Revista Leya na Escola - Ed. 05 Ano 04

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LEYA > LEYA> NAESCOLA edição  | Ano 

PNE 2011-2020 Consultor da Leya, Antonio ghilardi avalia metas do novo Plano Nacional de Educação NOVO OLHAR SOBRE O BRASIL Lançamento didático atende demanda por conteúdo regionalizado A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO Especialistas apontam benefícios de metas e objetivos anuais

Os desafios da

tecnologia is. Não basta usar os recursos digita a par s nte É preciso torná-los releva o processo de aprendizagem.

Maria Aparecida Florêncio (à esq.) e silvana stampacchio, coordenadoras do Colégio Agostiniano são José


PREPARE-SE PARA OS NOVOS TEMPOS DO ENSINO

educação


Tenha em sua escola o que há de mais moderno em educação: 10 ESCOLA DIGITAL COLABORAÇÃO A plataforma pode criar grupos de trabalho em uma turma, permitindo que os alunos trabalhem de forma colaborativa, em rede, compartilhando recursos, aulas e outros conteúdos.

COMUNICAÇÃO No Mural, todos ficam conectados como se estivessem em uma rede social, podendo trocar mensagens, compartilhar recursos, materiais e outros conteúdos.

FLEXIBILIDADE O aluno pode estudar na versão digital do livro*, baixando o aplicativo no tablet ou smartphone. Pode, ainda, fazer anotações usando o caderno digital e acessar os recursos indicados em cada página. Além disso, conta com um recurso de pesquisa on-line: ao selecionar uma palavra, abre-se uma guia de pesquisa e ele escolhe entre pesquisar na Wikipedia, no Google ou no próprio livro.

GESTÃO Um sistema integrado de avaliação com relatórios detalhados, apresentando o status do aluno, histórico de tarefas e testes, além de mensagens recebidas e enviadas. Um processo ágil e eficaz para acompanhar o progresso de cada aluno e o desempenho geral da turma. Os professores podem recorrer ao vasto banco de questões existentes na plataforma, com avaliação automática, ou personalizá-las para criar suas próprias questões.

MOTIVAÇÃO Vídeos, animações, gráficos, testes interativos, jogos, atividades, livro digital, entre outros, facilitam os estudos de maneira lúdica.

PLANEJAMENTO Os professores têm à disposição um planejamento diário de aulas, por disciplina, estruturado em planos. Professores e alunos também contam com um calendário escolar on-line.

* Disponível apenas para o Ensino Médio.

O futuro da educação já começou. Prepare sua escola para tirar nota 10! www.10escoladigital.com.br


índice janeiro-fevereiro 2015 I Edição 5

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tECNOlOgiA NA sAlA dE AulA Como lidar com os desafios da era digital? Confira a visão da nossa especialista no tema. E conheça a experiência de um colégio tradicional que adotou recursos eletrônicos em todos os ciclos

Os dEsAFiOs dA APrENdizAgEM iNiCiAl Em um cenário de constantes mudanças nos conceitos e práticas de alfabetização, refletimos sobre os conflitos e as possibilidades do ensino da leitura e escrita

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6

A iMPOrtÂNCiA dO PlANEJAMENtO No período que antecede o ano letivo, especialistas mostram por que a definição de objetivos e estratégias é essencial para a qualidade do projeto pedagógico

O NOVO PlANO NACiONAl dE EduCAçãO Entenda as mudanças propostas pelo PNE, sancionado em julho de 2014. E confira as metas que vão impactar o Ensino Fundamental

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32 MEu brAsil Da literatura à culinária, exploramos as principais atrações e a riqueza cultural de Minas gerais, um estado que também se destaca em ensino público

E MAis

4 Revista Leya na Escola >> janeiro-fevereiro 2015

8 NA PrÁtiCA Pesquisadora da UsP discute linguagens da arte 10 lEYA NA MiNHA EsCOlA Educadores opinam sobre as soluções da Leya 12 MurAl Um giro pelas escolas do país 14 EsCOlA NOtA 10 Um exemplo de ensino com qualidade 20 sEi NA MiNHA EsCOlA Campanha de marketing ajuda a divulgar escolas 30 FAlA, PrOFEssOr Eles contam como é a recepção dos alunos 38 CArrEirA Educação a distância formando professores 44 rEdEs sOCiAis Como os nossos autores interagem com o público 45 lEYA MAis Livro sobre o guerreiro tupã aborda questão indígena 46 EstANtE 48 EVENtOs 49 gENtE dO bEM Uma turma que sabe estimular o gosto por leitura

iNtEgrAçãO rEgiONAl Apresentamos a coleção Juntos Nessa, baseada em pesquisas que identificaram demanda por valorização de conteúdos locais nas obras didáticas


Canal Aberto tecnologia: como lidar com os desafios que o mundo mudou por causa da internet, dos smartphones e das redes sociais, todo mundo sabe. também sabemos que as novidades tecnológicas vieram para ficar e, como não poderia deixar de ser, chegaram às salas de aula. Mas, quais são os limites dessa “invasão”? quais as consequências para a aprendizagem? Como lidar com os saberes das novas gerações? Pioneiros em soluções inovadoras para educação, nós, da Editora Leya, buscamos nesta edição enriquecer o debate sobre esse tema cada vez mais presente no cotidiano. também trazemos uma avaliação do novo Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado em julho de 2014, e a visão de especialistas sobre a importância do planejamento anual para o processo pedagógico em qualquer escola. A revista ainda apresenta diferenciais da sEI, o programa de gestão educacional que oferece material didático integrado, assessoria pedagógica e a exclusiva plataforma 10 Escola Digital aos profissionais de ensino. Conecte-se também a esse universo instigante! Boa leitura! leya brasil

sOBRE A REVIstA

leya na Escola é uma revista da Editora Leya destinada a educadores e distribuída nas instituições brasileiras de ensino

Expediente Conselho Editorial: Equipe de Comunicação e Marketing da Leya Brasil Projeto gráfico e Editorial: Novacia Marketing e Comunicação (11) 3382-9700 Jornalista responsável: Anderson Martins Mtb 42.569 Fotos: Bernardo Vaghi, Luiz Roberto Photo, New Face Fotografia e shutterstock tiragem: 10.000 exemplares

Rua Dr. Olavo Egídio, 266 santana – são Paulo – sP CEP: 02037-000 www.leyaeducacao.com.br Entre em contato: leyaeducacao@leya.com

janeiro-fevereiro 2015 << Revista Leya na Escola 5


Atualidade

O novo Plano Nacional de Educação

Antonio Ghilardi, que integra o Departamento de Serviços Educacionais da Leya ofereceNDO apoio pedagógico às escolas, avalia o PNE 2011-2020

6 Revista Leya na Escola >> janeiro-fevereiro 2015

A

tualmente, a sigla PNE está cada vez mais presente no discurso dos educadores de todo o Brasil. O motivo é a sanção do Plano Nacional de Educação 2011-2020 pela presidente Dilma Rousseff, em julho de 2014. Porém, nosso país já tinha um plano educacional desde 2001. Aprovado à época com um atraso de três anos, o PNE 2001-2010 vetou a emenda que propunha o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação e apresentava inúmeras metas difíceis de serem mensuradas na prática. Agora, o PNE 2011-2020 está centrado nas discussões da Conferência Nacional de Educação (CONAE) de 2013, onde apresenta vinte metas mensuráveis a partir de análises estatísticas, 200 estratégias para o seu cumprimento e aumenta para 10% a parcela do PIB investida em educação.


A seguir, destacamos as metas que impactam mais diretamente o Ensino Fundamental: Meta 1: universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches, de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE. Meta 2: universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE. Meta 4: universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados. Meta 5: alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do ensino fundamental.

Meta 16: formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos(as) os(as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino. Meta 17: valorizar os(as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica, a fim de equiparar seu rendimento médio ao dos(as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE. Meta 18: assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de carreira para os(as) profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de carreira dos(as) profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.

Meta 6: oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos(as) alunos(as) da educação básica.

Meta 19: assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.

Meta 7: fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb: 6,0 nos anos iniciais do ensino fundamental; 5,5 nos anos finais do ensino fundamental; e 5,2 no ensino médio.

Meta 20: ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto (PIB) do País no 5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.

Meta 15: garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurando que todos os professores e as professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

Analisando as metas, percebemos que há um compromisso em relação à formação e valorização do professor por parte do Plano Nacional. Porém, para que se alcance as metas estabelecidas, é necessário também avaliar o que temos feito individualmente e o que pode ser melhorado. Cada um deve fazer sua parte, seja investindo em sua própria formação, seja conhecendo a fundo as metas para cobrar dos órgãos competentes as ações necessárias. janeiro-fevereiro 2015 << Revista Leya na Escola 7


Na Prática

O espaço da sensibilidade no trabalho do educador Cristina Saghy Kassab , Pedagoga especialista em Linguagens da Arte pela USP, relata sua experiência com as artes

A

arte em minha vida entrou pela porta do teatro e trouxe muitas mudanças internas. Passei a me perceber mais segura, extrovertida, a me colocar em público de maneira tranquila e a reavaliar minha prática. Sou professora alfabetizadora há 27 anos e, desde que comecei a utilizar as linguagens da arte na rotina escolar, percebi que os alunos se encantavam muito mais, evoluíam expressivamente, ativavam a capacidade de reversibilidade, criação, trabalho em equipe e percepção de si e do outro. Na convivência com meus alunos,

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analisando o verdadeiro sentido da minha profissão, passei a olhá-los mais atentamente e a conhecê-los em suas individualidades, buscar seus interesses, aprender com eles por meio do diálogo e da convivência respeitosa e instigante. A curiosidade natural deve ser respeitada e desenvolvida pelo arte-educador. A escola tradicional limita e oblitera essa capacidade. A visão tradicional faz com que o professor atue como o detentor do conhecimento; por isso, não consegue perceber e escutar as necessidades e, muito menos, dar ao aluno oportunidade de desen­ volver sua capacidade criadora. Graças à minha pesquisa e

curiosidade em desenvolver um trabalho mais significativo para o aluno, conquistei espaço para experimentações poéticas e de criação com as crianças de 1º ano do Ensino Fundamental. O resultado foi um trabalho adotado que se chama Momento de Escolha Livre, e funciona da seguinte maneira: a sala de aula é organizada em biblioteca infantil, brincadeira simbólica, artes, ciências e construção. Na biblioteca, existem livros, gibis, enciclopédias, revistas infantis e fantoches. No canto da brincadeira simbólica, as crianças escolhem o tema, trazendo objetos de sua casa para compor esse espaço. No canto de artes, temos


“A criança precisa desse espaço para a escolha, pois isso faz parte da vida e, muitas vezes, a escola não tem esse olhar.”

materiais, como tinta, papéis, pincéis, argila, massa de modelar e obras de arte expostas. Em ciências, temos a réplica de um esqueleto humano e músculos. Na estante, estão livros e enciclopédias ilustradas sobre o corpo humano. Enquanto as crianças exploram esse ambiente, escuto e observo. Percebo, então, os interesses das crianças sobre o lugar e as amizades. É a partir daí que os projetos começam a se formar.

A criança precisa do espaço para a escolha, pois faz parte da vida. Muitas vezes, a escola categoriza as escolhas das crianças, “enlatando-as”. Não oferece escolhas reais, propostas. Por exemplo, a professora ensina a dobradura de uma casca de sorvete e pede que desenhem o sorvete. Essa mesma atividade poderia ser vista de um ângulo mais amplo, criativo, deixando a criança imaginar o que ela quiser com essa dobradura, criar o cenário e fazer sua produção de forma livre.

Outro ponto que observo no Momento de Escolha Livre é que com o grupo e o projeto iniciado, ela é capaz de desenvolver a percepção de si e do outro, assim como exer­ cer seus direitos e também seus deveres. O trabalho em equipe é um dos caminhos para a formação de cidadania, de aquisição de valores humanos e de transformação de informações em conhecimento. Sempre há crianças que não sabem o que vão fazer ou o que querem aprender. Então, para estimular a curiosidade, proponho a observação e lanço ideias sobre o que seria possível explorar. Assim, surgem descobertas de forma natural entre as crianças. Outra estratégia é observar suas conversas, escutar os temas que as atraem, quais brinquedos ou situações trazem para a escola, quais requerem uma investigação. Minha relação com a criança é de total entrega, escuta, cumplicidade e observação do que ela está “dizendo” para mim por meio da linguagem corporal. Acredito que, dessa forma, esteja cumprindo meu papel de mestre-aprendiz, que “espera de cada um uma resposta particular, uma resposta singular e uma realização” (Gusdorf, 1987, p. 56). É preciso ter paciência, generosidade e acreditar que esses seres pensantes são capazes de ir além do que poderíamos esperar – basta dar espaço. Gosto de ser surpreendida por elas. Esse é, a meu ver, o grande encantamento de ser educadora. REFERÊNCIAS: GUSDORF, Georges. Professores para quê? São Paulo: Martins Fontes, 1987. FREIRE, Paulo; SHOR, Ira. Medo e Ousadia – O cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

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leya na minha escola Por que sua escola adotou as soluções de ensino da Leya?

O que mais me encantou no material da Leya foram os eixos estruturantes. Você percebe uma progressão de um livro para o outro, um aprofundamento. também acredito que livros de ciências precisam ser bem atrativos, ter bons textos, fontes seguras, e nisso o material também atende em muito o que a escola acredita: oferecer um trabalho diferenciado, com textos diversos. Na nossa escola, não dizemos “observe a imagem”. Acreditamos que a imagem é, ela também, um texto, e acho que os recursos da Leya favorecem bastante essa abordagem.”

MEigNA FErrEirA FrEitAs sANtOs diretora e coordenadora pedagógica do Colégio Interamérica, de Betim-MG

10 Revista Leya na Escola >> janeiro-fevereiro 2015

LIVRO ADOtADO

Aventura do saber Ensino Fundamental

colégio interamérica betim-mG


LIVROs ADOtADOs:

Matemática Filosofia sociologia Química língua Portuguesa Ensino Médio

colégio santa amália São paulo-Sp

O uso de livros com recursos digitais é uma tendência e favorece o acesso à tecnologia. Hoje, a educação pensa no aluno como um ser que interage durante o processo de aprendizagem e, por isso, a escolha das ferramentas a serem utilizadas é fundamental. Os livros da Leya adotados para o Ensino Médio nos permitem, por meio de sua plataforma, que o aluno trabalhe com o livro em sua versão digital e também oferece apresentações em PowerPoint, animações, exercícios extras e resumos.

tErEsiNHA KiAtAQui coordenadora pedagógica do Ensino Médio no Colégio Santa Amália, de São Paulo-SP

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Mural um giro pelas escolas do país

Flavio de Campos faz palestra em taubaté-sP O historiador Flavio de Campos, coorganizador do livro “Futebol objeto de ciências sociais!”, apresentou no Mistau (Museu da Imagem e som de taubaté, em são Paulo), a palestra “Leitura de imagem, futebol e sociedade”. Ele falou sobre a interpretação de fatos utilizando o futebol como gancho.

lançamento “samburá de lendas” A Leya realizou evento de lançamento de “samburá de Lendas” na Livraria da Vila, em são Paulo, com diversas atividades, incluindo contação de histórias.

12 Revista Leya na Escola >> janeiro-fevereiro 2015


treinamento em Curitiba-Pr A equipe comercial da Leya conheceu as novidades que estarão nas salas de aula em 2015.

Encontro com autoras em Pindamonhangaba-sP e Petrolina-PE As autoras graça sette e Márcia travalha realizaram encontros em escolas da Rede Pública de Ensino para divulgar a coleção Português Linguagens em Conexão, aprovada no PNLD 2015.

janeiro-fevereiro 2015 << Revista Leya na Escola 13


Colégio

Escola nota 10

Jardim

A inovação como aliada

14 Revista Leya na Escola >> janeiro-fevereiro 2015


França Colégio de São Paulo conta com a plataforma 10 Escola Digital para seguir oferecendo o que há de mais atual aos alunos

O

Jardim França se define como um colégio “atento às mudanças cada vez mais rápidas do mundo atual”. Não à toa, a escola da Zona Norte de São Paulo adotou, em 2013, a plataforma 10 Escola Digital, da Leya. Desde então, os avanços na interação dos alunos com o conteúdo, e na forma como o conhecimento é transmitido pelos professores, têm sido amplamente notados no colégio fundado em 1980. Os recursos digitais da solução vieram para suprir demandas específicas dos estudantes e se tornaram um chamariz para a escola, que também oferece ensino bilíngue. “Os livros da plataforma têm nível elevado, belas imagens, estamos gostando muito de trabalhar com eles”, diz Maria Lavinia Cruz Sampaio, diretora do Jardim França. Para ela, as mudanças trazidas pela introdução da plataforma têm sido, em geral, muito bem-aceitas pelos alunos e seus pais. “Usamos o material da Leya há apenas três anos e, como resultado, quatro alunos do 9º ano foram aprovados em uma das Etecs, um deles janeiro-fevereiro 2015 << Revista Leya na Escola 15


em primeiro lugar”, conta a diretora. Essa percepção é compartilhada por professores de todas as disciplinas. “Os vídeos são totalmente coerentes com aquilo que é trabalhado. Os livros, principalmente os de História e Geografia, permitem muita interação e despertam uma atenção maior dos alunos”, diz Luana Silva, pro­ fessora de Português, História e Geografia. Ela dá alguns exemplos práticos desse processo. “Trabalhar mitologia grega com os recursos visuais da plataforma foi muito interessante. Já no quarto ano, abordamos os diferentes gêneros da linguagem, falando do surgimento da tele­ visão, do rádio e da propaganda, e o material da Leya também nos ajudou muito a trabalhar esses temas”. A plataforma também tem se mostrado útil no apoio a alunos com dificuldades em determinadas matérias, segundo Luana. “O aluno pode rever o conteúdo em casa com a ajuda da plataforma e isso é um incentivo e ajuda bastante”, diz a professora. “Afinal, os jovens estão familiarizados com esse tipo de recurso”. E engana-se quem imagina que as ferramentas digitais da Leya ajudam apenas nas “Os livros, principalmente os de história disciplinas da área de Humanas. e geografia, permitem muita interação e Professora de Matemática despertam uma atenção maior dos alunos” e Ciências, Bruna dos Anjos

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Colégio Jardim França

Fundação:

Visão:

Alunos:

ser uma escola reconhecida como modelo bilíngue e viabilizada pela competência de seus profissionais.

1980 200

Colaboradores (incluindo professores):

28

também tem muito a contar sobre as mudanças pro­ movidas pela parceria com a Leya. “A grande maioria dos alunos que não gosta de Matemática acaba mu­ dando de ideia no final do quinto ano por causa dos jogos, da parte lúdica da plataforma. Tem aluno que é mais visual, outro que aprende melhor ouvindo, outro que precisa de algo prático”. E os recursos ajudam nessa parte de raciocínio lógico, porque não fica só no plano abstrato”, explica Bruna. Como exemplo dessa interação bem-sucedida com a plataforma da Leya, a professora cita alunos que apresentam dificuldades nas avaliações, mas, na hora de fazer os exercícios no portal, “A grande maioria dos compreendem melhor o tema e alunos que não gosta de têm bons resultados. matemática acaba mudando Em Ciências, as soluções da Leya de ideia no final do quinto também vêm mostrando sua im­ ano por causa dos jogos, da portância. “É muito complicado parte lúdica da plataforma” ensinar os sistemas respiratório, digestório, excretor etc., para alunos do Ensino Fundamental. Eu só tive isso no Ensino Médio, e me lembro o quanto foi difícil aprender”, diz Bruna. “Nisso, os recursos da plataforma ajudaram muito”. A professora conta que a empolgação dos alunos com o tema foi tanta que, na feira cultural do colégio, muitos capricharam na hora de apresentar seus trabalhos. “Fizeram um homenzinho com bexigas para representar o sistema urinário”, relembra Bruna. “Esperamos que a parceria com a Leya siga ainda melhor em 2015”, diz a diretora Lavínia.

Valores: comprometimento, respeito às individualidades, coerência e companheirismo. Política de Qualidade: assegurar qualidade permanente no desenvolvimento dos serviços educacionais e administrativos, visando total satisfação do cliente. Política Educacional: assegurar os compromissos com os educadores, os educandos e suas respectivas famílias.

janeiro-fevereiro 2015 << Revista Leya na Escola 17


O único sistema de ensino com a 10 Escola digital

A sEi – solução Educacional integrada está transformando o dia a dia nas escolas com um programa que inclui formação de professores, suporte para desenvolvimento e gestão, assessoria pedagógica, materiais didáticos e a exclusiva plataforma 10 Escola Digital. Uma ferramenta com recursos digitais inovadores, para dar apoio às suas aulas e ampliar o aprendizado, oferecendo novas experiências aos alunos.


• Livro multimídia

• Planos de aula

• Imagens para projeção

• Assessoria Pedagógica

• Manual do Professor

• Relatórios de desempenho

• Testes interativos com correção automática

• Alunos e professores ficam conectados como se estivem em uma rede social

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sEi na minha escola

Parceiros na divulgação

A

CAMPANHA DE MARKEtINg AJUDA EsCOLAs A PROMOVER MAtRíCULAs E DIFERENCIAIs DA sEI

sEI (solução Educacional Integrada) segue contribuindo com o trabalho de educadores e gestores de escolas de diversas regiões do Brasil. O recurso desenvolvido pela Leya oferece suporte completo aos profissionais do ensino. Ao adotarem a solução, as escolas passam a contar com um programa de gestão educacional, material didático diferenciado, assessoria pedagógica e a exclusiva plataforma 10 Escola Digital, entre outros benefícios. tudo devidamente testado e aprovado dentro da sala de aula, e levando em conta os aspectos didático, pedagógico, metodológico e curricular. Mas a sEI conta ainda com outro grande diferencial: uma campanha de marketing que ajuda a escola a divulgar as qualidades da sEI e ainda promovê-las no período de matrículas.

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“O REsULtADO tEM sIDO VIsíVEL tANtO NAs MAtRíCULAs qUANtO NO PERFIL DO PúBLICO qUE PROCURA A EsCOLA.”

Essa parceria é muito importante para a escola fortalecer sua marca e captar mais alunos. Além de um site exclusivo, inclui materiais e serviços para que ela aprimore sua comunicação com a comunidade escolar. são peças como cartazes, outdoors, faixas, banners, envelopes, papéis timbrados, camisetas, bonés, totens e displays para a sala de matrícula ou secretaria. Além de toda essa variedade, a sEI oferece o próprio desenvolvimento do conceito da campanha. A escola Líderes do Amanhã, de salvador-BA, é uma das que se beneficiam da campanha de marketing da sEI. sua diretora, Cláudia soares, conta que gostou tanto do slogan do material de 2013 que o utiliza até hoje. “O mote educação, tecnologia e aluno mais preparado chamou muito a atenção e tem tudo a ver com o principal diferencial da sEI para nós, a plataforma digital”, explica Cláudia. “Os pais têm se interessado bastante pela proposta, que tem sido um sucesso. sempre que podemos, divulgamos o slogan em outdoors e panfletos”, diz a diretora. “O resultado tem sido visível tanto nas matrículas quanto no perfil do público que procura a escola.” janeiro-fevereiro 2015 << Revista Leya na Escola 21


Fique de olho

A importância de planejar Saiba por que definir objetivos e estratégias traz segurança para pais e educadores

O

s alunos ainda estão em férias, mas a maioria das escolas já deu início a uma atividade que vai servir de base para todo o período letivo: o planejamento didático. Professores, coordenadores e orientadores debatem projetos de ensino e articulam metas e estratégias para os próximos meses. Mas por que é tão importante planejar o que será feito ao longo do ano? “É no planejamento que as promessas feitas aos pais sobre qualidade, valores e intenções educacionais são concretizadas”,

22 Revista Leya na Escola >> janeiro-fevereiro 2015

afirma a pedagoga Renata Ales­ sandra Bueno, diretora de Serviços Educacionais da Editora Leya. Segundo ela, “uma escola que tem o planejamento bem definido, metas explicitadas, objetivos claros e tangíveis consegue fidelizar a clientela pela seriedade do trabalho e, certamente, pelos resultados”. Nesse sentido, o primeiro passo do planejamento é reafirmar ao grupo de educadores os valores, as regras e a cultura da instituição. Afinal, “é necessário primeiro pensar nos objetivos, depois selecionar os conteúdos e a metodologia. Precisamos saber onde queremos chegar e depois decidir como”, afirma Renata.

1 Reúna

os profissionais encarregados da gestão de conteúdo da escola: professores, assistentes, coordenadores e orientadores.


A pedagoga defende que o planejamento deve focar inicialmente no plano da escola. Em seguida, no plano de ensino, por segmento e por ano. Por fim, no plano da aula, que é tarefa de cada professor, individualmente. Para ela, esse processo oferece “segurança de ação no dia a dia dos professores e dos alunos”. Muitas escolas começam o planejamento ainda em dezembro, no período de avaliação. “É o momento de se analisar o trabalho realizado no semestre e as perspectivas para o próximo ano”, afirma Dayse Gonçalves, mestre em Educação pela PUC-SP. Segundo ela, essa etapa serve como preparação para o planejamento, pois ajuda os profissionais a “rever metas e checar aspectos positivos ou negativos do que foi desenvolvido ao longo do ano”. Coordenadora pedagógica da Escola Carlitos, em São Paulo, Dayse cita o exemplo da semana literária que a instituição promove anualmente.

“Aproveitamos as reuniões para escolher o gênero literário que terá destaque no evento, quais obras serão lidas e quais projetos de atividades poderão ser abordados com os alunos”, explica. Outro aspecto importante diz respeito à formação da equipe. Para Dayse, esse é o período mais adequado para identificar as necessidades coletivas e individuais. “É fundamental criar espaços de troca para que os profissionais mais novos aprendam com os mais experientes e os veteranos sejam desafiados no seu conhecimento. A partir daí, podemos dedicar um tempo ao estudo e à elaboração de propostas e experiências que possam enriquecer o repertório de cada um”. Nem todos os gestores de ensino enxergam os benefícios desse caminho que, necessariamente, deve ser de mão dupla. Renata aponta casos de instituições em que “diretores e coordenadores estabelecem planos bem elaborados

O planejamento em 2 Avalie

conteúdos e atividades já desenvolvidos. Reveja o que não teve resultado positivo. Esse trabalho pode ser feito logo após o término do ano letivo.

3 Reafirme

, sobretudo aos novos profissionais, os métodos de ensino, valores e princípios que norteiam o projeto pedagógico.

e detalhados, mas não partilham com os professores. Há também mestres que usam o material didático como referência e não consultam o plano de conteúdo porque “já sabem” o que deve ser produzido em sala”, observa. O sucesso do planejamento também depende do acompanhamento da atividade docente, que pode ser feito por meio de registros em diários e vídeos. “Como formadores e orientadores devemos exercer vigilância sobre o que acontece no ambiente escolar a fim de manter a coerência dos princípios didáticos”, defende Dayse. Ser coerente não significa ser inflexível. Para Dayse, um projeto didático serve como um norte para o professor, mas não precisa ser idêntico em todas as turmas. “O conteúdo tem de ser flexível o suficiente para que o educador considere aspectos variáveis, como o conhecimento dos alunos e o grau de envolvimento deles com determinado tema”.

7 passos

4 Organize

os conteúdos didáticos e novos projetos que serão desenvolvidos no período.

5 Identifique

as necessidades de formação do corpo docente. Promova ações para suprir eventuais demandas.

6 Oriente

os professores a preparar os planos de aula, que poderão ser feitos individualmente, com supervisão.

7 Verifique

ao longo do ano se o planejamento está sendo seguido e faça ajustes quando necessário.

janeiro-fevereiro 2015 << Revista Leya na Escola 23


CAPA

tecnologia para a

EduCAçãO oU

EduCAçãO

para a tecnologia? 24 Revista Leya na Escola >> janeiro-fevereiro 2015


Saiba como lidar com o desafio de tornar os recursos digitais relevantes para o processo de aprendizagem

T

odos falam em tecnologia para a educação, mas, na verdade, o que precisa estar em foco é a educação para a tecnologia”. A frase, do pesquisador francês Pierre Lévy, resume com precisão um dos maiores desafios do século 21. No mundo todo, educadores procuram avaliar os benefícios e prejuízos dos novos recursos tecnológicos. Trata-se de uma corrida contra o tempo: as inovações surgem muito mais rápido que a nossa capacidade de refletir sobre os efeitos que elas produzem, sobretudo em relação ao ensino. Em outras palavras, não basta apenas utilizar os recursos tecnológicos. O fundamental é torná-los relevantes para o processo de aprendizagem. Afinal, quando bem empregados, podem favorecer a troca de conhecimentos e um aprendizado colaborativo e significativo. Nas próximas páginas, você vai conhecer a experiência de uma escola paulistana que vem obtendo bons resultados ao equilibrar métodos tradicionais de aprendizagem com um sistema de ensino digital. E, com a análise de uma especialista no tema, vai entender por que o papel do professor é tão importante na adoção das novas ferramentas. O objetivo da reportagem é estimular que gestores de ensino não se limitem a discutir se devem ou não permitir o uso de dispositivos eletrônicos, como tablets e celulares, em salas de aula. A questão é admitir a grande influência dessas inovações, principalmente sobre as crianças e os jovens. E a partir daí, saber como incorporá-las, de modo eficaz, nas atividades pedagógicas.

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A importância do professor no processo de incorporar as novas ferramentas de ensino por Marta Akemi Hayashida Bassani Coordenadora de Tecnologia Educacional Editora Leya

A

internet e as inovações tecnológicas transformaram hábitos, costumes e comportamentos. A grande velocidade com que ocorrem as mudanças passou a exigir novas formas de pensar e enxergar a realidade. Inclusive, na educação. Hoje, assim como temos à disposição vários equipamentos multifuncionais, também nos deparamos com crianças e jovens multitarefas, capazes de estudar, usar o celular, navegar na internet, ouvir música e conectar-se às redes sociais, tudo ao mesmo tempo. Na Holanda, a “Escola Steve Jobs”,

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colocou a tecnologia no centro da aprendizagem. Giz, lousa e cadernos foram substituídos por iPads, para que os alunos aprendam sobre diversos assuntos por meio de vídeos, áudios, fotos, animações e pesquisas na internet. Os alunos são guiados pela tecnologia e pela curiosidade, tendo a possibilidade de escolher o que aprender, por meio de aplicativos que registram os avanços obtidos e os dispo­ nibilizam para avaliação dos pais e professores. A proposta é que os alunos ensinem uns aos outros, desenvolvendo a criatividade, o pensamento crítico e, princi­


palmente, a cooperação. O exemplo nos leva a concluir que a necessidade de reflexão não é simplesmente sobre a permissão ou não dos dispositivos tecnológicos, como tablets e celulares, em nossas salas de aula. A questão é admitirmos sua grande influência e sabermos como incorporá-los de modo eficaz nas atividades pedagógicas e nas instituições de ensino do Brasil. Enquanto nos moldes tradicionais a trajetória para a obtenção das informações é bem definida e previsível – pois estas são fornecidas segundo um rigor

linear – com as novas tecnologias conhecemos a não linearidade, a possibilidade de conexões ilimitadas e diferentes dinâmicas de interação. A partir desse universo, o uso pedagógico da tecnologia pode estimular a interdisciplinaridade; promover aulas menos expositivas e mais participativas, valorizando o processo vivenciado por cada aluno e não apenas o conteúdo aprendido; favorecer a criativi­ dade e a autonomia, a partir da disponibilização de novos recursos e ferramentas que possibilitam, ao aluno, ser protagonista de sua própria aprendizagem; propiciar o compartilhamento de informações e despertar a interatividade. Enfim, se bem utilizados, os recursos digitais podem oferecer um intercâmbio de conhecimentos, ampliando o alcance da comunicação, conduzindo os alunos, consequentemente, a um aprendizado colaborativo e realmente significativo. O professor deve atuar como um orientador/mediador e também compreender as potencialidades dos recursos digitais, para que possa desafiar seus alunos, acompanhá-los em seu processo de desenvolvimento, aprendendo e educando de maneira mais adequada com o uso da tecnologia. E, além disso, para que possa se tornar um produtor de conteúdos, para compartilhar experiências, não apenas na esfera das redes sociais, mas de cunho pedagógico, traçando novos percursos e descobrindo estratégias mais flexíveis, criativas e personalizadas.

Não basta apenas utilizar os recursos tecnológicos. O essencial é torná-los relevantes para o pro­­ cesso de aprendizagem. Os am­ bientes virtuais de aprendizagem ou plataformas digitais educa­ cionais são um bom exemplo e já representam um grande avanço, pois comprovaram o aumento do interesse e da dedicação dos alunos, disponibilizando conteúdos de alta qualidade e diversos recursos como áudios, vídeos, testes interativos, mural para comunicação e planos de aulas editáveis, além de oferecerem a possibilidade, ao professor, de customizar estratégias de aprendizagem para grupos e/ou alunos. Nesse cenário, são necessárias ações que contribuam na formação adequada de professores, para que realmente se sintam seguros e confiantes para intervir, de forma crítica e transformadora, na construção do conhecimento, a partir dos conteúdos que circulam com intensidade e velocidade cada vez maiores. Pode ser o ponto de partida para uma verdadeira transformação do papel do professor, fazendo com que as novas tecnologias não sejam meras ferramentas à disposição da educação, pois tudo depende da forma como o educador as utiliza. É primordial que os educadores se apropriem das novas tecnologias, integrando-as de forma aberta, equilibrada e inovadora, a fim de se aproximarem das expectativas e necessidades dos alunos da chamada “era digital”.

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preServAndo reLaÇÕes HUmanas nA erA diGitAl EsCOLA PERsEgUE EqUILíBRIO ENtRE NOVAs FERRAMENtAs DE ENsINO E VALORIzAçãO DO PROFEssOR

T Maria Aparecida Florêncio (à esq.) e Silvana Stampacchio, coordenadoras do Colégio Agostiniano São José-SP

udo começou com um telão conectado a um datashow. Depois vieram as lousas eletrônicas e uma plataforma de ensino a distância. Em seguida, CDs e livros digitalizados da Editora Leya. A tecnologia chegou de forma gradual no Colégio Agostiniano são José, em são Paulo. Mas veio para ficar. A escola, que tem hoje cerca de 2.200 alunos, incorporou as novas ferramentas educacionais em todos os ciclos de ensino. “somos uma instituição de 54 anos, exigente e tradicional”, afirma a coordenadora pedagógica Maria Aparecida Florêncio. “Mas nossos métodos

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e linha pedagógica acompanham os avanços da sociedade”. Ela conta que a introdução de recursos eletrônicos causou impacto entre os alunos, mas isso foi só no início. “Hoje eles são tão habituados ao uso da tecnologia que já não se surpreendem com as novidades na sala de aula”, observa ela. “As crianças já nascem em contato com dispositivos eletrônicos. E a escola que pretende ter um ensino de qualidade não pode ficar parada no tempo”. Para a coordenadora, o ensino baseado em aulas expositivas perdeu o valor com o advento de ferramentas inovadoras como

o software P3D, que exibe objetos em terceira dimensão na lousa eletrônica. “Com ele, o estudo do corpo humano, por exemplo, se tornou muito mais interessante”, argumenta. “Afinal, é mais agradável e dinâmico para o aluno manter contato com elementos que já fazem parte do seu dia a dia”. O corpo docente teve de se adaptar às mudanças. A coordenadora silvana stampacchio explica que a equipe foi capacitada para atuar de acordo com a nova realidade. “temos claro que a tecnologia não substitui a relação humana entre professor e aluno. Mas ela é fundamental para atingir as crianças, a partir

da linguagem que elas conhecem. E isso nem sempre é fácil para os profissionais”. silvana diz que a adoção dos livros digitais da Editora Leya no Fundamental 1 ajudou a escola a atingir esses objetivos. Para ela, mais importante do que a modernização do método era ter questões conceituais contempladas no material didático. “As obras apresentam conceitos essenciais que preparam as crianças para absorver novos conteúdos, analisa. Enquanto estuda a possibilidade de implantar tablets nas salas de aula, a escola manifesta preocupação com os perigos do universo digital. “Cuidamos para que os jovens usem a tecnologia com respeito e responsabilidade”, afirma silvana. “temos de evitar a vulgarização, ou a sensação de que se pode fazer tudo. Esse é o papel do educador”.

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professor Fala,

Como receber os alunos no retorno às aulas?

“Nos primeiros dias de aula, procuro abrir vários momen-

tos para as rodas de conversa com as crianças. É aí que surgem, com muita naturalidade, suas histórias, a curiosidade pelo ano que começa, o que estão esperando e o que estão buscando. É assim também que começo a conhecer melhor cada um dos novos estudantes. Nas primeiras semanas, organizo uma rotina que envolva atividades de sondagem, por meio de brincadeiras e jogos ligados às diferentes áreas do conhecimento e, desse modo, identifico os conhecimentos prévios da turma, suas dificuldades e os erros mais comuns das crianças.

Às vezes, é necessário retomar algum conteúdo. Essas atividades são muito divertidas para as crianças, e elas, aos poucos, ficam à vontade para se expor de forma mais tranquila e, inclusive, iniciar amizades. Nesses momentos de brincadeiras é interessante observar como se relacionam e como enfrentam os desafios que aparecem.”

“Gosto de fazer os alunos se sentirem aconchegados e motivados para um novo ano letivo. Por exemplo, inicio minha aula com uma música popular brasileira, incentivando-os a cantar e a dançar, e depois comento sobre o autor, o cantor e o significado da música – tudo com a participação dos estudantes. Também parto para apresentações pessoais, discussões sobre a importância de cada um na sociedade brasileira e lembro que todos ali são como “detetives” da história, entre outras atividades.” Evangelia Lúcia Moreira

Juliana Gamito

professora do 5º ano do Ensino Fundamental na escola Arraial das Cores, em São Paulo-SP

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professora da 6º ano do Ensino Fundamental II do Colégio Batista Brasileiro, em São Paulo-SP


VOCÊ AQUI Mande seu e-mail para leyaeducacao@leya.com e dê seu depoimento

“Preparamos o retorno de nossos alunos sempre de forma inusitada. no ano passado, por exemplo, os recebemos com um circuito de jogos cooperativos, onde eles trabalharam o reencontro com os colegas e professores. Muito do que queremos observar é visto por meio de um trabalho lúdico, mas direcionado: quem está feliz? quem está inseguro? quem se envolveu ou não no jogo e por quê? A partir daí, sabemos como ajudar esses alunos para um ano eficaz, pois “preparar para o ano letivo” passa primeiro por conhecer e restabelecer os vínculos.” Sara Furtado

coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental no Colégio Madre de Deus, no Recife-PE

“Todo retorno às aulas gera muitas expectativas, tanto dos alunos quanto dos professores. O essencial é estabelecer um vínculo positivo nesse momento, para que a aprendizagem durante o ano ocorra tranquilamente e vise o desenvolvimento das habilidades específicas de cada um. Uma sensibilização ou dinâmica de grupo, onde todos possam resgatar vivências pessoais e o que sentem neste momento, é fundamental no primeiro contato.” Daniela Bergamo

professora do 5º ano do Ensino Fundamental no Colégio de Santa Inês, em São Paulo-SP

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Meu Brasil

Minas Gerais Caminho das letras Importante para a história, cultura e economia do país, estado é repleto de atrativos turísticos e tem forte presença da Leya

A

o sul, montanhas e clima ameno. Ao norte, calor e clima semiárido. À oeste o cerrado, e ao centro, imponente, o Rio São Francisco. Não bastassem suas características naturais tão particulares, Minas Gerais ainda tem muita história, economia pujante, gastronomia única e forte atuação da Leya, presente em diversas escolas públicas e privadas. Conheça, na sequência, mais sobre esse estado singular do sudeste brasileiro.

Múltiplas atrações A importância de Minas Gerais no cenário nacional começa ainda no século XVII, quando expedições de bandeirantes vindas de São Paulo encontraram as primeiras minas de ouro na região. A descoberta 32 Revista Leya na Escola >> janeiro-fevereiro 2015

levou a chegada de forasteiros de todo o Brasil, além de despertar a atenção da metrópole portuguesa, e ao surgimento de cidades como Ouro Preto, Mariana, São João Del Rei, Diamantina e Congonhas. Além de fomentarem o surgimento de uma classe média urbana, estes centros foram importantes para a consolidação, séculos depois, da vocação turística de Minas Gerais. Hoje históricas, essas cidades passaram a receber milhares de visitantes durante todo o ano. Eles chegam para conhecer a arquitetura barroca, se deliciar com a rica gastronomia e desfrutar do clima acolhedor. E Minas Gerais tem muito mais a oferecer. A diversidade de paisagens naturais do estado, com cachoeiras, rios, montanhas e cerrados, é um convite aos mais variados gostos. Não faltam locais para os adeptos dos esportes radicais, cidades com vocação


Minas Gerais em dados Localizado na região Sudeste, o estado possui 21 milhões de habitantes, com área total de 586.528 km2 e 853 municípios. A capital é Belo Horizonte. Seu relevo é composto por planaltos cristalinos e depressões e apresenta algumas das maiores altitudes do país. O clima é tropical de altitude no centro-sul, semiárido no extremo norte e tropical no restante do território.

Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto janeiro-fevereiro 2015 << Revista Leya na Escola 33


deSAfioS de umA AutorA mineirA

Parque Nacional da serra da Canastra

“mística” (como são thomé das Letras) e aquelas para viagens românticas ou para quem gosta do frio (caso de Monte Verde). Para completar, eventos culturais são realizados ao longo de todo o ano em diversas cidades mineiras. Além disso, Inhotim, em Brumadinho, distante 60 quilômetros de Belo Horizonte, abriga um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do país. Conferindo, literalmente, um sabor a mais a tudo isso, a gastronomia mineira é uma síntese da rica história do estado. Une elementos da cozinha portuguesa, africana e indígena em sabores únicos como os do feijão-tropeiro, frango com quiabo, tutu de feijão, leitão à pururuca e, claro, do pão de queijo. Ou seja, quem visita o estado ainda pode se deliciar enquanto decide entre uma atração e outra. Educação também é destaque quando o assunto é educação, Minas gerais também faz bonito. Os últimos resultados do índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) colocam suas escolas estaduais como as melhores do 34 Revista Leya na Escola >> janeiro-fevereiro 2015

país nos anos iniciais do Ensino Fundamental, e como as segundas melhores nos anos finais. Outra área em que o estado merece menção é literatura. são muitos os autores locais de renome: guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Darcy Ribeiro, Fernando sabino, Rubem Fonseca, Ruy Castro. Já na economia, Minas gerais tem o terceiro maior PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil.

Autora de livros e materiais didáticos da leya, a mineira Graça sette diz que sua obra está em constante reformulação. “o maior desafio do material didático é que, na prática, ele nunca está pronto. estamos sempre trabalhando em equipe para atualizá-lo”, explica. ela acredita que a interdisciplinaridade e o uso das ferramentas digitais é fundamental hoje. “essa possibilidade de atualizarmos o conteúdo da leya na internet em tempo real é fantástica. podemos utilizar um fato que acabou de ocorrer como gancho para o estudo de determinado assunto”, diz a autora. “o jovem de hoje, ligado à internet, acostumado com o hipertexto, interage com o conteúdo de uma forma muito diferente”. mas os desafios de uma autora como Graça não são apenas tecnológicos. “recentemente, viajei pelo brasil para divulgar o trabalho da leya e pude confirmar o quanto nosso país é diversificado em termos socioculturais. desenvolver algo que atenda a esse público é um trabalho e tanto”, acredita a autora. Apesar dos desafios mudarem com o tempo, porém, ela lembra que o objetivo principal permanece. “ensinar o aluno a ler criticamente o mundo, para que ele possa participar da vida social e se sentir um cidadão de direito.”


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Alfabetização

Os desafios da aprendizagem inicial EMMILY MUstAFA BORgEs, AssEssORA PEDAgógICA DA LEYA, REFLEtE sOBRE Os CONFLItOs E POssIBILIDADEs DO ENsINO DA LEItURA E DA EsCRItA

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N

ão é raro os utilização de métodos, defendendo professores dos que a alfabetização deve ocorrer de anos iniciais do forma espontânea. Esses estudos Ensino Fundamenindicam também que dificuldades tal se depararem encontradas atualmente em sala de com conflitos aula podem ser significativamente metodológicos diminuídas com a incorporação quando um aluno traz à tona de estratégias que contribuam problemas de aprendizagem, para suscitar, na criança, o essencialmente no que diz desenvolvimento da competência respeito às dificuldades na leitura de escrever e compreender o e na escrita. O Brasil revela uma funcionamento do código escrito. trajetória de inúmeras mudanças Dentre essas estratégias estão conceituais em relação aos proo uso da própria lousa da sala de cessos de alfabetização escolar, aula, recortes de jornais, revistas e e reconhecer as melhores práticas rótulos, e até mesmo passeios para tem sido um grande desafio. visualização de placas e outdoors. Nos últimos dez anos, a autora Ou seja, atividades tão utilizadas especialista em outros em educação, momentos da “O MOMENtO AtUAL Magda soares, história e que REMEtE A UMA REFLExãO alerta para a hoje poderão necessidade permitir sOBRE A APRENDIzAgEM de se procurar às crianças CONVENCIONAL DA EsCRItA.” caminhos empreenderem e recusar não somente descaminhos. Não se deve adotar os processos de codificação uma postura de rejeição ao uso de e decodificação, mas também métodos, tampouco privilegiar este possibilitar o trabalho com a língua ou aquele ponto de vista como único. em seus diversos usos sociais. Cabe reconhecer a realidade vivida As práticas adotadas, portanto, pelo indivíduo e adotar práticas deverão ser concebidas para que favoreçam a aprendizagem. promover, da melhor forma, o O momento atual remete a uma processo de ensino e aprendizagem, reflexão sobre a aprendizagem permitindo a vivência de sequências convencional da escrita e, de outro didáticas enriquecedoras, partindo lado, as abordagens que reconhecem sempre da exploração de textos processos mais espontâneos de autênticos e também associando compreensão pela criança. esses textos ao entendimento do Estudos brasileiros apontam funcionamento do código alfabético, que, após mais de três décadas garantindo assim que a maioria dos de discussões envolvendo a alunos possa, de fato, apropriar-se alfabetização, ainda há muitos da escrita formal e inserir-se no professores que abandonaram a mundo letrado.

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Carreira

Evolução permanente Oferecida pela Unyleya, educação a distância é alternativa para formação continuada de professores

O

ferecer um ensino de qualidade não depende apenas da formação inicial do professor. É fundamental que o profissional da educação esteja também em constante aprendizagem. Trata-se da chamada formação continuada, que vem sendo promovida por diversos órgãos públicos e instituições particulares. Para continuar estudando, um professor conta hoje com uma série de recursos. Um deles, importante pela sua viabilidade e alcance, é a educação a distância, ou EaD. Ciente da força dessa modalidade, a Leya vem universalizando a educação de qualidade por meio da UnyLeya, seu “braço” em educação a distância. Atuando fortemente na educação continuada e na preparação para concursos, a entidade já começa a exportar o sucesso do seu método para países de língua espanhola, como o México e, no Brasil, sua competência é atestada pela grande abrangência que seus cursos vêm conquistando (confira no box “A UnyLeya em números”). Com foco em cursos de pós-graduação, a UnyLeya conta com o maior portal de educação a distância do Brasil, o Posead. O endereço reúne, em parceria com grandes

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instituições de ensino do país, cursos de pós-graduação lato sensu nas mais diversas áreas do conhecimento. Todos são de instituições credenciadas pelo MEC e possuem metodologias inovadoras aliadas ao acompanhamento de um corpo docente formado por professores reconhecidos e respeitados na área acadêmica e profissional. Com essa oferta de cursos a distância, as instituições de ensino podem levar educação de qualidade a lugares onde a oportunidade de ensino é remota e a pessoas que não possuem tempo suficiente para investir nos estudos presenciais. Os estudantes contam com metodologia moderna e flexível, ensino via internet, mídias complementares, sistema de orientação de estudos por meio de uma plataforma na web e, na maioria dos cursos, material impresso. Os cursos oferecidos no Posead podem ser iniciados a qualquer momento, durante todo o ano, e estão disponíveis em todo o território nacional. Os valores são acessíveis.

A Unyleya em números

13 unidades próprias no Brasil 400

Mais de cursos de pós-graduação a distância

55 mil

Mais de alunos certificados

26

Presente em Estados e no Distrito Federal

100

Mais de núcleos de atendimento

40 projetos

Mais de executados com sucesso para grandes empresas e instituições brasileiras

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Por dentro

Integração regional lAnçAmento dA editorA leyA Atende demAndA por conteÚdoS que vAlorizAm culturA e hÁbitoS locAiS

40 Revista Leya na Escola >> janeiro-fevereiro 2015

A

Escola Cristo Rei fica em Natal, Rio grande do Norte, mas os livros didáticos pouco fazem referências à história, e geografia e aos hábitos locais. Essa realidade, que pode ser observada em qualquer parte do território nacional, incomoda a supervisora pedagógica Marilú do Nascimento Lourenço. Ela gostaria de ver mudanças no conteúdo das obras que chegam aos estudantes – não apenas da escola onde atua, mas de todas as que se situam fora do sudeste, região responsável por boa parte da produção editorial brasileira. “Os materiais de ensino deveriam preservar a cultura, os aspectos sociais, o espaço de cada localidade”, defende Marilú. Para ela, essa abordagem se constrói com foco na


formação de raciocínio crítico e da visão pessoal do aluno em relação aos temas estudados. “Antigamente os estudantes eram instigados a conhecer melhor a sua cidade. Hoje, muitos sequer sabem o nome do prefeito ou do governador”, compara. Nesse contexto, Marilú comemora o lançamento da coleção Juntos Nessa, da Editora Leya, que os alunos do 1º ao 5º ano da Cristo Rei vão seguir em 2015. “Nossa equipe se mostrou encantada ao enxergar que todas as obras dirigidas às disciplinas do Fundamental I lançam um olhar diferenciado sobre hábitos e costumes regionais”, revela. De acordo com Renata Alessandra Bueno, diretora de serviços Educacionais da Editora Leya, o conteúdo da coleção reflete os anseios de docentes em todo o país. Para desenvolvê-lo, a editora ouviu professores de várias localidades. Muitos questionaram a falta desse tipo de abordagem nos livros didáticos mais vendidos para o Fundamental I. “Ficou evidente na pesquisa a visão geral entre os docentes de que há uma limitação cultural a partir do enfoque que as obras dão à região sudeste. Para eles, faltam indicações de outras realidades, de outros hábitos. Foi com essa preocupação que trabalhamos a Juntos Nessa”. trata-se de um projeto editorial completo e integrado – acompanhado de recursos multimídia e livro digital – que contempla as diferentes realidades culturais e socioeconômicas do país e favorece o desenvolvimento do conceito de brasilidade. Renata informa que cada obra da coleção traz exemplos de situações vividas em diferentes localidades do Brasil. “Em matemática, por

exemplo, usamos a preparação de um alimento típico de certa região para a contagem em uma situação problema. Essa representatividade é fundamental para que o aluno possa se identificar com aquela proposta ou que perceba a sua realidade retratada no conteúdo”. A Escola Madre Paula, de Belo Horizonte, também aderiu à Juntos Nessa, ao constatar que “a coleção se diferencia dos paradigmas presentes na maioria das obras didáticas”, conforme define a supervisora pedagógica Rejane

Colares. segundo ela, a coleção é a que mais se aproxima das sequências de ensino aplicadas na instituição. “Pesou muito em nossa escolha a linguagem simples e direta, além dos exercícios motivadores”, afirma a supervisora pedagógica Karla Alessandra Menezes, que também ensina História e geografia na Madre Paula. “Mas fomos surpreendidos, sobretudo, pelo conteúdo que ajuda o aluno a construir o próprio conhecimento, associando-o aos valores e à cultura locais”, analisa.

sAIBA MAIs

Para saber mais sobre a coleção Juntos Nessa, acesse: http://www.leyaeducacao.com.br/ juntosnessa

janeiro-fevereiro 2015 << Revista Leya na Escola 41


Juntos Nessa por um novo jeito de ensinar Mais atividades

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A qualidade e inovação da Leya, a experiência dos nossos autores e a participação dos professores. Essa combinação resultou em uma coleção única, com tudo o que sua escola precisa para oferecer as melhores aulas e enriquecer o aprendizado dos alunos!


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redes sociais Autores da Leya

no Facebook pÁGinA dA editorA pASSA A poStAr depoimentoS de eScritoreS

E

m dezembro, a página da Leya Educação Brasil no Facebook começou a postar depoimentos de escritores da editora. Os três primeiros foram Heloisa Prieto, autora de “Contos Musicais”, Nereide santa Rosa, autora de “Retratos da Arte”, e tiago Hakiy, autor de “Curumimzice”. Eles contaram sobre seus processos de criação e revelaram um pouco dos bastidores das obras. Confira na sequência e fique atento às próximas postagens!

www.facebook.com/ leya.educacao

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HELOIsA PRIEtO Contos Musicais

NEREIDE ROsA Retratos da Arte

tIAgO HAKIY Curumimzice


leya mais

livro contA hiStóriA de um jovem índio pArA AbordAr temAS como éticA, reSpeito àS diferençAS e culturA indíGenA

T

upã Mirim é um jovem índio muito esperto e companheiro. Ele gosta de ir até o lago perto de sua aldeia e de ver os adultos caçarem, e sempre está com seus amigos quando eles fazem competições para ver quem nada mais rápido ou quem sobe primeiro nas árvores. Um dia, porém, tupã começa a se sentir triste e excluído das atividades feitas pelos jovens. Ele possui um problema que os demais índios não têm. Com esta história aparentemente simples, o escritor paranaense Olívio Jekupé aborda temas como ética, pluralidade cultural, cultura indígena, respeito às diferenças e amizade. Voltado para crianças na faixa dos 11 anos de idade, “tupã Mirim – O pequeno guerreiro” tem ilustrações de taisa Borges, e sua leitura é indicada para projetos com o objetivo de apropriação e utilização competente das linguagens escrita e oral, além de ampliação do conhecimento sobre a cultura indígena.

O AUtOR Olívio Jekupé nasceu em Novo Itacolomi, no Paraná, e estudou Filosofia. É presidente da Associação gurani Nhe’ e Porã, da aldeia krukutu, situada em Parelheiros, são Paulo-sP, onde mora com sua família. Autor de livros infantis e juvenis, viaja pelo Brasil e exterior divulgando a cultura guarani.

POssíVEIs OBJEtIVOs A sEREM tRABALHADOs COM A OBRA: • Refletir sobre a própria cultura e a cultura indígena; • Explorar novo vocabulário e o glossário; • Fazer uso de elementos textuais para ativar o conhecimento prévio sobre o assunto; • Utilizar o título do texto, o nome do autor, tipo de suporte e outros elementos para antecipação de conteúdo; • Relacionar o texto lido às vivências pessoais e conhecimento de mundo; • Compreender a importância de que cada um é um ser especial; • Refletir o que é o diferente e o igual.

FICHA título: tupã Mirim – O pequeno guerreiro Autor: Olívio Jekupé ilustrações: taisa Borges Páginas: 48 temas abordados: cultura indígena, ética e pluralidade cultural, respeito às diferenças, amizade.

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46 Revista Leya na Escola >> janeiro-fevereiro 2015


Eventos Pavilhão de Exposições do Anhembi São Paulo - SP

São Paulo - SP

Palestra com Mário Sérgio Cortella

23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

A Leya organizou um evento para as escolas adotantes da SEI (Solução Educacional Integrada). O palestrante Mário Sérgio Cortella discursou sobre o tema “A educação no século XXI e o perfil dos educadores” e debateu sobre o papel das escolas no desafio de educar as novas gerações.

A Leya esteve mais uma vez presente na Bienal do Livro de São Paulo. A editora organizou uma série de palestras e atividades com os temas “O futuro do livro na educação” e “Os desafios diante das mudanças tecnológicas”, em parceria com o estande da “Abrelivros”. Muitas novidades e lançamentos foram apresentados ao público.

Centro de Convenções SulAmérica Rio de Janeiro - RJ

Salão da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) A Leya participou do salão FNLIJ, no Rio de Janeiro, apresentando suas coleções de literatura infantojuvenil. O objetivo do evento é divulgar livros de qualidade para crianças e jovens, defendendo o direito dessa leitura para todos. janeiro-fevereiro 2015 << Revista Leya na Escola 47


PÓS-GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA

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WPOS.COM.BR 48 Revista Leya na Escola >> janeiro-fevereiro 2015


gente do bem

Gotas literárias

N

o Colégio guilherme Dumont Villares, em são Paulo-sP, o estímulo à leitura é parte da rotina de todos os alunos do Ensino Fundamental. Com o projeto “gotas Literárias”, eles têm diariamente atividades relacionadas ao vários gêneros literários. Além da leitura em sala de aula, o contato com os livros é reforçado em rodas de leitura e por 15 minutos diários em que todos na escola param suas atividades para ler alguma coisa. “Durante esta pausa, lemos poemas, jornais, capítulos de livros. também há uma troca, com o professor lendo para o

coléGio eStimulA leiturA com AtividAdeS diÁriAS

aluno, o aluno lendo para o colega”, explica graziely Nunes Costa, diretora de ensino. Nas rodas de leitura, livros são lidos pelos professores e debatidos com os alunos todos os dias. Os estudantes, então, opinam sobre seus pontos de vista a respeito da leitura, revelam suas interpretações, conhecem as dos colegas e voltam a ler algumas passagens, entre outras interações com os textos. Ruth Rocha, Ana Maria Machado, Monteiro Lobato, Heloisa Prieto, Cecília Meireles, José Paulo Paes, zélia gattai, Manoel de Barros, Vinicius de Moraes, Casimiro de Abreu, gonçalves Dias e Pedro Bandeira estão entre

os autores trabalhados pelo projeto gotas Literárias. As atividades realizadas com os alunos ao longo do ano são apresentadas aos pais em um evento que recebe o mesmo nome do projeto. “Nosso objetivo é construir uma comunidade de leitores na escola. Acreditamos que, quanto mais frequentes forem as oportunidades para dialogar sobre livros, maior será o repertório de temas pertinentes às conversas literárias e maior será a necessidade de aprender palavras adequadas para comunicar com mais precisão o que se pretende dizer”, diz Cleusa Dellagnese, coordenadora de Língua Portuguesa do colégio. janeiro-fevereiro 2015 << Revista Leya na Escola 49


O PNLD 2016 está chegando O PNLD 2015 reforçou o quanto a Leya está conectada com o que existe de mais moderno em aprendizagem. A coleção de Português foi a única aprovada pelo MEC, sendo esta uma das disciplinas mais disputadas do programa. Português Linguagens em Conexão não recebeu ressalvas e acompanha conteúdo digital. A Leya também teve cinco de seus livros de literatura aprovados no PNAIC. E essa história de sucesso ganhará mais um capítulo: vem aí um material voltado aos alunos do 1º ao 5º ano desenvolvido especialmente para o PNLD 2016. Fique atento às soluções especiais que, uma vez mais, a Leya oferecerá para a sua escola!

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Literatura infantojuvenil para quem sonha acordado Autores consagrados, obras ricamente ilustradas, valorização de temas regionais e, ao mesmo tempo, abordagem de assuntos universais para quem tem sede de conhecimento. Uma mistura de lirismo e poesia, regionalismo e cultura tratados de forma simples e profunda. Conheça os lançamentos para 2015 e enriqueça a vida de seus alunos com o melhor da literatura infantojuvenil.

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