Centro de Educação Ambiental

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CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL


CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I ARQUITETURA E URBANISMO

JOHANNA LUDYARA MOHR RAITZ

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Caderno teórico apresentado à disciplina de Trabalho Final de Graduação I – TFG01 Como requisito parcial para obtenção do Grau de Arquiteta e Urbanista Aluna: Johanna L. M. Raitz E-mail: Yoko_johanna@Hotmail.com Professoras: Isabela Almada Priscila Kannenberg

INDAIAL – SANTA CATARINA 2015/2

Dedico esta monografia a todos que de alguma maneira ajudam a preservar o nosso planeta através da educação ambiental, formando indivíduos consciente por um mundo melhor.


INTRODUÇÃO “Durante muito tempo julgou-se que a Terra era um lugar de recursos infinitos, que estes nunca seriam preocupação para a humanidade e que o homem não poderia afetá-la de forma incisiva ou irreparável. Porém, a partir da Revolução Industrial, que se espalhou pelo mundo com processos produtivos geradores de riquezas, mas altamente poluentes, a degradação ambiental inicia um percurso, que só pode ser freado com a participação efetiva e conscientização de toda a sociedade” (PINHEIRO 2002, P.11). A Educação Ambiental é vista hoje como uma perspectiva de mudança ativa da realidade e das condições de vida, através da conscientização dos indivíduos. Este Trabalho é um estudo para elaboração de um projeto arquitetônico de um Centro de Educação Ambiental, tendo em vista a demanda da região e as necessidades de um espaço para o promoção da Educação Ambiental, levando em consideração as leis e diretrizes ambientais consolidadas em 99. O objetivo desta pesquisa foi entender o tema e poder discorrer desde sua história até suas necessidades e assim propor um projeto que pudesse abranger adequadamente o tema. Este trabalho foi dividido em cinco etapas: (i) apresentação do tema, justificativa e objetivo; (ii) destaca-se o referencial teórico; (iii) os estudos de casos escolhidos como exemplos são apontados; (iv) mostra a localização do terreno e seu entorno; e, (v) o programa de necessidades e sua setorização no terreno fecham o trabalho.

A primeira etapa deste trabalho apresenta uma breve introdução ao tema apresentando os objetivos e justificativa deste estudo. Na segunda etapa, o referencial teórico do tema foi buscado através de matérias publicadas, sites, notícias, livros, projetos, assuntos relacionados, primeiramente educação e como foi surgindo a educação ambiental, além de toda a preocupação entorno dos recursos naturais. Até chegar aos problemas atuais do meio ambiente, o que é necessário para ajudar o planeta e a conscientização da população. Na terceira etapa, as obras arquitetônicas de referência são elencadas, trazendo bons exemplos, características de projeto e inovação que seriam usados como base para o projeto futuro. Como funcionam, qual a ideia principal, o que tem de diferente referente ao tema escolhido. Na quarta etapa, a localização do terreno e seu entorno apresenta como a pesquisa foi focalizada nas necessidades das regiões e na demanda que o projeto teria em algumas cidades. Foram feitos estudos sobre o entorno do terreno escolhido, seus acessos e suas características naturais que estariam envolvidas em determinadas partes do projeto a fim de facilitar na hora de projetar. Na quinta etapa, os programas de necessidades e sua setorização foram estudados. As quatro etapas anteriores, as normas cabíveis e os estudos de casos escolhidos. A partir de então, se desenvolveu o programa de necessidades especifico para atender a demanda com o máximo de aproveitamento, decidindo assim sua setorização no terreno.

A Arquitetura não pode salvar o mundo, mas pode agir como um bom exemplo. (Alvar Aalto)


SUMÁRIO 1.0 PROJETO DE PESQUISA

4.0 LEVANTAMENTO

1.1 Tema

4.1 Blumenau

1.2 Justificativa

4.1.1 Parque Ecológico Spitzkopf

1.3 Objetivo

4.1.2 Parque São Francisco de Assis

1.4 Metodologia

4.1.3 Parque Nacional Serra do Itajaí

2.0 REFERENCIAL TEÓRICO

4.2 O Bairro

2.1 O que é Educação Ambiental?

4.3 Terreno

2.1.2 A Educação Ambiental no Mundo

4.3.1 Aspectos Naturais Entorno

2.1.3 A Educação Ambiental no Brasil

4.3.2 Entorno

2.1.4 A Educação Ambiental em Santa Catarina

4.3.3 Aspectos Antrópicos Entorno

2.1.5 Finalidade e Objetivo da Educação Ambiental 2.2 História dos Centro de Educação Ambiental

2.2.1 Tipologias dos Centro de Educação Ambiental 2.2.2 Infraestrutura dos Centro de Educação Ambiental

5.0 PROGRAMA 5.1 Fluxograma 5.2 Programa de Necessidades 5.3 Setorização

2.2.3 Centros de Educação Ambiental no Brasil 2.3 Unidades de Conservação em Santa Catarina 2.4 Caracterização da População Alvo 3.0 REFERÊNCIAS PROJETUAIS 3.1 Bosque Zaninelli – Curitiba PR 3.2 Escola Superior de Conservação Ambiental e sustentabilidade Nazaré Paulista – SP 3.3 Centro de Educação Ambiental St@Arte (The T@il)

6.0 BIBLIOGRAFIA


“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” (Paulo Freire)

PROJETO DE PESQUISA


1.1 TEMA A educação ambiental decorre do princípio da participação na tutela do meio ambiente, constitucionalmente protegido, buscando trazer consciência ecológica ao povo titular do direito ao meio ambiente. Segundo Celso Antônio Pacheco Fiorillo, educar ambientalmente significa:

 Reduzir os custos ambientais, à medida que a população atuará como guardiã do meio ambiente;  Efetivar o princípio da prevenção;  Fixar a ideia de consciência ecológica, que buscará sempre a utilização de tecnologias limpas;  Incentivar a realização do princípio da solidariedade, no exato sentido que perceberá que o meio ambiente é único, indivisível e de titulares indetermináveis, devendo ser justa e distributivamente acessível a todos;  Efetivar o princípio da participação, entre outras finalidades. Figura 01 e 02 – Educação Ambiental FONTE: Google Imagens


1.1 JUSTIFICATIVA

1.2 OBJETIVO

De acordo com a Lei Federal de n° 9795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), define que a educação ambiental é de responsabilidade de todos os setores da sociedade promove-la e toda comunidade tem direito a ela.

O objetivo deste trabalho é desenvolver a criação do projeto arquitetônico de um Centro de Educação Ambiental (CEA), na cidade de Blumenau- SC, um espaço para se tornar um referencial, a fim de educar e promover o interesse dos cidadãos nos seguintes tópicos:

Este estudo busca resolver a carência de um espaço arquitetônico para abrigar os projetos que hoje acontecem de forma isolada e temporária, assim, desenvolvendo praticas educativas integrada, continua e permanente para toda comunidade e redes de ensino.

A criação de um Centro de Educação Ambiental na cidade de Blumenau pode promover as ações necessárias para o desenvolvimento do uso controlado dos recursos naturais.

 

Auxiliar pesquisadores científicos, projetos de pós-graduação, mestrado e doutorado que estejam ligados a essa temática;

É oportuno destacar como referência cientifica as palavras do José Eustáquio Diniz Alves, Doutor em demografia Ence/IBGE – 2010:

Incentivar os moradores à prática do turismo ecológico, criando interesse sobre as questões ambientais;

“Hoje, por conta do atual ritmo de consumo, a demanda por recursos naturais excede em 50% e avançando a escassez sobre os estoques naturais da Terra, comprometendo as gerações atual e futuras”.

Terceiro, é necessário transcrever o entendimento da Marilena Lino de Almeida Lavorato, Publicitária (PUCC), Pós graduada em Gestão Ambiental – IETEC, sobre a importância social do tema:

“Devido à escassez dos recursos naturais e ao crescimento desordenado da população mundial, intensidade dos impactos ambientais, surge o conflito da sustentabilidade dos sistemas econômico e natural, onde faz do meio ambiente um tema importante de ser preservado”. Segundo a FAO 33% das terras do planeta estão degradadas por razões físicas, químicas ou biológicas. Sem o solo ficaríamos sem ter o que comer e perderíamos um dos serviços ecossistêmicos vitais que sustentam nosso bem extra econômico, social e ambiental.

Proteger e preservar os recursos naturais existentes;

Promover o interesse dos educadores e educados de instituições públicas e privadas sobre o meio ambiental, cultural e histórico da região desde cedo; Criar uma comunidade atuante no desenvolvimento do consumo sustentável;

Promover, junto às escolas da região, visitas orientadas ao CEA; Estabelecer convênios, nacionais e internacionais, para pesquisas fomento de atividades econômicas, turismo.

Sua infraestrutura contará com viveiros, estufas, hortas, biblioteca, videoteca, salas (de oficinas, multiuso, de reuniões), auditórios, museus, salas de aula ao ar livre, laboratórios de informática e pesquisa, instrumentos para reciclagem, alojamentos para pesquisadores, trilhas e restaurante com acesso a todos que ali frequentarem.


“O exercício da cidadania se torna mais efetivo quando o governo torna disponível a legislação e permite ao cidadão

seu respectivo conhecimento”.

REFERENCIAL TEÓRICO


Ética: Valorização dos princípios éticos para melhor relação com o meio ambiente, atuando sobre os valores e a consciência na busca de uma moral ambiental e comportamentos ambientalmente corretos;

Holística: Busca analisar de forma racional as realidades ambientais e os sujeitos envolvidos, traçando um perfil da complexidade em suas relações socioambientais e na totalidade individual e coletiva;

Crítica social: Baseia-se na teoria crítica das ciências sociais, com que analisa as dinâmicas socioambientais e seus problemas, de forma a buscar indagações e respostas nas mudanças de concepções e pedagogia de projetos;

Práxica: São todas as suas tipologias, planejadas a partir de pesquisas e estudos bibliográficos e contextualizados à realidade e aos problemas observados.

Feminista: Nasce dos movimentos feministas ou ecofeministas, visando à análise e à denúncia das relações de poder nos grupos sociais, políticos e econômicos. Busca a igualdade de direitos e deveres nos gêneros, rompendo os preconceitos e a misoginia;

Etnográfica: Ênfase no caráter cultural da relação com o meio ambiente, fazendo uso da Etnopedagogia nas comunidades da região, a fim de entender a sua cultura e suas relações com a natureza e utilizando esses conhecimentos na sensibilização das comunidades e de outras, com a valorização do pertencimento à região, aos saberes e cultura locais;

Ecoeducação: Ênfase na parte educacional da EA, buscando uma ecoformação e formação da pessoa em relação ao seu ambiente do sujeito como desenvolvimento pessoal de forma responsável com o meio ambiente e na solução de seus problemas;

Sustentabilidade: Conceito e condição absorvidos pela EA na promoção do desenvolvimento socioeconômico da humanidade, em condição indissociável da conservação dos recursos naturais, na equidade de sua utilização para estas e as futuras gerações.

Científica: De caráter cognitivo, dá ênfase ao processo científico de Educação Ambiental em sua relação causa e efeito (observação dos problemas, elaboração de hipóteses, execução de experimentações para confirmação/negação da hipóteses);

2.1 O QUE É EDUCAÇÃO AMBIENTAL? Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9795/99) Educação Ambiental – Definição Legal “Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.” Educação Ambiental – Definição não formal: “...ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividades sobre as questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente...”

O conceito de Educação Ambiental (EA) não é unanime na doutrina, isto porque é perceptível várias tipologias no contexto das diversas correntes. Lucie Sauve (2005) afirma que existe quinze correntes de pensamento e atuação nas EA, ele usou como base “a concepção dominante do meio ambiente, a intenção central da educação ambiental, o enfoque privilegiado, os exemplos de estratégias que ilustram a corrente” dentre as doutrinas conhecidas, traz a este trabalho de conclusão de curso as seguintes: 

Naturalista: Educação para o meio natural, centrada na relação entre ser humano e natureza, de enfoque cognitivista, experiencial, afetivo, espiritual ou artístico;

Conservacionista: Centrada na conservação da natureza/recurso, quanto à sua qualidade e quantidade; é uma educação para a conservação, baseada nos 3Rs (reduzir, reutilizar, reciclar);

Resolutiva: Década de 1970, busca a solução para os problemas ambientais que são causados e amplificados pela ação antrópica de forma informativa e formativa, adotando a pedagogia para o desenvolvimento, no sujeito, de habilidades resolutivas desses problemas;

Sistêmica: Baseia-se nas interações e conexões entre as relações dos sistemas vivos e não vivos, com desenvolvimento cognitivo de habilidades para análise e síntese, com observação da realidade e dos seus fenômenos;

Biorregionalista: Enfatiza os aspectos geográficos (naturais e humanos), com ênfase no convívio harmonioso com o ambiente, buscando desenvolver o ecocentrismo e o sentimento de pertencimento à região;

É constatado que a educação ambiental é um termo polifônico, visualizaremos atividades práticas denominadas como tal completamente distintas entre si. Caberia perguntar: existe uma Educação Ambiental ou várias? Será que todos os que estão fazendo Educação Ambiental comungam de princípios pedagógicos e de um ideário ambiental comuns? (CARVALHO, 2002 p.84). Sendo assim, é clara a necessidade de uma mudança na atitude do homem em relação a natureza, presenciar efetivamente as questões ambientais, rompendo a distância entre a natureza e suas atividades relacionadas com ela. No ambiente urbano, a escola é um dos principais meio de formação do indivíduo e consequentemente da sociedade.


2.1.2 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MUNDO

Foi a partir desses acontecimentos que surge os movimentos ecológicos e a causa ambiental de forma geral, e com isso a educação ambiental.

A década de 70 foi marcada pelo início das lutas sociais organizadas em nível mundial como o movimento negro, o movimento hippie e a reivindicação de direitos iguais para homens e mulheres, isso provocou uma verdadeira revolução na sociedade, onde começaram a definir suas preferencias e incentivando a liberdade de escolha.

A primeira conferência foi em 1972 na cidade de Estocolmo na Suécia, com a participação de 113 países, onde foi falado sobre a devastação da natureza que ocorria naquele momento e analisou como o crescimento humano precisaria ser repensado imediatamente (PEDRINI 1998, p.26).

Foi a partir desses acontecimentos que surge os movimentos ecológicos e a causa ambiental de forma geral, e com isso a educação ambiental. A primeira conferência foi em 1972 na cidade de Estocolmo na Suécia, com a participação de 113 países, onde foi falado sobre a devastação da natureza que ocorria naquele momento e analisou como o crescimento humano precisaria ser repensado imediatamente (PEDRINI 1998, p.26).

Nesta conferência foi elaborado dois documentos o Plano de Ação Mundial e a Declaração Sobre o Meio Ambiente Humano. O principal assunto neste encontro foi a de que deveria ser dado ênfase à educação ambiental como forma de combater e criticar os problemas existentes na época. Os países subdesenvolvidos acreditavam que os países ricos queriam limitar o desenvolvimento econômico dos países pobres e não pouparam com as críticas (DIAS 2000, p.79).

Em 1975 em Belgrado é definido Educação ambiental como um conceito universal, criando o Programa Internacional de Educação Ambiental (PIEA). Alguns anos depois, em 1977 acontece em Tbilisi, na Geórgia, a Conferencia Intergovernamental sobre Educação Ambiental, cuja organização ocorreu a partir de uma parceria entre a Unesco e o então recente Programa de Meio Ambiente da ONU (Pnuma). Se iniciou um amplo processo em nível global para criar as condições que formariam uma nova consciência sobre o valor da natureza e para reorganizar a produção de conhecimento baseada nos métodos interdisciplinares e nos princípios da complexidade. O documento da Conferência Internacional sobre o meio ambiente e a sociedade, educação e consciência publica para a sustentabilidade realizado em 1997 na Grécia, chama a atenção para a necessidade de se articular ações de educação ambiental baseada nos conceitos de ética e sustentabilidade, identidade cultural, mobilização e práticas interdisciplinares (SORRENTINO, 1998). Em 1987 foi realizado a terceira Conferência Mundial do Meio Ambiente, onde ocorreu em Moscou. Congresso Internacional sobre Educação e Formação Relativa ao Meio Ambiente, reuniu 300 especialistas de 94 países, entre eles o Brasil. Desta conferencia resultou um documento denominado Estratégia Internacional de Ação em Matéria de Educação e Formação ambiental. O documento trata sobre informações, ideias, estudos e pesquisas internacionais de projetos, onde apresenta elementos para uma estratégia internacional de ação em matéria de educação e formação ambiental. A iniciativa das Nações Unidas de implementar a Década da educação para o desenvolvimento Sustentável (2005-2014), representa uma conquista para a educação ambiental, ganha sinais de reconhecimento e frente na problemática socioambiental.

Figura 01 - Conferencia de Estocolmo na Suécia – 1972 FONTE: www.colegioweb.com.br/biologia/conferencia-estocolmo-1972-debate-meioambiente.html

A década de 70 foi marcada pelo início das lutas sociais organizadas em nível mundial como o movimento negro, o movimento hippie e a reivindicação de direitos iguais para homens e mulheres, isso provocou uma verdadeira revolução na sociedade, onde começaram a definir suas preferencias e incentivando a liberdade de escolha.

A Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável potencializa as políticas, os programas e as ações educacionais já existentes, além de multiplicar as oportunidades inovadoras.


2.1.3 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL A educação ambiental no Brasil surge por volta dos anos 70 quando houve um persistente movimento conservacionista, ocorreu a emergência do ambientalismo junto com as lutas pela liberdade democrática, manifestada através da ação isolada de professores, estudantes e escolas, com atividades voltadas ações de recuperação, conservação e melhoria do meio ambiente. Neste momento surge os primeiros cursos de especialização em Educação Ambiental. Em 1973 em meio a ditadura militar que o Brasil vivia foi a Secretaria de Educação do Meio Ambiente (SEMA), que serviu como fachada política, pois na época o que os militares menos se importariam era com o meio ambiente. Só em 1975 depois que houve a Conferencia em Belgrado, alguns órgãos começaram a criar programas de educação ambiental nas escolas, mas sempre voltado pelo ideal ecológico e de proteção à natureza do que pela desigualdade social e miséria.

Um acontecimento importante foi em 1981 com a criação da Politica Nacional do Meio Ambiente (PNMA), onde foi estabelecido a necessidade de inclusão da educação ambiental em todos os níveis de ensino, incluindo a comunidade. Criando assim, em 1988 na Constituição Federal um inciso VI do artigo 225, a necessidade de “promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”. Em 1991 aconteceu o Eco Rio 92, no Rio de Janeiro com a participação de 170 países. Como resultado do Eco Rio 92 foi criado vários documentos, dos quais o destaque foi a Agenda 21 e suas formas de implementação, a Convenção Sobre Mudanças Climáticas, a Convenção sobre Diversidade Biológica e a Declaração de Florestas. De acordo com esta agenda, deveria ser promovido, com a colaboração apropriada das organizações não governamentais, todo o tipo de programas de educação de adultos, de forma a incentivar uma educação permanente sobre meio ambiente e desenvolvimento, centrada nos problemas locais.

Segundo Dias (2000, p. 171), a Rio-92 reafirmou a tese da Conferência de Tbilisi, principalmente aquela que dizia respeito à interdisciplinaridade da educação ambiental, priorizando três metas: a) reorientar a educação ambiental para o desenvolvimento sustentável; b) proporcionar informações sobre o meio ambiente, de forma a conscientizar a população sobre os problemas que estavam ocorrendo no planeta; c) promover a formação de professores na área de educação ambiental. Em 1994 surge de forma definitiva o Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA), onde o Brasil estabeleceu uma estrutura mais solida em relação a educação ambiental, e desde então vem acontecendo eventos menores. No ano de 200 em Brasília aconteceu o V Encontro Anual de Planejamento de Educação Ambiental, em 2002 surge uma nova estrutura do IBAMA a Coordenação Geral de Educação Ambiental. As mudanças modificam o panorama ambiental de forma pontual, criando diretorias para regulamentar e manter a fiscalização nessas instituições.

2.1.4 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM SANTA CATARINA As políticas de Educação Ambiental em Santa Catarina foram instituídas recentemente. Instituíram-se com a Lei Estadual de SC 13.558/2005 pelo então Governador do Estado Luiz Henrique da Silveira.

A lei de Santa Catarina estabeleceu a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável, o Sistema Estadual de Informação sobre Educação Ambiental com a atribuição de organizar a coleta, o tratamento, o armazenamento, a recuperação e a divulgação de informações sobre educação ambiental e fatores intervenientes em sua gestão. Além disso estabeleceu nas escolas públicas de Santa Catarina as práticas educativas integradas, continua e permanente em todos os níveis da educação. A Educação Ambiental no Brasil tem se restringido praticamente ao ambiente terrestre, mas em Santa Catarina há um projeto desenvolvido em marinhas subaquáticas no litoral norte. Ainda assim, há poucas iniciativas que contemplaram os ecossistemas marinhos. A partir da década de 1980 tiveram grande importância no desenvolvimento de uma mentalidade voltada à sua conservação. Com objetivos e estrutura mais bem definidos, podemos citar os projetos relacionados à conservação de quelônios, aves e mamíferos marinhos, e aqueles desenvolvidos nas Unidades de Conservação (UCs), presentes em vários Estados do litoral brasileiro. As atividades de EA que incluem trilhas marinhas subaquáticas foram desenvolvidas no litoral norte do Estado de Santa Catarina. (PIRANI, 2012). A Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Santa Catarina – CIEA/SC foi criada em 2001, com a finalidade de analisar, propor ações e processos participativos na construção e acompanhamento de políticas e programas de Educação Ambiental no Estado de Santa Catarina, em consonância às recomendações de Tbilisi/1977 e com o PNEA (Lei 9.795/1999 e Decreto 4.281/2002). Dentre as suas atribuições e revitalizando uma das suas principais ações, a CIEA/SC construiu, em conjunto com a sociedade catarinense, o Programa Estadual de Educação Ambiental (ProEEA/SC). Houve diversas reuniões, encontros e complementações de ideias que deram origem, ao 1º Encontro Catarinense de Educação Ambiental (2011), ao 2º Encontro Catarinense de Educação Ambiental (2012), 3º Encontro Catarinense de Educação Ambiental (2014).

Figura 02 – Conferencia RIO 92 FONTE: www.fragmaq.com.br/es/wp-content/uploads/2013/03/eco-92.jpg


De acordo com o CIEA/SC no primeiro encontro, o ProEEA/SC participaram cerca de 400 pessoas, na oportunidade, o diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Nilo Diniz, propôs um acordo de cooperação técnica, visando o ensejo dos grupos de trabalho no Estado. “Queremos mobilizar oficinas de educação ambiental para agricultura familiar, apoiando as salas verdes e fortalecendo os comitês de bacias”, explica sobre ações para Santa Catarina em parceria com o Governo Federal.

O segundo teve como objetivo promover a troca de experiências entre os segmentos da sociedade e identificar o que está sendo desenvolvido a partir dos dois primeiros eixos do ProEEA/SC: a) Formação de Recursos Humanos para Educação Ambiental; b) Desenvolvimento de Estudos, pesquisas e Experimentações. O terceiro encontro encerrou o ciclo dos sete eixos temáticos na promoção do Programa Estadual de Educação Ambiental – ProEEA, tecendo a troca de experiências entre os segmentos da sociedade e identificando o que está sendo desenvolvido pelos educadores e instituições da sociedade civil e do Estado que atuam em Educação Ambiental da área rural e urbana.

O Programa Estadual de Educação Ambiental (ProEEA/SC), que é um dos instrumentos da Política Estadual de Educação Ambiental, tem como missão estabelecer as condições necessárias para efetivar a Educação Ambiental no Estado de Santa Catarina, visando a formação da cidadania e a construção da sustentabilidade socioambiental, fundamentadas nos princípios éticos de respeito à vida, contribuindo, desta forma, para a construção de sociedades sustentáveis.

2.1.5 FINALIDADE E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Segundo DIAS (2004, p109) a Educação Ambiental tem três finalidades: 1- Promover a compreensão da existência e da importância da interdependência econômica, social e ecológica da sociedade; 2Proporcionar a todas as pessoas a possibilidade de adquirir conhecimentos, o sentido dos valores, o interesse ativo e as atitudes necessárias para proteger e melhorar a qualidade ambiental; 3- Induzir novas formas de conduta nos indivíduos e na sociedade em seu conjunto, tornando apto a agir em busca de alternativas e soluções a respeito do meio ambiente. De acordo com José Carlos Barbieri (2002), os objetivos da Educação Ambiental são: conscientização; conhecimento; atitudes; habilidades; capacidade de avaliação; e participação. A partir destas duas definições feita por eles conclui-se que a finalidade e os objetivos da educação ambiental, precisam estar em acordo mútuo com a realidade social, econômica, cultural, cientifica, ecológica, cultural e tecnológica regional. Dias comenta que que a educação ambiental deve ser um processo continuo e permanente de todas as fases do ensino não formal e formal aproveitando o conteúdo especifico de cada disciplina, mantendo uma perspectiva global e equilibrada, descobrir as causas reais dos problemas ambientais, utilizar diversos ambientes educativos e uma ampla gama de métodos para comunicar e adquirir conhecimentos sobre o meio ambiente .

2.2HISTÓRIA DOS CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (CEAs) Os Centros de Educação Ambiental (CEAs) iniciam em meados da década de 70, por intermédio de esforços demandados pelo setor público. Simultaneamente nos anos de 1976 e 1978, emergem no pais dois CEAs, o primeiro numa Unidade de Conservação em São Paulo (Núcleo Perequê) situado no Parque Estadual da Ilha do Cardoso e o outro ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos – CECLIMAR), tais iniciativas são consideradas como pioneiras no Brasil. Viola (1992) propõe que o histórico do movimento ambientalista no Brasil pode ser compreendido em duas fases distinta. A primeira, chama-se fase funcional, que abrange os períodos 1971-1986 e é caracterizada pela denúncia e criação da consciência pública sobre os problemas de deteriorização socioambiental e a segunda é chamada de fase recente, que abrange os períodos de 1988-1991, marcada pela ação multissetorial, pelo processo de institucionalização dos grupos ambientalistas e pelos esforços em articular a problemática da proteção ambiental com a do desenvolvimento econômico De acordo com VIOLA (1997, p. 29), durante a segunda metade da década de 80, o ambientalismo se tornou multissetorializado: começou a penetrar outras áreas e dinâmicas organizacionais, ultrapassou as fronteiras das agências ambientais estatais e das associações e movimentos ambientalistas e passou a impregnar outros movimentos sociais e Organizações Não-Governamentais, universidades, a mídia, agências governamentais não especificamente ambientais e empresas. A década de 80 pode ser considerado um marco na criação e implementação dos CEAs no país, outra referência muito importante para o progresso de CEAs no Brasil foi a ECO-92, que a partir desta conferência no Rio de Janeiro, foi realizado o I Encontro de Nacional de CEAs.

Os Centros de Educação Ambiental (CEA) foram formalizados pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) em 1993, como resultado do I Encontro Nacional de Centros de Educação Ambiental em 1992, realizado na cidade de Foz do Iguaçu – PR. Um dos avanços foi a formalização dos Projetos Pilotos de CEAs feito pelo MEC em 1993. Foram criados em seis estados diferentes para viabilizar uma abrangência expandida no território nacional (Porto Seguro – BA; Rio Grande – RS; Foz do Iguaçu – PR; Manaus – AM; Aquidauana - MS; e Fernando de Noronha – PE). Silva (2001), diz que dos seis projetos pilotos, alguns nem saíram do papel, alguns se encontram em funcionamento devido as instituições locais que as mantem (empresa, universidade). Era de responsabilidade do MEC a implementação desses projetos pilotos, assegurando sua sustentação e acompanhamento. “O MEC deverá acompanhar, avaliar e orientar efetivamente os trabalhos dos Centros de Educação Ambiental que forem apoiados e reconhecidos por ele; o MEC deverá captar recursos para repasse aos Centros (...); o MEC deve promover mecanismos para trocas de informações entre os Centros através de reuniões periódicas, boletins e outros meios (...); o MEC centralizará uma rede de Centros de Educação Ambiental da qual deverão fazer parte outros Centros de Educação Ambiental, quer de instituições públicas ou privadas” (DIAS 1998, p.111-112).


Em 1994 acontece um grande desdobramento com a primeira versão do Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA).

“O PRONEA é encomendado em 1994 pelo então ministro do MMA ao IBAMA, Henrique Brandão Cavalcanti. Este órgão cria um Grupo de Trabalho Integrado por educadores da Divisão de Educação Ambiental (DIED) do próprio IBAMA,o qual incumbe-se pela elaboração da proposta. A primeira versão é então re-elaborada por educadores do MEC e por técnicos da UNESCO (PEDRINI 1997, P.38-39).

CLASSE 3: Centros de Informação é composto por centros que centram suas atividades na disponibilização de informações a seu público também apresentar outros objetivos (sensibilização e reflexão dos problemas ambientais). Constituem esse grupo instituições preferencialmente privadas (empresas, fundações e ONGs).

CLASSE 4: Centros de Formação, apresenta como objetivo central a formação de recursos humanos, oferecendo atividades como cursos, oficinas, palestras, e é composta preferencialmente de instituições públicas (universidades, associações municipais), mas há também iniciativas privadas (SENAC, empresas), com certa tendência de expansão, devido a uma demanda crescente por programas de formação de pessoal no temática ambiental.

CLASSE 5: Centros de Elaboração/Execução de Projetos, trata-se de iniciativas formadas por entidades que atuam no campo da educação ambiental através da elaboração e desenvolvimento de projetos diversos, apoiando também outras ações de EA realizada por outras instituições. São iniciativas urbanas e privadas (ONGs e empresas de consultoria).

CLASSE 6: Centros de Mobilização/Agitação Comunitária O objetivo central é a busca da atuação política junto a comunidades. Vão desde entidades como ONGs até empresas (públicas e privadas), localizadas tanto em áreas rurais quanto urbanas.

CLASSE 7: Centros Rurais Agroecológicos/Sítios Ecológicos é de um grupo constituído por iniciativas localizadas em áreas rurais, via de regra em pequenas propriedades de vertente agroecológica, e com funções bastante amplas. Podem ser considerados como sendo pólos de difusão de informações, de formação, de sensibilização e reflexão, de pesquisa e de realização de atividades de caráter lúdico. Compõem este grupo sobretudo instituições privadas (ONGs e Fundações).

CLASSE 8: Museus, Zoológicos, Jardins Botânicos, Parques Urbanos, suas principais missões centram-se na difusão de informações, na sensibilização e reflexão crítica para com as questões ambientais e na elaboração/execução de projetos. Formam esta classe instituições públicas (prefeituras, universidades, empresas, fundações), que implementam iniciativas que vão desde parques urbanos, zoológicos, jardins botânicos até museus.

Nesta proposta do PRONEA, existe sete linhas de ações, e a última aponta para a “criação de uma rede de centros especializados em educação ambiental, integrando universidades, escolas, profissionais, centros de documentação, em todos os Estados da Federação” (BRASIL 1997, p.13). Apesar da preocupação de se estabelecer alguma linha de ação especifica para a temática dos Centros de Educação Ambiental, na pratica a mesma não se concretizou. Os CEAs ainda estão em desenvolvimento a própria Lei que institui a Política Nacional de Educação Ambiental (N° 9.795) não faz qualquer menção aos CEAs. Indica algumas medidas que incentivam os órgãos federal, estadual e municipal, no que diz respeito a educação ambiental não-formal, mas em nenhum momento faz referência aos CEAs. Isso reforça a pouca atenção dada ao tema por parte do governo federal, representada pelos seus órgãos públicos, responsáveis de alguma forma, atual no campo da educação ambiental que seriam IBAMA, MEC, MMA.

2.2.1 TIPOLOGIAS DOS CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (CEAs) Observamos no país uma diversidade de classificações tipológicas que permitem visualizar o quão diversificado é os Centros de Educação Ambiental (CEAs) no Brasil. De acordo com a Rede CEAs (Rede Brasileira de Centros de Educação Ambiental), foi proposto oito classes tipológicas, levando em consideração uma serie de informações sobre os CEAs, tais como: localização (rural, urbano, unidades de conservação); público atendido; tipos de atividades realizadas e suas principais funções exercidas. 

CLASSE 1: Centros de Interpretação/de Visitantes, estão localizados em geral em Unidades de Conservação (parques nacionais e estaduais, estações ecológicas) e estão sob a responsabilidade de instituições diversas (públicas e privadas): Fundações, Empresas, Órgãos Públicos Federais e Estaduais, dentre outras.

CLASSE 2: Centros de Referência em Educação Ambiental (EA), localizam-se em geral em áreas urbanas, e são preferencialmente mantidos por instituições públicas (prefeituras, órgãos públicos federais estaduais, universidades e prefeituras). Ao longo da década de 90, esta classe teve grande impulso, sobretudo com os Núcleos de EA (NEAs), criados pelo IBAMA junto a cada uma das unidades da federação e através dos esforços do MEC na implementação dos chamados projetos-piloto de Centros de Educação Ambiental. A princípio estas iniciativas (NEAs e os projetos-piloto) estão incluídas nesta classe.


2.2.2 INFRAESTRUTURA DOS CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (CEAs)

2.2.3 CENTROS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL (CEAs)

“Os centros de educação ambiental(...) devem ser, antes de tudo, polos gestores e geradores de conhecimento, de experimentação pedagógica e de disseminação e divulgação do conhecimento relativo à questão ambiental” (MEC 1994, p. 7).

“A educação deve(...) ensinar como se tornar cidadão. Um cidadão é definido, por sua solidariedade e responsabilidade em relação a sua pátria” (MORIN 2001, P. 65)

Percebemos que um CEA pode e deve cumprir um papel muito mais diversificado e transformador do que servir-se meramente como um instrumento de informações e conhecimentos. Como diz Paulo Freire “... ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (FREIRE 2002, p.52). Um CEA deve focar-se em 4 pilares fundamentais, e que são: a) Edifício (sede); b) Infraestrutura, Recursos Materiais e Espaços; c) Projeto Político Pedagógico; e d) Equipe Educativa. a) Edifício (sede): não há preocupações do ponto de vista ecológico quanto a construção de sedes de CEAs (adequação à legislação ambiental vigente não é praticada). Um recurso que, se melhor planejado e explorado, pode alavancar importantes conquistas nas intervenções aí praticadas. Como aponta FREIRE (2002, p.38), “ensinar exige a corporificação das palavras pelo exemplo”. Duas técnicas referenciais com esse quesito são permacultura e a arquitetura alternativa (ADAM 2001). b) Infraestrutura, Recursos Materiais e Espaços: viveiros, estufas, biblioteca, videoteca, salas (de oficinas, multiuso, de reuniões), auditórios, museus, salas de aula ao ar livre, etc. Recursos Materiais: audiovisuais (vídeos, slides); de campo (equipamentos de medições, agrícolas, florestais); artísticos-culturais (instrumentos musicais, de teatro, tear); de trabalho-oficinas (informática, laboratórios, instrumentos para reciclagem); feitos pelo próprio CEA (jornal, cartazes, cartilhas, vídeos, home-pages). c) Projeto Político Pedagógico: objetivos, público, temas e conteúdo a serem abordados, atividades, metodologia. "Para a construção do projeto político-pedagógico, devemos Ter claro o que se quer fazer e por que vamos fazê-lo. Assim, o projeto não se constitui na simples produção de um documento, mas na consolidação de um processo de ação-reflexão-ação que exige o esforço conjunto e a vontade política do coletivo" (VEIGA 2001, p.56). d) Equipe Educativa: profissionais capacitados e em número suficiente. “Durante as últimas duas décadas temos assistido a um verdadeiro fenômeno de explosão em quantidade e variedade das ofertas para escolares, que em matéria de ecologia, conservação da natureza e respeito ao meio ambiente tratam de suprir as carências formativas que possui o cidadão atual” (PÉREZ 1994, p.35).

em sua democracia,

O órgão encarregado de criar, implanta e acompanhar os CEAs no Brasil é o MEC, como visto pouco contribuiu para a temática. O MEC concedeu em uma tímida publicação em 1994, uma definição demasiado centrada na transmissão de conhecimentos, fato esse que a nosso ver simplifica o potencial essencial a um CEA. Os centros de educação ambiental(...) devem ser, antes de tudo, polos gestores e geradores de conhecimento, de experimentação pedagógica e de disseminação e divulgação do conhecimento relativo à questão ambiental (MEC 1994, p. 7). Conforme o site da Rede CEAs, existem vinde seis instituições de CEAs cadastrados no Brasil, espalhados por 10 estados. Seguem a baixo:


Centro de Educação Ambiental Sítio Duas Cachoeiras, fundado em 1985 desenvolve atividades de educação ambiental e agricultura ecológica. Localizado na Serra da Mantiqueira – SP.

Associação pelo Meio Ambiente de Juiz de Fora, cujo objetivo é conscientizar a comunidade para a necessidade de se preservar os ecossistemas naturais da região de Juiz de Fora e na bacia do Rio Paraibuna.

O Instituto Pau Brasil de História Natural, tem como objetivo principal a conservação da biodiversidade e a divulgação da ciência, assim como indiretamente a melhoria da qualidade de vida da população. Foi criado em 1998 e sua sede localiza-se em Ubatuba, SP.

Centro de Estudos e Pesquisas Ambientais, da ALCOA, localizado em Poços de Caldas. É um espaço dedicado a atividades de educação ambiental para estudantes da região.

Belgo Mineira, que possui dois CEAs, um localizado em Monlevade e o outro em Bom Despacho – MG.

Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, que possui um CEA em Araxá.

Centros de Vivências Agroecológicos. São iniciativas da prefeitura de Belo Horizonte, e atuam com agricultura ecológica urbana e educação ambiental.

Centro de Educação Ambiental Horácio Frederico Pyles, fica localizado dentro do Zoológico Municipal de Bauru – SP, fundado em 1980.

Reserva de Santa Genebra, localizada em Campinas - SP. Dispõe de uma área de 252 hectares, é considerada uma das maiores reservas urbanas do país, fundado em 1981.

Instituto de Educação e Pesquisa Ambiental 5 elementos, criado em 1993, atua com Educação Ambiental, planejando e realizando projetos que levem à melhoria da qualidade de vida. Localiza-se na Lapa – SP.

Centro de Educação Ambiental Iterere, localizado em Miracatu – SP. A entidade recebeu em 2006 o 1º Prêmio Brasil de Meio Ambiente, na categoria Melhor Trabalho em Educação Ambiental.

Arte na Terra de educação ambiental é desenvolvido na Fazenda São Luiz desde 2002. Localizada a 80 km de Ribeirão Preto – SP.

Recanto Curumim, pequena propriedade localizada na região de São José do Rio Preto, e atua com Educação Ambiental e Lazer.

Fundação Pró-natureza, que atua na região do Cerrado - SP. Dispõe de algumas bases institucionais.

Centro de Educação Ambiental do SENAC, situado na unidade de Jabaquara – SP.

Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais, da UNICAMP, que dispõe de um Núcleo de Educação Ambiental.

ESTADO RIO DE JANEIRO  

ONG Bicuda que atua em defesa da Serra da Misericórdia, última área verde de Leolpoldina – RJ.

ESTADO TOCANTINS  Instituto Ecológica, que dispõe da Fazenda Ecológica, localizada no Tocantins. Desenvolve projetos de educação ambiental, agricultura orgânica e sequestro de carbono.

ESTADO RIO GRANDE DO NORTE  Escola das Dunas que é uma alternativa de educação ambiental desenvolvida pela Universidade Potiguar UnP - RN

ESTADO BAHIA  

Rincão Gaia - Centro de Educação Ambiental que atua com agricultura ecológica com 30 hectares localizados no município de Pantano Grande, a 120 km de Porto Alegre.

Centro de Educação Ambiental, fundado em 1996. O CEA está localizado na Vila Pinto, Bairro Bom Jesus, zona Leste de Porto Alegre.

Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente da PUC-Rio. Desenvolve projetos na área socioambiental.

UNIDAVI - Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí que atua na defesa e recuperação da Mata Atlântica de Santa Catarina.

Estação Vera Cruz, da Veracel, que dispõe de um Centro de Visitantes, criado em 1992 com uma floresta de 6.069 hectares.

ESTADO RIO GRANDE DO SUL

ESTADO PARANÁ

ESTADO SANTA CATARINA 

Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu, situado em Salvador.

UNILIVRE - Universidade Livre do Meio Ambiente, que dispõe de um Centro de Referência em Gestão Ambiental para Assentamentos Humanos.

FONTE: informações retiradas do Site da Rede CEAs

ESTADO MINAS GERAIS

ESTADO SÃO PAULO


2.3 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE SANTA CATARINA O Sistema Nacional de Unidade de Conservação (SNUC), definida pela Lei 9.985/00, estabelece alguns critérios para criação, implantação e gestão de Unidades de Conservação. Dentre as principais traz a este trabalho de conclusão de curso as seguintes: Unidade de Conservação:

Zoneamento: ”Definição de setores ou zonas em uma unidade de conservação com objetivos de manejo e normas específicos, com o propósito de proporcionar os meios e as condições para que todos os objetivos da unidade possam ser alcançados de forma harmônica e eficaz.” Plano de Manejo: “Documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade.” As unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois grupos, com características específicas: 

Unidade de Proteção Integral: O Objetivo básico das Unidades é preservar a natureza, sendo apenas admitido o uso indireto dos recursos naturais, com exceção dos casos previstos no SNUC.

Dentro das Unidades de Proteção Integral se encaixam: 1. Estação Ecológica: tem como objetivo a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas. Posse e domínio público, visitação somente com objetivo educacional. Em Santa Catarina temos duas Estações Ecológicas sendo elas: Estação Ecológica Carijós: criada em Julho de 1987 com 759,33 hectares se localiza em Florianópolis.

Figura 03 – Localização Estação Ecológica Carijós FONTE: www.agu.gov.br

2. Reserva Biológica: tem como objetivo preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência humana, direta ou modificações ambientais, com exceção as medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos naturais, posse e domínios públicos, visitação apenas com objetivos educacionais. São divididas em dois grupos Federal e Estadual. FEDERAL: ReBio Marinha Arvoredo: bioma Marinho Costeiro, criada em Março 1990, com 17.104,47 hectares, localizase em Florianópolis.

FONTE: informações retiradas da Lei 9.985, (ICMBio) e FATMA

“Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.”


São divididas em dois grupos Nacional e Estadual. NACIONAL: Parque Nacional da Serra Geral: foi criado pelo Decreto nº 531, de 20 de maio de 1992, com área de 17.300 hectares, divisa dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, na região sul do Brasil, situam-se os Parques Nacionais da Serra Geral e de Aparados da Serra. Parque nacional de Aparados da Serra: foi criado pelo Decreto nº 47.446, de 17 de dezembro de 1959, e alterado pelo Decreto nº 70.296, de 17 de março de 1972. Possui uma área de 13.060 hectares, sendo fronteira ao Parque Nacional da Serra Geral. Parque Nacional de São Joaquim: criado em julho de 1961, com 49.300 hectares. Embora próximo a cidade de São Joaquim, o seu acesso se faz pelos municípios de Urubici e Bom Jardim da Serra. Também tem áreas dentro do parque os municípios de Orleans e Grão Pará, na parte de baixo da serra do Mar. Parque Nacional da Serra do Itajaí: foi criado em 2004 e protege aproximadamente 57 mil hectares de florestas, envolvendo nove municípios Apiúna, Ascurra, Blumenau, Botuverá, Gaspar, Guabiruba, Indaial, Presidente Nereu e Vidal Ramos. Parque Nacional das Araucárias: foi criada em 19 de outubro de 2005, por uma área de 12.841 hectares, fica localizado nos municípios de Passos Maia e Ponte Serrada.

Figura 04 – ReBio Marinha Arvoredo Fonte: aurelioschmitt.blogspot.com.br

Figura 05 – ReBio Marinha Arvoredo FONTE: aurelioschmitt.blogspot.com.br

Figura 06 – Parque Nacional Serra Geral FONTE: ICMBio

3. Parque Nacional/ Estadual: tem como objetivo de grande preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas cientificas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. Posse e domínio público, visitação sujeita as normas e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da Unidade. Figura 07 – Parque Nacional de São Joaquim FONTE: ICMBio

FONTE: informações retiradas da Lei 9.985, (ICMBio) e FATMA

ESTADUAL: ReBio Estadual do Sassafrás: criada pelo decreto no. 2.221 de 1977, com 5.223 hectares, dividida em duas glebas. A gleba menor possui cerca de 1.361 hectares e está localizada no município de Benedito Novo. A gleba maior possui cerca de 3.862 hectares e está localizada em Doutor Pedrinho. ReBio Estadual da Canela Preta: criada pelo decreto nº. 11.232 de 1980, com 1.899 hectares, localiza-se entre os municípios de Botuverá e Nova Trento. ReBio Estadual do Aguaí: criada pelo decreto nº. 19.635 de 1983, com 7.672 hectares, abrange os municípios de Morro Grande, Nova Veneza, Siderópolis e Treviso.


4. Monumento Natural: tem como objetivo preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica, pode ser constituído de áreas particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários. Visitação sujeita às condições e restrições estabelecidas pelo Plano de Manejo às 5. Refúgio das Vidas Silvestres: tem como objetivo proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória. Pode ser constituído de áreas particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários. Visitação sujeita às condições e restrições estabelecidas pelo Plano de Manejo, às normas estabelecidas pelo órgão gestor e àquelas previstas em regulamento. 

Unidades de Usos Sustentável: O objetivo básicos das Unidades é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos recursos naturais.

Dentro das Unidades de Usos Sustentável se encaixam: 1. Áreas de Proteção ambiental (ABA): é uma área em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Constituída por terras públicas e privadas. Respeitados os direitos constitucionais, podem ser estabelecidas normas e restrições para a utilização de uma propriedade privada localizada em uma APA. APAs em Santa Catarina: APAs de Anhatomirim: localizada na praia de Jurerê em Florianópolis, e foi criada pelo Dec nº 528 de 20 de maio de 1992, com uma área de 4.436,56 hectares. APAs da Baleia Franca: localiza-se no litoral do sul de Santa Catarina, e foi criada pelo decreto federal s/nº em 14 de setembro de 2000. Com uma área de 156 mil hectares, 130 km de costa marítima, abrange nove municípios, desde o sul da ilha de Santa Catarina até o Balneário Rincão.

Figura 09 –Parque Estadual da Serra Furada FONTE: Acervo Autora Figura 08 –Parque Estadual Rio Vermelho FONTE: www.praiadabarra.com.br

FONTE: informações retiradas da Lei 9.985, (ICMBio) e FATMA

ESTADUAL: Parque Estadual Acaraí: criado em 23 de setembro de 2005, pelo Decreto Estadual Nº 3.517, localizado no município de São Francisco do Sul, possui 6.667 hectares. Parque Estadual da Serra do Tabuleiro: criado em 1975, possui 84.130 hectares, abrange áreas dos municípios de Florianópolis, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, São Bonifácio, São Martinho, Imaruí e Paulo Lopes. Fazem parte do Parque as ilhas do Siriú, dos Cardos, do Largo, do Andrade e do Coral, e os arquipélagos das Três Irmãs e Moleques do Sul. Parque Estadual da Serra Furada: criada em 20 de junho de 1980, por meio do Decreto nº 11.233, sua área é de 1.330 ha e abrange os territórios municipais de Orleans e Grão-Pará. Parque Estadual Fritz Plaumann: Criado pelo Decreto nº 797, de 24 de setembro de 2003, localiza-se no município de Concórdia, possui uma área de 740 hectares. Parque Estadual Rio Canoas: Criado pelo Decreto nº 1.871, de 27 de maio de 2004, localiza-se no município de Campos Novos, com aproximadamente 1.200 hectares. Parque Estadual do Rio Vermelho: criado pelo Decreto nº 308 de 24 de maio de 2007 e está localizado na costa leste da Ilha de Santa Catarina, no município de Florianópolis, com 1.532 hectares. Parque Estadual das Araucárias: Criado pelo Decreto nº 293, de 30 de maio de 2003, localiza-se no município de São Domingos, na Bacia do Rio Chapecó, com 612 hectares.


FONTE: informações retiradas da Lei 9.985, (ICMBio) e FATMA

FLONAs em Santa Catarina: Floresta Nacional de Ibirama: criado em 11 de março de 1988, através do decreto Nº 95.818, abrangendo os municípios de Ibirama, Apiuna e Ascurra em uma área de 5.016,57 hectares. Floresta Nacional de Três Barras: criada em 1944, mas só a se tornar uma área de preservação com a publicação da Lei Nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Abrange uma área 4 385,33 hectares, e fica localizada no município de Três Barras. Floresta Nacional Caçador: criado em 1954 com uma área de 740 hectares, localiza-se em Caçador. Floresta Nacional de Chapecó: é formada por uma área de 1.573,51 hectares, divididos em três fragmentos, localizados nos municípios de Guatambu (Gleba I e III) e Chapecó (Gleba II), em SC. A UC foi criada através da Portaria nº 560/68, em 25 de outubro de 1968.

Figura 10 – Vista Farol de Santa Marta – APAs da Baleia Franca FONTE: ICMBio

2. Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE): área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota regional, e tem como objetivo manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o uso admissível destas áreas, de modo a compatibiliza-los com os objetivos de conservação da natureza. Constituída por terras públicas e privadas. Respeitados os direitos constitucionais, podem ser estabelecidas normas e restrições para a utilização de uma propriedade privada localizada em uma AIRE. AIRE em Santa Catarina:

Figura 11 – Floresta Nacional de Chapecó FONTE: www.belasantacatarina.com.br

ARIE Serra das Abelhas: criada pela Resolução CONAMA nº 005 de 17 de outubro de 1990, em uma área de 5.016,57 hectares. Fica localizada no município de Vitor Meireles. 3. Floresta Nacional (FLONAs): área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa cientifica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas. Posse e domínio público. É admitida a permanência das populações tradicionais que habitam quando da sua criação. Visita publica permitida, condicionada às normas estabelecidas para o manejo da unidade pelo órgão responsável pela sua administração.

Figura 12 – Floresta Nacional de Caçador FONTE: Winkipédia

4. Reserva Extrativista (ResEx): área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. Propriedade de domínio público, com uso concedido as populações extrativistas tradicionais. Visitação pública permitida, condicionada às normas estabelecidas para o manejo da unidade pelo órgão responsável pela sua administração.


ResEx em Santa Catarina: ResEx do Pirajubaé: criado pelo Dec nº 533 de 20 de maio de 1992, possui uma área de 1.712,08 hectares, fica localizado em Florianópolis.

2.4 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ALVO O projeto visa abranger estudantes de ensino pré escolar, médio e fundamental, universitários, pesquisadores, ong´s, empresas públicas e privadas, moradores e turistas.

Nos nove municípios que envolvem o Parque Nacional Serra do Itajaí, de acordo com dados colhidos do IBGE existem 244 unidades de instituições de pré escola, 172 unidades de ensino fundamental, 46 unidades de ensino médio sem considerar alunos do ensino superior. Figura 13 – Vista Panorâmica ResEx Pirrrajubaé – Demarcando o limite FONTE: Google Maps

5. Reserva de Fauna: área natural com populações animais de espécies nativas, terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas para estudo técnico cientifico sobre o manejo econômico sustentável de recursos faunísticos. Posse e domínio público. Visitação pública permitida, condicionada às normas estabelecidas para o manejo da unidade pelo órgão responsável pela sua administração. 6. Reserva de Desenvolvimento Sustentável: área natural que abriga populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais, desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às condições ecológicas locais e que desempenham um papel fundamental na proteção da natureza e na manutenção da diversidade biológica. Propriedade de domínio público. Visitação pública permitida, condicionada às normas estabelecidas para o manejo da unidade pelo órgão responsável pela sua administração. 7. Reserva Particular do Patrimônio Nacional: área privada, grava com perpetuidade, com objetivo de conservar a diversidade biológica. É permitida visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais.

A cidade que tem o maior número de alunos matriculados no ensino pré escolar, fundamental e médio é em Blumenau totalizando uma média de 59 mil alunos sem considerar os alunos de ensino superior de 6 universidades. A criação de um Centro de Educação Ambiental (CEA) na cidade de Blumenau pode promover as ações necessárias para o desenvolvimento do uso controlado dos recursos naturais e facilitando cidades vizinhas a terem acesso as mesmas informações, através de pesquisas científicas sobre a vegetação, os animais e os micro-organismos, bem como para o entendimento dos ecossistemas e seus serviços e funções ambientais, promover aulas e palestras temáticas para os alunos e aos que frequentarem o CEA, promovendo campanhas com os órgãos públicos sobre o meio ambiente, fornecendo um museu para visitação e biblioteca para pesquisas, horta comunitária. O CEA pode ser administrado por empresas públicas, privadas, universidades, fundações, Órgãos Governamentais Municipais (prefeituras), Estaduais ou Federais. De acordo com o Plano de Manejo do Parque, foi identificado empresas que tem potencial de cooperar na implementação: Empresas locais através de patrocínio; ACAPRENA com projetos de conservação; Comitê Bacia do Itajaí articulando com as lideranças da indústria e comercio audiência de conscientização, prefeituras no desenvolvimento de projetos e apoio logístico, fiscalização, educação ambiental; UNIASSELVI com projetos e parcerias com educação ambiental; FURB através de pesquisas de ecossistemas, populações, gestão/ turismo, recuperação ambiental; Entre outras empresas. Nas diversas regiões de Santa Catarina a educação ambiental tem sido pouco explorada, temos muitos parques ecológicos mas pouco incentivo para a pratica de sustentabilidade e cuidado do meio ambiente

FONTE: informações retiradas da Lei 9.985, (ICMBio) e FATMA

45 302 98

185 917 273

235 1.065 360

Médio

79 490 147

Fundamental

215 1.379 353

417 2.362 676

1.344 7.516 2.341

1.477 7.437 2.067

Pré Escola

38.839 11.813

8.448

Infográfico de elaboração própria FONTE: Dados IBGE (2013)

QUANTIDADE ALUNOS


"Gostaria que os que viessem depois de mim pudessem, pelo menos, ver alguma coisa que ainda lembrasse o país fabuloso que é o Brasil do ponto de vista botânico, dono da flora mais rica do Globo." (Burle Marx)

REFERÊNCIAS PROJETUAIS


3.1 BOSQUE ZANINELLI – CURITIBA PR

O índice de área verde na cidade de Curitiba é um dos melhores do pais chegando a 55,09 m² por habitante, segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, número maior do que o exigido pela Organização Mundial de Saúde, de 16 m² por habitante. Esse grande índice é resultado da política de ampliação do sistema de parques e requalificação de áreas com potencial ecológico, criado a cerca de 30 anos. O Bosque Zaninelli é um desses locais requalificados. Foi criado em uma antiga pedreira de propriedade da família Zaninelli, que funcionava de 1947 até 1983. Contém uma área aproximadamente de 37 mil m² de mata nativa. Atualmente abriga a Universidade Livre do Meio Ambiente (UNILIVRE), fundada em 1991. Toda a área arquitetônica do bosque procura estabelecer uma continuidade na natureza, tanto nos materiais como na forma utilizada.

Figura 01 – Casa dos Guardas FONTE: www.curitiba-parana.net Figura 02 – Portal de Entrada FONTE: www.curitiba-parana.net

O bosque Zaninelli contém: Casa dos Guardas que atualmente é usada como loja (Figura 1) é feita com madeira de eucalipto, também utilizada na construção da sede da UNILIVRE. A loja é situada na entrada do parque, a loja direciona ao Portal de Entrada (Figura 2) que conduz o visitante ao uma passarela de madeira (Figura 3), e este leva ao local da pedreira (Figura 4), onde está a UNILIVRE (Figura 5). A UNILIVRE foi criada inicialmente como uma unidade da prefeitura destinada a educação ambienta pública, a prática de experiências relacionas a natureza e discussões de problemas gerados pelo crescimento desordenado das cidades. Hoje ela é atuante por desenvolver programas de educação ambiental, possui parcerias com áreas públicas e privadas. Possui disponível muitos projetos de pesquisas ambientais no banco de dados para a população consultar. Suas atividades são: Visitas monitoradas, desenvolvimento de cursos, exposições, palestras relacionados com os problemas e preservações ambientais, consultorias para redes privadas que tratam questões ambientais e desenvolvimento sustentável. Figura 03 – Passarela de Madeira FONTE: www.curitiba-parana.net

ANÁLISE CRITICA: Possuem capacitação para diversos segmentos: escolas, empresas, órgãos públicos, sindicatos e educação comunitária. Eles oferecem cursos, seminários, conferências e exposições sobre o meio ambiente e sua importância. Promovem intercambio e consultoria especializada.

Figura 04 - Pedreira FONTE: www.curitiba-parana.net

Figura 05 - UNILIVRE FONTE: www.curitiba-parana.net

Observação: fotos e imagens relativas ao projeto Bosque Zaninelli - Curitiba PR

Na década de 80 com o a expansão demográfica chegando a 5,7% ao ano, Curitiba se consolidava como referência mundial em infraestrutura urbana, em transporte coletivo e em cuidados ambientais.


Figura 06 – Implantação do Bosque FONTE: Revista Projeto, 170/93

Figura 07 – Planta Baixa dos níveis 0 a 6 metros FONTE: Revista Projeto, 170/93

Figura 08 – Planta Baixa dos níveis 9, 12, 15 e 25 metros FONTE: Revista Projeto, 170/93

Legenda: Legenda: 1. Estacionamento

6.

Auditório ao ar livre

2. Portal de Entrada

7.

Sede da UNILIVRE

3. Casa dos Guardas

8.

Anexo Setor Técnico

4. Passarela de madeira

9.

Espaço Estar

5. Acesso de Serviços

10. Centro de Estudos Ambientais

Figura 10 – Rampa em espiral em torno da construção. FONTE: ciclonatural.files.wordpress.com/2010/03/gal-35195.jpg

1. Acesso Principal

6.

Rampa Espiral

11.

Terraço

2. Anfiteatro

7.

Administração

12.

Salas de Aula

3. Rampa de Acesso

8.

Sanitários

13.

Vazio

4. Praça

9.

Acesso de Serviços

14.

Mirante

5. Escadas

10. Salas de Trabalho

15.

Lago

Figura 11 – Detalhe da estrutura em eucalipto. FONTE: mw2.google.com/mwpanoramio/photos/m edium/39977956.jpg

Figura 12 – Anfiteatro ao ceu aberto. FONTE: media-cdn.tripadvisor.com/media/photos/01/4f/a9/ 49/unilivre.jpg

Figura 09 – Salas de Aula feitas de eucalipto e vidro. FONTE: mw2.google.com/mwpanoramio/photos/medium/14590174.jpg

Observação: fotos e imagens relativas ao projeto Bosque Zaninelli - Curitiba PR

O edifício possui 874 m² o material principal usado na construção é troncos de eucalipto provenientes de reflorestamento e vidro elementos que integram que mais a edificação com o entorno.


3.2 ESCOLA SUPERIOR DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE NAZARÉ PAULISTA – SP Setor Administrativo

Desde 1997, a comunidade de Nazaré Paulista e arredores participam de atividades realizadas pelo IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), pela conservação da biodiversidade local. Durante esses anos, a preocupação da equipe de Educação Ambiental tem sido transmitir conhecimentos à população rural sobre a Mata Atlântica e seus sistemas ecológicos, sua biodiversidade, sua fragilidade e seu potencial para práticas sustentáveis.

Setor Pedagógico Circulação Setor de Alojamentos

A Escola Superior de Conservação Ambiental fica próxima ao reservatório de água do Rio Atibainha, que abastece mais de 12 milhões de pessoas, incluindo a região metropolitana de São Paulo e a cidade de Campinas. Encontra-se entre duas áreas de proteção ambiental a qual são cuidadas pelo estado: a Sistema Cantareira e Piracicaba Juqueri-Mirim. Abastece também o maior polo industrial brasileiro, o que aumenta ainda mais sua importância e a necessidade de cuidar de sua proteção. É resultado do IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas).

Setor de Esportes e Lazer

Figura 01 – Setorização do Edifício FONTE: gestoportal.wix.com/arquitetura#!instituto-de-pesquisas-ecolgicas/c1su

O objetivo foi promover mudanças de valores que passem a contemplar o ecossistema e a cultura local, além disso, capacitar diferentes segmentos das comunidades da região a adotarem novas práticas que possam contribuir para um aumento da renda familiar e a melhoria da qualidade de vida. A escola tem interesse em se tornar um centro de referência em educação ambiental, oferecem mestrado profissional em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável. O mestrado é voltado a profissionais de empresas privadas e governos, além das pessoas interessadas em trabalhar nesta área. As atividades incluem cursos de capacitação ambiental em diversas áreas do conhecimento, atendimentos escolares, palestras temáticas, oficinas didáticas, exposições ecológicas, plantio de mudas, entre outras. Todas as atividades buscam o envolvimento, a integração e a participação de diversos segmentos nas questões socioambientais. Além da conservação da água, as atividades de educação ambiental são voltadas para a conservação dos primatas que habitam a Mata Atlântica da região, como o sagüi-da-serra-escuro e o sauá, espécies que se encontram em risco de extinção. Estudos ecológicos com essas espécies têm sido realizados desde o ano de 2002 por pesquisadores do IPÊ, por meio do projeto Sauás e Sagüis.

Figura 02– Planta Baixa – Pavimento Setor Administrativo. FONTE: gestoportal.wix.com/arquitetura#!instituto-de-pesquisas-ecolgicas

O trabalho educativo tem sensibilizado a população para a conservação dos recursos naturais locais, com ênfase na proteção dos mananciais, criando um incentivo também a práticas sustentáveis que, não só podem garantir renda extra às famílias, como repercutem positivamente na conservação do meio ambiente da região. O projeto foi criado em 2055, mas seu projeto só teve andamento a partir de 2008 e durou ate 2009, uma obra com 6.500 m² construídos em um terreno de 90.000 m². A escola possui um setor administrativo, educacional, um setor de alojamento (primeiro ano de curso, os alunos deverão de acordo com o contrato, morar no campus), um setor de esporte e lazer.

Figura 03– Planta Baixa – Pavimento Setor Pedagógico. FONTE: gestoportal.wix.com/arquitetura#!instituto-de-pesquisas-ecolgicas


Segundo os autores do projeto, Newton Massafumi e Tânia Regina Parma por ser uma área de grande desnível e ter uma represa próxima um dos maiores desafios foi trabalhar o desnível e interferir o mínimo possível. A solução que encontraram foi apoiar a construção dos blocos em pilotis, e as cotas de níveis dos blocos acompanham o caimento natural do terreno.

Figura 06 – Etapa da Obra – Estrutura de Metal – Setor Pedagógico FONTE: gestoportal.wix.com/arquitetura#!instituto-de-pesquisasecolgicas

Figura 07 – Etapa da Obra - Pilotis Fonte: gestoportal.wix.com/arquitetura#!institutode-pesquisas-ecolgicas

Figura 05– Corte do Edifício em croqui. FONTE: gestoportal.wix.com/arquitetura#!instituto-de-pesquisas-ecolgicas

Os materiais utilizados na construção são o metal e madeira, que, segundo o autor do projeto, são materiais renováveis, e que não geram tanto resíduo como uma construção de alvenaria. A solução estrutural escolhida para apoiar os blocos é uma trama, que se ramifica para cima, como os galhos de uma árvore (pilotis), que seguram os blocos, assim, a estrutura se apoia em um único ponto no solo, reduzindo ainda mais os pontos de apoio no solo.

Figura 08 – Vista dos blocos de Alojamento/ Esporte e Lazer Fonte: gestoportal.wix.com/arquitetura#!instituto-depesquisas-ecolgicas

ANÁLISE CRITICA: Pensaram em mexer o mínimo possível no terreno, usaram materiais renováveis, dividiram os blocos em níveis, acredito que atinge o objetivo que eles queriam trazer para o projeto. Está bem inserido com o entorno Figura 09 – Vista da circulação/ setor de alojamentos Fonte: gestoportal.wix.com/arquitetura#!instituto-de-pesquisasecolgicas

Observação: fotos e imagens relativas ao projeto Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade Nazaré Paulista

Figura 04 – Planta Baixa – Pavimento Setor Alojamento. FONTE: gestoportal.wix.com/arquitetura#!instituto-de-pesquisas-ecolgicas


3.3 CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL St@arte (AT@il)

O centro foi feito com toda tecnologia avançada em sustentabilidade, o edifício possui 150 metros de comprimento e foi feito a partir de uma estrutura de madeira, sobre 29 vigas de lariço nativos da região. Toda madeira é certificada pelo selo FSC ou PEFC. A construção conta com um recuperador, capaz de reciclar e reaproveitar o calor gerado por pessoas e equipamentos. A iluminação é feita com o uso de diodos emissores de luz (LED), ligados a um sistema inteligente, que regula automaticamente a iluminação nas áreas de trabalho. As superfícies serão totalmente cobertas com células fotovoltaicas, que irão fornecer grande parte da energia necessária para o funcionamento do centro. Foram implantadas outras medidas para que tivesse impacto ambiental reduzido. O projeto não necessita de aquecedores e nem ar-condicionado, pois o edifício é neutro em carbono e graças a ativação do núcleo de concreto é uma bomba de calor geotérmica, deixando assim a temperatura interna adequada.

Figura 02 – Vista fachada lateral FONTE:ciclovivo.com.br/noticia/fundacao_holande sa_constroi_centro_de_educacao_ambiental%20_ sustentavel

Figura 03 – Vista fachada posterior FONTE:ciclovivo.com.br/noticia/fundacao_holandesa_constroi _centro_de_educacao_ambiental%20_sustentavel

Figura 04 – Vista do teatro FONTE:ciclovivo.com.br/noticia/fundacao_holandes a_constroi_centro_de_educacao_ambiental%20_su stentavel

Figura 01 – Centro de Educação Ambiental St@arte FONTE:ciclovivo.com.br/noticia/fundacao_holandesa_constroi_centro_de_educacao_ambiental %20_sustentavel

Quase toda fachada é feita de vidro, isso proporciona maior aproveitamento da luminosidade natural, além de oferecer uma vista panorâmica das árvores circundantes aos visitantes e funcionários. Já no subterrâneo do prédio fica localizado o auditório com capacidade para 350 visitantes, duas salas multifuncionais, um estúdio, uma área de exposição e outras salas para usos diversos.

Figura 05 – Corte do teatro FONTE:ciclovivo.com.br/noticia/fundacao_holandesa_constroi_centro_d e_educacao_ambiental%20_sustentavel

ANÁLISE CRITICA: Projeto como um referencial em questão de arquitetura e sustentabilidade. Integrado no meio ambiente proporcionando uma vista incrível aos visitantes. Usaram materiais da região. Pensaram em gerar o menor impacto possível com a implantação do projeto.

Observação: fotos e imagens relativas ao projeto Centro de Educação Ambiental St@arte (AT@il)

É um centro educacional pertencente a Fundação Apenheul, fica localizado em Apeldoorn, Holanda. O centro foi projetado pelo escritório de arquitetura holandês RAU o projeto é totalmente sustentável. O centro começou a ser planejado em 2007 e ficou pronto em 2010. Além de reunir escritórios, o De St@rt funcionará como ponto de encontro para associações, empresários, estudantes, visitante e ainda terá uma equipe direcionada à educação ambiental.


“Toda revolução foi, a princípio, uma ideia no cérebro de um homem.” (Ralph Waldo Emerson)

LOCALIZAÇÃO


4.1 BLUMENAU

Conta com um forte turismo ecológico e tem o nome de Roteiro de Natureza Fritz Müller, em homenagem ao cientista e naturalista que morou e estudou a fauna e flora da cidade. O roteiro passa por vários pontos da cidade e inclui nove atrações e treze trilhas, com destaque para museus como o Museu de Ecologia Fritz Muller, que funciona na antiga casa do cientista e o Museu da Água, conta com três parques ecológicos, como o Parque Natural Municipal São Francisco de Assis, o Parque Nacional Serra do Itajaí e o Parque Ecológico Spitzkopf, apresentando trilhas que passam por entre áreas remanescentes de Mata Atlântica, além do último possuir um dos pontos culminantes de Blumenau, o Morro Spitzkopf com aproximadamente 940 metros de altura.

Figura 02 – Museu da Água - Blumenau FONTE: www.blumenau.sc.gov.br/view/media/large/6c 366cf6c4d6711d59b8fc7613f81a24.jpg

São também muito importantes outros tipos de turismo: aventura (rafting, rapel, cascading, trekking, cicloturismo, vôo livre, visitação de cavernas, cavalgada), turismo religioso, rural e cultural, além de uma importante atividade relacionada à gastronomia (incluindo as famosas cervejarias artesanais) e ao chamado turismo de negócios (eventos empresariais). Figura 03 – Rapel – Torre Igreja Matriz - Blumenau FONTE: www.misturebas.com.br

Figura 04 – Museu de Ecologia Fritz Muller - Blumenau FONTE: brasilturista.com.br/img/destinos/brasil/santa_catarna /blumenau/pontosturisticos/museu_de_ecologia_fritz_muller.jpg

Figura 01 – Mapa de Santa Catarina, destacando a cidade de Blumenau em vermelho. FONTE: www.promofibra.com.br/img/empresa_mapa2.jpg

Figura 05 – Cicloturismo - Blumenau FONTE: www.pedalepreciso.com.br

Observação: Imagens do Roteiro de Natureza Fritz Muller e atividades feitas na cidade

De acordo com o site da prefeitura, Blumenau é a terceira cidade mais populosa do estado e é considerada um dos principais polos industriais, tecnológicos e universitários. A cidade está localizada no Médio Vale do Itajaí, a nordeste de Santa Catarina. Blumenau possui uma área territorial de 510 km² e tem como limites os municípios de Jaraguá do Sul e Massaranduba (ao norte), Guabiruba e Botuverá (ao sul), Luís Alves e Gaspar (ao leste) e Timbó, Indaial e Pomerode (ao oeste).


4.1.1 PARQUE ECOLÓGICO SPITZKOPF O Parque Ecológico Spitzkopf é de propriedade privada, sendo considerado um dos pontos mais elevados do município de Blumenau – SC. Fica localizado no bairro Progresso. Seu nome tem origem na união de duas palavras alemãs: spitz e kopf; que em português significam “cabeça pontuda”, em função do formato do morro. Sua altitude mínima esta a 142 metros no inicio da trilha, chegando a aproximadamente 940 metros de altitude máxima. O Parque oferece três tipos de trilhas, onde podem ser observados vários exemplares da fauna e da flora. Trilha do Ribeirão Caeté com duração aproximada de 1 hora, Trilha da Represa com 3km de extensão e Trilha Edson Antônio Ferretti (ao Pico) com extensão de 6km e chega a levar 5 horas de trilha entre ida e volta.

Figura 02 – Vista do parque Spitzkopf em trilha FONTE: Gilmar de Souza/ Agência RBS

Em 1995 aconteceu um incêndio, próximo ao cume, durando aproximadamente 120 horas, onde se estima que foram destruídos 50.000 metros quadrados de matas nativas e muitas espécies de animais. Mais de 200 pessoas trabalharam na intenção de debelar as chamas. A situação só começou a melhorar a partir do dia 8 quando começou a chover. Hoje, a área já está recuperada. Em 2004 por um decreto realizado pela União o parque se tornou parte integrante do Parque Nacional Serra do Itajaí (PNSI), tornando assim uma área de preservação ambiental.

Figura 03 - Vista do Pico Spitzkopf FONTE: www.acaprena.org.br

Segundo Mario de Oliveira, analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que gere o PNSI, cabe ao dono legal do imóvel todos os cuidados, da manutenção até permissão de acesso à propriedade, pois o mesmo ainda não recebeu indenização da União. Oliveira declara, que existem algumas restrições quanto ao local. A primeira restrição é questão de horários para visitação que só ocorre nos finais de semana, outro motivo de restrição é que devido a neve que caiu em Blumenau em julho/2013 danificou a vegetação, ao ponto de tombar árvores sobre a passagem. Logo em seguida, vieram as fortes chuvas que resultaram em enchente em Blumenau e prejudicaram ainda mais as trilhas.

Figura 04 - Vista do Parque Spitzkopf em trilha FONTE: media-cdn.tripadvisor.com/media/photos/03/ce/2e/ac/ irante-do-parque-spitzkopf.jpg

Figura 01 – Vista portal de entrada do parque FONTE: Gilmar de Souza / Agência RBS

Figura 05 - Vista do Parque Spitzkopf em trilha FONTE: i.ytimg.com/vi/uRZAcd1ui2A/hqdefault.jpg

Observação imagens do Parque Ecológico Spitzkopf

A primeira vez que alguém subiu ao morro foi Frederico Frederico Deeke, Comandante da Guarda de Bugres, acabou chegando ao cume durante uma caçada a antas no fim do ano de 1872. Em 19 e 20 de julho de 1892 a montanha foi escalada pelos excursionistas Otto Wehmuth, Christian Imroth, Fritz Alfarht e outros. (JORNAL DE SANTA CATARINA 1997, p. 02)


4.1.2 PARQUE NATURAL MUNICIPAL SÃO FRANCISCO DE ASSIS

A flora, possui atualmente 150 espécies catalogadas e podem ser encontradas mais de 100 espécies de aves, 40 insetos, além de mamíferos como tatus, cutias, bugios e morcegos. O parque oferece quatro trilhas: Caminho das Águas, Caminho do Tucano, do Tatu e da Cutia. Para conhecer as trilhas, existem dois percursos: Percurso 1: Acesso fácil, com uma escada suave de 53 degraus. Ideal para crianças e idosos. O trajeto é feito pelo Caminho das Águas, Trilha da Cutia e Trilha do Tucano. Possui extensão de 830 metros e tempo de percurso de uma hora. Percurso 2: Acesso de dificuldade média, com escada íngreme de 55 degraus. O trajeto é feito pela Trilha do Caminho das Águas, Trilha do Tucano e Trilha do Tatu, com acompanhamento de um monitor. Sua extensão é de 1.500 metros e o tempo total do percurso é de uma hora e meia.

Figura 02 – Vista Entrada do Parque Natural Municipal São Francisco de Assis FONTE: Blog do jaime

O parque é aberto à visitação de Segunda a Sábado sendo destinado a caminhadas em meio à natureza, todos podem frequentar o parque.

Figura 03 – Vista da Trilha Caminho das Águas FONTE: webventureuol.uol.com.br/destino/im agens/fotos/84885/Blumenau_parque47_g.jpg

Figura 04 – Vista da Trilha do Tatu FONTE: www.camarablu.sc.gov.br/wpcontent/u ploads/2014/03/parque02.jpg

Figura 05 – Vista do Parque Natural Municipal São Francisco de Assis em trilha FONTE: www.oblumenauense.com.br Figura 01 – Vista do Parque Natural Municipal São Francisco de Assis panorâmica FONTE: Google Maps

Observação imagens do Parque Natural Municipal São Francisco de Assis

Segundo o Guia Santa Catarina, o Parque Natural Municipal São Francisco de Assis foi criado em 1995 e pertenceu à antiga Congregação dos Padres Franciscanos e foi doada à Prefeitura Municipal de Blumenau. Possui 23 hectares de Mata Atlântica. Está localizado no centro de Blumenau, o parque é rico em flora e fauna.


De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O Parque Nacional Serra do Itajaí, foi criado no ano de 2004. Com seu bioma da Mata Atlântica, possui uma área de 57.374 hectares. Localiza-se entre as cidades Indaial com 32,30% da área, Apiúna com 17,50% da área, Blumenau com 17,32% da área, Botuverá com 10.86% da área, Guabiruba com 9,11% da área, Presidente Nereu com 8,55% da área, Vidal Ramos com 2,13% da área, Gaspar com 2,12% da área, Ascurra com 0,09% da área.

"As principais nascentes dos rios da região nascem no parque", informou Wigold Schaffer, coordenador do Núcleo Mata Atlântica da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA. O Ministério do Meio Ambiente calcula que os mananciais do parque seria possível abastecer uma população de 2 milhões de habitantes. O parque é uma área pertencente a União e administrada pelo IBAMA, responsável pela sua manutenção e preservação, nos termos do artigo quarto do Decreto Presidencial de 04/06/2004, que criou a devida área de proteção ambiental permanente, especialmente protegido, como instrumento de relevante interesse ambiental, integrando o desenvolvimento sustentável. O parque contém seis trilhas sendo elas: Trilha do Oito extensão de 4km, ideal para observação dos pássaros, Trilha do Morro do Sapo com extensão de 4km e uma altitude 760 metros com uma visão de 360 graus da floresta, Trilha da Terceira Vargem extensão de 12km, Trilha da Chuva com remanescentes de canela preta e sua extensão é de 2,7 km, Trilha das É uma área de preservação ambiental com algumas espécies ameaçadas de extinção como o Papagaio-de-peito-roxo, Gavião-Pomba, Papo-Branco, Gato-Maracaja, Mariada-Restinga e a Onça-Parda. A fauna contempla 240 espécies de aves, 65 de mamíferos, 39 de anfíbios, 10 de répteis e 10 de peixes. A floresta igualmente rica é formada por 360 espécies de árvores e arbustos. Lagoas, circunda em conjuntos de lagoas com extensão de 430m de percurso, e por último a Trilha da Garganta onde conduz a um dos mais belos cenários do Rio Garcia e sua extensão é de 180 metros. Conclui-se que o Parque tem grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas cientificas e o desenvolvimento de atividades para fins educacionais e interpretação ambiental.

Figura 01 – Mapa de localização do Parque Nacional Serra do Itajaí FONTE: www.acaprena.org.br/planodemanejo/mapas.aspC

É uma área de preservação ambiental com algumas espécies ameaçadas de extinção como o Papagaio-depeito-roxo, Gavião-Pomba, Papo-Branco, Gato-Maracaja, Maria-da-Restinga e a Onça-Parda. A fauna contempla 240 espécies de aves, 65 de mamíferos, 39 de anfíbios, 10 de répteis e 10 de peixes. A floresta igualmente rica é formada por 360 espécies de árvores e arbustos.

Figura 02 – Papagaio de Peito Roxo FONTE: Google Imagens

Figura 03 – Maria da restinga FONTE: Google Imagens

Observação imagens de animais em extinção no Parque Nacional Serra do Itajaí

4.1.3 PARQUE NACIONAL SERRA DO ITAJAÍ


N

4.2 O BAIRRO Para compreender a área de estudo escolhida, como suas potencialidades e deficiências é necessário conhecer o contexto na qual ela se insere. 

HISTÓRIA, LOCALIZAÇÃO E USO DO SOLO:

O bairro fica localizado na região Sul de Blumenau, o Progresso faz limites, ao Norte, com os bairros Valparaíso e Garcia; ao Sul, com a Área Rural Sul de Blumenau; a Leste, com Área Rural Sul de Blumenau e com o município de Gaspar e, a Oeste, com Área Rural Sul de Blumenau. (SEPLAN, 2009) Sua história está ligada a à implantação de indústrias têxteis como a Empresa Industrial Garcia e a Artex. O bairro também se desenvolveu em função do crescimento da Indústria Artex. Sua ocupação predominante é residencial unifamiliar, o uso do solo é variado, mas ainda predominantemente residencial. No interior do bairro, ainda aparecem glebas com atividade agrícola O bairro tem um forte turismo ecológico devido a natureza que nele existem. Muitos cientistas de renome internacional e alunos de diversas universidades fizeram pesquisas, principalmente, nas áreas de botânica e zoologia. Nesta área rural encontra-se o segundo ponto culminante do município o Morro do Spitzkopf. Outra área importante por ter uma biodiversidade é a Fazenda Faxinal com 2.208 hectares de Floresta Ombrofila Densa de Montanha, localizada no sul do município. (SEPLAN, 2009) Ainda na Área Rural do bairro Progresso se encontram desativadas as Minas de Prata, localizadas na comunidade da Nova Rússia. Segundo os registros históricos de Blumenau, certo inglês e um escravo procuravam ouro nessa região por volta de 1830. Na época, pouco metal precioso foi encontrado. A busca foi interrompida por causa de ataques indígenas. (SEPLAN, 2009)

Parque São Francisco de Assis

Figura 01 – Mapa Bairro progresso Blumenau FONTE: Prefeitura Blumenau

Parque Ecológico Spitzkopf

Parque Nacional Serra do Itajaí

Figura 02 – Vista aérea Associação Artex – Bairro Progresso FONTE: www.associacaoartex.com.br/historia

Figura 03 – Minas de Prata – Nova Russia - Blumenau FONTE: farm4.static.flickr.com/3431/3200730234_1fa56f3c82.jpg Local do terreno


4.3 TERRENO

N

A área escolhida para implantação do Centro de Educação Ambiental fica localizada em Blumenau, no bairro Progresso que foi criado oficialmente em 1956 pela Lei n° 717. A denominação se deve à implantação das indústrias têxteis como a Empresa Industrial Garcia e a Artex, esta fundada em 24 de maio de 1936, por Teófilo B. Zadrozny e Otto Huber, que em 1974 incorporou a Empresa Industrial Garcia. A escolha do terreno se deu por alguns motivos: Por se tratar de um projeto de um Centro de Educação Ambiental o parque é ideal para pesquisas científicas sobre a vegetação, os animais e os micro-organismos, bem como para o entendimento dos ecossistemas e seus serviços e funções ambientais. Outra questão que foi levada em consideração da escolha do lugar, foi que pudesse abranger o maior número de alunos possíveis, e segundo o IBGE no Vale do Itajaí, a cidade de Blumenau contém o maior número de alunos chegando em entono de 59 mil alunos entre Pré escola, ensino fundamental e ensino médio, sem contar os alunos de universidades e turistas que passam nessa região devido ao turismo em torno no Parque Ecológico Spitzkopf.

Figura 02 – Perspectiva do terreno – olhando pelo lado esquerdo. FONTE: Google Maps

O terreno fica localizado fora do Parque Nacional Serra do Itajaí em uma área estratégica externa, delimitada pelo seu limite urbano (fora da Zona de Amortecimento –ZA) e compreende uma área total de 105.247,41 M², sua topografia tem um aclive acentuado. Formação vegetal exuberante, apresenta uma cobertura vegetal densa.

Parque São Francisco de Assis

Terreno de fácil acesso as pessoas. De acordo com o ICMBio neste terreno está localizado uma pequena administração para visitação agendada ao parque. O projeto sendo implantado neste terreno ficaria junto com o Centro de Educação Ambiental.

Parque Ecológico Spitzkopf

Figura 03 – Perspectiva do terreno – olhando pelo lado direito. FONTE: Google Maps

Parque Nacional Serra do Itajaí

ZONEAMENTO: Corredor de Serviço 2 Zona Residencial 1 Zona Residencial 2 Zona de Proteção Ambiental Zona Rural de Proteção Figura 01 – Marcação do terreno em vermelho FONTE: Consulta de viabilidade

Local do terreno


4.3.1 Aspectos Naturais no Entorno VEGETAÇÃO: O Parque Nacional da Serra do Itajaí (PNSI) está coberto principalmente por Floresta Ombrófila Densa, sendo esta caracterizada por flora rica em espécies (Klein, 1979). A riqueza florística é resultado da interação de fatores geológicos, geomorfológicos, pedológicos, climáticos e hidrográficos. Sendo assim, as formações vegetais representadas e confirmadas para o PNSI são as seguintes: Floresta Ombrófila Densa; Submontana; Montana e Altomontana

Local do terreno

CLIMA: Na região da Bacia Hidrográfica Itajaí, o clima característico é o mesotérmico úmido (grupo climático Cfa subtropical úmido), com chuvas distribuídas uniformemente durante todos os meses devido à superposição de três regimes que se encontram na região sul do Brasil: o tropical, com máximas no verão, o de frente polar de percurso oceânico, apresentando máximas no outono, e o de frente polar de percurso continental, provocando as chuvas de inverno e de primavera (Comitê do Itajaí, 2005).

N

Primavera Verão

O clima desta região também é influenciado pela existência de altas serras a oeste e ao sul, protegendo no inverno dos ventos frios vindos do sudoeste, e no verão atuam elevando as temperaturas (Comitê do Itajaí, 2005).

Representa 0,05 % da área total original do bioma Mata Atlântica no Brasil e 0,55 % da área remanescente de Mata Atlântica. A área do Parque Nacional Serra do Itajaí representa 2,5 % dos remanescentes de Floresta Atlântica de Santa Catarina, além de se tratar da segunda maior Unidade de Conservação de Proteção Integral Federal do bioma no sul do Brasil.

Figura 01 - Vegetação – Mata e Floresta FONTE: Projeto de Manejo Serra do Itajaí

HIDROGRAFIA: A bacia hidrográfica do rio Itajaí, onde se encontra inserido o PNSI, apresenta, de uma forma geral, o padrão de disposição fluvial do tipo dendrítica. Este padrão apresenta desenvolvimento semelhante à configuração de uma árvore, sendo tipicamente desenvolvido sobre as rochas de resistência uniforme ou estruturas sedimentares horizontais (Christofoletti, 1980). O PNSI possui 17 sub-bacias hidrográficas que têm suas nascentes ou parte delas no interior do parque.

Parque Nacional Serra do Itajaí

Outono Inverno

Nota-se na região predomínio de ventos na direção Sudeste. Este fato ocorre, pois o Vale do Itajaí é influenciado pelas temperaturas moderadoras do oceano e pelo acesso das correntes frias de ar vindas do Sudeste (Klein, 1979).

RELEVO: A região do PNSI tem como característica relevo irregular, pequenas planícies, morros ondulados e alongados, criando uma paisagem corrugada do ponto de vista morfológico, inadequadas à ocupação humana (FURB, 2006). SOLO: De acordo com a classificação territorial de Santa Catarina em Regiões Edafoambientais Homogêneas (REH) feita por Uberti (2005), o parque está localizado na REH de Ituporanga, onde predominam duas classes de solo: Cambissolos e Gleissolos, com inclusões de Argissolos e de Neossolos Litólicos.

Figura 02 – Localização do Parque Nacional Serra do Itajaí na Bacia Hidrográfica FONTE: Projeto de Manejo Serra do Itajaí

Figura 03 – Mapa com as divisões das sub-bacias do PNSI, adaptado de EPAGRI (2007) FONTE: Projeto de Manejo Serra do Itajaí

Figura 04 - Relevo – Área Montanhosa + 300 metros de altura FONTE: jornais.adjorisc.com.br


4.3.2 Entorno

N

Parque Nacional Serra do Itajaí Local do terreno

Supermercado COOPER

Associação dos Moradores

Coteminas

Terminal Garcia

Associação Glória

Ambulatório G. Irmã Marta E. Kunzmann

Cemitério Progresso

Viacred

Padaria Hasse

Capela Mortuária

E. E. B. Governador

Rio Itajaí Açu

Associação Artex

Banco Itaú

Rua Progresso

Contorno Terreno

Nasce


“ “Uma boa arquitetura nada mais é do que um projeto que atenda às necessidades do cliente com ousadia, de acordo com a região em que está inserido – através do conforto ambiental, utilizando novos materiais e técnicas, visando o menor impacto á natureza” (Gustavo Penna)

PROGRAMA


5.1 FLUXOGRAMA O Centro de Educação Ambiental, com aproximadamente 2.500 m² de área construída, terá seu atendimento a Comunidade, Crianças, estudantes, universitários, pesquisadores e visitantes. Será instalado na cidade de Blumenau no bairro Progresso. Sua estrutura estará disponível para promover a aquisição de conhecimentos necessários à compreensão do Ambiente global e das várias questões ambientais. Enriquecer o conhecimento sobre a conservação de espaços naturais, a preservação de espécies de flora e fauna e manutenção dos equilíbrios ecológicos, através de exposições e campanhas. Desenvolver a capacidade de produção de materiais didáticos e de formação, educação e divulgação ambiental. Conceber propostas pedagógicas relevantes na formação de uma cidadania crítica e interveniente nos problemas ambientais contemporâneos e promotora do desenvolvimento sustentável e da qualidade de vida das populações. O Centro de Educação Ambiental foi dividido por setores, conforme especificado abaixo:

SETOR ADMINISTRATIVO: local destinado ao controle e administração total do centro de educação ambiental, além de áreas restritas aos funcionários.

SETOR EDUCACIONAL:: local destinado ao público em geral, promovendo atividades de prestação de serviço à comunidade na área da educação ambiental. Conceber, desenvolver, implementar e avaliar projetos e programas de educação e formação ambiental.

SETOR PESQUISADORES: local destinado exclusivamente aos pesquisadores ou universitários que ficarão alojados no centro de educação ambiental, tendo exclusivamente seus laboratórios de pesquisa.

SETOR RESTAURANTE: local onde terá um restaurante de uso geral ao público que está visitando o local.


5.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES Setor Administrativo e Funcionários Comodo Ambiente

Hall de Entrada Principal

Sala do Diretor

Sala de Reunião

Almoxarifado Deposito Limpeza

Ambulatorio Copa Funcionarios Bwc / vest. Fun. Feminino Bwc / vest. Fun. Masculino

Finalidade

Quantidade Usuario

Ligara todos os blocos nesse hall. Terá uma atendente que fornecerá informações sobre os blocos, esclarecerá duvidas, e de como deve ser seguido quanto as instalações. Gestor do Centro de Educação Ambiental, além de assinar cheques, lidando com prestadores de serviços, fazendo compras, reposição de materiais

50

1 mesa, 1 telefone, 1 computador

3

1 Mesa, 3 cadeiras, 1 Computador, 1 telefone, 1 estante

Onde poderá ocorrer reuniões sobre instituições que queiram usar os espaços do Centro de Educação Ambiental. Poderá ocorrer reuniões com os funcionarios. Deposito para guardar aparelhos, cadeiras, mesas, fios (materiais extras para eventos que possam acontecer) Deposito para guardar material de limpeza Uso exclusivo a todos que frequentarem o Centro de Educação Ambiental e que possam se machucar (socorro imediato) Uso exclusivo dos funcionarios, onde poderão descansar e fazer suas refeições. De uso exclusivo dos funcionarios, para troca de uniforme e necessidades. De uso exclusivo dos funcionarios, para troca de uniforme e necessidades.

Mobiliario Basico

Quantidade

40,00

40,00

10,00

10,00

1

15,00

15,00

Aparelhos, mesas, cadeiras, totens reservas 1 Movel para acomodação de vassouras e galões de produtos 1 1 mesa, 3 cadeiras, 1 maca, armario para medicamentos eprimeiros socorros. 1

10,00

10,00

3,00

3,00

15,00

15,00

1

15,00

15,00

1

8,50

8,50

1

8,50

8,50 125,00

1 mesa, 10 cadeiras, 2 vasos de folhagem, 1 bomba de agua, 1 balcão

1

Area (m²) Area (m²) cada total

-

1

02 a 03 7 2 2

1 Fogão, 1 mesa, 6 cadeiras, 1 pia, armario Cuba, chuveiro, box, vaso sanitario, balcão, guarda volumes Cuba, chuveiro, box, vaso sanitario, balcão, guarda volumes

Setor Pesquisadores Comodo Ambiente Hall de Entrada

Alojamentos c/ suite e cozinha

Finalidade Entrada para os alojamentos, e pequena socialização.

Receber os pesquisadores com curtas estadias.

Capacidade Usuario

Mobiliario Basico

Quantidade

Area (m²) Area (m²) cada total

10

1 Sofá, 2 poltronas, 1 vaso de flores

1

10,00

10,00

40

2 camas solteiro, 2 armarios, 2 criado mudo, 2 mesa, 2 cadeira, 1 fogão, 1 frigobar, 2 pias, chuveiro, box, vaso sanitario, 2 balcão

20

30,00

600,00 610,00

Observação: acrescentar 20% área de circulação


Setor Restaurante Comodo Ambiente

Area Mesas BWC fem. cliente c/ PNE BWC masc. Cliente c/ PNE

Preparo e cocção Estoque

Nutricionista

Deposito Limpeza

Recebimento Alimentos

Higienização dos Utencilios Bwc / vest. Fun. Feminino Bwc / vest. Fun. Masculino

Copa/ Bar Lixo Gas

Quantidade Usuario

Finalidade Area onde qualquer pessoa que frequente o Centro de Educação Ambiental, pode ir para usufruir de uma bela refeição. De uso exclusivo dos clientes do restaurante. De uso exclusivo dos cliente do restaurante. De uso e acesso exclusivo dos funcionarios do restaurante para o preparo dos alimentos a serem consumidos. De uso e acesso exclusivo dos funcionarios do restaurante. De uso e acesso exclusivo a nutricionista do restaurante, auxiliando assim sempre em refeições saudaveis a quem frequentar o restaurante. De uso e acesso exclusivo dos funcionarios do restaurante. Onde será guardado os materiais e utencilios de limpeza. De uso exclusivo dos funcionarios do restaurante, onde será recebido o alimento para estoque, ou para a triagem de lavar e conservar. De uso exclusivo dos funcionarios para higienização dos utencilios para a preparação dos alimentos aos clientes. De uso exclusivo dos funcionarios, para troca de uniforme e necessidades. De uso exclusivo dos funcionarios, para troca de uniforme e necessidades. Uso exclusivo dos funcionarios do restaurante, atendimento direto ao cliente, entrega de bebidas e pedidos. Onde será depositado os residuos de lixo do restaurante. Onde ficará guardado os Botijões de uso do restaurante.

100

Mobiliario Basico

Quantidade

Area (m²) Area (m²) cada total

50 Mesas, 100 cadeiras

1

200,00

200,00

6

3 Pias, 3 Vaso sanitario, Balcão

1

13,00

13,00

6

3 Pias, 3 Vaso sanitario, Balcão

1

13,00

13,00

1 Mesa central, 3 fogões industriais, 3 pias, utencilios para preparo dos alimentos

1

20,00

20,00

2

Estantes

1

7,80

7,80

1

1 Mesa, 1 computador, 1 cadeira

1

3,30

3,30

1

Movel para acomodação de vassouras e galões de produtos

1

2,40

2,40

1

1 Pia, balcão

1

3,90

3,90

1

1

7,40

7,40

1

7,20

7,20

2

1 Pia, armario para as panelas 1 Pia, 1 chuveiro, box, 1 vaso sanitario, balcão, guarda volumes 1 Pia, 1 chuveiro, box, 1 vaso sanitario, balcão, guarda volumes

1

7,20

7,20

2

1 geladeira, balcão, pia, 6 banquetas

1

7,50

7,50

1

Residuos

1

3,65

3,65

1

Botijões de gás

1

3,65

3,65 300,00

2

Bloco 1 - Entrada (externo) Comodo Ambiente

Guarita do Guarda

Finalidade Onde permanece 1 guarda controlar entrada/ saida pessoas c/ bwc de uso exclusivo do guarda de plantão.

Quantidade Usuario

2

Mobiliario Basico

Quantidade

Mesa, Computador, telefone, Cadeira, pia, vaso sanitario, guarda volume.

1

Area (m²) Area (m²) cada total

10,00

10,00 10,00

Observação: acrescentar 20% área de circulação


Setor Convivência / Educacional ( todos que frequentarem o CEA) Comodo Ambiente

Finalidade

Onde ficara uma atendende para dar informações e retirar duvidas sobre o bloco que estão, com area de espera. Uso exclusivo para os frequentadores do Centro de Educação Ambiental. Com exposições intinerantes de trabalhos e campanhas feito pelos mesmos ou pelos pesquisadores, governos, promovido pela Recepção c/ Exposiçao Temporária cidade. Ocorrera palestras, seminarios para os frequentadores do Centro de Educação Auditório Ambiental. Ocorrera palestras, seminarios para os frequentadores do Centro de Educação Auditorio Ambiental. Com acesso a todos que frequentarem o Centro de Educação Ambiental, com livros Biblioteca e area de estudo. Uso exclusivo para crianças, estudantes, Sala de Informatica moradores, visitantes. Uso para os estudantes, empresas, Salas Multiuso pesquisadores para receberem aulas

Cupula Bioclimatica

Uso exclusivo de grupos de estudos pré agendados para estudos e atividades relacionado as estufas externas. Uso exclusivo para os frequentadores do Centro de educação Ambiental. Uso exclusivo para os frequentadores do Centro de educação Ambiental. Uso exclusivo para crianças, estudantes, moradores, visitantes, alunos com exposições de animais empalhados, madeiras e outras coisas relacionadas De uso exclusivo aos frequentadoresdo Centro de Educação Ambiental. Tera hologramas e sons sobre a selva, tempo e coisas relacionadas para aguçar a audição e sua percepção quanto ao seu entorno De uso geral a todos que frequentarem o Centro de educação Ambiental. Onde ocorerá oficinas para a fabricação de produtos a partir da reciclagem Area de descanso. Com acesso a todos que frequentarem o Centro de Educação Ambiental que estará ao longo das trilhas. Podendo ser usado algumas vezes para explicações breves sobre o que esta ocorrendo ao longo da trilha e suas observações.

Deposito Manutenção

Para guardar equipamentos, de uso externo para manutenção das estufas.

Laboratorio Pesquisa Bwc Feminino c/ PNE Bwc Masculino c/ PNE

Museu (Xiloteca/Animais)

Museu Virtual

Galpão para oficina de material reciclado

Quantidade Usuario

Mobiliario Basico

Quantidade

Area (m²) Area (m²) cada total

Interno

X

115

1 Mesa, 1 Computador, 1 telefone, 2 Cadeira, sofá 3 lugares para espera. Totens, biombos para uso na exposição 115 cadeiras, 1 palco,1 mesa, caixas de som, 1 mesa para para aparelhos, projetor.

35

35 cadeiras, 1 palco, caixas de som, 1 mesa para os aparelhos, projetor.

80

1

100,00

100,00

1

120,00

120,00

1

45,00

45,00

1

100,00

100,00

2

35,00

70,00

4

25,00

100,00

20

estantes, mesas, cadeira, balcão, livros. 20 mesas, 20 computadores, 20 cadeiras. 20 cadeiras, 1 mesa, projetor, quadro branco 6 mesas, quadro, 6 computadores, 3 microscopios, 3 centrifugas, entre outros aparelhos necessarios, armario de material.

4

35,00

140,00

14

7 Pias, 7 Vaso sanitario, Balcão

1

28,00

28,00

14

7 Pias, 7 Vaso sanitario, Balcão

1

28,00

28,00

40

Coleção de madeiras, animais empalhados, mesas de amostra

40

Maquinas de hologramas, projetores, telão

50

4 mesas, materiais de reciclagem, caixas, estantes para os materiais.

x

X

X 20 20

X x

X

X X

X 1

50,00

50,00

X 1

50,00

50,00 X

1

200,00

200,00

x

40

Bancos dispostos em niveis em forma de arquibancadas.

4

50,00

200,00

2

Caixa de ferramentas, ferramentas para uso na horta, estufas, entorno

1

15,00

15,00

x 1246,00

Observação: acrescentar 20% área de circulação


Setor Convivência / Educacional ( todos que frequentarem o CEA) Comodo Ambiente

Horta

Viveiro

Orquidario

Insetario Trilha

Mirante

Finalidade Uso exclusivo para crianças, estudantes, moradores, visitantes, alunas, pesquisadores, e todos que frequentarem o Centro de Educação Ambiental para estudo das especies Uso exclusivo para crianças, estudantes, moradores, visitantes, alunas, pesquisadores, e todos que frequentarem o Centro de Educação Ambiental para estudo das especies Uso exclusivo para crianças, estudantes, moradores, visitantes, alunas, pesquisadores, e todos que frequentarem o Centro de Educação Ambiental para estudo das especies Uso exclusivo para crianças, estudantes, moradores, visitantes, alunas, pesquisadores, e todos que frequentarem o Centro de Educação Ambiental para estudo das especies De uso geral de quem frequentar o Centro de Educação Ambiental, aberto para visualização do entorno

Quantidade Usuario

Mobiliario Basico

Quantidade

Area (m²) Area (m²) Externo cada total

X 40

fertilizantes, material de jardinagem, estante, mudas

1

100,00

100,00

X 50

Passaros, gaiolas (para uso de transferencia), ração

1

100,00

100,00

X 50

2 mesas, vasos, fertilizante, flores

1

100,00

100,00

X 50 -

3 mesas, terra, insetos, vidros Area de contemplação sem mobiliario

1 -

100,00 -

100,00 -

X X

80

Area de contemplação sem mobiliario

1

135,00

135,00 535,00

Observação: acrescentar 20% área de circulação


5.3 SETORIZAÇÃO

N

Nasce

Guarita do Guarda Setor de Administração Setor de Convivência Setor Alojamento Restaurante Estacionamento Acesso Principal

Figura 01 – Visualização Terreno FONTE: Google Maps


“Saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria se aprende é com a vida e com os humildes”. (Cora Coralina)

BIBLIOGRAFIA


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