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Interceramic felicita a los GANADORES de la octava edición del Premio Interceramic de Arquitectura e Interiorismo. Arquitectos e interioristas que destacan por su pasión, su creatividad, su perseverancia y por supuesto, por su gran trabajo.
¡MUCHAS FELICIDADES!
GANADORES APLICACIÓN DE PISOS Y RECUBRIMIENTOS CERÁMICOS EN OBRA COMERCIAL
APLICACIÓN DE PISOS Y RECUBRIMIENTOS CERÁMICOS EN OBRA INSTITUCIONAL
ARQ. MAURICIO INFANTE & ARQ. PEDRO INFANTE
ARQUITECTURA ALTERNA TALLER DE RENOVACIÓN CREATIVA
Country Club Las Huertas Morelia, Michoacán
Piel Clinic CDMX
APLICACIÓN DE PISOS Y RECUBRIMIENTOS CERÁMICOS EN OBRA RESIDENCIAL
ARQUITECTURA COMERCIAL
ARQ. RUBÉN SOMOHANO
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Casa Cenit San Miguel de Allende, Guanajuato.
CAT Liverpool Morelia, Michoacán
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ARQUITECTURA RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR
ARQUITECTURA INSTITUCIONAL
SASAKI ASSOCIATES GLR ARQUITECTOS + RDLP ARQUITECTOS
ARQ. RAFAEL PARDO RAMOS
Flavia Xalapa, Veracruz
Biblioteca Tec de Monterrey Monterrey, Nuevo León
DISEÑO DE INTERIORES COMERCIAL
ARQUITECTURA RESIDENCIAL UNIFAMILIAR
FACI LEBOREIRO
CENTRO DE COLABORACIÓN ARQUITECTÓNICA
Argentalia CDMX
Casa Moulat Tepeji del Río, Hidalgo
PREMIO INTERNACIONAL DE DISEÑO DE INTERIORES Y APLICACIÓN CREATIVA DE PRODUCTO ICC (INTERCERAMIC IN CHINA)
DISEÑO DE INTERIORES RESIDENCIAL
FACI LEBOREIRO
吴旭东
Daydream & Giftbox Huzhou, China
Arquímedes CDMX PREMIO A LA TRAYECTORIA DE ARQUITECTURA 2019
ESTUDIANTES DE ARQUITECTURA
LINETTE CABRERA AGUILAR
Casa Laburnum Boca del Río, Veracruz
ARQ. ANDRÉS CASILLAS DE ALBA
Cuernavaca, Morelos
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KATIA CONTRERAS
PRISCILA CASAÑAS
SUBDIRECTORA
DIRECTORA DE ARTE
LOREDANA MATUTE
FIDEL NÚÑEZ
COORDINADORA EDITORIAL
LILIA CEBALLOS
EDITORA AD DIGITAL
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COORDINADORA AD DIGITAL
ADRIANA GALLEGOS DISEÑO DIGITAL AD
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Antonio Toca, Claudia Grajales, Rogelio García-Mora, Gloria Cortina, Enrique Bardasano, Mario Schjetnan, Joel Escalona, Roy Azar, Diego Villaseñor, Beatriz Peschard, Cristina Grappin, Ezequiel Farca
CONSEJO EDITORIAL
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PREMIOS HONORARIOS ICONOS DEL DISEÑO
Antonio Attolini, Rafael Mijares, Ramón Torres, Marco Aldaco, José Adolfo Wiechers, Óscar Hagerman, Ernesto Gómez Gallardo, Adán Lozano, Agustín Hernández, Reinaldo Pérez Rayón, Diego Villaseñor, Eduardo Terrazas, Fernando Luna, Alejandro Luna D I R E C T O R A D E F I N A N Z A S Pilar Lassard D I R E C T O R C O N D É N A S T D I G I T A L Javier Esteban G E R E N T E D E D A T A Y O P E R A C I Ó N D I G I T A L Mario González G E R E N T E D E P R O D U C T O D I G I T A L José Luis Antillón J E F E D E A N Á L I S I S P U B L I C I T A R I O Iván Pérez D I R E C T O R A C O M E R C I A L Annabel García D I R E C T O R C O M E R C I A L D I G I T A L Germán Palomares E J E C U T I VA S C O M E R C I A L E S Andrea Galindo y Brania García D I R E C T O R A C O M E R C I A L R E G I O N A L Ana Paola Márquez D I R E C T O R A C O M E R C I A L C U E N T A S D E L U J O E N M I A M I María Parets G E R E N T E C O M E R C I A L S E N I O R E N M I A M I Pamela Velilla C O O R D I N A D O R A D E V E N T A S E N M I A M I Mary Puentes G E R E N T E A D M I N I S T R AT I V O C O M E R C I A L E N M É X I C O Y L A T I N O A M É R I C A Myriam García G E R E N T E D E S O L U C I O N E S C O M E R C I A L E S Mary Carmen Palacios D I R E C T O R A D E C O N T E N I D O S E I M A G E N C O R P O R AT I VA Virginia Núñez C O O R D I N A D O R S E N I O R D E C O N T E N I D O S Ricardo Osorio C O O R D I N A D O R D E C O N T E N I D O S Sergio Ramírez C O O R D I N A D O R A D E I M A G E N C O R P O R AT I VA Eréndira Pita J E F E D E D I S E Ñ O D E I M A G E N C O R P O R AT I VA Tania Valadez D I R E C T O R D E O P E R A C I O N E S Y R E C U R S O S H U M A N O S Javier Canedo G E R E N T E D E C I R C U L A C I Ó N Y S U S C R I P C I O N E S Isabel Gómez J E F E D E C I R C U L A C I Ó N Enrique García C O O R D I N A D O R A D E P R O D U C C I Ó N Daniela Rocha C O O R D I N A D O R A D E R E C U R S O S H U M A N O S Lorena Tovar D I R E C TO R D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Enrique Sánchez-Armas G E R E N T E D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Sergio García C O O R D I N A D O R A D E R E L AC I O N E S P Ú B L I CA S , C O M U N I CAC I Ó N Y P R O Y E C T O S E S P E C I A L E S Libe Krinsky G E R E N T E D E S E R V I C I O S J U R Í D I C O S Mónica Olivo
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CONDÉ NAST MÉXICO Y LATINOAMÉRICA P R E S I D E N T E S D E L C O N S E J O Javier Pascual del Olmo y Giampaolo Grandi C H A I R M A N O F T H E B O A R D O F D I R E C T O R S Jonathan Newhouse ARCHITECTURAL DIGEST MÉXICO®, D.R. ©, AÑO 19, NÚMERO 235, NOVIEMBRE 2019, PRIMERA PUBLICACIÓN: MAYO DE 2000, ES UNA REVISTA DE PUBLICACIÓN MENSUAL, EDITADA Y PUBLICADA POR CONDÉ NAST DE MÉXICO S.A. DE C.V. MONTES URALES 415, COL. LOMAS DE CHAPULTEPEC, MIGUEL HIDALGO,CIUDADDEMÉXICO,11000,TELÉFONO 50623710.POR CONTRATOYBAJOLICENCIA DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS INC. EDITORA RESPONSABLE: MARÍA ALCOCER (MARIA. ALCOCER@CONDENAST.COM.MX), CON NÚMERO DE RESERVA DE DERECHOS AL USO EXCLUSIVO, 04-2018-032319351700-102, NÚMERO DE CERTIFICADO DE LÍCITUD DE TÍTULO Y CONTENIDO, 17129 Y NÚMERO DE ISSN EN TRÁMITE. ESTE EJEMPLAR FUE IMPRESO POR COMPAÑÍA IMPRESORA EL UNIVERSAL S.A. DE C.V., CALLE ALLENDE 176, COL. GUERRERO, CIUDAD DE MÉXICO, MÉXICO, C.P. 06300. TELÉFONO 51170190. DISTRIBUIDO POR DISTRIBUIDORA INTERMEX S.A DE C.V. AD® ES UNA MARCA REGISTRADA PROPIEDAD DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS, INC. LAS OPINIONES VERTIDAS EN LA PRESENTE REVISTA REPRESENTAN LA LIBRE OPINIÓN DE QUIENES PUBLICAN EN ELLA. QUEDA PROHIBIDA SU REPRODUCCIÓN TOTAL O PARCIAL. CONDÉ NAST DE MÉXICO, S.A. DE C.V. NO ES RESPONSABLE DEL CONTENIDO DE LA PUBLICIDAD DE SUS ANUNCIANTES.
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y mucho arte, Amélie du Chalard transformó su casa/galería en París (pág. 118). Foto: Lykke Foged.
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68. PLUMAS Honor a quien honor merece. 74. ARTE Atardecer en el valle. 78. PLANETA Construir igualdad. 82. ZOOM Día de Muertos. 88. EN EL ESTUDIO El lenguaje de las flores. 134. DE VIAJE Los colores de Menorca. 138. ESCAPARATE Los musts de diseño. 140. DE FIESTA Los eventos más in. 144. LA OBRA MAESTRA Precisión extraordinaria.
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MIRADOR AD 20. HOME Conoce las novedades de AD online. 22. CLAVE AD Viaje a lo eterno. 26. LOOK AD Tendencias de otoño para vestir la casa. 32. EN ESCENA Lo más relevante del mundo creativo. 36. BIBLIOTECA Ejemplares que alimentarán tu alma literaria. 38. DISEÑO DE CULTO Nuestas obsesiones del momento. 40. RELOJERÍA El ave fénix. 44. TENDENCIAS Trendsetters del color. 46. TECNOLOGÍA Revolución sensorial. 50. DISEÑO California Dreaming. 54. ILUMINACIÓN El poder de la luz. 60. DISEÑO Travesía atemporal. 66. MÉXICO EN VOZ DE Jaime Beriestain.
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DISEÑO AL LÍMITE lo largo de los últimos años, hemos sido testigos del rumbo que ha tomado el diseño exicano y de su crecimiento exponencial. Hoy, éxico está a la altura de cualquier país desarrollado, s momento de ser esa voz que lleva al mundo el ro más sofisticado de nuestro país. En esta edición nos enorgullece presentar diversas iniciativas como Design House y Maison Diez Company, cuyos creadores exploran más allá de lo que conocen, para llevar su creatividad al límite e idear propuestas innovadoras que generen un cambio social, económico y cultural. Por otra parte, está TECHO, organización social que busca construir igualdad a través de arquitectura inclusiva como primer paso para desarrollar territorios de paz. Trabaja activamente para atender el rezago habitacional existente en siete estados de la República Mexicana: Puebla, Querétaro, Jalisco, Nuevo León, Oaxaca, Ciudad de México y Estado de México.
RETRATO: ÓSCAR VALLE.
QUERIDO lector...
Antonio Toca, entrañable amigo y miembro del Consejo Editorial de Architectural Digest, nos comparte su punto de vista sobre la historia de las mujeres que trazaron el rumbo del diseño, pero que permanecieron en la sombra, en particular en la época de la Bauhaus, hasta llegar a un caso más cercano, el de la cubana radicada en México, Clara Porset. Mujeres que, considera, no son reconocidas como la calidad de sus obras lo merece. En AD celebramos el Día de Muertos (mi tradición favorita) con una mesa mexicana colmada de color y folklor, concebida por el jalisciense Erick Millán, para honrar a los que se nos han adelantado en el camino. Este mes presentamos la decimoquinta edición de Iconos del Diseño, en la que reconocemos a los mejores creativos del país, por lo que te invito a visitar admexico.mx y nuestras redes sociales para conocer a los ganadores. Querido lector, deseo que disfrutes este número, tanto como nosotros al hacerlo. ¡Feliz lectura!
María Alcocer Medina-Mora Directora Editorial @mariaalcocer
TO BREAK THE RULES, YOU MUST FIRST MASTER THEM.
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# gran diseño Reflexionamos sobre lo vivido durante el mes del diseño y te presentamos las propuestas que más nos sorprendieron.
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Enlistamos las obras más representativas del arquitecto danés.
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Nos adentramos en la historia detrás de la icónica catrina de José Guadalupe Posada.
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Iluminar el camino Portavelas Stick Pair de Good Colony. Cenizas Escultura Tulum de L´Objet.
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Look de Balmain, otoño-invierno 2019.
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LO MÁS RELEVANTE EN EL MUNDO DEL ARTE, LA ARQUITECTURA Y EL DISEÑO.
CORTESÍA DE DÉRIVE LAB
ABRIR DIÁLOGOS El Centro Histórico de Querétaro recibe un nuevo espacio de reflexión y producción para temáticas urbanas, BEMA.
Se trata de una iniciativa de Dérive LAB, un laboratorio multidisciplinario en Querétaro, el cual, a través de la investigación y el diseño, desarrolla proyectos artísticos, culturales y arquitectónicos, para incidir en la vida pública, el entorno y los objetos cotidianos. Tras un arduo proceso de restauración de un edificio —que anteriormente alojó un salón de fiestas, cocina industrial y gimnasio de squash—, surge BEMA como una plataforma cultural para el quehacer urbano.
HISTORIA KAFKIANA Tras 12 años de litigio en torno al preciado legado de Franz Kafka y Max Brod, sus archivos ahora se catalogan en la Biblioteca Nacional de Israel, para pronto ser expuestos vía online. Dentro del acervo se encuentran cartas, diarios de viaje, textos en hebreo y bocetos, que hasta hace tres meses permanecían en cajas fuertes en Suiza. Biblioteca Nacional de Israel. web.nli.org.il
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CORTESÍA DE LA BIBLIOTECA NACIONAL DE ISRAEL
BEMA. bema.space
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CORTESÍA DE CLÁSICOS MEXICANOS
ICONO MODERNISTA
La galería Clásicos Mexicanos presentó la primera muestra alrededor de la obra y vida de Manuel Parra, uno de los arquitectos mexicanos más prolíficos del siglo XX. La exhibición incluyó piezas originales que ostentan su emblemático saber hacer neocolonial con tintes espaciales, así como bocetos y archivos que rescatan su proceso creativo. Clásicos Mexicanos. clasicosmexicanos.mx
TIENES QUE VER
Delicado balance
CORTESÍA DE CARTIER
El Louvre de Abu Dhabi presenta USO - The Perfumed Cloud, creada por la perfumista de la maison Cartier: Mathilde Laurent, y Transsolar KlimaEngineering. Esta majestuosa instalación ofrece un viaje sensorial a través de una nube de perfume. Ingresando por un cubo de cristal que se posa sobre el agua, se sube a la escalera de caracol que conduce a los visitantes sobre la nube flotante. Consiste en una experiencia inmersiva que combina arquitectura inmaterial, sensorial, y el poder de la tecnología climática. Hasta el 1 de febrero de 2020. Louvre Abu Dhabi. louvreabudhabi.ae
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Donde las majestuosas ruinas mayas se posan frente al azul turquesa del Caribe, a un lado de la Biósfera de Sian Ka´an y entre la vasta jungla de la Riviera Maya, se erige el destino bohemio por excelencia, y cuna del turismo eco chic en México. Este libro es una guía visual para empaparse de la energía única de Tulum, desde sus hoteles en perfecta armonía con la naturaleza, la alta moda desenfadada y el estilo de vida que prioriza la espiritualidad, hasta prácticas ecológicas y cocina orgánica. Este edén tropical ha encontrado su cúspide en el turismo wellness y en la esencia que vibra en su gente, su arquitectura y su entorno natural Tulum Gypset. Assouline. assouline.com
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¡Tulum es el nuevo paraíso bohemio! Es el destino ideal para los que disfrutan de una auténtica conexión con la naturaleza y viajan en busca del lujo descalzo.
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en refleja una nueva a lateral de Ferm Living dos que resaltan por sus ión de movimiento en un redenza Grabe, una pieza om.mx
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6. La forma de la luz La nueva edición de la lámpara Origo de David Pompa propone una escultórica silueta de roca volcánica. davidpompa.com 7. Vaivén de diseño Un juego de texturas, colores y formas geométricas componen el diseño atrevido del tapete Plasterworks de David/Nicolas para CC-Tapis. cc-tapis.com 8. Panorama selvático Inspirada en paisajes africanos, Serena Confalioneri contrastó el azul vibrante de la fauna tropical y la calidez del suelo marrón. myhomecollection.it 9. En crudo La belleza de los materiales al natural es la línea protagonista que rige la lámpara Frame II de Utu. utulamps.com 10. Flashback La estética de mediados de siglo, colores vibrantes y materiales contrastantes componen la cómoda Perf de Moroso. moroso.it
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FOTOS: CORTESÍA DE CHOPARD.
FÉNIX
Con Alpine Eagle, un icono de la alta relojería renace como símbolo de la fuerza del águila que vuela sobre la cordillera alpina. POR GABRIELA ESTRADA
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Para dar vida al Alpine Eagle, Chopard ha desarrollado un material tan
rico y complejo como el oro, el Lucent Steel A223.
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La caja está marcada por los salientes que protegen la corona, grabada con la rosa de los vientos que, desde la antigüedad, ayuda a encontrar el rumbo.
E
n 1980, Karl-Friedrich Scheufele —copresidente de Chopard— concibió el reloj St. Moritz, materializando en acero su admiración por el mundo natural. Poco después, éste se convirtió en un clásico. Casi 40 años más adelante, Chopard lanza la colección Alpine Eagle, concebida y diseñada por el mismo Scheufele, como una reinterpretación de la pieza que dio vida en los años 80. Alpine Eagle plasma su pasión por los Alpes y la soberbia fuerza del águila que reina sobre ellos. Su esfera, de textura rugosa como una roca, recuerda al iris del águila, mientras que sus agujas evocan las plumas de esta ave rapaz, y los reflejos fríos del acero remiten a los glaciares. Fabricado en un acero exclusivo ultrarresistente, el Lucent Steel
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A223 late al ritmo de un movimiento Chopard, certificado por el Control Oficial Suizo de Cronometría. El marcatiempos deslumbra por sus trazos depurados y contemporáneos, pero va más allá de eso, porque también pone de manifiesto la ética y la iniciativa ecorresponsable de Chopard. El Alpine Eagle presenta el compromiso con la protección del medio alpino a través del lanzamiento de la organización Eagle Wings —de la que Karl-Friedrich Scheufele es socio fundador—. Este proyecto medioambiental está destinado a sensibilizar sobre la importancia y fragilidad de los biotipos alpinos. Además, ofrecerá una nueva visión de los Alpes a través de los ojos del hombre, del satélite y del águila, conocida por su vista penetrante. •
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FOTO: CORTESÍA DE COMEX.
DEL COLOR
Un grupo de creativos toman el control del color para concebir las tendencias que regirán el interiorismo el próximo año, en el Forecast 2020 de Comex. POR LOREDANA MATUTE
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Los expertos que formaron parte del Forecast 2020, fueron: Javier Marín, Beata Nowicka, Christian Vivanco, Cecilia León de la Barra, Sebastián y Mauricio Lara, Pamela Ocampo, Agustín Landa, Francisco Cancino, Rodolfo Castellanos, Fabien Cappello, Beatriz Peschard, Amín Suárez y Joshua Bornstein.
E
l programa ColorLife Trends de Comex se ha establecido como el pronóstico más acertado sobre colores, materiales y superficies de interiorismo. Cada año, reúne a un grupo de virtuosos que destacan en diferentes áreas creativas, que van desde decoradores, arquitectos, diseñadores y artistas, hasta académicos y chefs, todos, con antecedentes y experiencias diferentes, que los han hecho expertos en color. El programa une a los creativos en un destino que inspira todos los sentidos. Esta edición se llevó a cabo en Mérida, en medio de la selva y frente a la imponente arquitectura de Plantel Matilde, concebida por Javier Marín, y sede designada para inspirar las tendencias del 2020. Durante tres días, bajo la dirección de la agencia externa Calzada Fox, los participantes compartieron un discurso vibrante, donde se debatieron creencias, cuestionaron ideologías, desafiaron convicciones y abordaron temas políticos, sociales, e históricos, los cuales están influenciando el rumbo del diseño en México. El discurso giró en torno a una temática unánime: la transición. La entrada a una nueva década abre la conversación sobre las soluciones necesarias para cambiar la controversia negativa en el panorama local y global, y fue así como crearon las tendencias que regirán el próximo año, todas, con una propuesta de ambigüedad positiva: Inclusión, Sin Fronteras, Carencia y Simbiosis. Después de elegir las paletas de color que definen cada una de ellas, concluyeron —en conjunto— el color del año 2020: Vegetal, un tono que representa un momento de paz entre el caos y el desorden. De esta manera, los expertos en color dictaron las tendencias que veremos a lo largo del año 2020. • ARCHITECTURAL DIGEST
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REVOLUCIÓN SENSORIAL Porque la precisión hace la perfección, Samsung fusionó los atributos tecnológicos más avanzados en la pantalla QLED 8K.
FOTOS: CORTESÍA DE SAMSUNG / ARTE: PRISCILA CASAÑAS.
POR GABRIELA ESTRADA
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La pantalla QLED 8K de Samsung ha alcanzado un nivel de hiperrealismo que transporta a dimensiones nunca antes vistas.
E
n el mundo del entretenimiento existe una gran diferencia entre ver la televisión y viajar sin salir de casa —por los paisajes más sublimes y las escenas más vívidas—, para ser testigo de una experiencia que despierte todos los sentidos. Esto último es lo que se experimenta al estar frente a una QLED 8K de Samsung. La pantalla rebasa cualquier expectativa, ya que su resolución, de 33 millones de pixeles, transporta a una profundidad de realismo nunca antes visto; tal como recorrer cada escena al tiempo que se viven los detalles de forma tan precisa como casi tocarlos. Para conseguirlo, la firma coreana fusionó en la pantalla QLED 8K algunos de los avances tecnológicos más revolucionarios de nuestros tiempos. Comenzando por la
tecnología 8K, una súper alta resolución —cuatro veces mayor que la de una 4K UHD—, la cual logra una experiencia visual sin distorsión de imagen y sin pixeles visibles, sin importar qué tan cerca te encuentres de la televisión. A ésta se suman el Direct Full Array 16X, que da vida hasta a los aspectos más minuciosos, al controlar la luz de fondo con precisión; y su potente procesador Quantum 8K, que utiliza su propio algoritmo de mejora de escala, para analizar escena por escena y, así, ofrecer imágenes más nítidas, mientras ajusta el brillo y el sonido en tiempo real. Asimismo, el Ultra Viewing Angle difunde la luz de manera uniforme y reduce su fuga, para una experiencia visual excelente desde cualquier ángulo. Por si fuera poco, la tecnología 8K AI Upscaling utiliza inteligencia artifiARCHITECTURAL DIGEST
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Con Samsung SmartThings integrado, QLED 8K te conecta con tus dispositivos y sensores IoT, para que puedas encender las luces, ver qué hay en el refrigerador, e incluso, controlar la aspiradora robot.
cial de aprendizaje, para disminuir el ruido de la imagen, restaurar los detalles perdidos, e incluso afinar todos los bordes alrededor de objetos y textos. Al hablar de los atributos de la pantalla QLED 8K de Samsung, es esencial mencionar los trazos elegantes, contemporáneos y minimalistas que la convierten en un objeto de deseo. Éstos se consuman con su One Invisible Connection. Todo, incluido el cable de alimentación, es gestionado por solamente un cable casi invisible. Por último, no podemos dejar de lado una de nuestras características favoritas, el Ambient Mode. Ésta, en lugar de una simple pantalla en negro, permite mimetizarse con el fondo en el que se posa, exhibir obras de arte, fotografías personales, e información útil como la hora y la fecha. La pantalla QLED 8K de Samsung marca un antes y después, en cuanto al entretenimiento en casa. • ARCHITECTURAL DIGEST
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CALIFORNIA DREAMING La colaboración del diseñador de las estrellas, Adam Hunter, para The Rug Company, plasma el buen vivir californiano.
FOTOS: CORTESÍA DE THE RUG COMPANY.
POR GABRIELA ESTRADA
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T
ras años bajo los reflectores, el multifacético Adam Hunter dio un giro a su carrera en Broadway, para dedicarse al interiorismo. En poco tiempo, se convirtió en un referente de la escena del diseño californiano, con grandes proyectos para afamadas celebridades hollywoodenses de la talla de Neil Patrick Harris y Travis Barker, entre otras. Sin embargo, el diseño residencial no es su único talento, muestra de ello es la colección California Dreaming, creada para The Rug Company: la casa londinense que, desde 1997, ha impuesto los estándares más altos para la industria de tapetes alrededor del mundo. A través de la abstracción de vistas y paisajes, Adam Hunter consiguió una elegante reinterpretación del clima y el buen vivir de California del sur. “Esta colección la diseñé inspirándome en la belleza de California; en L.A. el clima juega un papel importante, la puesta de sol, el océano... Somos afortunados de vivir en el paraíso”, afirmó Hunter. La serie está compuesta por tres diseños: Tundra, Wisteria y Waves (Blue y Honey). La primera es una representación en lana y seda de los desiertos californianos, mientras que Wisteria evoca el crecimiento de las flores durante la primavera; y Waves es una explosión de ondas como las olas del Océano Pacífico. Se trata de un ejercicio permeado por la teatralidad de Hunter, que resulta un deleite multisensorial. • ARCHITECTURAL DIGEST
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El poder de la luz
Después del éxito de su segunda edición, Maison Diez Company se establece como un trendsetter en diseño de iluminación. POR ROBERTA GUERRERO • FOTOGRAFÍA DIANA ARNAU
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Luminarias colgantes de Tom Dixon.
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Arriba La instalaciรณn We Do Light fue creada por las alumas de la especialidad en Iluminaciรณn de Interiores de Centro Posgrados. Abajo Al fondo, lรกmpara de mesa de Nahtrang para Estiluz y colgante de Beem. Al frente, luminarias de Decode London x Beem.
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M
aison Diez Company nació de la incansable imaginación de Rodrigo Fernández, director y cofundador de Diez Company, con la idea de crear una opción en la Ciudad de México para vivir el diseño desde otro punto de vista. Este concepto innovador comienza con la elección de una locación colmada de carácter, que después se llena de vida con las propuestas más destacadas del mundo de la iluminación. En su segunda edición —que se presentó en paralelo a la semana más importante del diseño en México—, el majestuoso escenario de Maison Diez Company fue el edificio Alicia, un icono de la arquitectura de los años 50, ubicado en la colonia Juárez. “Digamos que el edificio Alicia me escogió a mí. Quise que la gente pudiera visitar un espacio de esta gran calidad arquitectónica y con historia. Un lugar al que el público normalmente no tendría acceso, y del que poco se conoce realmente”, compartió Rodrigo Fernández.
Durante la muestra, cinco departamentos del edificio, así como áreas comunes y espacios al aire libre, se transformaron en instalaciones sensoriales para exhibir piezas de iluminación de firmas aclamadas, como Tom Dixon, Tooy, AND Light, Astro, Bomma, Bocci, Bover, Faro, Marset, Showroom Finland y Pablo Designs. La intención de la muestra fue poner en la mira de los profesionales y amantes del diseño lo mejor de la escena creativa. “Circula tanta negatividad en los medios, que es nuestra responsabilidad brindar alegría y energía positiva a nuestro sector. Creo que debemos, desde nuestra trinchera, aportar algo nuevo y positivo, localmente. Después de tantos años de trabajo, me siento responsable de ofrecer un evento de calidad, libre de organizaciones, y comprometido con ser un espacio incluyente y único”, finalizó Rodrigo Fernández, quien, a través de Maison Diez Company, —una vez más— puso de manifiesto el poder de la iluminación. •
Luminaria de Benedetta Tagliabue para Bover Barcelona.
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PARA FORMICA
EFECTO SENSORIAL ENTRE LO NATURAL Y LO TECNOLÓGICO, LA NUEVA COLECCIÓN SURFACESET® DE FORMICA® OFRECE MÁS DE 25 DISEÑOS FUNCIONALES, PARA PERSONALIZAR INTERIORES COMERCIALES.
BLOND CEDAR SIN FRONTERAS Un mix de elementos básicos y cálidos da a esta gama un toque de fascinación y aventura. Los tonos verdes y terracotas contrastan con explosiones de azul y conectan con el mundo natural.
FLUIDEZ Tonalidades suaves y etéreas, como beiges ligeros, pasteles y efectos tornasol buscan crear una reflexión en torno a una perspectiva sensorial, en un mundo digital.
BLUSH
DISEÑO ESTRUCTURAL Estructura y sofisticación se reúnen en esta tendencia futurista que combina diseños sintéticos con materiales naturales, para crear una composición cautivadora.
NIGHT FOREST
www.formica.com/es-mx
AD diseĂąo
TRAVESÍA ATEMPORAL El taller relojero La Fabrique du Temps, de la casa francesa Louis Vuitton, revela un mundo de diseño excepcional, precisión absoluta y constante innovación.
FOTOS: CORTESÍA DE LOUIS VUITTON.
POR KATIA ALBERTOS
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Este taller de producción es una expresión absoluta de la constante búsqueda
de excelencia, innovación y precisión que ha caracterizado a la maison.
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N
o es un secreto que, desde siglos atrás, la región de Ginebra, en Suiza, se ha distinguido por ser uno de los núcleos de alta relojería más relevantes del mundo entero. Algunas de las firmas más importantes de esta industria se establecieron en esta zona de extraordinaria belleza natural y, hasta la fecha, mantienen ahí sus oficinas centrales y talleres, rodeados de montañas, lagos y espectaculares valles. Por ello, no resulta extraño que, en 2014, después de más de una década de haber incursionado en el mundo de la haute horlogerie, la compañía Louis Vuitton decidiera abrir un centro de manufactura en el área de Meyrin, en Ginebra. Conocido como La Fabrique du Temps —o La Fábrica del Tiempo, en español—, este taller de producción es, en sí mismo, una expresión absoluta de la constante búsqueda de la excelencia, la innovación y la precisión, que ha caracterizado a la maison.
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Sin lugar a dudas, este manifiesto se ve reflejado en cada una de las piezas únicas que nacen aquí. Ciertamente, este atributo se observa a la perfección en la gran escalera en espiral —que conecta el taller relojero con la zona de oficinas y con las áreas comunes de las plantas altas—, porque su gran diseño encanta tanto a propios como a ajenos, desde la primera vez en que posan la mirada sobre ella. Así, en sus más de cuatro mil metros cuadrados, La Fabrique du Temps reúne a grandes talentos relacionados con el fascinante oficio de la relojería de lujo. Ellos dan vida a las icónicas piezas de la firma francesa, como la ya clásica línea Tambour; la elegante Emprise; o la excepcional Escale Time Zone, esta última inspirada en el arte de viajar, el cual, al paso del tiempo, se ha mantenido como uno de los pilares esenciales de esta firma. •
EN VOZ DE...
Departamento en Sant Gervasi, Barcelona.
Restaurante Sofía Be So, Barcelona.
JAIME BERIESTAIN
Eclecticismo atemporal Originario de Chile, el diseñador de interiores Jaime Beriestain vive y trabaja en Barcelona desde el 2000. Además de su despacho lanzado en 2002, abrió un showroom en el centro de la ciudad catalana en 2010, con una selección de muebles midcentury, libros y otras piezas de decoración.
Hogar de Jaime Beriestain, Barcelona.
¿Qué representa México para ti? Un país con cultura, arquitectura, arte, gastronomía, talento, creatividad, oportunidades y gente maravillosa. Ciudad favorita en México: El país es tan grande como Europa, es imposible citar una... Si tengo que elegir, la Ciudad de México, tiene mucho que ofrecer. Hotel predilecto: Hotel Escondido, en Puerto Escondido, Oaxaca. Restaurante favorito en el país: Me encantó Pujol. ¡Enloquecí con la salsa de hormigas y mayo! Y que ofrezcan carta de tequilas en vez de vinos, ¡me parece un acierto! Platillo que amas: Mole, de la ciudad de Puebla. Arquitectos mexicanos favoritos: Luis Barragán y Félix Candela. Un diseñador: Héctor Esrawe.
Artistas predilectos: Bosco Sodi y Aldo Chaparro. Ambos forman parte de mi colección de arte contemporáneo. Galerías de arte que te inspiran: La Galería RGR y Kurimanzutto. ¿Qué te cautiva de México? Definitivamente su gente, tengo muy buenos amigos aquí. Cuando pongo los pies en México me invade una alegría difícil de describir. El lugar en México donde tienes tu mejor recuerdo: Fue en mi primera visita, en los años 90. Con un grupo de amigos fuimos a Yucatán; en ese entonces todo estaba por ser descubierto, kilómetros y kilómetros de playas desiertas. ¿Cuál es la mayor virtud del país? Su diversidad cultural, su pasión por los materiales naturales y la riqueza gastronómica.
FOTOS: MANOLO YLLERA.
POR KARINE MONIÉ
AD insider
FOTO: PAULINA CHĂ VEZ.
No pierdas de vista los espacios, los personajes y los lugares que amamos. Ellos forman parte de nuestra biblia del diseĂąo y la arquitectura.
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Antonio Toca narra la historia de grandes mujeres que trazaron el rumbo del diseño, pero que permanecieron en la sombra.
El arquitecto Antonio Toca, miembro del Consejo Editorial de Architectural Digest.
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RETRATO: FERNANDO MARROQUÍN.
POR ANTONIO TOCA FERNÁNDEZ
FOTO: ARCHIVO CLARA PORSET. CENTRO DE INVESTIGACIONES DE DISEÑO INDUSTRIAL. CORTESÍA DE LA FACULTAD DE ARQUITECTURA UNAM.
FOTO: ARCHIVO CLARA PORSET. CENTRO DE INVESTIGACIONES DE DISEÑO INDUSTRIAL. CORTESÍA DE LA FACULTAD DE ARQUITECTURA UNAM.
Mobiliario diseñado por Clara Porset.
Clara Porset, arquitecta y diseñadora de mobiliario, que desarrolló la mayor parte de su carrera en México.
U
na de las enormes injusticias que se han cometido, y que sigue ocurriendo, es la discriminación; y una de las peores y más reiteradas es el desprecio o maltrato a las mujeres que —desafortunadamente— se da de muchas formas. En las actividades de la arquitectura y el diseño, esa discriminación es aún un aspecto que se prefiere ignorar; porque en el reconocimiento de obras, en premios o públicamente, se asume que las mujeres no son tan capaces como los hombres. Además, sus “colaboraciones” con otros arquitectos y diseñadores se han tratado con un cuidadoso descuido; pues ninguna de ellas ha sido reconocida como la calidad de sus obras lo merece.
Lo lamentable es que esa discriminación se ha dado a nivel mundial, y ha sido muy clara en México. He tenido la oportunidad de colaborar con compañeras y alumnas, quienes, en general, no sólo son extraordinariamente creativas, sino más responsables y comprometidas con su trabajo que muchos de sus compañeros. Ese profesionalismo se demuestra en las obras que han realizado, con más dificultades que si fueran hombres, y que son testimonio de su capacidad y talento. Esas injusticias se revelan en las obras de muchos arquitectos o diseñadores famosos que se asociaron con mujeres, quienes quedaron olvidadas por ellos mismos, y por el público. Como prueba de eso está la enorme cantidad de diseñadoras que sólo recientemente han podido ser valoradas, la mayoría después de fallecidas; y otras que aún están relegadas al modesto papel de ayudantes. Varios ejemplos se dieron en la famosa Bauhaus; que este año celebra su centenario. Es difícil recordar el nombre de alguna mujer en esta escuela de diseño, a la que se le reconociera; una prueba de la enorme injusticia que se ha cometido. La lista incompleta de estas diseñadoras muestra la importancia de su trabajo: Anni Albers-Fleischmann (1899-1994) ha sido reconocida parcialmente porque fue esposa de Joseph Albers, sin embargo, fue una talentosa diseñadora textil. Marianne (Liebe) Brandt (1893-1983), pintora, fue la primera mujer en el taller de metales, ayudante de László Moholy-Nagy y, después, directora de esos talleres. Su diseño de lámparas, mesas y mobiliario es mundialmente famoso; sin que por muchos años se le diera créARCHITECTURAL DIGEST
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HANS-PFITZNER-HAUS / GETTY IMAGES
Kindergarten en Viena, diseñado en 1932 por Friedl Dicker y Franz Singer.
dito como creadora. Alma Buscher (1899-1944) estudió en la escuela de diseño Reimann de Berlín, ahora prácticamente olvidada; en la exhibición de la Bauhaus de 1923, sus diseños de juguetes y mobiliario para niños tuvo tal éxito que enojó al director Walter Gropius, porque determinó que eso disminuía el prestigio de la escuela, ya que las mujeres no podían diseñar bien en tres dimensiones y eran mejores en el taller de textiles. Murió en un bombardeo en Frankfurt. A estos se suman los casos de Friedl Dicker (1998-1944); trabajó en los talleres de tipografía e impresión y fue una exitosa diseñadora de escenografía y joyería. Como otras arquitectas o diseñadoras judías, murió en Auschwitz. Ilse Fehling (1896-1982) diseñó escenografía y vestuario; fue la única escultora en la Bauhaus. Gertrud Grunow (1870-1944), educadora, experta en color y música; fue la única maestra en la Bauhaus de Weimar, donde colaboró con Itten, Kandinsky y Klee. Florence Henri (1893-1982) estudió en el taller de pintura y fotografía de la Bauhaus con Moholy-Nagy. Se estableció en París como una famosa fotógrafa. Grete Marks ARCHITECTURAL DIGEST
Heymann-Loebenstein (1899-1990), diseñadora de cerámica; en 1923 creó una exitosa fábrica, que tuvo que cerrar en 1933 para salir de Alemania. Radicó en Jerusalén y en Londres. Lucia Schulz Moholy-Nagy (1894-1989) estudió fotografía en la Bauhaus; fue esposa de László Moholy-Nagy. No ha recibido crédito por muchas de sus fotografías, que se han atribuído a Moholy-Nagy, o a Gropius. Asimismo Lilly Reich (1885-1947), una de las diseñadoras a la que se le han cometido las más grandes injusticias. Antes de ser maestra en la Bauhaus, fue una distinguida diseñadora de muebles, interiores y vestuario. Colaboró en Viena con el famoso diseñador Josef Hoffmann y, en 1920, fue la primera directora de la Federación de Trabajadores Alemanes. Fue esposa de Mies van der Rohe y trabajaron juntos 16 años. Diseñaron un pabellón de exposiciones en Stuttgart, y en 1929 fue la diseñadora de los interiores del Pabellón alemán en Barcelona. Las famosas sillas y la mesa del pabellón han sido atribuidas a Mies. Hasta mediados de los años 80, los historiadores encontraron pruebas de la autoría de
CORTESĂ?A DE KNOLL
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Arriba Silla Paimio, atribuida a Alvar Aalto. Izquierda Silla Barcelona, atribuida a Mies van der Rohe.
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Escultura Plywood modelada como partes de una aeronave, por Ray Eames.
GETTY IMAGES
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Reich en los diseños de Van der Rohe. La revisión de bocetos y hasta pruebas dactilográficas formaron parte de la investigación; además de que Mies Van der Rohe no había diseñado ese tipo de muebles antes de conocer a Lilly, y no volvió a hacerlo después. Separada de Mies, trabajó en Alemania como diseñadora de interiores. En 1996 se presentó una exhibición sobre sus obras en el Museo de Arte Moderno de Nueva York. Casos similares de injusticia se han dado también con Aino Marsio (1894-1949), esposa del Alvar Aalto. Arquitecta y diseñadora, Aino realizó extraordinarias obras de muebles, cristal y lámparas, que han sido atribuidas sólo a su esposo. Fundó la compañía Artek, que fabrica una línea de muebles de madera mundialmente famosa. Asimismo, la obra de Ray Kaiser-Eames (1912-1988) está ligada con la de su esposo Charles Eames. Sin embargo, las evidencias de su colaboración son tantas que, a pesar de que adoptó su apellido, la enorme calidad de su diseño ha hecho que se le reconozca como una de las mejores diseñadoras del siglo XX. Otro caso es el de las ligadas como “colaboradoras” de Le Corbusier, Eileen Gray (1878-1976) y Charlotte Perriand (1903-1999), que aún no se les reconoce como
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Ray Eames en su estudio/casa.
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talentosas diseñadoras. La famosa silla y el chaise-lounge en metal cromado y cuero, que aún aparecen con el nombre de Le Corbusier, fueron diseñadas por Perriand. El caso de Gray es más relevante, porque tiene obras de arquitectura y de mobiliario que eran ya conocidas por la calidad de su diseño, antes de “colaborar” con Le Corbusier. La diseñadora cubana Clara Porset (1895-1981), radicada en México, fue alumna de Joseph Albers en la famosa escuela de diseño Black Mountain. Aunque realizó todo el mobiliario, lámparas y textiles de las casas de Luis Barragán, la injusticia ha sido que el famoso arquitecto lo publicó como suyo, sin mencionarla; como fue también el caso con las Torres de Satélite, que diseñó con la “colaboración” de Mathías Goeritz. Finalmente, presentamos el caso excepcional de la diseñadora Florence Schust-Knoll (1917-2019). Se formó en la famosa Academia Cranbrook, donde entró en contacto con Eero Saarinen y Charles Eames. En 1941 conoció a Hans Knoll, fundador de la compañía de mobiliario, trabajando como diseñadora. Se casaron en 1946 y ella creó la Unidad de Planeación Knoll, que incorporó los diseños de Saarinen, Eames y de Harry Bertoia, en una línea de muebles que revolucionó el diseño de interiores de grandes compañías como CBS, IBM y GM. Al morir su esposo en 1955, dirigió la compañía, y sus diseños de sofás, mesas y accesorios son considerados ahora como piezas de colección por su extraordinaria calidad. Afortunadamente, poco a poco y con mucho esfuerzo, las mujeres han ocupado puestos importantes en la práctica de la arquitectura y del diseño; pero aún es grave la falta de reconocimiento a sus obras y su trabajo. Gradualmente, las mujeres están avanzando para ocupar lugares que merecen sobradamente, aunque todavía no se reconozca completamente el talento de muchas. •
Gradualmente,
las mujeres están avanzando para ocupar lugares que merecen sobradamente, ANTONIO TOCA.
CORTESÍA DE CASSINA
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Abajo Chaise-lounge LC4 diseñado por Jeanneret Perriand. Derecha La arquitecta y diseñadora irlandesa Eileen Gray (1878-1976).
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ATARDECER EN EL VALLE
El artista contemporáneo Fernando Mastrangelo recrea el paisaje suizo del valle de Joux, un edén que vio nacer a la firma de alta relojería Audemars Piguet.
FOTOS: CORTESÍA DE AUDEMARS PIGUET.
POR LOREDANA MATUTE
Mastrangelo encontró su pasión al experimentar con materiales insólitos como la sal, el cuarzo, granos de café y resina, en obras que se fusionan la escultura, el arte y el mobiliario.
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D
esde 2013, Audemars Piguet ha sido parte de Art Basel, el evento de arte contemporáneo más importante del mundo, explorando las conexiones entre el universo artístico y el delicado trabajo de la firma. Esta búsqueda ha llevado a la marca a colaborar con artistas extraordinarios que han plasmado su visión de la cultura y la tradición de la firma relojera. Su última participación fue con el artista latinoamericano Fernando Mastrangelo, quien creó The Vallée, una intervención inspirada en el paisaje paradisíaco —que dispone un atardecer en lo alto de las montañas suizas del Jura—, hogar de Audemars Piguet desde 1875. Mastrangelo encontró su voz en una fusión entre la escultura, el arte y el diseño de mobiliario, donde experimenta con materiales, como sal, cuarzo y resina, en obras que crean conversación sobre temas de impacto. Esto derivó en un escenario en el que los espectadores se sintieron visualmente impactados, y conocieron la historia de Audemars Piguet. Cada elemento relató una parte de ella, como los árboles modelados con arena y sílica, donde los de mayor tamaño exhibieron las piezas más antiguas, y las menores, las novedades. Mastrangelo narra la historia como nadie lo había hecho: el tiempo no sólo simboliza el pasar de las horas, sino, en un sentido geológico, el madurar de la naturaleza: un recurso que no vuelve, pero que se transforma. • Arriba Fernando Mastrangelo en su estudio basado en Brooklyn, Nueva York. Abajo Escultura que representa las montañas del Jura.
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AD INSIDER planeta
CONSTRUIR IGUALDAD La arquitectura inclusiva como primer paso para desarrollar territorios de paz. POR GABRIELA ESTRADA
TECHO contribuye a superar la situación de pobreza en América Latina, mediante el mejoramiento de las condiciones de hábitat y habitabilidad, y la promoción del desarrollo económico y social.
FOTOS: CORTESÍA DE TECHO.
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a desigualdad es una de las problemáticas clave en Latinoamérica. Ésta abarca la ausencia de políticas públicas habitacionales, que genera más de 104 millones de personas que residen en asentamientos populares, según ONU Hábitat. TECHO surge en 1958 como una iniciativa para mejorar las condiciones de vivienda, y fue creada por el sacerdote jesuita Josse van der Rest, quien, junto a un grupo de universitarios, fonolita, madera y una camioneta, comenzaron la labor en Chile. Actualmente, la organización tiene presencia en 19 países y, aunque la construcción de viviendas de emergencia prevalece como su estrategia primaria para superar la pobreza, TECHO adquirió un enfoque multidisciplinario para fomentar el desarrollo comunitario, promover la conciencia y acción social, e incidir en políticas públicas. Desde su llegada a México en 2007, tras un huracán, han trabajado fervientemente para atender el rezago habitacional existente. Al día de hoy, laboran activamente en siete estados: Puebla, Querétaro, Jalisco, Nuevo León, Oaxaca, Ciudad de México y Estado de México. En ese sentido, TECHO plantea un paradigma para la arquitectura, ¿hacia dónde debe voltear la industria? y ¿a quiénes deja fuera? “Es necesario el reconocimiento de estas realidades, e incluirlas; acercarse a la comunidad y diseñar con ellos. Todo empieza por escuchar. Nos toca entender la responsabilidad que tenemos en relación a la construcción de la ciudad”, concluyó Juan Pablo Chávez, arquitecto y uno de los miles de rostros detrás de TECHO. • ARCHITECTURAL DIGEST
PARA CEMEX
JUAN DIEGO PINZÓN
DISEÑO ECOEFICIENTE
Colegio y Centro de Desarrollo Infantil El Rodeo, en Colombia, por Luis Ardila Cancino, Gustavo Alonso Bayona Vera y Diana Carolina Beltrán; finalista en Edificación Sostenible.
SERGIO GÓMEZ
A
ño con año, el Premio Obras CEMEX reconoce a lo mejor de la industria de la edificación nacional e internacional, al seleccionar proyectos que destacan por su impecable estética, calidad de materiales empleados e impacto en el entorno, en categorías como Vivienda Residencial, Vivienda Económica, Edificación, Espacio Colectivo e Infraestructura. Además de éstos, se entregan cuatro Premios Especiales: Accesibilidad Universal, Innovación en la Construcción, Valor Social y Edificación Sostenible. Este último reconocimiento se otorga desde 2002, con el objetivo de dar valor a las obras que hayan aplicado criterios de diseño bioclimático, lo cual contempla que el impacto ambiental durante su proceso constructivo haya sido escaso, que se hayan elegi-
Plaza de Mercado Gramalote, Colombia, por Jheny Nieto, Rodrigo Chain y NIRO Arquitectura; finalista de Espacio Colectivo.
PARA CEMEX
DIEGO OPAZO
Casa Campolivar, en España, por Antonio Altarriba Estudio de Arquitectura; finalista en Edificación Sostenible.
CÉSAR BÉJAR
Jungle Keva en Tulum, por Jaquestudio; finalista nacional de la categoría Edificación.
do materiales adecuados para este fin y que se optimice la utilización de los recursos naturales en el uso del edificio. El codiciado galardón cobra mayor importancia en la actualidad, dado que incluye atributos relacionados con la ecoeficiencia, el alto desempeño funcional de la obra, el aprovechamiento de energías renovables, así como su trascendencia social. Más de 800 proyectos fueron parte de la convocatoria de la edición 28 del certamen, pero sólo 17 forman parte de la
selección de finalistas, entre los que se elegirá al ganador en la tradicional ceremonia de premiación, que en esta ocasión se llevará a cabo el 7 de noviembre en el Hotel Hyatt Regency Polanco, en la Ciudad de México. En ésta, se contará con la presencia de los representantes de más de 30 proyectos finalistas, que participan en la Edición Internacional del reconocimiento, y en la cual también será incluido el ganador del Premio Especial de Edificación Sostenible en México.
INSIDER zoom
Día de Muertos
Porque de la muerte nadie escapa, celebramos la vida con una mesa mexicana colmada de color y tradición. STYLING ERICK MILLÁN • FOTOGRAFÍA CLÉMENT CHEVELT • LOCACIÓN CASABLANCA
Sillas de Mexadesign, vajilla de Rabí Montoya, esculturas de Omibos Pozos y flores de Corazón de Violeta.
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INSIDER zoom
Después de todo, la muerte
es sólo un síntoma de que hubo vida
MARIO BENEDETTI.
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EL LENGUAJE DE LAS FLORES
Expertas en crear identidad a través de las flores, las fundadoras de Leonela transforman espacios diseños auténticos. POR LOREDANA MATUTE • FOTOGRAFÍA PAULINA CHÁVEZ
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Queremos crear una atmósfera que genere un vínculo único entre cliente-evento-invitado MARÍA Y PILAR.
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odo empezó con la idea de querer producir experiencias únicas y, entre miles de pláticas y cafés, nos adentramos en nuestro proyecto inicial: el primer diseño de un backdrop. Después, la idea evolucionó hacia construir detalles personalizados para cada cliente”. Así es como describen el comienzo de su proyecto las mentes creativas de Leonela, María Schutz y Pilar Pieza. Su trabajo presume un dominio del diseño floral que se ha especializado en backdrops y escenarios para marcas y empresas; un medio para hablar de la identidad y la cultura de cada firma, a través de las flores. Sin embargo, sus últimos proyectos incursionan también en el diseño floral de actividades completas, como bodas y todo tipo de fiestas, de manera que las flores no sólo interpretan la identidad de una marca, también la personalidad de una persona o el mood de una celebración. El proyecto debutó en grande, crearon un fondo de arte floral para la reconocida marca de citas y networking, Bumble, donde ambientaron el espacio con su icónico color amarillo, en una experiencia que envolvía por completo a los asistentes. De ahí, su popularidad no hizo más que aumentar: arte floral en desayunos y comidas, después en servicios completos para influencers y
socialités, arreglos para bodas, e incluso celebraciones fuera de la ciudad, en sólo ocho meses desde su creación. María es Licenciada en Comunicación y Entretenimiento con estudios en Florencia, Italia, mientras que Pilar es Licenciada en Diseño Gráfico con un master en Diseño de Eventos y Fotografía en FIT, Nueva York. “Nos complementamos de muchas maneras; María tiene experiencia en producción y yo en PR. Durante los eventos, María se encarga de satisfacer las necesidades de los clientes, mientras yo fotografío cada detalle”, menciona Pilar. Desde su fundación, a principios de 2019, han participado en lugares clave que han disparado su fama y alcance, como Mujeres Creativas AD, Vogue Atelier Novias, Natura Bissé Barcelona y la apertura de Lululemon Arcos. El diseño con flores es una disciplina ancestral, un arte que crea composiciones con materiales florales, objetos orgánicos y decorativos, con orígenes tan antiguos como las culturas romana y griega. Además, María y Pilar, a través de Leonela, han sabido imprimir un toque único de modernidad en la que la naturaleza —en unión con el diseño— es capaz de encontrar una voz; un lenguaje que expresa emociones y cultura, sin necesidad de palabras. • ARCHITECTURAL DIGEST
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ARQUITECTURA: CLB ARCHITECTS / FOTO: MATTHEW MILLMAN.
Estos hogares humanos, francos, únicos y poéticos nos hacen soñar. ¡Así querrás vivir!
DISEÑO RESILIENTE Design House se convirtió en el punto de encuentro entre lo más hot de la arquitectura, el diseño y el interiorismo. POR MARIELA MARTÍNEZ • FOTOGRAFÍA JOSÉ MARGALEFF HEYSER
KAST Studio, en colaboración con Thierry Jeannot y Studio Panebianco, utilizó botellas de plástico —y sus componentes— para crear lámparas que formaron parte esencial de su propuesta.
Arriba Comité de Proyectos buscó una estética femenina que se refleja en su paleta de colores y en el uso de materiales como el terrazo, ladrillo y madera. Su propuesta incluía una tina de Kohler. Abajo El bar en el espacio lúdico de Vieyra Arquitectos, y el espacio wellness de AD HOC.
En la propuesta de MarqCĂł no existe lĂmite entre el espacio interior y el exterior.
“Design House es una plataforma que reconoce el diseño auténtico y único de México, y lo proyecta al mundo”, ELÍAS KALACH DE VERTEBRAL.
d
Página anterior, arriba VGZ Arquitectura presentó una Biblioteca Herbolaria, donde los visitantes podían conocer las plantas endémicas de México. Página anterior, abajo Raúl de la Cerda diseñó un Gin Lab inspirado en el proceso de producción de la bebida. Esta página Covadonga Hernández privilegió el uso de la madera como motivo decorativo.
Definitivamente, Design House es una de las propuestas más llamativas dentro de la agenda de Design Week México. Este ejercicio de arquitectura e interiorismo ha formado parte del itinerario del festival desde su primera edición en 2008, y se ha convertido en una especie de “termómetro” que nos permite medir, año con año, el crecimiento del diseño mexicano. Para quienes no estén familiarizados con el concepto de Design House, se trata de reunir a los mejores talentos del país, tanto emergentes como consolidados, para llevar a cabo la renovación —a veces extrema— de una propiedad vacía. En esta ocasión, los organizadores de Design Week México eligieron una gran residencia de arquitectura funcionalista, ubicada en Lomas de Chapultepec, en la Ciudad de México. La convocatoria de la onceava edición logró reunir a 25 talentosos arquitectos y diseñadores, quienes intervinieron los 27 espacios que conforman la propiedad. Bajo el concepto de “resiliencia”, cada uno de los participantes se apropió de este término y lo vistió con las características estéticas y filosóficas que identifican a sus respectivos despachos. Sin embargo, el concepto condicionaba a los creativos a cumplir con alguno de estos requisitos; los materiales, mobiliario o accesorios utilizados debían ser amigables ARCHITECTURAL DIGEST
El vestĂbulo de C CĂşbica Arquitectos tuvo como objetivo incentivar la conversaciĂłn entre las personas, al presentar un espacio abierto.
Arriba Uribe Krayer Arquitectos colaboró con amoATO Studio y la diseñadora Jimena Gárate, para crear un espacio que fusiona moda e interiorismo. Abajo Vertebral propuso un santuario personal al aire libre, que permite disfrutar del lujo y el contacto con la naturaleza.
Arriba Bernardi + Peschard Arquitectura presentó un ambiente dramático que gira entorno a la reflexión. Abajo Olga Hanono experimentó con una paleta en tonos violeta que, en combinación con las figuras geométricas, creó un espacio ultra chic y glamuroso.
con el medio ambiente o ser reutilizados al concluir Design House. El resultado de este gran proyecto colaborativo fue la creación de espacios fascinantes que brillaron por su gran despliegue de creatividad, como el área de introspección de Comité de Proyectos, el Gin Lab de Raúl de la Cerda, el Pabellón del Agua de Vertebral y la Biblioteca Herbolaria de VGZ Arquitectura, sólo por mencionar algunos. Ya sea lúdico o introspectivo, al leer en conjunto los más de veinte spots, se comprende que, como reflexión, Design House buscó despertar en los visitantes la relación del diseño con el bienestar humano, la estética y la sustentabilidad. A lo largo de la última década, el diseño mexicano ha mostrado un crecimiento exponencial que, en gran parte, se debe a plataformas como Design Week. Éstas retan a la comunidad creativa a empujar sus límites y a explorar fuera de su zona de confort, para obtener propuestas innovadoras y sólidas, con gran reconocimiento a nivel internacional. • ARCHITECTURAL DIGEST
VIDA EN EL CAMPO
Un criadero de caballos purasangre fue la inspiración para esta finca australiana de fin de semana. INTERIORISMO FLACK STUDIO • POR KARINE MONIÉ FOTOGRAFÍA SHARYN CAIRNS
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En el estado de Victoria, Australia, esta finca del siglo XIX se extendía inicialmente en más de 30 kilómetros, y contaba con su propia calle. A lo largo de las décadas, la casa original, que fue construida en 1890, primero se transformó con una extensión de construcción en la posguerra y, más tarde, con una renovación clásica durante los años 80. La intervención reciente del equipo de Flack Studio tuvo como objetivo el de hacerla durar 100 años más. El proyecto consistió en honrar el deseo de la dueña sobre disfrutar de una hermosa casa de campo y de fin de semana, con un estilo diferente al de su hogar urbano en Melbourne. Además, la vivienda había perdido su personalidad a causa de las remodelaciones anteriores, por ello se reinventó. El elemento central de la finca es el criadero para caballos purasangre, que fue una importante fuente de inspiración. En la casa, varias obras de arte y elementos de la decoración hacen referencia a los caballos, creando una conexión inmediata entre el interior y el exterior. La propietaria quiso también que el inmueble reflejara los colores, los materiales y el espíritu de la región, como los papagayos atrevidos y el difícil trabajo de los agricultores australianos que cultivaron esta tierra durante siglos. Para David Flack —fundador de Flack Studio (basado en MelARCHITECTURAL DIGEST
“Para la propietaria, había que reflejar la noción de ‘campo’ a través de los colores y los materiales de la región”, DAVID FLACK.
bourne)—quiencrecióasólo20kilómetrosdelapropiedad,este trabajocreativolerecordósuinfanciay,enparticular,lostonos deloscamposdecanola,ylaspuestasdesolasombrosasque caracterizanelpaisajeruraldeestaáreadelpaís. Enelmarcodelrediseñodelacasa,elequipodeFlackStudio—quetrabajómanoamanoconartesanosyconstructores durante14meses—reemplazóeltecho,organizólosespaciosde formamásfluidayseleccionólaspiezasdemobiliario,incluyendounasillaloungedelosEames,unsofádeSpaceFurniture, ylámparasdeApparatusydeAtelierBiagetti,entreotros. Lasobrasdeartequerepresentancaballos,paisajesydeportistasaustralianos(comolaspinturasdelartistaD’ArcyDoyle delsigloXX)brindantambiénmáspersonalidadallugar. Seañadieronluzyprofundidad,graciasaloscoloresdivertidosdelasparedes—comoelamarillo,elazul,elverde,elrojo, elnegroyelgris—queadornanlasdistintasáreasdevida, creandounahistoriavisualsorprendenteydiferenteencada rincóndelacasa,perocombinándosealaperfección. Atravésdeesteproyecto,elequipodeFlackStudiohonró losvaloresdelcampoaustraliano,ademásdedarvidaaun remansodepaz—condetallessofisticados—paraladueña, quienescapadelaciudadconlafinalidaddeconseguirla tranquilidadenunentornoinspirador.• ARCHITECTURAL DIGEST
En un edificio histórico del barrio Tribeca, este tríplex fusiona materialidad y atemporalidad. INTERIORISMO THOMAS JUUL-HANSEN POR KARINE MONIÉ FOTOGRAFÍA EVAN JOSEPH
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“El diseño es moderno y depurado. THOMAS JUUL-HANSEN.
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En el corazón de Manhattan, una antigua escuela de arte, que se albergaba en un edificio de 10 pisos que data de la preguerra, fue recientemente transformada en 27 viviendas contemporáneas de lujo, gracias a BKSK Architects —quienes se encargaron de la arquitectura—, y a Thomas Juul-Hansen (originario de Copenhague y basado en Nueva York), quien concibió el diseño interior. En la entrada, grandes puertas de vidrio y de bronce invitan a acceder al lobby, donde Thomas Juul-Hansen creó una pared de vidrio, que es el punto de enfoque del espacio, y que da hacia un patio escultural encantador. Los moradores del edificio tienen acceso a un jardín en el techo, un gimnasio y una sala de juegos para niños.
El mármol y la piedra fueron utilizados en varios espacios, para dar una sensación a la vez natural y sofisticada. Cuatro dormitorios se alojan en esta vivienda de 573 metros cuadrados.
En el marco de este proyecto de renovación, se diseñaron tres departamentos excepcionales. Cada uno se extiende en tres niveles (conectados por una escalera y un elevador), y cuenta con entrada privada y su propio spa. De una superficie de 573 metros cuadrados, uno de ellos —llamado Townhouse A— consta de cuatro dormitorios. El nivel principal reúne la amplia sala que destaca por su fluidez, la cocina (con electrodomésticos de Miele y Sub-Zero), que da hacia un espacio-comedor, una sala de televisión y un dormitorio con sala de baño. Thomas Juul-Hansen escogió una paleta de colores exclusiva y materiales naturales refinados, como la pieARCHITECTURAL DIGEST
dra y el mármol. Su objetivo fue dar vida a una atmósfera acogedora, donde las líneas depuradas y la estética contemporánea destacaran. Obras de arte complementan las piezas de mobiliario modernas, así como las lámparas esculturales en los espacios colmados de amplias ventanas —que dejan entrar la luz natural en abundancia—. La recámara principal y su sala de baño, el family room y dos dormitorios ocupan el nivel superior. La sensación de loft se nota en cada área del tríplex, donde Thomas Juul-Hansen hizo todo a la medida para concebir un hogar de ensueño cálido, a pesar de la gran escala. Materialidad y atemporalidad se fusionan en el departa-
mento que aloja un spa privado con una piscina, sauna, y un baño turco en el nivel inferior. Para el danés, quien estudió Arquitectura en la Universidad de Miami y en la de Harvard —antes de trabajar en Richard Meier & Partners Architects y de lanzar su despacho en 2003—, fue natural entender qué tipo de residentes vivirían ahí, pues él reside en Tribeca hace 20 años. El bienestar, el nivel de confort y privacidad, el uso de acabados sofisticados y el carácter acogedor fueron elementos clave para diseñar este espacio. A la venta por poco menos de 10 millones de dólares, combina lo mejor de un hotel cinco estrellas con un contexto residencial en pleno Nueva York. • ARCHITECTURAL DIGEST
UN HOGAR PARA EL ARTE Una encantadora casa-galería en París fue renovada por Amélie du Chalard.
ARQUITECTURA REBECCA BENICHOU / BATIK STUDIO • TEXTO Y STYLING LYKKE FOGED FOTOGRAFÍA MORTEN HOLTUM
Página anterior En la sala, gran cantidad de obras de arte, de los artistas favoritos de Amélie. Las escaleras adquieren una apariencia escultórica.
Esta página Materiales de gran calidad fueron utilizados en toda la vivienda.
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Sofรก de Living Divani, alfombra de Irรกn, mesas de Augustin Rose, silla de Sergio Rodrigues, butaca de Hans Wegner y cortinas de Duruisseau.
“El arte me hace feliz y tiene el poder de agregar energía e inspiración”, AMÉLIE DU CHALARD.
Página anterior, arriba Esculturas de Madagascar y obras de Tolila, Caroline Corbasson, Pierrette Bloch y Pola Carmen.
Página anterior, abajo Cocina revestida en hierro dorado, encimera de piedra de paloma, y sillas a la medida, por un artesano en Sicilia. Esta página La mesa del comedor en piedra de paloma de Italia se hizo a la medida para este espacio sencillo.
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coleccionar arte desde ron su primera obra. una biblioteca antigua y estudio de un artista. z este lugar, quedó protenía que ser la dueña. y su perfecta ubicación: mélie Maison d’art, acaar este espacio. ar a la raíz de su arquitectura original; fue un asunto de volver a empezar. El inmueble abarca 170 metros cuadrados, donde sus dos hijastros, de 15 y 18 años, tienen habitación propia. El librero del mezzanine se eliminó para ganar espacio para la recámara principal. Amélie quería un ambiente moderno y pulcro, con mucho espacio para el arte y el diseño. Los clásicos elementos franceses antiguos, como los revestimientos de las paredes, tenían que encontrar armonía con el vívido mármol del piso, las puertas corredizas y el concepto de espacio abierto. Los arquitectos de Batiik Studio participaron en el proyecto, bajo supervisión de Amélie. La altura del techo —de nueve metros— crea una sensación única y favorece el gran flujo de luz a través de los ventanales. La decoración se realizó con convicción, un ojo educado y mucha experiencia, pues Du Chalard está acostumbrada a encontrar soluciones para clientes de todo el mundo, como corporativos y hoteles que buscan su ayuda como especialista y curadora de arte. “Me gusta visitar las ferias de arte, y la única forma de evitar que compre algo es no saliendo de casa”, expresó Amélie du Chalard, y agregó: “hay que ver mucho arte para aprender la diferencia entre lo que realmente ‘te habla’ y lo que no”. Desde que abrió su galería en 2015, ha integrado la obra a un entorno tan real como el de una casa. Por ello, resulta difícil encontrar el límite entre su trabajo y vida privada, pues tanto su vivienda como su galería están saturadas de arte y diseño; ambas, igualmente relajadas, encantadoras y sin pretensiones. • ARCHITECTURAL DIGEST
Página anterior, arriba La alfombra antigua de Irán y la silla de madera de Sergio Rodrigues son la pareja perfecta.
Página anterior, abajo En la terraza, las sillas de concreto de Guhl parecen esculturas. La mesa de metal es de AM.PM. Esta página La cama es de Bon Marché, el edredón de lino es de Sophie de Garam, y la obra en la pared es de Nadine Altmeyer.
ODA AL PAISAJE En Wyoming, Estados Unidos, esta casa rodeada de un sublime entorno natural combina madera y concreto, a través de sus líneas arquitectónicas depuradas. ARQUITECTURA CLB ARCHITECTS • POR KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA MATTHEW MILLMAN
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Al r donde es posible uspendido y la nat e Jackson, cerca d nd Teton, una viv ts— ocupa un terr s. Sit hectáreas ofrece el proyecto con ra que los arquite ción de las estaciones en esta región. Como resultado, surgió la idea de elevar la casa a una altura de metro y medio. Dos estructuras fueron diseñadas con líneas depuradas, y una paleta de materiales exclusiva. Una aloja la vivienda principal, orientada hacia el este y el oeste. La otra es una casa de invitados que da hacia el norte y el sur. Ambas se conectan por medio de una terraza de madera, que actúa como un espacio al aire libre donde se puede disfrutar del sol o protegerse con la sombra que los árboles arrojan. Con las ventanas de piso a techo, la transparencia es uno de los elementos clave en este proyecto que reúne sencillez y refinamiento. Se nota, en particular, en la sala, el comedor y la cocina abierta, donde el panorama crea una conexión
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Esta joya arquitectónica refleja el sitio sublime donde se encuentra, y la libertad artística del equipo que la diseñó.
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visual permanente entre el interior y el exterior. La chimenea de concreto de doble altura da una sensación acogedora (en particular en invierno) y, además, contrasta con el tono cálido del techo de madera, que cuenta con un sistema de iluminación diseñado por CLB Architects. Los materiales exteriores fueron utilizados también en el interior, con el fin de crear coherencia visual. Elegantes y confortables, todas las piezas de mobiliario fueron escogidas por los arquitectos, en colaboración con los propietarios. Texturas fueron introducidas para añadir carácter a los espacios. Debajo de la zona de vida principal, se albergan el garaje, un cuarto de invitados y un baño. Los dormitorios de los niños se ubican en el nivel superior. En la parte norte, se descubre un espacio exterior con una cocina, un comedor y un horno para pizza —todos al aire libre—, mientras que el dormitorio principal se ubica al extremo oeste. Concebida de forma horizontal, esta casa contemporánea plasma la visión de CLB Architects: “El poder del paisaje, la calidad de la luz y la honestidad de la arquitectura vernácula son influencia de nuestro trabajo”, concluyó el equipo. • ARCHITECTURAL DIGEST
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De VIAJE
Los colores de Menorca
En la isla más preservada de las Baleares, este nuevo hotel fue concebido por la interiorista Dorothée Meilichzon con materiales y savoir-faire locales. INTERIORISMO DOROTHÉE MEILICHZON • POR KARINE MONIÉ • FOTOGRAFÍA KAREL BALAS
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VIAJE
En Menorca Experimental, la creadora francesa Dorothée Meilichzon privilegió el uso de materiales típicos de la isla.
A
bierto en verano, Menorca Experimental es el proyecto más grande que Dorothée Meilichzon ha diseñado hasta la fecha. Extendido en un terreno de 30 hectáreas, el hotel reúne 43 habitaciones en el edificio principal, y nueve villas (cada una con piscina propia) que ofrecen más privacidad. La sencillez elegante de la antigua finca del siglo XIX, que fue renovada, y la paleta colorida de la isla de Menorca —incluyendo el azul ligero y el amarillo dorado de las mañanas, así como las tonalidades anaranjadas de los anocheceres—, inspiraron el diseño interior. “Mi objetivo fue crear la casa de verano de un artista imaginario. Como fue el caso de la casa de Miró en Mallorca, de Dalí en Cadaqués, y de Picasso y Le Corbusier en la Riviera Francesa, la propiedad invita a dibujar, escuchar música, nadar y contemplar el hermoso paisaje”, comentó Dorothée Meilichzon. Introducir el savoir-faire y materiales de la isla, como la piedra, el concreto, la terracota, el cuero, la madera y las baldosas hechas a mano, fue algo clave en el marco del proyecto. Las piezas de mobiliario fueron fabricadas por ARCHITECTURAL DIGEST
En las recámaras, formas geométricas y colores vivos adornan varios elementos de la decoración, para añadir toques contemporáneos.
los artesanos de la región, a partir de los dibujos de Dorothée Meilichzon, y se combinan con elementos decorativos coloridos y contemporáneos, que resaltan en las paredes blancas y en los suelos rústicos. Elaborados en Marrakech, los textiles son de la marca LRNCE; y varias lámparas son de la escultora francesa Léa Munsch. El aire del mar Mediterráneo entra suavemente a los espacios interiores, y la vegetación exterior se aprecia a través de las ventanas. Los huertos de origen fueron recreados, y los productos cultivados sirven para la preparación de los platillos en los dos restaurantes. Menorca Experimental consta también de dos bares, una piscina y una capilla con vista al océano. Además de disfrutar de las playas de arena blanca con poca gente, y de los bosques de pinos —en la isla que fue declarada Reserva de la Biósfera por la UNESCO en 1993—, los huéspedes del hotel tienen la posibilidad de hacer paseos a caballo y tomar clases de yoga, pintura o cerámica. Gracias a su visión creativa y fresca, Dorothée Meilichzon logró dar vida a un proyecto acogedor, alegre y sereno, que honra lo hecho a mano. •
GLAMOUR LATINO La firma de diseño creada en 1994 en Quito, Ecuador, homónima de su fundadora, Adriana Hoyos, ha encontrado su nicho en el diseño latino contemporáneo. Mobiliario sofisticado y carácter atemporal, que combinan el uso de materiales naturales y maderas finas, han enamorado a mercados internacionales como Estados Unidos y Latinoamérica. La simplicidad en los detalles, las líneas prolijas y los acabados hechos a mano caracterizan las creaciones de Adriana Hoyos.
Tiempo enérgico CORTESÍA DE TEMPOSATIS
Temposatis presenta una pieza de alta relojería que pone de manifiesto el extraordinario arte de la alta manufactura relojera. La pieza Quasar —de la firma suiza Girard-Perregaux— encuentra su inspiración en la esencia del tiempo, con una obra que no intenta ocultar el complejo funcionamiento interno, sino que lo hace protagonista, al descubrir sus volúmenes esqueletizados en una caja de cristal de zafiro transparente. Esta pieza toma su nombre de la más brillante fuente de energía astronómica: el cuásar, que se ve reflejado en el nivel de detalle en su diseño.
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CORTESÍA DE ADRIANA HOYOS
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el fascinante UNIVERSO CREATIVO
¡De FIESTA! Arlyz Morales.
Erum aut ex et quiae sundere sit occabo. MusdaeDalia y Jorge offic te voloren Arditti. ducius.
Entre los invitados, se contó con la firma de arquitectura de Una Residences, Adrian Smith + Gordon Gill Architecture.
Noche de ALTURA
Gordon Gill, Mark Cerone y María Alcocer.
OKO Group, la firma desarrolladora inmobiliaria basada en Miami, de la mano de AD, celebró la inauguración de sus oficinas en la Ciudad de México. Entre la cartera inmobiliaria del grupo, se encuentran las icónicas torres Una Residences y Missoni Baia, proyectos que pudieron conocer a fondo los invitados al exclusivo coctel. Pilar y Enrique Bardasano.
Justin Kitrosser y Arthur Greenberg.
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Paulina Monroy y Santiago Tamayo.
FOTOS: ISRAEL ESPARZA.
Claudia Grajales y Lisette Trepaud.
¡De FIESTA!
Fernanda Aceves, Pierre de Grandi y Lorena Rodríguez.
Tere y Tom Ehrenberg. Diego y Ana Villaseñor. Vanessa Filio.
Ana Elena Mallet.
A diferencia de otros galardones, Montblanc no sólo celebra la trayectoria de arte, también la promoción de la cultura y el mecenazgo.
Stephanie Martínez, Till Fellrath, Aimée Labarrere de Servitje y Sam Bardaouil.
Galardón
FOTOS: ISRAEL ESPARZA.
ARTÍSTICO
El Premio Montblanc de la Culture Arts Patronage 2019 fue otorgado a Aimée Labarrere de Servitje, por su excepcional contribución al mundo del arte contemporáneo. La velada se dio cita en la explanada del Museo Cárcamo de Dolores, donde Montblanc, junto con destacadas personalidades del arte, reconoció la importante labor de la mecenas.
¡De FIESTA! Cecilia León de la Barra.
Explosión DE COLOR
Acompañamos a Comex en su programa ColorLife Trends 2020, donde se presentaron las tendencias de color que reinarán en el interiorismo del próximo año. En su primera edición abierta al público, los expertos que definieron las tendencias, intervinieron 12 espacios con las paletas de color más representativas.
Beatriz Peschard.
Javier Marín.
Además de presentar las cuatro tendencias, también develaron el color del año: Vegetal.
María Alcocer y Javier Sosa.
Gerardo Valle, Raúl de la Cerda, Tadeo López y Andrés Gutiérrez.
FOTOS: ARTURO QUINTERO.
Fabien Cappello.
¡De FIESTA!
Joel Escalona y Katia Contreras.
Gloria Cortina.
Antonio Toca.
Cristina Grappin y Diego Villaseñor.
FOTOS: ISRAEL ESPARZA.
Joel Escalona, Beatriz Peschard, Gloria Cortina, Roy Azar, Claudia Grajales, María Alcocer, Enrique Bardasano, Cristina Grappin y Rogelio García Mora.
Claudia Grajales y Enrique Bardasano.
Brocante Terraza, en las Lomas, fue el lugar donde se reunió el grupo de expertos, para seleccionar a los finalistas.
Consejo
DE SABIOS El galardón más importante del año, Iconos del Diseño de Architectural Digest, celebra lo mejor del mundo creativo. Para elegir a los finalistas, reunimos a nuestro Consejo Editorial AD, en Brocante Terraza, para analizar las propuestas más emocionantes y originales para definir los ganadores que representan lo mejor en arquitectura y diseño de nuestro país.
Loredana Matute, Beatriz Peschard, Claudia Grajales y Roy Azar. Rogelio García Mora.
P
CIS
extraordinaria
A finales de los años 30, dos comerciantes portugueses encargaron a IWC la creación de relojes de pulsera con la exactitud de marcha de los cronómetros marinos. En aquella época, esa precisión sólo podía conseguirse a través de un reloj de bolsillo con movimiento voluminoso. Así nació la familia de alta relojería Portugieser, ahora un clásico. En el marco del SIAR, la firma relojera IWC trajo —en exclusiva para el mercado mexicano— el Portugieser Tourbillon Fuerza Constante, que se producirá únicamente bajo pedido. ARCHITECTURAL DIGEST
FOTO: CORTESÍA DE IWC.
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