Revista Técnica do Farmacêutico - edição 13

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ISSN 2178-8405

Publicação da ANFARMAG – Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais. ANO 3 – Nº 13 – JULHO/AGOSTO 2011

segurança de processos estudo aValia a segurança do processo magistral na manipulação de cápsulas contendo metotrexato

pesquisa farmacêutica utilização de antocianina como pigmento natural para preparo de xampu neutralizante

nota técnica cursos de homeopatia para leigos: o impacto na rotina magistral



Meus caros colegas

editorial

conhecimento estratégico lizados em julho demonstraram o quanto temos progredido. Novas aplicações, mais É com muita honra que assumo a res-

empresas, aquisições na cadeia de fornece-

ponsabilidade deste espaço editorial. E o

dores, projeções de crescimento diante do

meu principal propósito será o de colaborar

vigor econômico do país. Estamos dentro

para que a Revista Técnica do Farmacêuti-

de um cenário promissor e precisaremos

co traga conhecimento estratégico para as

encontrar em breve formas para ampliar o

tomadas de decisões mais importantes na

conhecimento de nossos avanços para toda

farmácia.

a sociedade. Merecemos ocupar espaço

O desenvolvimento da farmacopeia e da

destacado.

capacidade técnica para manipulação de

Nesta edição, boas notícias. Sendo a

substâncias em atendimento às demandas

mais importante o estudo “Riscos de con-

da sociedade são vitais para a do sustenta-

taminação cruzada durante a manipula-

ção ao segmento farmacêutico magistral.

ção de cápsulas contendo metotrexato na

O que se faz na bancada está conectado ao

farmácia magistral” sobre contaminação

escritório da administração de modo mais

cruzada elaborada por Gustavo Rezende

importante do que muita gente imagina. É

Bellei de Oliveira, tendo como orientadora

a alma do negócio.

a Profª. Drª Nádia Rezende Barbosa Raposo

sumário

Por isto, os eventos farmacêuticos rea-

e co-Orientador o Profº. Ms. Urias Pardó-

cimo Vaz, todos da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Juiz de Fora, de Minas Gerais. Bom estudo a todos. ivan da gama teixeira vice-presidente e diretor técnico da anfaRmag

04 | segurança de processos

30 | leitura farmacêutica

Riscos de contaminação cRuzada duRante a manipulação de cápsulas contendo metotRexato na faRmácia magistRal

32 | normas

16 | pesquisa farmacêutica

34 | endereços

utilização de antocianina como pigmento natuRal paRa pRepaRo de xampu neutRalizante

22 | nota técnica cuRsos de homeopatia paRa leigos: o impacto na Rotina magistRal

24 | legal pRocessos administRativos: o que sabeR e como se defendeR

28 | agenda técnico-científica

submissão de aRtigo paRa publicação

relação de anunciantes 02 - consulfaRma 05 - intecq 05 - Racine 07 - oRtofaRma 09 - elyplast 11 - phaRmaceutical 13 - led 15 - emphasis 17 - bstec 19 - capsutec

20 - quibasa 21 - allchemistRy 23 - millipoRe 25 - labsynth 27 - mapRic 29 - h&c 33 - quallitá 35 - alteRnate 36 - anfaRmag


segurança de processos

riscos de contaminação cruzada durante a manipulação de cápsulas contendo metotrexato na farmácia magistral gustavo Rezende bellei de oliveira* orientadora: profª. drª nádia Rezende barbosa Raposo** co-orientador: profº. ms. urias pardócimo vaz***

U

ma das possibilidades de manipulação na farmácia magistral é o preparo de formulações contendo citostáticos. Tais medicamentos são substâncias citotóxicas utilizadas especificamente para causar um dano celular não seletivo para as células tumorais. Podem afetar também, as demais células do organismo, resultando em efeitos tóxicos adversos. Correspondem a um grupo heterogêneo de substâncias de distinta natureza química utilizadas de forma preferencial, embora não exclusiva, como tratamento antineoplásico, sendo acompanhadas de outras terapias adju-

vantes (GARCIA, 2003). Por serem consideradas substâncias potentes e perigosas, é necessário que o profissional farmacêutico envolvido na manipulação, esteja ciente dos riscos que podem existir, além dos cuidados e determinações legais exigidas para tal, já que a formulação magistral é a melhor opção e, ainda, uma alternativa para o tratamento de pacientes que necessitam de adequação de doses e formas farmacêuticas (FERREIRA, 2008). Dentro do processo de utilização desses agentes, tem-se o metotrexato que juntamente com outras substâncias, constitui 81% dos agentes antineoplá-

sicos/citostáticos mais preparados (BONASSA, 1998). Este agente é um fármaco antagonista do ácido fólico (ou folato) pertencente à classe dos antimetabólitos que vem sendo eficaz, principalmente, no tratamento de diversos tipos de neoplasias, além de ser amplamente empregado como antiinflamatório e imunossupressor na artrite reumatóide e psoríase no setor magistral (LEKE, 2005). Mas para a obtenção de medicamentos com qualidade, todo processo e operação envolvidos na produção devem ser monitorados, incluindo o controle do meio ambiente (condições

*Farmacêutico Bioquímico Industrial, Especialista em controle de Qualidade Medicamentos, cosméticos e correlatos pela ufJf (email: bellei10@yahoo.com.br). ** Possui graduação em Farmácia e Bioquímica - opção Análises clínicas e Indústria pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1993/1994), mestrado em toxicologia e Análises toxicológicas pela Universidade de São Paulo (1998) e doutorado em toxicologia pela universidade de são paulo (2003). atualmente é professor adjunto da universidade federal de Juiz de Fora. tem experiência na área de Farmacologia, com ênfase em toxicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: neurociências, toxicidade, biotecnologia, cromatografia líquida de alta eficiência e desenvolvimento de novos fármacos. *** Farmacêutico – UFJF – 1990, Especialista em Educação para a ciência – UFJF – 1997, Especialista em Fármacos e Medicamentos – UFJF – 1998, Mestre em Saúde coletiva – UERJ – 2003. Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz, MG, Brasil

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do ar ambiente) fonte de partículas em suspensão frente a um sistema de exaustão requerido, controle da fabricação e controle final do produto acabado (KOROLKOVAS, 1984; SANTORO, 1998; GENNARO, 2004). Em pequena escala, de acordo com o estabelecido pela Vigilância Sanitária na Resolução de Diretoria Colegiada nº 67 – ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), de 08 de outubro de 2007, (RDC 67/2007), Anexo III, e Boas Práticas de Manipulação em Farmácia (BPMF), para a manipulação dos citostáticos, deve haver sala ou cabine de manipulação dedicada, dotada de antecâmara com sistema de ar independente e de eficiência comprovada, a fim de evitar contaminação cruzada e possível risco à saúde de profissionais que estarão envolvidos no manuseio, garantindo segurança à operação magistral. (BRASIL, 2007). Em 2008, NOGUEIRA et al., demons-

traram a utilização de cabines de segurança biológica classe I (CSB I) para a manipulação de agentes perigosos e de risco como as substâncias citostáticas. Essas cabines são projetadas para a proteção do manipulador e do ambiente atmosférico de manipulação, mas não do produto a ser manipulado, com isso visa o controle de uma possível contaminação cruzada, caso essa venha a existir, tornando uma opção viável ao setor magistral. O objetivo desse trabalho foi analisar a eficiência do sistema de exaustão utilizado pela farmácia de manipulação durante a manipulação de metotrexato e avaliar o risco de contaminação cruzada entre as manipulações de metotrexato e lactose e monitorar todo o processo magistral a fim de garantir a eficácia, qualidade e segurança dos procedimentos técnicos de manipulação, limpeza/sanitização e de uso adequado e correto de

Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva (EPIs e EPCs) pela farmácia magistral. mateRial e mÉtodos matÉRias pRimas O metotrexato foi adquirido na PharmaNostra Produtos Químicos e Farmacêuticos Ltda (lote IF-ME-081202, data fabricação: dezembro/2008 e data validade: dezembro/2011). A lactose foi obtida do fornecedor Henrifarma Produtos Químicos e Farmacêuticos Ltda (lote: 8072; data fabricação: 20/08/2008 e data validade: 19/08/2011). Foi retirada uma amostra representativa das matérias-primas para a realização do controle de qualidade pela farmácia segundo exigência da RDC67/2007 de acordo com o laudo de análise dos fornecedores e com a monografia descrita na Farmaco-


segurança de processos riscos de contaminação cruzada durante a manipulação de cápsulas contendo metotrexato na farmácia magistral

péia Brasileira III (2001), Farmacopéia 4ª edição (1997), Farmacopéia Americana (2005), Farmacopéia Japonesa XV (2006) e Handbook of Pharmaceutical Excipients 4ª edição (2003). Para as análises, utilizaram padrão secundário de MTX (SQR) com pureza de 98,51%, a fim de se obter a curva de absorção máxima, a curva analítica, os limites de detecção e quantificação para comparação dos resultados obtidos durante os ensaios de uniformidade de conteúdo, doseamento (teor) e identificação das cápsulas manipuladas. pRepaRo das cápsulas de metotRexato e de lactose O plano de trabalho estabeleceu a manipulação de lotes de metotrexato e de lactose utilizando como sistema de exaustão a cabine de segurança biológica classe I (CSB I - BSTEC BS511M) com pressão negativa. Foram preparados 06 lotes do metotrexato (3 lotes de 5 mg e 3 lotes de 10 mg), 06 lotes de lactose de 150 mg manipulados dentro da CSB classe I, funcionando na posição 01 de baixa velocidade e 06 lotes de lactose de 150 mg manipulados no exterior, ao lado da cabine. A manipulação dos lotes

Todos os lotes de metotrexato e lactose (manipulação interna e externa) foram submetidos aos ensaios de qualidade preconizados nas farmacopéias e monografias aceitas, bem como na RDC nº67/2007 – ANEXO 1, item 9 (formas farmacêuticas sólidas: descrição, aspecto, caracteres organolépticos, peso médio), antes de serem liberados para os testes de uniformidade de doses por conteúdo, teste de doseamento (teor) e identificação por espectrofotometria de absorção na região do ultravioleta/ visível para avaliar o processo de manipulação magistral e analisar a possibilidade de contaminação cruzada durante

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de lactose interna fora realizada após a manipulação dos lotes de metotrexato. Utilizaram para todos os lotes, cápsulas gelatinosas duras, de tamanho nº 04, e cor branca/branca (lote: F804364, MASE Produtos Químicos e Farmacêuticos Ltda) considerando como parâmetro de escolha e comparação a densidade da lactose; e encapsulador manual de PVC (Ideal Equipamentos para Laboratórios, Arujá, SP) com capacidade para 120 unidades. As pesagens das matérias primas (ativo e excipiente) foram realizadas em balança analítica (SHIMATZU® BL120S). Os procedimentos de limpeza e sanitização da bancada, cabine, superfícies, encapsulador e utensílios, fora em triplicata após a manipulação de cada lote

com auxílio de papel absorvente e álcool 70ºGL (Labsynth Produtos para Laboratórios Ltda), conforme os procedimentos técnicos de limpeza e sanitização do estabelecimento envolvido no projeto de pesquisa. Durante o processo de manipulação, o manipulador utilizava jaleco branco de mangas compridas, gorro, máscara, óculos de proteção e luvas de procedimentos para garantir a sua proteção, da formulação e da forma farmacêutica. Sempre após a manipulação de cada lote, havia a troca do par de luvas pelo laboratorista. A Tabela 1 ilustra o plano de trabalho: 03 lotes de 60 cápsulas para cada produto/diariamente, perfazendo um total de 180 cápsulas por produto/condição.

tabela 1: Esquema de manipulação de MTX e lactose ao longo do período de trabalho. Dia

Manipulação de Metotrexato (10 mg)

1 -3

60 cápsulas/dia

Dia

Manipulação de Metotrexato (5 mg)

4-6

60 cápsulas/dia

Manipulação de Lactose 150 mg (Externa) 60 cápsulas/dia Manipulação de Lactose 150 mg (Externa) 60 cápsulas/dia

a manipulação dos lotes em conformidade com o descrito na Farmacopéia Brasileira IV (1988) e Farmacopéia Americana – USP 32 (2009).

Manipulação de Lactose (150 mg) (Interna) 60 cápsulas/dia Manipulação de Lactose (150 mg) (Interna) 60 cápsulas/dia

e as matérias-primas foram aprovadas em todos os ensaios executados e, portanto, empregadas para a manipulação das cápsulas contendo as substâncias de interesse.

Resultados e discussão ensaio de identificação contRole de qualidade do metotRexato e lactose (matÉRia pRima) De acordo com as referências utilizadas, os resultados do controle de qualidade, considerando o laudo de análise do fornecedor das matérias-prima e monografias preconizadas, estão conforme

A linearidade do método foi verificada através da leitura em espectrofotômetro na região do UV (306nm) de soluções de padrão secundário de metotrexato num intervalo que compreende concentrações entre 2,5 - 25 µg/ mL. Através dos valores de absorvância obtidos, foi construído um gráfico de



segurança de processos riscos de contaminação cruzada durante a manipulação de cápsulas contendo metotrexato na farmácia magistral

concentração versus absorvância, utilizando-se como critério de aceitação um coeficiente de correlação (R²) maior ou igual a 0,99, conforme Figura 1. A partir dessa curva analítica, calcularam o coeficiente angular da reta e o seu ponto de intersecção no eixo y. A curva analítica apresentou os dados estatísticos de intersecção, da equação da regressão linear, o coeficiente de correlação e a concentração conhecida do analito. Foi construída a partir de seis valores de concentração enquadrados no intervalo definido e sua suposição clássica é que a resposta instrumental está linearmente relacionada com a concentração do padrão. O critério mínimo de aceitação do coeficiente de correlação (R²) foi alcançado igual a 0,9909. As so-

luções preparadas, dentro do intervalo especificado, apresentaram leituras de absorção diretamente proporcionais à concentração do analito. Determinaram

limite de detecção (ld) e de quantificação (lq)

PESO MÉDIO, UNIFORMIDADE DE conteÚdo e doseamento

De acordo com os Guias Relacionados à Garantia de Qualidade da ANVISA, 2006, várias metodologias têm sido propostas para a determinação dos limites de aceitação. São especificadas três a serem consideradas, dentre elas o limite de aceitação em que não mais que 10 ppm do contaminante no produto subsequente pode ser detectado. E através da análise de regressão linear determinou-se o desvio padrão da linha de regressão, de acordo com o preconizado na RE 899/2003. Os limites de detecção e quantificação foram estabelecidos por meio de análises das soluções contendo concentrações decrescentes de metotrexato determinável e de acordo com os valores das absorvâncias pode-se observar que os valores encontrados ficaram abaixo do limite detecção e os valores encontrados para limite de detecção e quantificação, respectivamente foram de 4,0907 ppm e 13,6356 ppm.

Os resultados dos testes e ensaios de variação de peso nas cápsulas (peso médio), uniformidade de conteúdo, doseamento (teor) e identificação em todos os lotes de metotrexato manipulado (5 mg e 10 mg) e de lactose (150 mg) manipulada dentro (interna) e fora (externa) da CSB I, estão descritos na Tabela 2. Os valores obtidos foram avaliados segundo especificações da F. BRAS. IV, que considera e tolera no máximo, duas unidades fora dos limites especificados em relação ao peso médio, porém nenhuma poderá estar acima ou abaixo do dobro da porcentagem indicada e que apresente um coeficiente de variação (CV%) menor ou igual a 5,0%. Considerando as especificações descritas, todos os lotes estão dentro do preconizado, com o coeficiente de variação compreendido entre 2,20 a 4,63%, e uma possível coincidência com o limite inferior pode ter ocorrido em função do processo de manipulação (controle em processo), mas principal-

8| Revista tÉcnica do faRmacêutico

que o coeficiente angular (A) corresponde a 0,039 e o valor do intercepto obtido (B) foi diferente de zero, confirmando a linearidade do método.

figura 1: Curva analítica para MTX 1,200

Absorvância

1,000 0,800 0,600

y = 0,039x + 0,038 R2 = 0,9909

0,400 0,200 0,000 0,000

5,000

10,000 15,000 20,000 Concentração (µg/mL)

25,000

30,000

mente pelo excipiente utilizado durante a manipulação das cápsulas. O teste de uniformidade de doses unitárias utilizando o método de determinação da uniformidade de conteúdo das cápsulas duras também foi baseado na F. BRAS. IV. A técnica preconiza que exceto quando diversamente especificado na monografia individual, o produto passa no teste se a quantidade de fármaco em 09 das 10 unidades testadas estiver situada entre 85% e 115% do valor declarado e nenhuma unidade estiver fora da faixa de 75% e 125% do valor declarado e o DPR de 10 unidades testadas for menor ou igual a 6,0%. Os resultados descritos na Tabela 2 demonstram que nenhum lote apresenta valor para DPR acima de 6,0% e os valores para uniformidade de conteúdo estão situados entre 85% e 115% e nenhuma unidade fora da faixa de 75% e 125%, conforme Tabela 3, concluindo que os lotes de lactose e metotrexato avaliados apresentaram uma distribuição dentro das especificações, apesar da lactose utilizada com excipiente não apresentar



segurança de processos riscos de contaminação cruzada durante a manipulação de cápsulas contendo metotrexato na farmácia magistral

características lubrificantes, o que pode levar a um preenchimento das cápsulas não muito uniforme e homogêneo. Para o ensaio de doseamento, de acordo com a Farmacopéia Americana USP 32, o conteúdo de metotrexato deve apresentar não menos que 90% e não mais que 110% de teor de princípio ativo. Pode-se perceber pela Tabela 2 que todos os lotes de metotrexato de 5 mg e de 10 mg apresentaram os valores do doseamento dentro dos limites especificados, variando de 91,57% a 96,94%, mantendo assim a homogeneidade e distribuição da dose de fármaco em cada cápsula necessária à função terapêutica, concluindo-se que a quantidade real da substância ativa encontrada dentro de cada unidade posológica (contida em cada cápsula) e a distribuição do conteúdo encontra-se homogênea e condiz com o valor rotulado. As cápsulas contendo apenas lactose (manipulação interna e externa à cabine) apresentaram valores abaixo do limite de detecção do aparelho, não obtendo nenhum valor analítico para teor de MTX, o que teoricamente já era de se esperar, já que as cápsulas dos lotes apresentam somente lactose evidenciando, na prática, a ausência do principio ativo nos lotes manipulados.

tabela 2: Peso médio, uniformidade de conteúdo e teor das cápsulas de MTX de 5 mg e 10 mg e de lactose 150 mg manipulação interna e externa à CSB I. peso médio (mg) uniformidade de ± ±dp (cv%) conteúdo (DPR %) mtx 10mg

lote

teor de mtx (%)

Dia 01

144,81 ± 6,9 (3,22)

4,70

91,57

Dia 02

148,73 ± 4,3 (3,26)

3,37

91,84

Dia 03

144,90 ± 5,8 (2,47)

3,25

93,94

mtx 5mg Dia 04

146,80 ± 3,1 (3,24)

2,60

96,94

Dia 05

146,03 ± 4,8 (2,20)

2,30

93,52

Dia 06

147,71 ± 5,3 (4,63)

4,25

94,77

lactose (manipulação interna) Dia 01

148,20 ± 2,6 (3,11)

1,78

ND

Dia 02

148,10 ± 3,7 (3,38)

2,52

ND

Dia 03

146,80 ± 6,1 (3,31)

4,20

ND

Dia 04

147,90 ± 6,1 (3,93)

4,16

ND

Dia 05

146,40 ± 6,2 (3,80)

4,15

ND

Dia 06

147,30 ± 4,6 (3,55)

3,13

ND

lactose (manipulação externa) Dia 01

148,20 ± 4,1 (3,08)

2,16

ND

Dia 02

148,10 ± 3,2 (2,32)

2,16

ND

Dia 03

146,80 ± 5,6 (3,47)

3,18

ND

Dia 04

147,90 ± 6,1 (3,61)

4,18

ND

Dia 05

145,60 ± 5,2 (3,22)

3,57

ND

Dia 06

147,70 ± 5,6 (2,70)

3,79

ND ND – não detectado.

tabela 3: Uniformidade de conteúdo das cápsulas de MTX de 5mg e 10mg e de lactose 150mg manipulação interna e externa à CSB I. AMOStRAS - UNIFORMIDADE DE cONtEúDO EM % lote

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

mtx 10mg Dia 01

102,36

98,77

93,95

94,46

91,49

92,62

105,13

102,77

92,92

104,10

Dia 02

96,31

96,82

98,56

88,21

101,03

103,49

99,69

99,28

81,13

87,28

97,95

108,00

104,82

101,64

102,51

96,10

101,03

99,08

83,28

Dia 03

98,97

mtx 5mg Dia 04

100,82

90,15

101,85

95,90

100,21

96,21

100,21

101,23

97,33

93,13

Dia 05

95,59

97,64

95,38

87,90

100,21

92,51

102,15

96,62

93,54

91,90

Dia 06

92,31

102,77

99,79

86,15

99,28

101,23

89,33

100,92

91,38

103,90

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

ND

lactose interna Dia 1-6

ND

ND

ND

ND

ND lactose externa

Dia 1-6

ND

ND

ND

ND

ND

ND – não detectado.

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segurança de processos riscos de contaminação cruzada durante a manipulação de cápsulas contendo metotrexato na farmácia magistral

contaminação cRuzada Na Figura 2 (A-C) é possível observar os espectros de absorção de luz no UV do pool de cápsulas contendo MTX 10mg manipuladas nos dias 1 a 3; MTX 5 mg manipulados nos dias 4 a 6, no interior da CSB I, e espectros de metotrexato SQR (A); as amostras de lactose manipuladas no interior (B) e fora da CSB I (C). Pode-se observar que todos os lotes manipulados contendo cápsulas de metotrexato de 5 mg e 10 mg (A) apresentaram perfis semelhantes ao metotrexato SQR - padrão secundário evidenciando picos de absorção na mesma faixa dos comprimentos de onda. Os espectros das amostras apresentaram o principal pico de absorção em 306 nm coincidindo de forma aproximada com o padrão, podendo confirmar a real presença da matéria-prima metotrexato nas cápsulas manipuladas avaliadas e considerar uma especificidade aceitável já que não ocorreu pico de absorção dos excipientes na faixa de luz preconizada (F. BRAS. III; USP 32). Todos os lotes contendo cápsulas de lactose na dosagem de 150 mg manipuladas no interior e no exterior da cabine de segurança biológica classe I (B) e (C) não apresentaram perfis semelhantes ao metotrexato padrão não evidenciando picos de absorção na mesma faixa dos comprimentos de onda avaliados. Os espectros das amostras não apresentaram o principal pico de absorção em 306 nm não coincidindo com o padrão secundário, não havendo por tanto valor analítico (F. BRAS. III; USP 32). Uma explicação para tal ocorrido é a hipótese de que por espectrofotometria no UV não haver e detectar a presença de metotrexato nas amostras analisadas, ou seja, as amostras ficaram abaixo do limite de detecção, indicando a possível ausência, ou mínima contaminação de metotrexato nos lotes de lactose interna e externa.

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figura 2: Espectros de absorção de luz no UV-VIS do pool de cápsulas contendo MTX 10mg manipuladas nos dias 1 a 3; e MTX 5mg manipulados nos dias 4-6, no interior da CSB I, e espectros de metotrexato SQR (A); cápsula individual e do pool de cápsulas contendo lactose 150mg manipuladas nos dias 1-6 (B) manipulação no interior da CSB I e (C) manipulação fora da CSB I.



segurança de processos riscos de contaminação cruzada durante a manipulação de cápsulas contendo metotrexato na farmácia magistral

conclusão As matérias-primas utilizadas para a manipulação das cápsulas magistrais adquiridas para a realização de todos os ensaios e as cápsulas prontas, já manipuladas, apresentaram características de qualidade suficiente para garantir a segurança dos produtos manipulados, como: integridade, conservação, armazenamento. Os lotes manipulados apresentaram resultados comparáveis e de aceitação com os critérios farmacopéicos para os

ensaios de peso médio, uniformidade de conteúdo e teor. Para os testes de identificação a metodologia escolhida (UV/ VIS) é aplicável, possuindo seletividade e especificidade aceitável frente ao principal objetivo do projeto de pesquisa: identificação da substância metotrexato (matéria-prima) em cápsulas de lactose de 150 mg manipuladas em farmácia magistral avaliando possível risco de contaminação cruzada. Todos os resultados obtidos com as amostras foram comparáveis aos resultados do padrão e das especificações das monografias

aceitas como referência. Portanto, considerando o procedimento técnico de limpeza e sanitização de bancadas, cabines, superfícies e utensílios utilizados após a manipulação dos lotes de cápsulas de metotrexato e lactose, e todo o processo de obtenção das cápsulas, a utilização das CSB I durante toda prática de manipulação de agentes citostáticos pode ser uma grande opção e alternativa para a proteção do ambiente, do operador e da formulação contra a possibilidade de contaminação cruzada.

RefeRências bibliogRáficas: • BONASSA, E. M. A.; SANTANA, T. R. Enfermagem em terapêutica oncológica. 1ª ed. Atheneu, Rio de Janeiro, 1998. • BRASIL. Resolução RDC no 67, de 08 de outubro de 2007. Aprova o regulamento técnico sobre boas práticas de manipulação de preparações magistrais e oficinais para uso humano em farmácias e seus anexos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 de outubro de 2007, páginas 29 a 58. • BRASIL. Resolução RE no 899, de 29 de maio de 2003. Aprova o regulamento técnico sobre guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 29 de maio de 2003. • FARMACOPÉIA brasileira. 3. ed. São Paulo: ANDREI, 1977. Pg 615617, Cap Quimioterápicos. • FARMACOPÉIA brasileira. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1988. Pt. 1, Cap. 1. • FARMACOPÉIA brasileira. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1997. p.43. • FARMACOPÉIA brasileira. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. • FERREIRA, A. O., Guia Prático da Farmácia Magistral, 3 ed.,v.2, Pharmabooks. São Paulo, 2008. • GARCIA M. I. G., Agentes citostáticos. Comisión de salud pública – Consejo interterritorial del sistema nacioanl de salud.Madri, 2003. • GENNARO, A. Remington: a ciência e a prática da farmácia. 20. ed. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2004. • HANDBOOK of Pharmaceutical Excipients. 4 ed. Washington: American Pharmaceutical Society of Great Britain. 2003.

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utilização de antocianina como pigmento natural para preparo de xampu neutralizante danieli felisbino dos santos pompeu; luciano da silva momesso*

*Faculdades Integradas de Ourinhos – FIO/FEMM, curso de Farmácia, Rodovia BR 153, km 338,4, Bairro Água do cateto, cEP 19.909-100, Ourinhos-SP, Brasil, fone/fax: (14) 3302-6400, e-mail: lucmomesso@gmail.com

16| Revista tÉcnica do faRmacêutico


R

esumo: O uso de pigmentos sintéticos em preparações capilares vem sendo questionado devido a problemas de toxicidade e impactos ambientais, e uma alternativa de substituição desses produtos é a utilização de substâncias naturais. Xampus para neutralizar cabelos com tons de amarelo possuem corantes artificiais violeta em sua composição e uma alternativa seria a utilização da antocianina, um composto natural da classe dos flavonóides que pode ser extraído de repolho roxo. Dessa forma este trabalho visa a extração de antocianina de repolho roxo através de imersão em solução alcoólica, bem como a avaliação de seu potencial como pigmento natural na neutralização da cor amarelada observadas em cabelos grisalhos e descoloridos. Os testes visuais mostraram resultados satisfatórios em amostras de cabelos grisalhos e descoloridos. Porém há necessidade de novos testes, bem como a formulação de preparações capilares contendo antocianina para resultados mais fidedignos. uniteRmos: antocianina, cabelo, cosmético, flavonóide, xampu

abstRact: The use of synthetic pigments in hair preparations has been questioned by problems of toxicity and environmental impacts, and an alternative to replacement of these products is the use of natural substances. Shampoos that neutralize yellow tones hair has purple artificial pigment in its composition and an alternative is the use of anthocyanin, a natural compound from flavonoids group that can be extracted from red cabbage by immersion in alcohol solution. Thus this work aims is the extraction of anthocyanins from red cabbage as well as to evaluate its potential as a natural pigment in the neutralization of yellow tones observed in gray and discolored hair. The visual tests showed satisfactory results with samples of gray and discolored hair. But further tests are needed, as well as the formulation of hair preparations containing anthocyanins to reliable results. Keywords: anthocyanin, hair, cosmetic, flavonoid, shampoo

intRodução Os pigmentos e a indústria de cosméticos O pigmento de coloração violeta, extraído de frutas vermelhas e hortaliças escuras, como por exemplo, o repolho roxo, pode ser utilizado em xampus conhecidos comercialmente como xampu para neutralizar cabelos amarelos. Para viabilizar a utilização de

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pigmentos naturais é necessário aplicar conhecimento químico para adaptá-las às condições de uso industrial envolvendo questões de processos, embalagem e distribuição (SAMPAIO, 2008). Este xampu é utilizado em cabelos grisalhos, descoloridos, com reflexos, mechas e luzes. Age na remoção da intensidade do amarelo no cabelo grisalho e neutraliza o amarelo do cabelo descolorido, com reflexos, mechas e luzes. Nossos projetos tecnológicos tem o apoio financeiro de:


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Um dos princípios de colorimetria utilizado para que sejam neutralizadas cores indesejáveis nos cabelos ocorre com base na chamada estrela de Oswald (Figura 1), onde é possível observar que cores contrárias se neutralizam.

figura 1: Estrela de Oswald

Há um crescente interesse no uso de antocianinas, substâncias de origem natural pertencentes à classe dos flavonóides, em vários segmentos industriais, por sua capacidade corante associada à bioatividade, que ainda é tema para aprofundamento de estudos. As cores de alimentos, e mesmo de alguns cosméticos e produtos farmacêuticos, conferem valores de qualidade aos produtos que influenciam o comportamento dos usuários (SAMPAIO, 2008). antocianina: um potencial pigmento natural As antocianinas pertencem aos flavonóides, grupo de pigmentos naturais com estruturas fenólicas variadas. São os componentes de muitas frutas vermelhas e hortaliças escuras. Seu espectro de cor vai do vermelho ao azul, apresentando-se também como uma mistura de ambas as cores resultando em tons de púrpura (VOLP et al., 2008). As antocianinas são capazes de absorver a luz visível. Constituem-se pigmentos que colorem as flores e

18| Revista tÉcnica do faRmacêutico

frutas em azul, violeta, vermelho, cor-de-rosa ou laranja. Geralmente estão localizadas nos vacúolos epidérmicos das células vegetais, que são genuínos “bolsos” d’água; também podem ser encontradas em raízes, hastes, folhas e sementes (FALCÃO, 2003). Antocianinas são encontradas em diversas fontes vegetais, sendo as principais: morango, uva, jabuticaba, cereja, berinjela e repolho roxo (BARROS; STRINGHETA, 2006). São caracterizadas estruturalmente por possuírem um esqueleto de carbono C6-C3-C6 e em função disto, podem estar associadas com compostos flavonóides não antociânicos (Figura 2) (FALCÃO, 2003). figura2: Estrutura genérica da antocianidina

O conhecimento da estrutura dos pigmentos, a influência de fatores como o pH, a temperatura, a presença de ácidos, de açúcares, de íons metálicos e a presença de substâncias chamadas de copigmentos, assumem importância fundamental no estudo da estabilidade das antocianinas, visando seu possível uso em alimentos e cosméticos. Seu uso como aditivo natural está ainda bastante restrito em função de limitação, como a disponibilidade de

matéria prima produtora de pigmentos na quantidade e na qualidade requerida, a dificuldade na sua purificação, o poder pigmento reduzido quando comparado aos produtos sintéticos e, principalmente, a baixa estabilidade apresentada pelas antocianinas. O uso de pigmentos sintéticos vem sendo questionado devido a problemas gerais de toxicidade e impacto ambiental, resultante dos processos de síntese que, em geral, são muito poluentes e isso implica num crescente interesse pelo uso de corantes naturais, sendo que a opção de seu uso em substituição aos corantes sintéticos representa uma forte tendência atual (BARROS & STRINGHETA, 2006). A obtenção de uma cor realçada e estável com o uso de pigmento naturais, ainda é um desafio por apresentar algumas limitações, como a baixa estabilidade e fácil susceptibilidade de degradação no caso de extratos de antocianinas, considerados de grande interesse para esse tipo de aplicação (SAMPAIO, 2008). Na tentativa de aumentar a estabilidade dos extratos de antocianinas já existem processos de esterilização buscando minimizar ou eliminar microrganismos envolvidos na deterioração dos extratos e reduzir a ação enzimática nesses. Um exemplo deste tipo de processo é a tindalização. Tendo isso em vista, os objetivos deste trabalho consistem em extrair antocianinas de repolho roxo e avaliar o potencial dessas substâncias como corante de xampus para neutralizar a coloração amarela em cabelos grisalhos, descoloridos, com reflexos, mechas e luzes. mateRiais e mÉtodos extração das antocianinas A extração do repolho roxo foi realizada através da imersão de pequenos pedaços em solução hidroalcoólica



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Após tratadas com o extrato e posterior secagem, as amostras de cabelos grisalhos, descoloridos, com reflexos, mechas e luzes foram comparadas visualmente com aquelas não submetidas ao procedimento de lavagem. A camada do cabelo que está relacionada à resposta com esse tipo de procedimento experimental é a cutícula, a qual constitui a parte externa do fio de cabelo e que se divide entre 0 e 12 camadas que, sobrepostas, protegem a estrutura capilar. Por ser transparente nos permite ver

a cor do fio do cabelo. A cutícula sofre agressões externas de sol, chuva ou poluição, por ação mecânica como o ato de escovar e pentear os cabelo e ainda transformações químicas como relaxamento, permanente, colorações e reflexos, por exemplo (ANDERSON, 2006). Esta camada é rica em cistina, contendo grandes quantidades de proteínas sulforosas. Esta composição bioquímica é muito estável e confere aos pelos uma alta resistência às agressões físicas e químicas. Os benefícios de brilho, maleabilidade, maciez, penteabilidade estão diretamente associados à ação dos ativos sobre esta estrutura (SOUZA; ANTUNES-Jr, 2009). A cutícula da amostra que mostrou melhores resultados de neutralização da cor foi a dos cabelos grisalhos, onde o tom de cor amarelada neutralizado passou a exibir um grisalho natural. Com a amostra de cabelos descoloridos, a qual apresentou tons fortemente amarelos, os resultados também foram satisfatórios, porém numa intensidade menor de neutralização da cor quando comparada aos resultados obtidos para os cabelos grisalhos. Isso pode ter ocorrido devido à intensidade da coloração adquirida pelos fios durante os processos de descoloração, com a utilização de produtos químicos descolorantes e oxidante 20 volumes. Nas demais amostras foi possível perceber visualmente que não houve alterações significativas de cor, fato este ocorrido, possivelmente devido à cutícula das mesmas terem sofrido agressões externas que, segundo Anderson (2006) possam ter as dificultado de uma resposta positiva aos testes. Em posse desses resultados, podemos inferir que há necessidade de utilização diária de preparações capilares como xampus, condicionadores e loções para facilitar o penteado que contenham antocianina em sua formulação para que seja possível a neutralização da cor amarela.


Também faz-se necessário a formulação dessas preparações capilares para que novos testes sejam realizados em diferentes tipos de amostras de cabelos, bem como a realização de uma análise espectrofotométrica para confirmação dos resultados. Estão sendo avaliados vários tipos de formulações de preparações capilares para poder concluir qual confere a melhor estabilidade enquanto produto final. Além da avaliação da estabilidade da antocianina, novos testes, com diferentes amostras estão sendo realizados a fim de serem observados maiores quantidades de variantes, tais como tempo de exposição e utilização do produto, também com diferentes concentrações do pigmento natural na formulação.

conclusÕes Visualmente as amostras de cabelo grisalho com tons amarelados apresentaram melhores resultados quanto à neutralização da cor e os cabelos descoloridos também apresentaram resultados satisfatórios. São necessários outros testes, inclusive com a utilização de formulações de preparações capilares, principalmente aplicadas no uso diário para que sejam atingidos resultados mais fidedignos. agRadecimentos Os autores agradecem às Faculdades Integradas de Ourinhos pelo fornecimento do material necessário para o desenvolvimento deste trabalho.

RefeRências • ANDERSON, S. G. cabelo e tintura. Disponível em: <http://www.revistasp.org/index2.php?option=com_ content&do_pdf=1&id=16>. Acesso em: 20 set. 2010. • BARROS, F. A. R.; STRINGHETA, P. C. Microencapsulamento de Antocianinas: uma alternativa para o aumento de sua aplicabilidade com ingrediente alimentício. Biotecnologia, ciência & desenvolvimento, v. 36, p. 18-24, 2006. • FALCÃO, L. D. estabilidade de antocianinas extraídas de uvas cabernet sauvignon (Vitis vinifera l.) em solução tampão, bebida isotônica e iogurte. 2003. 113 p. Dissertação (Mestrado) – Curso de Pós-graduação em Ciência dos Alimentos como requisito para a obtenção do Título de Mestre em Ciência dos Alimentos-Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC, Florianópolis, 2003.

• SAMPAIO, P. G. Otimização da extração, esterilização e identificação de antocianinas obtidas a partir de frutas. 2008. 133 p. Dissertação (Mestrado) – Curso de Pós-graduação em Química Analítica como requisito para a obtenção do Título de Mestre em Química Analítica-Universidade de Campinas-Unicamp, Campinas, 2008. • SOUZA, V. M.; ANTUNES-Jr, D. Ativos dermatológicos. São Paulo: Pharmabooks, 2009. • STRINGHETA, P. C.; BOBBIO, P. A. Copigmentação de antocianinas. biotecnologia ciência & desenvolvimento. v. 14, p. 34-37, 2000. • VOLP, A. C. P.; RENHE, I. R. T.; BARRA, K.; STRIGUETA, P. C. Flavonóides antocianinas: características e propriedades na nutrição e saúde. Revista Brasileira de Nutrição clínica, v. 23, n. 2, p.141-143, 2008.

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nota técnica

cursos de homeopatia para leigos: o impacto na rotina magistral

A

busca pelo conhecimento tem sido a tônica da moderna civilização. No Brasil e no mundo, cientistas, profissionais e leigos cada vez mais tem sido instigados a entender e especializar-se nas mais diversas áreas do conhecimento, diversificando-as e aprofundando-as. Neste cenário, a ABFH – Associação Brasileira de Farmacêuticos Homeopatas recebe com muita frequência e de diferentes partes do país a informação da existência de cursos que objetivam a formação de profissionais, sem formação clínica prévia e adequada, para diagnosticar e prescrever medicamentos homeopáticos. Em alguns casos, os cursos oferecem também instruções para o preparo de medicamentos homeopáticos em locais inadequados. Já circulou em jornal de divulgação de um dos grupos que promovem tais cursos a imagem de alunos em uma sala de aula preparando medicamento homeopático a partir de sangue. Abaixo da foto, a matéria descrevia o preparo do mesmo medicamento que poderia ser feito em casa e que benefícios traria. Esta situação causa muito desconforto já que não só envolve uma questão irregular quanto à atuação profissional,

mas também pelo risco aos quais os pacientes podem estar expostos quando não estão devidamente assistidos e informados. Com a alegação de ser a homeopatia uma terapêutica pertencente à sabedoria popular, alguns grupos incorrem em crime ao garantir para um leigo a atividade que é exclusiva do médico quanto à prescrição e exclusiva do farmacêutico quanto ao preparo e dispensação. O papel das entidades representativas dos profissionais médicos e farmacêuticos habilitados, especialmente o da ABFH, tem sido o de estimular o farmacêutico a orientar a população quanto aos riscos de ser tratado de forma irresponsável e da aquisição de produtos e serviços em locais inadequados e sem a assistência farmacêutica garantida por lei. Em se tratando do segmento de cursos, os quais são regulamentados (ou não) pela área da Educação, há pouco que ABFH possa fazer em relação aos mesmos ou em relação ao exercício ilegal e/ou incorreto da profissão. Este é, na verdade, é uma questão criminal. Lembremos que o exercício está dentro das funções regulamentares dos Conselhos de Classe, sendo que às Associações de Classe cabe a representativida-

Dra. Márcia Gutierrez

de dos profissionais frente à sociedade, ao governo e a outras instituições. Cursos são produtos da área do conhecimento que podem ser comercializados e só existem porque há procura. Certamente há um público para eles composto por pessoas que acreditam que possam exercer uma atividade profissional na área da medicina, muitas vezes sem saber da ilegalidade desta ação. A atividade exercida por eles é remunerada, ou seja, há quem pague por este serviço e todos, com exceção do paciente, têm retorno financeiro. Se não houver demanda, se pacientes não buscarem por este serviço, toda a estrutura que vem antes dela, acaba. O foco deve ser mesmo no paciente não só para conhecer os motivos que o levam a busca por um tratamento de alto risco, mas orientá-lo sobre estes riscos. Mais que isso, a homeopatia precisa ser divulgada como especialidade que é com a assunção das devidas responsabilidades pelos profissionais que a realizam seja na área médica seja na área farmacêutica. Há uma opinião (equivocada, é claro) entre as pessoas leigas de que medicamentos homeopáticos, se não curam, mal não fazem. Essa opinião

Dra. Márcia Gutierrez, presidente da Associação Brasileira de Farmacêuticos Homeopatas - ABFH

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forma uma cultura errônea em torno da homeopatia o que certamente abre uma brecha para a proliferação de cursos para leigos. Mais uma vez o papel da ABFH neste contexto é o de convocar farmacêuticos para prestar esclarecimentos à população, mas, sobretudo para que busquem pelo conhecimento. Sendo a homeopatia uma especialidade farmacêutica, é importante que o farmacêutico esteja apto a prestar assistência quando solicitado. O medicamento homeopático tem ação dinâmica no indivíduo, ou seja, a partir de sua administração há reação pela sua presença. Esta reação pode ocorrer no caminho de cura (esperado) ou num caminho de agravação de sintomas. O tempo entre uma reação ou outra ou as diferentes intensidades e velocidades de desenvolvimento pode variar. Há também indivíduos que embora estimulados pelo medicamento, não apresentam sintomas aparentes de melhora ou piora. A partir da administração de um medicamento considera-se o paciente em tratamento e a estratégia terapêutica deve seguir um caminho previamente pensado com variáveis previstas e uma avaliação que as considere. Um medicamento pode não ser eficaz independentemente de sua origem, mas esta deve ser uma das variáveis prevista para uma revisão da estratégia terapêutica e se justifica na homeopatia e na alopatia. A Resolução de Diretoria Colegiada RDC 67, de 08 de outubro de 2007 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA determina que só podem ser manipulados medicamentos prescritos por profissionais habilitados. A Lei 5991/73 determina a não obrigatoriedade de receita para potências seguras, isentas de toxicidade. Isto causa

certa confusão entre os colegas e até mesmo junto à autoridade sanitária. Pensamos muito na avaliação que o farmacêutico deve fazer sobre a assistência que presta. Independente de normas, de uma prescrição em papel, da automedicação, da prescrição por leigo, da facilidade de uso de Medicamentos Isentos de Prescrição – MIP’s e da prescrição farmacêutica, o mais importante é quem está no final do processo, que é o paciente. Diante de uma prescrição feita por profissional não habilitado, a prioridade é informar o paciente sobre os riscos dessa escolha. Talvez ele desconheça. Em seguida enquadrar a homeopatia dentro do cenário de saúde no país. Se a escolha pelo tratamento se deve a valores de consulta menores e um desconhecimento de que a homeopatia é direto do cidadão a ser provido pelo estado, está aqui um bom exercício de cidadania a ser feito. Por fim, a decisão sobre estratégia terapêutica não é do médico, mas sim do paciente que pode ou não segui-la após receber a devida e adequada orientação sobre prós e contras da mesma, seus riscos e benefícios e eventuais efeitos secundários. Se apesar de esclarecido e orientado o paciente ainda optar por um tratamento irregular, o farmacêutico deve decidir se será parceiro ou não dessa irregularidade que poderá colocar a saúde do paciente em risco. Nesse momento, o risco é assumido apenas pelo farmacêutico já que não há médico na história para também assumir a responsabilidade. Finalizando, cabe aos profissionais especializados e detentores do conhecimento médico e farmacêutico prover informação clara, ampla e fidedigna à sociedade, seja através de propaganda ética, informação direta ao usuário ou ensino.


legal

processos administrativos: o que saber e como se defender

A

o receber autuações sanitárias (processo administrativo), a farmácia deverá proceder a ações para defesa e, quando necessário, efetuar as devidas correções internas em processos e/ou procedimentos que impliquem em algum nível de risco sanitário (assim entendido pela autoridade sanitária) de forma a eliminá-lo e garantir a não repetição do mesmo. Orientamos a seguir os procedimentos que devem ser tomados frente às referidas autuações, considerando-se por tipo e ação apropriada: AUtO DE INFRAÇÃO - AI O Auto de Infração é um instrumento utilizado e lavrado pela autoridade sanitária competente federal, estadual ou municipal para indicar uma não conformidade ou identificação de um não cumprimento da legislação, considerada “Infração Sanitária” (irregularidades que podem trazer certo risco a saúde pública). (artigo 12 da Lei nº 6.437, de 1976) A autoridade sanitária poderá lavrar um Auto de Infração (AI) - ou outros termos - que poderão resultar na aplicação de penalidades as quais podem ser: advertência, apreensão de produtos; interdição de área(s) ou produtos; suspensão de propaganda ou de manipulação ou venda de produtos e/ou multa ou até o cancelamento da licença de funcionamento ou proposta à ANVISA de suspensão ou cancelamento da Autorização

24| Revista tÉcnica do faRmacêutico

de Funcionamento (AFE) ou Autorização Especial (AE). (artigo 10 da Lei nº 6.437, de 1976) A lavratura do auto ou termo pode ser no local em que for verificada a infração ou na sede da repartição competente (artigo 13 da Lei nº 6.437, de 1976). Obrigatoriamente deverá conter os itens abaixo e caso não seja cumprido pode ser considerado “vicio de lavratura”, mas recomendamos uma análise apurada antes de declarar a nulidade do auto de infração. I – nome do infrator, seu domicílio e residência, bem como os demais elementos necessários à sua qualificação e identificação civil; II – local, data e hora da lavratura onde a infração foi verificada; III – descrição da infração e menção do dispositivo legal ou regulamentar transgredido; IV – penalidade a que está sujeito o infrator e o respectivo preceito legal que autoriza a sua imposição; V – ciência, pelo autuado, de que responderá pelo fato em processo administrativo; VI – assinatura do autuado ou, na sua ausência ou recusa, de duas testemunhas, e do autuante; VII – prazo para interposição de recurso, quando cabível. Obs.: - A ausência de um dos requisitos do auto de infração poderá torná-lo nulo ou anulável.

Havendo recusa do infrator em assinar o auto, será feita, neste, a menção do fato. O auto ou outros documentos podem ser recebidos pessoalmente ou pelo correio (via postal) ou por edital, quando for considerado em lugar incerto. (artigo 17 da Lei nº 6.437, de 1976) defesa ou solicitação de impugnação do auto de infRação O responsável técnico ou legal tem prazo de 10 (dez) (conforme Código Sanitário) ou 15 (quinze) dias (artigo 22) para apresentar defesa ou impugnação do Auto de Infração contados da ciência. Assim é que, com a constituição de 1988, o direito à defesa passou a ter um papel importantíssimo na democracia brasileira, aparecendo como elemento que reduz sobremaneira o arbítrio do Estado, notadamente nos processos administrativos, “devendo estar previamente estabelecido quanto ao rito e as sanções legais, sendo asseguradas as condições para que a defesa possa ser ampla e justa”. (NERY, 2002, p. 30) A defesa deve ser apresentada por escrito e instruída com documentos que possa fundamentar e demonstrar que foram sanadas as irregularidades encontradas durante a inspeção. É importante ressaltar que o prazo deve ser observado. Obs.: - Caso for protocolizada a defesa fora do prazo legal, indicado no auto, esta torna-se intempestiva e não


® será apreciada pela autoridade competente e sim “indeferida”. Caso ainda subsistir obrigação a ser cumprida pelo infrator poderá ser solicitada a concessão de mais prazo (exemplo 30 dias), a ser analisada pela autoridade sanitária autuante que concederá ou não. A defesa ou solicitação de impugnação dever ser protocolizada no órgão competente:  Dirigida à autoridade sanitária autuante;  Mencionar o motivo do fato e direito que se fundamenta (Ref.: Defesa ao Auto de Infração nº xxxxxxx, Série nº xxxxx de / /2011;  Identificar como responsável técnico ou legal e apresentar os pontos de discordância, razões e provas que possuir expondo os motivos que se justifiquem as correções e ações corretivas empregadas para eliminar a infração cometida ou apresentar documentos que comprovem não haver motivo da aplicação da infração;  Apresentar cópias de documentos comprobatórios, como POP, ficha de treinamento, informação a prescritores, de acordo com a infração indicada no auto etc. A defesa ou solicitação de impugnação será analisada pela autoridade que lavrou o AI. O superior imediato promoverá o “deferimento (quando a defesa for acatada) e arquivamento do processo administrativo” ou “indeferimento” (quando a defesa não for acatada). Neste último caso ainda cabe “recurso ao indeferimento” (artigo 22, § 2º da Lei nº 6.437, de 1976) Obs.1: O recurso poderá ser apresentado até ao senhor governador caso o estabelecimento tenha certeza de que não cometeu a infração e não concordando com a análise de sua defesa. Obs.2: É muito importante apresentar a defesa dentro do prazo legal, pois fica demonstrado o interesse em estar

em ordem com suas obrigações perante a legislação e que possui o objetivo de preservar a saúde pública. auto de imposição de penalidade A autoridade sanitária poderá lavrar junto com o AI uma penalidade que julgar pertinente à infração cometida ou encontrada. As penalidades podem ser: 1. termo de advertência (ta) – é o mecanismo que a autoridade informa que a infração foi verificada e aceita a justificativa no ato. É necessário cautela, pois se repetida passa ser reincidência e passiva de aplicação de outras penalidades. 2. termo de apreensão (ta) – deve indicar o motivo e a relação dos produtos apreendidos e se não levar consigo (para armazenar na sede), então deverá indicar uma pessoa física e CPF como fiel depositária no próprio estabelecimento. 3. termo de interdição (ti) – poderá ser de produtos, de uma área ou do estabelecimento. O responsável técnico deve efetuar as devidas correções e solicitar inspeção para efeito de liberação do estabelecimento. 4. multa (aipm) – indicará o valor da multa, após o julgamento da defesa, ao qual caberá recurso ou pagamento com 20% de desconto (artigo 21 da Lei nº 6.437, de 1976) Em caso de não efetuar o recolhimento devido poderá esta ser encaminhada pela autoridade fiscalizadora para cobrança judicial. 5. termo de Inutilização – é o documento emitido de imediato caso a autoridade entenda ser necessário a inutilização por ser um produto que ofereça risco à saúde pública. Obs.: A autoridade sanitária fica responsável pela declaração que fizer nos autos da infração, sendo passíveis de punição, por falta grave, em caso de fal-

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sidade ou omissão dolosa. (artigo 16 da Lei nº 6.437, de 1976) O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa, civil e penal. A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso e consistirá em advertência; repreensão; suspensão do cargo, função ou posto, com perda de vencimentos e vantagens; destituição de função, demissão; demissão a bem do serviço público. (segundo a Lei 4898/64 (abuso de autoridade) Obs.: A ANFARMAG estará desenvolvendo uma matéria sobre as diversas modalidades de multas sanitárias e seus recursos. Recomendamos aos associados que acompanhem a próxima edição. Entre os órgãos que poderão emitir Auto de Infração e Auto de Imposição de Penalidade encontram-se: - ANVISA A ANVISA tem efetuado autuação em estabelecimentos pelo fato de que algumas propagandas não têm atendido a legislação pertinente (Resolução RDC nº 96, de 2008). O estabelecimento recebe Notificação e a autuação é publicada em Diário Oficial da União (DOU). A defesa deve ser apresentada dentro do prazo indicado no AI. A penalidade de multa é publicada no DOU para ser recolhida aos cofres do estado ou cabe aqui também apresentação de “recurso”.

- cONSELHO REGIONAL DE FARMÁcIA – cRF O fiscal do órgão de classe em sua visita se detectar irregularidade que fira o Código de Ética da profissão poderá lavrar: 1. termo de visita - é o documento emitido pelos Fiscais do CRF-RS, no momento da inspeção ao estabelecimento. Nele é relatada a situação da assistência farmacêutica constatada e todo e qualquer fato relevante verificado no estabelecimento; 2. auto de infração - é um documento lavrado para o estabelecimento pelo Fiscal do CRF no momento da visita, ou administrativamente na Sede do conselho, quando constatada infração. O Auto de Infração lavrado durante a visita fiscal, será obrigatoriamente vinculado a um Termo de Visita, cujas primeiras vias ficarão no estabelecimento autuado. O prazo para interposição de recurso a termos lavrados é de 5 (cinco) dias úteis a contar da lavratura do documento fiscal. A justificativa deve ser apresentada em original, devidamente acompanhada dos documentos que comprovem as ocorrências e ser protocolada na sede ou na seccional do CRF ou postada pelo correio, juntamente o formulário de defesa preenchido.

- IBAMA A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena de co-responsabilidade. As infrações ambientais são apuradas em processo administrativo próprio, assegurado o direito de ampla defesa e o contraditório, observadas as disposições desta Lei. sançÕes administRativas no código de defesa do consumidoR As infrações das normas de defesa do consumidor ficam sujeitas, conforme o caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas em normas específicas. As sanções previstas no Código de Defesa ao Consumidor serão aplicadas pela autoridade administrativa, no âmbito de sua atribuição, podendo ser aplicadas cumulativamente, inclusive por medida cautelar antecedente ou incidente de procedimento administrativo. Obs.: A aplicação das sanções ocorre se um paciente ou pessoa acionar os órgãos de defesa por entender que o produto adquirido não tenha o efeito desejado ou por outro tipo de denúncia. Compete à farmácia ter o apoio de advogado para sua defesa.

RefeRências: • Resolução nº 522 de 16 de dezembRo de 2009 - dou 6/1/2010, Seção 1, Página 73 – Regulamenta o procedimento de fiscalização dos Conselhos Regionais de Farmácia e dá outras providências. • BRASIL. Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977. Configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções res-

26| Revista tÉcnica do faRmacêutico

pectivas, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 24 ago. 1977. • BRASIL. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código Defesa do Consumidor. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, v. 128, nº 176, supl., p. 1, 12 set. 1990.


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VIII Congresso Brasileiro de Farmácia Homeopática e XXV Simpósio do GIRI Data: 04 a 07 de setembro Local: Rafain Palace HLHotel & Convention Center, Foz do Iguaçu/PR Informações: (11) 5575-5278), abfh@abfh.org.br ou www.abfh.org. br/congresso2011 O Brasil destaca-se no cenário internacional em pesquisa em homeopatia. A aceitação e a procura pela homeopatia pela população brasileira, pelos órgãos públicos e por profissionais da área de saúde vêm crescendo nos últimos anos. Os setores magistral e industrial homeopático brasileiro movimentam mais de 1 bilhão de reais. É nesse cenário que nasce a união da ABFH com o GIRI. Sob o tema “Homeopatia Ciência e Prática”, o congresso discutirá os aspectos técnicos, regulatórios e outros que se unirão ao conhecimento científico atual com o objetivo de expandir a homeopatia no cenário nacional e internacional, visando o fortalecimento da homeopatia. 7ª Beauty Fair - Feir Beleza a Interna cional de Cosméti cos e Realizaç ão: Beau ty F Data: 10 a 13 de s air Eventos e Pro etembro moções Local: Ex Ltda de 2011 po Cente r Norte Informa São Paulo ções: (11 / ) 3373-4 633 ou w SP ww.beau A Beauty tyfair.com Fair – Fe .br Beleza é considera ira Internaciona l de Cosm da hoje o saúde e éti bem-esta 3º maior rd evento d cos e a cadeia e beleza produtiv o mundo. O eve , nto aten a do seg se por ofe de toda mento d re e beleza de qualifi cer um conteúd e desta od ca setor. Alé ção para os profi iferenciado e serv cassionais m da áre iços ee a uma pro gramaçã expositiva, a Bea mpresários do o em esté uty Fair o cabelos e fe tica, man n icure, ma rece aperfeiço egócios, criados quiagem exclusiva amento , mente p dos profi ara o ssionais.

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como pRescReveR ou RecomendaR plantas medicinais e fitoteRápicos autor: Dr. Sérgio Tinoco Panizza editora: CONBRAFITO telefone: (11) 5571.1906 site: www.conbrafito.org.br

diRetoR executivo Marco Fiaschetti – executivo@anfarmag.org.br cooRdenadoR áRea tÉcnica Vagner Miguel – vmiguel@anfarmag.org.br cooRdenadoRa tÉcnica e saa Carolina Leiva Fiore – carolina@anfarmag.org.br equipe faRmacêutica da áRea tÉcnica Felipe Augusto Sbruzzi. Hélio Martins Lopes Júnior, Lúcia Helena S. G. Pinto e Maria Aparecida Ferreira Soares Relacionamento & maRKeting Simone Tavares - relacionamento@anfarmag.org.br cooRdenação editoRial Cleinaldo Simões simoes@cleinaldosimoes.com.br conteÚdo editoRial Área Técnica Anfarmag edição Cleinaldo Simões aRte e diagRamação

Esta obra traz informações que servirão como guia para os profissionais que prescrevem ou recomendam formas farmacêuticas fitoterápicas e tem o objetivo de solucionar dúvidas frequentes sobre “Quem?”, “O que?”, “Quando?” e “Como?” prescrever ou recomendar plantas medicinais nas suas diversas formas farmacêuticas. A publicação também traz exemplos de espécies vegetais que podem ser utilizadas na assistência primária à saúde e uma lista com 66 plantas medicinais secas (drogas vegetais) para infusão, decocção, inalação e outras formas farmacêuticas com alegação terapêutica, posologia, modo de usar e interações medicamentosas, para que sejam utilizadas com conhecimento e segurança na prescrição ou recomendação.

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Revista destinada aos farmacêuticos magistrais, dirigentes e funcionários de farmácias de manipulação e de laboratórios; prestadores de serviços e fornecedores do segmento; médicos e outros profissionais de saúde; entidades de classe de todo o território nacional; parlamentares e autoridades da área de saúde dos governos federal, estadual e municipal. Artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Anfarmag. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. É EXPRESSAMENTE PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DOS TEXTOS DA REVISTA TÉCNICA DO FARMACÊUTICO periocidade: Bimestral circulação: Nacional tiragem: 5.000 exemplares distribuição dirigida

guia de boas pRáticas de manipulação em faRmácia autor: ANFARMAG editora: ANFARMAG telefone: (11) 2199-3499 site: www.anfarmag.org.br Prático e didático, este guia permite à farmácia desenvolver seu próprio Manual de Boas Práticas de Manipulação, a partir de orientações objetivas e dirigidas, cumprindo os requisitos pertinentes da Resolução 67/2007. Este Guia se insere no contexto do conhecimento como ferramenta de apoio à Gestão da Qualidade, apoiando as farmácias no atendimento da exigência de possuir um manual próprio de procedimentos. O conteúdo aborda as diversas atividades desenvolvidas pelas farmácias contemplando uma linguagem simples e de fácil entendimento.


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submissão de artigo para publicação escopo e política A Revista técnica do Farmacêutico é uma publicação bimestral da ANFARMAG – Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais que objetiva a comunicação e ensino de farmacêuticos e outros profissionais da cadeia da saúde em assuntos/temas relevantes, atuais e de grande interesse para suas práticas profissionais. Tal objetivo atende à ordem estatutária da entidade em apoio ao segmento, como mais uma de suas ferramentas de apoio à contínua qualificação e melhoria da qualidade da saúde no país. Possui circulação em todo o território nacional e no exterior e seu público alvo envolve farmácias magistrais, universidades, instituições regulatórias/sanitárias, entidades, empresas da cadeia farmacêutica e profissionais. Dentro desta política, tem por premissa publicar artigos de revisão, artigos técnicos e notas técnicas redigidos em português, que podem ser elaborados por quaisquer profissionais com o escopo voltado para a área magistral. A Revista Técnica do Farmacêutico possui corpo editorial próprio, formado por acadêmicos de universidades que também participam de câmaras temáticas da ANFARMAG, bem como profissionais farmacêuticos convidados, com relevantes conhecimentos e serviços prestados à causa magistral. Toda esta estrutura permite o fortalecimento de ações e a veiculação de saberes técnico-científicos na área da saúde através deste periódico, prestando importantes serviços ao segmento. pRepaRação dos aRtigos apresentação: Os manuscritos devem ser apresentados em arquivo eletrônico, em formato Word e encaminhados exclusivamente para o e-mail: revista@anfarmag. org.br. Os textos deverão ser apresentados em lauda padrão A4, espaço de 1,5 entre linhas e parágrafos, com margem superior e esquerda de 3 cm e inferior e direita de

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2 cm, parágrafo justificado e não hifenizado, digitados em fonte Times New Roman – tamanho 12. Os artigos de revisão devem ter entre 9 e 15 páginas, os artigos técnicos entre 4 e 8 páginas e as notas técnicas no máximo 3 páginas. estRutuRa cabeçalho: constituído por: Título do trabalho, que deve ser breve e indicativo da exata finalidade do trabalho; Autor(es) por extenso e apenas o sobrenome em letra maiúscula, indicando a(s) instituição(ões) a(s) qual(is) pertence(m) mediante números. O autor responsável pela publicação deve ser expressamente indicado entre os colaboradores. O autor para correspondência deve ser identificado com asterisco, fornecendo o endereço completo, incluindo o eletrônico. Resumo (em português): deve apresentar a condensação do conteúdo, expondo objetivos, metodologia, resultados e conclusões, não excedendo 250 palavras. Deve vir acompanhado do Abstract e Keywords. unitermos: devem representar o conteúdo do artigo, evitando-se os de natureza genérica. Observar o limite máximo de 6 (seis) unitermos. introdução: deve estabelecer com clareza o objetivo do trabalho e sua relação com outros trabalhos no mesmo campo. Extensas revisões de literatura devem ser substituídas por referências aos trabalhos bibliográficos mais recentes, nos quais tais revisões tenham sido apresentadas. materiais e métodos: a descrição dos materiais e métodos usados deve ser breve, porém suficientemente clara para possibilitar a perfeita compreensão e repetição do trabalho. Processos e Técnicas já publicados, a menos que tenham sido extensamente modificados, devem ser apenas referidos por citação. Estudos em humanos e em animais devem fazer referência à aprovação do Comitê de Ética correspondente. Resultados e discussão: devem ser apresentados de forma concisa e em ordem lógica. Tabelas ou figuras, quando possível, devem substituir o texto, na apresentação

dos dados. Sempre que pertinente, fornecer as faixas, desvios padrão e indique as significâncias das diferenças entre os valores numéricos obtidos. A discussão deve se restringir ao significado dos dados obtidos e resultados alcançados, procurando, sempre que possível, relacionar sua significância com trabalhos anteriores da área. Especulações que não encontram justificativa para os dados obtidos devem ser evitadas. É facultativa a apresentação desses itens em separado. conclusões: quando pertinentes, devem ser fundamentadas no texto. agradecimentos: devem constar de parágrafo à parte, antecedendo as referências bibliográficas, e ser compatíveis com as exigências de cortesia e divulgação. Se houve suporte financeiro, deve ser incluído nesse item. Referências bibliográficas: devem ser citadas apenas as essenciais ao conteúdo do artigo e organizadas em ordem alfabética pelo sobrenome do primeiro autor, de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT NBR-6023. A exatidão das referências bibliográficas é de responsabilidade dos autores. À seguir, são transcritos alguns exemplos: 1. livRos com atÉ 3 autoRes: ADES, L.; KERBAUY, R. R. obesidade: realidade e indignações. Psicologia USP, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 197-216, 2002. com mais de 3 autoRes: Na citação referenciar como et al. e nas referências colocar todos os nomes. autoRes coRpoRativos: BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº. 44, de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências. Diário Oficial da união, Brasília, DF, 18 de agosto de 2009, Seção 1, páginas 78 a 81. Disponível em:


<http://e-legis.bvs.br/leisref/public/show Act.php?id=16614>. Acesso em: 11 nov. 2007. 2. capítulo de livRos FIESE, E.F.; HAGEN, T.A. Pre-formulacao. In: LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H.A.; KANIG, J.K. teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2001. p.295340. 3. teses e disseRtaçÕes 3.1 trabalho de conclusão de curso BARREIRO, Antônio Carlos Sotto; CARESATTO, Claudia Tereza; PEREIRA, Selma Gomes. As Representações Sociais de usuários sobre o atendimento em um Serviço de acompanhamento farmacoterapêutico estruturado em universidade da Baixada Santista [monografia]. São Paulo: Curso de Pós-graduação em Atenção Farmacêutica, Instituto Racine, 2010. 3.2 dissertação de mestrado e tese de doutorado CLAUMAN, R. C. N. O farmacêutico e a atenção farmacêutica no novo contexto de saúde. 2003. 98 p. Dissertação (Mestrado) – Curso de Pós-graduação em Engenharia da Produção como requisito parcial para a obtenção do Título de Mestre em Engenharia da Produção-Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC, Florianópolis, 2003. BRAGA, G. K. Identificação dos riscos sanitários na manipulação de medicamentos alopáticos não estéreis em farmácia comunitária e o papel das boas práticas de manipulação no controle desses riscos. 2009. 126f. Tese (Doutorado em Medicamentos e Cosméticos) - Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. 4. aRtigos de peRiódicos STORPIRTIS, S. Biofarmácia e farmacocinética: ensino e pesquisa. infarma, Brasília, v. 2, n. 4, p. 19-20, 1993. 5. eventos científicos CONGRESSO BRASILEIRO DE MANIPULAÇÕES FARMACÊUTICAS, 2., 1998, Goiânia. Manual do participante e resumo dos trabalhos. Goiânia: Conselho Federal de Farmácia, 1998. 54 p.

6. noRmas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. nbR 9000: normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade: diretrizes para seleção e uso. Rio de Janeiro, 1990. citação bibliográfica: As citações bibliográficas devem ser apresentadas no texto pelo(s) sobrenome(s) do(s) autor(es), em letras maiúsculas, seguidas do ano de publicação. No caso de haver mais de três autores, citar o primeiro e acrescentar a expressão et al., todavia nas referências deverão ser incluídos todos os autores. abreviaturas e siglas: podem ser utilizadas, desde que descritas integralmente na primeira vez em que aparecem no texto. Por exemplo: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). ilustrações: as ilustrações (gráficos, tabelas, estruturas químicas, equações, mapas, figuras, fotografias, dentre outros) devem ser apresentadas em preto e branco, indicando o local de inserção no texto. Mapas e fotografias devem ser digitalizados em extensão jpg. As tabelas devem ser numeradas consecutivamente em algarismos romanos e as figuras em algarismos arábicos, seguidos do título. As palavras TABELA e FIGURA devem aparecer em maiúsculas apenas no título ou na legenda, respectivamente. Legendas e títulos devem acompanhá-las nos arquivos separados, assim como no texto. nomenclatura: pesos, medidas, nomes de plantas, animais e substâncias químicas devem estar de acordo com as regras internacionais de nomenclatura. A grafia dos nomes de fármacos deve seguir as Denominações Comuns Brasileiras (DCB) em vigor, podendo ser mencionados uma vez (entre parênteses, com inicial maiúscula) os registrados. Nova Ortografia: Apesar de a nova regra ortográfica estar em vigor desde janeiro de 2009, as duas normas anterior e atual, poderão vigorar até dezembro de 2012. publicação A publicação de artigos na Revista Técnica do Farmacêutico está condicionada à aprovação do Conselho Editorial. Para o recebimento da edição da revista em que constar a publicação do artigo, os autores responsáveis deverão fornecer seus endereços. Comissão de Publicações Técnicas Anfarmag.


endereços

Regionais Regional ba/se Presidente: tatiana M. Freitas Galvão Endereço: Av. Paulo VI, 1816 – Pituba Salvador – BA – cEP: 41810-001 telefone: (71) 3358-9334 – FAX (71) 3358-4094 e-mail: regional.base@anfarmag.org.br

Rua Vergueiro, 1855 - 12° andar São Paulo - SP CEP: 04101-000 Tel.: (11) 2199-3499 Fax.: (11) 5572-0132 www.anfarmag.org.br anfarmag@anfarmag.org.br

diRetoRia nacional GEStÃO 2011-2013

pResidente Ademir Valério da Silva - SP

1° VIcE-PRESIDENtE Hugo Guedes de Souza - ES

2° VIcE-PRESIDENtE Ivan da Gama Teixeira - SP

3° VIcE-PRESIDENtE Carlos Alberto P. Oliveira - DF

secRetáRia geRal Simone de Souza Aguiar - RS

2° secRetáRio Álvaro Favaro Júnior - SP

tesouReiRo Adolfo Cabral Filho - SC

2° tesouReiRo Marcos Antônio C. Oliveira - MG

conselho fiscal Antônio Geraldo Ribeiro dos Santos Júnior - SP Rejane Alves Gue Hoffmann - PR Luiz Carlos Gomes - SP

34| Revista tÉcnica do faRmacêutico

Regional df presidente: carlos alberto p. oliveira endereço: sig - quadra 04 - lote 25 - sala 09 Empresarial Barão de Mauá – Brasília – DF cep: 70.610-440 telefone/fax: (61) 3344-4152 e-mail: regional.df@anfarmag.org.br Regional es presidente: denise de almeida m. oliveira Endereço: - Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 sala 608 - torre Bt - Edifício corporate center - Santa Lúcia – Vitória - ES – cEP: 29056-245 telefone: (27) 3235-7401 e-mail: regional.es@anfarmag.org.br Regional go/to presidente: gilmar silva dias Endereço: Rua 7-A, Nº 189, Edifício Marilena Sala 201, Setor Aeroporto, Goiânia – GO cep.: 74075-230. telefone: (62) 3225-5582/ FAX (62) 3224-2114 e-mail: regional.goto@anfarmag.org.br Regional mg presidente: soraia moura t. de almeida Endereço: Avenida do contorno, 2646 - sala 1102 e 1104 - Floresta - Belo Horizonte – MG cEP: 30.110-080 telefone: (31) 2555-6875 e (31) 2555-2955 e-mail: regional.mg@anfarmag.org.br Regional ms presidente: ana paula busato zandavalli endereço: av. Rodolfo José pinho nº 66 - Jardim são Bento – campo Grande – MS cep: 79004-690 telefone: (67) 3026-4655 e-mail: regional.ms@anfarmag.org.br Regional mt presidente: ivete souza peaguda endereço: Rua brigadeiro eduardo gomes nº 37 Bairro: Goiabeiras – cuiabá – Mt cEP: 78045-350 telefone: (65) 3027-6321 e-mail: regional.mt@anfarmag.org.br Regional pR presidente: marina sayuri m. hashimoto Endereço: Rua Silveira Peixoto n° 1040, 9° andar, sala 901 –curitiba – PR – cEP: 80240-120 telefone: (41) 3343-0893 - Fax: (41) 3343-7659 e-mail: regional.pr@anfarmag.org.pr Regional RJ presidente: luciana ferreira m. colli Endereço: Rua conde de Bonfim, 255 sala 912 tijuca – Rio de Janeiro – RJ – cEP: 20.520-051 telefone: (021) 2569-3897 e-mail: regional.rj@anfarmag.org.br Regional pb/Rn presidente: célia buzzo Endereço: Av. camilo de Holanda, 500 – centro João Pessoa – PB – cEP: 58013.360 telefone: (83) 3218-2600 - Fax: (83) 3222-4634 e-mail: regional.rnpb@anfarmag.org.br

Regional Rs presidente: eliane aranovich Endereço: Av. Mauá, 2011 - Sala 607 Porto Alegre – RS – cEP: 90030-080 telefone: (51) – 3225-9709 e-mail: regional.rs@anfarmag.org.br Regional sc presidente: ana claudia scherer monteiro Endereço: .Rua Ledio Joao Martins, 435 Kobrasol – São José – Sc – cEP: 88102-000 telefone : (48) 3247-3631 e-mail: regional.sc@anfarmag.org.br

sucuRsais sucuRsal RibeiRão pReto diretora: alice carneiro soares telefone: (16) 2101- 5497 e-mail: sucursal.rp@anfarmag.org.br sucuRsal vale do paRaíba diretora: ana helena cunha telefone: (12) 3942-9736 e-mail: sucursal.vp@anfarmag.org.br sucuRsal Rio pReto diretora: creusa manzalli de toledo telefone: (17) 3216-9500 e-mail: sucursal.riop@anfarmag.org.br sucuRsal maRília/pResidente pRudente diretora: nádia alvim telefone: (18) 9129-1848 e-mail: sucursal.mrpp@anfarmag.org.br sucuRsal maceió Diretora: tânia Bernadete P. Gomes telefone: (82) 3035-2806 e-mail: sucursal.al@anfarmag.org.br sucuRsal foRtaleza diretor: francisco carlos l.andrade telefone: (85) 9981- 3789 e-mail: sucursal.ce@anfarmag.org.br sucuRsal ac/Ro Diretora: Êrika Fernandes Rosas c. da Silva telefone: (68) 3901- 6314 e-mail: sucursal.acro@anfarmag.org.br sucuRsal belÉm diretor: marcelo brasil do couto telefone: (91) 3244-2625 e-mail: sucursal.pa@anfarmag.org.br sucuRsal Juiz de foRa Diretor: Rômulo Augusto Modesto email: regional.mg@anfarmag.org.br telefone: (31)2555-6875 e (31)2555-2955 sucuRsal ubeRlândia Diretor: Hélio Batista Júnior email: regional.mg@anfarmag.org.br telefone: (31)2555-6875 e (31)2555-2955 sucuRsal vaRginha diretor: leonardo José da silva email: regional.mg@anfarmag.org.br telefone: (31)2555-6875 e (31)2555-2955


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