INFOGRAFIA &
DESIGN
Todos os direitos reservados à MIXER BRUSH Produção Editorial MIXER BRUSH Diagramação e Editoração Cibelle Fernanda Josiane Cristina Natália Parreiras Renato Mendes Capa Renato Mendes Fotografias Natália Parreiras Revisão Natália Parreiras Renato Mendes Impressão Gráfica Futura
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SUMÁRIO Introdução
Composições Fotográficas
História do Design Gráfico
Técnicas Fotográficas
Usos da Cor no Design Gráfico
História da Escrita
Biônica Aplicada ao Design Gráfico
Classificação das Famílias Tipográficas
Geometria do Design Design Gráfico Aplicado a Ambientes Urbanos
As Leis da Gestalt Aplicadas ao Design Design: Moderno x Pós-Moderno Bibliografia
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INTRODUÇÃO O Design atualmente é visto com mais seriedade pelas pessoas, pois agora é perceptível que o design está em todo lugar e de todas as formas. Um guia prático de aspectos básicos sobre o tema é de suma importância para despertar o interesse do leitor e iniciar um entendimento sobre esse assunto tão amplo. Este livro trata de diferentes abordagens do design, através da infografia e tem como objetivo passar informações de forma dinâmica e de fácil entendimento para seus leitores. Conteúdos como história do design e da escrita, aplicações envolvendo biônica, ambientes urbanos e fotografia, até assuntos mais complexos como a geometria do design ou as famílias tipográficas, ganham uma cara nova e são encontrados de forma interessante no decorrer desse livro.
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A Revolução Industrial iniciou-se por volta de 1800 na Inglaterra. Sua principal característica foi o surgimento de máquinas que permitiam a fabricação de produtos em larga escala.
A Máquina Plano Cilíndrica a Vapor foi lançada em 1814 por Friedrich Köening. A impressora aliava boa qualidade de impressão, com custos e prazos menores, possibilitando maiores tiragens.
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Arts & Crafts: William Morris é a figura central do movimento, e em 1851 criou a Morrys and Company junto com outros “designers” da época. O objetivo era oferecer um trabalho diferenciado, sem o que ele chamava de “estética da máquina”.
Dadaismo: Movimento internacional, que tem como local inicial o Cabaret Voltaire em Zurique (1916), embora as obras de Marcel Duchamp (18871968) a tela Nu Descendo a Escada (1912) e a escultura Roda de Bicicleta (1913), já antecipassem o movimento. São características do Dadaismo: a casualidade, a incoerência, a desordem e a ênfase na tipografia.
Art Nouveau (Arte Nova): Segundo alguns historiadores o Art Nouveau constitui o início do design moderno, no final do século XIX.
A Staatliches-Bauhaus, foi uma escola de design, artes plásticas e arquitetura de vanguarda que funcionou entre 1919 e 1933 na Alemanha. A Bauhaus foi uma das maiores e mais importantes expressões do que é chamado Modernismo no design e na arquitetura, sendo a primeira es cola de design do mundo.
A Times New Roman surgiu em 1932 criada para o jornal The Times of London.
O termo “design gráfico” foi originalmente criado por William Addison Dwiggins, um designer de livros americano no início do século XX.
Styling é uma das filosofias do design com ênfase em tornar um produto atraente para o consumidor a fim de vendê-lo. Tal filosofia é oposta ao funcionalismo. Seu maior representante foi Raymond Loewy. Surgiu após a quebra da bolsa de valores dos EUA de 1929.
Construtivismo: Movimento russo iniciado em 1913, que misturava a desconstrução cubista e a sobreposição e sensação de velocidade do Futurismo em trabalhos fundamentais para história do design, criando padronizações gráficas e inovando na tipografia e no uso de fotomontagens.
Helvetica: Foi criada em 1957 pelos designers Max Miedinger e Eduard Hoffmann. Originalmente batizado de Neue Haas Grotesk, seu design foi baseado no Schelter Grotesk e Normal Grotesk de Haas.
A Hochschule für Gestaltung Ulm foi fundada na Alemanha em 1952 por Inge Aicher-Scholl, Otl Aicher, Max Bill, entre outros, como homenagem aos irmãos judeus mortos pelos nazistas na 2ª Guerra Mundial, e durou até 1968. Foi sucessora da Bauhaus por seus métodos de ensino, disciplinas lecionadas, ideais políticos e por também acreditar que o design tinha um importante papel social a desempenhar.
Nas décadas de 60 e 70 ocorre o ápice do pop art. Lawrence Alloway foi o criador e um dos principais participantes; O pop art propunha que se admitisse a crise da arte que assolava o século XX e pretendia mostrar com suas obras a massificação da cultura popular capitalista. Procurava a estética das massas, tentando achar a definição do que seria a cultura pop.
O Photoshop é considerado o líder no mercado dos editores de imagem profissionais. Foi idealizado em 1987 por Thomas Knoll e lançado em 1990 pela Adobe.
O design do Ocidente é como é, em larga medida, devido à cultura capitalista liberal na qual se insere e a qual serve. Hoje o design gráfico domina as mídias em geral.
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Uso da cor no
Design Gráfico
São consideradas cores quentes: o vermelho, o amarelo e as demais cores que elas predominem.
A cor é um elemento muito importante na comunicação visual e tem a capacidade de criar uma infinidade de sensações no observador. “As cores quentes são estimulantes e produzem sensação de calor, proximidadades, opacidade, secura e densidade. Em contraste, as cores frias parecem nos transmitir as sensações frias e leves, distantes, úmidas e calmantes”. O designer gráfico, pode utilizar a cor como uma ferramenta para atrair a atenção de um público específco para seus trabalhos, mas para isso é necessário conhecer suas referências culturais e prefências pessoais, ex: crianças são mais facilmente atraidas por cores mais vivas e brilhantes. Dependendo da forma como utilizada a cor tem vários efeitos positivos ou negativos, por isso se deve tomar cuidado com as combinações, para não causar o efeito contrário ao desejado.
O Vermelho é uma cor que se impõe e libera sençaões de alegria, força e vitalidade. Quando aplicado sobre um fundo preto, funciona como área luminosa e se consegue uma aparência enérgica.
O verde é a mais calma das cores e está associado à natureza e estabilidade. Em tons mais amarelados torna-se mais ativo e em tons mais azulados trasmite seriedade. São consideradas cores frias: o azul, o verde e as demais cores que eles predominam.
O Amarelo é uma das três cores primárias. Quando aplicado sobre um fundo branco, é pouco vísivel e quando aplicado a um fundo preto, ganha força e vibração. O amarelo também está ligado a ideia de impaciência.
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O Azul é uma cor que exprime profundivdade, calma e transmite a ideia de céu mar e universo.
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Biônica aplicada ao
Design Gráfico Biônica é um novo ramo da ciência dedicado a entender os princípios usados pela natureza e usá-los como estímulos para novas ideias. As inovações da natureza têm sido aperfeiçoadas
continuamente e fornecem um estoque inesgotável de ideias engenhosas, que contribuem para as renovações tecnológicas e para causas de proteção ambiental.
Outros exemplos de Biônica aplicada ao Design Gráfico:
O nipe de PAUS do baralho francês é um exemplo de biônica aplicada ao design gráfico pois o símbolo representa uma planta, o Trifolium. Esse é um género botânico pertencente à família Fabaceae, geralmente conhecido como TREVO.
Mosstika Urban Greenery é um coletivo localizando em NYC formado por artistas engajados em causas ecológicas e que foi idealizado por Edina Tokodi e József Vályi-Tóth. Sua arte tem sempre uma motivação ligada a natureza e o objetivo de alertar as pessoas sobre o assunto. Eles afirmam que seu trabalho tem como objetivo levar o homem de volta a natureza, mesmo no meio dos grandes centros urbanos. Marcador de páginas com aparência de folhas de grama. Divertida, criativa e bonita proposta do estúdio japonês Yuruliku Design, apesar de não considerar outros fatores, além da aparência, para ser completamente “verde”, como o uso de suporte/papel reciclado talvez, e também de tinta e cola de base vegetal.
Jamie Wiek criou um modelo bem original. Basta molhar o cartão que em quatro dias já começa a brotar umas plantinhas, dando forma à figura do cartão.
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GEOMETRIA DO DESIGN
Fibonacci foi considerado o maior matemático da Idade Média devido a uma descoberta que chamou a atenção de arquitetos, biológos naturais e matemáticos por centenas de anos. É também um marco na prática do design. Sua descoberta se baseia em uma sequência que leva seu nome: “A Sequência de Fibonacci”, também conhecida como proporção áurea, seção aúrea, numéro de ouro e até mesmo porporção divina. Essa seqüência tem uma lei de formação simples: cada elemento, a partir do terceiro, é obtido somando-se os dois anteriores. Veja:
1+1=2
2+1=3
3+2 =5
e assim por diante...
No design gráfico a proporção áurea pode ser utilizada para criação de marcas, cálcular a base de formatos de papel e tamanho de página. Seus princípios podem ser utilizados para tornar o projeto gráfico mais equilibrado, de inúmeras formas criativas para produzir um efeito marcante no produto final.
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1.Letreiro/Fachada:
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Elementos gráficos dispostos à frente das edificações em suas fachadas, identificam as atividades realizadas naquele local.
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2. Empena:
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Caracterizam-se como suportes para mensagens apenas veiculadas ali, não sendo, necessariamente, identificadoras de “conteúdo” do edifício.
3.Outdoor:
Elemento gráfico de formato grande, disposto sobre suporte com iluminação, sempre localizado em áreas próximas a vias de grande movimento.
4.Ponto:
Peça disposta sobre suporte, geralmente localizado em locais de muita movimentação, como pontos de ônibus. Pode ser digital ou impresso.
5.Backbus: Grande adesivo colado na parte traseira dos ônibus (mais comum em ônibus do sistema de transporte público das cidades). 17 17
Composições Fotográficas Na regra dos terços, os pontos de interseção das retas são chamados de
pontos de interesse.
ainda existem as
composições horizontais, verticais, diagonais e circulares
com
es:
out pos ras içõ
Imagens focadas nestes locais geram maior impacto visual.
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TÉCNICAS FOTOGRÁFICAS As câmeras possuem quatro componentes comuns:
visor, um obturador, uma diafragma
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e uma
objetiva.
A objetiva capta a luz do objeto e foca a imagem exatamente onde está o filme. São as lentes das câmeras, classificadas em
normal, grande-angular e teleobjetiva.
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1
abertura do diafragma
um
objetiva
velocidade
O obturador é aberto por tempo determinado para permitir que o filme seja exposto à luz que passa pela objetiva. O visor é o local por onde se vê a imagem a ser fotografada.
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D ICAS
Essa luz atravessa a abertura do diafragma, de tamanho variável, até chegar ao obturador.
Normais
bje Teleo tivas
Imagem em tamanho reduzido; Grande profundidade de campo; Distorção das bordas;
Bem iluminada; Imagem com tamanho proporcional ao que é na realidade.
Traz para perto um objeto que está longe; Pouca profundidade de campo.
Determina a intensidade da luz que atinge o filme e controla a profundidade de campo. Essa profundidade é a zona de nitidez ao redor do ponto de foco da objetiva.
do obturador
Toda luz que vem do objeto é captada pela objetiva e focada diretamente no filme.
nde-Angulare s Gra
Determina a quantidade de luz que atinge o filme e a maneira como a imagem será registrada (estática ou em movimento).
As objetivas normais são aconcelhadas para fotografar paisagens e retratos de meio corpo. As grande-angulares são ideais para paisagens, visões aéreas e cenas de multidão. E as teleobjetivas são para fotos da vida selvagem ou de rosto inteiro.
O diafragma bem aberto possibilita fotografias em abientes escuros, como um show a noite. O diafragma mais fechado permite tirar fotos em abientes muito claros, como na praia, além de deixar maior parte da foto nítida. Quanto maior a abertura, menor a profundidade de campo.
Quanto mais lento for o obturador, maior quantidade de luz entrará na máquina e todo movimento será registrado, o que pode deixar a foto borrada. Nesse caso, é necessário o uso de tripés. Com o obturador mais rápido, é possível congelar o momento da fotografia.
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Famílias Tipográficas Classificação das
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SEM SERIFA GEOMÉTRICA
SEM SERIFA HUMANISTA
SERIFA LINEAR
SERIFA CURVA
Ausência de serifas e uso de círculos, quadrados e triângulos como estruturas básicas para o desenho das letras.
Resgate do traço humanista da pena do calígrafo, hastes arredondadas que podem se encontrar com a linha de base por meio de suaves inclinações.
Serifas delicadas nunca ligadas às hastes de forma curva, com finas terminações alinhadas à base, eixo central e contraste radical entre as hastes.
Desenho humanista, presença obrigatória de serifas ligadas as hastes por curvas, variações no contraste entre as hastes e eixo diagonal.
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AS LEIS DA
GESTALT
Semelhança Eventos que são similares, se agruparão entre si.
Pregnância
Objetos em um ambiente são vistos da forma mais simples possível. É o princípio da simplificação natural da percepção. Quanto mais simples, mais facilmente é assimilada. Desta forma, a parte mais facilmente compreendida em um desenho é a mais regular, que requer menos simplificação.
Unificação
Mesmo uma imagem abstrata pode ser entendida pela mente humana pois preenchemos os espaços vazios instintivamente.
Fechamento
Elementos são agrupados se eles parecem se completar. Ou seja, nossa mente vê um objeto completo mesmo quando não há um.
Proximidade
Os elementos são agrupados de acordo com a distância a que se encontram uns dos outros. Elementos que estão mais perto de outros numa região, tendem a ser percebidos como um grupo, mais do que se estiverem distante de seus similares.
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Continuidade
Pontos que estão conectados por uma linha reta ou curva, são vistos de uma maneira a seguirem um caminho mais suave. Ao invés de se ver linhas e ângulos separados, linhas são vistas como uma só.
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Henry Cole
Kelmscott Press
Staarliches-Bauhaus
Willian A. Dwiggins
Hochschule F端r Gestaltung
Piet Mondrian
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BIBLIOGRAFIA Sites: www.fotografia-dg.com/composicao-fotografica/ www.onlyhdwallpapers.com www.curver.com www.plexudesign.com www.artesergioesteban.com www.hfg-archiv.ulm.de www.sedentario.org www.hfg-karlsruhe.de www.cartoon-etna.eu www.extremetech.com www.outrasfontes.com
www.ideafixa.com www.joaobem.biz www.henrycole.net www.mundoedesign.blogspot.com.br www.artigos.psicologado.com www.ecodesenvolvimento.org www.criadesignblog.com chocoladesign.com/ pt.scribd.com/doc/37158125/Classificacao-Tipografica www.ideafixa.com
Livros: Guia Completo de Fotografia - John Hedgecoe Gestalt do objeto: Sistema de leitura visual da forma - João Gomes Filho Gestalt aplicada ao Design Gráfico Fundamentos do Design Criativo - Gavin Ambrose e Paul Harris Da cor à cor inexistente - Israel Pedrosa Cor como como informação - Luciano Guimarães
Revistas de Referência: Super Interessante Mundo Estranho
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