.PROJETO DE INTERVENÇÃO ICC_FAU - MEMORIAL JUSTIFIVATIVO

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projeto final de

intervenção -

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO – DEPARTAMENTO DE PROJETOS REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO PROAU 8 – TÉCNICAS RETROSPECTIVAS - PROFESSORES: FLAVIANA BARRETO LIRA e OSCAR LUIS FERREIRA – ALUNO: YAN CHERMONTE ALVES SANTANA – MATRÍCULA: 150050208 – 2/2019


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3.950.579,07 m2 e tem área construída de 552.171,40 m2. Durante o dia, mais de 50 mil pessoas circulam no Campus. Ele é responsável por abrigar dezenas de institutos, faculdades, laboratórios, hospitais, Restaurante Universitário, além da Casa do Estudante Universitário, os O projeto em questão visa adaptação arquitetônica da FAU UnB

apartamentos funcionais da Colina, Biblioteca e o complexo esportivo do

(Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília)

Centro Olímpico. Brasília tinha apenas dois anos quando ganhou sua

atendendo as necessidades contemporâneas além de expandir seus

universidade federal. Como exemplo de momento histórico, em 1964, o

valores potenciais como patrimônio. Através deste trabalho, busca-se

golpe militar instaurou a ditadura no país e por estar mais perto do

confrontar as questões sobre o novo e o antigo ademais de decidir sobre

poder, a instituição foi uma das mais atingidas pelas invasões durante o

as alternativas que melhor se adequem e sejam menos prejudiciais aos

período atingindo estudantes, servidores e docentes. Posteriormente,

valores do objeto construído.

na era da Redemocratização, A Universidade viu-se diante do desafio de

A FAU UnB foi selecionada como exemplar objetivando a revisão sobre os estudos relacionados a preservação do patrimônio moderno.

se libertar do conservadorismo e retomar o status de instituição vanguardista.

Deste modo, este projeto corroboraria com trabalhos da área como

O Campus Universitário da UnB se insere dentro da escala

aplicação modelo das perspectivas contemporâneas sobre a reciclagem

bucólica, onde se mantem baixa taxa de ocupação, as extensas áreas

dos edifícios modernos.

desocupadas e verdes e baixo gabarito. Ao se analisar a distribuição de

O próprio Campus Universitário Darcy Ribeiro e suas obras

áreas ocupadas do Campus vê-se que inexiste um padrão de ocupação

arquitetônicas integram o patrimônio artístico e cultural da cidade

facilmente inteligível, não uma compreensão clara de sua articulação. No

constituem importantes marcos da memória urbana de Brasília. O

local é sensível a predominância de vazios urbanos e longas distancias de

Campus Universitário Darcy Ribeiro está localizado no Plano Piloto de

percurso, não se percebendo como uma ocupação que, privilegia a

Brasília entre a Asa Norte e o Lago Paranoá. O Campus ocupa área de

acessibilidade do Campus desde a cidade. Como ideia de projeto, viu-se

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a necessidade do lançamento de conexões mais confortáveis de suas

estavam previstas na proposta original de Lúcio Costa. Ainda não há

edificações para as vias L2 e L3.

muito o que mobilize e atraia a sociedade civil. Como valor histórico, o ICC consegue ser reconhecido já que se insere dentro de um contexto de mudança e inovação dentro da história e do passado cultural. Enquadrado no conjunto dos monumentos de Brasília, ao Instituto Central de Ciências (ICC). Estando dentro da poligonal de preservação do conjunto urbanístico de Brasília, o ICC se insere em um contexto de significância histórica que agrega em seu valor de interesse e reconhecimento cultural. O edifício, de cerca de 700 metros de comprimento, se materializa a partir do concreto armado em uma estrutura integralmente pré-moldada. Os edifícios se atem a tendência Brutalista fazendo uso extensivo do concreto aparente, dos volumes puros explorando a função estruturais do edifício.

Figura 1 – ICC após sua conclusão.

A própria situação do ICC (Instituto Central de Ciências) é uma das poucas intervenções à escala monumental feitas por Niemeyer, que não

Figura 2 – Estrutura

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Enquanto valor cultural, o ICC e o Campus Darcy Ribeiro de forma geral, recebem e são palco para diversos manifestações artísticas e culturais vindas das diversas regiões do Brasil e cidades de Brasília. O próprio local foi idealizado para uma vivência e expressão artísticocultural. A UnB como instituição, no decorrer dos anos, desde de sua criação, já foi vista como lugar de perspectiva de inovação e esperança para a educação superior do país, como lugar de intervenção (negativa) a política nacional por conta de sua proximidade do Congresso Nacional, como lugar de subversão, como lugar de movimento e luta social, cultural e histórica, como lugar de “balbúrdia”, como lugar de protesto. Enfim, são diversos símbolos e representações que o local carrega consigo frente a passagem do tempo. Como local de concentração de universitários, o ICC, o comércio ambulante é atraído pela demanda de atividades pouco diversificadas dentro dos espaços físicos da UnB. Os focos principais desse comércio são voltados para alimentação e venda de artesanato, roupas e bijuterias. Logo, o valor econômico do espaço, principalmente o ICC, exprime a potencialidade do bem em gerar desenvolvimento econômico. Além disso, não se esquecer do impacto econômico gerado pelas atividades de pesquisa e inovação gerados pelo corpo Figura 3 – UnB em 1978.

universitário.

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O ICC preserva a sua passagem de tempo a vista marcada pelas sujidades em suas estruturas. Isso se deve ao Efeito Venturi pela ação diferenciada da água e unidade durante os anos. Acredito que muito devido ao seu caráter brutalista, alivia-se a tensão desse aspecto estético ligado aos edifícios modernista. Concreto aparente da construção, sua forma rígida e suas marcas de fôrmas e escoras inspirariam uma “rustidez” que a leveza do concreto pintado de branco evita se dispor e limita-se a traspor a passagem do tempo. Contudo muito devido ao seu material e técnicas de construção aplicadas, além de uma base de conhecimento menos avançada, o edifício foi exposto mais as intempéries acelerando seu desgaste. Além disso, a falta de Figura 4 – Batalha na escada.

manutenções periódicas lhe causou um envelhecimento precoce.

No decorrer de seus anos de atividades, ICC sofreu mudanças em sua estrutura espacial. A demanda de mais alunos e novos cursos fizeram o edifício adaptar seus espaços e se adequar a exigência que apareciam até o momento de descentralização das funções de ensino para outras estruturas do Campus Darcy Ribeiro. Este aspecto demonstra a complicada tarefa de se manter o espaço da arquitetura moderna com seu caráter funcional incialmente pensado e proposto, ainda mais levando em conta a dinamicidade das atividades educacional característico deste tipo.

Figura 5 – ICC Norte.

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Contudo, em relação a sua integridade, o ICC, no decorrer dos

As Diretrizes Gerais de projeto foram desenvolvidas em sala em

anos, vem sofrendo com intensa degradação de sua estrutura física. O

colaboração conjunta entre alunos e professores a partir da

prédio vem sofrendo como o envelhecimento precoce da estrutura,

compreensão dos principais atributos do objeto estudado. Dentre as

deterioração dos materiais, infiltrações, roubo de elementos de sua

principais diretrizes de projetos temos: Definição de gabaritos de acordo

arquitetura (brises ICC Norte) e até peças que vem oferecendo riscos aos

com a distância do edifício do ICC; Conservação e Manutenção –

usuários (Vidraças da Fachada Leste, ICC Norte, FAU e laje/mezanino do

Intervenções

“Ceubinho”) Dentre as possíveis fatores de causa, destacam-se a falta de

componentes construtivos do ICC respeitando e considerando a

manutenção periódica dos elementos estruturais e de arquitetura do

materialidade e o desenho original; Manutenção da permeabilidade

bem e a inabilidade e falta de conhecimento no uso dos materiais e

visual; Plano de ocupação, alteração de uso e forma devem passar por

técnicas aplicadas na construção do edifício na época.

análise técnica considerando os atributos patrimoniais da edificação; e a

Restaurativas;

Restauração

e

manutenção

dos

Manutenção do caráter público e acesso livre a fim de não criar obstáculos ao deslocamento. A restruturação da FAU como foco deste trabalho se apresenta como necessário devido as novas demandas que surgiram durantes os anos a fim de atender as necessidades contemporâneas. A condição atual do edifício apresenta alguns pontos críticos que exigem atenção. Devem ser considerados os discentes, alunos de graduação e pósgraduação do curso de Arquitetura e Urbanismo, os professores docentes da faculdade, os alunos de outros cursos e funcionários e servidores que trabalham na FAU como os principais atores e usuários Figura 6 – Brises roubados da Fachada Leste.

do sistema espacial.

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e valorizados através do trabalho de restauro e recuperação. Como ponto norteador do projeto, os arquitetos decidiram pela inserção de um novo volume de forma a não interferir significamente sobre o cenário histórico da obra. Este projeto me serviu como referência devido sua capacidade de interação, bem sem grande impacto, do novo com o antigo; um anexo arquitetônico que cumpre, ao meu ver, de forma satisfatória com as diretrizes estabelecidas. É a forma de intervenção não drástica que procuro.

Figura 7 – FAU UnB.

O repertório principal considerado neste estudo, escolheu-se o importante projeto de intervenção do Museu Rodin Bahia implantado no Palacete Comendador. Este projeto mostra a convivência de dois edifícios cada um em seu tempo. Projeto do escritório Brasil Arquitetura (Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci) intervém de maneira delicada e pontual sobre o palacete de forma a adequá-lo técnica e espacialmente

Figura 8 – Museu Rodin Bahia. Fachadas Oeste e Leste, respectivamente.

a sua nova função. As características originais do edifício foram mantidas UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO – DEPARTAMENTO DE PROJETOS REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO PROAU 8 – TÉCNICAS RETROSPECTIVAS - PROFESSORES: FLAVIANA BARRETO LIRA e OSCAR LUIS FERREIRA – ALUNO: YAN CHERMONTE ALVES SANTANA – MATRÍCULA: 150050208 – 2/2019


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superdimensão dos estacionamentos de cada ala do ICC e as áreas com potencial de adensamento e qualificação de espaços públicos como praças e parques.

Figura 9 – Museu Rodin Bahia.

Conforme a breve análise de caracterização urbana, constatouse alguns pontos relevantes de intervenção. De modo geral, identificouse dois eixos principais de conexão e cruzamento entre L2 e Lago Paranoá. Um eixo Sul que liga a quadra 606 Norte ao Lago, na lateral do Centro Olímpico. O eixo norte cruza na altura da quadra 607 Norte ao lado da escola CEAN até o Lago próximo aos clubes. Este perpassa as principais áreas de uso no ICC. “Udefiho” e “Ceubinho” respectivamente. Além disso, foi-se constatado o potencial de restrição de acesso que as quadras institucionais das 900 se apresentam. Ademais verificou-se a

Figura 9 – Campus Darcy Ribeiro. Mapa de Estudo Urbano.

De modo geral, as intervenções urbanas propostas neste estudam previam a adaptação viária e elaboração de espaços públicos

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destinados ao usuário diário do Campus. Os caminhos de intenção (ou

Como alternativa de se adequar as necessidades universais de

caminhos de “rato”) foram reforçados através da marcação definitiva na

acessibilidade e diminui a velocidade interna dentro das zonas de

calda desse fluxo. Deste modo, buscou-se requalificar as condições de

atividade do Campus, faixas de pedestre elevadas foram implantadas e

acesso aos edifícios existentes do Campus Darcy Ribeiro, dentro da área

adicionadas em lugares estratégicos a fim de garantir o alcance do

de interesse do trabalho. Os estacionamentos do ICC foram

objetivo. Ademais pontos de ônibus foram acrescentados como a

redimensionados visto que a quantidade de vagas existentes excede a

próxima ao antiga Secretária de Saúde.

necessidade diária observada durante a análise. As vagas foram

Em relação as estruturas comerciais, se adaptou as regiões dos

adequadas de forma a atender a intenções de se interver sobre o

acessos centrais ao Minhocão expandindo o piso de forma a ampliar a

contexto urbano do Campus de forma sustentável e eficiente. Em cada

área de apoio aos comerciantes informais.

vaga são implantados pisos concregramas que garantem um auxilio no processo de drenagens períodos de chuvas intensas.

Figura 10 – Proposta Urbana para o Campus Darcy Ribeiro.

Figura 11 – Faixa Elevada

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Projetadas apenas sob seu aspecto formal, as praças e parques

Sobre a ótica da FAU, durante o tempo, não se houve uma

previstos no projeto de requalificação e adensamento de área verdes

fragmentação de seu uso, permanecendo-se compatível a ideia

sem uso. A intenção na aplicação de desenhos circulares e arcos surgiu

modernista da forma e função.

do interesse em se distinguir paisagisticamente dos espaços públicos já

Em relação aos brises, optou-se por não os repor nas áreas

consolidados e que possuem valores históricos e simbólicos ao

faltantes, pois sua necessidade funcional de regulação de luz e sombra

patrimônio. De modo geral, os novos passeios de pedestre expandiram-

não é mais importante quanto anteriormente. Escolheu-se manter os

se para 2 metros de largura mínima. A intervenção urbana se preocupou

brises originais a fim de não impor novos elementos que destoariam com

em manter os significados bucólicos demandados nesta escala.

a estética e plasticidade dos mesmos. Se priorizou a autenticidade a integridade do edifício. Nestas áreas onde os brises não estarão mais presentes, será implantado um pequeno edifício anexo semienterrado de 3,60 metros de altura em relação ao térreo da faculdade afastado 7 metros em relação ao ponto mais externo da fachada leste. Este afastamento confere um corredor onde será projetado um espaço de circulação arborizado. Todos esses objetos construídos confeririam sombra necessária aos períodos mais críticos do dia de acordo com a inclinação da luz solar. Este Novo Anexo próximo a FAU, servirá com espaço de assistência as atividades que extrapolam sua capacidade. O edifício se abre ao exterior recepcionados os usuários em seu nível inferior, plano

Figura 12– Proposta Viária.

ao subsolo da FAU, com uma rampa de inclinação suave.

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Figura 13 – Proposta de uma Novo Anexo da FAU.

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Além disso, é conferida uma praça arborizada exterior. Neste

estudos coletivos e individuais com disposição de um pequeno acervo

nível são aplicadas atividades de refeição e pequenas exposições de

físico e atendendo também com serviços de mídia. Este espaço também

trabalhos artísticos da Universidade. Pretende-se atender a demanda

é acessado pela Pracinha da FAU a qual seria qualificada com a inclusão

por espaços, mas voltados a esta atividade, tanto para a FAU quanto para

de rampas acessíveis e pequenos espaços de lazer e descompressão.

toda a ala Norte do ICC. Lanchonetes e cafés seriam comércios mais aconselhados. A Faculdade de Arquitetura de Urbanismo se privilegiaria de um acesso direto a este anexo através de uma pequena passagem sobre o subsolo. Já em seu nível superior são reservados espaços de

A inclusão dessas novas áreas funcionais a faculdade lhe confere um potencial valor econômico antes inexistente. A cobertura do anexo dispõe de uma forração de grama e pequenos arbustos a fim de diminuir as tensões provocadas pela implantação de um novo elemento sobre a paisagem e enquadramento do usuário da FAU. A partir do nível mezanino ainda se preserva a perspectiva para o Lago e para a BCE. Por isso evitou-se alturas muito grandes e atividades intensas sobre a cobertura. Tentando se aproximar do edifico principal, o anexo reproduz a materialidades aparente, os panos de vidro e brises de meio de relacional sem descaracterizar de forma invasiva o contexto no qual o ICC se insere. Mesmo com essa aproximação estética, tenta-se estabelecer uma separação clara dos edifícios com aplicação de elementos contemporâneos ao novo objeto. Desta forma, evitasse um futuro falso histórico. A própria construção de uma caixa diferente,

Figura 14 – Proposta Nova “Pracinha” da FAU..

deslocada, claramente separada do edifício principal já reforça essa ruptura.

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Intervenções dentro da FAU foram mais reservadas e se ativeram a intervenções mínimas de qualificação sobre seus espaços internos. Buscou-se não alterar drasticamente a autenticidade do edifico em si e que conferisse possibilidade de reversibilidade. Os motes de intervenção foram:

conforto

térmico,

conforto

acústico,

adaptação

para

acessibilidade e humanização de espaços. Sobre o Nível Subsolo, as intervenções foram para diversos caminhos, as se focaram principalmente sobre a reorganização espacial. No Bloco A, FAU, se otimizou os espaços constituindo-se novas salas para a graduação e pós-graduação. Expandiu-se os jardins internos do LASUS e da Secretaria PPG para toda a fileira de salas do subsolo. Dessa forma, diminui-se as tensões entre a parede cega e as janelas minúsculas do subsolo. Como divisórias, portas de correr de vidro foram implantadas garantindo permeabilidade visual nos espaços. Além disso, previu-se uma sala de descanso reservado para funcionários, servidores e alunos da FAU com meio de descompressão. Em relação a Rua de Serviço, tentou-se qualifica-la para o uso e acesso de usuários. Elevou-se a rua em 70 centímetros do nível comum para diferenciar a zona como de fluxo de pessoas. Implantou-se rampas mais curtas e mais suaves e faixas de pedestre bem sinalizadas. Para este Figura 15 – Qualificação da “Pracinha” da FAU e Anexo com Cobertura Verde.

trecho de rua, aplicou um caminho “zigue-zague” garantindo ainda mais

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a redução de velocidade. Indo-se para o Bloco C, se reorganizou o leiaute interno em salas e ateliês a serviço dos estudantes e professores da FAU. Já o Nível Térreo e Mezanino, a intervenção foi maior. As divisórias das salas de serviço interno da faculdade (Secretaria e Direção) foram rearranjadas para se ajustar as novas atividades inseridas no corpo do edifício. O Centro Acadêmico da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (CAFAU) foi aberto ao exterior da faculdade cria-se um fluxo direto do acesso externo a pracinha da FAU conferindo um caráter mais público e social a essa passagem.

Figura 17 – Elevador.

Sob os “blocos de banheiros” foram alocados elevadores com capacidade para um cadeirante e um acompanhante. É clara a necessidade de acessibilidade as pessoas portadoras de necessidades especiais. No Bloco A não é encontrado acessibilidade especial para o nível subsolo. Sobre o aspecto da forma e desenho, sob o olhar da dimensão artística, a intervenção de acessibilidade foi feita internamente de forma a não alterar volumétricamente a edificação. Na perspectiva histórica, não causaria “falso histórico”. As intervenções não Figura 16 – Abertura do CAFAU UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO – DEPARTAMENTO DE PROJETOS REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO PROAU 8 – TÉCNICAS RETROSPECTIVAS - PROFESSORES: FLAVIANA BARRETO LIRA e OSCAR LUIS FERREIRA – ALUNO: YAN CHERMONTE ALVES SANTANA – MATRÍCULA: 150050208 – 2/2019


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interfeririam na compreensão do uso e da função do bem de modo a alterar a compreensão do tipo ou estilo arquitetônico. Em relação ao mobiliário, nichos de descanso foram acrescidos ao conjunto de armários como forma de humanizar mais os espaços para o aluno, além de inserir um elemento mais dinâmico e diferenciado ao

Figura 18– Proposta para armários. Vista.

contexto do local. Em especial, destacam-se os armários e divisórias das salas de aula. Estas salas sofrem constantemente com problemas acústicos decorrentes dos ateliês muito próximos.

Figura 19 – Proposta para armários.

Como tentativa de diminuir minimamente os efeitos, se previu um revestimento acústico no interior desses armários divisórias. Também como estratégia acústica, os ateliês do mezanino receberiam um forro Figura 17 – Nicho entre os armários. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO – DEPARTAMENTO DE PROJETOS REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO PROAU 8 – TÉCNICAS RETROSPECTIVAS - PROFESSORES: FLAVIANA BARRETO LIRA e OSCAR LUIS FERREIRA – ALUNO: YAN CHERMONTE ALVES SANTANA – MATRÍCULA: 150050208 – 2/2019


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acústico tipo nuvem no teto que se estenderiam até o interior das salas

guarda-corpos visto seu valor estético inerente a edificação e a não

dos professores. Como forma de uniformização, este forro também seria

necessidade de sai inteira retirada podendo se adaptar as demandas de

aplicado no ateliê 1, galeria e auditório. Todos esses acréscimos são

acesso contemporâneas.

passiveis de alteração e remoção garantindo sua reversibilidade e a integridade do edifício.

Por outro lado, a grande alteração para a edificação foi para suas fachadas, mais especificamente, suas esquadrias. Um dos maiores problemas da FAU está no seu desconforto térmico decorrente do aumento da temperatura interna nos seus espaços durante o dia. Esta elevação da sensação térmica se iniciaria a partir do fim do amanhã, se agravando durante a tarde e se mantendo latente a noite. As esquadrias atuais garantem poucas aberturas para que ventilação natural possa

Figura 20 – Forro acústico.

Os guardas-corpos originais das escadas e do mezanino foram mantidos com o acréscimo de barras intermediárias pretas de 4 centímetros de diâmetro e 70 centímetros de altura em relação ao piso acabada de forma a se adaptar as demandas de acessibilidade em edificações e outros espaços previstas na NBR 9050. Mantiveram-se os

Figura 21 – Proposta de esquadria para a Fachada Oeste.

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atuar como meio de resfriamento interno. Com o levantamento

troca de ventos e ventilação cruzada. Este sistema obedece ao ritmo de

apresentado, constatou uma enorme variedade de modificações

ordenação atual das esquadrias. Como intervenção drástica sobre a

“caseiras” realizadas pelos usuários como meio de aliviar os efeitos do

fachada, de forma a “emular” as condições originais da fachada segundo

calor.

os preceitos modernos do pano continuo envidraçado, a janelas tem a Pensando nisso, neste projeto se previu uma revisão dos

possibilidade de girar e voltar a plana. Logo, mesmo assegurando uma

modelos das esquadrias vigentes. Buscou-se primeiramente criar um

separação rígida entre o novo e o antigo, ela faz referência ao passado e

modelo de esquadrias para garantir a uniformidade estética do conjunto

ao estilo moderno. As esquadrias internas da Fachada Leste também

todo. Como alternativa as esquadrias da Fachada Oeste da faculdade,

foram modificadas inserindo-se venezianos para a passagem do ar e

pensou-se em um sistema basculante articulado para as janelas. Este

janelas/portas de correr garantindo a entrada dos ventos.

sistema possui um alto potencial de abertura e facilitando a ação de

Figura 22 – Esquadria para a Fachada Oeste vista internamente.

Figura 21 – Proposta de esquadria para a Fachada Leste.

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A seguir, quadro síntese de intervenções gerais FAU-ICC propostas segundo as diretrizes estabelecidas: OBJETOS

DIRETRIZES

INTERVENÇÕES GERAIS

Inserção do ICC na Escala Bucólica: Baixa Densidade Construtiva, Horizontalidade Das Construções, Vegetação Entorno;

Definição de uma Zona de Entorno; Definição de gabaritos de acordo com a distância do edifício do ICC; Especificar a vegetação – estimular/priorizar a utilização de vegetação nativa que respeite a horizontalidade;

Qualificação dos espaços públicos da Escala Bucólica do Campus.

Integrador de Fluxos: Superquadras – L2 – Campus Darcy Ribeiro – L4 – Centro Olímpico/CO – Casa Do Estudante Universitário/CEU – Lago Paranoá;

Identificar e qualificar trajetos existentes (Acessibilidade Total, Iluminação, Calçadas, Arborização); Estimular o comércio Ao longo do trajeto – Permanência;

Qualificação do espaços públicos, ampliação de passeios estabelecimento de praças para permanência e trânsito.

Proposta original de ocupação em fatias transversais: Intenção original de projeto identificada em pesquisa histórica.

Espaço de memória (como era, como é); Estudar estratégias de integração funcional no sentido transversal;

Apropriação da FAU do Bloco C e proposta de intenção de uso dos anfiteatros pela faculdade

Sob região de entorno ao ICC, instalações e edificações mínimas de altura não superior a 4 metros.

Conservação e Manutenção – Intervenções Restaurativas; Intervenções de Acessibilidade respeitando a Estrutura; Reversibilidade;

Acréscimo de elevadores respeitando os aspectos físicos e estéticos da estruturas

Intervenções Físicas Expressivas: Centro Acadêmico – CA, Praça, Escada da FAU, Ponto de Carona (Lelé);

Qualificação dos Espaços visando a Convivência (Acessibilidade Total, Iluminação, Mobiliário, Infraestrutura Básica)

Abertura do CA ao acesso externo a FAU conferindo ao espaço maior movimento e condições mais sociais e de conivência estudantil. Qualificação da Pracinha da FAU com rampas de acesso com guarda-corpo.

Forma e Materialidade do ICC: Modulação, Piso, Permeabilidade Visual, Paisagismo (Jardins Centrais), Formato Barras Longitudinais, Brises, Horizontalidade, Linearidade, Continuidade dos Fluxos Horizontais e Verticais, Mobiliários e Obras de Arte

Restauração e manutenção dos componentes construtivos do ICC respeitando e considerando a materialidade e o desenho original; Manutenção da vegetação mais antiga, quando necessária a substituição, priorizar a utilização de vegetação nativa; Manutenção da permeabilidade visual;

Projeto de edifício anexo que busca não afetar os atributos patrimoniais do ICC fazendo referências a materialidade e desenho original. Novos modelos de esquadria que remetem ao original mas reafirmam sua contemporaneidade.

Estrutura: Canteiro Experimental de Concreto Armado/Pré-Moldado na década de 1960.

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Integradas e mão Integradas

Caráter Público: Definido pelo Acesso Livre, Sem Barreiras ou Impedimentos aos Eixos Norte-Sul e Leste-Oeste;

Inventários, resgate e manutenção de mobiliários e obras de arte; Plano de ocupação, alteração de uso e forma devem passar por análise técnica considerando os atributos patrimoniais da edificação; Manutenção do caráter público e acesso livre a fim de não criar obstáculos ao deslocamento.

Valorização da Pracinha da FAU como espaço público de qualidade e acessível. Além disso, maior abertura da FAU ao exterior, a “rua”.

PROCESSOS

DIRETRIZES

INTERVENÇÕES GERAIS

Integrador de Fluxos: Superquadras – L2 – Campus Darcy Ribeiro – L4 – Centro Olímpico/CO – Casa Do Estudante Universitário/CEU – Lago Paranoá;

Identificar e qualificar trajetos existentes (Acessibilidade Total, Iluminação, Calçadas, Arborização); Estimular o comércio Ao longo do trajeto – Permanência;

Qualificação dos espaços públicos, fluxos principais e caminhos de intensão; elaboração de praças de permanência e trânsito; eampliação dos passeios

Nova Visão Pedagógica: Integração Disciplinar

Resgatar o contato com outras faculdades; Manutenção do uso múltiplo do edifício;

Projeto de edifício anexo que propõe espaço de estudo e pesquisa.

Polo Cultural/Educacional/ Político: Entendimento do ICC como lugar plural de criação, manifestação e difusão de cultura, educação e expressão política

Inserção de infraestrutura de apoio e manutenção das condições para que o edifício continue funcionando, de forma livre, como pólo de cultura, educação e expressão política

Projeto de edifício anexo que propõe espaço de estudo e pesquisa

Ceubinho e Udefinho: Acessos Norte e Sul, respectivamente, entendidos como Espaços Gregários

Regularização e disciplinamento dos usos já existentes; Sinalização dos usos dos espaços;

Instalações cobertas para assistir os comércios, serviços e outras atividades informais

Intervenções Físicas Expressivas: Centro Acadêmico – CA, Praça, Escada da FAU, Ponto de Carona (Lelé);

Qualificação dos Espaços visando a Convivência (Acessibilidade Total, Iluminação, Mobiliário, Infraestrutura Básica)

Abertura do CA ao acesso externo a FAU conferindo ao espaço maior movimento e condições mais sociais e de conivência estudantil. Qualificação da Pracinha da FAU com rampas de acesso com guarda-corpo.

Manifestações Artísticas e Culturais Espontâneas: Grafites, Colagens (Cartazes), Batalha, Danças;

Identificar e garantir a continuidade das atividades já existentes; Levantamento cadastral dos Grafites e Colagens já existentes; Criação de elementos que possibilitam a expressão artística, educação patrimonial;

Edifício anexo possibilita a exposição de trabalhos artísticos da comunidade acadêmica.

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO – DEPARTAMENTO DE PROJETOS REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO PROAU 8 – TÉCNICAS RETROSPECTIVAS - PROFESSORES: FLAVIANA BARRETO LIRA e OSCAR LUIS FERREIRA – ALUNO: YAN CHERMONTE ALVES SANTANA – MATRÍCULA: 150050208 – 2/2019


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Serviços e Usos Comerciais: Banca de Revista, Copiadoras e Lanchonetes.

Regularização e disciplinamento dos usos já existentes.

Aplicação do projeto para as bancas ganhador do concurso.

O Livreiro da UnB: Chiquinho

Regularizar e garantir a permanência

Aplicação do projeto para as bancas ganhador do concurso.

Perfil Jovem constantemente Renovado:

Garantir o acesso público e gratuito e manutenção do uso

Abertura física da FAU e anexo para o acesso externo. Garantia de reversibilidade da maioria das intervenções apliadas.

Caráter Público: Definido pelo Acesso Livre, Sem Barreiras ou Impedimentos aos Eixos Norte-Sul e Leste-Oeste;

Manutenção do caráter público e acesso livre a fim de não criar obstáculos ao deslocamento.

Abertura física da FAU e anexo para o acesso externo. Valorização da Pracinha da FAU como espaço público de qualidade e acessível

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO – DEPARTAMENTO DE PROJETOS REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO PROAU 8 – TÉCNICAS RETROSPECTIVAS - PROFESSORES: FLAVIANA BARRETO LIRA e OSCAR LUIS FERREIRA – ALUNO: YAN CHERMONTE ALVES SANTANA – MATRÍCULA: 150050208 – 2/2019


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