Habitação de Interesse Social

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES WILIAN VITURINO SOARES SILVA

HIS – HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL UM NOVO MODELO DE MORADIA DIGNA

Mogi das Cruzes, SP 2019


UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES WILIAN VITURINO SOARES SILVA

HIS – HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL UM NOVO MODELO DE MORADIA DIGNA

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes, como parte dos requisitos para TCC 1.

Prof. Orientador: Martha Lucia Cardoso Rosinha

Mogi das Cruzes, SP 2019


WILIAN VITURINO SOARES SILVA HIS – HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL: UM NOVO MODELO DE MORADIA DIGNA Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes como parte dos requisitos para TCC 1.

Aprovado em........................

BANCA EXAMINADORA

_______________________ Componente da Banca – Titulação, Nome Instituição a que pertence

_______________________ Componente da Banca – Titulação, Nome Instituição a que pertence

_______________________ Componente da Banca – Titulação, Nome Instituição a que pertence


DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiramente à Deus, que nos deu a vida e permite que façamos dela nossas grandes obras. Também aos meus pais e irmã que por permissão de Deus me deu suporte em toda minha vida. E enfim aos Mestres desta instituição e profissionais no decorrer que pela minha vida passaram me proporcionou toda experiência aqui desenvolvida.


Há um gosto de vitória e encanto na condição se ser simples. Não é preciso de muito para ser muito - LINA BO BARDI


RESUMO

Com um déficit habitacional vasto, onde 7,78 milhões de pessoas vivem em condições precárias, os Conjuntos Habitacionais vem sendo palco no decorrer dos anos de altos e baixos, levando em consideração suas variantes que levam a ilusão do benefício e direito à moradia para o desprovimento da administração pública. O presente trabalho tem como principal objetivo, propor um novo modelo de moradia sustentável, que atendam às necessidades dos moradores, e que este projeto especial possa servir de referência para reduzir o número de pessoas desabrigadas de forma inteligente. Foi realizado a partir daí uma pesquisa empírica de caráter exploratório e descritivo da Política Habitacional no Brasil e após de a coleta de dados, e projeto existentes, possibilita a criação e implantação deste modelo de projeto especial, sendo ele fundamentado neste trabalho.

Palavras chaves: déficit habitacional, projeto, novo modelo, política habitacional, sustentabilidade.


ABSTRACT:

With a vast housing deficit, where 7.78 million people live in precarious conditions, the housing complex has been the scene during the years of ups and downs, taking into account its variants that lead to the illusion of the benefit and right to housing for the deprivation of public administration. The main objective of this work is to propose a new model of sustainable housing that meets the needs of the residents and that this special project can serve as a reference to reduce the number of people who are homeless in an intelligent way. An exploratory and descriptive empirical research of the Housing Policy in Brazil was carried out and after the data collection and the existing project, it allows the creation and implementation of this special project model, being based on this work.

Key words: housing deficit, project, new model, housing policy, sustainability.


LISTA DE FIGURAS: Figura 1 - Conjunto Habitação dos Bancários ..................................................................... 20 Figura 2 - Fachada ............................................................................................................... 23 Figura 3 - Fachada interna dos blocos ................................................................................. 24 Figura 4 - Entrada principal com vista para patio central.................................................... 24 Figura 5 - Vista interna dos blocos com passarela metálica de acesso................................ 24 Figura 6 - Corte transversal e longitudinal .......................................................................... 25 Figura 7 - Acesso as ruas pelo pátio central ........................................................................ 25 Figura 8 - Acesso públicos as lojas comerciais externas ..................................................... 25 Figura 9 - Conexões metálicas entre os blocos ................................................................... 26 Figura 10 - Espaços Públicos .............................................................................................. 26 Figura 11 - Áreas comuns de moradores ............................................................................. 26 Figura 12 - Implantação geral .............................................................................................. 27 Figura 13 - Planta tipo A ..................................................................................................... 27 Figura 14 - Planta tipo B ..................................................................................................... 27 Figura 15 - Planta de acesso conjunto A ............................................................................. 28 Figura 16 - Planta de acesso Conjunto B............................................................................. 28 Figura 17 - Fachada inferior ................................................................................................ 30 Figura 18 - Pavimento tipo .................................................................................................. 30 Figura 19 - Pavimento tipo geral dos blocos ....................................................................... 30 Figura 20 - Implantação geral .............................................................................................. 30 Figura 21 - Perspectiva da fachada interior a praça............................................................. 31 Figura 22 - Perspectiva da fachada ...................................................................................... 31 Figura 23 - Vista lateral direita ............................................................................................ 31 Figura 24 - Vista da fachada interior ................................................................................... 32 Figura 25 - Brises ................................................................................................................ 32 Figura 26 - Vista dos fundos ............................................................................................... 33 Figura 27 - Fachada ............................................................................................................. 33 Figura 28 - Passarela metálica de acesso ao piso superior .................................................. 33 Figura 29 - Acesso interno .................................................................................................. 34 Figura 30 - Perspectiva harmônica dos blocos .................................................................... 34 Figura 31 - Perspectiva de acesso aos blocos ..................................................................... 34 Figura 32 - Esquemático de Alta Tensão............................................................................. 35 Figura 33 - Esquemático de acesso...................................................................................... 35 Figura 34 - Esquemático de economia de laje ..................................................................... 35 Figura 35 - Esquemático de movimento de terra e contensão ............................................. 36 Figura 36 - Implantação geral .............................................................................................. 36 Figura 37 - Implantação condomínio A............................................................................... 36 Figura 38 - Implantação condomínio B ............................................................................... 36 Figura 39 - Elevações .......................................................................................................... 37 Figura 40 - Corte perspectivado .......................................................................................... 37 Figura 41 - Fachada perspectivada da Av. Engenheiro Luís Carlos Berrini ....................... 38 Figura 42 - Fachada perspectivada - Torre Residencial ...................................................... 38 Figura 43 - Fachada perspectivada - Lamina residencial .................................................... 39 Figura 44 - Fachada da área de serviço e plástica ............................................................... 39


Figura 45 - Fachada principal .............................................................................................. 39 Figura 46 - Marquise entre lamina residencial e torre - Foto: Nelson Kon ......................... 40 Figura 47 - Jardim de inverrno entre UBS, Restaurante escola, lamina e torre residencial 40 Figura 48 - Perspectiva das torres e lamina residencial....................................................... 40 Figura 49 - Vista para o Conjunto Habitacional da Av. jornalista Roberto Marinho.......... 41 Figura 50 - Vista para fachada e Ponte Estiada ................................................................... 41 Figura 51 - Pátio da creche .................................................................................................. 41 Figura 52 - Cobogós ............................................................................................................ 42 Figura 53 - Entrada UBS ..................................................................................................... 42 Figura 54 - Espaço multiuso UBS ....................................................................................... 42 Figura 55- Espaço multiuso UBS - Foto: Nelson Kon ........................................................ 42 Figura 56 - Claraboia para entrada de iluminação natural no espaço multiuso UBS .......... 43 Figura 57 - Brinquedoteca UBS - Foto: Próprio Autor ....................................................... 43 Figura 58 - Acesso de moradores - Torre Residencial ........................................................ 43 Figura 59 - Circulação interna nos pavimentos tipo - Torre Residencial ............................ 44 Figura 60 - Implantação Geral ............................................................................................. 44 Figura 61 - Corte longitudinal ............................................................................................. 44 Figura 62 - Setorização predial ............................................................................................ 45 Figura 63 - Pavimento tipo (Lamina residencial) ................................................................ 45 Figura 64 - Pavimento tipo (bloco residencial) ................................................................... 45 Figura 65 - Esquema de cores (Fachada)............................................................................. 46 Figura 66 - Corte AA e BB (Torre Residencial) ................................................................. 46 Figura 67 - Corte CC (Lamina Residencial) ........................................................................ 47 Figura 68 - Localização - Mogi das Cruzes - São Paulo ..................................................... 49 Figura 69 - terreno e suas dimensões................................................................................... 50 Figura 70 - Perfil do terreno ................................................................................................ 50 Figura 71 - Vista panorâmica da entrada do terreno a Av. Henrique Peres ........................ 51 Figura 72 - Vista da extremidade do platô 01 para o platô 03............................................. 51 Figura 73 - Vista da extremidade interna do platô 01 para platô 03 ................................... 51 Figura 74 - Vista da extremidade interna do platô 02 para o platô 03 ................................ 52 Figura 75 - Vista da extremidade superior do platô 03 para extremidade do platô 02 ........ 52 Figura 76 - Vista da extremidade externa do platô 03 para Av. Henrique Peres ................ 52 Figura 77 - Vista da extremidade externa do platô 03 para extremidade internado do mesmo.................................................................................................................................. 53 Figura 78 - Vista da entrada da Av. Henrique Peres ........................................................... 53 Figura 79 - Vista da entrada Av. Henrique Peres para extremidade superior do platô 03 .. 53 Figura 80 - Uso e ocupação do solo .................................................................................... 54 Figura 81 - Cheios e vazios ................................................................................................. 54 Figura 82 - Gabarito de altura.............................................................................................. 54 Figura 83 - Principais vias de acesso ................................................................................... 55 Figura 84 - Equipamentos Urbanos ..................................................................................... 55 Figura 85 - Largura para deslocamento em linha reta ........................................................ 58 Figura 86 - Área para manobra sem deslocamento ............................................................. 58 Figura 87 - Área para manobra de cadeira de rodas com deslocamento ............................. 59 Figura 88 - Dimensionamento de rampas ............................................................................ 59 Figura 89 - Patamares das rampas ....................................................................................... 60 Figura 90 - Altura e largura do degrau ............................................................................... 61


Figura 91 - Prolongamento do corrimão ............................................................................. 61 Figura 92 - Corrimãos laterais em escadas .......................................................................... 62 Figura 93 - Aproximação de porta frontal ........................................................................... 63 Figura 94 - Aproximação de porta lateral ............................................................................ 63 Figura 95 - Saída de emergência ......................................................................................... 64 Figura 96 - Eco piso ............................................................................................................ 69 Figura 97 - Esquemático de aproveitamento da agua da chuva .......................................... 70 Figura 98 - Esquemático de camadas na elaboração de um telhado verde.......................... 70 Figura 99 - Brise Solar ........................................................................................................ 71 Figura 100 - Parque suspenso .............................................................................................. 71 Figura 101 - Fluxograma ..................................................................................................... 67 Figura 102 - Organograma .................................................................................................. 67 Figura 103 - Agenciamento ................................................................................................. 67 Figura 104 - Setorização ...................................................................................................... 68


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS BNH – Banco Nacional de Habitação CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo CECAP – Companhia Estadual de Casas Populares CEHS – Conselho Estadual de Habitação e Saneamento COHAB – Companha Metropolitana de Habitação de São Paulo FGTS – Fundação de Garantia por Tempo de Serviço FGV – Fundação Getúlio Vargas HIS – Habitação de Interesse Social IAPS – Instituto de Aposentadoria e Pensões PAR – Programa de Arrendamento Residencial PBQP-H – Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat PEHIS – Política Estadual de Habitação de Interesse Social PMCMV – Programa Minha Casa Minha Vida PNH – Política Nacional Habitacional SFH – Sistema Financeiro de Habitação SFI – Sistema Financeiro Imobiliário UH – Unidade Habitacional


Sumário INTRODUÇÃO .............................................................................................. 12 OBJETIVO ESPECIFICO ........................................................................... 13 1. DEFINIÇÃO DO TEMA .......................................................................... 14 1.1. CONCEITO DE MORADIA ............................................................. 14 1.2. DEFICIT HABITACIONAL.............................................................. 15 1.3. BAIXA RENDA ................................................................................. 15 1.4. DIREITO A MORADIA .................................................................... 16 1.5. SANEAMENTO BÁSICO ................................................................. 16 1.6. SEGREGAÇÃO SOCIAL x POLITICA HABITACIONAL ............ 17 2. HISTÓRICO DO TEMA .......................................................................... 18 3. ESTUDOS DE CASO............................................................................... 23 3.1. CONJUNTO HABITACIONAL HELIOPOLIS GLEBA G ............. 23 3.2. CONJUNTO HABITACIONAL FIRA DE BARCELONA .............. 28 3.3. CONJUNTO HABITACIONAL LAS PERDICES ........................... 32 3.4. CONJUNTO HABITACINAL JARDIM EDITE – VISITA TECNICA .................................................................................................... 37 3.5. ANALISE SWOT ............................................................................... 47 4. AREA DE INTERVENÇÃO .................................................................... 48 4.1. A CIDADE ......................................................................................... 48 4.2. ANALISE DO TERRENO ................................................................. 50 4.2.1. TERRENO.................................................................................... 50 4.2.2. LEVANTAMENTO FOTOGRAFICO ........................................ 51 4.3. ENTORNO ......................................................................................... 54 4.3.1. ANÁLISE E DIAGNÓSTICO ..................................................... 54 5. LEGISLAÇÃO.......................................................................................... 57 5.1. NBR 9050 - ACESSIBILIDADE ....................................................... 57 5.1.1. AREA DE CIRCULAÇÃO ............................................................. 57 5.1.2. RAMPAS ......................................................................................... 59 6.1.3. PATAMARES DAS RAMPAS ......................................................... 60


6.1.4. DEGRAUS ...................................................................................... 60 6.1.5. CORRIMÃO E GUARDA CORPOS ............................................. 61 6.1.6. CORREDORES ............................................................................... 62 6.1.7. PORTAS .......................................................................................... 62 6.2. CÓDIGO SANITÁRIO ...................................................................... 63 6.2.1. DIMENSÕES MINIMAS DE COMPARTIMENTO ................... 63 6.2.2. INSOLAÇÃO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO ....................... 63 6.2.3. HABITAÇÃO MULTIFAMILIARES – EDIFICIOS DE APARTAMENTOS .................................................................................. 64 NBR 9077 – SAÍDAS DE EMERGENCIA EM EDIFICIOS .................. 64 7. PROGRAMA DE NECESSIDADES ....................................................... 65 8. FLUXOGRAMA ...................................................................................... 67 9. ORGANOGRAMA................................................................................... 67 10.

AGENCIAMENTO ............................................................................... 67

11.

SETORIZAÇÃO .................................................................................... 68

12.

CONCEITO x PARTIDO ARQUITETONICO .................................... 68

13.

ESTUDO PRELIMINAR ...................................................................... 72

14.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .................................................. 74


12 INTRODUÇÃO Este presente documento tem como intuito de retratar o grande déficit de moradia no Brasil, onde milhares de famílias vivem em condições de risco e de forma que os mesmos sejam exclusos ou visto pela sociedade com desigualdade. Fazendo um panorama na política, economia e arquitetura com relação a Habitação de Interesse Social, buscando uma analogia entre eles,

viabiliza-se a necessidade de

desenvolver um novo Conjunto Habitacional para que a edificação (projeto especial) sirva de referência para outros profissionais, melhorando a qualidade de vida e integração social, dando acesso a essa população menos favorecida aos demais itens do conjunto de serviços de saneamento básico, garantidos pela constituição; bem como educação, saúde, transporte, água e esgoto. Tendo em vista que o Brasil nos tempos atuais, existe diversos fatores que vão contra as necessidades destes projetos habitacionais, assim deixam os projetos e esse grande déficit bloqueados para o devido progresso. A problematização atual para o desenvolvimento de habitação social, é a criação de programas que visam sanar a demanda habitacional, a ausência de cultura de projeto, a desvalorização da arquitetura e principalmente do urbanismo. De forma consciente, a segregação social é construída, não por conta da arquitetura propriamente dita, mas pelo urbanismo, ou então a falta dele. É notável que com o passar dos anos, com o aumento do déficit habitacional, a demanda cresceu paralelamente e que não há uma formula mágica para encontrar a solução ideal, porem existem elementos que podem fazer desse objeto, algo com melhor qualidade arquitetônica e urbanística, alavancado na situação atual do local de intervenção que no decorrer da Avenida Henrique Peres –Mogi das Cruzes SP, há um volume de construção grande, sendo elas sem ligação com o entorno e o meio ambiente, rejeitando o potencial que a região tem de conectar conceitos básicos constantemente paralelos do entorno urbano como áreas verdes, construção e acessibilidade. OBJETIVO GERAL Desenvolver um novo modelo de moradia digna, sustentável, com tecnologia construtiva, de custo benefício e dinamismo com o urbano.


13 OBJETIVO ESPECIFICO - Estudar a Política Econômica Brasileira com relação ao déficit habitacional. - Compreender quais são as dificuldades daqueles que já residem nessas edificações. - Buscar elementos construtivos de maior qualidade para a execução do projeto. - Elaborar um Conjunto Habitacional a partir de um projeto especial de um edifício. - Criar espaços que interagem com entorno.

JUSTIFICATIVA Com estimativas de inúmeras famílias que vivem em situações de risco e precária, os que vão ficar desalojados, quem está em perigo de exclusão social, ou aqueles que ficaram na rua, domicílios próprios com densidade excessiva de moradores por dormitório, carência de serviços de infraestrutura (energia elétrica, abastecimento de agua, esgotamento sanitário, coleta de lixo, sendo adotada pela nova Política Nacional de Habitação (PNH) a expressão “assentamentos precários”; viabiliza-se a necessidade de desenvolver um novo Conjunto Habitacional para que a edificação (projeto especial) sirva de referência para outros profissionais, melhorando a qualidade de vida e integração social, dando acesso a essa população menos favorecida aos demais itens do conjunto de serviços de saneamento básico, garantidos pela constituição; bem como educação, saúde, transporte, água e esgoto. Também analisar o a relação do entorno, bem como recuperação de áreas verdes no meio urbano.

PROBLEMATIZAÇÃO Há centenas de unidades CDHU, Minha Casa Minha Vida, COHAB, ou até mesmo moradias particulares (não só na cidade de Mogi das Cruzes, mas ao longo de sua extensão territorial podendo ser levada a todos os cantos do Brasil) que já em atividade são aprovadas e entregues para estas pessoas menos favorecidas e de baixa renda, em sua maioria construídas em localizações de acesso limitados e de risco, sem coligação com os serviços de saneamento básico, sendo deixados de lado, onde os mesmos não possuem infraestrutura.


14 Partindo desta diretriz, os conjuntos habitacionais tornam-se lugares periféricos, pois os moradores destes possuem seus direitos reduzidos. Essas edificações que através de eventos significativos para a política habitacional brasileira, a partir de 1964 até os tempos atuais, pode-se notar que os padrões de arquitetura, bem como, espaços dos cômodos; tecnologia construtiva; acessibilidade; infraestrutura; segurança e materiais de baixa qualidade, definidos para execução destes são escassos, comparado ao vertiginoso crescimento populacional que o país se encontra, assim não sendo suficientes para estes que residem nessas tipologias. A partir de inúmeros artigos com a mesma base relatada neste trecho proferido, podemos ver a grande dificuldade que os profissionais da habitação social, tem em poder desenvolver uma arquitetura de custo benefício aceitável, ou que haja uma solução sustentável ou tecnológica, que faça uma moradia de baixo custo valorizada tanto aos seus moradores que habitam quanto a relação com o entorno da edificação.

1. DEFINIÇÃO DO TEMA HIS – HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL – Um novo modelo de moradia digna

1.1. CONCEITO DE MORADIA Vindo do latim, “Domus”, a palavra que entendemos por “Casa” é um assunto muito recorrente analisado por profissionais de arquitetura, antropologia, urbanismo, sociologia; por suas semelhanças entre o indivíduo e o lugar para morar. Sempre aprofundados em aprender/definir o melhor método de edificar ou afim de pensar em materiais tecnológicos, com custo benefício, contudo em uma porcentagem vasta trata-se da construção de Habitação Unifamiliar e suas adversidades. “A palavra casa nos leva a uma ideia de estrutura fisica de uma construção material, à visão de paredes e teto. A moradia, no entanto, indica a realização de uma função humana, o ato de morar. Finalmente, a palavra habitação conduz a uma visão mais dinâmica no uso da casa ou da moradia; indica a ação de habitar/morar. Os três conceitos são complementares e se referem à necessidade fundamental do ser humano de possuir um abrigo para nele realizar um conjunto de atividades que variam em função de cada cultura e do contexto social e ambiental nas quais se inserem. ” (Wilson Pizza Junior, Peter José Schweizer, 1997, p. 54)


15 A acelerada urbanização dos últimos anos – associada ao andamento de “ industrialização tardia” que formou uma módica parcela dos colaboradores urbanos – alavancou problemas de intricado defrontamento por parte da administração pública. 1.2. DEFICIT HABITACIONAL De acordo com o levantamento realizado pela IBGE, Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e Fundação Getúlio Vargas (FGV), descreve que o déficit de moraria aumentou 7% no período de dez anos (2007 a 2017), que em unidades habitacionais atinge 7,78 milhões. Robson Gonçalves, da FGV, afirma que “ Chegamos ao recorde da série histórica de déficit habitacional. Hoje, ele ocorre, sobretudo, pela inadequação da moradia – famílias que dividem mesma casa, moram em cortiços, favelas – e pelo peso excessivo que o aluguel passou a ter no orçamento das famílias nos últimos anos”. 1.3. BAIXA RENDA A renda é proveito ou vantagem que produz algo. A palavra que vem do latim redita, é capaz de ser utilizado semelhantemente como rendimento para diversas situações. Porém para este presente documento temos o significado de renda pontualmente a categoria de renda fixa, aquela em que se é paga em período pré-determinado, que eventualmente pode haver mudanças sujeitando-se as contingências como a bolsa de valores, etc. Nesta linha de pensamento podemos definir pontos que levam a baixa renda: [...] dentre essas visões, a corrente principal afirma que a baixa renda é composta pelas classes C, D e E., entretanto, há uma grande divergência entre a renda de cada classe, principalmente a C. De acordo com a ABEP (2010), a renda média familiar estaria entre R$933 e R$1.391. Já para Marcelo Neri (Centro de Políticas Sociais – FGV, 2008) essa renda está entre R$1.115 e R$4.807. De acordo com Neri, a classe C é responsável por 49,22%. Já a classe D conta com 24,35% da população, tendo sua renda inicial em R$768 mensais. Por fim, a classe E equivale a linha de pobreza no Brasil, contendo pessoas com renda inferior a R$768 mensais. Entretanto, ao contrário da classe C que vem apresentando crescimentos sucessivos, a classe E apresentou uma redução, em 2008, de 12,27%, que representa as pessoas que migraram para a classe D. (Fundação Geteulio Vargas)

Com base em levantamentos estatísticos de renda por individuo (per capita) aponta o nível de seguimento econômico de um pais ou região. Na realidade soma os rendimentos


16 (salários) da população e fraciona pela quantidade indivíduos da zona, todo esse processo é feito anualmente, contudo estes resultados permitem identificar se as populações encontram acima, dentro ou abaixo de seus rendimentos. Segundo a FGV, tendo em vista o crescimento da classe C e seu maior poder de compra, definimos como baixa renda a população pertencente às classes D e E, ou seja, que tem renda familiar inferior a R$1.115. (Fundação Geteulio Vargas) Contudo é de extrema importância destacar que indicar baixa renda rejeita-se somente da definição do valor em reais/dólar que a população recebe por dia, todavia o costume de vida que carregam. 1.4. DIREITO A MORADIA Segundo a Emenda Constitucional nº 64, de 4 de fevereiro de 2010, da Constituição Federal indicado nos Direitos e Garantias Fundamentais no cap. II – Dos Direitos Sociais, Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Dado o direito à moradia não representa apenas o poder de uma casa, é necessário que as infraestruturas sejam acolhidas, bem como: segurança, saneamento básico, energia elétrica, coleta de lixo, fornecimento de agua, etc. 1.5. SANEAMENTO BÁSICO Fundamenta-se em um grupo de ações determinadas em uma região, para aperfeiçoar a saúde e vidas da população local. Tem como seus preceitos: o abastecimento de agua potável, a limpeza urbana, gestão de resíduos sólidos e drenagem de aguas pluviais. Cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água tratada. Metade da população não tem acesso aos serviços de coleta de esgoto. Dos efluentes coletados, apenas 45% são tratados. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que além disso, 1.935 dos 5.570 municípios brasileiros, ou 34,7% do total, ainda registram epidemias ou endemias relacionadas à falta ou à deficiência de saneamento básico. (Fundação Geteulio Vargas)


17 O estado de São Paulo com o total de 645 municípios – “O Estado mais populoso e principal economia do país, apresentando índices de atendimento em saneamento básico acima da média nacional. O estado também apresenta número significativo de municípios com parcerias com a iniciativa privada, que somam 53, onde estão previstos R$ 2,7 bilhões em investimentos, até 2021.Andradina, por exemplo, tratava apenas 8% do esgoto da cidade em 2010. Hoje 92% de todos os efluentes produzidos são tratados. 1.6. SEGREGAÇÃO SOCIAL x POLITICA HABITACIONAL Diante da profunda desigualdade social no cenário urbano brasileiro, onde existe extremos de modernidade e de pobreza, diante disso é relativamente impossível pautar-se em avanços na política habitacional do pais, enquanto não houver uma definição radical nas prioridades de investimentos, norteando um plano de solução do nosso déficit habitacional, que gira em torno de 6,9 milhões de moradias. [...] “Com a globalização, as políticas urbanas foram associadas a contextos e fenômenos que extrapolam os limites do país e respondem a diretrizes de órgãos mundiais de financiamento, crises econômicas globais e acordos governamentais, como vê-se ao analisar as políticas habitacionais brasileiras em comparação a de outros países latino-americanos” [...] (CAMARGO , 2016, p. 201) A partir de inúmeros artigos com a mesma base relatada neste trecho proferido, podemos ver a grande dificuldade que os profissionais da habitação social tem em poder desenvolver uma arquitetura de custo benefício aceitável, ou que haja uma solução sustentável ou tecnológica que faça de uma moradia de baixo custo valorizada tanto aos seus moradores que habitam quanto aos olhos que veem a edificação de fora. De acordo com Caixa Econômica Federal, através de programas criados pelo governo foi nomeado o tipo o público alvo a ser atingido na elaboração dos projetos de habitação de acordo com a renda familiar, podendo chegar até R$ 9 mil reais mensais, partindo da diretriz a seguir: Faixa 1: Famílias com renda de até R$ 1.800,00 – Financiamento de 120 meses, parcelas que variam R$ 80,00 a R$ 270,00 de acordo com a renda bruta familiar.


18 Faixa 1,5: Famílias com renda de até R$ 2.600,00 - Adquirindo um imóvel cujo o mesmo possa ser financiado pela Caixa com juros de 5% ao ano e até 30 anos para pagar e subsídios de até 47,5 mil reais Faixa 2: Famílias com renda de até R$ 4.000,00 – Haverá subsídios de até R$ 29.000,00 onde a taxa de juros anual variando entre 5,5% e 7% e o prazo de financiamento será até de 30 anos. Faixa 3: Famílias com renda de até R$ 9.000,00 – Para as que apresentam rendimento de R$ 4 mil e R$ 7 mil, os juros serão de 8,16% anual. Aqueles que tiverem renda de R$ 7 mil e R$ 9 mil, aumenta-se também os juros de 9,16%. Com limite de 30 anos para financiamento. 2. HISTÓRICO DO TEMA A habitação comunitária/coletiva no Brasil é objeto de estudo nos primórdios do século XX, como uma maneira pontual com insuficiente ação do estado, após a ditadura militar, década de 60, é criado programas para desenvolvimento deste assunto. Seguindo a cronologia a habitação de interesse social, progride do seguinte modo no Brasil: Em 1900 a população do país era de aproximadamente 25% urbana e 90% rural, entretanto em um pouco mais de 100 anos, o quadro mudou visivelmente causando uma equiparidade entre esses dois meios. A segunda metade do século XX foi marcada pela aceleração do processo de urbanização no Brasil, em particular no Estado de São Paulo, acarretando principalmente, a formação de regiões metropolitanas, a verticalização e o adensamento das áreas já urbanizadas e a expansão urbana (REIS; TANAKA, 2007; MEYER et al., 2004). Os exorbitantes valores agregados aos terrenos centrais, a retenção especulativa e a desvalorização de terrenos mais distantes do centro e de toda a infraestrutura fornecida pela cidade, forma uma tríade que acaba gerando a periferização da população, logo, aumentando núcleos irregulares que espraiam pela cidade e sem o monitoramento devido. Portanto, há uma condição colocada aos grupos de mais baixa renda residirem em áreas com más condições urbanísticas e sanitárias e em situações de risco e degradação ambiental, tais como terrenos próximos de cursos d’agua e de lixões ou com alta declividade. A


19 explicação em geral é a de que essas constituem as únicas áreas acessíveis à população de mais baixa renda, seja porque são públicas e/ou de preservação invadidas, seja porque são muito desvalorizadas no mercado de terras, devido as características de risco e a falta de infraestrutura urbana. O aumento expressivo do déficit habitacional faz com que o tema “habitação de interesse social’ venha sendo discutido incessantemente, ora tentando entender o tamanho da escassez, ora tentando entender como supri-lo. Essa busca do entender e de alguma forma fazer com que essas “contas fechem”, a habitação de interesse social vem se tornando, nas produções de grande escala, uma fábrica edilícia onde o mais importante são os números e não a qualidade urbano-arquitetônica, em que a maior parte é deixada de lado, visto a Cidade Tiradentes em São Paulo, considerado o maior conjunto habitacional da Ameia Latina, um feito do Estado por intermédio da COHAB (Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo) A problematização do déficit e a criação de programas que visavam sanar a demanda habitacional, a ausência de cultura de projeto, a desvalorização da arquitetura e principalmente do urbanismo, fez com que começássemos a construir moradia sem cidade. De forma consciente, a segregação social é construída, não por conta da arquitetura propriamente dita, mas pelo urbanismo, ou então a falta dele. É notável que com o passar dos anos, com o aumento do déficit habitacional, a demanda cresceu paralelamente e que não há uma formula mágica para encontrar o ideal, porem existem elementos que podem fazer desse objeto, algo de melhor qualidade arquitetônica e urbanística. A partir deste momento que foi alavancado os próximos momentos marcantes para história da Habitação de Interesse Social como: 1937 – Fundação dos IAPS (Instituto de Aposentadorias e Pensões) – Criado com objetivo de assegurar o gozo dos benefícios previstos em Lei, a serem custeados pelo Município, suas entidades e pelos segurados, de acordo com os instrumentos normativos correspondentes. Para isso o Regime deve estar equilibrado financeiramente e atuarialmente, de forma de garantir o pagamento ao servidos dos benefícios previdenciários previstos legalmente, a partir de uma reserva financeira constituída em um regime de capitalização.


20 Figura 1 - Conjunto Habitação dos Bancários

Fonte: Sou + SUS Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs)/2015

1942 – Lei do Inquilinato - Direitos e deveres do proprietário e do inquilino. Para que a relação entre o locador, locatário e imobiliária seja justa, o ideal é que cada uma das partes conheça os seus direitos. 1946 – Criação da Casa Popular (percursor do BNH, 1º órgão brasileiro cuja finalidade é centralizar a política habitacional). 1949 - A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo popularmente conhecido como CDHU foi instituído no ano de 1949, através do governo do estado de São Paulo junto a Secretaria da Habitação, que no decorrer de sua história recebeu alguns nomes, como CECAP - Companhia Estadual de Casas Populares, CODESPAULO e por fim hoje CDHU. O programa foi criado para atender um público carecente da região metropolitana de São Paulo, que afora os edifícios e casas destinados a moradia a CDHU também realiza projetos de reurbanização e revitalização de comunidades, hidrografia local, praças e vias, para que os mesmos contribuam entre si dentro da arquitetura da cidade. 1955 – Após nos de paralisação os financiamentos de habitação são retomados. Programas Pró-Moradia e Carta de Credito para famílias com até 12 s.m. 1960 – Grave crise no setor habitacional; crescimento explosivo da demanda por moradia, logo crescimento expressivo do déficit habitacional. 1964 – Implantação do SFH (Sistema Financeiro de Habitação). Criação do BNH (Banco Nacional de Habitação).


21 1966 – Lei 5107/66 cria o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) - criado com o objetivo de proteger o trabalhador demitido sem justa causa, mediante a abertura de uma conta vinculada ao contrato de trabalho. No início de cada mês, os empregadores depositam em contas abertas na Caixa, em nome dos empregados, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário. Constituído pelo total desses depósitos mensais e os valores pertencem aos empregados que, em algumas situações, podem dispor do total depositado em seus nomes. (CAIXA ECONOMICA FEDERAL, 2019) 1967 – Criação da CECAP (Companhia Estadual de Casas Populares) - iniciou a produção de habitações para a população de baixa renda. 1973 – PLANHAB (Instituído o Plano Nacional de Habitacional Popular). 1975 – Inicio de investimentos provindo do Banco Mundial para projetos urbanos. 1977 – É criado o SFI (Sistema Financeiro Imobiliário) - Trata-se de uma modalidade que visa suprir as carências do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), considerado "excessivamente regulamentado", tornando o crédito imobiliário mais flexível ao seguir as condições de mercado, sem subsídio, incentivo ou interferência governamental. 1980 – SHF entra em crise, acompanhando a recessão econômica do país. 1986 – O SFH passa por uma reestruturação e o BNH é extinto, bem como, o Sistema Financeiro de Habitação Popular. 1988 – É criado o Ministério da Habitação e do Bem-Estar Social (MBES). 1989 – A antiga CECAP passa a se chamar agora CDHU (Companhia de Desenvolvimento e Urbano do Estado de São Paulo) - vinculada à Secretaria da Habitação, é o maior agente promotor de moradia popular do Brasil. Tem por finalidade executar programas habitacionais em todo o território do Estado, voltados para o atendimento exclusivo da população de baixa renda. Atende famílias com renda na faixa de 1 a 10 salários mínimos. 1992 – Criação do PROURB e PROSANEAR – Ambos com objetivos de administrar os investimentos e desenvolvimento de saneamento básico e ambiental. 1998 – Criação do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) - é um instrumento do Governo Federal para cumprimento dos compromissos firmados pelo


22 Brasil quando da assinatura da Carta de Istambul (Conferência do Habitat II/1996). A sua meta é organizar o setor da construção civil em torno de duas questões principais: a melhoria da qualidade do habitat e a modernização produtiva. 1999 – É lançado o Programa de Arrendamento Residencial (PAR), programa utilizado pela população com até 6 salários mínimos. 2001 – É aprovado o Estatuto da Cidade, que cria novos instrumentos para viabilizar a regularização fundiária - foi criada para regulamentar os artigos 182 e 183 da Constituição Federal que tratam da política de desenvolvimento urbano e da função social da propriedade. O Estatuto da Cidade é uma tentativa de democratizar a gestão das cidades brasileiras através de instrumentos de gestão, dentre os quais podemos destacar o Plano Diretor, obrigatório para toda a cidade com mais de vinte mil habitantes ou aglomerados urbanos. 2003 – Criação do Ministério das Cidades, com os objetivos de combater as desigualdades sociais, transformar as cidades em espaços mais humanizados e ampliar o acesso da população a moradia, saneamento e transporte. 2004 – Regulamentou a Política Estadual de Habitação de Interesse Social (PEHIS) e reestruturou o Conselho Estadual de Habitação e Saneamento (CEHS), com as finalidades de orientar planos, programas, projetos e ações dos órgãos e entidades governamentais componentes do Sistema Estadual de Habitação, bem como as ações compartilhadas com entidades civis, de modo a proporcionar à população de baixa renda do estado o acesso à habitação. 2007 – Surgimento da “Nova Classe Média”, mercado imobiliário em aquecimento. 2008 - Criou o Conselho das Cidades de Mato Grosso. O órgão tem por finalidade assessorar, estudar e propor diretrizes para o desenvolvimento urbano e regional, com participação social e integração das políticas fundiária e de habitação, saneamento ambiental, trânsito, transporte e mobilidade urbana. 2009 – Lançamento do PMCMV - Programa Minha Casa Minha Vida, que por intermédio do Governo Federal o programa foi criado para sanar o déficit habitacional, de acordo com dados da PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizado pelo IBGE em 2008, que correspondia a 21% do país na época.


23 2010 – A CDHU começa a incorporar conceitos de sustentabilidade nas obras e conjuntos habitacionais de São Paulo. 2011 – É lançada a 2ª fase do Programa Minha Casa Minha Vida; 2 milhões de brasileiros desfrutando do sonho da casa própria até 2014. Contudo até os dias atuais é possível perceber a partir de arquitetos renomados criam formatos de Habitação Social estilizados, que geram grande impacto no entorno e no método de vida que seus moradores adquirem, assim é possível analisar no próximo capitulo que tem como objetivo demonstrar estudos de casos relevantes para o desenvolvimento deste trabalho sejam eles pela COHAB, CDHU, PMCMV, cada estilo ou pensamento sendo colocado em pratica em prol de sanar o déficit habitacional.

3. ESTUDOS DE CASO 3.1.

CONJUNTO HABITACIONAL HELIOPOLIS GLEBA G

Ficha Técnica: ARQUITETOS: BISELLI Katchborian Arquitetos LOCALIZAÇÃO: São Paulo, Brasil ARQUITETOS RESPONSÁVEIS: Mario Biselli, Arthur Katchoborian AREA: 31330.0 m² ANO DO PROJETO: 2014 UNIDADE: 420 UH

Figura 2 - Fachada

Fonte: Archdaily (Conj. Habitacional Heliópolis – SP; 2019) Foto: Nelson Kon


24 Figura 3 - Fachada interna dos blocos

Fonte: Archdaily (Conj. Habitacional Heliópolis – SP; 2019) Foto: Nelson Kon

Figura 4 - Entrada principal com vista para patio central

Fonte: Archdaily (Conj. Habitacional Heliópolis – SP; 2019) Foto: Nelson Kon

Figura 5 - Vista interna dos blocos com passarela metálica de acesso

Fonte: Archdaily (Conj. Habitacional Heliópolis – SP; 2019) Foto: Nelson Kon


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Figura 6 - Corte transversal e longitudinal

Fonte: Archdaily (Conj. Habitacional Heliópolis – SP; 2019)

Figura 7 - Acesso as ruas pelo pátio central

Fonte: Archdaily (Conj. Habitacional Heliópolis – SP; 2019)

Figura 8 - Acesso públicos as lojas comerciais externas

Fonte: Archdaily (Conj. Habitacional Heliópolis – SP; 2019)


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Figura 9 - Conexões metálicas entre os blocos

Fonte: Archdaily (Conj. Habitacional Heliópolis – SP; 2019)

Figura 10 - Espaços Públicos

Fonte: Archdaily (Conj. Habitacional Heliópolis – SP; 2019) Figura 11 - Áreas comuns de moradores

Fonte: Archdaily (Conj. Habitacional Heliópolis – SP; 2019)


27 Figura 12 - Implantação geral

Fonte: Archdaily (Conj. Habitacional Heliópolis – SP; 2019)

Figura 13 - Planta tipo A

Fonte: Archdaily (Conj. Habitacional Heliópolis – SP; 2019) Figura 14 - Planta tipo B

Fonte: Archdaily (Conj. Habitacional Heliópolis – SP; 2019)


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Figura 15 - Planta de acesso conjunto A

Fonte: Archdaily (Conj. Habitacional Heliópolis – SP; 2019)

Figura 16 - Planta de acesso Conjunto B

Fonte: Archdaily (Conj. Habitacional Heliópolis – SP; 2019)

ANALISE Este projeto possui uma peculiaridade especial com seu entorno pois o mesmo é uma tratativa de reurbanização da favela de Heliópolis, uma das mais conhecidas e populosas da cidade de São Paulo, o projeto alcança o nível que na sua concepção há um pátio central que dá acesso a duas ruas paralelas, e seu exterior no piso térreo possui lojas comerciais atraindo a população da região.

3.2.

CONJUNTO HABITACIONAL FIRA DE BARCELONA

FICHA TECNICA: ARQUITETOS: ONL Arquitetura LOCALIZAÇÃO: Barcelona, Espanha


29 ARQUITETOS RESPONSÁVEIS: Jean Nogué, Txema Onzain e Felix Lopez AREA: 10.613,17m² construídos em área de 3.000m² ANO DO PROJETO: 2007 - 2009

Barcelona com seu importante pilar econômico, os setores de turismo e desenvolvimento, estes magnetizam à cidade e região, milhares de excursionistas. O poderoso turismo.O projeto visa desempenhar as condições prognosticadas, em restabelecer as moradias desapropriadas em novas construções. O projeto apontado pelo estúdio autônomo, alinha a construção no extremo da Calle Ciências no objetivo de desenvolver melhor área comercial na essência do edifício. A característica da base comercial visual e fisica um bloco maciço com cores intensas para sumo sentimento de vigor. O posicionamento e rigidez da base ajuda proteger fisicamente e o acústico do espaço interno requisitado do conjunto habitacional. É possível encontrar estacionamento para os condôminos e acima cinco torres residências, com 3 metros e distancia uma da outra, alavancando uma espécie de ritmo na exterioridade das fachadas. O respeito com a volumetria e a altura, os arquitetos têm a intenção de mostrar o novo modelo de fachada comparado com o futuro da região, também levando em conta o entorno. Uma das torres que inserida na esquina do terreno tem 44m de fachada, voltada para Calle Ciências, já as outras torres possuem 28m de fachada. Essas torres são interligadas pela base, mas ainda são edifícios independentes entre elas, mas apesar desta independência, têm plantas semelhantes e os acessos entre elas são individualmente Tendo como uma das visões consideradas neste conjunto são as áreas comuns voltadas para dentro do terreno, onde é encontrado a praça de convivência, playground, pistas de caminhadas, etc. Também considerado como outro intuito projetual é a locação das áreas de estar (sala de jantar e estar) e serviço (cozinha e lavanderia) para a fachada sul e áreas intimas (dormitórios) na fachada norte. O pavimento tipo tem 364m², com seu formato retangular, conciliável com as construções contemporânea com a circulação vertical sendo considerados o elevador e escada; salas de estar e jantar e cozinha contextualizando o mesmo espaço; lavanderias


30 “praticas” contando com apenas uma máquina de lavar e um tanque. As tipologias se diferem substancialmente pela quantidade de dormitórios e disposição dos ambientes. Figura 17 - Fachada inferior

Fonte: Vitruvius (Conj. Fira – Barcelona; 2019) Figura 18 - Pavimento tipo

Fonte: Vitruvius (Conj. Fira – Barcelona; 2019)

Figura 19 - Pavimento tipo geral dos blocos

Fonte: Vitruvius (Conj. Fira – Barcelona; 2019) Figura 20 - Implantação geral

Fonte: Vitruvius (Conj. Fira – Barcelona; 2019)


31 Figura 21 - Perspectiva da fachada interior a praça

Fonte: Vitruvius (Conj. Fira – Barcelona; 2019) Figura 22 - Perspectiva da fachada

Fonte: Vitruvius (Conj. Fira – Barcelona; 2019) Figura 23 - Vista lateral direita

Fonte: Vitruvius (Conj. Fira – Barcelona; 2019)


32 Figura 24 - Vista da fachada interior

Fonte: Vitruvius (Conj. Fira – Barcelona; 2019) Figura 25 - Brises

Fonte: Vitruvius (Conj. Fira – Barcelona; 2019)

3.3.

CONJUNTO HABITACIONAL LAS PERDICES

FICHA TECNICA: ARQUITETOS: Gubbins Arquietctos, Plodura + Talhouk Arquitectos LOCALIZAÇÃO: La Perdices & Talinay, La Reina, Região Metropolitana, Chile ARQUITETOS RESPONSÁVEIS: Pedro Gubbins, Victor Gubbins, Antonio Polidura, Pablo Talhouk AREA: 10.0m ANO DO PROJETO: 2015 UNIDADES: 151


33 Figura 26 - Vista dos fundos

Fonte: Archdaily (Conj. La Perdices – Chile; 2019)

Figura 27 - Fachada

Fonte: Archdaily (Conj. La Perdices – Chile; 2019) Figura 28 - Passarela metálica de acesso ao piso superior

Fonte: Archdaily (Conj. La Perdices – Chile; 2019)


34 Figura 29 - Acesso interno

Fonte: Archdaily (Conj. La Perdices – Chile; 2019)

Figura 30 - Perspectiva harmônica dos blocos

Fonte: Archdaily (Conj. La Perdices – Chile; 2019) Figura 31 - Perspectiva de acesso aos blocos

Fonte: Archdaily (Conj. La Perdices – Chile; 2019)


35 Figura 32 - Esquemático de Alta Tensão

Fonte: Archdaily (Conj. La Perdices – Chile; 2019). Editado pelo autor

Figura 33 - Esquemático de acesso

Fonte: Archdaily (Conj. La Perdices – Chile; 2019). Editado pelo autor

Figura 34 - Esquemático de economia de laje

Fonte: Archdaily (Conj. La Perdices – Chile; 2019). Editado pelo autor


36 Figura 35 - Esquemático de movimento de terra e contensão

Fonte: Archdaily (Conj. La Perdices – Chile; 2019). Editado pelo autor

Figura 36 - Implantação geral

Fonte: Archdaily (Conj. La Perdices – Chile; 2019)

Figura 37 - Implantação condomínio A

Fonte: Archdaily (Conj. La Perdices – Chile; 2019) Figura 38 - Implantação condomínio B

Fonte: Archdaily (Conj. La Perdices – Chile; 2019)


37

Figura 39 - Elevações

Fonte: Archdaily (Conj. La Perdices – Chile; 2019)

Figura 40 - Corte perspectivado

Fonte: Archdaily (Conj. La Perdices – Chile; 2019)

3.4. CONJUNTO HABITACINAL JARDIM EDITE – VISITA TECNICA Ficha Técnica: ARQUITETOS: Arquitetos: Eduardo Ferroni e Pablo Hereñú , MMBB Arquitetos: Marta Moreira, Milton Braga e Fernando de Mello Franco LOCALIZAÇÃO: Av. Engenheiro Luís Carlos Berrini - Itaim Bibi, São Paulo - SP, Brasil AREA: 25714.0 m2 ANO DO PROJETO: 2010


38 FOTOGRAFIA: Nelson Kon ESTRUTURA: Kurkdjian e Fruchtengarten Engenheiros Associados (Projeto 2008) e Projetal Projeto Estrutural e Consultoria (Projeto 2010) FUNDAÇÕES: MAG Projesolos Engenheiros Associados (Projeto 2008) e Portella Alarcon Engenheiros Associados (Projeto 2010) SONDAGEM: Geosolo Geotecnia e Engenharia de Solos INSTALAÇÕES: PHE Projetos Hidráulicos e Elétricos PAISAGISMO: Suzel Márcia Maciel (Projeto 2008) e Ricardo Vianna [Bonsai Paisagismo] (Projeto 2010) ORÇAMENTO: Nova Engenharia CONSTRUTORA: KALLAS Engenharia GERENCIADORA: Consórcio Bureau Sistema PRI ESTRUTURA METALICA: Cia de Projetos CLIENTE: Prefeitura Municipal de São Paulo - Secretaria Municipal da Habitação (Sehab/Habi) e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU)

Figura 41 - Fachada perspectivada da Av. Engenheiro Luís Carlos Berrini

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019) | Foto: Nelson Kon Figura 42 - Fachada perspectivada - Torre Residencial

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019) | Foto: Nelson Kon


39 Figura 43 - Fachada perspectivada - Lamina residencial

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019) | Foto: Nelson Kon

Figura 44 - Fachada da รกrea de serviรงo e plรกstica

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019) | Foto: Nelson Kon Figura 45 - Fachada principal

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019) | Foto: Nelson Kon


40 Figura 46 - Marquise entre lamina e torre residencial

Figura 46 - Marquise entre lamina residencial e torre - Foto: Nelson Kon Figura 47 - Jardim de inverrno entre UBS, Restaurante escola, lamina e torre residencial

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019) | Foto: Nelson Kon

Figura 48 - Perspectiva das torres e lamina residencial

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019) | Foto: Nelson Kon


41 Figura 49 - Vista para o Conjunto Habitacional da Av. jornalista Roberto Marinho

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019) | Foto: Nelson Kon Figura 50 - Vista para fachada e Ponte Estiada

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019) | Foto: Nelson Kon Figura 51 - Pรกtio da creche

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019) | Foto: Nelson Kon


42 Figura 52 - Cobogรณs

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019) | Foto: Nelson Kon Figura 53 - Entrada UBS

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019) | Foto: Prรณprio Autor

Figura 54 - Espaรงo multiuso UBS

Figura 55- Espaรงo multiuso UBS - Foto: Nelson Kon


43 Figura 56 - Claraboia para entrada de iluminação natural no espaço multiuso UBS

Foto: Próprio Autor

Figura 57 - Brinquedoteca UBS - Foto: Próprio Autor

Figura 58 - Acesso de moradores - Torre Residencial

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019) | Foto: Nelson Kon


44 Figura 59 - Circulação interna nos pavimentos tipo - Torre Residencial

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019) | Foto: Nelson Kon

Figura 60 - Implantação Geral

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019) |

Figura 61 - Corte longitudinal

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019)


45 Figura 62 - Setorização predial

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019)

Figura 63 - Pavimento tipo (Lamina residencial)

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019)

Figura 64 - Pavimento tipo (bloco residencial)

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019)


46 Figura 65 - Esquema de cores (Fachada)

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019)

Figura 66 - Corte AA e BB (Torre Residencial)

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019)


47 Figura 67 - Corte CC (Lamina Residencial)

Fonte: Archdaily (Conj. Jardim Edite, SP; 2019)

ANALISE O projeto situado numa área altamente urbanizada e central da cidade de São Paulo, o edifício e suas funções são multifuncionais onde agrupa: escola, saúde e moradia em uma mesma concepção, gerando uma breve autonomia em suas funções assim como a inserção de seus usuários de baixa renda e costumes “simples” comparado ao estilo de vida que é levado neste entorno (Av. Berrini; Itaim Bibi; Vila Olímpia) sendo considerado alto padrão. Outro aspecto positivo é o dinamismo com os edifícios arranha-céus ao redor, ao lado da Ponte Estaiada, e o Jd. Edite entra com dois blocos com 17 andares contribuindo nesse volume que a região possui podendo ser ilustrados pelas fig 49; 50. 3.5. ANALISE SWOT Dos estudos de caso e visitas técnicas analisadas nos itens acima é possível extrair fatores positivos e negativos sendo eles internos e externos, a partir de aí criar uma tabela de analise SWOT (Strengths; Weaknesses; Oportunities; Threats) ou em português conhecido como FOFA (Forças; Fraquezas; Oportunidades; Ameaças), ver Tabela 1 .


48 Tabela 1 - ANALISE SWOT

Fonte: Próprio autor

4. AREA DE INTERVENÇÃO 4.1.A CIDADE O terreno de intervenção está localizado na Avenida Henrique Peres, no bairro nomeado Vila Lavínia situado na cidade de Mogi das Cruzes, o mesmo está 23º32”33.47”S, cerca de 50 km de São Paulo, Mogi das Cruzes situa-se no coração do Alto Tietê, rio que corta todo o município de leste a oeste. Apresenta uma população superior a 400 mil habitantes, caracterizada por uma classe jovem e um crescimento populacional acentuado.


49 Figura 68 - Localização - Mogi das Cruzes - São Paulo

Fonte: Geoblogger (2015) |. Editado pelo próprio autor

Mogi das Cruzes é uma das cidades históricas do Brasil. Em 1560, a localidade era um ponto de descanso do bandeirante Braz Cubas em suas longas caminhadas no meio da mata. Situada às margens do Rio Anhembi - hoje chamado Tietê -, a região passou a ser utilizada como ponto de repouso por outros bandeirantes e rapidamente se tornou um povoado, que foi elevado à vila em 1º de setembro de 1611, recebendo o nome de "Villa de Sant'Ana de Mogi Mirim”. Naquela época, já havia uma estrada que dava acesso a São Paulo, construída pelo também bandeirante Gaspar Vaz. (PMMC, 2019) Em pouco tempo, essa via passou a transportar urna quantidade crescente de pessoas, riquezas e suprimentos, fazendo a vila crescer e se tornar uma cidade. Atualmente, Mogi das Cruzes é conhecida por acolher colônias de todos os cantos do mundo, com destaque especial para a de origem japonesa, que já está em sua terceira geração no município. (PMMC, 2019) Já o bairro de onde o terreno de intervenção está inserido é um bairro altamente considerado residencial, ver Fig. 81, também ligeiramente conhecido pela Av. Henrique Peres uma de suas principais vias coletoras, que corta a cidade sentido litoral. O bairro nomeado Vila Lavínia as principais avenidas e ruas que interligam o bairro com outros pontos da cidade ver Fig.84, a região conta com diversas instituições educacionais como escolas estaduais e municipais, saúde e segurança pública, ver Fig.85.


50 4.2. ANALISE DO TERRENO 4.2.1. TERRENO Figura 69 - terreno e suas dimensões

Fonte: Google Earth (2019) | editado pelo próprio autor

Figura 70 - Perfil do terreno

Fonte: Google Earth (2019)


51 4.2.2. LEVANTAMENTO FOTOGRAFICO Figura 71 - Vista panorâmica da entrada do terreno a Av. Henrique Peres

Foto: Próprio Autor Figura 72 - Vista da extremidade do platô 01 para o platô 03

Foto: Próprio Autor Figura 73 - Vista da extremidade interna do platô 01 para platô 03

Foto: Próprio Autor


52 Figura 74 - Vista da extremidade interna do platô 02 para o platô 03

Foto: Próprio Autor Figura 75 - Vista da extremidade superior do platô 03 para extremidade do platô 02

Foto: Próprio Autor Figura 76 - Vista da extremidade externa do platô 03 para Av. Henrique Peres

Foto: Próprio Autor


53 Figura 77 - Vista da extremidade externa do platô 03 para extremidade internado do mesmo

Foto: Próprio Autor Figura 78 - Vista da entrada da Av. Henrique Peres

Foto: Próprio Autor

Figura 79 - Vista da entrada Av. Henrique Peres para extremidade superior do platô 03

Foto: Próprio Autor


54 4.3.ENTORNO 4.3.1. ANÁLISE E DIAGNÓSTICO Figura 80 - Uso e ocupação do solo

Fonte: Próprio autor Figura 81 - Cheios e vazios

Fonte: Próprio autor Figura 82 - Gabarito de altura

Fonte: Próprio autor


55 Figura 83 - Principais vias de acesso

Fonte: Prรณprio autor Figura 84 - Equipamentos Urbanos

Fonte: Prรณprio autor


56 Com perspectiva nos gráficos e levantamentos feitos no entorno do local de intervenção, pode-se concluir que o há um avantajado volume de uso residencial, poucas áreas voltadas a valorização da vegetação, e edificações com índice de elevação baixo fazendo com que a região receba irradiação solar direta acima do recomendado, havendo a necessidade de implantação de pontos arbóreos para equilibrar o conforto ambiental. Também é possível identificar equipamentos que valorizam o local de inserção do projeto, bem como segurança pública, saúde e instituições educacionais. A partir destes segmentos é possível mapear as seguintes instituições endereços e as distancias com relação ao local de intervenção: ESCOLAS E1 - E.M. Profª Vanda Constantino da Costa - R. Guttermann, 55 - Braz Cubas, Mogi das Cruzes – SP (0,66 km do local de intervenção) E2- Escola Municipal Waldir Paiva de Oliveira Freitas - R. Guttermann, 151 - B Cubas, Mogi das Cruzes – SP (0,66 km do local de intervenção) E3 - Sesi - R. Valmet, 171 - Braz Cubas, Mogi das Cruzes – SP (0,66 km do local de intervenção) E4 - E.E. Galdino Pinheiro Franco - R. Schwartzmann, s/n - Braz Cubas, Mogi das Cruzes – SP (1,25 km do local de intervenção) E5 - Creche Imaculado Coração de Maria II (CEIM Prof. Epaphras Gonçalves Ennes) - R. Cel. Eduardo Lejeune, 514 - Vila Cecilia, Mogi das Cruzes – SP (1,20 km do local de intervenção) E6 - EE Profª Laurinda Cardoso Mello Freire - R. Felipe Camarão, 221 - Jardim Universo, Mogi das Cruzes – SP (0,72 km do local de intervenção) E7- Centro Esportivo do Instituto Dona Placidina - R. Antonio Carlos Lima Castro, 131 Alto Ipiranga, Mogi das Cruzes - SP E8 - E.E. Profa. Sylvia Mafra Machado - Rua Thomáz Dominguez, 65 - Alto Ipiranga, Mogi das Cruzes – SP (0,73 do local de intervenção) E9 - E.M. Benedito Ferreira Lopes- R. Profa. Alice Thereza Cotrim Guerreiro da Silva, 22 Vila Lavinia, Mogi das Cruzes – SP (0,15 km do local de intervenção)


57 SAÚDE - Hospital Municipal de Mogi das Cruzes Prefeito Waldemar Costa Filho - R. Guttermann, 577 - Vila Lavinia, Mogi das Cruzes - SP (1,08 km do local de intervenção) - Pronto Atendimento 24 horas - Jardim Universo - Rua Dom Luíz de Souza, 136 - Jardim Universo, Mogi das Cruzes – SP (0,87 km do local de intervenção) - Unidade Básica de Saúde Braz Cubas – R. Padre Álvaro Quinhones Zuniga, 340 - Braz Cubas, Mogi das Cruzes - SP, 08740-150 (1,05 km do local de intervenção) - Unidade Básica de Saúde - Alto do Ipiranga - Av, Rua Capitão Joaquim de Mello Freire, 700 - Alto Ipiranga, Mogi das Cruzes – SP (0,67 km do local de intervenção)

PROTEÇÃO CIVIL / SEGURANÇA - Segundo Distrito Polícial de Mogi das Cruzes - Dr. Osvaldo Moreira Motta - Av. Henrique Péres, 85 - Vila Bernadotti, Mogi das Cruzes – SP (1,15 km do local de intervenção) Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes – SIG - Av. Henrique Péres, 111 - Vila Bernadotti, Mogi das Cruzes – SP (1,15 km do local de intervenção).

5. LEGISLAÇÃO 5.1. NBR 9050 - ACESSIBILIDADE Norma que regulamenta à parâmetros técnicos a serem levando em consideração na elaboração de projetos, garantindo como obrigação de aprovação para os mesmos, que possuem acessibilidade para todos os usurários que utilizam de diversos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, tanto privados como públicos. 5.1.1. AREA DE CIRCULAÇÃO A área de circulação pontualmente destacada na norma 9050/2015 de acessibilidade, aplica-se ao deslocamento em linha reta, manobras, de pessoas em cadeiras de rodas. Assim representado nas figuras abaixo:


58 Figura 85 - Largura para deslocamento em linha reta

Fonte: NBR 9050/2015

Conforme descrito na norma a “Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento as medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento, conforme a figura, são: a) para rotação de 90° = 1,20 m x 1,20 m; b) para rotação de 180°= 1,50 m x 1,20 m; c) para rotação de 360° = diâmetro de 1,50 m.” ( (NBR 9050, 2015, p. 23) Figura 86 - Área para manobra sem deslocamento

Fonte: NBR 9050/2015


59 Figura 87 - Área para manobra de cadeira de rodas com deslocamento

Fonte: NBR 9050/2015 p.23

5.1.2. RAMPAS De acordo com

a norma

é possível prever diretrizes que padronizam o

dimensionamento de rampas: Figura 88 - Dimensionamento de rampas

Fonte: NBR 9050/2004 As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na tabela abaixo. Para inclinação entre 6,25% e 8,33% devem ser previstas áreas de descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso. (NB 9050, 2004, p. 41)


60 Tabela 2 - Inclinação de rampas

Fonte: NBR 9050/2004 p.41

6.1.3. PATAMARES DAS RAMPAS De acordo com a NBR 9050, no início e no término da rampa devem ser previstos patamares com dimensão longitudinal mínima recomendável de 1,50 m, sendo o mínimo admissível 1,20 m, além da área de circulação adjacente, conforme abaixo: Figura 89 - Patamares das rampas

Fonte: NBR 9050/2004

6.1.4. DEGRAUS Para uma melhor circulação vertical, também nesta norma é possível garantir que seus usuários tenha uma melhor ergonomia em seu uso, assim é determinado dimensões.


61 Figura 90 - Altura e largura do degrau

Fonte: NBR 9050/2015

Seguindo a seguinte equação de cálculo conhecido como formula de Blondel: a) pisos (p): 0,28 m < p < 0,32 m; b) espelhos (e) 0,16 m < e < 0,18 m; c) 0,63 m < p + 2e < 0,65 m. (NBR 9050, 2015, p. 61)

6.1.5. CORRIMÃO E GUARDA CORPOS Como elementos para escadas e rampas são necessários corrimãos e guarda corpos ara que sirvam de apoio para pessoas com dificuldades de locomoção, havendo de certa forma dimensões para instalação da empunhadura e seus prolongamentos. Segundo a Norma Brasileira 9050/2015 pag. 63, os corrimãos laterais devem prolongar-se pelo menos 30 cm antes do início e após o término da rampa ou escada, sem interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão.

Figura 91 - Prolongamento do corrimão

Fonte: NBR 9050/2015


62

Em escadas e degraus é permitida a instalação de apenas um corrimão duplo e com duas alturas, a 0,92 m e a 0,70 m do piso, respeitando a largura mínima de 1,20 m, em ambos os lados. (NBR 9050, 2015, p. 65)

De acordo como a NBR: 9050/2015 pag. 47 os corrimãos laterais devem ser contínuos, sem interrupção nos patamares das escadas ou rampas. Figura 92 - Corrimãos laterais em escadas

Fonte: NBR 9050/2015

6.1.6. CORREDORES

Já os corredores têm de ser dimensionados levando em consideração o fluxo de pessoas, garantindo uma faixa livre de obstáculos, obedecendo a as larguras mínimas: a) 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m; b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores com extensão superior a 10,00 m; c) 1,50 m para corredores de uso público; d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas. (NBR: 9050/2004 pag. 50).

6.1.7. PORTAS As portas também seguem o dimensionamento mínimo para que hajam circulação livre para pessoas em cadeiras de rodas ou com necessidades especiais de locomoção. Segundo a NBR As portas, inclusive de elevadores, devem ter um vão livre mínimo de 0,80 m e altura mínima de 2,10 m. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão livre de 0,80 m. [NBR: 9050/2015 pag. 51].


63 Figura 93 - Aproximação de porta frontal

Fonte: NBR 9050/2015

Figura 94 - Aproximação de porta lateral

Fonte: NBR 9050/2015

6.2. CÓDIGO SANITÁRIO 6.2.1. DIMENSÕES MINIMAS DE COMPARTIMENTO Para a elaboração de projetos é possível seguir as diretrizes de dimensões mínimas que são designadas pelo Código Sanitário, assim podendo ser extraído desta norma, ambiente que servirão no desenvolvimento de um Conjunto Habitacional, bem como: I - Salas, em habitações; 8.00 m²; II - salas para escritórios, comércio ou serviços: 10,00 m²; III - dormitórios: 8.00 m²; IV - Dormitórios coletivos: 5.00 m² por leito; V - Quartos de vestir, quando conjugados a dormitórios: 4,00 m²; VI - Dormitório de empregada: 6,00 m²; VII – salas dormitório: 16,00 m²; VIII - Cozinhas: 4,00 m²; IX - Compartimentos sanitários - d) contendo bacia sanitária, área para banho, com chuveiro e lavatório, 2,50 m², com dimensão mínima de 1,00 m; (CODIGO SANITARIO, 1978, p. 44)

Para as áreas comuns e serviços: X - Vestiários: 6,00 m²; XI - Largura de corredores e passagens: a) em habitações unifamiliares e unidades autônomas de habitações multifamiliares, 0,90 m; XII Compartimentos destinados a outros fins, valores sujeitos a justificação. Art 38- I - nas habitações: Salas e dormitórios: 2,70 m; b) garagens: 2,30 m; c) nos demais compartimentos: 2,50 m. (CODIGO SANITARIO, 1978, p. 44)

6.2.2. INSOLAÇÃO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO Consideram-se suficientes para insolação, iluminação e ventilação de quaisquer


64 compartimentos, em prédios de um pavimento e de até 4,00 m de altura: I - Espaços livres fechados, com áreas não inferior a 6,00 m² e dimensão mínima de 2,00 m; II - espaços livres abertos nas duas extremidades ou em uma delas (corredores), entre corpos edificados no mesmo lote, de altura não superior a 4,00 m; Parágrafo único - A altura referida neste artigo será a altura média no plano da parede voltada para a divisa do lote ou para outro corpo edificado. (CODIGO SANITARIO, 1978, p. 45)

Para iluminação e ventilação de cozinhas, copas e despensas serão suficientes: I - Os espaços livres fechados com: a) 6,00 m² em prédios de até 3 pavimentos e altura não superior a 10,00 m; b) 6,00 m² de área mais 2,00 m² por pavimento excedente de três com dimensão mínima de 3,00 m e relação entre seus lados de 1,5, em prédios de mais 3 pavimentos ou altura superior a 10,00 m: II - Espaços livres abertos de largura não inferior a: a) 1,50 m em prédios de 3 pavimentos ou 10,00 m de altura; b) 1,50 m mais 0,15 m por pavimento excedente de três, em prédios de mais de 3 apartamentos. (CODIGO SANITARIO, 1978, p. 45)

6.2.3. HABITAÇÃO MULTIFAMILIARES – EDIFICIOS DE APARTAMENTOS No Artigo 71 do Código Sanitário, reserva-se capitulo que destina pontualmente para edifício de apartamentos dentro da categoria de Habitação Multifamiliares: “É obrigatória a existência de depósito de material da limpeza, compartimento sanitário, vestiário e chuveiro para uso exclusivo do pessoal de serviço. O vestiário não terá área inferior a 6.00 m². Essa exigência poderá ser dispensada, a juízo da autoridade sanitária, nos edifícios que, comprovadamente, pelas suas dimensões e características a justifiquem. ” (CODIGO SANITARIO, 1978, p. 48)

NBR 9077 – SAÍDAS DE EMERGENCIA EM EDIFICIOS Como diretriz de projeto de bombeiros e segurança dos usuários é possível identificar esta norma para adaptar o projeto em caso de evacuação rápida e eficaz, posicionamento e abertura de portas, escadas de emergência, dimensionamento de degraus e patamares e sinalização adequada para condução de seus usuários. (NBR 9077, 2001) Figura 95 - Saída de emergência

Fonte: NBR 9077/2001


65 7.

PROGRAMA DE NECESSIDADES A partir das análises de legislação, estudos de caso e também como objetivo deste

trabalho, foi definido uma um programa básico de necessidades para que seja utilizado como base para o desenvolvimento do projeto em questão:

UNIDADE - TIPO C 51m²

UNIDADE - TIPO B 40m²

8,00

4,00

1

4,00

Cozinha

Usado para preparação das refeições

4,00

1

4,00

Banheiro

Próprio para higiene pessoal

2,50

1

2,50

Dormitório

Ambiente para descanso

12,00

1

12,00

Varanda

Área de estar e convivência

Sala estar Sala Jantar

Utilizado para descanso, recepção de visitas, assistir TV e convivência Utilizado para fazer refeições Usado para preparação das refeições

Mobiliário / equipamentos Sofá, rack/painel

30,50

Mesa, 4 cadeiras Fogão, pia, geladeira, armário Lavatório, bacia sanitária Cama, guarda roupa, painel TV

1

Ruído

1

M² Total

M² Parcial

Quantidade

M² 8,00

Insolação

Sala Jantar

Utilizado para descanso, recepção de visitas, assistir TV e convivência Utilizado para fazer refeições

Iluminação

UNIDADE - TIPO A 31 m²

Sala estar

Função

Ambiente

Tabela 3 - Programa de Necessidades

S

S

N

S

S

N

S

S

N

S

S

N

S

S

N

S

S

N

8,00

1

8,00

Sofá, rack/painel

S

S

N

4,00

1

4,00

Mesa, 4 cadeiras

S

S

N

4,00

1

4,00

S

S

N

S

S

N

S

S

N

S

S

N

Banheiro

Próprio para higiene pessoal

2,50

1

2,50

Dormitório

Ambiente para descanso

10,00

2

20,00

Varanda

Área de estar e convivência

-

1

-

Fogão, pia, geladeira, armário Lavatório, bacia sanitária Cama, guarda roupa, painel TV -

8,00

1

8,00

Sofá, rack/painel

S

S

N

4,00

1

4,00

Mesa, 6 cadeiras

S

S

N

4,00

1

4,00

S

N

3,00

1

3,00

S

N

Cozinha

Sala estar Sala Jantar Cozinha Banheiro

Utilizado para descanso, recepção de visitas, assistir TV e convivência Utilizado para fazer refeições Usado para preparação das refeições Próprio para higiene pessoal

38,50

51,00

Fogão, pia, S geladeira, armário Lavatório, bacia S sanitária


66 Dormitório

Ambiente para descanso

10,00

2

20,00

Dormitório + Banho

Ambiente para descanso + higiene pessoal

12,00

1

12,00

Varanda

Área de estar e convivência

-

1

-

Cama, guarda roupa, painel TV Cama, guarda roupa, painel TV + pia, bacia sanitária -

S

S

N

S

S

N

S

S

N

LAZER

Salão de festa Sanitário Masc. PNE

Utilizado para higiene pessoal

Sanitário Fem. PNE

Utilizado para higiene pessoal

Copa

Preparo de refeições

Deposito DML Espaço multifuncional Playground Quadra Esportiva

1

2,55

1

2,55

1

4,00

1

2,25

2,55

2,55 4,00

Armazenamento temporário de equipamentos/alimentos 2,25 Deposito para matérias de limpeza e higiene 2,25 Utilizado para eventos, festas, reuniões, etc. Espaço destinado a crianças 70,00 com brinquedos Destinado a práticas de 432,00 esportes, eventos, oficinas

1

Lavatório, bacia sanitário barras de acessibilidade Lavatório, bacia sanitário barras de acessibilidade Pia, geladeira/ 665,60 freezer, fogão

Prateleiras Tanque, prateleiras

2,25

1 150,00 1

-

S

S

-

S

S

-

S

S

S

S

-

S

S

-

S

S N

S

S

N

S

S

N

S

S

N

S

S

N

S

S

N

S

S

N

70,00

1 432,00

Guarita 10m²

SERVIÇO

Posto de Serviço Sanitário Vestiário Func. Fem. Vestiário Func. Masc. Sanitário Func. Fem. Sanitário Func. Masc.

Local onde os porteiros mantem o controle de 2,50 1 entrada e saída do condomínio Utilizado para higiene 2,50 1 pessoal Utilizado para higiene 1 pessoal 1,5 Utilizado para higiene 1 pessoal 1,5 Utilizado para higiene 1 pessoal 1 Utilizado para higiene 1 pessoal 1 Fonte: Próprio autor

2,50

Bancada, cadeira, armário

2,50

Lavatório, bacia sanitária

1,50 1,50 1,00 1,00

10,00

Banco, armário Banco, armário Lavatório, bacia sanitária Lavatório, bacia sanitária


67 8.

FLUXOGRAMA Figura 96 - Fluxograma

Fonte: Prรณprio Autor

9.

ORGANOGRAMA Figura 97 - Organograma

Fonte: Prรณprio Autor

10. AGENCIAMENTO Figura 98 - Agenciamento

Fonte: Prรณprio Autor


68 11. SETORIZAÇÃO Figura 99 - Setorização

Fonte: Próprio Autor

12. CONCEITO x PARTIDO ARQUITETONICO Para o projeto de HIS (Habitação de Interesse Social) tem como proposta garantir aos novos moradores do Conjunto Habitacional de Mogi das Cruzes, otimização do espaço em que é disposto os ambientes, para que assim os espaços internos e externos sejam de total dinamismo com sua finalidade. Garantir melhor aproveitamento da infraestrutura urbana existente, ou seja, tornar os serviços ou obras públicas como: rede de energia elétrica, rede de saneamento básico, rede de gás, edifícios utilizados para fins públicos para melhor aproveitamento dos morados com o que está a sua volta. A partir, contudo, da localização, menores deslocamentos para os demais equipamentos urbanos, assim é possível dar o direito de todos a mesma cidade, garantia de uma cidade igualitária. Também havendo como fortes elementos da edificação a ser apresentada neste projeto como a sustentabilidade, acessibilidade e tecnologia construtiva para uma melhor relação entre edificação, morador e a cidade. Como partido deste conceito e estudos realizados no decorrer deste trabalho é possível destacar formas de que maneira ou elementos que possam ser utilizados para a aplicação em projeto, sendo eles:


69 ECOPISO Possui módulos com o tamanho de 50cm X 50cm X 8cm (altura), que geram energia quando são pressionados. Qualquer tipo de movimento em cima do piso gera energia, desde uma pequena criança até um carro. Um único módulo gera cerca de 10Watts-hora. (ECOGREENS;, 2017) Figura 100 - Eco piso

Fonte: EcoGreens/2017

Telhado verde e aproveitamento de agua da chuva Para uma grande colaboração do projeto para com o equilíbrio do meio ambiente, e para atender ao item dos índices urbanísticos, o telhado verde tende a ser um elemento importante tratando-se de permeabilidade. Embora a agua da chuva não seja cem por cento limpa para consumo, a mesma pode ser utilizada de uso imediato e inteligente para economia de gastos e enorme colaboração com o meio ambiente, assim especificamente podendo ser utilizada para lavagem de carro, regar plantas, descargas de bacias sanitárias, maquinas e tanques de lavar roupa.


70 Figura 101 - Esquemático de aproveitamento da agua da chuva

Fonte: Eco Montes Figura 102 - Esquemático de camadas na elaboração de um telhado verde

Fonte: Arquitetura Sustresidencial, 2011

BRISE SOLAR Para melhor qualidade de luz e ar que entra na edificação pode ser controlada através de perfis metálicos ou madeirados, através de estudo de incidência sol e vento predominantes da área de intervenção, ver Fig 100.


71 Figura 103 - Brise Solar

Foto: Marcelo Donadussi - Ilustração Fred Meyer

PARQUE/MIRANTE SUSPENSO Tirando partido dos platôs existentes e no aclive do terreno, é possível idealizar um potencial de parque ou mirante suspenso acima da edificação para minimizar o impacto ambiental que já está consolidado na região. Figura 104 - Parque suspenso

Fonte: RoofingInc. 2018 Grow a Garden

Contudo, foi desenvolvido estudos preliminares de um Conjunto Habita usando como base todo estudo realizado neste trabalho,


1.00

TERRAÇO

4.15

2.51

PASSEIO

PASSEIO

PASSEIO

PASSEIO

VIDRO CONTROLADOR SOLAR

ECOPISO - GERADOR DE ENERGIA

PASSEIO 23,00

R. JOSÉ SECUNDINO LEITE

0,00

ENTRADA CONJUNTO PEDESTRE

PASSEIO

PASSEIO

(À CONSOLIDAR)

PASSEIO

PASSEIO

PASSEIO

11,00

17,00

5,00

DORM. 02

17,00 BANHO 2

BANHO 1

BANHO 2

DORM. 02 BANHO 1

DORM. 01

BANHO 2

DORM. 02 BANHO 1

DORM. 01

17,00

TERRAÇO

11,00

SUITE

TERRAÇO

11,00

SUITE

TERRAÇO DORM. 01

5,00

SUITE

5,00

PASSEIO

JANTAR ESTAR/

JANTAR

ESTAR/

JANTAR ESTAR/

23,00

SETORIZAÇÃO

A.S

3.00

3.00

PLANTA 59m² 2 DORMITORIOS

2.81

1.00

SUITE

ESTAR COZINHA

DORM.

TERRAÇO

1.54

3.20

PLANTA 26m² 1 DORMITORIO

PLANTA 39M² 1 DORMITORIO

1.06

1.06

1.11 2.96

4.46

ESTAR/DORM.

4.10

TERRAÇO

3.30

1.00

3.00

2.56

BANHO 2

2.81

5.50 A.S

1.50

2.69

5.50

BANHO

JANTAR

1.20

.90 1.20

1.20

1.20

COZINHA xx,xx m²

COZINHA

BANHO 1

3.35

PLANTA 59 m² 2 DORMITORIOS

PERSPECTIVAS

SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS

BANHO

2.07

PLANTA 69 m² 3 DORMITORIOS

PLANTA 45m² 1 DORMITORIO

TELHADO VERDE

3.00

2.12

BANHO 2

1.54

COZINHA

1.00

3.00

BANHO 1

1.20

1.20

1.00

6.60

.90

1.48

1.30

5.50

2.63 SALA ESTAR

COZINHA xx,xx m²

1.00

3.20

4.20

1.00 DORM.

2.56 A.S.

A.S.

3.20

JANTAR

2.66 JANTAR

1.54

BANHO

A.S.

ESTAR/ JANTAR

DORM. 01

COZINHA

1.41

1.48 1.00

ESTAR/ JANTAR

xx,xx m² SUITE

SUITE xx,xx m²

2.58

DORM. 02 xx,xx m²

1.45

1.83

DORM. 01 xx,xx m²

5.66

3.10

2.80

1.45

ESTAR/ JANTAR

2.56

1.00

1.00 BANHO

2.56

2.56

2.56

4.20

3.20

3.20

2.56

TERRAÇO

3.20

TERRAÇO

3.00

1.00

TERRAÇO

1.00

xx,xx m² DORM.

TELHADO VERDE/ PARQUE SUSPENSO

DORM. 02 DORM. 01

A.S.

TERRAÇO

xx,xx m² A.S.

A.S.

DORM. 01

xx,xx m² BANHO

xx,xx m² COZINHA BANHO 1

BANHO 1

TERRAÇO

SUITE

BANHO 2

BANHO 2

SUITE DORM. 02

xx,xx m² JANTAR

VAZIO

JANTAR ESTAR/

COZINHA

COZINHA

ESTAR/ JANTAR

VAZIO

xx,xx m² JANTAR ESTAR/

ESTAR SALA xx,xx m²

VAZIO

xx,xx m² COZINHA

ESTAR/ JANTAR xx,xx m²

xx,xx m² SALA ESTAR

COZINHA xx,xx m²

TERRAÇO

xx,xx m² DORM.

xx,xx m² BANHO

xx,xx m² A.S

BANHO xx,xx m²

DORM. xx,xx m²

TERRAÇO

BANHO 1

JANTAR xx,xx m² JANTAR ESTAR/

xx,xx m² JANTAR

xx,xx m² A.S.

A.S. xx,xx m²

COZINHA

TERRAÇO

xx,xx m² COZINHA

A.S xx,xx m²

BANHO 2

BANHO 2

SUITE DORM. 01

xx,xx m² BANHO

COZINHA xx,xx m² COZINHA

BANHO 2 xx,xx m²

BANHO 1 xx,xx m²

BANHO xx,xx m²

BANHO xx,xx m²

A.S.

xx,xx m² BANHO

A.S.

xx,xx m² A.S

BANHO 1

DORM. 02

xx,xx m² COZINHA

DORM. 01

xx,xx m² BANHO 1

ESTAR/ JANTAR

A.S. xx,xx m²

xx,xx m² A.S.

DORM. 02

xx,xx m² SUITE DORM. xx,xx m²

xx,xx m² BANHO 2 A.S xx,xx m²

JANTAR xx,xx m²

xx,xx m² JANTAR

COZINHA xx,xx m²

A.S. xx,xx m²

xx,xx m² DORM. 01

xx,xx m² DORM.

xx,xx m² ESTAR/DORM.

BANHO xx,xx m²

xx,xx m² JANTAR ESTAR/

TERRAÇO

SUITE xx,xx m²

COZINHA xx,xx m²

PROJEÇÃO VAZIO

xx,xx m² SUITE

SUITE xx,xx m²

JANTAR xx,xx m²

PAVIMENTO TIPO 1

xx,xx m² COZINHA

DORM. 01 xx,xx m²

xx,xx m² ESTAR

ESTAR/ JANTAR xx,xx m²

DORM. xx,xx m²

COZINHA xx,xx m² ESTAR xx,xx m²

ESTAR/DORM. xx,xx m²

TERRAÇO

PAVIMENTO TIPO 3

TERRAÇO

xx,xx m² DORM.

SUITE

TIPOLOGIAS DE PAVIMENTO

PAVIMENTO TIPO 2

xx,xx m² BANHO

COZINHA xx,xx m²

xx,xx m² A.S.

A.S. xx,xx m²

BANHO 1 xx,xx m²

xx,xx m² JANTAR xx,xx m² COZINHA xx,xx m² BANHO

A.S xx,xx m²

BANHO 2 xx,xx m²

JANTAR xx,xx m²

BANHO xx,xx m²

COZINHA xx,xx m² xx,xx m² DORM.

xx,xx m² JANTAR

ESTAR/ JANTAR xx,xx m²

DORM. 01 xx,xx m²

SUITE xx,xx m²

SUITE xx,xx m²

ESTAR xx,xx m² COZINHA xx,xx m²

DORM. xx,xx m² TERRAÇO

PAV. TIPO 2

SUITE

BANHO 2

TERRAÇO

1:200

ESTAR/DORM. xx,xx m² BANHO 2

xx,xx m² DORM.

SUITE

SUITE

BANHO 2

BANHO 2

SUITE

xx,xx m² COZINHA

xx,xx m² ESTAR/DORM.

xx,xx m² SALA ESTAR

xx,xx m² A.S.

xx,xx m² COZINHA

JANTAR xx,xx m²

xx,xx m² SUITE

xx,xx m² ESTAR

TERRAÇO

xx,xx m² SUITE

A.S. xx,xx m² DORM. 02

xx,xx m² DORM. 01

DORM. 01

BANHO xx,xx m²

BANHO 1

xx,xx m² BANHO 2

DORM. 02

DORM. xx,xx m²

xx,xx m² BANHO 1

BANHO 1

xx,xx m² A.S. xx,xx m² JANTAR

A.S.

A.S.

DORM. 01

TERRAÇO

xx,xx m² COZINHA

xx,xx m² JANTAR ESTAR/

ESTAR/ JANTAR

COZINHA

COZINHA

JANTAR ESTAR/

TERRAÇO

DORM. xx,xx m²

xx,xx m² BANHO

PAV. TIPO 1

1:200

BANHO xx,xx m²

A.S xx,xx m²

xx,xx m² A.S

BANHO xx,xx m²

xx,xx m² BANHO

xx,xx m² DORM.

TERRAÇO

DORM. 02

BANHO 1

BANHO 1

DORM. 02

TERREO

ESTAR/ JANTAR xx,xx m²

COZINHA xx,xx m²

COZINHA xx,xx m²

xx,xx m² A.S

xx,xx m² COZINHA

JANTAR xx,xx m²

TERRAÇO

DORM. 01

A.S.

A.S.

DORM. 01

TERRAÇO

TERREO

xx,xx m² JANTAR ESTAR/

ESTAR/ JANTAR

COZINHA

COZINHA

JANTAR ESTAR/

PAVIMENTO TIPO 1

ESTAR SALA xx,xx m²

A.S. xx,xx m²

PAV. TIPO 3

1:200

PARQUE SUSPENSO (TIPO)

1:200

1:200

CORTE ESQUEMÁTICO ILUMINAÇÃO PERGOLADO

PERGOLADO

GUARDA CORPO VIDRO

+23,15

GUARDA CORPO VIDRO

+23,15

+23,15

GUARDA CORPO VIDRO

+23,15

+23,15

GUARDA CORPO VIDRO

+23,15

+23,15

+23,15

PASSARELA

EDIFÍCIO HIS HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

PASSARELA

EDIFÍCIO HIS HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

EDIFÍCIO HIS HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL +11,00

EDIFÍCIO HIS HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

+11,00

+17,00

EDIFÍCIO HIS HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

+17,00

+17,00

EDIFÍCIO HIS HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

PASSARELA

+17,00

+11,00

+5,00

CORTE AA 1:200

72


2

.0

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/ R TA AR ES NT JA

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73

1:225

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5,00

PASSEIO PASSEIO PASSEIO PASSEIO ENTRADA CONJUNTO PEDESTRE

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5,00

5,00

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RUA SEM NOME (À CONSOLIDAR)

11,00

23,00 S.

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A. S.

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PASSEIO A.

2

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11,00 5,00 BA N

17,00 11,00 5,00 5,00 0,00

23,00

RUA CLIMÉRIO REGO (À CONSOLIDAR) 0,00

5,00 0,00

17,00 17,00 11,00

PR

17,00

PLAYGROUND PLAYGROUND PLAYGROUND

QUADRA 17,00 BRINQUEDOTECA

11,00

SALÃO DE FESTA GUARITA ENTRADA ESTACIONAMENTO

17,00 11,15 5,00

ENTRADA PEDESTRE

17,00 11,00

Ç ÃO Ç ÃO

11,00 5,00

O JE JE PR O

17,00

PASSEIO RM

VAGA VISITANTE

11,00

17,00 11,00

17,00 11,00 5,00 5,00

PASSEIO PASSEIO PASSEIO PASSEIO PASSEIO ENTRADA CONJUNTO PEDESTRE

R. JOSÉ SECUNDINO LEITE (À CONSOLIDAR) 0,00

PASSEIO PASSEIO PASSEIO PASSEIO PASSEIO

23,00

5,00

O

AÇ R/ TA AR ES NT JA


74 14. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS;. (Dezembro de 2001). NBR 9077. Saídas de emergência em edificio. ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS;. (30 de 06 de 2004). NB 9050. Acessibillidade a edificações, mobiliario, espaços e equipamentos urbanos . ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS;. (11 de 10 de 2015). NBR 9050. Acessibilidade a edificações, mobiliario, espaços e equipamentos urbanos. ARAGÃO, T. A., CARDOSO , A. L., & JAENISCH, S. T. (2016). 22 ANOS DE POLITICA HABITACIONAL NO BRASIL: DA EUFORIA À CRISE. Rio de Janeiro. Archdaily; Vial, Martita; Sbeghen, Camilla;. (14 de Março de 2019). Conjunto Habitacional Las Perdices / Gubbins Arquitectos, Polidura + Talhouk Arquitectos. Acesso em 17 março de 2019, disponível em ARCHDAYLI: www.archdaily.com.br Archdayli ; Pedro Vada. (14 de Março de 2019). Conjunto Habitacional do Jardim Edite / MMBB Arquitetos + H+F Arquitetos. Acesso em 17 de março de 2019, disponível em Archdayli: archdaily.com.br Archdayli; DELAQUA, VICTOR. (12 de Agosto de 2014). SEHAB Heliópolis / Biselli Katchborian Arquitetos. Acesso em 17 de março de 2019, disponível em ARCHDAYLI: archdaily.com.br BELO, R. (2013). O PROBLEMA DA HABITAÇÃO . Assirio & Alvim. BONDUKI, N. (1998). A origem da habitação social no Brasil: Arquitetura Moderna, Lei do Inquilinato e difusão da casa própria. SÃO PAULO. BONDUKI, N. (2014). Os Pioneiros da habitação social . São Paulo: SESC . BRASIL. (Setembro de 1978). CODIGO SANITARIO. (J. L. Vieira, Ed.) DECRETO N.12.342 DE SETEMBRO DE 1978, pp. 44-46;49-50;. BRASIL, C. (4 de fev de 2010). Emenda Constitucional nº 64, 4 DE FEVEREIRO DE 2010. DIREIROS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS cap II - Dos Direitos Sociais Art. 6º.


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