Annual Project Portfólio

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“IF I HAD A WORLD OF MY OWN, EVERYTHING WOULD BE NONSENSE” ALICE IN WONDERLAND

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nome: yura paula morais nunes nascimento: 18 de dezembro de 1990 curso: design de comunicação (ESAD) ano: a concluir o 2o ano de escolaridade. contacto: yura_nunes@hotmail.com behance:http://www.behance.net/fabio_yura isuu: http://issuu.com/yura-nunes Portfólio/síntese da disciplina de Projecto II, realizado no âmbito do Curso de Design de Comunicação na Escola Superior de Artes e Design, em Matosinhos. Este portfólio foi lançado em forma de proposta pelo professor João Martino para avaliação final da disciplina, e têm como objectivo reunir e exaltar os conhecimentos adiquiridos neste âmbito, desde soluções tipográficas à composições em grelha, ordenação de texto e definição de uma linha gráfica: elementos essenciais num projecto editorial.

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01.TIPOGRAFIA E CONTEXTO // 02. BAIRRO TIPOGRÁFICO//03. ESPACAR E ALINHAR // 04. TIPOGRAFIA E LAYOUT// 05. PROJECTO HIPERLINK //06.IDENTIDADE DE EVENTO //07.FORMA E CONTEÚDO//08.POSTER TIPOGRÁFICO//09. GRELHAS E PAGINAÇÃO

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“It is the designer/typographer’s task to match form with content; to create an authoritative document.” _Nick Shinn

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TIPOGRAFIA CONTEXTO& _Tipografia na Cidade. Nesta proposta deveríamos procurar fotografar 14 composições com conjuntos de letras, palavras ou frases que encontrem na cidade. As composições deviam recolher o maior número de exemplos de diferentes utilizações, contextos e meios de reprodução. A representação poderia ser imediata ou ambígua (ex. um Letreiro publicitário ou apenas um pormenor dele). _Ajudou pensar em categorias, tais como informação, entretenimento, comércio, expressão (tanto pública como privada), passado e presente. O que significa pensar sobre a função, contexto e qualidades físicas da letra, com a intenção de as estudar e aprofundar o nosso conhecimento sobre elas. _Objectos com História: A segunda parte do projecto consiste numa recolha e análise gráfica de objectos “históricos”, que estão lá por nossa casa (ou por casa dos avós). Que por serem triviais se tornaram quase invisíveis. Mas que de invisíveis nada têm, contendo uma carga emotiva muito forte associada às suas características gráficas, muito presentes na memória colectiva e imediatamente reconhecíveis por todos. Objectos que se tornaram referência genérica e lugarco-

mum, mas que agora se tornaram exóticos por nos contarem coisas sobre o passado. _A forma da letra: Deveríamos procurar na biblioteca 10 exemplos de tipografia aplicada que achassemos interessante. Essa selecção deveria ser acompanhada por uma ficha técnica que deverá conter a informaçãosobre a data e respectivo autor. _Atenção: Pede-se uma atitude crítica para com o que observas. Deves investigar sobre a relevância da tua escolha no contexto histórico e social. O enquadramento, a originalidade da tua interpretação e a qualidade da composição final são fundamentais para o sucesso deste exercício – só poderás surpreender os outros se conseguires faze-lo a ti primeiro!

As letras aparecem à nossa volta, no dia-a-dia, em estilos muito variados e emcontextos muito diversos. Fisicamente, elas aparecem sobre superfícies diferentes, em muitos materiais e são geralmente reproduzidas através de uma vasta gama de processos técnicos. Estamos tão habituados a vê-Ias ao nosso redor que, por vezes, tornamo-nos cegos a elas. Este projecto está orientado para fazer-vos olhar, ver e pensar sobre aquilo que, possivelmente, vos passa despercebido.

Pormenor da composição fotográfica da tipografia na cidade

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Composição das fotografias da tipografia urbana

Este projecto visa aumentar a vossa percepção e consciência da variedade, contexto, utilização e representação de letras na nossa vida quotidiana e o significado que têm como parte da nossa cultura visual, passada e presente.

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Cada letra é uma forma em si mesma, uma forma que pode servir como uma ilustração, um ícone, como um recipiente, ou como um ponto focal gráfico, independentemente do seu significado como unidade alfabética. Especialmente quandi aplicada em escalas formas diferentes. Letras podem ser expressivas quando usadas isoladamente, como contorno, ou como contentor de outros objectos. O atractivo da forma individual também pode ser alcançado através da sua representação parcial: cortado, explodido, quadriculado, invertida horizontal e verticalmente. A forma da letra possui uma relação

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intrínseca com qualquer tipografia que a acompanhe. Essa integração herdada unifica o design de toda a composição. Para esta proposta procurei explorar o máximo de bordagens tipográficas diferentes, de forma a a ilustrar como a abordagem visual, o grafismo e o peso, ilustram toa uma intenção muda por parte de quem as criou; onde a contextualização é quase sempre intuitiva e fácil de identificar. Procurei ter igualmente em atenção a composiçaõ geral de todas as fotografias juntas, e como estas ficariam, uma vez aglutinadas entre si.


Fotografias individuais das abordagens tipograficas retiradas na cidade

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Pormenor do cartaz do Bairro Tipogrテ。fico.

BAIRRO TIPOGRテ:ICO

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“ You don’t get harmony if everyone sings the same note.” _Steve Honey

_Síntese: escolher e combinar diferentes tipos de letra e estilos, elaborar uma composição ilustrativa de um conceito associado a um determinado bairro ou local da cidade. _Método: Da lista de bairros ou locais propostos, teríamos de escolher qual será o alvo do nosso projecto. Depois, a partir de uma grande variedade de tipos de letra, devíamos escolher exemplos que melhor identifiquem o conceito que propomos. A imagem gráfica terá a forma resultante da mistura, fusão ou sintetização de letras existentes que No projecto anterior foi-nos pedido para observar- vamos escolher. de em diferentes estilos de letra, bem como as suas Teríamos considerar a esdiferentes aplicações. Neste projecto começa- cala entre as lemos a investigar as possibilidades expressivas da tras e como elas tipografia, mas considerando as letras individual- se fundem ou mente como formas gráficas e como elas, em con- entrelaçam para

um resultado final satisfatório. Deveríamos escolher entre: Foz do Douro, Praça dos Leões, Bairro da Pasteleira,Cais da Ribeira, Matosinhos Sul, Rotunda da Boavista,Porto de Leixões e São Bento. _Materiais e Técnicas Propostas: Papel, tesoura, régua, tintas e pincéis, cola, fita-cola, etc Poderás utilizar qualquer técnica ao teu dispor: colagem, fotocópia, desenho/pintura, etc.

junto, podem criar imagens e transmitir diferentes emoções.

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Resultado final - e pormenor do cartaz do bairro tipográfico

_A forma das letras podem amplificar o peso emocional da mensagem a transmitir. O traçado subtil de uma fonte em itálico pode conduzir melhor um poema sobre a natureza. A exclamação de uma slab serif pode intensificar um manifesto político. O intelectualismo racional de old style pode atribuir credibilidade a um debate esquilibrado. A escolha apropriada da composição gráfica e da tipografia é, portanto, essencial no carácter da mensagem e pode atribuir - ou, se form uma escolha infeliz, degenerir a - a credibilidade do texto.

uma imagem contrastada da tradicional calçada portuguesa porque acredito que ilustra xcepcionalmente bem a Praça dos Leoões - e todo o território circundante de uma forma simples e funcional. Os pombos, as fontes de carácter festivo e a “confusão ordenada” do cartaz surgiram naturalmente, uma vez definida a linha conceptual que optei seguir. A insinuação de um local pode ser real ou percebida. O importante é como o leitor interpretará o aspecto dos tipos e se a interpretação contibuirá na compreenção do conteúdo.

“Good design is a lot like clear thinking made visual.” _Edward Tufte _Para este projecto escolhi representar a Praça dos Leões. Primeirmente, procurei selecionar os tipos que considerei mais adequados para o tema, e de seguida procurei explorar as suas escalas, de forma a atribuir força à algumas palavras. Uma boa abordgem pode ser resultado da escolha de uma tipografia historicamente apropriada, com elementos informativos relacionados com o que pretendemos representar. Por exemplo, optei por utilizar

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Composição/ pormenor do texto alinhado a esqueda

O texto não é um elemento periférico na criação gráfica, é antes um elemento básico e fundamental, tanto no que diz respeito à mensagem, como do potencial gráfico de qualquer projecto. Ao ler um parágrafo, não lemos letras individuais, nem sequer as palavrasindividuais. O olho percorre cada linha de texto lendo grupos de palavras. legenda aquilegandaqui leganda aqui leganda

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“The details are not the details. They make the design.” _Charles Eames _Síntese: Este projecto será dividido em dois exercícios: exercício 1 - Foi-nos fornecido um texto (texto 1) que devíamos fotocopiar. Devíamos cortar as letras individualmente e reconstruir a frase com o correcto espaço entre letras e palavras. _Construir a frase numa só linha – foi necesário uma folha longa. Exercício 2 Com o texto fornecido (texto 2), e depois de o fotocopiar, criamos dois blocos de texto. Um alinhado à esquerda e o segundo justificado (alinhado à esquerda e à direita). _Método: Através de fotocópias do texto fornecido e devíamos cortar as palavras individualmente de forma a compor as palavras em dois novos blocos de texto: _O primeiro tinha uma largura máxima de 22cm. Tivemos de ajustar o espaço entre palavras de maneira a que cada linha permaneça alinhada à esquerda e a forma do rag seja satisfatória. Não poderíamos utilizar hifenização neste caso. O segundo (a coluna justificada) terá 22cm de largura . Tivemos de ajustar o espa-

ço entre palavras de maneira a que cada linha permaneça alinhada à esquerda e à direita. Neste caso tivemos de utilizar hifenização de forma a compor as letras individualmente e reconstruir a frase com o correcto espaço entre letras e palavras. Apresentação: O primeiro exercício deveria ser apresentado numa folha longa de 30cm de altura e o segundo exercício deveria ser apresentado em duas folhas A3 coladas em k-line.

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_Kerning é o espaçamento entre pares de cade interlinhamento) e um comprimento muito racteres. Certas letras criam espaços estranhos curto (especialmente quando estão justificadas) quando são colocadas em pares. Por exemplo, tornam a leitura desconfortável e pesada. letras com hastes longas (como o T) e letras _Riveres | dentes de cavalo: Os rios e os com ângulosacentuados (como o A, V, W, Y) nedentes de cavalo são o resultado da tentativa do cessitam maior correcção de kerning que outexto justificado preencher a totalidade da lartras letras. gura da coluna de texto, resultando num espa _Tracking é o espaçamento uniforme (em ço irregular entre as palavras. Este problema unidades iguais) de um conjunto de letras. É agrava-se quanto menor for o comprimento da geralmenteespecificado em termos de: aperlinha. tado, normal ou aberto. Letras sem serifa, são _Rags: O rag é o padrão formado pela normalmente ajustadas com tracking apertado. quebra das linhas num bloco de texto. Um Letras com serifa, são normalmente ajustadas com tracking normal. bom rag deve ser simiLetras em caixa alta, são lar, na forma, a um panormalmente ajustadas pel rasgado. Cada linha com tracking aberto. As linhas de doze palavras são as que se deve terminar num sítio _ E s p a ç a mento: O espaçamento consideram óptimas para a facilidade diferente da outra. Podemos considerar um entre palavras é especificado em termos de de leitura. Quando têm um comprimento mau rag quando o padrão formado pela queaberto, normal e apertaexagerado (sem a devida compensação do. O espaço entre as pabra das linhas é uma lilavras deve ser propor- de interlinhamento) e um comprimento nha côncava, convexa ou cional ao tamanho das angular. letras. Tradicionalmente, muito curto (especialmente quando _Viúvas: Viúva é uma o espaçamento normal palavra que fica sozinha tem o espaço de um “i”. estão justificadas) tornam a leitura no fim de um parágrafo. Tradicionalmente, o esdesconfortável e pesada. É uma situação a evitar. paçamento aberto tem o _Órfãos: Órfão é uma espaço de um “o”. O espaço entre linhas é gepalavra ou um conjunto ralmente chamado de inpequeno de palavras que terlinhamento ou leading. A regra geral é que ficam sozinhas no inicio de uma coluna de texto. quanto mais longa for a linha, maior deve ser o Esta é uma situação a evitar a todo custo. interlinhamento.O termo leading é originário da composição manual de tipos. O espaço entre linhas era ajustado comtiras de “lead”. _Largura da coluna de texto : As linhas de doze palavras são as que se consideram óptimas para a facilidade de leitura. Quando têm um comprimento exagerado (sem a devida compensação

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legenda aquilegandaqui leganda aqui leganda

“Writing is half the knowledge.� _Muhhamad the Prophet

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TIPOGRFIA LAYOUT

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“ It’s the little details that are vital. Little things make big things happen.” _John Wooden

_Livro favorito: Neste projecto foi pedido _Escolhi este livro, primeiramente porque que se concebesse a capa, contra capa e sempre o mantive em grande consideração lombada do nosso livro favorito. Para o incomo um dos melhores romances do terior devíamos escolher o tipo de letra, género que alguma vez li. É cativante, margens, etc da página de rosto, página envolvente, e representa duma forma de abertura de capítulo e de uma dupla extremamente peculiar a importância dos página de texto. sentidos – sobretudo o olfato – no que diz _Tivemos que definir o tamanho e forrespeito no que diz respeito a identidade mato do livro, o(s) tipo(s) de letra e os elehumana. E, em segundo, porque acho que mentos gráficos ou imagens que decidisa capa tradicional do livro não valoriza semos incluir, ainda que que este projecto qualquer um destes elementos por ser seja predominantemente tipográfico – a demasiado impessoal. Como tal, pensei tipografia deveria ser o protagonista prinque seria interessante restrutura-la e criar cipal do nosso design. uma capa. _O resultado final do noaao trabalho deveria ser apresentado em maqueta perfeita e deveria “Quando coloquei a Bíblia sobre a lareira, notei, ser acompanhado por um pela primeira vez na minha vida, que o nome do dossier de investigação autor não era mencionado na lombada. Meu Deus, que exponha o percur- pensei, sorrindo. Porque será? Quando conheceso criativo desenvolvido mos o conteúdo de um livro quase palavra a pae que justifique as opções tomadas. Este dos- lavra, não necessitamos de o abrir para sermos sier, também devia conter inundados por imagens e histórias. A capa é a pele os testes tipográficos e da memória.” de layout desenvolvidos. - Jan Wolkers (margens, letra, tamanho, etc)

Capa finalizada do livro “O Perfume”.

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Título e sub-título do livro; segunda página

_Ainda que vasta e aleatória, a pesquisa de capas de livros auxiliou-me a encontrar alguns artistas e designers especializados em colagem, quer seja analógica ou digital, e, desde o princípio, considerei a hipótese de seguir esta vertente. Trabalhos como os de Eduardo Recife, Jason Ramirez, Gabriele Wilson,David Pearson e John Gall foram, portanto, um recurso essencial no desenvolver do meu projecto, uma vez que cada um possui uma forma única e peculiar de mesclar técnicas tradicionais com o design, em abordagens intemporais e contemporâneas - uma característica que pretendia atribuir à capa do meu livro.

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Contra capa do livro/ Pormenor das primeiras pรกginas do livro.

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“ (...) Trabalhos como os de Eduardo Recife, Jason Ramirez, Gabriele Wilson,David Pearson e John Gall foram, portanto, um recurso essencial no desenvolver do meu projecto.�

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PROJECTO HIPERLINK

“More is More.” - Alex Trochut

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“The interactivity is not just in the design but it`s in the evaluation of the work.” _David Berlow

_O projecto consiste na investigação, recolha e estudo de conteúdos teóricos (textos, entrevistas, etc) através da navegação na internet (através de hyperlinks). Deveria centrar-se no tema design gráfico e mais especificamente tipografia. O resultado final do projecto foi apresentado à turma como parte dinamizadora de uma aula. Este projecto foi realizado paralelamente aos projectos de cariz prático. _Especificações: A turma foi dividida em grupos de 3 alunos. Cada grupo teve uma semana para preparar a recolha e apresentação do conteúdo de três hiperlinks (mínimo). Após a apresentação, devíamos facultar aos vossos colegas o resultado da vossa recolha através de fotocópias e de suporte informático (documentos em .txt e jpeg). _Método: Investigar e descobrir o que é mais revelador e interessante na página em que nos encontramos. Não nos limitarmos aos links que encontrarmos lá,

mas sim ir mais além, como por ezemplo, utiliza um motor de busca (ex: google. com) para aprofundarmos a nossa pesquisa. Não é preciso investigar apenas os links do grupo anterior, pois podíamos seguir qualquer link deixado em aberto por qualquer grupo. _Convinha lembrar que a apresentação era uma parte fundamental deste desafio, e convinha ser visualmente interessante para não deixar ninguém a dormir!.

Cartaz tipográfico elaborado por Alex Trochut: “Mais é mais”.

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_Uma hiperligação, um liame, ou simplesmente uma ligação - também conhecida em português pelos correspondentes termos ingleses, hyperlink e link - , é uma referência num documento em hipertexto à outras partes deste documento ou a outro documento. _De certa maneira pode-se vê-la como uma analogia a uma citação na literatura. Ao contrário desta, no entanto, a hiperligação pode ser combinada com uma rede de dados e um protocolo de acesso adequado e assim ser usada para ter acesso directo ao recurso referenciado. Este pode então ser gravado, visualizado ou mostrado como parte do documento que faz a referência.

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_Os nosso hiperlinks foram definidos com base em um conceito: tipografia expermental. Para isso, optamos por escolher três vertentes diferentes que, de uma forma ou de outra, poderiam ser interligadas entre si num discurso verbal. Primeiramente começamos por falar no designer espanhol Alex Trochut - conhecido pelas suas abordagens tipográficas ousadas; seguido de uma esclarecimento visual e abrangente da tipografia experimental, e por fim, optamos por falar de uma fonte muito utilizada no mundo do design, que pelo seu carácter limpo e funcional, é facilmente aplicada em muitas áreas viuais do design: A DIN 1451 (Média).


_Hiperligações são partes dos fundamementos das linguagens usadas para construção de páginas na World Wide Web e outros meios digitais e são designadas elementos clicáveis, em forma de texto ou imagem, que levam a outras partes de um sítio ou para recursos variados. _A palavra inglesa link entrou na língua portuguesa por via de redes de computadores (em especial a Internet), servindo de forma curta para designar as hiperligações do hipertexto. O seu significado é “atalho”, “caminho” ou “ligação”. Através dos links é possível produzir documentos não lineares interconectados com outros documentos ou arquivos a partir de palavras, imagens ou outros objetos. _Navegar ou “surfar” na Internet é seguir uma sequência de links. Os links agregam interatividade no documento. Ao leitor torna-se possível localizar rapidamente conteúdo sobre assuntos específicos.

Exemplo de tipografia experimental/ Esboços estruturados da DIN 1451

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Exemplos de Tipografia experimental/ Utilização da fonte DIN em sinalização urbana.

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IDENTIDADE DE EVENTO A tendência cada vez mais orientada para o visual é uma marca patente da sociedade contemporânea, somos uma geração de leitores movidos pelo hedonismo, pela pressa e pelo imediatismo. A motivação à leitura e compreensão de uma mensagem varia – diferentes arranjos gráficos provocam reacções diversas. Essa reacção determina o sucesso do trabalho do designer.al, passada e

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Pormenor do desdobrável, do Flyer e da T-shirt.

_ A tendência cada vez mais orientada para o visual é uma marca patente da sociedade contemporânea: somos uma geração de leitores movidos pelo hedonismo, pela pressa e pelo imediatismo. _A motivação à leitura e compreensão de uma mensagem varia – diferentes arranjos gráficos provocam reacções diversas. Essa reacção determina o sucesso do trabalho do designer. _Neste projecto deveríamos nos dedicar ao desenvolvimento de propostas para a identidade visual e materiais de divulgação gráfica de um ciclo de cinema dedicado à obra do realizador norte-americano David Fincher. _Os materiais a desenvolver eram um desdobrável programa (fto. limite 48x68cm); um cartaz programa (fto/48x68cm); um telão (fto/3,5x6,5m); um anúncio imprensa Ípslon (fto/153x179 mm); uma t-shirt; entre outros _Para este projecto, uma das principais qualidades que procurei inserir na minha linha gráfica, foram os contrastes, o peso da tipografia e a foma como esta poderia se integrar no espaço. Passada uma análise dos filmes, conclui que todos eles, regra geral, possuiam uma dinâmica em comum: um grafismo muitas vezes “sujo” e inacabado que suscitavam o choque e a provocação, daí a escolha de uma fonte

manual e impulsiva como a Levibrush. _As cores, o fundo a aguarela e a textura “pixilizada” da imagem surgiram-me como uma necessidade natural de enfatizar o conceito. A organização da informação foi determinada perante um padrão pré-estabelecido de composição. tanto para o flyer quanto para o cartaz. _Penso que a escala teve um papel importante no desenvolvimento deste projecto, porque ensinou-nos a adaptar e a organizar a informação, seja em áreas muito grandes, como em áreas muito condensadas.

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Simulação de um anúncio imprensa Ípslon; simulação de um outdoor aplicado; cartaz complecto.

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A tendência cada vez mais orientada para o visual é uma marca patente dasociedade contemporânea, somos uma geração de leitores movidos pelohedonismo, pela pressa e pelo imediatismo. 39


FORMA CONTEÚDO

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_A partir de uma das canções dos Joy Division, tivemos de desenvolver uma banda visual ou clip gráfico original – sequência de palavras e imagens impressas, aberta a todas as possibilidades de experimentação e criação gráfica, organizadas numa sucessão ordenada de páginas, através da qual é desenvolvida uma ideia, um tema ou uma metáfora que acompanhe, amplifique ou mesmo antecipe a recepção da própria música. _A definição de banda visual ou clip gráfico encontra-se bastante próxima da adaptação de uma definição de videoclip ou teledisco. No entanto devia ser entendida como mais do que isso: como objecto deve confirmar a originalidade do conceito e procurar explorar e rentabilizar as características do seu meio. Neste não há sequer a aparência: o tempo e movimento estão mesmo na cabeça do leitor/ espectador. É nela que se vão preencher livremente os espaços deixados pela montagem (edição/paginação) entre cada imagem. Será na cabeça do leitor/espectador que se define se esses espaços são breves ou longos e que imagens, sons são convocados.

_Especificações: O formato da publicação é livre, bem como o número de páginas a utilizar e devia conter a letra da música na integra. Foi pedido uma transposição da palavra cantada para linguagem gráfica de maneira que expressasse o sentido, entoação e r itmo da música. _O trabalho gráfico desenvolveu-se entre a possibilidade de amplificar a recepção da música e ao mesmo tempo a de não “condicionar” radicalmente a capacidade de cada espectador criar a sua própria ‘ficção mental’, pessoal e intransmissível, em torno da canção.”

“Clip gráfico - sequencia de palavras e imagens impressas (...) organizadas numa sucessão ordenada de páginas, através do qual é desenvolvida uma ideia” _O resultado da nossa pesquisa, ideias e escolhas – o percurso do teu projecto– deveria ser apresentado num dossier que acompanharia a nossa proposta. Deveríamos proceder a uma investigação profunda sobre os Joy Division e sobre as suas motivações e influências.

Capa do clipe gráfico “Transmission”

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Páginas mais relevantes do clip gráfico.

_Objectivos: Estudar como a linguagem esciedade e o espírito da altura, não deixando de crita pode sugerir ritmo e velocidade; estudar ser contenporânea e actual em muitos aspeccomo o tratamento tipográfico pode influentos. ciar a interpretação ao dar ênfase ou despre_Associo esta música à necessidade que Ian zar parte da mensagem; estudar a relação Curtis - e toda a sua geração - tinha, de enconentre escala, tempo e espaço num suporte trar um escape à opressão e aos dias cinzenimpresso;estudar a relação entre a tipografia e tos da vida no Michigan, sendo esse escape - a a imagem e como utiliza-la para construir música. Em muitos excertos, Ian faz menção à significados; e estudar urgência de dar atencomo uma investigação aos seus sentidos ção cuidada e criteriosa em detrimento de é fundamental para uma quaisquer sentimencorrecta abordagem e de- Onde procuramos ideias para um design? Poder- tos, como se apenas senvolvimento de uma es- se-á utilizar a mesma aproximação para todos os isso lhe bastasse. Em tratégia de comunicação. O algumas entrevistas desafios? Como a utilização da tipografia, cor, trabalho será avaliado tenCurtis menciona a fotografia, escala e materiais podem influenciar do em consideração: forma incondicional a mensagem? Neste projecto será pedido que _Critérios: De que macom a qual se entrega neira e em que grau de explores de forma criativa a relação entre à actuação - relevante sucesso o tratamento do o conteúdo de uma mensagem e a forma visual que na forma como dança texto expressa o seu cone se expressa em palo expressa. teúdo? Como o design ajuco - e como projecta a da o leitor a um melhor ensua vida em forma de tendimento do texto? Qual som. a mehor solução criativa? _Para este graphic _Podríamos utilizar clip procurei primeiqualquer material ou técnica de impressão. ramente pesquisar formas funcionais de reforA qualidade da maqueta devia ser motivo de çar diferentes abordagens gráficas e de seguivalorização do trabalho desenvolvido e devería da, seleccionar aquelas que mais se adequavam reflectir as ideias e intenções propostas. Por à proposta pretendida. Experimentações atraoutras palavras – teria de ser perfeita! vés da colagem, fotografia vintage, manipula_Contextualização: Transmission é um single ção analógica e de composições tipográficas dos Joy Division lançado em Novembro 1979 inequívocas fopela Factory Records. Optei por escolher esta ram as que, ao música por dois principais motivos: primeiro, longo de uma devido ao meu gosto pessoal pela mensagem extensa análise, e sonoridade da letra, e segundo, porque acreme chamaram dito que ilustra excepcionalmente bem a so-

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Para este graphic clip procurei primeiramente pesquisar formas funcionais de reforçar diferentes abordagens gráficas e de seguida, seleccionar aquelas que mais se adequavam à proposta pretendida. Experimentações através da colagem, fotografia vintage, manipulação analógica e de composições tipográficas inequívocas foram as que, ao longo de uma extensa análise, me chamaram mais atenção.

Pormenor de uma das páginas iniciais do projecto.

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Pormenor de uma das pรกginas iniciais do projecto.

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POSTER TIPOGRテ:ICO

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Pormenor do carataz tipográfico/ organização da informação.

_Criar um póster com o propósito de publicitar o tipo de letra. Cada aluno devia escolher três tipos de letra e investigar o seu designer, o período no qual foi criada e as características que a distingue das outras. O design deve ilustrar as qualidades formais da letra, fazendo referência ao seu contexto histórico e evocando o carácter do seu design. _Objectivos: Servir de uma base mais alargada, para a compreensão do design e dos designers tipográficos. Estudar um tipo de letra em particular, as características do seu design, o período no qual foi

criado e as suas influências formais. _Uma grande família de tipos dispõe de uma ampla gama de opções. Níveis de hierarquia poderão ser mais subtis; o que pode ser necessário, dependendo do conteúdo. Em particular, os fluxos de um typespecimen actuam no sentido de criar multiplos pontos de entrada e curtos blocos de conteudo. Por vezes, uma simples simulação gráfica é suficiente. _Pra este cartaz optei por selecionar três fontes do tipógrafo contemporâneo Eric Olson - Klavika, Locator e Maple - por acreditar que estas, apesar de diferentes, inetgravam-se bem entre si, sem sucitar choques e quebras visuais. _Optei por ordenar a informação em caixas de texto compactas, e dar ênfase aos estilos de cada fonte em diferentes escalas, fazendo uso da adjectivação da própria fonte como forma de diversificar e prender interesse do leitor.

“It is often a luxury to be able to focus solely on designing type for hours end” - Eric Olson

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GRELHAS& PAGINAÇÃO

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“No one ever discovered anything new by coloring inside the lines.” _Tomas Vasquez

_Apresentação: O trabalho final deveria montado numa folha A2 preta. A grelha tinha de ser apresentada em papel vegetal. _ As grelhas foram originalmente criadas para suportar o trabalho tipográfico dos jor_Objectivos: Estudar sistemas de grelhas e nais. A grelha de colunas providencia uma como estes podem ser utilizados; estudar estrutura vertical de suporte para o texto. métodos de ordenação e organização visual A grelha modular, através da introdução numa publicação; e estudar o papel fundade uma estrutura horizontal, adiciona uma mental que a tipografia detem maior flexibilidade na paginação. e potencial criativo O design envolve o estudo das relações, _ Neste projecto tivemos ao acto de paginar, tanto formais como conceptuais, que de criar uma grelha que teve mas sem sacriexistem entre elementos visuais. de ser desenhada de modo a ficar o controlo e resolver os diferentes proba organização. A Trabalhar com tipografia implica estudar lemas que cada uma das grelha de colunas relações entre letras, entre palavras, seguintes situações apresene algumas varientre linhas, entre colunas, entre tam: O objecto era um artigo ações possíveis. diferentes tipos de texto, entre texto e de revista - 4 páginas – duas imagem, entre espaço e mancha e duplas páginas – uma de título e outra de continuação ). entre forma e conteúdo. A Paginação é a _ Metodologia: Tivemos de consideração global destas relações fazer este exercício manualnum determinado espaço – a página. mente. Deveríamos desenhar a nossa grelha a lápis numa página A2, onde o tamanho e o formato ficava a nossa escolha..

Pormenor do exercício de editorial: Imagem ilustrativa.

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Pormenores da composição editorial no espaço.

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Pagina editorial dupla composição inteira.

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