Revista Técnica do Farmacêutico - edição 8

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Publicação da ANFARMAG – Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais. ANO 1 Nº 08 - SETEMBRO/OUTUBRO 2010

QUALIDADE: AUDITORIAS DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE E RECLAMAÇÕES NA FARMÁCIA MAGISTRAL: RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES

COSMECÊUTICA: FATORES DE CRESCIMENTO E SEUS PEPTÍDEOS

LEGAL: ORIENTAÇÕES PARA RECEBER AUTORIDADES SANITÁRIAS, CIVIS E POLICIAIS



Caros colegas

ORKUT, visitem o Blog, troquem tweets, escrevam para a revista. Enviem seus artigos. Vai ser trabalhoso, mas instigante lidar com todo este material. Boa leitura! Maria do Carmo Garcez Presidente da Anfarmag Nacional

04 | QUALIDADE

30 | AGENDA TÉCNICO-CIENTÍFICA

AUDITORIAS DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) E RECLAMAÇÕES NA FARMÁCIA MAGISTRAL: RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES

32 | NORMAS

10 | COSMECÊUTICA

34 | ENDEREÇOS

FATORES DE CRESCIMENTO E SEUS PEPTÍDEOS

22 | LEGAL ORIENTAÇÕES PARA O RECEBIMENTO DE AUTORIDADES SANITÁRIAS, CIVIS E POLICIAIS NO ESTABELECIMENTO FARMACÊUTICO

26 | PESQUISA FARMACÊUTICA PERGUNTAS ENVIADAS AO SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO ASSOCIADO ANFARMAG

28 | LEITURA FARMACÊUTICA 28 | ERRATA ERRATA SOBRE O TEXTO “ASPECTOS CLÍNICOS DE LA TERAPIA DE REEMPLAZO HORMONAL”

SUBMISSÃO DE ARTIGO PARA PUBLICAÇÃO

RELAÇÃO DE ANUNCIANTES

SUMÁRIO

Quero usar este espaço para convidar todos vocês a levarem as suas experiências do dia-a-dia com a manipulação para as mídias sociais da Anfarmag, para esta revista e, muito em breve, também em nosso novo portal. A Internet tem influenciado a cultura de comunicação e relacionamento da sociedade de um modo tão profundo que em cinquenta anos – apostam cientistas – a história da humanidade possa ser dividida entre antes e depois da rede mundial de computadores. Para a Anfarmag um dos seus papéis enquanto entidade representativa de classe é congregar, compreender e atuar sobre as formas de conhecimento da atividade farmacêutica magistral. Em razão disso organizou-se uma di-

retoria técnica, instituiu-se a Câmara Técnica e depois o comitê para dissensos, empreendeu-se o Sistema Nacional de Aperfeiçoamento e Monitoramento Magistral (SINAMM), foi incrementado o encarte que se transformou na revista agora em suas mãos. Todo este trabalhou capacitou a entidade como meio estimulador para o desenvolvimento da farmácia e apta para desenvolver um relacionamento com os centros de excelência acadêmica em alto nível. Agora, está chegando o momento deste trabalho ser alinhado concretamente com cada um de voces. As suas experiencias, dificuldades, sugestões, críticas, observações, trabalhos, enfim, podem e devem ser postados em nossas mídias sociais. Livremente. Acessem nossas comunidades no

EDITORIAL

PARA TROCAR EXPERIÊNCIAS

02 - CONSULFARMA 05 - BSTEC 07 - ELYPLAST 09 - ORTOFARMA 11 - QUIBASA 13 - SENAC 15 - CAPSUGEL 16 - ALLCHEMISTRY 17 - PHARMACEUTICAL 18 - LABSYNTH 19 - CHEMYUNION 21 - LED 23 - VYVEDAS 25 - TRICAL 31 - CAPSUTEC 35 - ALTERNATE 36 - TECNOPRESS


QUALIDADE

AUDITORIAS DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) E RECLAMAÇÕES NA FARMÁCIA MAGISTRAL: RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES

Paula Renata Ap. Nigro Rivera Carazzatto

Foto: ©iStochphoto.com / SJ Locke

Farmacêutica industrial graduada pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMP), e com formação como auditora líder (lead assessor) na Norma NBR ISO 9001:2000. Diretora técnica da Pharmácia Specífica, em Bauru (SP), membro da diretoria técnica da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (ANFARMAG), membro do Comitê Técnico Temático de Medicamento Magistral da Farmacopéia Brasileira.

4| REVISTA TÉCNICA DO FARMACÊUTICO


A

s organizações atuais, preocupadas com o desempenho que as mantém vivas no mercado, procuram estabelecer critérios baseados ou não em normas técnicas, para tratar e resolver as reclamações de clientes e as possíveis não conformidades. As normas técnicas facilitam a implementação de procedimentos adequados. A não conformidade (NC), definida como o não atendimento de um requisito planejado, poderia ter sido evitada com ações preventivas. Entretanto a falta da cultura de prevenção e maturidade do sistema de gestão da qualidade nas organizações faz com que as ações corretivas sejam de maior frequência que as ações preventivas. Para esclarecer melhor, podemos definir as ações como: Corretivas: ações implementadas quando o fato que causou a não conformidade já ocorreu. Exemplo: um agitador apresenta um problema no eixo rotação e precisa ter uma peça substituída. Preventivas: ações implementadas em antecipação a um fato que possivelmente gerasse uma não conformidade. O fato ainda não ocorreu. Exemplo: para evitar que eu tenha um problema no reator durante a preparação de uma base galênica, planejo e executo uma manutenção a cada dois meses. Preditivas: ação preventiva baseada em testes não destrutivos e análises estatísticas, ou ainda a partir do conhecimento e utilização de um equipamento, que prevê e antecipa uma determinada manutenção. Exemplo: durante a preparação de uma base galênica, o manipulador escutou um barulho diferente no reator e antecipou uma avaliação das condições do equipamento e possivelmente uma manutenção preventiva. Uma das ferramentas da qualidade, mais eficaz na avaliação do SGQ, é a auditoria, seja ela de 1ª parte, chamada de auditoria interna, ou de 3ª parte, as au-

ditorias realizadas por organismos certificadores. Nesse contexto podemos relacionar as diversas auditorias realizadas na farmácia para avaliar o sistema de qualidade, seja garantia ou gestão. Podemos incluir: auditoria interna e também a aplicação do roteiro de autoinspeção, auditoria realizada por organismos certificadores, como as que são realizadas pelo SINAMM, que utilizam auditores independentes, auditoria realizada por cliente, pessoa física ou pessoa jurídica, essa também chamada de auditoria de 2ª parte, e ainda as auditorias do setor regulador, no caso da farmácia, a vigilância sanitária para expedir o certificado de boas práticas de manipulação em farmácias, representado pela licença de funcionamento. Seja qual for o tipo de auditoria, ela só tem um propósito, a melhoria contínua do SGQ. O resultado de todas as auditorias é resumido no relatório de auditoria. Esse tem como objetivo documentar as evidências de conformidade do sistema auditado, bem como as não conformidades e observações. ANÁLISE DE PROBLEMAS As não conformidades encontradas em auditorias ou ainda a partir de reclamações de clientes, devem ser tratadas com a mesma importância. É comum a organização evitar a abertura de relatórios de não conformidades ou reclamações de clientes, para não dar evidências de problemas. Já no ato da reclamação, muitas vezes o responsável por recebê-la, costuma fazer uma análise muito superficial e julgar que a mesma não é cabível. Dessa forma, estamos anulando as possibilidades de encontrarmos a causa e não o causador. Nas auditorias o auditor reforça a ideia de que o que ele vai auditar é o processo e não pessoas. Na análise e solução de problemas, temos que ter o cuidado de encontrar a falha no processo, e nunca o responsável. Veja um exemplo, se com frequência temos falhas por falta de atenção de colaboradores envolvidos no processo, uma


QUALIDADE AUDITORIAS DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) E RECLAMAÇÕES NA FARMÁCIA MAGISTRAL: RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES

análise minuciosa deve esclarecer pontos críticos no processo, que permita que a falta de atenção seja evidenciada. O problema pode estar muito antes da execução do processo falho, ou seja, durante a seleção de pessoas para preencher vagas de funções, que requerem um perfil específico, com atenção concentrada. Dessa forma o processo de seleção de mão de obra falhou no preenchimento da vaga. A correção do problema pode ser iniciada no detalhamento do perfil adequado para o cargo. Isso pode ser documentado num manual descritivo de cargos e requisitos de competências. Então nesse caso, a provável causa estaria em procedimentos mal escritos ou inexistentes. Um dos métodos de análise e solução de problemas (MASP) mais utilizados para essa finalidade é o 6M também chaMÃO-DE-OBRA

mado de Diagrama de Ishikawa (figura 1). Conhecemos o problema e precisamos analisar criticamente para conhecer a causa. É preciso pensar amplamente no processo em níveis diferentes: Mão de obra, Métodos, Máquinas, Materiais, Meio ambiente e Medidas. Cada um deles deve ser explorado como parte do processo e muitas vezes chegaremos a várias causas em potencial que deverão ter uma ou mais ações de contenção do problema e também ações para corrigir o problema de forma efetiva. Mão de obra: é representada por tudo que está relacionado aos colaboradores como aspectos emocionais, psicológicos, físicos, qualificação, etc. Métodos: estão relacionados aos procedimentos em geral, como falta de clareza do Procedimento Operacional Pa-

MÁQUINAS

drão (POP) ou de Instruções Técnicas (IT), atualização dos procedimentos, execução errada do procedimento, etc. Máquinas: estão representadas pelos equipamentos como calibração, qualificação e utilização adequada ao processo, manutenção preventiva e corretiva, etc. Materiais: estão relacionados em geral aos utensílios inadequados, insumos sem qualificação como excipientes e ativos, embalagens, etc. Meio ambiente ou ambiente de processo: está relacionado aos requisitos ambientais adequados a cada parte do processo como temperatura, umidade relativa, pressão, espaço físico, iluminação, ventilação, ergonomia, etc. Medidas: estão relacionadas às especificações, metodologia, padronização e inspeções de processo que foram estabelecidas.

MEIO AMBIENTE

Desmotivação Pessoal não Qualificado

Balança (sem calibração)

tempo warm up balança

Temperatura armazenamento e transporte

Falta de manutenção nos equipamentos

Falta de Treinamento

Umidade do ar acima limite no laboratório

Fadiga

TEOR FORA DE ESPECIFICAÇÃO excipiente inadequado Tamisação errada

Falta de especificação de matéria prima

POP obsoleto tamis inadequado

Falta de padronização de processo

Homogeneização Limpeza bancadas

alendronato sódio com teor abaixo poucos tamanhos cápsulas

MÉTODOSM

inspeção matéria-prima e produto

MATERIAIS

EDIDAS MA

metodologia empregada não farmacopeica

Figura 1: Diagrama de Ishikawa para uma fórmula com teor fora de especificação

PLANO DE AÇÃO Devemos esclarecer os conceitos de autoridade e responsabilidades antes de falar em planos de ação. Responsabilidade é a obrigação a responder pelas próprias ações e pressupõe que as mesmas se apoiam em razões

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ou motivos. Em outras palavras assumir as “rédeas” da situação. É representada pelo responsável pela execução dos processos. Autoridade é um gênero ou uma simples fonte de poder. Autoridade significa o direito e a capacidade de comandar. Isso normalmente é o que qualifica e di-

ferencia um gestor. O gestor é a autoridade sobre o processo e todos os envolvidos no processo, tem a responsabilidade de analisar e gerenciar o problema e propor ações corretivas. É preciso ter o envolvimento de todos para analisar a causa do problema e chegar a uma solução.



QUALIDADE AUDITORIAS DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) E RECLAMAÇÕES NA FARMÁCIA MAGISTRAL: RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES

Nas organizações, é comum o equívoco de que o gestor do processo ou ainda o dono do negócio tem que dar solução aos problemas existentes. Isso ocorre em todos os tamanhos de organizações por falta de maturidade e cultura de solução de problemas. Uma vez feita análise crítica da situação é hora de propor um plano de ação para correção do problema. Um plano de ação não pode ter um dono e sim muitos, senão ele está condenado a não acontecer. É bom lembrar que em um plano de

ação alguns aspectos depois de estabelecidos são imutáveis. Podemos alterar pessoas ou responsáveis pela execução e até formas de executá-las, mas a princípio devemos cumprir os prazos estabelecidos. Uma ferramenta muito utilizada para delineamento de plano de ação é o 3Q1POC, em inglês o 5W2H (figura 2). Uma vez esclarecida(s) a(s) causa(s), traçamos o plano de ação em conjunto, autoridade e responsáveis pelo processo. Cada responsável (quem) indicado tem conhecimento do plano de ação. A

justificativa (por que) para cada ação (o que) foi dada e deve ter o convencimento de todos. A forma de execução (como) escolhida e o local da ação (onde) aprovado deve ser o mais apropriado e aplicável, inclusive com os custos (quanto) para execução. O cumprimento dos prazos (quando) é importante para avaliação das ações definidas. A eficácia de cada ação deve ser avaliada após o prazo estabelecido entre autoridade e responsáveis pelas ações. Uma nova ação deve ser planejada e executada, caso a anterior não seja eficaz.

SETOR Laboratório de sólidos Objetivo: evitar não conformidades em teor de ativos

Responsável: Elisabeth Prazo: imediato

O que

Quem

Quando

Onde

Por que

Como

Quanto

What

Who

When

Where

Why

How

How much

Quem será responsável

Quando vai fazer

Em que lugar

Marcos

A partir de 12 de março 2008

O que fazer para evitar ou consertar Responsável para ligar todas as balanças Treinamento da revisão

Tiago

do POP homogeneização Revisão de excipientes de cápsulas Revisão de veículos de

Guilherme

Sérgio

fórmulas orais líquidas

20 de fevereiro 2008

Começar imediatamente

Começar imediatamenteC

Todos os laboratóriosR

Laboratório cápsula

MotivoC

oComo vai fazer

sRespeitar tempo aquecimento

entrar às 6:30h sair 16:30h

Quanto vai custar

nada

Reforçar método de

material lúdico +

1 hora treinamento

homogeneização de pós

apresentação

3 manipuladores

Pesquisa

Investimento em livros

Pesquisa

Investimento em livros

Começar por fórmulas

Padronizar com

da Portaria 344

embasamento técnico

eComeçar por antialérgicos

Padronizar

Figura 2: Plano de ação utilizando a ferramenta 3Q1POC (5W2H)

RECLAMAÇÕES DE CLIENTES Sabemos que poucos são os clientes que reclamam e em muitos casos o cliente que reclama, até por questão cultural, nem espera solução. Mais do que isso, as pessoas costumam se espantar quando a organização apresenta uma solução e esta ainda é imediata e sem ônus. Se isso não fosse norma vigente, poderia até ser um diferencial para as empresas. Além do Código de Defesa do Consumidor existe uma norma brasileira, a NBR ISO 10002:2005, que trata da Satisfação do Cliente. Essa norma não certifica as empresas, mas traça diretrizes para a

8| REVISTA TÉCNICA DO FARMACÊUTICO

condução das reclamações nas organizações. É importante ressaltar que reclamação sempre tem que ser tratada por quem tem autoridade sobre o processo, com conhecimento e autonomia de decisões. É comum as organizações estabelecerem o famoso SAC. O serviço muitas vezes se resume em um telefone dado ao cliente para as reclamações, mas a pessoa designada para atendê-lo não tem a qualificação esperada, e não resolve absolutamente nada. O dono do negócio, a direção da empresa, está cada vez mais distante do cliente, e cada vez menos

tem acesso às reclamações e sugestões. Um cliente que reclama de serviços ou produtos presta, de forma gratuita, um serviço à organização, informando uma falha no processo, que na maioria das vezes não foi detectada. A norma NBR ISO 10002 embora dê autoridade e responsabilidades dentro da organização para o tratamento das reclamações, assim como uma norma de qualidade, cobra da direção da empresa a necessidade de fazer uma análise crítica do processo de reclamações para assegurar que a eficácia e eficiência sejam mantidas e continuamente melhoradas.



COSMECÊUTICA

FATORES DE CRESCIMENTO

Foto: © iStockphoto.com /J Durham

F

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atores de Crescimento são proteínas (citoquinas) produzidas por células do tecido, responsáveis pelo fenômeno conhecido por “Comunicação Celular”. Graças a esta “comunicação química” entre as células, o tecido desempenha a sua função. Através do envelhecimento e por decorrência de algumas doenças, a produção de Fatores de Crescimento é diminuída, e com esta redução, a fisiologia do tecido é comprometida. Desta forma, Fatores de Crescimento NÃO SÃO HORMÔNIOS. Por definição, um hormônio é produzido por uma glândula e através da corrente sanguínea desempenha função em tecidos distantes. Os Fatores de Crescimento disponíveis para aplicação tópica são produzidos por células da pele e o seu destino é a pele. Peptídeos são fragmentos de Fatores de Crescimento, onde é comprovado que tal seqüenciamento de aminoácidos confere funções específicas. Os peptídeos encontram-se na forma mais concentrada. Na pele, os Fatores de Crescimento e seus Peptídeos são responsáveis por: • Iniciar o processo de cicatrização (remodelação), substituindo o tecido danificado por um tecido novo; • Estimular a produção de matriz extracelular (fibras e glicosaminoglicanas) e desta forma promover o preenchimento da epiderme, derme e hipoderme (subcutâneo); • Promover angiogênese no folículo capilar (mecanismo inovador) e desta forma revitalizar e nutrir o couro cabeludo. • Aumentar a população de folículos capilares A “suplementação” de Fatores de Crescimento na pele é uma importante estratégia para diferentes tipos de tratamento, não apenas na área de Dermatologia, como: Angiologia/Medicina Vascular; Endocrinologia, Geriatria, Clínica Geral, Cirurgia Plástica, Medicina Estética,


E SEUS PEPTÍDEOS Odontologia entre outras especialidades. Ao contrário de ativos precursores, o uso direto de Fatores de Crescimento e seus Peptídeos promove um resultado mais rápido e significativo, comprovado por diversos trabalhos científicos. Uma via de obtenção dos Fatores de Crescimento conhecida pela classe médica é o Plasma Rico em Plaquetas (P.R.P). Com o sangue do paciente centrifugado, o plasma é separado onde se concentram as plaquetas. As plaquetas abrigam boa parte dos Fatores de Crescimento que temos nos tecidos. Em contato com matéria necrosada ou a simples exposição do colágeno intersticial, as plaquetas se aglomeram e depositam no tecido os Fatores de Crescimento com o propósito de acelerar a sua cicatrização e restabelecimento. Atualmente esta técnica (P.R.P.), até então muito usada pela odontologia nos casos de implantes e cirurgias ortopédicas, tem sido usado por médicos com finalidades estéticas. Denominada “sangue da juventude” as plaquetas presentes

no plasma irão estimular a diferenciação celular, substituição do tecido lesionado, síntese de matriz extracelular entre outros benefícios na pele fotoenvelhecida. Mas esta técnica é um tanto polêmica: em vários pontos ela se enquadra na lei do Conselho Federal de Medicina que proíbe a utilização do sangue do paciente em tratamentos (auto-hemoterapia). Portanto, é preciso investir em tecnologia e principalmente: não há como padronizar tal técnica, já que depende da contagem do número de plaquetas (que varia de paciente para paciente). Além disso, quais os tipos de Fatores de Crescimento e em qual quantidade estes Fatores estão presentes nestas plaquetas? Diante disso, os Fatores de Crescimento e seus Peptídeos já são obtidos por biotecnologia pela técnica de produção de proteínas recombinantes – mesmo método adotado na produção de vacinas, antibióticos e enzimas. Um seqüenciamento de aminoácidos obtidos do DNA humano é inoculado na bactéria E.coli,

Figura X: Obtenção dos Fatores de Crescimento por biotecnologia. Depois de produzidos por fermentação, os Fatores de Crescimento são purificados, isolados e nanoencapsulados. Prontos para serem aplicados por via tópica. (Fonte: PharmaSpecial – Estudo de Fatores de Crescimento & Peptídeos)

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COSMECÊUTICA FATORES DE CRESCIMENTO E SEUS PEPTÍDEOS

que, por processo fermentativo, produz os Fatores de Crescimento. Após o processo de isolamento e purificação, os Fatores de Crescimento e seus Peptídeos são nanoencapsulados a fim de viabilizar a permeação cutânea (biodisponibilidade) e proteção contra proteases endógenas.

FATORES de CRESCIMENTO aFGF: Fator de Crescimento Fibroblástico Ácido bFGF: Fator de Crescimento Fibroblástico Básico EGF: Fator de Crescimento Epidermal IGF: Fator de Crescimento Insulínico TGFβ3: Fator de Crescimento Transformador VEGF: Fator de Crescimento Vascular

PEPTIDEO DERIVADO

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Copper Peptídeo® - ÚNICO Peptídeo que não é derivado de Fator de Crescimento

FATORES DE CRESCIMENTO E PEPTÍDEOS PARA CICATRIZAÇÃO DA PELE. Vários trabalhos científicos com Fatores de Crescimento e seus Peptídeos têm sido publicados. Com base nestes trabalhos, classificamos quais Fatores de Crescimento e Peptídeos derivados são mais indicados para CICATRIZAÇÃO da pele. Estes trabalhos publicados reforçam a idéia de que os Fatores de Crescimento e Peptídeos são seguros e eficazes, não se limitando apenas aos protocolos divulgados pelo fabricante. A seguir são referidos alguns trabalhos que comprovam os benefícios dos Fatores de Crescimento em cicatrização. Tratamento de lesões crônicas decorrentes de trauma, Diabetes mellitus, úlcera de decúbito e radioterapia com formulação contendo bFGF (Fator de Cresci-

Cicatrização pós-abdominoplastia de área tratada com Dermaheal Post Laser (EGF + bFGF + Copper Peptídeo) aplicada uma vez ao dia por duas semanas. Na área controle foi utilizado um creme placebo. É perceptível que nas áreas tratadas com Fatores de Crescimento, os pontos hemorrágicos foram controlados e a espessura da cicatriz diminuída. Figura X: Avaliação de área tratada com Fatores de Crescimento & Peptídeos comparada com a área placebo. Fonte: PharmaSpecial – Estudo de Fatores de Crescimento & Peptídeos

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mento Fibroblástico Básico). Um dos casos relatados é de um paciente que após realização de enxerto cutâneo na região sacro-coxigeal havia

dois meses, não estava totalmente cicatrizado. Após 22 dias de tratamento com bFGF a lesão estava completamente cicatrizada (Fu et al.,2002).

Figura X: A: Após dois meses de cirurgia com enxerto na região sacro-coxigeal (sem sucesso). B: após 22 dias de tratamento com uma formulação tópica a base de Fator de Crescimento Fibroblástico Básico – bFGF). Fonte: PharmaSpecial – Estudo de Fatores de Crescimento & Peptídeos.



COSMECÊUTICA FATORES DE CRESCIMENTO E SEUS PEPTÍDEOS

Experiência clínica realizada no Instituto Dona Libânea de Fortaleza com paciente portadora de úlcera varicosa há mais de três anos. Após 14 dias de utilização de um Gel Creme de HOSTACERIN SAF contendo IDP-2 PEPTIDEO® - 2,5% + Fator de Crescimento TGFβ3 - 2,5% e Fator de Crescimento IGF 2,0%, houve melhora significativa da úlcera localizada com substituição do tecido necrosado por um tecido de granulação saudável sem intervenção cirúrgica.

Figura X: Úcera varicosa submetida a três anos de tratamento sem sucesso e após 14 dias da utilização de uma combinação de Fatores de Crescimento & Peptídeos. (Cortesia da Dra. Cristina Facundo, Farmacêutica da Farmácia Prophórmula de Fortaleza – CE. Fonte: PharmaSpecial – Estudo de Fatores de Crescimento & Peptídeos.

FATORES DE CRESCIMENTO E PEPTÍDEOS PARA TRATAMENTO E PREVENÇÃO DO ENVELHECIMENTO CUTÂNEO (ANTI-AGING). É provado cientificamente que a carência de Fatores de Crescimento na pele acelera o processo de envelhecimento, principalmente devido a razões relacionadas ao envelhecimento intrínseco. Com o avanço da idade, as células passam a produzir uma quantidade menor de Fatores de Crescimento, prejudicando a comunicação entre as células e o funcionamento do tecido como um todo. A seleção dos Fatores de Crescimento e Peptídeos relacio-

nados para o tratamento e prevenção do envelhecimento cutâneo segue o mesmo raciocínio quando se pretende cicatrizar um ferimento: aumento de matriz extracelular, substituição de células danificadas e surgimento de células jovens. Fitzpatrick, dermatologista americano renomado, passou a utilizar os Fatores de Crescimento no fotoenvelhecimento a partir do momento que conheceu o poder destas substâncias na cura de ferimentos! Se-

guem alguns trabalhos relacionados ao fotoenvelhecimento. Fitzpatrick utilizou o produto TNS Recovery Complex® (bFGF + VEGF) da Skin Medica em pacientes portadoras de fotoenvelhecimento importante. Seu interesse por estudar os Fatores de Crescimento surgiu no momento em que se deparou com o desempenho dos Fatores de Crescimento na cura de ferimentos crônicos (Fitzpatrick e Metha,2007).

Figura X: Resultados observados por Fitzpatrick e Metha após tratamento com TNS Recovery Complex® (bFGF + VEGF) Fonte: PharmaSpecial – Estudo de Fatores de Crescimento & Peptídeos.

14| REVISTA TÉCNICA DO FARMACÊUTICO



COSMECÊUTICA FATORES DE CRESCIMENTO E SEUS PEPTÍDEOS

FATORES DE CRESCIMENTO E PEPTÍDEOS PARA O TRATAMENTO DE ALOPÉCIA E CRESCIMENTO DE CÍLIOS E SOBRANCELHAS. Embora o foco deste estudo seja apenas tratamentos de pele (facial e corporal) não há como deixar de apresentar os benefícios desta classe de ativos cosmecêuticos no tratamento da alopécia, principalmente androgenética. Diferentemente dos tratamentos convencionais para o crescimento de pelos e cabelos que se baseiam em nutrição e vasodilatação de capilares, os Fatores de Crescimento e seus Peptídeos proporcionam: • Formação de novos folículos capilares com abundante deposição de matriz extracelular: essencial para o crescimento e permanência do novo fio de cabelo (raiz fortificada); • Angiogênese capilar: surgimento de novos capilares sanguíneos envolvendo o novo folículo – essencial para nutrição e vitalidade dos cabelos; • Inibição da enzima 5-alfa redutase – responsável por aumentar os níveis de DHT (deidrotestosterona) hormônio que atrofia o folículo capilar e causador da alopécia androgenética.

Estudos comprovam a influência dos Fatores de Crescimento e seus Peptídeos no ciclo capilar. Por razões hormonais e também por envelhecimento, células responsáveis passam a produzir uma quantidade inferior de Fatores de Crescimento, influenciando diretamente a quantidade de cabelos no couro cabeludo. Um dos protocolos realizados pela Caregen na comprovação de eficácia dos Fatores de Crescimento e seus Peptídeos no tratamento da alopécia, consiste na utilização de uma loção capilar contendo Copper Peptideo® associado de Fator de Crescimento Insulínico (IGF), Fator de Crescimento Vascular (VEGF) e Fator de Crescimento Fibroblástico Básico (bFGF). Logo no início do tratamento é possível perceber a interrupção da queda graças à ação anti 5-alfa redutase proporcionada pelo Copper Peptídeo®. Após três meses de uso nota-se um aumento da população de fios de cabelo resultado das ações de revitalização folicular, vasodilatação e nutrição dos novos fios, que não apenas crescem, mas também permanecem.

Figura X: Resultados do tratamento de alopécia androgenética masculina após três meses de tratamento à base de Fatores de Crescimento. Fonte: PharmaSpecial – Estudo de Fatores de Crescimento & Peptídeos.



COSMECÊUTICA FATORES DE CRESCIMENTO E SEUS PEPTÍDEOS

Através da formação de novos folículos e um novo plexo vascular, os Fatores

de Crescimento têm ação comprovada no crescimento de cílios e sobrancelhas.

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Figura X: Avaliação do crescimento de cílios após 8 semanas de utilização de uma formulação contendo os Fatores de Crescimento aFGF e VEGF a 2%. Fonte: PharmaSpecial – Estudo de Fatores de Crescimento & Peptídeos.

LANÇAMENTO Benefícios que essa Tecnologia pode trazer: Maior Higiene na Manipulação Maior Estabilidade do Produto Precisão nas Dosagens

No caso do crescimento de cílios, a aplicação da formulação deverá ser realizada na base do cílio com o auxílio de um pincel (o mesmo utilizado por delineadores). Da mesma forma que existem Fatores de Crescimento para o crescimento de cabelos, cílios e sobrancelhas, existem Fatores de Crescimento e Peptídeos que fazem justamente o oposto: atrofia folicular. Por isso, é muito importante o médico saber indicar os Fatores de Crescimento, especialmente quando se trata de tratamento capilar.

TGP2 Peptídeo® tem importante atividade no ciclo de crescimento capilar: • Aumenta a população de pêlos na fase catágena (fase em que o pêlo apresenta-se com bulbo atrofiado); • Redução do número de bulbos capilares • Redução do crescimento de pêlos Por agir simultaneamente como despigmentante para melanina e redutor do crescimento de pêlos, TGP2 Peptídeo® é indicado para o clareamento e redução de pêlos nas áreas de axilas, virilhas e barba – Ação 2 x 1.

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Figura X: Rato controle e tratado com TGP-2 Peptídeo aplicado duas vezes ao dia com remoção total do pelo para auxílio da permeação do produto sendo perceptível a atrofia folicular dos pelos do rato tratado em comparação com o rato controle (pelos escassos e superficiais). Fonte: PharmaSpecial – Estudo de Fatores de Crescimento & Peptídeos.



COSMECÊUTICA FATORES DE CRESCIMENTO E SEUS PEPTÍDEOS

COMO PRESCREVER OS FATORES DE CRESCIMENTO E SEUS PEPTÍDEOS? Uma dúvida muito comum sobre Fatores de Crescimento e seus Peptídeos é como orientar os médicos na prescrição, se devem utilizar todos os Fatores de Crescimento ou se devem criar um MIX ou POOL de Fatores de Crescimento. Para resolver esta questão, nada melhor do que recorrermos à literatura e aos estudos publicados. Diante do que existe de publicações científicas, fizemos uma

tabela que classifica quais os Fatores de Crescimento e seus Peptídeos que estão mais relacionados com determinados tipos de tratamento. Sabemos que, pela própria fisiologia da pele, que os Fatores de Crescimento agem em sinergia de forma associada. Para um tratamento mais rápido e significativo, o médico deverá optar por uma associação de Fatores de Crescimento

Fator de Crescimento Cicatrização Cabelos/Pêlos PEPTÍDEOS +++ ñ-indicado EGF IGF +++ ñ-indicado TGFâ3 +++ ñ-indicado bFGF +++ ++ IDP-2 Peptídeo® +++ ñ-indicado TGP-2 Peptídeo ® - REDUZ o CRESCIMENTO Copper Peptídeo

que esteja mais relacionado à CICATRIZAÇÃO, CABELOS ou ao efeito ANTI-AGING e DESPIGMENTANTE. Ao utilizar os Fatores de Crescimento em uma associação estratégica, o percentual de uso poderá variar de 0,5 a 1,5% de cada FATOR de CRESCIMENTO. Desta forma, viabilizará o custo da formulação para o paciente. Anti-Aging

DESPIGMENTANTE

+++ (efeito preenchedor) ++ (efeito preenchedor) +++ (efeito preenchedor) ++ (efeito preenchedor) +++ (efeito preenchedor) -

++

+++

- -

++

+++

++

-

aFGF

-

+++

-

-

VEGF

-

+++

+

-

Figura X: Classificação dos Fatores de Crescimento e seus Peptídeos de acordo com suas propriedades indicadas para cicatrização, crescimento ou não de cabelos e pêlos e como anti-aging, respectivamente. Fonte: PharmaSpecial – Estudo de Fatores de Crescimento & Peptídeos.

SOBRE INCOMPATIBILIDADES DOS FATORES DE CRESCIMENTO & PEPTÍDEOS, É IMPORTANTE SABER: Lembrando que os Fatores de Crescimento e seus peptídeos estão na forma de nanossomas e são de natureza protéica, seguem alguns pontos considerados críticos na hora de formular e que podem comprometer o desempenho destas

substâncias: • Loções Capilares do tipo álcool free: Solventes podem destruir o revestimento do nanossoma; • pH para estabilidade dos nanossomas: 5,0 – 7,0 (Evitar a associação com

ácidos como AHA, BHA e PHA) • São permitidos os veículos: emulsões, gel creme e gel • Incompatível com sabonetes, shampoos e condicionadores.

REFERÊNCIAS • Fitzpatrick, R. E., Mehta, R. C. Endogenous growth factor as cosmeceutical. Dermatologic Therapy, v. 20, p.350359, 2007

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• Fu X, Shen Z, Guo Z, Zhang M, Sheng Z. Healing of chronic cutaneous wounds by topical treatment with basic fibroblast growth factor. China Medical

Journal v.115(3) p. 331-335, 2002 • PharmaSpecial – Estudo de Fatores de Crescimento & Peptídeos.



LEGAL

ORIENTAÇÕES PARA O RECEBIMENTO DE AUTORIDADES SANITÁRIAS, CIVIS E POLICIAIS NO ESTABELECIMENTO FARMACÊUTICO

A

ação fiscalizadora em farmácias por órgãos sanitários (VISA/ANVISA), civis e policiais pode ocorrer como rotina ou ser programada, de forma individualizada ou conjunta. As autoridades, sanitárias, civis ou policiais têm o direito de adentrar no estabelecimento farmacêutico a qualquer dia ou hora e certamente não se deve opor às inspeções, desde que não haja abuso advindo dos referidos agentes e, nenhum desrespeito aos direitos dos cidadãos por estarem garantidos pela Constituição Federal. Entende-se que o farmacêutico tem deveres em relação ao ato fiscalizatório, sejam em uma inspeção de rotina ou outra, porém, seus direitos devem ser preservados pela(s) autoridade(s) minimamente enquanto profissionais, cidadãos e contribuinte devendo, portanto, ser tratados com o respeito devido. Desta forma, para receber uma autoridade de qualquer natureza no estabelecimento, orientamos quanto a alguns itens

22| REVISTA TÉCNICA DO FARMACÊUTICO

muito importantes que devem ser observados atentamente pelo farmacêutico. DURANTE A INSPEÇÃO SANITÁRIA/ OUTRA OU CONJUNTA: 1 – Verificar a identificação dos agentes fiscalizadores e a presença de um farmacêutico na equipe. 2 – Ser cordial e acompanhar a equipe fiscalizadora durante todo o período de inspeção: a) Perguntar à autoridade por onde quer iniciar a inspeção (o ideal é iniciar pela área de armazenamento de matérias-primas e material de embalagens); b) Fornecer paramentação (avental e EPI) necessária para a(s) autoridade(s) adentrar(em) às áreas de manipulação; c) O farmacêutico deve tirar suas dúvidas com a autoridade sanitária no momento da inspeção, no local onde ocorrer a mesma. 3 – Anotar dúvidas e comentários para

subsídios futuros. 4 – Manter cópias disponíveis das seguintes documentações: a) Organograma da farmácia; b) Planta Física aprovada pela VISA local; c) Licença de Funcionamento (Alvará Sanitário), atualizado e sua renovação (ou protocolo); c) Termo de Responsabilidade do Farmacêutico, assinado junto à VISA local, quando existir; d) Publicação, em Diário Oficial da União (Suplemento ANVISA), da Autorização de Funcionamento de Empresa - AFE/ANVISA e ou comprovante do Peticionamento Eletrônico de Renovação; e) Publicação, em Diário Oficial da União (Suplemento ANVISA), da Autorização Especial - AE/ANVISA (caso a farmácia manipule substâncias sujeitas ao controle especial) e ou comprovante do Peticionamento Eletrônico de Renovação; f) Certificado de Regularidade Técnica,


expedido pelo Conselho Regional de Farmácia, tanto da farmácia como do farmacêutico; g) Outras licenças que possua (Ministério do Exército, Corpo de Bombeiros, Polícia Federal); h) Manual das Boas Práticas de Manipulação; i) Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, caso esteja autorizado para a atividade de Prestação de Serviços; j) Programas de Combate às Pragas; k) Contratos com empresas prestadoras de serviços em: controle de qualidade, limpeza de caixa d’água, medicina do trabalho (PCMSO), controle de vetores e pragas, remoção e inutilização de resíduos (comuns e controlados), transporte e outros; l) Programa de Gerenciamento de Resíduos de Saúde (PGRS); m) Livros de Registros (informatizados ou manuais) de Receituários e os Específicos de Entorpecentes, Psicotrópicos e de Controle e Especial (conforme a substância e ou medicamentos que a farmácia utilizar); n) Certificado Digital de Escrituração – SNGPC, o qual indica que a farmácia está atualizada com o envio da movimentação dos controlados para ANVISA; o) Cópia das Notas Fiscais – comprovantes das aquisições de entorpecentes e psicotrópicos e outras de controle especial; p) Balanços: BSPO (Visa local); BMPO (quando for necessário); RMNRB2 (Visa local), outros quando necessários; q) PCMSO e exames médicos de funcionários (quando solicitados). Recomenda-se que o farmacêutico tenha uma pasta específica contendo esta documentação e, que logo no início da inspeção, pergunte à autoridade sanitária em qual momento fará a verificação da documentação, facilitando o andamento da inspeção, de forma organizada. É de extrema importância manter regularizada e organizada toda a documen-

tação. Alguns documentos poderão estar em arquivo magnético, com fácil acesso pelo responsável da empresa durante a inspeção, para serem disponibilizados aos agentes fiscalizadores. 5 – Solicitar um período de tempo para discutir a inspeção realizada. Anotar o que for necessário para providenciar posteriormente. 6 – Se a autoridade sanitária/outra lavrar Auto de Infração e/ou Termo de Imposição de Penalidade, ou Termo de Apreensão ou Termo de Interdição, o farmacêutico, antes de assinar, deve ler e questionar os pontos que tenham ficado obscuros. Atentar e se informar sobre os artigos aplicados (leis, decretos e normas) na tipificação da infração. 7 – Solicitar esclarecimentos sobre os procedimentos e os prazos dados para a defesa para o cumprimento às exigências ali impostas. ENCAMINHAMENTO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO Atentar para não deixar expirar o prazo da defesa ou impugnação e sempre apresentar sua defesa. Recomendamos que nunca deixe de se manifestar em processo administrativo, para não parecer descaso com os atos da autoridade fiscalizadora. O prazo para farmácia apresentar a defesa do Auto de Infração (AI) é de 15 (quinze) dias ou de 10 (dez) dias conforme o Código Sanitário do Estado ou do Município, devendo este prazo constar no Auto de Infração lavrado pela Autoridade Sanitária. O prazo para apresentar um recurso ao Termo de Imposição de Penalidade é o mesmo contido no parágrafo anterior. O prazo para apresentar defesa a um Relatório de Inspeção ou Ficha de Inspeção Sanitária o prazo vem declarado no final do texto. Quando o Auto de Infração foi emitido pelo Conselho Regional de Farmácia o prazo para a defesa é de 5 (cinco) dias contínuos. Quando a farmácia receber intimação


LEGAL ORIENTAÇÕES PARA O RECEBIMENTO DE AUTORIDADES SANITÁRIAS, CIVIS E POLICIAIS NO ESTABELECIMENTO FARMACÊUTICO

emitida pelo Ministério Público ou outro órgão do Poder Judiciário deverá atentar que o prazo vem indicado neste auto. O mesmo procedimento se aplica quando a farmácia recebe uma penalidade de multa. O recurso deverá ser realizado no prazo determinado no texto do Auto ou Termo de Penalidade de Multa. O prazo para apresentação de Defesa ou Recurso Administrativo é improrrogável, devendo ser apresentado no prazo mencionado no documento, e conter tudo o quanto será alegado em matéria de defesa. À critério da autoridade, o prazo para apresentação de alguma documentação solicitada poderá ser prorrogado. Observação – para contagem do tempo deve ser excluída da contagem o dia do início e incluindo o dia do vencimento, a contar da data do recebimento do Auto de Infração que pode ser recebido pessoalmente ou remetido através do correio com Aviso de Recebimento (AR). 8 – Ao término da inspeção, verificar a data e local para receber o “Relatório da Inspeção”. Lembre-se: – para que qualquer autoridade possa inspecionar documentos, objetos ou pertences pessoais, há necessidade de existência de um mandado de segurança. – farmacêuticos não devem se sentir inferiorizados durante o processo tampouco sobrepor-se à(s) autoridade(s) presente(s). O bom tratamento mútuo é fundamental para a facilitação e condução do processo fiscalizatório e devidos entendimentos pois ambos os lados possuem deveres e direitos. APÓS INSPEÇÃO SANITÁRIA/OUTRA OU CONJUNTA: A partir da inspeção, será iniciado um trabalho interno na farmácia conforme o que for verificado acerca das “não conformidades” (se houverem). Dentre outras: a) Revisão de procedimentos – POP’s e técnicas já existentes, procedendo alterações ou correções, se necessário;

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b) Alteração ou reaplicação do Programa de Treinamento de funcionários (inicial e contínuo); c) Adequações solicitadas nos trabalhos; d) Realização de Auto-Inspeção, após as adequações; e) Realização de defesa ou impugnação dos autos e outros documentos dentro do prazo legal diretamente com a autoridade executora; f) Realização de análises de controle de qualidade caso exista uma não conformidade, por exemplo, na água. COMPETÊNCIA DA AUTORIDADE SANITÁRIA/OUTRAS OU CONJUNTAS A autoridade sanitária estadual e municipal, no âmbito de suas atribuições para fazer cumprir as leis e regulamentos, pode expedir autos, termos ou intimações, referentes à prevenção e representação de tudo que possa comprometer a saúde pública. As fiscalizações das farmácias podem ser executadas individualmente por Autoridade Sanitária Federal (ANVISA), Vigilâncias Estadual e/ou Municipal, pelos Conselhos Regionais de Farmácia e, em alguns casos, com participação conjunta de agentes civis (Decon ou outro) ou policiais (Federal e ou Estadual – Civil ou outros). Reitera-se aqui que não se deve opor às inspeções, desde que não haja abuso advindo dos referidos agentes e, nenhum desrespeito aos direitos dos cidadãos por estarem garantidos pela Constituição Federal. Frise-se novamente que o responsável pela farmácia deve acompanhar atenciosamente a equipe fiscalizadora, observando os termos anotados e respondendo a todos os questionamentos formulados. Outrossim, as autoridades podem lavrar Autos de Infração e Interdição parciais e/ou total do estabelecimento, bem como coletar amostras de insumos e produtos para efeito de análise fiscal, desde que descrevam a infração e tipifiquem a

legislação infringida. Quando houver um processo de renovação de Autorização de Funcionamento (AFE) a autoridade sanitária deverá efetuar a inspeção sanitária no período dentro da programação interna do órgão. Quando se tratar da solicitação de renovação da Autorização Especial (AE) as Autoridades Sanitárias Estaduais, Municipais ou do Distrito Federal, têm um prazo máximo de 60 (sessenta) dias para análise da documentação e inspeção para verificação e comprovação da capacidade técnica, legal e operacional. Decorridos os prazos e atendidas todas as exigências e formalidades legais, os documentos do processo devem ser encaminhados pelas Autoridades Sanitárias locais à ANVISA. COMPETÊNCIA DAS FARMÁCIAS 1 – Cumprir as exigências contidas no Auto de Infração ou outros como Auto de Imposição de Penalidade ou mesmo no Relatório da Inspeção. Deve proceder defesa aos autos ou termos e esclarecimentos, por escrito e sobre o Relatório de Inspeção, quando apresentar descrição de não conformidades. 2 – Cumprir as legislações e normas legais vigentes no país, inclusive as emitidas pelo Conselho Federal de Farmácia e Deliberações dos Conselhos Regionais. 3 – Atender aos Códigos de Ética da Profissão farmacêutica. 4 – Atender o Estatuto, os Regimentos e Código de Ética da Anfarmag. 5 – Solicitar contraprova de amostras de insumos e produtos que apresentar não conformidade emitida em documento originário da análise fiscal. A ANFARMAG entende que se a farmácia cumprir com a legislação vigente no país não tem por que temer autuações ou outras penalidades. As autoridades sanitárias, civis e policiais prestarão auxílio recíproco nas diligências que se tornarem necessárias ao bom cumprimento dos dispositivos da legislação, atendendo prontamente às solicitações que nesse sentido forem feitas. As autoridades civis e policiais que


acompanham as inspeções sanitárias e dos Conselhos Regionais iniciam investigações de forma sigilosa. Neste caso a farmácia deverá ter um advogado para apresentar a defesa. “O abuso de poder ocorre quando a

autoridade, embora competente para praticar o ato, ultrapassa os limites de suas atribuições ou se desvia das finalidades administrativas”. (Hely Lopes Meirelles).

FONTES CONSULTADAS: 1. Decreto-Lei no 891, de 25 de novembro de 1938. - Aprova a Lei de Fiscalização de Entorpecentes 2. Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976 (DOU 24/09/1976) - Dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá outras providências. 3. Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977 (DOU 24/08/1977) - Configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências. 4. Lei nº 10.409, de 11 de janeiro de 2002 - Dispõe sobre a prevenção, o tratamento, a fiscalização, o controle e a repressão à produção, ao uso e ao tráfico ilícitos de produtos, substâncias ou drogas ilícitas que causem dependência física ou psíquica, assim elencados pelo Ministério da Saúde, e dá outras providências. 5. Lei nº 5991, de 17 de dezembro de 1973 - Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências. 6. Portaria nº 6 de 29 de janeiro de 1999 - Aprova a Instrução Normativa da Portaria SVS/MS nº 344 de 12 de maio de 1998 que instituiu o Regulamento Téc-

nico das substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. 7. Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998 - Aprova o Regulamento Técnico sobre Substâncias e Medicamentos Sujeitos a Controle Especial. 8. Lei nº. 9.782, de 26/01/1999 - Cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e estabelece às suas competências, dentre elas a expedição e renovação da Autorização de Funcionamento para Farmácias e Drogarias. Alterada pela Medida Provisória 2.190-34/2001 9. Resolução RDC nº 67, de 8 de outubro de 2007 - Aprova o Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias e seus Anexos. 10. Resolução CFF n.º 417, de 29 de setembro de 2004 - Aprova o Código de Ética da Profissão Farmacêutica. 11. Resolução CFF nº 258, de 24 de fevereiro de 1994 - Aprova o Regulamento do Processo Administrativo Fiscal dos Conselhos Regionais de Farmácia 12. Lei nº 9.677, de 02 de julho de 1998 – Lei de Crimes Contra a Saúde Pública 13. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil Brasileiro 14. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Código de Defesa do Consumidor

LINKS DE INTERESSE: http://www.planalto.gov.br/ http://www.dpf.gov.br/ http://www.anvisa.gov.br/

http://www.cff.org.br/ http://www.anfarmag.org.br/

“Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”. (Hely Lopes Meirelles)


PESQUISA FARMACÊUTICA

PERGUNTAS ENVIADAS AO 1. COMO INCORPORAR ATIVOS DE DIFÍCIL ESTABILIDADE EM BASES DE XAMPUS DE FORMA A EVITAR A QUEBRA DA VISCOSIDADE? Segundo o livro Guia Prático da Farmácia Magistral, 2° edição, de Anderson de Oliveira Ferreira, página 339, há uma sugestão de procedimento para aditivação de princípios ativos em xampus, conforme segue: Passo 1: Pesquisar a(s) solubilidade(s) ou a miscibilidade(s) do(s) princípio(s) ativo(s). Passo 2: Pré-solubilizar ou micronizar o princípio ativo com o mínimo de solvente que afete o menos possível a viscosidade do xampu, como a água, o propilenoglicol, a glicerina e o próprio xampu e a dietanolamina (princípios ativos lipossolúveis) em um cálice com o auxílio de um bastão (solubilização) ou em um gral

(levigação). Passo 3: Verter uma pequena quantidade do xampu base sobre o princípio ativo homogeneizando-o completamente, em seguida adicionar o restante do xampu base para completar o volume final. Passo 4: Embalar e rotular. Ainda conforme o Formulário Médico Farmacêutico, 3° edição, página 487, é citada uma formulação de xampu base para incorporação de princípios ativos de difícil estabilidade, conforme segue.

XAMPU BASE PARA PIROCTONE OLAMINA - 100g Componentes..................................................Nome comercial...............Fase............Quantidade.................. Função Metilparabeno................................................... Nipagim.............................1..................0,1g............................... preservante Propilparabeno.................................................. Nipazol...............................1..................0,05g............................. preservante Água Deionizada...........................................................................................5..................qsp 100g........................ veículo Imidazolidinil Uréia............................................ Germall 115.......................2..................0,15g............................. preservante Lauril Éter Sulfato de Sódio................................ Texapon HBN.....................3..................15g................................ tensoativo Cocoamidopropil Betaína.................................. Dehyton KB........................3..................4g.................................. co-tensoativo Dietanolamida Ácido Graxo Coco ..................... Comperlan KD...................3..................2,5g............................... sobre-engordurante Trietanolamina..............................................................................................4..................qs................................... alcalinizante Solução de Cloreto de Sódio a 10%..............................................................5..................qs................................... ajuste de viscosidade Preparação: solubilizar a fase 1 a 60°C e resfriar a temperatura ambiente. Adicionar as fases 2 e 3 homogeneizando a cada adição. Ajustar o pH com trietanolamina entre 7 e 7,5. Ajustar a viscosidade com a solução de cloreto de sódio. Características: xampu com média viscosidade e levemente amarelado. Obs.: veículo para incorporação de princípios ativos de difícil estabilidade. 2. GOSTARIA DE UMA FORMULAÇÃO DE LOÇÃO OIL-FREE, QUE PROPORCIONE MÉDIA VISCOSIDADE. A definição de “oil free” é uma preparação com alta taxa porcentagem de fase aquosa e baixo conteúdo de óleos, com carac-

terísticas não iônicas. Com base nessa definição, encontramos as seguintes formulações em nossas referências.

LOÇÃO GEL “OIL FREE” - 100g Componentes................................................................................ Nome Comercial.......... Fase........ Quantidade.......... Função EDTA................................................................................................... Dissódico...................... 1.............. 0,1g........................ quelante Imidazolidinil Uréia............................................................................ Germall 115.................. 1.............. 0,1g........................ preservante Propilenoglicol......................................................................................................................... 1.............. 2g........................... umectante Adipato de isobutila................................................................................................................. 1.............. 3g........................... emoliente Água deionizada....................................................................................................................... 1.............. qsp 100g................ veículo Solução de polímeros cruzados alquil acrilato C 10-30 a 2%............ Pemulen TR1................ 2.............. 20g......................... espessante Trietanolamina......................................................................................................................... 3.............. qs........................... alcalinizante Preparação: solubilizar os componentes da fase 1, adicionar a fase 2 e homogeneizar. Neutralizar o pH com a trietanolanina. Característica: emulsão “oil free” branca, com média viscosidade. Fonte: Formulário Médico Farmacêutico, 3ª edição, página 474.

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SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO ASSOCIADO ANFARMAG 3. GOSTARIA DE SABER QUAL O PROCEDIMENTO PARA FAZER REVESTIMENTO ENTÉRICO DE CÁPSULAS. O revestimento pode ser realizado através de solicitação médica, ou quando a farmácia julgar necessário (nesse caso, pode-se consultar o médico e discutir a prescrição, salientando a importância do revestimento para a obtenção do melhor efeito). Segundo o livro Guia Prático da Farmácia Magistral, 2° edição, página 136, há recomendações para a manipulação de cápsulas com revestimento entérico nas situações abaixo descritas: - para proteger fármacos instáveis em meio ácido da ação dos fluídos gástricos (ex.: alguns antibióticos como a eritromicina base, enzimas, pantoprazol etc); - quando o fármaco é irritante para a mucosa gástrica. (ex.: anti-inflamatórios como naproxeno, fenilbutazona, oxifenilbutazona, cloreto de potássio, indometacina, diclofenacos, etc); - quando o fármaco produz náuseas ou vômitos se liberado no estômago (ex.: ácido nicotínico); - quando for importante que o princípio ativo não sofra diluições antes de atingir o intestino (ex.: mesalazina, sulfassalazina); - quando o fármaco só deverá produzir o seu efeito máximo no duodeno ou jejuno (ex.: pancreatina). Quanto à formulação de revestimento entérico de cápsulas, o mesmo Guia Prático da Farmácia Magistral, página 140, sugere formulação de revestimento, conforme segue: Solução para Revestimento Entérico com acetoftalato de celulose (p/ 100 mL) para utilização na máquina de revestimento Acetoftalato de celulose (CAP)---------------------------------- 7,5g Hidróxido de amônio NF 27%------------------------------- 2,63 mL Propilenoglicol---------------------------------------------------- 3,0 mL Álcool etílico 70%---------------------------------------------- 95,5 mL Procedimento de preparo: Passo 1: No agitador, adicione o CAP ao álcool seguido pelo hidróxido de amônio (a dissolução do CAP depende do pH básico). Passo 2: Deixe agitar por 1 hora ou até dissolver. Passo 3: Então, acrescente o propilenoglicol Validade desta solução: 1 ano, conservada em frasco de vidro âmbar e hermeticamente fechado.

Solução para Revestimento Entérico para utilização em máquina de revestimento Eudragit® L-100--------------------------------------------------------7g Polietilenoglicol 400--------------------------------------------- 4,0 mL Solução Acetona/ álcool absoluto (1:1) qsp------------- 100 mL Procedimento de preparo: Passo 1: Dissolva o Eudragit® L-100 em cerca de 90 mL da solução de Álcool/ Acetona (1:1) em um béquer de vidro coberto. Passo 2: Adicione o PEG 400 e complete o volume para 100 mL com a solução com álcool/ acetona (1:1). Validade estimada desta solução: 6 meses, conservada em frasco de vidro. Deve-se testar as sugestões de formulações para revestimento de cápsulas para verificar qual seria a melhor. Ainda no Guia Prático da Farmácia Magistral, 2º edição, página 142, consta um Teste de Revestimento Entérico retirado da USP 23/NF 18 que pode ser utilizado como referência para que a farmácia avalie se o revestimento realizado está realmente garantindo a proteção em relação ao fluido gástrico, como abaixo: Teste de Revestimento Entérico (USP 23/ NF 18) A - Fluido gástrico simulado (pH 1,2) 37ºC - 1 a 2h Cloreto de sódio-----------------------------------------------------2,0 g Pepsina----------------------------------------------------------------3,2 g HCl 37%------------------------------------------------------------ 7,0 mL Água destilada qsp--------------------------------------------1000 mL Não deve haver sinal de desintegração após o período de 1 hora. B - Fluido intestinal simulado (pH 7,5) 37ºC Fosfato monobásico de potássio--------------------------------6,8 g NaOH 0,2 N-----------------------------------------------------190,0 mL Pancreatina--------------------------------------------------------- 10,0 g Água destilada qsp--------------------------------------------1000 mL Deve se desintegrar no prazo descrito pela monografia farmacopéica.

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LEITURA FARMACÊUTICA FLORAIS DA MATA ATLÂNTICA – ESSÊNCIAS FLORAIS DE ESPÉCIES NATIVAS DA MATA ATLÂNTICA BRASILEIRA Autores: Marcelo Crespo Editora: RCN Tel.: (11) 2006-2010 Site: www.rcneditora.com.br

ATIVOS DERMATOLÓGICOS Autor: Valeria Maria de Souza, Daniel Antunes Editora: Pharmabooks Telefone: (11)3257-6200 Site: www.pharmabooks.com.br A sexta edição do livro Ativos Dermatológicos nos coloca atualizados com o que há de mais novo no assunto, através de informações acessíveis, funcionais e objetivas. Possui informações sobre indicações de uso, assim como dosagens, benefícios, incompatibilidades, fornecedores, enfim, tudo que é necessário para elaborar um produto de alta eficácia. Além das farmácias de manipulação, o conteúdo está a disposição de médicos e das indústrias cosméticas. Este livro é resultado de um meticuloso esforço dos autores em fornecer preciosas informações que são necessárias para a arte de manipular.

Florais da Mata Atlântica é uma obra resultante da compilação de experiências vividas pelo autor por mais de doze anos, intensa pesquisa bibliográfica e sintonia com cada espécie vegetal investigada. A obra trás informações sobre a origem da terapia floral, suas definições, evolução, mecanismos de ação das essências florais, suas aplicações, aspectos legais, dentre outras informações importantes para o conhecimento desta prática terapêutica focada na abordagem holística do ser humano.

CELULITE – PREVENÇÃO E TRATAMENTO Autor: Gislaine Ricci Leonardi e Marlus Chorilli Editora: Pharmabooks Editora Tel.: (11) 3257-6200 Site: www.pharmabooks.com.br O livro Celulite – Prevenção e Tratamento apresenta os conceitos atuais da lipodistrofia ginóide, respaldada pelos avanços tecnológicos em pesquisa. Os autores abordam o tema de forma plural, desde a introdução conceitual, fisiologia da pele, cosméticos, orientação nutricional, tratamentos com produtos de uso tópico e formulações utilizadas no tratamento e prevenção da celulite. Este livro é uma referência prática de linguagem simples que contempla os principais assuntos relacionados à prevenção e tratamento da lipodistrofia ginóide. É uma obra destinada para estudantes e profissionais da área da saúde, tais como farmacêuticos, médicos, fisioterapeutas e tecnólogos em estética.

ERRATA ERRATA SOBRE O TEXTO “ASPECTOS CLÍNICOS DE LA TERAPIA DE REEMPLAZO HORMONAL” Informamos que o farmacêutico Kerry Earlywine é o autor do texto “Aspectos Clínicos de la Terapia de Reemplazo Hormonal “ publicado na Revista Técnica do Farmacêutico de nº 7 – julho/agosto. Earlywine é graduado em Farmácia pelo College of Pharmacy da Nova Sou-

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theastern University, Florida/USA e Doutor em farmácia. Foi residente em psicofarmacologia e atuou como professor adjunto na mesma universidade. Também atuou como farmacêutico comunitário, farmacêutico magistral e gerente de farmácias, por vário anos. É autor de

vários artigos sobre terapia de reposição hormonal e farmacotécnica magistral nos Estados Unidos, Canadá e México. E atualmente é consultor para assuntos magistrais da Empresa Medisca Network.


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Revista Técnica do Farmacêutico - Órgão Oficial da Anfarmag Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais DIRETOR EXECUTIVO Marco Fiaschetti – executivo@anfarmag.org.br COORDENADOR ÁREA TÉCNICA Vagner Miguel – vmiguel@anfarmag.org.br COORDENADORA TÉCNICA E SAA Carolina Leiva Fiore – carolina@anfarmag.org.br EQUIPE FARMACÊUTICA DA ÁREA TÉCNICA Hélio Martins Lopes Júnior, Lúcia Helena S. G. Pinto, Maria Aparecida Ferreira dos Soares RELACIONAMENTO & MARKETING Simone Tavares - relacionamento@anfarmag.org.br COORDENAÇÃO EDITORIAL Cleinaldo Simões simoes@cleinaldosimoes.com.br CONTEÚDO EDITORIAL Área Técnica Anfarmag EDIÇÃO Cleinaldo Simões ARTE E DIAGRAMAÇÃO

SPU1 Art & Design Gladstone Barreto e Wagner Ferreira e-mail: contato@spu1.com.br / site www.spu1.com.br IMAGEM DA CAPA © iStockphoto.com / SJ Locke COMERCIAL Mobyle Promocional (11) 3942.6122 mobyle@anfarmag.org.br Impressão Copypress www.copypress.com.br

AGENDA TÉCNICO-CIENTÍFICA

XVI Congresso Pa ulista de Farmac êuticos VII Seminário In ternacional de Fa rmacêuticos Expo far 2010 Realização: Cons elho Regional de Farmácia de São Data: 18 a 21 de Paulo (CRF-SP) setembro de 2010 Local: Palácio da s Convenções do Anhembi – São Pa Informações: Te ulo (SP) l.: (11) 3067-146 8 E-mail: congress o@crfsp.org.br Site: www.congre ssocrf.org.br O evento reúne uma programaç ão científica com cursos, mini curs posta por os, simpósios, pa lestras e mesas re diversas áreas de dondas nas atuação farmacêu tica. O tema prin “Empreendedor cipal será ismo e Sustentab ilidade – os novo saúde”. Em para s desafios da lelo ocorrerá o Pr êmio CRF-SP e a melhores trabalh publicação dos os no Brazilian Jo urnal of Pharmac eutical Sciences. Farmapolis Realização: Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Santa Catarina – SINDFAR/SC e Conselho Regional de Farmácia do Estado de Santa Catarina – CRF/SC Data: 12 a 14 de novembro de 2010 Local: Centro de Convenções de Florianópolis - Sul Eventos – Florianópolis (SC) Informações: (48) 3222-4702 E-mail: farmapolis@farmapolis.org.br Site: www.farmapolis.org.br Com as atividades envolvidas no XV Encontro Estadual de Farmacêuticos e Bioquímicos, no XIII Congresso Catarinense de Farmacêuticos e Bioquímicos, no VII Encontro de Farmacêuticos do Mercosul e no V Encontro de Farmacêuticos do SUS, os profissionais tem um Encontro com a Saúde ao chegarem em Florianópolis. Tais atividades serão compostas por mini cursos, mesas redondas e exposição de trabalhos científicos. Renomados palestrantes, do Brasil e outros países, serão os expositores e facilitadores dos debates cujos temas são de grande importância e interesse de toda categoria farmacêutica, abrangendo todas as áreas deste profissional.

Coordenação Geral

Revista destinada aos farmacêuticos magistrais, dirigentes e funcionários de farmácias de manipulação e de laboratórios; prestadores de serviços e fornecedores do segmento; médicos e outros profissionais de saúde; entidades de classe de todo o território nacional; parlamentares e autoridades da área de saúde dos governos federal, estadual e municipal. Artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Anfarmag. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. É EXPRESSAMENTE PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DOS TEXTOS DA REVISTA TÉCNICA DO FARMACÊUTICO Periocidade: Bimestral Circulação: Nacional Tiragem: 5.000 exemplares 30| REVISTA TÉCNICA DO FARMACÊUTICO Distribuição dirigida

- CBIS de Informática em Saúde XII Congresso Brasileiro Saúde sileira de Informática em Realização: Sociedade Bra o 2010 Data: 18 a 22 de outubr (PE) Resort, Porto de Galinhas ch Bea le rvil me Sum Local: 871 Informações: (81) 3463-0 r rg.b s.o sbi 10@ E-Mail: cbis20 al do o apresentar o estado atu O CBIS tem como objetiv comunicações das e o açã rm info nologias da inhos para desenvolvimento das tec cam res mundo, discutir os melho de mais em saúde no Brasil e no saú de a em sist contribuir para um e sil Bra no ção liza uti sua contará com a A programação científica integral e de qualidade. s. s nacionais e internacionai participação de convidado



NORMAS

SUBMISSÃO DE ARTIGO PARA PUBLICAÇÃO ESCOPO E POLÍTICA A Revista Técnica do Farmacêutico é uma publicação bimestral da ANFARMAG – Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais que objetiva a comunicação e ensino de farmacêuticos e outros profissionais da cadeia da saúde em assuntos/ temas relevantes, atuais e de grande interesse para suas práticas profissionais. Tal objetivo atende à ordem estatutária da entidade em apoio ao segmento, como mais uma de suas ferramentas de apoio à contínua qualificação e melhoria da qualidade da saúde no país. Possui circulação em todo o território nacional e no exterior e seu público alvo envolve farmácias magistrais, universidades, instituições regulatórias/sanitárias, entidades, empresas da cadeia farmacêutica e profissionais. Dentro desta política, tem por premissa publicar artigos de revisão, artigos técnicos e notas técnicas redigidos em português, que podem ser elaborados por quaisquer profissionais com o escopo voltado para a área magistral. A partir da edição de número 09, a Revista Técnica do Farmacêutico contará com artigos normalizados conforme formatação abaixo, sendo sua aprovação condicionada a critérios de aprovação de experts que os avaliarão. A estes profissionais, de renome acadêmico e grande saber prático, a Anfarmag agradece a contribuição voluntária na análise dos mesmos e doação de seu tempo, contribuindo enormemente para o enriquecimento e aprofundamento do conhecimento farmacêutico dos profissionais atuantes no segmento magistral A Revista Técnica do Farmacêutico possui corpo editorial próprio, formado por acadêmicos de universidades que também participam de câmaras temáti-

32| REVISTA TÉCNICA DO FARMACÊUTICO

cas da ANFARMAG, bem como profissionais farmacêuticos convidados, com relevantes conhecimentos e serviços prestados à causa magistral. Toda esta estrutura permite o fortalecimento de ações e a veiculação de saberes técnico-científicos na área da saúde através deste periódico, prestando importantes serviços ao segmento. PREPARAÇÃO DOS ARTIGOS Apresentação: Os manuscritos devem ser apresentados em arquivo eletrônico, em formato Word e encaminhados exclusivamente para o e-mail: revista@ anfarmag.org.br. Os textos deverão ser apresentados em lauda padrão A4, espaço de 1,5 entre linhas e parágrafos, com margem superior e esquerda de 3 cm e inferior e direita de 2 cm, parágrafo justificado e não hifenizado, digitados em fonte Times New Roman – tamanho 12. Os artigos de revisão devem ter entre 9 e 15 páginas, os artigos técnicos entre 4 e 8 páginas e as notas técnicas no máximo 3 páginas. ESTRUTURA Cabeçalho: constituído por: Título do trabalho, que deve ser breve e indicativo da exata finalidade do trabalho; Autor(es) por extenso e apenas o sobrenome em letra maiúscula, indicando a(s) instituição(ões) a(s) qual(is) pertence(m) mediante números. O autor responsável pela publicação deve ser expressamente indicado entre os colaboradores. O autor para correspondência deve ser identificado com asterisco, fornecendo o endereço completo, incluindo o eletrônico. Resumo (em português): deve apresentar a condensação do conteúdo, expondo objetivos, metodologia, resul-

tados e conclusões, não excedendo 250 palavras. Deve vir acompanhado do Abstract e Keywords. Unitermos: devem representar o conteúdo do artigo, evitando-se os de natureza genérica. Observar o limite máximo de 6 (seis) unitermos. Introdução: deve estabelecer com clareza o objetivo do trabalho e sua relação com outros trabalhos no mesmo campo. Extensas revisões de literatura devem ser substituídas por referências aos trabalhos bibliográficos mais recentes, nos quais tais revisões tenham sido apresentadas. Materiais e Métodos: a descrição dos materiais e métodos usados deve ser breve, porém suficientemente clara para possibilitar a perfeita compreensão e repetição do trabalho. Processos e Técnicas já publicados, a menos que tenham sido extensamente modificados, devem ser apenas referidos por citação. Estudos em humanos e em animais devem fazer referência à aprovação do Comitê de Ética correspondente. Resultados e Discussão: devem ser apresentados de forma concisa e em ordem lógica. Tabelas ou figuras, quando possível, devem substituir o texto, na apresentação dos dados. Sempre que pertinente, fornecer as faixas, desvios padrão e indique as significâncias das diferenças entre os valores numéricos obtidos. A discussão deve se restringir ao significado dos dados obtidos e resultados alcançados, procurando, sempre que possível, relacionar sua significância com trabalhos anteriores da área. Especulações que não encontram justificativa para os dados obtidos devem ser evitadas. É facultativa a apresentação desses itens em separado. Conclusões: quando pertinentes, devem ser fundamentadas no texto. Agradecimentos: devem constar de


parágrafo à parte, antecedendo as referências bibliográficas, e ser compatíveis com as exigências de cortesia e divulgação. Se houve suporte financeiro, deve ser incluído nesse item. Referências bibliográficas: devem ser citadas apenas as essenciais ao conteúdo do artigo e organizadas em ordem alfabética pelo sobrenome do primeiro autor, de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT NBR-6023. A exatidão das referências bibliográficas é de responsabilidade dos autores. À seguir, são transcritos alguns exemplos: 1. LIVROS COM ATÉ 3 AUTORES: ADES, L.; KERBAUY, R. R. Obesidade: realidade e indignações. Psicologia USP, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 197-216, 2002. COM MAIS DE 3 AUTORES: Na citação referenciar como et al. e nas referências colocar todos os nomes. AUTORES CORPORATIVOS: BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº. 44, de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 de agosto de 2009, Seção 1, páginas 78 a 81. Disponível em: <http://e-legis.bvs.br/ leisref/public/show Act.php?id=16614>. Acesso em: 11 nov. 2007. 2. CAPÍTULO DE LIVROS FIESE, E.F.; HAGEN, T.A. Pre‑formulacao. In: LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H.A.; KANIG, J.K. Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2001. p.295-340. 3. TESES E DISSERTAÇÕES 3.1 Trabalho de Conclusão de Curso BARREIRO, Antônio Carlos Sotto; CARESATTO, Claudia Tereza; PEREIRA, Selma Gomes. As Re-

presentações Sociais de usuários sobre o atendimento em um Serviço de acompanhamento farmacoterapêutico estruturado em universidade da Baixada Santista [monografia]. São Paulo: Curso de Pós-graduação em Atenção Farmacêutica, Instituto Racine, 2010. 3.2 Dissertação de Mestrado e Tese de Doutorado CLAUMAN, R. C. N. O farmacêutico e a atenção farmacêutica no novo contexto de saúde. 2003. 98 p. Dissertação (Mestrado) – Curso de Pós-graduação em Engenharia da Produção como requisito parcial para a obtenção do Título de Mestre em Engenharia da Produção-Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC, Florianópolis, 2003. BRAGA, G. K. Identificação dos riscos sanitários na manipulação de medicamentos alopáticos não estéreis em farmácia comunitária e o papel das boas práticas de manipulação no controle desses riscos. 2009. 126f. Tese (Doutorado em Medicamentos e Cosméticos) - Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. 4. ARTIGOS DE PERIÓDICOS STORPIRTIS, S. Biofarmácia e farmacocinética: ensino e pesquisa. Infarma, Brasília, v. 2, n. 4, p. 19-20, 1993. 5. EVENTOS CIENTÍFICOS CONGRESSO BRASILEIRO DE MANIPULAÇÕES FARMACÊUTICAS, 2., 1998, Goiânia. Manual do participante e resumo dos trabalhos. Goiânia: Conselho Federal de Farmácia, 1998. 54 p. 6. NORMAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9000: normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade: diretrizes para seleção e uso. Rio de Janeiro, 1990. Citação bibliográfica: As citações bibliográficas devem ser apresentadas no texto pelo(s) sobrenome(s) do(s)

autor(es), em letras maiúsculas, seguidas do ano de publicação. No caso de haver mais de três autores, citar o primeiro e acrescentar a expressão et al., todavia nas referências deverão ser incluídos todos os autores. Abreviaturas e Siglas: podem ser utilizadas, desde que descritas integralmente na primeira vez em que aparecem no texto. Por exemplo: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Ilustrações: as ilustrações (gráficos, tabelas, estruturas químicas, equações, mapas, figuras, fotografias, dentre outros) devem ser apresentadas em preto e branco, indicando o local de inserção no texto. Mapas e fotografias devem ser digitalizados em extensão jpg. As tabelas devem ser numeradas consecutivamente em algarismos romanos e as figuras em algarismos arábicos, seguidos do título. As palavras TABELA e FIGURA devem aparecer em maiúsculas apenas no título ou na legenda, respectivamente. Legendas e títulos devem acompanhá-las nos arquivos separados, assim como no texto. Nomenclatura: pesos, medidas, nomes de plantas, animais e substâncias químicas devem estar de acordo com as regras internacionais de nomenclatura. A grafia dos nomes de fármacos deve seguir as Denominações Comuns Brasileiras (DCB) em vigor, podendo ser mencionados uma vez (entre parênteses, com inicial maiúscula) os registrados. Nova Ortografia: Apesar de a nova regra ortográfica estar em vigor desde janeiro de 2009, as duas normas anterior e atual, poderão vigorar até dezembro de 2012. PUBLICAÇÃO A publicação de artigos na Revista Técnica do Farmacêutico está condicionada à aprovação do Conselho Editorial. Para o recebimento da edição da revista em que constar a publicação do artigo, os autores responsáveis deverão fornecer seus endereços. Comissão de Publicações Técnicas Anfarmag.


ENDEREÇOS

REGIONAIS REGIONAL BA/SE Presidente: Tatiana M. Freitas Galvão Endereço: Av. Paulo VI, 1816 – Pituba Salvador – BA – CEP: 41810-001 Telefone: (71) 3358-9334 – FAX (71) 3358-4094 E-mail: regional.base@anfarmag.org.br

Rua Vergueiro, 1855 - 12° andar São Paulo - SP CEP: 04101-000 Tel.: (11) 2199-3499 Fax.: (11) 5572-0132 www.anfarmag.org.br anfarmag@anfarmag.org.br

DIRETORIA NACIONAL GESTÃO 2009-2011

PRESIDENTE Maria do Carmo Garcez - RS

1° VICE-PRESIDENTE Hugo Guedes de Souza - ES

2° VICE-PRESIDENTE Ademir Valério da Silva - SP

3° VICE-PRESIDENTE Marco Antonio Costa de Oliveira - MG

SECRETÁRIO GERAL Ivan da Gama Teixeira - SP

2° SECRETÁRIA Rejane Alves Gue Hoffmann - PR

TESOUREIRO Antônio Geraldo Ribeiro dos Santos Jr. - SP

2° TESOUREIRO Adolfo Cabral Filho - SC

CONSELHO FISCAL Maria Cristina Ferreira Silva - RJ Juracy Regina Sonagli - SC José Tadeu de Souza Barbosa - AL

34| REVISTA TÉCNICA DO FARMACÊUTICO

REGIONAL DF Presidente: Carlos Alberto P. Oliveira Endereço: SIG - Quadra 04 - Lote 25 - Sala 09 Empresarial Barão de Mauá – Brasília – DF CEP: 70.610-440 Telefone/Fax: (61) 3344-4152 E-mail: regional.df@anfarmag.org.br REGIONAL ES Presidente: Denise de Almeida M. Oliveira Endereço: - Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 sala 608 - Torre BT - Edifício Corporate Center - Santa Lúcia – Vitória - ES – CEP: 29056-245 Telefone: (27) 3235-7401 E-mail: regional.es@anfarmag.org.br REGIONAL GO/TO Presidente: Gilmar Silva Dias Endereço: Rua 7-A, Nº 189, Edifício Marilena Sala 201, Setor Aeroporto, Goiânia – GO CEP.: 74075-230. Telefone: (62) 3225-5582/ FAX (62) 3224-2114 E-mail: regional.goto@anfarmag.org.br REGIONAL MG Presidente: Soraia Moura T. de Almeida Endereço: Avenida do Contorno, 2646 - sala 1102 e 1104 - Floresta - Belo Horizonte – MG CEP: 30.110-080 Telefone: (31) 2555-6875 e (31) 2555-2955 E-mail: regional.mg@anfarmag.org.br REGIONAL MS Presidente: Ana Paula Busato Zandavalli Endereço: Av. Rodolfo José Pinho Nº 66 - Jardim São Bento – Campo Grande – MS CEP: 79004-690 Telefone: (67) 3026-4655 E-mail: regional.ms@anfarmag.org.br REGIONAL MT Presidente: Ivete Souza Peaguda Endereço: Rua Brigadeiro Eduardo Gomes nº 37 Bairro: Goiabeiras – Cuiabá – MT CEP: 78045-350 Telefone: (65) 3027-6321 E-mail: regional.mt@anfarmag.org.br REGIONAL PR Presidente: Marina Sayuri M. Hashimoto Endereço: Rua Silveira Peixoto n° 1040, 9° andar, sala 901 –Curitiba – PR – CEP: 80240-120 Telefone: (41) 3343-0893 - Fax: (41) 3343-7659 E-mail: regional.pr@anfarmag.org.pr REGIONAL RJ Presidente: Luciana Ferreira M. Colli Endereço: Rua Conde de Bonfim, 255 sala 912 Tijuca – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20.520-051 Telefone: (021) 2569-3897 E-mail: regional.rj@anfarmag.org.br REGIONAL PB/RN Presidente: Célia Buzzo Endereço: Av. Camilo de Holanda, 500 – Centro João Pessoa – PB – CEP: 58013.360 Telefone: (83) 3218-2600 - Fax: (83) 3222-4634 E-mail: regional.rnpb@anfarmag.org.br

REGIONAL RS Presidente: Eliane Aranovich Endereço: Av. Mauá, 2011 - Sala 607 Porto Alegre – RS – CEP: 90030-080 Telefone: (51) – 3225-9709 E-mail: regional.rs@anfarmag.org.br REGIONAL SC Presidente: Ana Claudia Scherer Monteiro Endereço: .Rua Ledio Joao Martins, 435 Kobrasol – São José – SC – CEP: 88102-000 Telefone : (48) 3247-3631 E-mail: regional.sc@anfarmag.org.br

SUCURSAIS SUCURSAL GRANDE SÃO PAULO Diretora: Ana Lúcia Mendes Telefone: (11) 4488-2068 E-mail: sucursal.sp@anfarmag.org.br SUCURSAL BAIXADA SANTISTA Diretora: Aparecida Akemi Akimoto Telefone: (13) 4009-5883 E-mail: sucursal.bs@anfarmag.org.br SUCURSAL RIBEIRÃO PRETO Diretora: Alice Carneiro Soares Telefone: (16) 2101- 5497 E-mail: sucursal.rp@anfarmag.org.br SUCURSAL VALE DO PARAÍBA Diretora: Ana Helena Cunha Telefone: (12) 3942-9736 E-mail: sucursal.vp@anfarmag.org.br SUCURSAL RIO PRETO Diretora: Creusa Manzalli de Toledo Telefone: (17) 3216-9500 E-mail: sucursal.riop@anfarmag.org.br SUCURSAL MARÍLIA/PRESIDENTE PRUDENTE Diretora: Nádia Alvim Telefone: (18) 9129-1848 E-mail: sucursal.mrpp@anfarmag.org.br SUCURSAL MACEIÓ Diretora: Tânia Bernadete P. Gomes Telefone: (82) 3035-2806 E-mail: sucursal.al@anfarmag.org.br SUCURSAL FORTALEZA Diretor: Francisco Carlos L.Andrade Telefone: (85) 9981- 3789 E-mail: sucursal.ce@anfarmag.org.br SUCURSAL AC/RO Diretora: Êrika Fernandes Rosas C. da Silva Telefone: (68) 3901- 6314 E-mail: sucursal.acro@anfarmag.org.br SUCURSAL BELÉM Diretor: Marcelo Brasil do Couto Telefone: (91) 3244-2625 E-mail: sucursal.pa@anfarmag.org.br



Oportunidade para conhecer novidades e se atualizar em matérias-primas, embalagens e serviços para a indústria de cosméticos

Programação 2010

16 de setembro

Goiânia GO Address West Side Hotel

21 de outubro

1eª diç

ão

São Paulo SP Centro de Convenções Paulista Plaza

Pré-inscrições pelo e-mail sac@tecnopress-editora.com.br

Organização:

Apoio: Brasil


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