181,397 0,00 0,26 5,85 179,297 2,81 3,03 3,03 199,269 1,15

6,50

6,38 182,331

0,90

5,54

5,26

172,850 1,15

6,50

6,38

out/10

192,001

4,96

7,20

7,16 196,322 8,23 8,51 8,51 179,297 0,00 3,03 3,03 201,282 1,01

7,57

7,40 183,880

0,85

6,44

6,23

174,595 1,01

7,57

7,40

nov/10 192,596 0,31

7,53

7,47 196,322 0,00 8,51 8,51 179,297 0,00 3,03 3,03 204,200 1,45

9,13

8,85 186,029

1,17

7,68

7,39

177,127 1,45

9,13

8,85

dez/10

192,882

0,15

7,69

7,69 196,322 0,00 8,51 8,51 179,297 0,00 3,03 3,03 205,609 0,69

9,88

9,88 187,034

0,54

8,26

8,26

178,349 0,69

9,88

9,88

jan/11

193,615

0,38

0,38

8,09 197,008 0,35 0,35 8,61 179,297 0,00 0,00 3,03 207,234 0,79

0,79 11,50 188,309

0,68

0,68

9,49

179,758 0,79

0,79

11,50

fev/11

194,405

0,41

0,79

8,26 197,623 0,31 0,66 8,94 179,297 0,00 0,00 3,03 209,306 1,00

1,80 11,30 190,024

0,91

1,60

9,55

181,556 1,00

1,80

11,30

mar/11 194,683 0,14

0,93

8,19 197,623 0,00 0,66 8,94 179,297 0,00 0,00 3,03 210,604 0,62

2,43 10,95 191,242

0,64

2,25

9,20

182,681 0,62

2,43

10,95

abr/11

0,11

1,04

8,12 197,623 0,00 0,66 8,94 179,297 0,00 0,00 3,03 211,551 0,45

2,89 10,60 192,216

0,51

2,77

9,10

183,504 0,45

2,89

10,60

mai/11 195,089 0,10

194,891

1,14

7,96 197,623 0,00 0,66 8,94 179,297 0,00 0,00 3,07 212,461 0,43

3,33

9,76 193,119

0,47

3,25

8,58

184,293 0,43

3,33

9,76

jun/11

1,17

7,79 197,623 0,00 0,66 8,94 179,972 0,38 0,38 3,46 212,079 -0,18

3,15

8,64 192,837 -0,15

3,10

7,64

183,961 -0,18

3,15

8,64

195,143

0,03

FOLHA DE PAGAMENTO

Pisos Salariais:

Verificar a Convenção Coletiva de Trabalho da cidade do condomínio no site www.secovi.com.br

ACÚMuLO DE CARGO: 20%

ADICIONAL NOTuRNO: 20%

ÍNDICES DE PREÇO (Junho/2011)

HORAS ExTRAS: Cidade de São Paulo e demais municípios: 50% CESTA BáSICA: Verificar Convenção Coletiva de Trabalho da cidade do condomínio no site www.secovi.com.br FGTS – AGOSTO/2011 (Data de recolhimento até 06/9/11) = 8% sobre o total da remuneração paga ao empregado

PIS – AGOSTO/2011 (Data de recolhimento até 23/9/11) = 1% sobre o total da folha de pagamento

INSS – AGOSTO/2011 (Data de recolhimento até 20/9/11) *TABELA DE SALáRIO DE CONTRIBuIçãO (R$) – a partir de julho/2011: Até 1.107,52 = 8,00 % De 1.107,53 a 1.845,87 = 9,00 % De 1.845,88 a 3.691,74 = 11,00 % Acima de 3.691,74 = R$ 406,09

*SALáRIO-FAMíLIA – a partir de 1º/1/2011 Remuneração mensal até R$ 573,91 = R$ 29,43 Remuneração mensal acima de R$ 573,91 até R$ 862,60 = R$ 20,74 * Tabela de salário de contribuição previdenciário e cotas de salário-família alteradas pela Portaria MPS/MF 407/2011, publicada no DOU de 15/7/2011. Quanto à vigência, observar que em relação ao salário-família foi fixada retroativamente a 1º/1/2011, havendo conflito em relação à vigência da tabela de salário decontribuição, haja vista que o art. 7º da citada Portaria determina a sua observância para fatos geradores ocorridos a partir de 1º/1/2011 e o Anexo II da mesma norma a partir de julho/2011. Dessa forma, recomendamos ao empregador que consulte a Receita Federal do Brasil a fim de se certificar quanto à data correta de vigência da referida tabela.

Variação - em% Indicador Mês

Ano

12 meses

IGP-DI

-0,13

2,95

8,63

IGP-M

-0,18

3,15

8,65

IPC

0,01

3,15

6,46

INPC

0,22

3,70

6,80

IPCA

0,15

3,87

6,71

INCC-DI

0,37

5,60

7,75

Fontes: FGV, IBGE e Fipe/USP Elaboração: Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP

45


LazeR Por Paula Ignacio

Embu de todas as artes Ótima opção de lazer e cultura, Embu das Artes também encanta por sua beleza e ambientes rústicos

H

abitada por muitos artistas

No século XVII, foi construída a Igreja

Iphan (Instituto do Patrimônio Históri-

e artesãos, Embu das Artes

do Rosário, principal ponto turístico,

co e Artístico Nacional)”, conta Valdir

já teve papel importante na

com inconfundível estilo barroco e que

Luís Barbosa, secretário do Departa-

história do País, e hoje se destaca

abriga hoje o Museu Sacro, aberto à

mento de Turismo da cidade.

pelos atrativos culturais e ecológicos

visitação pública.

que oferece a seus visitantes.

Foto: Divulgação Prefeitura Embu das Artes

artistas passaram a frequentar a

Quem chega à estância turística,

zaram a antiga aldeia chamada de

região, incluindo grandes expoentes

localizada a apenas 30 quilômetros

M’Boy já se expressavam pela arte

do Modernismo. Alguns residiam na

do centro de São Paulo, geralmente

nas pinturas e esculturas que usa-

cidade e participaram de Salões de

desconhece sua história. Embu das

vam para catequizar os índios. Uma

Artes na França e em outros países

Artes já foi ponto de passagem de

mostra desse legado está no Museu

europeus. Com o passar do tempo, o

bandeirantes e jesuítas, que ali cate-

Sacro, um dos mais conservados de

lugar se tornou refúgio para artesãos,

quizavam índios de diferentes tribos.

São Paulo e primeiro tombamento do

atores, artistas plásticos, dançarinos e

Interior do Museu de Arte Sacra

46

No início do século XIX, alguns

“Os padres jesuítas que coloni-


MAIS INFORMAÇÕES centro de atendimento ao turista Aberto diariamente, das 8 às 17 horas Tel.: (11) 4704-6565 www.embu.sp.gov.br/portaldeturismo

músicos. Como resultado desse movi-

ecológicos. Nos finais de semana, há

mento, ao final dos anos 60 era criada

visitas guiadas à Fonte dos Jesuítas,

a famosa Feira de Artes e Artesanato

descoberta em 1944 e uma das mais

de Embu das Artes, que acontece até

antigas do Brasil, e ao Parque do

hoje, todos os finais de semana.

Lago Francisco Rizzo, com mais de 217 mil metros quadrados e pista de

Encantos

cooper, restaurante, brinquedoteca, biblioteca sobre o meio ambiente e um

A cidade conta também com

viveiro de mudas, onde os visitantes

uma série de opções de passeios

podem conhecer melhor as espécies

Arte de Walde Mar

47


LazeR nativas da região. “Durante o inverno, Embu das Artes também é bastante procurada por amantes do frio e das bebidas quentes. O clima bucólico da cidade, com sua arquitetura caipira e rústica, combina muito com essa época do ano”, acrescenta o secretário de Turismo. A região recebeu um grande nú-

Foto: Divulgação Prefeitura Embu das Artes

Por Paula Ignacio

mero de imigrantes do sul do País, que trouxeram consigo parte de sua cultura, caracterizada pela culinária de alguns restaurantes locais e pela produção de móveis rústicos, bastante procurados pelos turistas. Segundo

Fonte dos jesuitas

duzidos artesanalmente, dentro da própria cidade. “Existem aproximadamente cem estabelecimentos, entre produtores e comerciantes de móveis artesanais.” As lojas de artes e artesanato também são muito procuradas. Há ateliês de artistas locais que oferecem pinturas em telas, esculturas em pe-

Foto: Divulgação Prefeitura Embu das Artes

Valdir Barbosa, os móveis são pro-

dra, madeira e barro. Os antiquários, galerias e lojas de artigos feitos por indígenas também são muito interessantes e traduzem parte da cultura artística local. Capela de São Lazaro

agora É oFicial A cidade recentemente oficializou o que muitos já sabiam. Sempre reconhecida como cidade das artes, Embu, como era chamada anteriormente, agora recebe o nome de Embu das Artes. A opção pela mudança de nome foi decidida pela própria população, em um plebiscito realizado em maio deste ano.

48



informe publicitário

Elevador a grande invenção. Cada vez mais atual e presente A necessidade da construção dos edifícios cada vez se faz mais presente decorrente do aumento da população, escassez e valorização dos terrenos além da segurança pessoal. O equipamento que possibilitou a construção dos edifícios mais modestos até os chamados arranha céus foi o elevador. Portanto, podemos afirmar com certeza que esse equipamento foi a grande invenção dos últimos tempos, pois sem ele não teríamos a condição de verticalizar as edificações, concentrando e acomodando grande número de famílias e escritórios comerciais. A viabilização do elevador foi possível a partir de 1.853, com a invenção de um dispositivo que foi denominado de Limitador de Velocidade e Freio de Segurança, que tem como função brecar a cabina do elevador caso sua velocidade nominal, exceda a pré-estabelecida. Com esse dispositivo acoplado, foi possível transportar passageiros com total segurança. Cada vez mais a questão de segurança está presente no nosso cotidiano, e, em função de alguns fatos e metodologia, o mercado de

elevadores vêm adotando como padrão, efetuar a revisão desse dispositivo, em média a cada 02 (dois) anos independente do tempo de uso do elevador, executando a aferição, testes e substituição de lacre. Como estes trabalhos não estão contemplados nos contratos de assistência técnica, deverão ser objeto de proposta e negociação entre empresa e cliente. Em abril de 2010 foi publicado, na Revista Direcional a entrevista feita com o consultor Engenheiro Sérgio Rodrigues, especializado em elevadores aonde diz que: “LIMITADORES DE VELOCIDADE Esses componentes são os responsáveis pela parada de emergência da cabina, caso a velocidade de descida seja alta (evita a sua queda). Eles apresentam desgaste natural e periodicamente devem ser calibrados e testados (normalmente a cada 2 anos). “Mensalmente faz-se a verificação da lubrificação e da ausência de ruídos.” Elevadores são absolutamente seguros desde que sua manutenção seja feita de forma adequada, portanto não deixe de fazer as manutenções preventivas Evite Acidentes.

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LegisLação Foto: Patrícia Santos / AE

Por Sônia Salgueiro

As 1.001 utilidades da casa do zelador

Condomínios dão outra destinação ao local, mas é preciso fazer tudo dentro da lei para evitar problemas na Justiça o espaço”, afirma Márcia Romão,

os condomínios ofereciam

gerente da Divisão de Atendimento

um apartamento para o ze-

ao Cliente da Lello Condomínios. O

lador morar. Ultimamente, porém,

mais usual, diz ela, é alugar o apar-

alguns prédios resolveram dar outra

tamento do zelador, gerando uma

destinação para o local. Há con-

receita extra para o condomínio. Ela

domínios alugando o espaço para

relata que a prática é mais comum

terceiros morarem, transformando-o

em empreendimentos que terceirizam

em vestiário ou refeitório para funcio-

sua mão de obra ou que contratam

nários ou em área de lazer para os

um gerente ou supervisor predial para

condôminos.

atuar como zelador. “Nesses casos,

“A grande maioria ainda mantém a casa do zelador, mas há gente arrumando outras funcionalidades para

52

não costuma constar a moradia no contrato de trabalho.” Os síndicos que pretendem alte-

Márcia: “O mais usual é alugar o apartamento do zelador”

Foto: Divulgação

H

á bem pouco tempo, todos


25 25


LegisLação

Foto: Calão Jorge

Por Sônia Salgueiro

rar o uso do apartamento do zelador

do apartamento que lhe foi concedi-

assembleia para discutir o assunto.

têm de levar em conta alguns aspec-

do, porque isso também caracteriza

A mudança tem de ser aprovada

tos. Carlos Alexandre Cabral, asses-

quebra de contrato. “As regras valem

por unanimidade dos condôminos,

sor jurídico do Secovi-SP (Sindicato

para empregador e empregado, e as

como determina o artigo 1.351 do

da Habitação), lembra que não dá

condições só podem ser modificadas

Código Civil”, informa João Paulo

para exigir que o funcionário deixe

por interesses mútuos”, afirma Ca-

Rossi Paschoal, também assessor ju-

o apartamento. “Tirá-lo fere a CLT

bral. Isso significa que o condomínio

rídico do Sindicato. Por unanimidade

(Consolidação das Leis do Trabalho),

não é obrigado a manter um zelador

entenda-se a totalidade dos con-

porque há alteração contratual em

que foi contratado para morar no pré-

dôminos, frisa o profissional, e não

prejuízo do empregado”, comenta.

dio – e em tese estar à disposição em

apenas os presentes à assembleia.

Por isso, mesmo que o funcionário

caso de uma emergência noturna –

Segundo Rossi Paschoal, “sem a

saia de livre e espontânea vontade, é

se ele resolver morar em outro lugar.

assembleia, há o risco de não aceita-

importante pedir que ele escreva uma

Mesmo no caso de demissão,

ção de algum condômino, que pode

carta explicando por que deseja sair.

há um prazo, previsto na convenção

questionar a mudança via notificação

É uma espécie de garantia, porque,

coletiva de trabalho, para desocu-

ou ação judicial”. Ele destaca que,

se ele recorrer dizendo que sofreu

pação do espaço. Numa rescisão

em alguns casos, é preciso ainda

prejuízo, a Justiça poderá invalidar a

simples, por exemplo, são 60 dias,

alterar a Convenção do condomínio.

decisão, punindo o empregador com

contados do início do aviso prévio,

“Algumas mais completas fazem re-

uma indenização ou obrigando-o a

ou 30 dias quando o funcionário é

ferência ao apartamento do zelador

devolver a moradia para o zelador.

dispensado do aviso. “Muitas vezes,

e precisam ser mudadas”, comenta.

Da mesma forma, o funcionário

entretanto, há uma tolerância de dez

O advogado do Secovi-SP afir-

não pode, sem mais nem menos, sair

dias, elevando na prática o prazo

ma que o apartamento do zelador

máximo para a desocupação para 40

não pode ser vendido, só alugado.

e 70 dias, respectivamente”, comenta

“Segundo o artigo 1.331, § 2°, do

Cabral. No caso de justa causa, a lei

Código Civil, as áreas comuns são

determina que a desocupação seja

indivisíveis e inalienáveis”, justifica.

imediata. “Mas, como não dá para

Mesmo que fosse permitido comer-

fazê-la à força, o ideal é oferecer

cializar o espaço, frisa, seria muito

um prazo. Se ele não for cumprido,

difícil e custoso recalcular as frações

é possível entrar com uma ação de

ideais e alterar toda a documentação

reintegração de posse”, conclui o

imobiliária dos condôminos e do

advogado do Secovi-SP.

próprio empreendimento. Márcia Romão, da Lello, reco-

Assembleia

menda atenção também no que se refere à cota condominial. Conforme

À parte as implicações traba-

ela, mesmo usando as áreas comuns,

lhistas, é preciso atentar a outros

o locatário do apartamento do ze-

detalhes. “Como se trata de uma al-

lador não pode pagar condomínio.

teração de finalidade de área comum,

“Portanto, o ideal é incorporar os

o síndico precisa convocar uma

custos de uso dessa área ao valor do aluguel”, sugere.

Cabral: “Não pode haver alteração contratual em prejuízo do empregado”

54



tiRa-dúVidas

Área trabalhista

Como se calcula o adicional noturno? Em quanto tempo o síndico tem de comunicar aos condôminos as decisões tomadas em assembleia? Essas e outras questões são respondidas pelo Departamento Jurídico do Secovi-SP

carlos alexandre cabral oab/Sp 97.378

1 Como se calcula o adicional noturno?

2 É possível reduzir salários?

O adicional noturno é calculado segundo o que dispõe

A redução de salários só é possível mediante a celebra-

a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), em seu artigo

ção de uma convenção ou acordo com o sindicato da cate-

73, cujo texto reproduzimos abaixo:

goria profissional, conforme dispõe a Constituição Federal

Art. 73 - Salvo nos casos de revezamento semanal ou

em seu artigo 7º, inciso VI, reproduzido abaixo:

quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior

Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e ru-

à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um

rais, além de outros que visem à melhoria de sua condição

acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a

social: (...)

hora diurna. § 1º - A hora do trabalho noturno será computada como de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. § 2º - Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte. § 3º - O acréscimo a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas que não mantêm, pela natureza de

VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; (...) Lembramos ainda que o artigo 468 da CLT proíbe alterações contratuais que resultem, direta ou indiretamente, em prejuízos ao empregado. Assim, a única forma de atender tal pretensão é por meio da celebração de uma convenção ou acordo coletivo para a redução dos salários.

suas atividades, trabalho noturno habitual, será feito tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário mínimo geral vigente na região, não sendo devido quando exceder desse limite, já acrescido da percentagem. § 4º - Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos. § 5º - Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste Capítulo.”

56

3 Qual a diferença entre as funções de vigia e vigilante? O condomínio pode contratar vigilantes? Os vigias (porteiros) exercem tarefas de observação e fiscalização no condomínio (na portaria e, eventualmente, fazendo rondas) e cuidam do patrimônio (exemplo: chamando a polícia se necessário). Todavia, sem entrar em ação (exemplo: “pegar o bandido”), que é função de um vigilante. A contratação de empregado com o cargo de vigilante

Ou seja: “Acréscimo de 20% sobre a remuneração do

tem algumas implicações: o empregador deve dispor de

trabalho diurno do mesmo ou de outro empregado que exe-

autorização da Polícia Federal e os funcionários precisam

cute o mesmo serviço. A percentagem legal integra-se nos

passar periodicamente por treinamento (defesa pessoal,

cálculos para todos os fins (férias, descanso remunerado, 13º

utilização de armas etc.) e fazer exame de saúde física e

salário, indenização, FGTS etc.) (Precedente administrativo 41

mental, uma vez que existem normas específicas regendo

MTE/SIT – At. Declar. 04/02)”. (in Comentários à CLT – Valen-

essa atividade que, inclusive, possui sindicato próprio com

tin Carrion – 36ª ed. – Saraiva - São Paulo, 2011, pág. 159).

pisos específicos, diferentes dos de vigias.


tiRa-dúVidas

Área cível

1

marta cristina pessoa oab/Sp 108.073

Qual o prazo que o síndico tem para comunicar aos condôminos as decisões tomadas em assembleia? O novo Código Civil não insere entre as obrigações do síndico a comunicação, aos condôminos, das decisões da assembleia. Como, porém, lhe incumbe executar essas deliberações, deve o síndico comunicá-las aos condôminos num prazo razoável,

3

como o de oito dias subsequentes à assembleia. A comunicação tem a finalidade de, a um só tempo, dar publicidade e início de execução às deliberações, as quais são inexigíveis enquanto não

O condomínio responde civilmente pelos

comunicadas.

furtos ocorridos nas unidades autônomas? Somente há responsabilidade do condomínio quando a Convenção expressamente estipular

2

ou quando se verificar prova evidente de culpa de

Contra quem o condomínio deve propor ação para receber

no. Identificado o responsável direto, não pode

as quotas condominiais em atraso?

o prejudicado voltar-se contra o condomínio.

empregados do edifício. Também não responde quando o dano for causado por outro condômi-

A obrigação direta pelo pagamento das despesas de condo-

O Superior Tribunal de Justiça tem reiterado

mínio, sejam elas ordinárias ou extraordinárias, é do condômino.

este entendimento, que caminha para a pacifi-

O locatário não possui obrigações em face do condomínio, posto

cação:

que sua responsabilidade decorre do contrato firmado com o condômino locador. Se o primeiro não cumprir com suas obrigações de pagar as despesas ordinárias de condomínio, poderá o locador exercitar seu direito de rescindir o contrato de locação, por meio de ação de despejo por falta de pagamento. O condomínio não pode cobrar as despesas do locatário, já que carece de legitimidade para tanto. Logo, deverá ajuizar ação contra o titular da unidade condominial. Aliás, essa é a decisão abaixo do extinto 2º Tribunal de Alçada Civil de São Paulo:

Verbete: Condomínio - Indenização por Furto sofrido em seu interior - Incabimento - Culpa não caracterizada. Condomínio. Furto. Dever de indenizar. O dever de indenizar imposto ao condomínio por dano sofrido pelo condômino há que decorrer da inequívoca demonstração de culpa daquele por ato de seu preposto. A mera alegação de insuficiência de dispositivos de segurança não

Condomínio - Despesas Condominiais – Ônus do Proprietário.

enseja a responsabilidade do condomínio, que,

A responsabilidade pelas despesas condominiais é do proprietário

aliás, poderá ser afastada em cláusula de não

da unidade autônoma, por se tratar de obrigações propter rem.

indenizar aposta na convenção. Recurso não

Apelação sem revisão nº 492.802 - 11ª Câmara – Relator: Juiz

conhecido. (STJ - Rec. Especial nº 45.902 -

Artur Marques – Julgamento: 1/9/97 – Anotação: No mesmo sentido

São Paulo - Ac. 3ª T. - unân. - Rel: Min. Cláudio

Apelação sem revisão nº 496.381 – 11ª Câmara - Relator: Juiz Artur

Santos - j. em 22/8/95 - Fonte: DJU I, 9.10.95, p.

Marques – Julgamento: 29/9/97

33548 - In Bonijuris, 26291).

Este espaço é um canal permanente para que síndicos e administradoras esclareçam questões relacionadas ao dia a dia da gestão condominial. Envie suas dúvidas para o e-mail juridico@secovi.com.br 57


caRta do PResidente Por João Crestana

Cidades compactas e solução do

caos urbano P

ercebe-se na cidade de São Paulo uma

a aproximação de diversas atividades urbanas de

nova tendência de ocupação urbana. Os

lazer, trabalho, educação e habitação, com conse-

bairros da Barra Funda, Lapa, Santo Amaro,

quente diminuição do número de viagens e melhoria

Água Branca e Vila Leopoldina experimentam um excepcional processo de transformação imobiliária e essas mudanças não têm data para terminar. Com a instalação de novos empreendimen-

da mobilidade. Também faz parte de uma solução de longo prazo a ampliação da oferta de transporte público de qualidade.

tos comerciais em espaços antes ocupados por

Mas por ora é urgente reavaliar os modelos de

grandes galpões, esses bairros ganharam vida.

ocupação na cidade de São Paulo, pois o planeja-

E na esteira desse movimento de diferenciação

mento urbano que não considerar o equilíbrio entre

de uso – industrial para serviços – surgem novos

oferta e demanda por habitação – alicerçado na

empreendimentos residenciais, que têm ajudado

localização das oportunidades de emprego e na

esses espaços a recuperarem suas condições

realidade de mercado quanto ao poder aquisitivo

econômicas e sociais.

da população – induzirá a produção de habitações

Apesar de ainda incipiente, em virtude do tama-

em locais inadequados sob o aspecto da mobilida-

nho geográfico da megametrópole, essa forma de

de. Esse descuido pode impactar ainda mais e de

ocupação urbana aproxima a moradia do trabalho.

forma contundente a qualidade de vida e o meio

E o efeito imediato é a melhoria da mobilidade,

ambiente, colocando em risco a sustentabilidade

cujas dificuldades estão relacionadas às estruturas

urbana e humana.

de transporte urbano ineficaz e são sentidas diaria-

“Cidades dentro da cidade” com a regio-

mente pelos habitantes que têm de se deslocar por

nalização de espaços urbanos, sem a criação

longos períodos. Eles enfrentam quilômetros, cada

de guetos e com estímulo à recuperação de

vez maiores, de congestionamentos.

tecidos urbanos degradados, surgem como

A ocupação urbana inteligente é capaz de solucionar esse caos, pois a cidade compacta prevê

alternativa de sucesso para a reestruturação das metrópoles.

João Crestana é presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e da Comissão Nacional da Indústria Imobiliária da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção)

58


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ADCIP ............................................................. pág. 61 Ativa ................................................................ pág. 61 Coelho e Lima ................................................ pág. 61 Damasco ........................................................ pág. 62 Directa Administração .................................... pág. 62 F. Moraes ........................................................ pág. 62 Frederico Russo ............................................. pág. 62 Inove Negócio ................................................ pág. 62 Nunez Aldin .................................................... pág. 62 Prisma Administração .................................... pág. 62 Sigecon .......................................................... pág. 62 Souza Camargo ............................................. pág. 62 Verti................................................................. pág. 63 Winn Administração ....................................... pág. 63

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IMPERMEABILIzAçãO

Conaudi .......................................................... pág. 63

Economic Total ............................................... pág. 63

Amadeu .......................................................... pág. 69 Landotek ........................................................ pág. 69 Lwart Química ................................................ pág. 43 Polican Engenharia ........................................ pág. 69 Primer Impermeabilizantes ............................ pág. 69 Sipan .............................................................. pág. 70 Vedacit............................................................ pág. 79

BRIGADA DE INCêNDIO

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Red Fire .......................................................... pág. 63

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BENEFíCIOS Sodexo Pass .................................................. pág. 02

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Empresta Capital...................................págs. 32 e 33

EQuIPAMENTO DE GINáSTICA Johnson Fitness ............................................. pág. 13

FILTROS Filtrolar............................................................ pág. 69

FITNESS Mundo Fit ....................................................... pág. 29

GAS Ultragaz .................................................págs. 14 e 15

Dr. Elevador .................................................... pág. 64

MóVEIS

CONTROLE DE PRAGAS Desintec ......................................................... pág. 63

Milênio Móveis................................................ pág. 47 Silton Flex ....................................................... pág. 70 Tidelli In & Out .......................................págs. 06 e 07

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ELÉTRICA Exclusiva Engenharia ..................................... pág. 65 Hengeserv ...................................................... pág. 65

ELEVADORES Alternativa ....................................................... pág. 66 Asselev ........................................................... pág. 65 Basic Elevadores...................................págs. 50 e 65 CBE ................................................................ pág. 65 Convert ........................................................... pág. 50 CSM................................................................ pág. 66 Delev .............................................................. pág. 66 Ewic ................................................................ pág. 66 Grambell ......................................................... pág. 50 Infolev ............................................................. pág. 51 Korman ........................................................... pág. 67 MDE................................................................ pág. 66 Mitson ............................................................. pág. 67

60

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PISOS Mister Polish ................................................... pág. 74

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RELóGIO DE PONTO Dimep ............................................................. pág. 33

SEGuRANçA Alarm-line ....................................................... pág. 75 Bombardi........................................................ pág. 59 Eletroseg ........................................................ pág. 74

SEGuRADORA Tokio Marine ................................................... pág. 19 Vila Velha ........................................................ pág. 09

SíNDICO PROFISSIONAL João Afonso Capezzuto ................................. pág. 75

SOFTwARE BR Condomínio .............................................. pág. 49

TAPETES Novo Espaço.................................................. pág. 75

TELEFONIA Telefônica ....................................................... pág. 80

TERCEIRIzAçãO Art Clean......................................................... pág. 75 Grupo Alpha Serviços .................................... pág. 76 Grupo Fort ...................................................... pág. 76 Horus Monitoramento .................................... pág. 78 JVS Serviços................................................... pág. 76 Maxxima Security ........................................... pág. 55 Natzar Terceirização ....................................... pág. 17 R.E. Service .................................................... pág. 77 Replace .......................................................... pág. 77 Safety Brasil.................................................... pág. 21 SS Portaria...................................................... pág. 75 Star Light ........................................................ pág. 77 Treze Brasil ..................................................... pág. 77

TOLDOS Toldos e Persianas Imperador ....................... pág. 78

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MóVeis - siLton FLex

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PinturA PintuRa - gaLLi seRViรงos

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PinturA PintuRa - PgM PintuRas

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PinturA PintuRa - RestauRaR engenhaRia

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sÍnd. PRoFiss. - João caPezzuto

teRceiRização - ss PoRtaRia

teRceiRização - aRt cLean

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terceirizAção teRceiRização - JVs seRViços

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terceirizAção teRceiRização - R.e seRVice

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