[em]cantos: entre o lá e o cá
Um projeto pode ser um poema, portanto, o poema que escrevo começa com a água, não onde ela nasce, mas onde é vista (percebida), e termina onde isso volta a acontecer. Poderia falar das vias que tangenciam e alienam aqueles que passam em razão da sua funcionalidade e de seu ritmo rápido e constante, mas quero falar do que é invisível: daquele rio e das pessoas que encontrei naquele lugar e que quase ninguém nota. Ainda não descobri quem é metáfora de quem.