Publicação da ANFARMAG – Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais. ANO 1 Nº 06 - MAIO/JUNHO 2010
FARMACOTERAPIA: MODULAÇÃO HORMONAL COM HORMÔNIOS BIOIDÊNTICOS
GARANTIA DE QUALIDADE: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE FÍSICO-QUÍMICA DA SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO DE SÓDIO A 0,5% UTILIZADA PELA FARMAUSCS E DE SUA EFICÁCIA BACTERICIDA SOBRE
STAPHYLOCOCCUS AUREUS E ESCHERICHIA COLI
A reputação da farmácia magistral é
dade States Pharmacopeia (USP) a impor-
construída diariamente na bancada para
tância crescente da manipulação farma-
preparação de medicamentos. O zelo no
cêutica. Esta ciência secular permanece
cuidado para com as inúmeras caracterís-
íntegra na sua essência de buscar meios
ticas das formulações, e o entendimento
para a cura e o alívio para as doenças do
preciso de sua eficácia para os tratamen-
corpo.
tos de saúde é a essência da ciência farmacêutica magistral.
EDITORIAL
CONFIANÇA TÉCNICA
Um dos instrumentos desenvolvidos pela Anfarmag para o desenvolvimento profissional é o Título de Especialista em
para os que almejam um lugar de desta-
ber busca demonstrar nossa capacidade
Manipulação Magistral Alopática (TEM-
que e reconhecimento na área de farmá-
de contribuir para o trabalho cotidiano
MA), cujas inscrições para a sexta edição
cia magistral.
dos prescritores, em particular daqueles
encontram-se abertas, com prova agen-
Assim como o TEMMA, fortalecer o
que praticam uma medicina voltada para
dada para 6 de novembro. O profissional
conhecimento farmacêutico é a meta
a compreensão clínica do indivíduo. Espe-
titulado tem a garantia da atualização
constante desta publicação técnica da An-
ramos que desfrute com interesse e prazer
profissional decorrente da necessidade de
farmag. Para isso, conto com você ainda
cada um dos textos especialmente selecio-
novos conhecimentos incorporados à prá-
mais. Envie ou estimule nossos colegas a
nados para você.
tica da farmácia magistral. Além do reco-
encaminharem para a nossa revista textos
Numa época tão auspiciosa para avan-
nhecimento pela devida competência téc-
para serem avaliados pelos editores. O e-
ços tecnológicos, de mudanças profundas
nica do profissional para atuação segura e
mail de contato está no expediente.
nas formas de comunicação entre as pes-
responsável na manipulação de fórmulas
Muito obrigada e boa leitura!
soas e de questionamento sobre valores
magistrais, o TEMMA é um grande dife-
sociais, foi com muito orgulho que pude
rencial no mercado – onde são formados
Maria do Carmo Garcez
constatar em recente convenção da Uni-
inúmeros farmacêuticos generalistas – e
Presidente da Anfarmag
04 | FARMACOTERAPIA MODULAÇÃO HORMONAL COM HORMÔNIOS BIOIDÊNTICOS
15 | FARMACOTERAPIA CURSO DE HOMÔNIOS BIOIDÊNTICOS NO ENCONTRO INTERNACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS
16 | GARANTIA DE QUALIDADE AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE FÍSICO-QUÍMICA DA SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO DE SÓDIO A 0,5% UTILIZADA PELA FARMAUSCS E DE SUA EFICÁCIA BACTERICIDA SOBRE STAPHYLOCOCCUS AUREUS E ESCHERICHIA COLI
26 | LEGAL ATUALIDADES LEGAIS
28 | LEITURA FARMACÊUTICA 31 | AGENDA TÉCNICO-CIENTÍFICA 34 | ENDEREÇOS
RELAÇÃO DE ANUNCIANTES
SUMÁRIO
Este exemplar que você acaba de rece-
02 - CONSULFARMA 07 - ELYPLAST 09 - PHARMACEUTICAL 11 - CAPSUTEC 13 - CAPSUGEL 17 - MILLIPORE 19 - ALLCHEMISTRY 21 - QUIBASA 23 - CHEMYUNION 27 - LED 29 - BSTEC 31 - LABSYNTH 33 - SENAC 35 - ALTERNATE 36 - LED
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FARMACOTERAPIA
*Reginalda Russo Aguiar Farmacêutica graduada pela Faculdade Oswaldo Cruz, é especialista em Manipulação Alopática. Possui 20 anos de experiência no segmento magistral. É ministrante de aulas em cursos livres de especialização e de pós-graduação nas áreas médica, farmacêutica e nutrição e palestrante em congressos das áreas médica e farmacêutica. Tem vários artigos publicados em revistas especializadas nas áreas de modulação hormonal, tratamento de dor e cosmiatria. É autora do livro Terapia de Modulação Hormonal Bioidêntica e membro da Diretoria Técnica da Anfarmag.
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PÓS-GRADUAÇÃO 2010 Lato Sensu Por Reginalda Russo Aguiar*
MODULAÇÃO HORMONAL COM HORMÔNIOS BIOIDÊNTICOS INTRODUÇÃO
C
om o crescimento da população global e o aumento da expectativa de vida, cresce também o número de pessoas idosas(1), sendo que para cada 45 homens que atingem 85 anos, temos 100 mulheres atingindo essa faixa etária(2). A medicina depara-se, portanto, com um desafio: dominar e controlar as consequências decorrentes da idade mais avançada. Neste contexto, dentre os temas médicos em evidência no século 21 estão aqueles relativos ao envelhecimento e melhoria da qualidade de vida(3). No caso específico da mulher, este tema é representado pelo período do climatério e pós-menopausa. A menopausa é o fim da fase reprodutiva da mulher, mas não é o fim da fase produtiva; sendo assim, o desafio é auxiliá-la a passar por esse período com saúde, bem estar físico e emocional e ainda mantê-la saudável por muitos anos após a menopausa. Nesse mesmo contexto, observamos
um significativo interesse sobre a condição conhecida como Declínio Androgênico no Homem de Meia idade (ADAM) (3,4,5) . Diferentemente das mulheres, nos homens esse processo não é universal, e quando ocorrem, as manifestações clínicas são bem mais gradativas e lentas. A ADAM apresenta manifestações bioquímicas e clínicas relacionadas com o declínio das concentrações séricas de testosterona. Alguns pacientes criteriosamente avaliados apresentam razões para receber tratamento.(6,7,8,9) A ferramenta mais apropriada para ambas as condições é a Terapia de Reposição Hormonal (TRH). Este tema é envolvido por controvérsias e dúvidas, especialmente no que diz respeito à eficácia e ao risco de efeitos indesejáveis. As dúvidas aumentaram especialmente a partir do estudo publicado em 2002 no JAMA, que colocou em xeque o modelo de TRH mais utilizado até então, a associação de estrógenos conjugados e medroxiprogesterona. O estudo foi interrompido antes do prazo final em função do aumento significativo no índice de efeitos indesejáveis (10).
Especialização em
GARANTIA E CONTROLE DE QUALIDADE DE MEDICAMENTOS E COSMÉTICOS
OBJETIVO Proporcionar base técnica e prática consistente sobre a garantia e o controle de qualidade de medicamentos e cosméticos, propiciando conhecimento necessário para implantação e execução das atividades inerentes a essas áreas de atuação profissional.
PÚBLICO-ALVO Farmacêuticos, Químicos e Engenheiros Químicos com interesse na área de garantia e controle de qualidade de medicamentos cosméticos em nível magistral ou industrial.
Carga horária: 360h Duração: 24 meses Início das aulas: 18 de junho
E INSCRIÇÕES INFORMAÇÕES
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FARMACOTERAPIA MODULAÇÃO HORMONAL COM HORMÔNIOS BIOIDÊNTICOS
A partir de 2002, observa-se uma tendência crescente na busca de opções terapêuticas eficazes e seguras que melhorem a qualidade de vida das mulheres durante o climatério e as protejam por vários anos após a menopausa. Observamos então a ascensão de uma forma de terapia hormonal já conhecida havia vinte anos nos EUA e na Europa, a terapia hormonal com hormônios bioidênticos. Este artigo, portanto, tem por principal objetivo desmistificar um conceito atual e moderno que passamos a chamar de Terapia de Modulação Hormonal Bioidêntica (TMHB).
TMHB NO CLIMATÉRIO A – Uso de estrógenos (estradiol, estrona e estriol) OS BENEFICIOS COMPROVADOS
(21,22,23,24,25,26)
- Alívio nos sintomas vasomotores - Alívio nos sintomas geniturinários associados ao climatério - Efeito na preservação da densidade óssea. - Efeito cardioprotetor - Alterações favoráveis no perfil lipídico - Efeito benéfico na função cognitiva - Efeito benéfico na aparência da pele e cabelos
OS RISCOS POTENCIAIS(27,28,29,30,31,32,33) - No câncer de mama
A TERAPIA DE MODULAÇÃO HORMONAL COM HORMÔNIOS BIOIDÊNTICOS (TMHB) O ideal é que a TMHB mimetize o sistema biológico segundo o qual foi criada, utilizando apenas hormônios cujas moléculas são idênticas àquelas produzidas pelo sistema endócrino humano – HORMÔNIOS BIOIDÊNTICOS. O termo Bioidêntico refere-se à substância cuja estrutura molecular é exatamente igual ao equivalente endógeno, independentemente da fonte da qual se origina, que pode ser natural ou sintética. Portanto: 1 Estradiol, estrona, estriol, progesterona, testosterona, DHEA, androstenediona, pregnenolona = são algumas das substâncias cuja molécula química é idêntica aos hormônios fisiológicos. São portanto bioidênticos. 1 TERAPIA DE MODULAÇÃO HORMONAL BIOIDÊNTICA – TMHB. A terapia hormonal que utiliza apenas hormônios bioidênticos. Se levarmos em consideração que a função de um hormônio é determinada em grande parte pela sua configuração molecular específica, através da sua ligação em sítios de ação receptores, pode-
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- No câncer de endométrio - No tromboembolismo venoso
A AÇÃO DIFERENCIADA DO ESTRIOL(34,35,36,37) - O estriol é produto final do metabolismo dos estrógenos com atividade estrogênica fraca - É eficaz no controle de sintomas vasomotores e geniturinários - É o único dos três estrógenos que tem pouco efeito proliferativo nos tecidos mamário e endometrial e não está relacionado com a iatrogênese do carcinoma humano. - Seu efeito tem curta duração, devido à frágil ligação no sítio de ação - Pode ser associado ao estradiol, possibilitando a redução da dose deste e mantendo o alívio dos sintomas
B – Uso de progesterona(15,17,38,39,40,41) PROGESTERONA
PROGESTATINAS (medroxiprogesterona, noretisterona) Associadas a estrógenos
- 0 Confere proteção ao endométrio durante reposição estrogênica
-1 Idem.
- Não interfere na proteção cardiovascular conferida pelos estrógenos
- Pode comprometer a proteção cardiovascular, revertendo o efeito cardioprotetor estrogênico
- 2 Mantêm perfil lipídico favorável
- Reverte ação estrogênica favorável no perfil lipídico
-3 Efeitos desconfortáveis presentes em poucos casos
-4 Efeitos desconfortáveis presentes na maioria dos casos
-6 Não existem evidências de efeitos em -5 É ativa no metabolismo ósseo, promovendo a formação óssea, por meio tecido ósseo. de estímulo dos osteoblastos. -7 Melhora qualidade do sono
-8 Não apresenta o mesmo efeito
CHEGOU A LINHA DE FRASCOS QUE IRÁ REVOLUCIONAR O MERCADO DE EMBALAGENS.
FRASCO PET TAJ MAHAL
FARMACOTERAPIA MODULAÇÃO HORMONAL COM HORMÔNIOS BIOIDÊNTICOS
mos concluir que, utilizando substâncias quimicamente diferentes, a ligação no sítio de ação pode não ocorrer e a resposta fisiológica pode não ser a esperada. Além disso, as vias metabólicas também são diferentes, gerando metabólitos diferentes dos endógenos, que podem apresentar maior toxicidade(11). Alguns estudos clínicos(12,13,14,15,16,17) demonstram que a associação estradiol com progesterona é mais eficaz : 1 – na proteção contra doenças cardiovasculares 2 – na manutenção do perfil lipídico saudável 3 – na proteção contra osteoporose – é melhor tolerada quando comparada com a associação normalmente utilizada, estrógenos conjugados e acetato de medroxiprogesterona (não bioidêntico) – no controle dos efeitos vasomotores e na proteção do endométrio as duas associações apresentam resultados semelhantes O outro fator importante para uma terapia hormonal bem sucedida é a individualização. Por isso a preferência por chamar de Modulação Hormonal, que significa devolver o equilíbrio. A modulação hormonal não deve ser restrita a doses e formas farmacêuticas padronizadas, pois vários fatores inerentes à biodiversidade humana interferem diretamente no sucesso do resultado e devem ser levados em consideração, como exemplos: 3 – nível hormonal sérico 4 – os fatores fisiológicos e metabólicos envolvidos 5 – a sintomatologia clínica 6 – o histórico pessoal e familiar 7 – o estilo de vida do paciente. O sucesso da terapia com total segurança e eficácia depende: 8 – do uso de doses mínimas ajustáveis até a resposta terapêutica satisfatória
8| REVISTA TÉCNICA DO FARMACÊUTICO
C – Reposição de testosterona em mulheres no climatério(42,43,44,45) 0 – A produção de testosterona é reduzida após a menopausa fisiológica, e praticamente inexiste depois da retirada cirúrgica dos ovários 0 – Componente importante na sexualidade feminina está associado à sensação de bem estar e à redução de ansiedade e depressão - Sua reposição vem sendo estudada em mulheres com sintomas de deficiência androgênica e com níveis plasmáticos reduzidos, a fim de aliviar sintomas físicos e psicológicos 1 – A dose e a via de administração exercem influência no risco de efeitos indesejáveis, sendo empregadas preferencialmente doses reduzidas para evitar níveis superiores aos fisiológicos - Os compostos sintéticos não bioidênticos (metiltestosterona, propionato de testosterona, etc) apresentam maior risco de induzir consequências hepáticas indesejáveis.
AS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO(66,67,68,69,70,71,72,73,74,75,76) Hormônio Bioidêntico Via de administração
Características
Oral
- Boa biodisponibilidade - Via mais indicada em quadros com elevado risco de doenças cardiovasculares - Maior formação de metabólitos cancerígenos - Maior conversão de estradiol para estrona
Pela Pele
- Via mais indicada para manutenção do perfil farmacocinético fisiológico - Melhor e mais constante elevação de níveis séricos - Menor estímulo da produção de SHBG - Maior biodisponibilidade
Sublingual
- Evita metabolização hepática de 1ª. passagem, reduzindo toxicidade potencial
Vaginal Oral
- Via ideal para manter adequada espessura do endométrio e prevenir atrofia e secura vaginal - Baixa adesão das pacientes em longo prazo - Via de menor biodisponibilidade
Pela Pele
- Tem elevada biodisponibilidade - Melhor e mais fisiológico perfil farmacocinético
Sublingual
- Tem elevada biodisponibilidade
Vaginal
- Via mais indicada para quadros com predominância de distúrbios emocionais e psicológicos
Pela Pele
1 – via preferencial e atual 2 – Eleva níveis plasmáticos de forma gradativa e prolongada 3 – Perfil farmacocinético mais próximo do fisiológico 4 – Evita metabolização de 1a. passagem 5 – Permite melhor controle de dose e efeito
Sublingual
1 – Picos sanguíneos mais rápidos e eficientes 2 – Vida média é mais curta 3 – Evita metabolização hepática (1a. passagem) 4 – Via ideal para estímulo à libido
Oral
5 – Biodisponibilidade muito baixa 6 – Absorção muito pobre 7 – Esta via não é indicada
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FARMACOTERAPIA MODULAÇÃO HORMONAL COM HORMÔNIOS BIOIDÊNTICOS
9 – possibilidade de associações de acordo com as necessidades individuais 10 – utilização da forma farmacêutica mais apropriada para cada caso, pois a via de administração interfere diretamente na absorção, no perfil farmacocinético, no tipo de resposta fisiológica e nas vias metabólicas utilizadas(18,19) TMHB NO DECLÍNIO ANDROGÊNICO(46,47)
3 – Melhora do desempenho mental e intelectual, com melhora da função cognitiva 4 – Melhora de quadros de depressão e do humor 5 – Efeito benéfico no metabolismo lipídico e redução dos fatores de risco cardíaco 6 – Contenção do acúmulo de gordura visceral e da obesidade central 7 – Melhora a densidade mineral óssea OS RISCOS(60,61,62,63,64,65)
O resultado das alterações endócrinas e bioquímicas nos hormônios sexuais plasmáticos que ocorrem em homens entre os 40 e 60 anos é: 1 - Diminuição da testosterona circulante, com a maior parte ligada a SHBG e aumento de estrogênios circulantes, resultando no desequilíbrio andrógeno/ estrógeno que caracteriza o declínio androgênico no homem de meia-idade. O DESEQUILIBRIO HORMONAL ANDRÓGENOS / ESTRÓGENOS(48,49,50) Avaliando-se homens de diferentes idades, observou-se, a partir dos 40 anos, a redução dos níveis séricos de testosterona e DHT e aumento dos níveis de estradiol, em função do aumento da conversão de andrógenos em estrógenos mediada pela aromatase e do aumento da capacidade de ligação com SHBG. Uma das soluções para resolver o problema do excesso de estrógenos é bloquear a conversão de andrógenos em estrógenos no organismo, através da inibição da aromatase. A inibição da aromatase é uma das estratégias para a prevenção e tratamento de doenças estrogêniodependentes como o câncer de mama e de próstata, a ginecomastia, HBP OS BENEFÍCIOS(51,52,53,54,55,56,57,58,59) 1 – Na libido e função sexual 2 – Aumento na massa e na força muscular.
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1 – Na próstata Uma das maiores preocupações da reposição de testosterona é o risco de causar ou promover câncer na próstata, mas os resultados dos estudos realizados para avaliar este risco são controversos: muitos estudos não apresentaram provas de que os níveis de andrógenos circulantes estão diretamente relacionados com doenças da próstata e nem que os homens submetidos à terapia de reposição de andrógenos apresentaram maior incidência de doenças de próstata em comparação com os grupos-controle. Resultados de alguns estudos indicam que a variação normal dos níveis de andrógenos circulantes não influencia no desenvolvimento da hiperplasia benigna de próstata (HBP), mas a variação nos níveis de estrógenos pode ser importante. A aromatização de andrógenos em estrógenos na próstata e a presença local dos estrógenos podem ser fatores na etiologia da HBP e do câncer de próstata, com efeitos no crescimento e diferenciação celular. 2 – Sistema cardiovascular Níveis elevados de estrógenos foram encontrados em homens com infarto do miocárdio, o que sugere que a hiperestrogenemia é um fator importante para a doença cardíaca coronariana em homens e está relacionada com casos de trombose e infarto do miocárdio.
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CURSO DE HORMÔNIOS BIOIDÊNTICOS NO ENCONTRO INTERNACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS No Encontro Internacional de Farmacêuticos Magistrais, no dia 1° de julho, em São Paulo, será ministrado um curso internacional sobre Hormônios Bioidênticos, o tema do momento. Os hormônios reprodutivos, adrenocorticóides e tireoidianos apresentam profundos impactos em quase todas as funções do corpo, atuando nas desordens cardiovasculares, diabetes, quadros de dor, fertilidade, depressão, ganho de peso, dentre outros. O conhecimento deste tema auxiliará o farmacêutico nos requisitos básicos para a manipulação e orientação seguras. O conteúdo programático abordará, entre outros, o conceito de hormônios bioidênticos, uma revisão dos sistemas hormonais e estudos de casos clínicos aplicados à farmácia magistral.
MINISTRANTES: Dr. Kerry Earlywine: Farmacêutico, graduado no College of Pharmacy da Nova Southeastern University, Florida/USA. Pharmacy Doctor. Foi residente em psicofarmacologia. Atuou como professor na mesma universidade, farmacêutico comunitário, farmacêutico magistral e gerente de farmácias. Atualmente é consultor para assuntos magistrais da Empresa Medisca Network. Autor de vários artigos sobre terapia de reposição hormonal e farmacotécnica magistral nos Estados Unidos, Canadá e México. Dra. Reginalda Russo: Farmacêutica, graduada nas Faculdades Oswaldo Cruz, São Paulo/SP. Pós-graduada em Manipulação Alopática. Atua há 20 anos no segmento, com experiência prática junto a médicos e pacientes, tratamento da dor e modulação hormonal. Membro da Diretoria Técnica da Anfarmag. Tem vários artigos publicados, sendo autora do livro Terapia de Modulação Hormonal Bioidêntica.
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Graduada do Curso de Farmácia na Universidade Municipal de São Caetano do Sul/SP – USCS; 2 Mestranda em Ciências da Saúde, pela Faculdade de Medicina do ABC; farmacêutica responsável pela Farmácia-escola da Universidade Municipal de São Caetano do Sul/SP – FarmaUSCS; 3 Mestre em Fármaco e Medicamentos, pela Universidade de São Paulo – FCF/USP; docente do Curso de Farmácia da Universidade Municipal de São Caetano do Sul/SP – USCS, da Universidade do Vale do Sapucaí/MG – UNIVÁS e do Centro Universitário de Itajubá/MG – UNIVERSITAS. 1
RESUMO
A
FarmaUSCS é um projeto de extensão do Curso de Farmácia da Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Tem por finalidade manipular e dispensar medicamentos para a comunidade, além de servir de campo de estágio e de desenvolvimento de projetos de pesquisa. A desinfecção dos ambientes produtivos é de extrema importância para evitar contaminações decorrentes de diferentes tipos de micro-organismos nos produtos finais, entre eles: Staphylococcus aureus, bactéria encontrada normalmente em pele e mucosas e Escherichia coli, membro da flora microbiota intestinal normal do homem, cuja presença no ambiente indica más condições de higiene. Uma maneira de controlar esse tipo de contaminação ambiental é com a utilização de agentes
C
Baixos consumos de água e energia
M
Y
SUSTENTABILIDADE
CM
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CY
Excede às exigências normativas da Anvisa
CMY
K
antimicrobianos, como o hipoclorito de sódio, bastante utilizado pela facilidade de aquisição e baixo custo. Para que o produto seja eficiente e cumpra a finalidade proposta, é importante que conserve suas características físico-químicas do momento do preparo, mantendo assim sua estabilidade. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a estabilidade físico-química da solução aquosa de hipoclorito de sódio a 0,5%, utilizada para a desinfecção de ambientes produtivos na FarmaUSCS, bem como sua eficácia como agente bactericida sobre Staphylococcus aureus e Escherichia coli. Para a estabilidade físico-química, amostras da solução foram submetidas a diferentes condições ambientais e determinado o teor de hipoclorito por iodometria. A eficácia do desinfetante foi realizada pela técnica da diluição em tubos. Em nenhuma das condições ambientais testadas houve
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GARANTIA DE QUALIDADE AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE FÍSICO-QUÍMICA DA SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO DE SÓDIO A 0,5% UTILIZADA PELA FARMAUSCS E DE SUA EFICÁCIA BACTERICIDA SOBRE STAPHYLOCOCCUS AUREUS E ESCHERICHIA COLI
degradação do teor de hipoclorito de sódio. A solução aquosa de hipoclorito de sódio a 0,5% foi eficaz frente a S. aureus e E. coli, já a partir do tempo mínimo testado de 2,5 minutos de exposição. Palavras-chave: hipoclorito de sódio; eficácia bactericida; estabilidade físicoquímica. 1. INTRODUÇÃO A FarmaUSCS é um projeto de extensão do Curso de Farmácia da Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Tem por finalidade manipular e dispensar medicamentos para a comunidade, além de servir de campo de estágio e de desenvolvimento de projetos de pesquisa. Como no local são manipulados medicamentos, a desinfecção desses ambientes produtivos é de extrema importância para evitar contaminações decorrentes de diferentes tipos de micro-organismos nos produtos finais, garantindo a qualidade dos medicamentos dispensados (1,2). Para obter a qualidade microbiológica de um produto farmacêutico, é importante controlar todo o processo produtivo, conhecendo as possíveis e principais fontes de contaminação do ambiente e do medicamento. Em um ambiente produtivo, destacam-se como principais fontes geradoras de contaminantes microbiológicos: a matéria-prima, principalmente as de origem natural, uma vez que podem conter elevadas cargas microbianas dependendo dos cuidados no momento da manipulação ou estocagem; os operadores, devido à flora normal presente em humanos, ou quando for o caso, contaminação originada das condições inadequadas de higiene do indivíduo; o material de acondicionamento, podendo interferir na qualidade do produto final, quando este não se encontra devidamente limpo e, finalmente, a área de produção nos diferentes momentos da manipulação, quando não há controle dos contaminantes presentes na área, e quando não ocorre a higienização do local de forma correta (2). Pela constatação do fator humano es-
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tar presente em todos os momentos do processo produtivo, os micro-organismos mais comumente encontrados são geralmente derivados da flora dos operadores. Um dos micro-organismos que aparecem com frequência nesse tipo de contaminação é o Staphyloccocus aureus, uma bactéria Gram-positiva que cresce em um padrão semelhante a cachos de uva. Além do arranjo padrão comumente encontrado, pode também se apresentar como células isoladas, aos pares ou em pequenas cadeias. Contém 1µm de diâmetro, é imóvel e pode crescer tanto em aerobiose como em anaerobiose (3,4). Esta bactéria é frequentemente encontrada na flora cutânea e nas vias respiratórias de indivíduos sadios (5). Porém, quando a integridade das barreiras naturais é comprometida, o S. aureus migra para dentro do organismo provocando infecções que, dependendo do caso, podem levar a óbito. O contato com esse micro-organismo leva a infecções simples como foliculite, furúnculo, carbúnculo, espinhas, celulite e impetigo, podendo ocasionar também casos mais graves e complexos, sendo estes: síndrome do choque tóxico, pneumonia, meningite, endocardite e septicemia. A transmissão pode ser por contato direto e indireto, ocorrendo frequentemente em ambientes hospitalares e dentro de comunidades em que há aglomeração de indivíduos, que se encontram expostos a uma gama de patógenos. Nos hospitais a contaminação é muito mais comum, decorrente da susceptibilidade dos pacientes ali internados (3,4,6,7,8). Outro micro-organismo que também pode ser observado como contaminante de ambientes e produtos é a Escherichia coli, bactéria Gram-negativa que se apresenta na forma de bacilos. Faz parte da microbiota intestinal normal do homem, sendo, portanto, encontrada nas fezes de todos os indivíduos normais. Quando em seu habitat natural, a E. coli não é considerada uma bactéria patogênica. Porém, através de diferentes mecanismos ela pode causar infecções tanto intestinais como extra-intestinais, dependendo do local onde é encontrada. Devido a essa
estreita relação com as fezes, a presença desse micro-organismo em ambientes, produtos ou até mesmo na água, indica más condições de higiene do manipulador sendo, portanto, primordial a sua detecção para verificação de possível contaminação fecal (3,9). Como é relativamente normal a presença de micro-organismos no ambiente, por não se tratar de uma área de classificação limpa, utilizada apenas para produtos estéreis, deve-se monitorar o seu crescimento. Uma maneira de controlar esse tipo de contaminação é com a utilização de antimicrobianos de ação ambiental (1,3,5,10) . Entende-se por agente antimicrobiano, substâncias químicas que matam ou inibem o crescimento de micro-organismos nos diferentes locais onde podem ser encontrados. Como exemplo, podemos ter um agente antisséptico, utilizado no corpo humano, principalmente em feridas e cortes, ou um desinfetante, produto utilizado principalmente em objetos inanimados e superfícies. A ação de um agente antimicrobiano pode ocorrer de duas formas principais: ação bactericida, quando acontece a eliminação, ou seja, a morte do micro-organismo, nesse caso, bactérias; ou pode também apresentar ação bacteriostática, quando acontece apenas a inibição do crescimento microbiano quando este entra em contato com o agente utilizado (3,5,9,10). Um agente químico antimicrobiano ideal deve apresentar algumas características: ser um produto de amplo espectro de ação em baixas concentrações, apresentar rápida inativação dos microorganismos, ausência de poderes corrosivos e tintoriais, possuir atividade em temperaturas ambiente ou corporal, ser atóxico, ter ação residual, ter alta solubilidade, principalmente em água, por ser o veículo mais comumente utilizado, ser estável por um período razoável, apresentar poder desodorizante, ter tolerância à variação de pH, apresentar facilidade de aquisição e de preparo e com baixo custo (5,10,11) . Por agregar várias características das citadas acima, um produto muito utiliza-
Quadro 1: Condições de estudo e resultados da amostra armazenada em geladeira. Produto: Solução aquosa de NaCLO a 0,5% Categoria Química: Agente antioxidante
Forma: Solução
Indicação de uso: Desinfetante de superfície Data T0: 26/05/09 Condição ambiental submetida: GELADEIRA Embalagem Primária: Pote de plástico leitoso Análise físico-química Ensaios
1° Dia
2° Dia 3° Dia
4° Dia
Teor de NaClO
0,36%
0,37% 0,37%
0,37% 0,36% 0,36%
Aparência
Líquido límpido, amarelopálido-esverdeado, com leve odor de cloro.
5° Dia
30° Dia
Não houve alteração.
Quadro 2: Condições de estudo e resultados da amostra armazenada em temperatura ambiente protegida da luz solar. Produto: Solução aquosa de NaCLO a 0,5% Categoria Química: Agente antioxidante
Forma: Solução
Indicação de uso: Desinfetante de superfície Data T0: 26/05/09 Condição ambiental submetida: Temperatura ambiente protegida da luz Embalagem Primária: Pote de plástico leitoso Análise físico-química Ensaios
1° Dia
2° Dia 3° Dia
4° Dia
Teor de NaClO
0,36%
0,37% 0,36%
0,37% 0,36% 0,37%
Aparência
Líquido límpido, amarelo pálido esverdeado, com leve odor de cloro.
5° Dia
30° Dia
Não houve alteração.
Quadro 3: Condições de estudo e resultados da amostra armazenada em temperatura ambiente exposta à luz solar, em frasco leitoso. Produto: Solução aquosa de NaCLO a 0,5% Categoria Química: Agente antioxidante
Forma: Solução
Indicação de uso: Desinfetante de superfície Data T0: 26/05/09 Condição ambiental submetida: Temperatura ambiente exposta à luz solar Embalagem Primária: Pote de plástico leitoso Análise físico-química Ensaios
1° Dia
2° Dia 3° Dia
4° Dia
Teor de NaClO
0,36%
0,37% 0,37%
0,36% 0,36% 0,37%
Aparência
Líquido límpido, amarelopálido-esverdeado, com leve odor de cloro.
5° Dia
Não houve alteração.
30° Dia
GARANTIA DE QUALIDADE AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE FÍSICO-QUÍMICA DA SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO DE SÓDIO A 0,5% UTILIZADA PELA FARMAUSCS E DE SUA EFICÁCIA BACTERICIDA SOBRE STAPHYLOCOCCUS AUREUS E ESCHERICHIA COLI
Quadro 4: Condições de estudo e resultados da amostra armazenada em temperatura ambiente exposta à luz solar, em frasco transparente. Produto: Solução aquosa de NaCLO a 0,5% Categoria Química: Agente antioxidante
Forma: Solução
Indicação de uso: Desinfetante de superfície Data T0: 26/05/09 Condição ambiental submetida: Temperatura ambiente exposta à luz solar Embalagem Primária: Pote de plástico transparente Análise físico-química Ensaios
1° Dia
2° Dia 3° Dia
4° Dia
Teor de NaClO
0,36%
0,36% 0,37%
0,37% 0,36% 0,37%
Aparência
Líquido límpido, amarelo pálido esverdeado, com leve odor de cloro.
do é o hipoclorito de sódio, um composto inorgânico liberador de cloro ativo, empregado como desinfetante e alvejante doméstico, em desinfecção de áreas e equipamentos industriais farmacêuticos e alimentícios e ainda em sistemas para fim de diagnóstico, como hemodiálise. Sua utilização restringe-se a superfícies e objetos inanimados (5,9,10,12). Essa solução também é comumente empregada em tratamentos de água e desinfecção de materiais cirúrgicos e odontológicos (5,13,14) . A utilização do hipoclorito de sódio apresenta-se vantajosa pelo fato de se enquadrar muito bem nos requisitos necessários para obtenção de uma eficiente ação antimicrobiana, além de ser de fácil obtenção e de baixo custo, contribuindo para o fato de ser largamente utilizado em ambientes farmacêuticos e hospitalares (1,9,10,13,15). O hipoclorito de sódio, quando em contato com a água, sofre hidrólise com consequente formação do ácido hipocloroso. Este, por sua vez, sofre uma reação na qual acontece a liberação do oxigênio reativo, que é um poderoso agente oxidante, pois destrói substâncias celulares vitais ao micro-organismo através da oxidação. Esse processo ocorre principalmente em enzimas vitais para o metabolismo do micro-organismo. As reações envolvidas no mecanismo de ação de
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5° Dia
30° Dia
Não houve alteração.
agentes clorados, que é o caso do hipoclorito de sódio, estão representadas abaixo (9,10,15,16): 1) Cl2 + H2O
2) HClO
HCl + HClO Ácido Ácido clorídrico hipocloroso HCl
+
O2 Oxigênio reativo
Para que um agente saneante com ação antimicrobiana atue de maneira eficiente é importante que ele mantenha suas características químicas e físicas desde o momento de sua diluição até a sua utilização no ambiente, garantindo a sua estabilidade (17). A estabilidade de produtos saneantes depende de fatores ambientais como temperatura, umidade e luz, e de outros inerentes ao produto, como propriedades físicas e químicas de substâncias ativas e dos demais componentes da formulação, forma de apresentação, tipo e propriedades dos materiais de embalagem. Assim, essa estabilidade pode sofrer alterações dependendo das condições ambientais às quais o produto é submetido, principalmente em seu armazenamento e durante a sua utilização (16) . Partindo dessas considerações, a Agência Nacional de Vigilância Sani-
tária (Anvisa) publicou a resolução RE 3169/2006, estabelecendo as condições e critérios para o desenvolvimento de estudos de estabilidade de agentes saneantes. Testes de estabilidade são realizados para determinar o prazo de validade dos produtos, a sua embalagem ideal e as condições ambientais adequadas para seu armazenamento e manuseio. Visam garantir que, no período de seu prazo de validade, quando o produto é utilizado e armazenado de forma correta, ele mantenha suas características iniciais, cumprindo a finalidade proposta (18). Além dos estudos de estabilidade, que visam a qualidade do produto utilizado, torna-se necessário também garantir que um método empregado em um determinado local e para a finalidade pretendida realmente seja eficiente e seguro, garantindo assim um alto grau de confiabilidade dos resultados obtidos (2,19,20). Essa garantia se dá através do processo de validação, que é, segundo a resolução RDC 67/2007, da ANVISA, o “ato documentado que ateste que qualquer procedimento, processo, material, atividade ou sistema esteja realmente conduzindo aos resultados esperados” (21) . Ou seja, não é suficiente um procedimento estar adequadamente descrito nos Procedimentos Operacionais Padrão (POP´s) da empresa. Ele precisa ser comprovadamente funcional, o que é atestado pela validação desse procedimento. O presente trabalho teve, portanto, por objetivo avaliar a estabilidade físicoquímica da solução aquosa de hipoclorito de sódio a 0,5%, utilizada para a desinfecção de ambientes produtivos na FarmaUSCS, bem como sua eficácia como agente bactericida sobre Staphylococcus aureus e Escherichia coli, validando assim o procedimento utilizado para sanitização dos ambientes da farmácia. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1 Material Amostra Foi preparada uma diluição a 0,5% a
partir da solução comercial de hipoclorito de sódio a 5% ± 0,5%. Essa diluição é a recomendada pelo fabricante no rótulo do produto, para sua utilização como desinfetante de ambientes. As características da amostra estão especificadas abaixo: Lote: 918788. Fabricação: 30/04/2009. Validade: 30/10/2009. Teor de NaClO declarado no rótulo: 5% ± 0,5%. Reagentes e soluções Solução volumétrica de tiossulfato de sódio 0,1 M – fator de correção 1,0094 Solução reagente de ácido acético 6 M Amido SR Iodeto de Potássio p.a (Fabricante: Nuclear ® Lote: 08060962) Caldo Tryptic Soy Broth (Fabricante: Acumedia ® Lote: 100354) Agar Tryptic Soy Agar (Fabricante: Himedia ® Lote: 31596) Cepa Padrão de Staphylococcus aureus ATCC 25923 Cepa Padrão de Escherichia coli ATCC 25922 2.2 Métodos Os ensaios foram realizados no Laboratório de Controle de Qualidade da FarmaUSCS, localizada no município de São Caetano do Sul - SP. Preparo da amostra A amostra foi obtida a partir da diluição da solução comercial de hipoclorito de sódio a 5%, até obter uma solução diluída a 0,5%, conforme instruções de uso constante no rótulo do produto. Em seguida, a amostra foi distribuída em diferentes frascos de polietileno, leitosos e transparentes, que foram submetidos às diferentes condições ambientais citadas abaixo. Estudo de estabilidade A elaboração do protocolo de estabilidade seguiu as orientações constantes na resolução RE 3169/2006, no que se refere
às condições ambientais e ensaios (18). Cada unidade da amostra foi armazenada sob diferentes condições: geladeira Eletrolux do Brasil S/A®, a uma temperatura de 4ºC a 8ºC; temperatura ambiente protegida da luz solar; temperatura ambiente exposta ao calor, que era o armazenamento usual na farmácia. Nesta última condição, a amostra foi acondicionada em frasco de polietileno leitoso e em frasco de polietileno transparente. Conforme preconizado para o estudo de estabilidade, cada unidade da amostra foi analisada em diferentes momentos: no momento inicial (T0), logo após a diluição; depois diariamente na primeira semana e, então, após 30 dias. Ensaios físico-químicos Em cada período de tempo, foram realizados os ensaios de aspecto e doseamento por iodometria, segundo metodologia constante na Farmacopeia Brasileira 4ª edição (22), para análise de solução diluída de hipoclorito de sódio. As soluções volumétricas foram preparadas e padronizadas conforme metodologia da Farmacopeia Brasileira 4ª edição (22) e foram utilizadas vidrarias volumétricas calibradas. • Aspecto: as amostras foram avaliadas conforme as suas características organolépticas, como cor, odor, forma e aparência. • Doseamento: foram transferidos, exatamente, 3 mL da amostra ou volume contendo entre 60 mg e 90 mg de hipoclorito de sódio para erlenmeyer de 250 mL com tampa. Foi então adicionado cerca de 50 mL de água, 1 g de iodeto de potássio e 10 mL de ácido acético 6 M. A solução foi tampada, agitada e armazenada ao abrigo da luz por 15 minutos. Após esse tempo, as paredes do frasco foram lavadas com poucos mililitros de água e titulado o iodo formado com tiossulfato de sódio 0,1 M SV. Foi adicionado 1 mL de amido SR quando a coloração da solução se tornou amarelo esverdeada. Continuou-se a titulação até desaparecimento da cor azul. Cada mL de tiossulfato
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de sódio 0,1 M SV equivale a 3,723 mg de hipoclorito de sódio. Ensaio microbiológico para determinação da eficácia do desinfetante Para a determinação da eficácia do hipoclorito de sódio como agente desinfetante, foi utilizada a técnica da diluição em tubos, conforme descrita a seguir. Os micro-organismos utilizados no teste foram diluídos a concentrações conhecidas. Escolha dos micro-organismos: como o propósito deste trabalho foi testar a ação bactericida do hipoclorito de sódio, foram selecionadas bactérias que podem ser encontradas num ambiente produtivo, de importância patogênica e de características Gram positiva e Gram negativa: Staphylococcus aureus e Escherichia coli, respectivamente. A E. coli revela-se importante também por ser um indicativo das condições de higiene dos manipuladores. Preparo e contagem dos inóculos: a suspensão dos micro-organismos testados foi preparada a partir de diluições seriadas até a concentração de 10-5. Esta diluição foi posteriormente submetida à contagem dos micro-organismos, através do método de Pour Plate, em placas contendo o meio caseína soja (TSA), para obtenção de valores de micro-organismos em torno de 350 UFC/mL. Técnica da diluição em tubo: foram distribuídos 5 mL de solução diluída de hipoclorito de sódio a 0,5% em tubo de ensaio esterilizado. Adicionou-se a esse tubo 0,1 mL de suspensão de Staphylococcus aureus. Imediatamente após o contato do inóculo com o desinfetante, teve início a contagem do tempo. Em intervalos de tempo de 2,5, 5,0, 10 e 15 minutos, foi transferida uma alíquota de 1 mL do tubo contendo o desinfetante mais o microorganismo para outros tubos contendo
5 mL de caldo nutriente estéril (TSB). Os tubos inoculados foram incubados em estufa Quimis Aparelhos Científicos LTDA®, modelo: Q-316M, por 48 horas a 35 °C ± 2 °C e, em seguida, examinados quanto ao crescimento microbiano, caracterizado pela turvação do caldo. Nenhum crescimento (caldo límpido) indicou a diluição na qual o hipoclorito de sódio matou o micro-organismo no período de tempo em que foi exposto (10). O ensaio acima foi repetido substituindo a suspensão de Staphylococcus aureus pela suspensão de Escherichia coli. 3. RESULTADOS 3.1 Estudo de estabilidade: Antes do início dos procedimentos com a solução diluída de hipoclorito de sódio a 0,5%, foi realizado o doseamento da solução comercial empregada para a diluição, obtendo um valor de 4,0% de NaClO. Os resultados dos testes de aparência e doseamento do princípio ativo (teor), da solução diluída, estão expostos nos Quadros 1 a 4, para cada condição ambiental monitorada (veja páginas 19 e 20). 3.2 Teste de eficácia do desinfetante A avaliação do poder bactericida do hipoclorito de sódio, quando testado frente a S. aureus e E. coli, em diferentes períodos de contato, está representada na Tabela I. 4. DISCUSSÃO Diante das normas atualmente existentes no mercado, tanto as obrigatórias, que são as editadas pela Anvisa, quanto
Tabela I. Resultado do teste de eficácia bactericida do hipoclorito de sódio a 0,5%. Tempo de contato Micro-organismo
2,5 minutos
5 minutos
10 minutos
S. aureus
Ausência de turvação
E. coli
Ausência de turvação
22| REVISTA TÉCNICA DO FARMACÊUTICO
15 minutos
as opcionais, que são as ISO, torna-se cada vez mais necessária a validação dos processos e métodos analíticos adotados por uma determinada empresa, a fim de garantir que os procedimentos seguidos estejam atingindo adequada e plenamente seus objetivos propostos (19,20,21). Diante da facilidade de obtenção e do baixo custo, a solução de hipoclorito de sódio é uma das mais utilizadas na higienização de ambientes e utensílios (9,10,12,14,15) , sendo um dos saneantes de escolha para a desinfecção do ambiente produtivo da Farmácia-escola da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (FarmaUSCS), fator que motivou a sua escolha. Com base no exposto, o presente trabalho procurou determinar a estabilidade e a eficácia da solução aquosa de hipoclorito de sódio na concentração de 0,5%, que é a especificada no rótulo do produto para as condições normais de uso, como uma forma de validar o procedimento adotado na farmácia. A escolha do período de estudo, menor do que os seis meses preconizados pela RE 3169/2006 (18), foi em função do procedimento de sanitização adotado na FarmaUSCS. Neste procedimento, a solução de hipoclorito é diluída diariamente momentos antes do uso, não ficando armazenada – motivo pelo qual o estudo foi realizado diariamente durante uma semana e depois de 1 mês do preparo da solução, para verificar a manutenção da sua estabilidade. Conforme observado na literatura, a solução aquosa de hipoclorito de sódio é passível de decomposição e consequente perda de estabilidade diante de diversas situações, como temperatura, luminosidade, concentração, embalagem e contato com o ar (5,15,16). Por esse motivo, a amostra foi testada frente a variáveis que se mostraram mais significativas diante das reais condições de uso na farmácia, ou seja, alterando a embalagem e submetendo a diferentes condições ambientais. Com base nos resultados obtidos a partir dos ensaios físico-químicos, não foi observada nenhuma alteração nas características organolépticas da amostra (cor,
GARANTIA DE QUALIDADE AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE FÍSICO-QUÍMICA DA SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO DE SÓDIO A 0,5% UTILIZADA PELA FARMAUSCS E DE SUA EFICÁCIA BACTERICIDA SOBRE STAPHYLOCOCCUS AUREUS E ESCHERICHIA COLI
odor, forma e aparência) em nenhuma das condições e períodos de tempo testados (Quadros 1 a 4). A estabilidade da solução foi comprovada pela manutenção do teor de hipoclorito, que se mostrou estável em todas as condições testadas. Esse resultado demonstrou que, se uma solução clorada permanecer protegida em embalagens fechadas, não é passível de rápida degradação, uma vez que a perda do cloro se dá principalmente por sua volatilização (3). Nicoletti e col.(15) (2009) e Borin e col. (16) (2008), também relatam que o contato direto com o ar atmosférico apresenta importante papel na degradação do hipoclorito, que sofre degradação mais intensa na presença de luminosidade. O ensaio de doseamento empregou o método oficial da iodometria, que além de ser o método preconizado pela Farmacopeia Brasileira, é de fácil execução,
possibilitando seu emprego em farmácias de manipulação. Como a titulometria é uma técnica analítica que pode apresentar subjetividade, sofrendo influências externas, procurou-se minimizar esses erros através do uso de vidrarias calibradas, da padronização da solução volumétrica utilizada, da realização de ensaios em triplicata e do emprego de um mesmo analista (19,23). Também foi realizado o doseamento da solução concentrada de hipoclorito de sódio a 5% que serviu de base para a diluição, obtendo um valor inicial de 4,0%, o que contradiz com a especificação rotulada na embalagem, que é de 5% (com variação permitida de 4,5% a 5,5%). Estudos relatam que é comum encontrar esse tipo de irregularidade em produtos comerciais, o que é grave, pois pode interferir na efetividade e qualidade do produto (16). O valor inicialmente obtido do teor de
valência em um hospital público de ensino. Rev. Bras. Enfer. 2007 July/Aug; 60 (4).
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1.
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hipoclorito de sódio na solução aquosa diluída, que foi de 0,36%, foi abaixo do valor nominal, que era de 0,5%. Isso pode ser justificado pelo teor obtido da solução concentrada, que também estava abaixo da especificação do rótulo, conforme exposto acima. No entanto, no período de tempo testado (Quadros 1 a 4), não foi observada alteração no teor de hipoclorito de sódio, que se manteve constante em todas as condições testadas. Borin e col.(16) (2008) também realizaram estudos de estabilidade de soluções de hipoclorito (obtidas diretamente do fabricante dois dias após a sua fabricação), submetendo-as às mesmas condições desse estudo, mas por um período de ensaio de 180 dias. Observaram que as amostras analisadas de maior concentração (1,16%, 2,98% e 6,0%) obtiveram perda de cloro no decorrer do tempo, enquanto a mais diluída (0,57%) man-
8.
Silveira GP, Nome F, Gesser JC, Sá MM, Terenzi H. Estratégias utilizadas no combate a resistência bacteriana. Quím. Nova 2006 July/Aug; 29(4): 844-855.
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10. Pelczar Jr. MJ, Chan ECS, Krieg NR. Microbiologia conceitos e aplicações. 2°ed. São Paulo: Makron Books; 1996. p220. 11. Andrade D, Beraldo CC, Watanabe E, Oliveira BA, Ito IY. Atividade antimicrobiana in vitro do álcool gel a 70% frente às bactérias hospitalares e da comunidade. Medicina (Ribeirão Preto) 2007 Abr/Jun; 40(2): 250-4. 12. Prieto LCE, Orjuela GCC, Ramirez JMG, Palacios JA, López CF. Cinética de desinfección para cinco desinfectantes utilizados em industria farmacêutica. Rev. Cubana Farm. 2007; 41(2). 13. Esteves. RA, Sousa EG, Júnior AFC, Maranhão KM, Pedrosa SS, Gauch LMR. Análise da eficácia antimicrobiana dos alginatos autodesinfetantes. RGO 2007 Jan/Mar; 55(1): 23-28. 14. Silva FC, Paradella TC, Navas EAFA, Claro PARA, Koga-Ito CY, Jorge AOC. Influência de agentes desinfetantes sobre a aderência de Staphylococcus aureus em aço inoxidável. Cienc. Odontol. Bras. 2008 Jul/Set; 11(3): 60-65.
teve sua estabilidade, confirmando os resultados obtidos em nosso estudo. De acordo com os mesmos autores, a estabilidade da solução também está relacionada com o tipo de embalagem e local de armazenamento, chegando à conclusão de que as amostras mais estáveis foram as acondicionadas em frascos de vidro ou plástico âmbar e armazenadas em refrigerador. Além da estabilidade físico-química da solução, a eficácia bactericida da amostra foi testada frente à S. aureus e E. coli, bactérias escolhidas em função do potencial patogênico e da sua importância em contaminações ambientais (24). O S. aureus é uma bactéria de presença comum no ambiente, detectada através do monitoramento ambiental realizado mensalmente na FarmaUSCS, e a E. coli foi selecionada por sua importância na definição das con-
dições de higiene do manipulador. Silva e col.(24) (2008) e Sassone e col.(25) (2007), em estudos de eficácia bacteriana de saneantes de ambientes, superfícies e instrumentos cirúrgicos, também escolheram essas bactérias para a realização dos ensaios. A técnica de diluição em tubos para avaliação da eficácia também foi escolhida por sua facilidade de execução, visando à adoção da técnica por farmácias de manipulação. Observou-se que não houve turvação em nenhum dos tubos, com nenhum dos micro-organismos, nos diferentes tempos testados, o que confirma a ação bactericida do hipoclorito de sódio nas condições do estudo. Prieto e col. (12), Silva e col. (24) (2008) e Sassone e col. (25) (2007) também comprovaram a eficácia da solução aquosa de hipoclorito de sódio, nas concentrações de 1% e
5%, testando com as bactérias utilizadas neste estudo e também frente a outros micro-organismos. 5.CONCLUSÃO Os métodos de ensaios empregados, tanto para a verificação do teor de hipoclorito de sódio, quanto para a avaliação de sua eficácia como agente sanitizante, são de fácil execução e de baixo custo, podendo ser adotados por farmácias de manipulação. A solução aquosa de hipoclorito de sódio a 0,5% mostrou-se estável em todas as condições testadas, quando armazenada em frascos fechados. A solução aquosa de hipoclorito de sódio a 0,5% foi eficaz frente a S. aureus e E. coli, já a partir de 2,5 minutos de exposição.
15. Nicoletti MA, Siqueira EL, Bombana AC, Oliveira GG. Shelflife a 2,5% sodium hypoclorite solution as determined by arrhenius equation. Braz. Dent. J. 2009 Feb; 20(1): 27-31.
mento e validação de método analítico: passo importante na produção de medicamentos. Rev. Bras. Farm. 2007; 88(4): 177-180.
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18. Brasil. RE N°3169, de 22 de setembro de 2006. Determina a publicação do ” Regulamento desta Resolução, com o objetivo de acrescentar ferramentas à garantia da qualidade, apresentando diretrizes e procedimentos para realização do estudo de estabilidade de produtos saneantes, objetivando, gerar informações acerca da segurança e eficácia dos produtos, visando definir prazo de validade consistente.”. Brasília; ANVISA, 2009 [acesso 2007 set 10]. Disponível em: http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/ showAct. php?id=24039&word= 19. Roca MFL, Sobrinho JLS, Nunes LCC, Neto PJR. Desenvolvi-
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LEGAL
ATUALIDADES LEGAIS Algumas novidades que todos os associados precisam conhecer PROCEDIMENTOS DO FARMACÊUTICO: PRESCRIÇÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS O farmacêutico tem o direito assegurado de efetuar: - “prescrição ou orientação a pacientes” desde que seja com ética, em consonância com a legislação específica e conforme está previsto na Resolução RDC nº 87/2008, que altera a Resolução RDC nº 67/2007, e - “prestação de serviços” a uma comunidade ou clientes, conforme determinação da Resolução RDC nº 44/2009. Para a prescrição farmacêutica e prestação de serviços, deverão ser elaborados Procedimentos Operacionais Padrão (POPs), que descrevam as atividades que serão realizadas e comprovem a não invasão do âmbito de outras profissões. O Conselho Federal de Farmácia, no uso de suas atribuições, coloca para discussões entre a classe farmacêutica a Consulta Pública nº 1/2010 com o objetivo de estabelecer diretrizes, dentro da ética profissional, das atividades e obrigações do farmacêutico, quando estiverem executando a atividade de “prescrição farmacêutica e prestação de serviços”. Este tipo de CP não é publicada em Diário Oficial da União e sim disponibilizada no site do CFF (http://www.cff.org.br/#[ajax]pagina&id=237). ANVISA DIVULGA OS PRIMEIROS NÚMEROS OBTIDOS COM O SNGPC A ANVISA publicou, em seu site, o levantamento da movimentação das substâncias sujeitas ao controle especial (Portaria SVS/MS nº 344/98) utilizadas em formulações e nos medicamentos encaminhadas ao SNGPC (RDC nº 27/2007). Esta informação à mídia escrita e televisionada aponta dados que colocaram a manipulação das referidas substâncias em pé de desigualdade com os medicamentos (industrializados). Os dados dos medicamentos (industrializados) estão com os valores subestimados devido ao fato de problemas de transmissão, ou por alguns estabelecimentos estarem protegidos por processos judiciais para “transmissão do arquivo XML”, não refletindo a realidade.
CORREÇÃO Na edição passada saiu errado o endereço da Anvisa para envio do processo de Renovação da AFE. O correto é: Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa A/C Área Técnica (Renovação AFE) SIA, Trecho 5, Área Especial 57 Brasília - DF CEP 71250-050.
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LISTA ATUALIZADA DE CONTROLADOS E NOVO ENQUADRAMENTO DA SIBUTRAMINA A ANVISA publicou no último dia 31/03/2010 a Resolução RDC nº 13/2010 onde estabelece a 31º Lista de atualização da Portaria SVS/MS nº 344/98 e dá outras diretrizes, como o novo controle da substância SIBUTRAMINA. A substância Sibutramina foi remanejada da Lista C1 (receita em duas vias) para a Lista B2 (NRB2), como poderá ser constatada no anexo I/ 31ª lista atualizada da RDC acima mencionada. Esta publicação estabelece que a referida substância será: 1- prescrita na Notificação de Receita B2 (NRB2) (talonário de cor azul). O modelo encontra-se no Anexo I da Resolução RDC nº 58/2007; 2- por ser prescrita na NRB2, também deverá ser encaminhada a movimentação do atendimento das formulações contendo a substância Sibutramina e outras da lista B2 através da “Relação Mensal das Notificações de Receita B2 – RMNRB2”. O modelo se encontra no Anexo II da Resolução RDC nº 58/2007; 3- a NRB2 tem validade de 30 dias a contar da data de sua prescrição; 4- validade de 30 dias de tratamento; 5- encaminhar a movimentação por arquivo XML ao SNGPC, como rotineiramente vem sendo realizado. Da mesma forma, a ANVISA publicou a Resolução RDC nº 15/2010 permitindo que as receitas, em duas vias, com datas anteriores ao dia 30 de março, poderão ser aceitas nas farmácias por estarem sujeitas a controle anterior ao da publicação da Resolução RDC nº 13/2010, ou seja, com prazo de validade da receita para 30 dias contados a partir da data da prescrição.
LEITURA FARMACÊUTICA FARMÁCIA HOMEOPÁTICA: TEORIA E PRÁTICA (3ª EDIÇÃO REVISADA E ATUALIZADA) Autor: Olney Leite Fontes Colaboradores: Amarilys de Toledo César, Marco Vinícius Chaud, Marcus Zulian Teixeira, Margarete Akemi Kishi e Valéria Ota de Amorim Editora: Manole Telefone: (11) 4196-6000 www.manole.com.br A terceira edição do livro Farmácia Homeopática: Teoria e Prática foi revisada e atualizada e agora conta com um índice remissivo e atualização das novas normas que regem a farmácia homeopática. É um livro prático para ser utilizado por profissionais e estudantes da área de homeopatia, que necessitam de uma obra atualizada com finalidade didáticaoperacional, pois o autor, com a colaboração de importantes nomes do cenário homeopático nacional, combinou teoria e prática pela abordagem dos conceitos mais relevantes da farmácia homeopática, iniciando com os princípios e fundamentos da homeopatia, passando por farmacologia, farmacotécnica e legislação sanitária voltada a área, até os procedimentos de qualidade e monografias dos principais medicamentos.
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GUIA FARMACÊUTICO DE SINÔNIMOS, CONTRATIPOS, DEFINIÇÕES TÉCNICAS, SIGLAS E ABREVIAÇÕES USUAIS Autora: Maria Filomena Lupato Conrado Editora: Basse Telefone: (47) 3365-3150 www.editorabasse.com.br O livro Guia Farmacêutico de Sinônimos, Contratipos, Definições Técnicas, Siglas e Abreviações Usuais foi elaborado para ser referência para farmácias magistrais e prescritores, objetivando preencher uma lacuna deixada pela falta de uma literatura técnica farmacêutica que relacionasse os termos utilizados na farmácia e os nomes utilizados para designar um mesmo princípio ativo ou insumo. O livro tem três seções, que são: sinônimos e contratipos organizados em ordem alfa-numérica; definições técnicas, siglas e abreviações frequentemente utilizadas na área da farmácia; e classificações farmacêuticas, com uma lista de classes terapêuticas e farmacológicas, suas definições e exemplos de matérias primas para cada classe.
MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE DE MATÉRIAS PRIMAS VEGETAIS PARA FARMÁCIA MAGISTRAL Autor: Caroly M. Zanella Cardoso Editora: Pharmabooks Editora Telefone: (11) 3257-6200 www.pharmabooks.com.br O Manual de Controle de qualidade de matérias primas vegetais, com 148 páginas distribuídas em 18 capítulos, é um guia prático para a realização do controle de qualidade de insumos de origem vegetal na farmácia magistral. O objetivo deste livro é ensinar passo a passo como realizar os ensaios químicos e físico-químicos de algumas plantas medicinais por meio de metodologias facilmente executáveis, contemplando análises convencionais e algumas análises alternativas para assegurar a qualidade, a segurança e a eficácia das formulações. Contém as metodologias analíticas, materiais utilizados, preparo dos reagentes, parâmetros e especificações que foram extraídas das Farmacopeias Brasileira (FB e FHB), Americana (USP), Britânica (BP) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), além de um capítulo sobre os fitoterápicos mais prescritos.
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AGENDA TÉCNICO-CIENTÍFICA gia Cosmetolo rasileiro de B o ss re g n 24º Co de o Brasileira : Associaçã Realização gia Cosmetolo de 2010 Paulo (SP) 27 de maio a 5 2 : nter – São e C Data o @ xp E /congresso samérica 885 – 9600 Local: Tran 3 ) 1 (1 : l. es: Te Informaçõ .br tologia.org e sm co abcca: a Cosméti al é Ciênci Harmonização. A tr n ce a m O te vação e s principais s para Ino abordar o Alternativa ja se e d entífica ionais e comissão ci as indústrias, profiss e criar u q ra a s têm p desafio s do setor har o re o lin d a a o is d u pesq oras, visan d a va o in s d logia e um meio alternativa da cosmeto o e to e n d e a d im e lv ci m a so desenvo co ra a p a ic ôn forma harm . te n ie b am
XX Congresso Pan-Americano de Farmácia XIV Congresso da Federação Farmacêutica Sul-Americana VII Conferência Panamericana de Educação Farmacêutica Realização: Conselho Federal de Farmácia e do Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul, FEFAS, FEPAFAR e OPAS Data: 25 a 29 de maio de 2010 Local: Centro de Eventos PUCRS - Porto Alegre (RS) Informações: (51) 3076-7002 E-mail: fepafarfetas2010@crfrs.org.br Site: www.fepafarfefas2010.com/farmacia Este Congresso será uma excelente oportunidade de qualificação e interação para os profissionais e estudantes de Farmácia das Américas. Realizado pela primeira vez no Brasil, contempla uma programação científica composta por profissionais renomados das diversas áreas de atuação da profissão. O tema proposto, “Segurança do Paciente”, visa difundir a importância da atividade farmacêutica na preservação e prevenção da saúde da população. Em paralelo, haverá uma feira de negócios, com a participação de importantes empresas do ramo, possibilitando contato com as mais novas tecnologias da área. cos Farmacêuti acional de rn te In o tr Encon Magistrais : Anfarmag Realização de 2010 03 de julho lo (SP) Data: 01 a e - São Pau rt o N r te n e C o Local: Exp 99-3499 es: (11) 21 Informaçõ r .eifm.com.b Site: www dondas e mesas re s o rs cu e n ú nais O evento re e autoridades nacio s te n ra untos com palest discutir ass o ra a p is a n a prestaçã o magistral, e internaci to n e m g as e ao se s, tendênci relevantes rmacêutico tivos, garantia da fa s o iç rv se a dos ções, em formula novidades . o çã la e legis qualidade
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Rua Vergueiro, 1885 - 12º Andar - São Paulo - SP CEP 04101-000 - anfarmag@anfarmag.com.br Tel.: (11) 2199 3499 – Fax: (11) 5572 0132
Revista Técnica do Farmacêutico - Órgão Oficial da Anfarmag Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais DIRETOR EXECUTIVO Marco Fiaschetti – executivo@anfarmag.org.br COORDENADOR ÁREA TÉCNICA Vagner Miguel – vmiguel@anfarmag.org.br COORDENADORA TÉCNICA E SAA Claudia Caresatto – claudiatc@anfarmag.org.br EQUIPE FARMACÊUTICA DA ÁREA TÉCNICA Hélio Martins Lopes Júnior, Lúcia Helena S. G. Pinto, Maria Aparecida Ferreira dos Soares COORDENAÇÃO EDITORIAL Cleinaldo Simões simoes@cleinaldosimoes.com.br CONTEÚDO EDITORIAL Cleinaldo Simões Assessoria de Comunicação (11) 5585-3363/5585-2273 simões@cleinaldosimoes.com.br EDIÇÃO Alice Sampaio (11)3284-4921 alisampa@yahoo.com.br Reportagem: Adriana Del Ré, Alice Sampaio, Carla Araújo, Claudia Ramos, Marivaldo de Carvalho e Tamara Gaspar ARTE E DIAGRAMAÇÃO SPU1 Art & Design Gladstone Barreto correiospu1@gmail.com IMAGEM DA CAPA Roger Retifield COMERCIAL Mobyle Promocional (11) 3942.6122 mobyle@anfarmag.org.br Impressão Copypress www.copypress.com.br
AGENDA TÉCNICO-CIENTÍFICA
20ª Semana Racine de Atualização em Farmácia 20ª Expo Farmácia Realização: Grupo Racine Data: 01 a 03 de julho de 2010 Local: Expo Center Norte - São Paulo (SP) Informações: (11) 3670-3499 Site: www.racine.com.br O evento reúne congresso, simpósios, palestras gratuitas, cursos teóricos e práticos promovidos pelos eventos integrados: 20ª Semana Racine de Atualização em Farmácia, 7º Encontro Racine de Professores Universitários, Encontro Internacional de Farmacêuticos Magistrais, Farma Meeting, Arena de Idéias, Cosmetic Show - 3º Fórum Internacional de Farmácia Estética e Espaço Showcase. Também agrega informações e discussões importantes pela participação das entidades mais representativas do segmento farmacêutico.
5º Congre sso Intern acional C onsulfarm a Realizaçã o: Consulf arma / In Data: 08 ne a 10 de ju lho de 20 dita Local: An 10 hembi Pa rque – Ce São Paulo ntro de C (SP) onvençõe Informaç sões: www .consulfa congresso rma.com /5congre / sso Site: www .consulfa rma.com O Congre sso reúne conhecim , integra e ento entr promove e os profi o cosmétic ssionais d a, médica as áreas , farmacê sendo div utica e nu idido em tricional, cinc cada área . Também o Simpósios espe cíficos de a com expo p sitores de resenta uma feira de negóc matériasnutracêu ios prim tica equipame s, farmacêuticas, e as cosméticas, mbalagen ntos. se
Coordenação Geral
Revista destinada aos farmacêuticos magistrais, dirigentes e funcionários de farmácias de manipulação e de laboratórios; prestadores de serviços e fornecedores do segmento; médicos e outros profissionais de saúde; entidades de classe de todo o território nacional; parlamentares e autoridades da área de saúde dos governos federal, estadual e municipal. Artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Anfarmag. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. É EXPRESSAMENTE PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DOS TEXTOS DA REVISTA TÉCNICA DO FARMACÊUTICO Periocidade: Bimestral Circulação: Nacional Tiragem: 6.000 exemplares 32| REVISTA TÉCNICA DO FARMACÊUTICO Distribuição dirigida
Nordeste EMBALA de 2010 co – e agosto es de Pernambu d 6 2 a 3 õ ç n e v n Data: 2 o ntro de C .com.br/ Local: Ce balaweb ) m E .e (P w e w if c Re p://w l ções: htt rnaciona Informa eira Inte F . ª 5 – este dustriais LA Nord A EMBA s e Processos In nto ante eve lagen m import dirigida aos de Emba u rá te , o, este ico, imia Exp do Nord a 2ª Alqu cosmético e quím tulos, : o d ra g inte co, cas, ró rmacêuti ns plásti ntos setores fa arão embalage oras, equipame tr d n a s o c a v n que e . oras, en s primas s, dosad etiqueta tórios e matéria ora para lab
ENDEREÇOS
REGIONAIS REGIONAL BA/SE Presidente: Tatiana M. Freitas Galvão Endereço: Av. Paulo VI, 1816 – Pituba – Salvador/BA - CEP: 41810-001 Telefone: (71) 3358-9334 – FAX (71) 3358-4094 E-mail: regional.base@anfarmag.org.br
Rua Vergueiro, 1855 - 12° andar São Paulo - SP CEP: 04101-000 Tel.: (11) 2199-3499 Fax.: (11) 5572-0132 www.anfarmag.org.br anfarmag@anfarmag.org.br DIRETORIA NACIONAL GESTÃO 2009-2011 PRESIDENTE Maria do Carmo Garcez - RS 1° VICE-PRESIDENTE Hugo Guedes de Souza - ES 2° VICE-PRESIDENTE Ademir Valério da Silva - SP 3° VICE-PRESIDENTE Marco Antonio Costa de Oliveira - MG SECRETÁRIO GERAL Ivan da Gama Teixeira - SP 2° SECRETÁRIA Rejane Alves Gue Hoffmann - PR TESOUREIRO Antônio Geraldo Ribeiro dos Santos Jr. - SP 2° TESOUREIRO Adolfo Cabral Filho - SC CONSELHO FISCAL Maria Cristina Ferreira Silva - RJ Juracy Regina Sonagli - SC José Tadeu de Souza Barbosa - AL DIRETOR EXECUTIVO Marco Fiaschetti executivo@anfarmag.org.br COORDENADOR ÁREA TÉCNICA Vagner Miguel vmiguel@anfarmag.org.br COORDENADORA TÉCNICA E SAA Claudia Caresatto claudiatc@anfarmag.org.br EQUIPE FARMACÊUTICA DA ÁREA TÉCNICA assessoriatecnica@anfarmag.org.br Fax.: (11) 5572-0132 Hélio Martins Lopes Júnior Lúcia Helena S. Gonzaga Pinto Maria Aparecida F. Soares
34| REVISTA TÉCNICA DO FARMACÊUTICO
REGIONAL DF Presidente: Carlos Alberto P. Oliveira Endereço: SIG - Quadra 04 - Lote 25 - Sala 09 Empresarial Barão de Mauá – Brasília/DF CEP: 70.610-440 Telefone/Fax: (61) 3344-4152 E-mail: regional.df@anfarmag.org.br REGIONAL ES Presidente: Denise de Almeida M. Oliveira Endereço: - Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - sala 608 - Torre BT - Edifício Corporate Center - Santa Lúcia – Vitória/ES - CEP: 29056-245 Telefone: (27) 3235-7401 E-mail: regional.es@anfarmag.org.br REGIONAL GO/TO Presidente: Gilmar Silva Dias Endereço: Rua 7-A, Nº 189, Edifício Marilena Sala 201, Setor Aeroporto, Goiânia/GO CEP.: 74075-230. Telefone: (62) 3225-5582/FAX (62) 3224-2114 E-mail: regional.goto@anfarmag.org.br REGIONAL MG Presidente: Soraia Moura T. de Almeida Endereço: Avenida do Contorno, 2646 - sala 1102 e 1104 - Floresta - Belo Horizonte/MG CEP: 30.110-080 Telefone: (31) 2555-6875 e (31) 2555-2955 E-mail: regional.mg@anfarmag.org.br REGIONAL MS Presidente: Ana Paula Busato Zandavalli Endereço: Av. Rodolfo José Pinho Nº 66 Jardim São Bento – Campo Grande/MS CEP: 79004-690 Telefone: (67) 3026-4655 E-mail: regional.ms@anfarmag.org.br REGIONAL MT Presidente: Ivete Souza Peaguda Endereço: Rua Brigadeiro Eduardo Gomes nº 37 Bairro: Goiabeiras – Cuiabá/MT CEP: 78045-350 Telefone: (65) 3027-6321 E-mail: regional.mt@anfarmag.org.br REGIONAL PR Presidente: Marina Sayuri M. Hashimoto Endereço: Rua Silveira Peixoto n° 1040, 9° andar, sala 901 –Curitiba/PR - CEP: 80240-120 Telefone: (41) 3343-0893 - Fax: (41) 3343-7659 E-mail: regional.pr@anfarmag.org.pr REGIONAL RJ Presidente: Luciana Ferreira M. Colli Endereço: Rua Conde de Bonfim, 255 sala 912 – Tijuca – Rio de Janeiro/RJ - CEP: 20.520-051 Telefone: (021) 2569-3897 E-mail: regional.rj@anfarmag.org.br REGIONAL PB/RN Presidente: Célia Buzzo Endereço: Av. Camilo de Holanda, 500 - Centro - João Pessoa/PB - CEP: 58013.360 Telefone: (83) 3218-2600 - Fax: (83) 3222-4634 E-mail: regional.rnpb@anfarmag.org.br REGIONAL RS Presidente: Eliane Aranovich Endereço: Av. Mauá, 2011 - Sala 607 - Porto Alegre/ RS - CEP: 90030-080 Telefone: (51) – 3225-9709 E-mail: regional.rs@anfarmag.org.br
REGIONAL SC Presidente: Ana Claudia Scherer Monteiro Endereço: .Rua Ledio Joao Martins, 435 Kobrasol – - São José/SC - CEP: 88102-000 Telefone : (48) 3247-3631 E-mail: regional.sc@anfarmag.org.br
SUCURSAIS SUCURSAL GRANDE SÃO PAULO Diretora: Ana Lúcia Mendes Telefone: (11) 4488-2068 E-mail: sucursal.sp@anfarmag.org.br SUCURSAL BAIXADA SANTISTA Diretora: Aparecida Akemi Akimoto Telefone: (13) 4009-5883 E-mail: sucursal.bs@anfarmag.org.br SUCURSAL RIBEIRÃO PRETO Diretora: Alice Carneiro Soares Telefone: (16) 2101- 5497 E-mail: sucursal.rp@anfarmag.org.br SUCURSAL VALE DO PARAÍBA Diretora: Ana Helena Cunha Telefone: (12) 3942-9736 E-mail: sucursal.vp@anfarmag.org.br SUCURSAL RIO PRETO Diretora: Creusa Manzalli de Toledo Telefone: (17) 3216-9500 E-mail: sucursal.riop@anfarmag.org.br SUCURSAL MARÍLIA/PRESIDENTE PRUDENTE Diretora: Nádia Alvim Telefone: (18) 9129-1848 E-mail: sucursal.mrpp@anfarmag.org.br SUCURSAL MACEIÓ Diretora: Tânia Bernadete P. Gomes Telefone: (82) 3035-2806 E-mail: sucursal.al@anfarmag.org.br SUCURSAL FORTALEZA Diretor: Francisco Carlos L.Andrade Telefone: (85) 9981- 3789 E-mail: sucursal.ce@anfarmag.org.br SUCURSAL AC/RO Diretora: Êrika Fernandes Rosas C. da Silva Telefone: (68) 3901- 6314 E-mail: sucursal.acro@anfarmag.org.br SUCURSAL PARÁ Diretor: Marcelo Brasil Telefone: (91) 3244-2625 E-Mail: sucursal.pa@anfarmag.org.br SUCURSAL JUIZ DE FORA Diretor: Rômulo Augusto Modesto Telefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955 E-mail: regional.mg@anfarmag.org.br SUCURSAL UBERLÂNDIA Diretor: Hélio Batista Júnior Telefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955 E-mail: regional.mg@anfarmag.org.br SUCURSAL GOVERNADOR VALADARES Diretor: Moacir de Oliveira Lima Telefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955 E-mail: regional.mg@anfarmag.org.br SUCURSAL VARGINHA Diretor: Leonardo José da Silva Telefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955 E-mail: regional.mg@anfarmag.org.br
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