Catálogo Anual Zahil 2015

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Apresentação

À medida que se aproxima o aniversário de 30 anos da Zahil, vemos nossa experiência e longo empenho servirem como base para um desenvolvimento saudável e estável. Garantir o equilíbrio entre preço e qualidade e entregar um serviço cuidadoso, atento e confiável se mostram ferramentas indispensáveis para enfrentar os incessantes surgimentos de barreiras no nosso mercado de importação e distribuição de vinhos. Ao longo dos últimos anos nos empenhamos em degustar vinhos sul-americanos e europeus de preços acessíveis, garimpando as novas regiões e vinícolas que lhes apresentamos neste catálogo. O resultado deste trabalho são vinhos do mundo todo, bem-feitos e surpreendentemente saborosos. Há também novidades de produtores tradicionais - são vários novos vinhos de vinícolas já consagradas em nosso portfólio, como o português Papa-Figos da Casa Ferreirinha (p.49) e novos vinhos das Bodegas Callia (p.94). Assim como o retorno ao Brasil de destacados produtores italianos: reencontre, por exemplo, os deliciosos Valpolicella de Stefano Accordini (p.40) e descubra mudanças importantes no cultivo e vinificação dos vinhos do Valle Reale (p.41). Aventure-se também por estilos pouco difundidos em nosso país, como o dos vinhos mais renomados de Jerez, elaborados pelo Grupo Estevez (p. 69) nas bodegas Valdespino, La Guita e Marqués del Real Tesoro e não deixe de experimentar os vinhos espanhóis que impressionam na taça e no preço, produzidos pelo mesmo grupo sob a linha José Estevez (p.64). Rememore clássicos do Château Los Boldos (p.104), com equipe e vinhedos renovados, que reestruturam suas linhas tradicionais e lançam também vinhos completamente novos, como o surpreendente Grand Reserve Assemblage. Conheça nossa seleção de novos Bordeaux (Château des Cabans, Château du Pin, Beau Rivage Premium (p.13), garimpados arduamente para obter qualidade com preços muito atraentes. E descubra a ampliação do nosso portfólio de Destilados (p.107), com a chegada de alguns dos mais finos exemplares da categoria: • The London No. 1 Gin, incrível por sua cor, delicadeza e equilíbrio, é o gin perfeito para Martinis e G&Ts; • Dois Whiskies inovadores: Nomad Outland Whisky, um scotch que viaja para a cidade de Jerez para completar seu envelhecimento e Highwood Canadian Rye, um clássico da coquetelaria que não tem similares no mercado brasileiro; • Druide Mystical Vodka, produzida na Inglaterra exclusivamente a partir de trigo, tem uma sedosidade ímpar e sabor refinado e delicado; • Além de uma seleção de novas Grappas Poli e um par de licores produzidos por Jacopo Poli para enriquecer seus coquetéis ou ajudar na digestão.

Que 2015 traga excelentes momentos para desfrutar, afinal para nós, prazer mesmo é quando nossas escolhas surpreendem você.

Bianca Veratti, Jorge Luc

oine Zahil e Serge Zehil.

ki, Bernardo Silveira, Ant

Antoine Zahil

Serge Zehil


França

Canadá

Maison Drappier Edmond de Rothschild Château Puycarpin Château Fonplégade Château de Mauves Château Petrus-Gaïa Château Guiraud Domaine Henri Gouges Roux Père et Fils Jean-Marc Brocard Domaine La Haute Févrie Domaine Vacheron Domaine du Petit Soumard Jean-Michel Gerin

Domaine La Soumade Château Saint Estève d’Uchaux Domaine de La Solitude Château de Pibarnon Château Ferry-Lacombe Domaines François Lurton Societé Remoise des Vins F.E. Trimbach Château Jourdan Château du Pin Château des Cabans Beau Rivage Cognac Drouet Père et Fils

The Highwood Distillery

Reino Unido The London No. 1 Gin Nomad Outland Whisky Druide Mystical Vodka

Líbano Château Kefraya

OCEANO ATLÂNTICO

OCEANO PACÍFICO

Chile Viña Aquitania Viña Domaine Conté Quebrada de Macul Volcanes de Chile Casa Marin Château Los Boldos

Argentina Bodegas Salentein Rutini Wines Flechas de los Andes Bodegas Callia

6

Brasil Don Abel

Uruguai

África do Sul

Bodegas Carrau

Rupert & Rothschild

Portugal Casa Ferreirinha Sogrape Vinhos Quinta dos Carvalhais Herdade do Peso Sandeman Henriques & Henriques

Itália Michele Chiarlo Giacomo Conterno Sangervasio Altesino Poggio Scalette Tenuta Valdipiatta Valle Reale Stefano Accordini Astoria Vini Tenute Rubino Poli Grappa


Índice

Espanha La Rioja Alta S.A Lagar de Fornelos Bodegas François Lurton Castillo Perelada Torre de Oña Bodegas Aster Bodegas Valdespino La Guita/Herederos de Rainera Perez Marqués del Real Tesoro José Estevez

OCEANO PACÍFICO

OCEANO ÍNDICO

Austrália d’Arenberg

Como utilizar

06

Notas e Pontuações

08

França

10

Itália

34

Portugal

48

Espanha

59

Líbano

70

Nova Zelândia

72

África do Sul

74

Austrália

76

Brasil

79

Uruguai

82

Argentina

84

Chile

97

Destilados

107

Harmonização

114

Nova Zelândia

Distribuição Regional

118

Framingham

Serviços Exclusivos

120

Respostas do Quiz/Bibliografia

121

7


Como Utilizar

1

2

3 4

08

Legenda para utilização do catálogo 1 2 3 4 5 6 7 8 9

8

Mapa do país Uma breve descrição do panorama vitivinícola do país Principais características da região Mapa da região Histórico do produtor Produtor de vinhos orgânicos, biodinâmicos ou com uso restrito de agroquímicos Nome do vinho Sub-região ou denominação de origem Opinião dos especialistas


CORPO DO VINHO É a impressão de peso e consistência no paladar.

6 5

VINHO ROSÉ (V.R)

17 VINHO ESPUMANTE ROSÉ (V.E.R)

VINHO TINTO LEVE (V.T.L)

VINHO TINTO LEVEMENTE ENCORPADO (V.T.L.E)

7 8 9

VINHO TINTO ENCORPADO (V.T.E)

VINHO TINTO MUITO ENCORPADO (V.T.M.E)

10

375 ml

1500 ml

3000 ml

VINHO BRANCO LEVE (V.B.L)

16

VINHO BRANCO CORPO MÉDIO (V.B.C.M)

VINHO BRANCO ENCORPADO (V.B.E)

11

12

13

14

15 VINHO ESPUMANTE (V.E)

10 11 12 13 14 15 16 17

Descrição do vinho Corpo e tipo do vinho ( veja a legenda ao lado ) Variedades de uvas utilizadas Informa se o vinho passa por madeira e por quanto tempo Sugestão de temperatura ideal de serviço Teor alcoólico Também disponível nos formatos 187 ml, 375 ml, 1,5 L e/ou 3 L. Quiz (respostas na página 121)

VINHO TINTO DE SOBREMESA (V.T.S)

VINHO BRANCO DE SOBREMESA (V.B.S)

DESTILADO JOVEM (D.J)

DESTILADO ENVELHECIDO (D.E)

9


Notas e Pontuações

A

pontuação de vinhos tornou-se hoje uma referência quase obrigatória. É acessível, de fácil compreensão, simples veiculação e os principais críticos e publicações do mundo do vinho possuem seus próprios métodos de avaliação e pontuação. Apesar de tudo, pontuações não são referências completas: nas revistas, sempre vêm acompanhadas de notas sobre o vinho, a propriedade e a região, mas nós frequentemente nos lembramos somente dos números! É também importante lembrar que as notas refletem a percepção de uma pessoa sobre os vinhos e que a melhor forma de se decidir pela qualidade de um vinho é única e pessoal: provando! Ao longo do catálogo, junto aos vinhos, você encontrará notas das mais importantes publicações mundiais, com a pontuação alcançada e, entre parênteses, a safra a que se refere.

Wine Spectator (WS) e Decanter (D) são as duas revistas de maior renome com alcance mundial, respectivamente americana e inglesa. Ambas realizam provas em quantidade ao longo de todo o ano com degustadores de porte selecionados entre os maiores especialistas em vinho do mundo.

Robert Parker (RP) - Responsável pela revolução das “notas” no mundo do vinho, era um advogado quando começou a publicar seu jornal, o Wine Advocate, com o intuito de defender os consumidores avaliando “objetivamente” os vinhos e dando notas fáceis de serem seguidas. Jancis Robinson (JR)

é talvez a mais importante e influente escritora sobre vinhos da atualidade, e foi a primeira pessoa de fora do mercado de vinhos a se formar Master of Wine. Responsável por verdadeiras bíblias do vinho, colunas para revistas e jornais do mundo inteiro e um dos websites mais completos da internet sobre o assunto. O Guia Vini d’Italia é editado pela Gambero Rosso (GR), uma das mais importantes publicações gastronômicas italianas. Comemorou em 2007 sua 20ª edição, analisando vinhos de toda a Itália e premiando os melhores com seus famosos “Bicchieri”, os copinhos que indicam os campeões.

A Revue du Vin de France (RVF)

é uma das mais importantes e imparciais referências sobre o vinho francês, dentro e fora da França. Anualmente, 4 membros do seu comitê de degustação editam e publicam um guia com os melhores vinhos da França, que seleciona de maneira exemplar os cerca de 1.200 produtores que o compõem. 10


Stephen Tanzer (ST) – inaugurou com Parker a era dos críticos de vinho, compartilhando com o público suas notas de degustação de forma imparcial. É considerado um dos maiores concorrentes do “imperador do vinho” e, para alguns, é menos florido em suas descrições e mais cuidadoso com a parte técnica, dando maior relevância à descrição dos vinhos que à pontuação numérica. James Halliday (JH) tornou-se uma lenda na Austrália, como o mais ativo crítico de vinhos do país. Autor de inúmeros volumes sobre a vitivinicultura australiana e de uma quantidade interminável de avaliações de vinhos, publica anualmente um guia com os melhores deles. Duemila Vini é uma publicação da A.I.S., a Associação Italiana de Sommeliers, uma das mais reputadas instituições do gênero no mundo. Uma equipe de 40 sommeliers seleciona produtores e seus vinhos, comentando a história e desenvolvimento de cada vinícola e dando notas aos vinhos em “cachos de uva” (grappoli, em italiano).

Guía Peñín (P) – Com 30 anos de experiência em degustação e crítica de vinhos, José Peñín é a maior referência em vinhos na Espanha e segue publicando seu guia, elaborado com uma equipe especializada em degustações. Descorchados (DES)

é um guia de origem chilena, que se estabeleceu pelas mãos do renomado especialista Patrício Tapia. Hoje é o principal guia de vinhos sul-americano, graças a uma equipe internacional que une especialistas chilenos, argentinos e brasileiros.

A revista Prazeres da Mesa (PM) é hoje uma das maiores referências nacionais em eno-gastronomia. Uma apurada equipe de colunistas – que une especialistas de porte e renome internacional a reconhecidos enologistas nacionais – seleciona mensalmente temas e rótulos a serem avaliados em até 100 pontos.

MENU, GOSTO, ADEGA, Vinho Magazine (VM), GULA e várias outras publicações brasileiras se dedicam também a selecionar vinhos e, através de degustadores de calibre, comentá-los, a maioria delas classificando-os com a já tradicional escala de 100 pontos. VALOR Econômico (V), Estado de São Paulo (OESP), FOLHA de São Paulo (F), O GLOBO (G), o Estado de Minas (EM) e alguns dos mais importantes jornais brasileiros, possuem colunas e cadernos especiais em que seus colunistas especializados selecionam e comentam os melhores vinhos à disposição no mercado do nosso país. 11


BÉLGICA ALEMANHA

Champagne

França

Paris

Alsace

Loire

SUÍÇA

Borgonha OCEANO ATLÂNTICO

Cognac ITÁLIA

Bordeaux

Rhône

Provence Languedoc

ESPANHA

A

França segue sendo a principal referência mundial quando se trata de vinhos: suas variedades de uvas são as mais amplamente difundidas, as técnicas e estilos de produção inspiram enólogos e viticultores em todo o mundo e praticamente toda a legislação de proteção às denominações de origem se baseia no sistema francês. Com uma tradição milenar, os franceses se destacam graças à experiência única que possuem com o terroir - termo francês que engloba inúmeros fatores que influenciam a vida da videira, desde o solo e o clima até as variedades de uvas e técnicas ali utilizadas. Grandes conhecedores desses detalhes, os franceses produzem vinhos que refletem profundamente as características de suas origens e carregam um misto de tradição, cultura e tecnologia até agora inigualados no mundo.

Bordeaux

10

GIRONDE OCEANO ATLÂNTICO

Berço dos mais prestigiados vinhos do mundo e da principal uva tinta - a Cabernet Sauvignon - a região de Bordeaux produz a maior quantidade de vinhos de alta qualidade do planeta. Lá se localizam os produtores dos vinhos mais famosos (e caros) do mundo, assim como as sub-regiões mais famosas: Médoc, Pomerol, Sauternes etc. Tradicionalmente, divide-se a região em Lado Esquerdo (do rio Gironde), caracterizado pelos vinhos do Médoc, ricos em Cabernet Sauvignon e Lado Direito, com predominância de Merlot e destaque para St. Émilion.

Médoc Listrac Moulis St. Émilion

Haute-Médoc

Bordeaux

Entre-Deux-Mers

Graves Sauternes

Premières Côtes de Bordeaux


França/Bordeaux CIE VINICOLE EDMOND DE ROTHSCHILD Os Rothschild são uma das mais ricas e influentes famílias europeias, com grande renome no mundo do vinho. Ricos banqueiros financiaram grandes obras do porte do Canal de Suez e são donos de algumas das mais importantes propriedades vinícolas da França. Ao contrário de seus primos Elie e Philippe, Edmond de Rothschild não queria “calçar as pantufas alheias” e comprar uma propriedade com uma reputação construída por outrem: durante a década de 70, selecionou, adquiriu e restaurou antigos vinhedos e châteaux na região de Bordeaux, dando impulso a pequenas denominações e elevando drasticamente a qualidade de seus vinhos. Hoje, sua mulher Nadine e seu filho Benjamin são responsáveis pelas propriedades, que são verdadeiras pérolas da viticultura e da paisagem arquitetônica local, produzindo vinhos de característica própria, muito minerais e de fruta fresca, com a consultoria do renomado Michel Rolland. Uma curiosidade: em Listrac e Moulis o uso da Merlot como variedade principal contradiz a tendência da margem esquerda, graças aos frios e úmidos solos argilo-calcáreos, pouco pedregosos, em que a Cabernet tem mais dificuldade para amadurecer.

CHÂTEAU DES LAURETS Puisseguin Saint Émilion

80% Merlot 20% Cabernet Franc

18 Meses

c.Ácido; d.Amargo.

Marcado pela fruta fresca e mineralidade ressaltada dos solos do château, tem um refinamento e delicadeza que inspiraram o barão Edmond a homenagear sua esposa Nadine.

18 º

13%

V.T.L.E

20% Cabernet Sauvignon 80% Merlot 12 a 15 Meses

CHÂTEAU CLARKE BARON EDMOND DE ROTHSCHILD Listrac-Médoc Cru Bourgeois

Combinando vinhos dos châteaux Clarke, Malmaison e Peyre-Lebade, as três prestigiosas propriedades entre Listrac e Moulis, Les Granges tem elegantes aromas de frutas e acidez fresca, com o estilo mineral característico das propriedades, com notas tostadas e de cedro das barricas francesas.

JR 16 (06) / RP 91 (05) / RVF 14,5 (06)

20% Cabernet Sauvignon 10% Cabernet Franc 70% Merlot 12 a 14 Meses

b.Salgado;

WS 91 (05) / D 4 (06) / JR 15 (08)

LES GRANGES DES DOMAINES EDMOND DE ROTHSCHILD Haut-Médoc

V.T.L.E

a.Doce;

CHÂTEAU MALMAISON BARONNE NADINE DE ROTHSCHILD Moulis-en-Médoc Cru Bourgeois

Adquirida por Benjamin em 2003, é a mais recente das propriedades e a única do lado direito da Gironde, região em que predomina a Merlot. Frutas vermelhas, ervas aromáticas e um toque de especiarias o deixam agradável ao nariz e paladar. O bom volume e aos taninos firmes pedem pratos estruturados.

V.T.L.E

Qual destes quatro sabores é raramente encontrado no vinho?

16º

13%

16 a 18º

13%

Originário do século XII, Clarke também foi restaurado pelo barão na década de 70. Possuidor de um terroir único, que produz um vinho rico, multifacetado e com longa persistência em boca, é o expoente máximo de Listrac.

18º

13%

V.T.E

30% Cabernet Sauvignon 70% Merlot

16 Meses

11


Saint Émilion

A pequena cidade de Saint Emilion da nome a uma das regiões vinícolas mais dinâmicas e impactantes de Bordeaux. A área ganhou grande fama por seus micro-châteaux com vinhos de produção extremamente reduzida e preços altos, mas é também destino turístico mesmo para quem não é apaixonado por vinhos. Seus vinhedos, de origens romanas como atestam as muitas construções e estradas com séculos de vida, são dominados pela Merlot, que contribui para que os vinhos sejam ricamente frutados e macios. Há uma classificação oficial em St. Émilion que destaca seus melhores vinhos, mas atenção: a denominação St. Émilion Grand Cru é bastante generosa, há muitos vinhos de qualidade variável e é preciso garimpá-los. Os melhores exemplares de fato da região são os St. Émilion Grand Cru Classé.

CHÂTEAU FONPLÉGADE Construído em 1852, o château tem uma longa história de produção de vinhos em St. Émilion. Seus vinhedos cercam uma antiga fonte construída em tempos romanos, que dá nome ao château: “Fonte da Plenitude” ou “da Prodigalidade”. O ápice do reconhecimento da qualidade de seus vinhos veio com a classificação como Premier Grand Cru Classé no final do século XIX: à época, Fonplégade chegou a fazer parte das propriedades da família de Napoleão III. Seus cerca de 18 hectares foram adquiridos e reformados por um casal de americanos apaixonados por vinho. Com a consultoria de Michel Rolland deram nova vida à propriedade, que hoje produz seus dois tintos com uvas de cultivo orgânico.

FLEUR DE FONPLÉGADE

CHÂTEAU FONPLÉGADE St. Émilion Grand Cru Classé

RP 93 (08) / JR 17 (08) / BD 17 (08)

RP 93 (08) / BD 17 (08) / JR 17 (08)

A partir de plantas mais jovens do Château Fonplégade, elaboram-se vinhos frescos e agradáveis, com foco nos sabores da fruta, que ficam ressaltados através da técnica da maceração fria. Frutas de bosque se encaixam a um leve defumado em um vinho saboroso.

Château Fonplégade, o vinho que carrega o nome da propriedade, tem o objetivo de mostrar o que o lugar tem de melhor e mais característico: fruta viva, taninos estruturados, mas macios e notas minerais com longa persistência. O envelhecimento em barricas dá o polimento e a complexidade adicional que o vinho merece.

St. Émilion Grand Cru

V.T.L.E

12

95% Merlot 5% Cabernet Franc

13 a 15 Meses

16 a 18º

14%

V.T.E

95% Merlot 5% Cabernet Franc

18 a 24 Meses

16 a 18º

15%


França/Bordeaux PETIT CHÂTEAUX Renomada por suas extensas propriedades e casarões luxuosos, Bordeaux muitas vezes deixa passar despercebidos milhares de pequenos produtores com seus vinhos mais simples, porém bem selecionados, de excelente relação entre a qualidade e o preço. Produzidos a partir de denominações secundárias ou genéricas (Entre-deux-Mers, Bordeaux Côtes, Médoc, entre outras) são vinhos que vão dos estilos mais tradicionais aos mais modernos da região. Ao longo dos anos realizamos uma meticulosa seleção de propriedades familiares e de importantes empresas de negociantes de vinho localizadas em diferentes sub-regiões, sempre com o requisito da qualidade técnica em primeiro plano.

CHÂTEAU PUYCARPIN

CHÂTEAU JOURDAN

V (09) (05) / WS 84 (06)

Propriedade de monges beneditinos, Château Jourdan trocou de mãos por muitas vezes desde a Idade Média, passando por um coletor de impostos dos reis Eduardo II e III da Inglaterra – país que por muitos séculos controlou a região – que lhe cedeu o nome: Oscal Jourdan. Bem equilibrado, com fruta delicada e boa integração da madeira.

Bordeaux Supérieur

V.T.L.E

30% Cabernet Sauvignon 10% Cabernet Franc 60% Merlot

12 Meses

18º

12,5%

375 ml

3000 ml

Produzido ao sudoeste de Saint-Émillion, nas Côtes de Castillon, onde a produção de Merlot impera. Equilibra com maestria a fruta madura e a madeira, discreta, mas presente, compondo um vinho de excelente relação custo-benefício, que é peça-chave nas cartas de muitos restaurantes brasileiros.

1500 ml

Premières Côtes de Bordeaux

V.T.L.E

5% Cabernet Sauvignon 60% Cabernet Franc 35% Merlot

6 a 9 Meses

CHÂTEAU DU PIN

CHÂTEAU DES CABANS

Château du Pin é uma propriedade localizada bem próximo à cidade de Cadillac, em Entre-deux-Mers, zona reconhecida pelos brancos de excelente qualidade e preço de Bordeaux. Equilibrado e refrescante, combina a energia da Sauvignon Blanc à textura da Sémillon.

D3

Bordeaux Blanc

V.B.L

75% Sauvignon Blanc 25% Sémillon

17º

12,5%

16 a 18º

13%

Médoc Cru Bourgeois

-

(09) / RP 89 (10)

Uma propriedade tão tradicional quanto a classificação de 1855, quando já utilizava a denominação “Crus Bourgeois”, o Château des Cabans faz um vinho balanceado, característico de Bordeaux. Uma pitada de Petit Verdot tempera o vinho de Cabernet e Merlot e o estágio em barricas, durante 12 meses, afina seus taninos e contribui para a complexidade de aromas.

8 a 10º

12%

V.T.L.E

68% Cabernet Sauvignon 30% Merlot 2% Petit Verdot

12 Meses

13


França/Bordeaux BEAU RIVAGE PREMIUM

CHÂTEAU DE MAUVES

Bordeaux Supérieur

Graves

60% Merlot V.T.L.E 40% Cabernet Sauvignon

6 Meses

16 a 18º

13%

V.T.L

58% Cabernet Sauvignon 40% Merlot 2% Cabernet Franc

-

16º

12,5%

PETRUS GAÏA Detentor há mais de trezentos anos de um dos nomes hoje mais reconhecidos do mundo do vinho, Petrus-Gaïa faz referência à “terra nutriente” e ao nome da antiga propriedade, registrado em mapas medievais. Localizados ao sul de St. Émilion e da histórica cidadezinha de Castillon-La-Bataille e compostos de Merlot e Cabernet Sauvignon, os vinhedos de quase trinta anos foram adaptados e restaurados para acompanhar as demandas de um dos mais festejados consultores do momento: Stéphane Derononcourt. Seu Premier Vin vem recebendo críticas positivas de todas as principais publicações francesas e também do influente crítico Robert Parker com concentração de sabores e elegância, enquanto seu “Nº 2”, com um toque de Cabernet Franc, dá foco ao frescor da fruta.

CHÂTEAU PETRUS-GAÏA “Nº 2” Bordeaux Supérieur

CHÂTEAU PETRUS-GAÏA PREMIER CRU Bordeaux Supérieur

RVF 15,5 a 17 (07) / RP 88 (08)

Macio e aveludado, com a fruta em destaque, mas de notas tostadas e de baunilha do curto contato com as barricas, o “No. 2” de Petrus-Gaïa é também um Bordeaux típico, sério e elegante.

Com a consultoria do renomado enólogo Stéphane Derononcourt, a histórica propriedade elabora um vinho elegante, tipicamente bordalês, que obtém qualidade dos rendimentos baixos para a região. O estágio em barricas enriquece a bebida, mas seus taninos ainda jovens podem desfrutar de mais tempo na garrafa.

V.T.E

14

15% Cabernet Franc 85% Merlot

12 Meses

17º

13%

V.T.L.E

15% Cabernet Sauvignon 85% Merlot

6 Meses

17º

13%

375 ml

3000 ml

A propriedade, de 1817, vem sendo cuidadosamente reformada pelos irmãos Bouche, desde a década de 60. Seus 28 hectares produzem um raro Bordeaux que não tem estágio em madeira e conserva todo seu frescor, de boa fruta e excelente equilíbrio.

1500 ml

V 12 (06)

Beau Rivage é uma verdadeira bandeira de Bordeaux: marca pioneira na região com mais de 50 anos, é um dos maiores nomes dali em todo o mundo, graças à qualidade e consistência dos vinhos, que são produzidos e selecionados sob cuidadosa supervisão das famílias Borie e Castéja.


Sauternes Sauternes é dona de renome mundial, de um terroir único e de alguns dos vinhos mais valorizados do mercado. Dedicada quase exclusivamente à produção de vinhos de sobremesa, a região encravada dentro da ampla área de Graves beneficia-se de um fenômeno interessantíssimo: no outono, quando as uvas estão completando seu amadurecimento, as águas frias do Ciron juntamse às mais mornas do Garonne, causando uma neblina espessa sobre os vinhedos. A umidade resultante estimula o desenvolvimento do fungo Botrytis cinerea, responsável pela produção dos melhores vinhos doces em todo o mundo. A combinação clássica une Sémillon (a mais suscetível ao fungo, faz vinhos untuosos e ricos), Sauvignon Blanc (contribui com o frescor de sua acidez naturalmente alta) e, em alguns casos, Muscadelle (altamente aromática, mas de difícil cultivo) e, nas mãos de produtores rigorosos com a seleção de suas uvas, faz vinhos que equilibram o açúcar, a acidez e a intensa riqueza de sabores de maneira inigualável.

CHÂTEAU GUIRAUD

G DE GUIRAUD Bordeaux

RVF 15 (10) / WS 88 (09) / JR 16 (10)

Classificado em 1855 como um dos Premiers Grands Crus Classés, o Château Guiraud é hoje propriedade de quatro amigos, três dos quais proprietários e enólogos de châteaux de relevo em Bordeaux. Seus 100 hectares de vinhedos, plantados em alta densidade somente com Sémillon e Sauvignon Blanc, são cultivados com extremo cuidado e as uvas são colhidas em até 6 passagens pelo vinhedo, em busca do melhor ponto de concentração dos sabores pela Botrytis.

PETIT GUIRAUD - 375 ml. JR 17 (02) / WS 89 (02)

70% Sauvignon Blanc 30% Sémillon

8 a 10 Meses

10º

13%

10º

13%

Sauternes Grand Cru Classé

RVF 18,5 (07) / WS 93 (06) / JR 17,5 (06)

Petit Guiraud assume o lugar do Dauphin como o segundo vinho do Château de mais de 500 anos de história. Delicadamente doce, com acidez viva e notas de açafrão, mel e chá, é um vinho para reflexão, sobremesa ou para acompanhar pratos elaborados.

65% Sémillon 35% Sauvignon Blanc

V.B.C.M

CHÂTEAU GUIRAUD PREMIER CRU - 375 ml.

Sauternes

V.B.S

O “G” é uma exceção à tradição dos vinhos doces de Sauternes: vinificado a partir de uvas bastante maduras, mas sem nenhuma infecção por Botrytis, é fermentado até se tornar completamente seco. Fresco e saboroso, com uma textura untuosa que lembra seus irmãos “botritizados”, é um vinho surpreendente.

8 a 10 Meses

Resultado do cultivo cuidadoso (e orgânico) de quase 100 hectares de vinhedos com um rendimento muito, muito baixo, o Premier Cru do Château Guiraud é referência em qualidade desde o século XIX, quando foi classificado entre os melhores vinhos de Bordeaux.

10º

12%

V.B.S

65% Sémillon 35% Sauvignon Blanc

18 a 24 Meses

15


Champagne Uma das regiões vinícolas mais setentrionais do mundo, a Champagne está sujeita a um clima frio, com bastante chuva, que raramente permite a produção de vinhos “de mesa” de qualidade e que levou ao desenvolvimento de um dos vinhos mais renomados do planeta: o espumante, elaborado basicamente com as uvas tintas Pinot Noir e Pinot Meunieur e a branca Chardonnay. Todos os vinhos são produzidos a partir do “método clássico”, com a fermentação que gera o gás acontecendo dentro das próprias garrafas.

MAISON DRAPPIER

DRAPPIER CARTE D’OR WS 90 / D 4 / JR16

75% Pinot Noir 15% Chardonnay 10% Pinot Meunier

-

DRAPPIER BRUT NATURE ZÉRO DOSAGE

DRAPPIER CUVÉE CHARLES DE GAULLE

Produzido sem nenhuma adição do tradicional “liqueur de dosage”, este vinho inaugurou uma tendência de produção que hoje domina os melhores vinhos artesanais da Champagne em uma época em que quase ninguém pensava em fazê-lo.

Por ocasião da comemoração dos 50 anos do “Chamado do 18 de Junho”, foi lançado um rótulo em homenagem ao general de Gaulle, a quem agradavam muito os Champagne Drappier pelo baixo teor de açúcar e alta quantidade de vinho de Pinot Noir em sua composição.

WS 90 / D3 / RVF 14

V.E

16

V.E

100% Pinot Noir

-

12%

12%

RVF 14 (06)

12%

V.E

20% Chardonnay 80% Pinot Noir

-

375 ml

1500 ml

Fundada em 1808, a Drappier possui uma história recheada de personagens famosos: diz-se que São Bernardo em pessoa participou da construção das suas caves, durante o século XII! Michel Drappier, o oitavo de uma dinastia de “champagnólogos”, busca ao máximo não interferir no trabalho da natureza, confiando em seu terroir. A casa é a única a realizar as duas fermentações na garrafa original em toda a sua linha de produção, desde a meia garrafa até às raras Primat de 27 litros. O rémuage é feito manualmente em praticamente toda a linha e o licor de expedição, envelhecido em carvalho, é uma receita secreta da família.

Champagne fresco e aromático, é quase um Blanc de Noirs, produzido quase totalmente com Pinot Noir, o que lhe dá reflexos rosados. Delicado, é rico em aromas de frutas vermelhas e preenche a boca com muita cremosidade. 3000 ml

Urville


França/Champagne & Espumantes DRAPPIER LA GRANDE SENDRÉE

DRAPPIER ROSÉ

RP 92 / WS 90 / RVF 13

WS 90 (00) / JR 17 (96) / RVF 15 (04)

A Champagne é a única região do mundo em que a produção de rosés de qualidade pode ser feita através da mistura de vinhos de base brancos e tintos. A Maison Drappier, no entanto, elabora sua rosé exclusivamente a partir de sangria de Pinot Noir, o que lhe confere caráter, intensidade e perfume.

V.E.R

100% Pinot Noir

-

Adegado durante 6 anos antes de ser colocado à venda, é um vinho de grande complexidade que inclusive necessita de um pouco de aeração antes que seus aromas de pães, mel, frutas secas e brancas se mostrem completamente.

10º

12%

V.E

45% Chardonnay 55% Pinot Noir

-

12%

Espumantes SOCIÉTÉ REMOISE DES VINS França No final do século 19, um famoso champagne era produzido sob o nome de sua proprietária, a viúva Paul Bur. Quando de sua morte, seus filhos assumiram a empresa e a mantiveram até a década de 50, quando a família de Eugene Charmat a adquiriu e insuflou-lhe energia produzindo espumantes através do método inventado por ele. Hoje Veuve Paul Bur é um dos rótulos mais vendidos da França, graças à delicadeza dos espumantes e aos preços muito atraentes que a Sorevi, sua atual proprietária, consegue oferecer. Elaborados com uvas selecionadas anualmente em vinhedos de diferentes regiões, principalmente ao redor de Bordeaux, os espumantes passam por rigorosos e contínuos processos de controle de qualidade e têm um limite de estocagem de no máximo 4 meses na vinícola, para que cheguem ao mercado sempre frescos e vivazes.

VEUVE PAUL BUR BRUT

VEUVE PAUL BUR ROSÉ

V - Melhor Qualidade x Preço 2013

A versão rosé da Paul Bur é um espumante refrescante, com uma bonita cor rosada e aromas vivos de frutas vermelhas. Excelente aperitivo e uma ótima opção para um fim de tarde.

Vinho cristalino, com suaves toques amarelados e pérlage fino e persistente. Aromas florais e de cerejas muito delicados. Sensação de cremosidade na boca e boa persistência. Para festas, é uma excelente opção de espumante importado sem abusar no preço.

V.E

Uvas brancas variadas

-

11%

V.E.R

Tempranillo Grenache

-

11%

17


Borgonha A Borgonha é o verdadeiro Eldorado do vinho para inúmeros apreciadores ao redor do mundo. Graças ao trabalho secular de monges e abades, a região teve seus vinhedos cuidadosamente delineados de acordo com a qualidade dos vinhos que produzem, a ponto de pequeninas parcelas serem conhecidas há séculos por sua qualidade distinta. Somente duas variedades de uva reinam (embora poucas outras minoritárias façam parte de vinhos mais simples): a Chardonnay, para vinhos brancos e a Pinot Noir, para os tintos. Estes, talvez os mais reputados, são delicados, cheios de nuance e de um estilo inconfundível: para muitos, não se deveria falar de Pinot Noir fora da Borgonha! Embora toda a região faça bons vinhos, a “Côte de Nuits”, que toma nome da cidade de Nuits Saint-Georges, é famosa pelo produção de tintos, enquanto os brancos mais famosos provêm da “Côte de Beaune”. As duas “Côtes” juntas são conhecidas por “Côte d’Or”, a área mais nobre da Borgonha.

Chablis

Dijon Côte de Nuits

Côte de Beaune

Beaune Côte de Chalonnaise

Mâconnais

Beaujeu

Macon Beaujolais Crus Beaujolais

CLASSIFICAÇÃO NA BORGONHA Os vinhos da Borgonha podem ser um desafio para quem não conhece bem a região: suas etiquetas apresentam um sem-fim de títulos e denominações, que são classificados em uma pirâmide de qualidade de acordo com os vinhedos que originaram suas uvas. Veja abaixo em que se baseia essa classificação.

Grands Crus: Os vinhedos mais importantes e famosos há mais tempo pela qualidade de seus vinhos. Representam apenas 1% da produção. Ex: Corton-Charlemagne, Clos de Vougeot.

Premiers Crus: Vinhedos de grande qualidade, constam na etiqueta junto ao nome do village de origem e respondem por cerca de 10% da produção. Ex.: Nuits St. Georges Les Pruliers. Villages: São cidades com produção de qualidade e seus vinhos trazem seus nomes na etiqueta. Ex.: Nuits St. Georges, Meursault. Regionais: Vinhos produzidos a partir de regiões mais amplas, de características menos específicas. Ex.: Bourgogne Rouge, Beaujolais. 18


França/Borgonha DOMAINE HENRI GOUGES

O que é a conversão malo-lática?

Fundado em 1919 por Henri Gouges, filho de um pequeno proprietário de terras que trabalhava como négociant, o domaine foi um dos mais antigos a vinificar e engarrafar seus próprios vinhos e a baixar drasticamente o rendimento de seus vinhedos para produzir vinhos de alta qualidade. Sinônimo de Nuits-Saint-Georges para muitos, os Gouges estão em um momento de importante transição: os primos Christian e Pierre Gouges, netos de Henri Gouges e já famosos pelos vinhos que vieram produzindo em quase três décadas, estão começando a preparar Gregory Gouges, a mais nova geração da família, para que assuma o leme. Pierre se aposentou, mas segue acompanhando a chegada das uvas à vinícola e a triagem, Christian assumiu os vinhedos e toda a vinificação já passou a ser responsabilidade de Gregory, assistido cada vez menos por seus tios. Pierre, que sempre foi um incentivador do uso racional de sintéticos agrícolas e um pioneiro no plantio de plantas de cobertura (cover crops) na região, agora vê Gregory tomar a liderança no cultivo orgânico, que desde 2008 cobre todos os vinhedos da família.

NUITS SAINT GEORGES

20 Meses

c.Processo que favorece a conversão do vinho em vinagre.

RP 92 (06) / WS 89 (06) / JR 17,5 (07)

A partir de poucos hectares de diferentes parcelas classificadas como village Nuits Saint Georges, os Gouges fazem um vinho potente e, ao mesmo tempo macio para os padrões da região. O foco é na fruta e no frescor, com uma acidez suculenta e final longo.

100% Pinot Noir

b.Conversão de ácido málico em ácido lático;

CLOS DES PORRETS PREMIER CRU Nuits Saint Georges

PM Top 100 (07) / RVF 14,5 (08) / JR 16,5 (07)

V.T.L.E

a.Depósitos lácteos que se formam ao final da fermentação alcoólica;

Clos des Porrets é um monopólio da família, com 3,5 hectares. Seus vinhos são estruturados, com aromas de especiarias bem marcados (cravo, anis e pimenta preta), fruta fresca (framboesa) e notas animais e terrosas, de final longo em que a fruta volta à tona.

17º

13,5%

17º

13,5%

V.T.E

100% Pinot Noir

20 Meses

17º

13,5%

LES SAINT GEORGES PREMIER CRU Nuits Saint Georges RP 93 (06) / D 5

(05) / ST 94 (05)

O renomado cru que dá nome ao vilarejo é conhecido pela alta qualidade de seus vinhos desde o século 11. De aromas austeros e complexos, seus vinhos necessitam de envelhecimento para amaciar os taninos e “encaixar” os perfumes menos comuns, sendo capazes de longa guarda e grande desenvolvimento.

V.T.E

100% Pinot Noir

20 Meses

19


França/Borgonha ROUX PÈRE ET FILS Uma tradicional família de produtores, baseada em Saint Aubin, elabora vinhos a partir de vinhedos de toda a Borgonha. A produção dos Roux tem início em 1885, a partir de quatro hectares de terras da família que foram sendo expandidos gradualmente a partir da década de 40, quando Marcel Roux dá início à renovação que é hoje marca de seus vinhos. Hoje cultivam uvas em 70 hectares dentro das principais denominações, desde as mais genéricas até alguns do mais requisitados Grands Crus. Além disso, selecionam cuidadosamente vinhos de mais de 70 diferentes denominações da Borgonha para que recebam o nome da família, sempre mantendo o seu rigoroso padrão de qualidade. A preocupação é tanta que a família, que tem 10 de seus membros trabalhando na vinícola, faz questão de se assegurar da qualidade de suas rolhas através de uma companhia especializada contratada especificamente para este fim. Seus vinhos são frequentemente premiados em revistas de todo o mundo, muitas vezes pela excelente relação qualidade x preço, mesmo de vinhedos renomados.

BOURGOGNE CHARDONNAY

MEURSAULT Um dos nomes mais importantes na Borgonha para vinhos brancos, Meursault é sinônimo de elegância, complexidade e profundidade.

V.B.E

8 a 10 Meses

13º

13,5%

V.B.L

100% Chardonnay

-

BOURGOGNE PINOT NOIR

CÔTE DE BEAUNE VILLAGES

A partir de vinhedos espalhados por toda a Borgonha, os Roux produzem um Pinot elegante, refrescante e pronto para beber. A fruta é destaque, assim como a delicadeza típica dos vinhos da região.

Vinhos selecionados dos melhores vilarejos da Côte de Beaune se unem em um delicado e saboroso “Villages”, que mostra frutos de bosque frescos quando jovem e poderá ganhar complexidade com o passar dos anos.

V.T.L

20

100% Chardonnay

Combinando uvas de diferentes regiões da Borgonha, os Roux obtêm um vinho dourado, muito perfumado e que equilibra sua textura untuosa com viva acidez.

100% Pinot Noir

-

17º

12,5%

V.T.L

100% Pinot Noir

10 Meses

12º

12,5%

17º

13%


França/Borgonha ALOXE CORTON A cidade de Aloxe-Corton é sede de um dos vinhedos mais famosos da região, o Grand Cru Corton. Com o nome do village são produzidos tintos estruturados e o vinho dos Roux tem nariz com boa complexidade, a fruta fresca em destaque, mas com notas florais e de carne. Os taninos são finos e uniformes, com corpo médio e final de fruta e notas minerais.

V.T.L.E

100% Pinot Noir

10 Meses

17º

13%

Chablis A imensa maioria dos amantes de vinho pensa na Borgonha como uma tripinha de vinhedos que concentra sua produção nas encostas conhecidas como Côte d’Or. A região engloba, porém, algumas outras sub-regiões vinícolas que são capazes de criar vinhos de grande estirpe. Uma delas é responsável por alguns dos mais distintos exemplares de Chardonnay do mundo: Chablis. A região se destaca pelos vinhos fortemente influenciados por seu solo extremamente calcário, cheio de conchas fósseis e pelo clima duro, que dificulta largamente o trabalho dos viticultores. Produtores de alta qualidade, cuidadosos ao cultivar e selecionar suas uvas, são capazes de produzir vinhos de excepcional qualidade desde os níveis mais genéricos, como o Chablis sem especificação, até os mais imponentes vinhedos Premier Crus. Seus melhores vinhos são, sem dúvida, os provenientes dos poucos mais de 100 hectares que compõem seus sete grands crus, em uma única colina ao lado da cidade que dá nome à região.

1

2

3 4

5 6

7

Chablis Préhy

21


França/Chablis JEAN-MARC BROCARD Jean-Marc Brocard nasceu e cresceu nas redondezas de Beaune e, ainda assim, não teve envolvimento com a produção vinícola até seu casamento, em 1971. A família de sua mulher é de tradicionais produtores de uvas na região de Chablis e Brocard recebeu de presente do sogro um pequeno pedaço de terra com cerca de 1 hectare. Começou a experimentar a partir daí e descobriu o quanto as diferenças de solo e localização poderiam influenciar nos vinhos, encantando-se com a variedade de sutilezas que é possível obter na região. Apenas dois anos depois já havia começado sua própria produção na região de Préhy, uma cidadezinha de 140 habitantes a 7 km de Chablis e hoje é dono de mais de 100 hectares com as principais denominações da região. O filho de Jean-Marc, Julién Brocard, vem gradualmente convertendo seus principais vinhedos à biodinâmica: seus premiers crus (Vau de Vey e Vaulorent) estão em conversão, assim como o Grand Cru Les Preuses. Atualmente seus vinhos são considerados entre os mais característicos da região, verdadeiros alto-falantes para que a terra transmita sua mensagem. O uso de madeira é extremamente restrito, para que não haja influência do carvalho sobre os vinhos e transpareça ao máximo possível o caráter do terroir.

V.B.E

100% Chardonnay

-

12º

12,5%

V.B.C.M

100% Chardonnay

-

12º

375 ml

3000 ml

Um Chablis autêntico, gordo e perfumado, bem-equilibrado com os perfumes de frutas cítricas e notas minerais. O cuidadoso cultivo dos Brocard e a fermentação limpa, sem estágio em madeira, transmitem ao vinho a melhor expressão de seu terroir.

12,5%

VALMUR CHABLIS GRAND CRU

WS 91(07) / ST 92 (08) / RVF 18 (07)

OS SETE GRANDS CRUS DE CHABLIS

Para muitos, Valmur é o melhor vinhedo de Chablis. Uma pequena área encavalada entre Vaudésir e Les Clos, produz vinhos altamente minerais e volumosos, passíveis de guarda de até dez anos, tempo em que desenvolve aromas ricamente especiados.

V.B.E

22

100% Chardonnay

-

O

s sete vinhedos de maior qualidade, localizados em frente à cidade de Chablis, são: 1. Bougros 2. Les Preuses 3. Vaudésir 4. Grenouilles 5. Valmur 6. Les Clos 7. Blanchot 12º

12,5%

1

2

3 4

5 6

7

375 ml

)

1500 ml

RP Produtor “Excelente”( RVF Produtor Estrelado ( )

Em uma encosta extremamente íngreme, surge Vau de Vey, um novo premier cru que se baseia no mesmo solo que dá origem a seus pares mais famosos. Com aromas cítricos, defumados e minerais, o vinho é gordo e saboroso, com final longo, de maçãs verdes e gengibre.

1500 ml

RP 91 (08) / ST 91 (07) / RVF 14,5 (07)

3000 ml

DOMAINE SAINT CLAIRE CHABLIS

VAU DE VEY CHABLIS PREMIER CRU


Sul da França Conhecida por suas temporadas de veraneio repletas de famosos internacionais, pelos rosés delicados e refinados e pelos festivais de cinema e teatro, a Provence é um pólo turístico sem par na França, graças à sua localização privilegiada no sudeste, onde usufrui de clima ameno e das praias mediterrâneas. Um antigo porto com longa história de exportação de vinhos para todo o mundo, Bandol é possivelmente a denominação mais séria em termos de qualidade, refinamento e estilo na região. Berço da Mourvèdre, é o único local em que ela mostra todo seu potencial, capaz de amadurecer perfeitamente ao abrigo dos frios ventos do Norte e produzir vinhos volumosos e densos, que tiram partido do envelhecimento, ganhando profundidade e se tornando mais e mais complexos. Vin de Pays d’Oc Montpellier St. Chinian

Bandol

Fitou

Maury

MAR MEDITERRÂNEO

DOMAINES FRANÇOIS LURTON Languedoc A família Lurton tem vinho nas veias: dois patriarcas, irmãos, geraram uma descendência de cerca de 15 viticultores, enólogos, négociants, enfim: uma geração inteira dedicada ao vinho. Jacques e François, filhos de André Lurton – uma verdadeira lenda em Bordeaux – sempre tiveram ideias revolucionárias para os padrões conservadores franceses: fazem experimentos com uvas pouco tradicionais em regiões novas, defendem o uso do Screwcap e lançam mão de design arrojado misturado à cultura regional para promover seus vinhos.

LES HAUTS DE JANEIL CHARDONNAY/ GROS MANSENG

LES HAUTS DE JANEIL SYRAH/GRENACHE Videiras de 15 a 20 anos produzem este delicioso vinho que ganhou complexidade e estrutura com a adição de uma pequena porcentagem de Grenache.

Combinação de Chardonnay com Gros Manseng, uma importante variedade no sudoeste francês que contribui com uma leve untuosidade e perfumes de especiarias e damascos.

V.B.L

50% Chardonnay 50% Gros Manseng

-

10º

13,5%

V.T.L

80% Syrah 20% Grenache

-

17º

13,5%

23


França/Sul da França MJ JANEIL ROSÉ

LES FUMÉES BLANCHES WS 86 (06) / JR 16,5 (11)

MJ (de Mas Janeil, uma tradicional propriedade do Roussillon gerida com cuidado por Lurton) é uma linha de vinhos frescos e saborosos. Seu rosé é expressão da Syrah, combinando a riqueza de aromas de morango e groselhas com uma pitada de especiarias.

V.R

100% Syrah

-

Um belo exemplar de Sauvignon Blanc, toma nome das névoas matutinas que refrescam as encostas das melhores zonas do Languedoc. Intensamente aromático e característico de sua variedade, com maracujá, flores brancas e acidez fresquíssima em destaque. Excelente para os peixes grelhados e frutos do mar de nossos verões.

10º

12,8%

100% Sauvignon Blanc

-

LES SALICES VIOGNIER

LES SALICES PINOT NOIR

A uva Viognier esteve em voga por muito tempo na França e somente agora começa a se mostrar para o mercado brasileiro e se espalhar pelo mundo. Os vinhos são geralmente untuosos, perfumados e de um amarelo dourado. Les Salices amadurece por 6 meses em barricas de carvalho francês, mas mantém seu perfeito frescor.

Produzido em uma zona fresca próxima a Carcassonne, Les Salices Pinot Noir é uma bela surpresa: delicado, leve e com aromas e sabores característicos desta variedade de difícil cultivo, como as violetas, morangos e cerejas. Fresco, refinado e sem excessos.

RP 86 (00) / WS 84 (05)

V.B.C.M

100% Viognier

6 Meses

10º

13%

V.T.L

100% Pinot Noir

6 Meses

CUVÉE DES ARDOISES Fitou

CHÂTEAU DES ERLES Fitou

Na pequena região demarcada Fitou, a propriedade que levou os Lurton ao Languedoc produz dois vinhos de muita qualidade. Feito com Syrah, Grenache e Carignan, sendo que as duas últimas sofrem maceração carbônica, que amacia o vinho e lhe dá uma riqueza aromática diferente.

Obra-prima de Lurton no Languedoc, Château des Erles é um empolgante vinho que seduz por sua intensidade, sabores de frutas e especiarias, corpo volumoso e excelente equilíbrio. É um vinho que pode ser bebido já, ou guardado longamente para que ganhe ainda mais complexidade.

V.T.L.E

30% Syrah 40% Grenache 30% Carignan

12 Meses

10º

12%

16º

13%

18º

13%

WS 86 (07)

V - Melhores 2011 (08) / WS 89 (03)

24

V.B.L

WS 90 (04) / RP 88 (03)

17º

13,5%

V.T.M.E

50% Syrah 25% Grénache 25% Carignan

18 Meses


França/Sul da França CHÂTEAU DE PIBARNON

Como é feito o vinho rosé?

Na década de 70, o conde de Saint Victor se apaixonou por esta propriedade e pelo vinho que, na época, era produzido a partir de meros 3,5 hectares. O conde adquiriu a propriedade e ampliou-a até os atuais 50 hectares, restaurando os vinhedos em vários restanques – uma espécie de anfiteatro escavado nas encostas de solo calcáreo, que protegem os vinhedos do gelado vento Mistral vindo do Norte.

CHÂTEAU DE PIBARNON ROUGE Bandol

CHÂTEAU DE PIBARNON ROSÉ Bandol

Vinho complexo e profundo, de aromas que mostram a concentração que a Mourvèdre atinge em Bandol. Cerejas pretas, azeitonas, ervas aromáticas e taninos austeros, maduros e bem-estruturados.

A Cinsault é prensada diretamente para se combinar ao “vinho de gota” de Mourvèdre, que é o que caracteriza este vinho. Delicadamente frutado e floral, parte que cabe principalmente à primeira uva, equilibra-se em estrutura e aroma mais refinados provenientes da Mourvèdre.

90% Mourvèdre 10% Grénache

20 Meses

b.Adicionando um delicado extrato de framboesa; c.Utilizando uvas de casca rosada.

RVF 14 (07) / ST 91 (08) / BD 17 (08)

WS 95 (05) / RP 89 (04)/ RVF 17,5 (01)

V.T.E

a.Pelo rápido contato do mosto com as cascas de uvas tintas;

17º

14%

V.R

50% Mourvèdre 50% Cinsault

-

12º

13%

25


França/Sul da França CHÂTEAU FERRY - LACOMBE Ferry-Lacombe é o refúgio de Michel Pinot, um francês que por anos esteve radicado no Brasil. Encravada nas colinas próximas à costa mediterrânea, na idílica Provence, a propriedade tem história de alguns séculos, mas foi com Pinot que assumiu a busca pelos vinhos delicados e equilibrados que hoje são sua marca, produzidos com cultivo cuidadoso, com técnicas orgânicas. Abrigados do frio vento norte pela imponente Montagne Sainte Victoire, os 66 hectares de vinhedos transitam entre duas denominações de origem (Côtes de Provence e Saint Victoire) produzindo tintos, brancos e os tradicionais rosés, que derivam das primeiras produções das colônias gregas na região, há mais de 2000 anos. Com as uvas que se tornaram, ao longo dos séculos, típicas dali - Cinsault, Grenache, Syrah, Rolle, Clairette e tantas outras - se produzem vinhos perfeitos para acompanhar pratos variados, dos frutos do mar e peixes leves, de preparos variados, a aves e massas com molhos delicados, até pratos de carne, graças aos surpreendentes tintos. O fino e elegante Cascaï se destacou como o melhor rosé em sua primeira participação na feira internacional de vinhos, a Expovinis e as versões Rouge e Blanc de seu Haedus surpreendem os desavisados.

HAEDUS ROSÉ Côtes de Provence

CASCAÏ ROSÉ Côtes de Provence

Haedus é produzido a partir de plantas jovens de Grenache, Cinsault e um pouco de Cabernet. Os delicados aromas florais e de frutas vermelhas e o frescor em boca fazem dele excelente aperitivo e harmonização para pratos leves, como uma salada de camarões frescos.

A partir das videiras mais antigas da propriedade, Pinot produz um Rosé aromático e fino, de longa persistência em boca. A Grenache compõe a maior parte do corte, com um “tempero” de Syrah e a delicadeza da Cinsault.

V.R

-

12,5%

375 ml

1500 ml

3000 ml 10º

V.R

Grenache, Cinsault e Syrah

-

HAEDUS BLANC Côtes de Provence

HAEDUS ROUGE Côtes de Provence

Rolle, considerada tipicamente provençal, é a mesma Vermentino da Itália e responsável pela textura sedosa e sabores de frutas brancas, cítricas e flores, do surpreendente Haedus Blanc.

Os vinhedos jovens de Grenache formam a base da origem das uvas deste vinho, que se destaca por seu frescor e equilíbrio. Syrah enriquece o vinho com perfumes florais e reforça a estrutura com taninos sedosos.

V.B.L

26

Grenache, Cinsault e Cabernet

PM 88 (12)

Rolle e Clairette

-

10º

12,5%

V.T.L

Grenache e Syrah

-

10º

12,5%

16º

13%


Loire Às margens do mais longo rio da França, vinhedos de origens romanas e castelos medievais constroem uma paisagem cinematográfica, ou, melhor ainda, de contos de fadas. Chamado de “o jardim da França”, o vale do Loire abriga uma enorme variedade de estilos de vinificação, desde os brancos, amplamente difundidos na área, passando por rosés, vinhos doces e espumantes até chegar a tintos de alta estirpe. Algumas de suas sub-regiões são ainda obscuras para o público brasileiro e abrigam variedades exclusivas dali. Por outro lado, pequenas áreas se tornaram famosas no mundo todo pela qualidade e refinamento de seus vinhos: Sancerre e Pouilly-Fumé, no extremo leste da região, são verdadeiros arquétipos dos vinhos da uva Sauvignon Blanc; Bourgueil, próximo a Tour, na zona central, produz vinhos de altíssimo nível com Cabernet Franc e a área de Muscadet oferece uma das melhores barganhas em brancos do país, a partir de vinhedos próximos do Atlântico.

Bourgueil

Sancerre

Pouilly-Fumé

Muscadet de Sèvre et Maine

DOMAINE VACHERON

DOMAINE VACHERON Sancerre Blanc

Sancerre

Elegantíssimo, ainda que altamente perfumado, este Sauvignon Blanc “de raiz” mostra o resultado da produção minimalista e do terroir de Sancerre. Muito mineral, mas cheio de frescor de fruta cítrica (limão, grapefruit) e discretas frutas tropicais (toque de abacaxi).

Poucos outros produtores elaboram vinhos com a qualidade, eloquência e profundidade que essa família obtém em seus vinhedos minimamente cuidados com métodos biodinâmicos e produção reduzida. Desde antes que Sancerre se tornasse um nome famoso, os Vacheron vêm ascendendo em qualidade e tornando seus vinhos verdadeiros ícones de refinamento e elegância.

WS 89 (05) / RP 89 (05) / RVF 16 (06)

V.B.C.M 100% Sauvignon Blanc

-

12º

13%

27


França/Loire DOMAINE DU PETIT SOUMARD Pouilly-Fumé Poucos vinhos refletem o caráter de uma variedade de uva com a elegância que Pouilly-Fumé (também conhecido como Blanc Fumé de Pouilly ou Pouilly Blanc Fumé) imprime à Sauvignon Blanc. Em homenagem ao pai, Marcel, grande entusiasta dos avanços tecnológicos, Emmanuel e Thierry Langoux seguem produzindo vinhos elegantes e característicos dos Sauvignon mais tradicionais do Loire, mas com técnicas e equipamentos modernos em seus 16 hectares de terras divididos em solos de sílex e calcário.

DOMAINE DU PETIT SOUMARD Blanc Fumé de Pouilly PM 3 (03)

Os vinhos de Pouilly Fumé possuem um caráter único, um defumado originário de seu solo e compõem, com os vinhos de Sancerre, a quintessência da uva Sauvignon Blanc. Uvas de solo calcário contribuem com aromas florais enquanto as de solo de sílex tornam o vinho elegante e estruturado.

V.B.L.

100% Sauvignon Blanc

-

10º

12,5%

DOMAINE LA HAUTE FÉVRIE Muscadet de Sèvre-et-Maine Produtores há três gerações, os Branger produzem Muscadet desde 1915. Reconhecidos por sua dedicação e contribuição aos vinhos da denominação, possuem 25 hectares dedicados exclusivamente à Melon de Bourgogne - variedade típica dali desde que foi transplantada durante o século 17, onde produzem rótulos que ressaltam de formas diferentes os solos variados da região entre os rios Sèvre e Maine.

LA HAUTE FÉVRIE Muscadet de Sèvre-et-Maine sur Lie WS 87 (04) / RVF 13 (10)

O Muscadet La Haute Fevrie tem sete meses de amadurecimento com as lias. O objetivo aqui é mostrar tipicidade máxima: frescor, frutas (cítricas e o melão que dá nome à variedade) e as delicadas “agulhas”, o discreto gás resultante do estágio com as lias.

V.B.L

28

100% Melon de Bourgogne (Muscadet)

-

10º

12%


Alsácia Região longamente disputada entre a França e Alemanha, a Alsácia mistura as duas culturas de maneira única e com características próprias. Protegida das frias chuvas do norte da França pelas montanhas Vosges, possui um clima que permite um amadurecimento excepcional das uvas. Uma grande complexidade de solos e uma legislação bem implantada a partir da década de 60 garantem uma ampla variedade de vinhos de muita qualidade e os produtores alsacianos estão entre os mais apegados às suas tradições: raramente utilizam-se barricas na produção e os vinhos tendem normalmente a ser completamente secos.

Reno

Epfig

Ribeauvillé Colmar

Witzenheim

F.E. TRIMBACH Ribeauvillé

Pierre Trimbach compõe a 12ª geração da família que, desde 1626, produz grandes vinhos brancos alsacianos. Seu mais afamado vinho, Clos Sainte Hune, é a referência unânime quando se fala de Riesling alsaciano (para alguns, segundo Jancis Robinson e Hugh Johnson, é o melhor do mundo). Foi Fréderic Émile Trimbach, antepassado de Pierre, quem, no final do século 19 levou a vinícola da família à fama internacional. A importância de seu trabalho é reconhecida até hoje no nome da vinícola - que carrega suas iniciais - e no nome de uma cuvée especial de Riesling. Fréderic começou a engarrafar seus vinhos na própria vinícola em lugar de vendê-los em grande quantidade e tomou a iniciativa de apresentar sua marca ao mundo na Mostra Internacional de Bruxelas, garantindo a seus vinhos o reconhecimento do público especializado. Adeptos do estilo mais clássico alsaciano, os Trimbach estão entre os últimos produtores a elaborar vinhos no tradicional estilo seco que caracterizou a região sem, no entanto, dar as costas à tecnologia e à modernidade.

RIESLING

GEWÜRZTRAMINER

A uva ícone da região da Alsácia, é também a principal fonte de reconhecimento do trabalho dos Trimbach. O vinho é muito aromático, denso e untuoso, e com algum tempo de evolução pode mostrar muita complexidade.

O vinho de Gewürztraminer é um dos mais fáceis de se reconhecer: altamente aromática, esta uva produz vinhos perfumados e densos, cheios de aromas de rosas e lichias, mas, neste caso, secos e com acidez muito fresca, como manda o figurino na região.

RP 88 (08) / WS 91 (07)/ JR 17 (07)

V.B.C.M

100% Riesling

-

RP 90 (09) / JR 17 (07)

10º

12%

V.B.C.M

100% Gewürztraminer

-

10º

13%

29


França/Alsácia SYLVANER

PINOT BLANC

Segunda uva mais plantada da Alsácia (recentemente destronada pela Riesling), nas mãos dos Trimbach produz vinhos raros, com bom potencial de envelhecimento. O vinho que resulta é volumoso, com boa acidez e mostra o caráter defumado típico do terroir alsaciano. Vinho surpreendente, vale conhecer.

JR 16,5 (08)/ ST 86 (02)

V.B.L

100% Sylyaner

-

Uma das variações-irmãs da Pinot Noir, a Pinot Blanc foi confundida por muito tempo com Chardonnay, graças ao corpo untuoso e perfumes delicados. Ótima porta de entrada para os vinhos alsacianos, o vinho é leve e fresco, excelente companhia para pratos leves de peixe e aves ou como aperitivo.

10º

12%

RÉSERVE PERSONELLE

-

-

10º

12,5%

13º

12,5%

RP 93 (06) / PM 12 (04) / V 12 (04)

Nos melhores anos faz-se o Réserve Personelle com a seleção das melhores parcelas de Pinot Gris, que une o toque de especiarias da Gewüztraminer com o frescor e acidez equilibrados da Riesling. É acompanhamento excepcional para peixes defumados, salmão, carnes brancas, terrines e patês.

100% Pinot Gris

100% Pinot Blanc

CUVÉE FRÉDERIC ÉMILE RIESLING

WS 91 (02) / RP 93 (05) / JR 18 (07)

V.B.C.M

V.B.L

Em homenagem ao antepassado que mostrou ao mundo a qualidade dos vinhos Trimbach, este Riesling é elaborado com uvas provenientes de videiras de 30 anos, de dois Grans Crus da Alsácia. De longa guarda, complexo, frutado e mineral, é um vinho para admiradores do estilo alsaciano.

10º

13%

V.B.C.M

100% Riesling

-

CLOS SAINTE HUNE

WS 92 (02) / RP 94 (05) / RVF 18,5 (05)

Proveniente de um verdadeiro Clos, o Ste. Hune é produzido em pequenas quantidades, devido à baixíssima produção das videiras de 50 anos. Segundo o produtor, “para se regalar (...), é necessário esperar pelo menos 10 anos, para que ele mostre seu verdadeiro potencial, 15 anos e, em geral, ele está perfeito ao início de seus 20 anos.”

V.B.C.M

30

100% Riesling

-

OS “CLOS”

T

ermo francês que quer dizer “fechado” ou “cercado”, “clos” define um vinhedo cercado por um muro, separado dos outros por suas características peculiares. O Clos Sainte Hune dos Trimbach, por exemplo, é uma parcela murada de um Grand Cru Alsaciano, mas a família dá mais importância à pequena parcela que ao vinhedo oficial. 13º

13%


Vale do Rhône Com vinhedos de mais de 2000 anos de idade, a região parece ser de fato a debatida origem da uva Syrah, uma das coqueluches atuais do mundo vinícola e que possui nos vinhos do Rhône Norte seu mais refinado expoente: os Hermitage, Côte Rôtie, e Crozes-Hermitage, em particular, mostram a riqueza da uva em sua plenitude. Ao sul, onde a Grenache é a principal personagem, vinhos modernos das famosas denominações de Côtes-du-Rhône e Châteauneuf-du-Pape são capazes de atrair até o mais contumaz bebedor de vinhos novo-mundistas a se bandear para a França, deixando para trás a época “negra” da baixa qualidade e sobre-extração de taninos.

Côte Rôtie

Condrieu

Ampuis

Crozes-Hermitage

Côtes-du-Rhône

Rasteau Châteauneuf-du-Pape Avignon

31


França/Rhône J . M . GERIN Côte Rôtie Jean-Michel Gerin é da 5ª geração de vinhateiros de sua família, embora tenha audaciosamente começado sua própria vinícola a partir do zero, com apenas três hectares próximos a Ampuis. Adquirindo aos poucos pequenas parcelas (algumas são parte de vinhedos de grande renome, como Les Grandes Places e La Landonne), hoje ele soma cerca de 10 hectares em que produz alguns vinhos-referência em sua região.

CHAMPIN LE SEIGNEUR Côte Rôtie WS 92 (04) / RVF 18 (05) / ST 91 (04)

Syrah “aromatizado” com a uva branca Viognier, conforme a tradição da região, ganha em profundidade, elegância e refinamento. Fruta viva e acidez fresca, delicadas notas de tostado e taninos macios fazem este vinho excelente com ou sem comida.

V.T.E

CHÂTEAU ST. ESTÈVE D’UCHAUX Côtes-du-Rhône Propriedade da família Français desde 1809, o château vem consolidando sua fama de vinhos de grande qualidade, considerados por Robert Parker entre os “vinhos mais profundos da denominação”. Em 30 hectares de videiras maduras (média de 35 anos), a família produz Côtes du Rhône de alta qualidade, com ótima relação custo-benefício, graças ao baixo rendimento das videiras e vinificação cuidadosa.

DOMAINE DE LA SOLITUDE Châteauneuf-du-Pape Descendentes diretos do Papa Urbano VIII, os Lançon dão vida a uma das mais antigas casas da denominação, fundada em 1604. A partir de vinhedos antigos, a família produz vinhos potentes, mas surpreendentemente equilibrados, em cujos rótulos ainda se vêm os símbolos aráldicos utilizados pelo “sumo pontífice”.

18 Meses

17º

13%

17º

13,5%

16º

15,5%

CHÂTEAU ST. ESTÈVE D’UCHAUX Côtes du Rhône V - Melhores 2013 (10)

Vinho leve e frutado, com toques especiados e de ervas aromáticas, o Côtes du Rhône dos Français é uma excelente opção para quem gosta dos vinhos de estilo mais fresco da denominação. Ideal para acompanhar pratos leves e petiscos.

V.T.L.E

80% Grenache 20% Syrah

-

DOMAINE DE LA SOLITUDE Châteauneuf-du-Pape WS 92 (06) / RP 90 (10) / D 4

(05)

Um estupendo exemplar de Châteauneuf, graças ao equilíbrio muito bem elaborado de seus taninos, acidez, álcool e, fundamentalmente, riqueza aromática: cerejas, cassis, muita especiaria, chocolate e ervas se alternam no nariz e na boca.

V.T.E

32

10% Viognier 90% Syrah

55% Grenache Noir 30% Syrah 15% Mourvèdre

12 Meses


França/Rhône DOMAINE LA SOUMADE Côtes-du-Rhône e Rasteau Côtes-du-Rhône é uma das mais amplas denominações francesas, extendendo-se por quase todo o vale do Rhône. As “encostas do Ródano” produzem vinhos de todos os níveis de qualidade, com grande quantidade de Grenache, mas também muita Syrah, Mourvèdre e Carignan, mas é da região dos “villages”, 16 pequenas cidades famosas pela alta qualidade de seus vinhos, que saem os exemplares mais interessantes. Ao redor de Rasteau, um vilarejo reconhecido como fonte dos melhores vinhos da denominação, André Roméro produz alguns dos Côtes-duRhône mais impressionantes do mercado, com a consultoria do renomado enólogo Stéphane Derenoncourt. Vinhos de grande concentração, produzidos com uvas cultivadas com extremo zelo – não se utilizam inseticidas e as técnicas mais tradicionais são utilizadas contra fungos – e um custo muito atraente colocam sua propriedade em destaque.

DOMAINE LA SOUMADE Côtes du Rhône

RASTEAU VILLAGE Rasteau

Excepcional vinho, com muita fruta, volume e maciez, agradavelmente “temperado” com especiarias. Versátil companheiro de mesa, pode acompanhar grande variedade de pratos, de carnes vermelhas e de caça a aves e legumes.

RP 90 (09) / D 16,5 (10) / JR 16 (07)

V.T.L.E

80% Grenache 20% Syrah

-

Proveniente de vinhedos de 20 anos da região demarcada Rasteau, as uvas são selecionadas manualmente para produzir um vinho rico em taninos e frutas maduras “de encher a boca”.

17º

13,5%

V.T.E

10% Mourvèdre 80% Grenache 10% Syrah

12 Meses

CUVÉE PRESTIGE Rasteau

FLEUR DE CONFIANCE Rasteau

WS 89 (03) / RP 90 (06) / RVF 15 (04)

RP 95 (07)/ RVF 17 (04)/ ST 90 (01)

Elaborado com uvas provenientes de videiras antigas (de 30 a 45 anos), é um Côtes du Rhône de estirpe, capaz de rivalizar com as grandes denominações do vale. A Grenache madura, aliada à madeira bem dosada, deixa na boca um sabor único e picante.

Elaborado com uvas provenientes de videiras muito antigas, com idades entre 50 e 100 anos, é o Top de linha da vinícola. Somente uma dúzia de caixas chega ao Brasil, anualmente. Um vinho superlativo, talvez um dos melhores Côtes du Rhône Villages já produzidos.

V.T.E

10% Mourvèdre 80% Grenache 10% Syrah

18 Meses

17º

14,5%

V.T.M.E

10% Mourvèdre 90% Grenache

18 Meses

17º

14%

17º

15%

33


SUÍÇA

AUSTRIA

ESLOVÊNIA Friuli Vêneto

HUNGRIA CROACIA

Piemonte

FRANÇA

BÓSNIA Toscana

MAR DA LIGÚRIA

MAR ADRIÁTICO Abruzzo Roma Puglia

Itália

MAR TIRRENO

O

enotria, ou a terra das “videiras em estacas”, não era chamada desta forma pelos colonizadores gregos da Antiguidade sem motivo, quando a Itália tornou-se uma espécie de entreposto comercial e de produção quase mil anos antes de Cristo. Era algo como a América do Sul dos portugueses e espanhóis e o cultivo da videira se tornou tão amplo e sistemático quanto o da cana-de-açúcar nas colônias portuguesas. Há quem defenda a Itália como sede da maior variedade de cepas autóctones do mundo e ela é, sem dúvida, fonte de intermináveis estilos e variedades de vinhos, disputando ano a ano com a França o posto de maior produtor. Sua cultura enológica (e gastronômica) é extremamente arraigada: o vinho faz parte do dia a dia, é um componente das refeições e de cada momento do povo italiano.

Piemonte O Piemonte talvez seja a região mais importante do ponto de vista da qualidade. Um grande número de DOC aporta vinhos de renome internacional e abrange as tentativas mais sérias de se identificar terroirs entre seus vinhedos de fato, alguns “crus” estão em produção já há algumas décadas. Seu nome já indica a vocação: pé-do-monte. Com os Alpes ao fundo, a região de colinas e inverno rigoroso possui uma excelente exposição solar e uma longa e cálida época de amadurecimento das uvas. Seus ícones são o Barolo e a uva utilizada em sua produção, a Nebbiolo, além de uma das variedades mais plantadas de todo o país, a Barbera. 34

Barbera d’Asti

Roero

Moscato d’Asti

Gavi Barbaresco Dolcetto d’Alba Barolo Mar Lígure


Itália/Piemonte MICHELE CHIARLO Herdeiro de terras plantadas e cultivadas por sete gerações com Barbera e Moscato, Michele Chiarlo iniciou sua produção em 1956 em uma pequena cantina em Calamandrana, no coração do Piemonte. A partir de então, dedicou-se à pesquisa e experimentação com a uva Barbera e foi pioneiro na utilização de fermentação malo-lática na Itália. “Ganhando terreno aos poucos” exprime quase literalmente a trajetória da cantina: o Sr. Chiarlo, ao mesmo tempo em que compunha uma equipe, em grande parte familiar, afim com seus objetivos e práticas, selecionou cuidadosamente os melhores terroirs espalhados pelo Piemonte para produzir os diferentes vinhos clássicos de sua região. Hoje seus filhos estão à frente da empresa no marketing e nos vinhedos, embora Michele Chiarlo siga supervisionando todas as etapas da produção. Seus vinhedos se estenderam pelas melhores áreas da região e produzem vários Barolo, Barbaresco, Barbera, Gavi, Moscato, Dolcetto, Grignolino, Roero e ainda vinhos de corte que unem uvas locais e internacionais. Seu próximo grande projeto é a construção já quase terminada de um resort, Palas Cerequio, bem em meio aos vinhedos de Barolo.

LE MADRI

LE MARNE

Roero

Gavi

WS 87 (08) / RP 87 (08)

Na pequena colina de Roero, perto de Barbaresco, a uva branca Arneis mostra todo o seu potencial e Chiarlo suas grandes qualidades de vinhateiro. O resultado é este branco fino, elegante, com complexidade aromática, frescor e boa fruta no paladar, que é chamado de “Barolo Bianco” por seus fãs mais ardorosos.

10º

12,5%

LE COSTE

100% Dolcetto

-

100% Cortese

-

10º

12%

17º

12,5%

LE ORME Barbera d’Asti Superiore

Dolcetto d’Alba Uva prematura e de fácil cultivo, exige, por outro lado, cuidado ao ser vinificada. Seu elevado grau de taninos e antocianas demanda (e permite, ao mesmo tempo) fermentações mais curtas, que nem assim afetam a profunda cor rubi característica da uva. “Doce” para o paladar local graças à baixa acidez, a dolcetto faz vinhos perfumados de fruta, alcaçuz e amêndoas.

V.T.L

V.B.C.M

WS 90 (09) / RP 89 (06)

A grande força de Chiarlo, Barbera faz vinhos frutados, com alta acidez característica. Le Orme é típico da uva, elegante e atraente, com perfumes de groselha e especiarias e taninos muito finos. Uma surpreendente persistência e o frescor do vinho convidam a provar de novo e de novo.

16º

12,5%

V.T.L.E.

100% Barbera

8 Meses

375 ml

-

1500 ml

100% Arneis

3000 ml

V.B.L

Excelente opção de branco para fugir dos habituais Chardonnay e Sauvignon Blanc, Gavi é produzido com Cortese, uva nativa da região. É um vinho de nariz muito aromático (pêssegos, flores brancas e notas mentoladas) e que surpreende pela boca com uma certa mineralidade e frescor cítrico.

35


Itália/Piemonte LA COURT Barbera d’Asti Nizza

REYNA Barbaresco

Nizza é o foco da produção de Barbera, graças ao longo tempo de experimentação e à existência de grandes vinhedos, como o La Court: um verdadeiro “cru”, que resulta em vinhos concentrados, ricos em fruta e de acidez viva, complexos e perfumadíssimos.

Considerado o “irmão mais novo” do Barolo, o Barbaresco é um vinho de Nebbiolo que lembra o Barolo ou, como dizem os moradores locais, baroleggia. De taninos finos e elegantes, aromas frutados intensos e final longo e delicioso, é uma versão mais leve e pronta para beber, para quem aprecia os vinhos da região.

V.T.M.E

100% Barbera

12 Meses

18º

13,5%

375 ml

1500 ml

WS 93 (06) / RP 89 (06) / AIS 3G (07)

3000 ml

D 5 (05) / GR 3B (06) / AIS 4G (04)

V.T.E

100% Nebbiolo

12 Meses

TORTONIANO Barolo

CEREQUIO Barolo

RP 92 (07) / JR 17 (04)

WS 94 (07) / RP 94 (09) / JR 18+ (04)

Uma falha geológica divide ao meio a região do Barolo: as terras que dão nome e uvas a este vinho se formaram no período Tortoniano e se caracterizam pelo alto teor de magnésio e manganês. Os vinhos são mais macios, prontos para beber desde cedo, com uma mineralidade que dá complexidade e profundidade.

Há mais de 200 anos o vinhedo Cerequio é famoso como produtor das melhores uvas de Barolo e os Chiarlo são proprietários de mais de um terço das suas terras. Seu vinho é concentrado, intensamente perfumado (aromas balsâmicos, mentolados, de chocolate e tabaco), para ser bebido agora ou guardado por até 20 anos.

V.T.E

100% Nebbiolo

24 Meses

17º

13,5%

V.T.M.E

100% Nebbiolo

24 Meses

17º

13,5%

18º

14%

NIVOLE - 375 ML Moscato d’Asti

WS 85 (07)/RP 87 (07)/ AIS 3G (09)

Vinho de sobremesa produzido a partir de uma parcela que é fonte de uvas de excepcional qualidade e foi selecionada pelo próprio Michele Chiarlo. Seu nome remete à delicadeza das nuvens (nivole, em piemontês) e o vinho é cheio de perfumes florais e de frutas maduras.

V.B.S

36

100% Moscato

-

UMA TAÇA PARA CADA VINHO?

H

á diferentes formatos para diferentes vinhos, mas, como hoje poucas pessoas têm espaço para manter uma coleção de taças para cada ocasião, procure dispor de taças médias (nem pequenas, nem gigantes), com bojo amplo e boca mais estreita, que servirão bastante bem para qualquer tipo de vinho - as taças menores não são necessariamente as melhores para o vinho branco, como manda a tradição.

12º

5,5%


Itália/Piemonte GIACOMO CONTERNO

Para que serve a decantação de vinhos?

A família Conterno vem fazendo vinhos no Piemonte desde 1770 e é sinônimo de tradição, mas com a mais alta qualidade: os vinhos de Giacomo Conterno são considerados verdadeiros ícones do Piemonte e da Itália. A produção reduzida, as técnicas tradicionais com longas macerações e tempo de madeira, fazem de seus vinhos relíquias para colecionadores de todo o mundo. O pai de Giacomo Conterno, um taverneiro que produzia o próprio vinho, transmitiu ao filho a paixão pelas uvas da região, mas foi o próprio Giacomo quem transformou o vinho da família em um marco da enologia. Ao retornar da guerra, na década de 20, passou a produzir vinhos de grande concentração, somente com as melhores uvas de que pudesse dispor e criou um rótulo que é até hoje símbolo máximo da qualidade e estilo tradicional de Barolo: o Monfortino. Durante os anos 50, seus filhos Aldo e Giovanni passaram a integrar a vinícola familiar, até que, por diferenças de estilo, Aldo deixou seu irmão para produzir seu próprio vinho. Giovanni, no entanto, seguia os passos do pai e produzia vinhos dignos do nome que havia se estabelecido. Em 1974, adquiriu a propriedade que hoje é a referência máxima para seus vinhos, Cascina Francia. Hoje é o neto de Giacomo, Roberto Conterno, quem segue com a tradição familiar.

CASCINA FRANCIA BARBERA D’ALBA

Para se beber em 10 a 30 anos, um Barolo sério, concentrado, de grande intensidade. Um verdadeiro brinde aos conhecedores de Barolo e ao estilo tradicional, que tira grande partido de um envelhecimento adequado na garrafa.

% 2 ANOS

c. Para separar os depósitos que se formam na garrafa.

AIS 5G (05) / RP 95+ (05) / WS 90 (04)

Após a aquisição de Cascina Francia, na década de setenta, a família passou a produzir um Barbera de grande destaque pela riqueza de seus aromas e equilíbrio do vinho.

100% Barbera

b. É uma prática da antiguidade que não traz benefícios ao vinho;

CASCINA FRANCIA BAROLO

RP 94 (07) / ST 92 (07) / GR 3B+ (05)

V.T.E

a. Para evitar a contaminação da rolha;

17º

15%

% V.T.M.E

100% Nebbiolo

4 ANOS

17º

14,5%

MONFORTINO Barolo Riserva

RP 100 (04) / WS 98 (02) / GR 3B (04)

BAROLO - VINHO DOS REIS

Se não bastasse a fama dos Cascina Francia por sua riqueza e complexidade, há mais: Monfortino é, para muitos, a maior expressão do que se pode o ter em Barolo. Produção limitada a pouco mais de 500 caixas, somente em anos de excepcional qualidade.

A

% V.T.M.E

100% Nebbiolo

7 ANOS

17º

s histórias do Barolo e do Estado Italiano se cruzam em vários pontos, a começar por personagens importantes para ambas: Camillo Cavour, um dos principais artífices da unificação do país, foi também responsável por trazer ao piemonte o enólogo francês que faria importantes alterações na forma de elaborar os vinhos, criando um estilo que serviria de base para o que hoje conhecemos e tornando-o um predileto na corte dos Savoia, soberanos italianos.

14%

37


Vêneto Rico em rios e lagos – entre eles o maior da Itália, o Lago di Garda – com planícies fluviais e colinas verdejantes de solos altamente férteis, o Vêneto é uma das mais importantes regiões italianas do ponto de vista histórico – especialmente com relação ao comércio, inclusive de vinhos. Fonte da maior produção vinícola de todo o país e de alguns de seus vinhos mais renomados – como os Prosecco di Valdobbiadene e os Amarone e Recioto da região ao redor de Verona – sofre com a imensa produção de vinhos elaborados com uvas de altíssimo rendimento: os limites legais permitem até 105 hl/ha, enquanto os melhores vinhos são produzidos aí com rendimentos de, no máximo, 40 hl/ha. Conhecidos pelo seu empreendedorismo, os vênetos souberam levar ao conhecimento do mundo os vinhos que hoje são moda em inúmeros países: os leves e refrescantes Pinot Grigio (nome italiano provavelmente mais conhecido que o original francês Pinot Gris) e os Prosecco, nome de uma variedade de uva nativa da região e do vinho espumante produzido com a mesma.

Prosecco di Conegliano Valdobbiadene DOCG Bassano del Grappa

Conegliano Valdobbiadene

Prosecco DOC Valpolicella Classico

Piave Treviso

Valpolicella

Lago de Garda

Verona

Veneza

MAR ADRIÁTICO

ASTORIA De propriedade de dois irmãos provenientes de uma antiga família de produtores, Astoria produz há 25 anos vinhos típicos do Vêneto, desde os tradicionais espumantes e vinhos de sobremesa até variedades internacionais com tradição de séculos na região. Com posicionamento moderno e longa tradição familiar, os irmãos Polegato buscaram na consultoria de Donato Lanati, um dos mais renomados enólogos da Itália, a orientação para produzir vinhos característicos de sua região e variedade, mas também vinhos que estejam à frente da inovação e com a qualidade que o público exige. “Costa del Sol”, um vinhedo com uma vantajosa exposição solar, produz as uvas para um Prosecco safrado, o Tenuta Val de Brun.

38


Itália/Vêneto LA VENEZIANA Spumante

ALISIA Pinot Grigio delle Venezie

Fresco e leve, ideal para os dias de calor, festas e comemorações. Espumante à base de Glera, a uva mundialmente conhecida como Prosecco, produzido no coração da região de Valdobbiadene. A uva Garganega completa o vinho, adicionando volume e enriquecendo seus perfumes.

Uma variação genética da renomada Pinot Noir, Pinot Grigio é uma uva rosada que produz brancos com um toque acobreado e infinitas possibilidades de estilo. Refrescante e leve, com fruta viva e agradável (maçã verde, banana), este é um vinho para qualquer momento.

V.E

Garganega Prosecco

-

12%

V.B.L

100% Pinot Grigio

-

CARANTO PINOT NERO Pinot Nero delle Venezie

IL PURO MERLOT Piave

Tomando nome do sub-solo agiloso típico do Vêneto, em particular das ilhas que conformam Veneza, Caranto é um Pinot fresco, cheio de fruta (morango e framboesas), com taninos leves e boa acidez, que conserva as características da variedade.

Nos terrenos aluvionais da planície do rio Piave, a Merlot domina há mais de 200 anos. Trazida de Bordeaux e muito bem adaptada aos solos bastante similares ao de sua origem, produz vinhos sedosos, frutados, de taninos macios e bem formados.

V.T.L

100% Pinot Nero

-

w

12%

V.T.L

100% Merlot

-

10º

12%

17º

13,5%

8 a 10º

16%

VENTUS Moscato di Sicilia PROSECCO

P

rosecco é, para muitos, sinônimo de espumante. Na verdade, é o nome de uma cidade, uma região produtora e uma uva e a culpa da confusão é toda dos italianos mesmos, que enviaram por muito tempo e para o mundo inteiro quantidades absurdas de vinho de má qualidade e sem vínculo com qualquer dessas coisas. Desde 2009, o nome passou a ser protegido pela legislação europeia e só se aplica aos vinhos feitos dentro da área da Denominação de Origem, entre o Vêneto e o Friuli, no nordeste italiano.

Os Polegato selecionam uvas Moscato de colheita tardia longe de casa, na zona de Pantelleria, tradicional produtora de vinhos de sobremesa na Sicília. O resultado é um vinho fresco, saboroso, que equilibra bem os açúcares e sabores de damasco e casca de laranja.

V.B.S

100% Moscato

7 Anos

39


Itália/Vêneto STEFANO ACCORDINI Considerados expoentes da qualidade em uma região alagada por vinhos de rendimento elevado, os Accordini se compõem de três gerações de produtores que se concatenam, fazendo evoluir com o passar dos anos a sua produção: os irmãos Daniele (o enólogo) e Tiziano (o administrador) acompanham o pai, Stefano, que ainda cuida dos vinhedos, honrando a tradição familiar que remonta ao início do século passado, quando o avô Gaetano Accordini já produzia os vinhos típicos da região. Encravados em meio à zona clássica de Valpolicella, Recioto e Amarone, os Accordini produzem uma gama completa que reflete o estilo do “vale das muitas adegas” com intensidade, profundidade e riqueza aromática a partir das uvas típicas – Rondinella, Corvina e Corvinona, Molinara – e de técnicas tradicionais, como o ripasso e a passificação das uvas para a produção de vinhos doces e secos. Daniele, diretor técnico da cantina sociale de Pedemonte, tira excelente proveito da minúscula parcela de 4 hectares da família em Negrar, enquanto aguarda o desenvolvimento dos novos vinhedos plantados em Fumane, do outro lado da colina.

ACINATICO Valpolicella Classico Superiore Ripasso

STEFANO ACCORDINI Valpolicella Classico GR 1 Bicchiere (07) / RP 88 (07) / WS 84 (07)

WS 88 (06) / RP 90 (06) / AIS 4G (04)

Sério, complexo e saboroso, enriquecido pelo ripasso sobre cascas não prensadas de uvas utilizadas para a produção de Amarone. Volumoso e de taninos marcados, com fruta intensa (cerejas, passas, ameixas) e notas de tabaco e ervas.

Um vinho fresco e leve, que reforça o retorno dos tintos de teor alcoólico reduzido e textura delicada capazes de acompanhar as refeições e satisfazer a vontade sem pesar. Frutas maduras em destaque (cereja e framboesa), com acidez viva e taninos leves.

V.T.L

65% Corvina Veronese 30% Rondinella 5% Molinara

-

16º

12,5%

V.T.L.E

20% Rondinella, 15% Corvinone, 60% Corvina 5% Molinarat

12 Meses

17º

14%

ACINATICO Amarone della Valpolicella Classico

JR 16,5 (10) / RP 90 (05) / AIS 4G (06)

AMARONE

O Amarone dos Accordini é a estrela da casa, produzido com uvas de videiras de baixo rendimento, cuidadosamente secas ao longo de três meses e vinificadas durante um mês inteiro. Os sabores se tornam refinados e complexos.

V.T.M.E

40

75% Corvina Veronese 20% Rondinella 5% Molinara

24 Meses

O

s potentes Amarone foram considerados “erros de produção” quando os Recioto, vinhos supostamente doces, fermentavam completamente até se tornarem secos. Literalmente, seu nome quer dizer “amargo”, mas seus sabores intensos e complexos - normalmente com um toque adocicado proveniente das uvas secas utilizadas em sua produção - e os taninos muito sedosos fazem dele um vinho sério e longevo. 18º

16,5%


Abruzzo Quinto maior produtor da Itália, o Abruzzo é uma região de contrastes: possui clima e topografia muito propícios e uma das uvas autóctones de maior qualidade e importância da Itália, mas sua legislação é uma das mais permissivas e genéricas do país, fazendo com que as colheitas sejam grandes e dificultando a busca do consumidor pelos vinhos mais característicos e de qualidade. A região é frequentemente colocada em meio às polêmicas sobre as adulterações dos famosos vinhos do centro-norte italiano, já que seus vinhos, de grande intensidade de cor, taninos robustos e maduros e com boa fruta, são uma escolha óbvia para corrigir outros, mais magros e acídulos. Por outro lado, produtores conscienciosos obtêm alguns dos melhores custos-benefício do país: o Abruzzo é o lar dos melhores Montepulciano da Itália, graças às temperaturas mornas e às montanhas, entre as quais se localizam os melhores vinhedos. São vinhos fáceis de beber, perfumados e atraentes, ideais para quem quer começar a migrar dos vinhos do Novo Mundo para os característicos vinhos italianos.

Abruzzo

ROMA

MAR ADRIÁTICO

Puglia

MAR TIRRENO

VALLE REALE Uma família inteira dedicada ao cuidado com os produtos da terra – desde o tabaco de Giovanni Pizzolo na década de 50, passando pelo gado de seus filhos, às trutas de seus netos – descobriu uma vertente enológica através de Giorgio Pizzolo e seu filho Leonardo, que abandonou a Economia para se dedicar às videiras familiares. Aproveitando um velho vinhedo em uma antiga propriedade da família nas montanhas entre dois imensos parques de reserva natural do Abruzzo, pai e filho buscaram especialistas em enologia e viticultura para auxiliá-los a aproveitar ao máximo as condições especialmente boas para as videiras da região de Popoli – onde, supõe-se, surgiram os primeiros exemplares de Montepulciano – e do calor da zona de Capestrano, de onde obtêm um Trebbiano de raro frescor e aromas vivazes. 41


Itália/Sudeste da Itália LUPI REALI MONTEPULCIANO D’ABRUZZO Montepulciano d’Abruzzo

VALLE REALE ROSSO Montepulciano d’Abruzzo Com o nome da vinícola, este é um Montepulciano d’Abruzzo surpreendente: produzido entre as montanhas e parques naturais da região, conserva uma acidez fresquíssima e ganha sabores sutis que, junto com os de fruta, o tornam convidativo e interessante.

Leonardo Pizzolo, descobridor de um pedacinho de paraíso vinícola em meio às montanhas do Abruzzo, acompanha com cuidado o cultivo de pequenos produtores vizinhos à sua propriedade. Uvas orgânicas são selecionadas para produzir vinhos leves e frescos, mas muito saborosos.

V.T.L.E

-

16 a 18º

12,5%

V.T.L.E

100% Montepulciano

-

16 a 18º

VIGNETO DI POPOLI ROSSO Montepulciano d’Abruzzo

SAN CALISTO Montepulciano d’Abruzzo

O “Vigneto di Popoli” é uma pequena parcela próxima ao vilarejo com este nome. Lugar frio e exposto, faz um vinho saboroso e vibrante, com notas de ervas de cozinha.

Entre os vinhedos plantados a cerca de 1000 metros de altitude algumas vinhas se destacam pela idade avançada cerca de 50 anos e a concentração de seus frutos. A partir destas se produz um Montepulciano de exceção, em que o micro-clima de altitude se revela em aromas complexos e limpos e textura aveludada.

V.T.L.E

100% Montepulciano

12 Meses

16 a 18º

13%

V.T.E

100% Montepulciano

16 Meses

VIGNETO DI POPOLI BIANCO Trebbiano d’Abruzzo

Leonardo Pizzolo encoraja e dá suporte a pequenos produtores vizinhos à sua propriedade para obter uvas de cultivo orgânico e vinificar um vinho branco refrescante e saboroso.

Uma parcela de apenas um hectare ladeada por uma floresta de carvalhos é a origem das uvas para este vinho. Na compreensão de Leonardo Pizzolo são as leveduras locais, as únicas a conduzir a fermentação neste vinho, as responsáveis por transformar o suco da uva de forma tão única, dando-lhe sabores cítricos com nuances florais e de ervas rasteiras comuns na região.

100% Trebbiano

-

12,5%

RP 92 (06) / GR 3B+ (07) / AIS 5G (07)

LUPI REALI TREBBIANO D’ABRUZZO Trebbiano d’Abruzzo

V.B.L

42

100% Montepulciano

10º

12,5%

V.B.C.M

100% Trebbiano

-

18º

14,5%

10º

12%


Itália/Sudeste da Itália

Puglia

VIGNA DI CAPESTRANO Trebbiano d’Abruzzo GR 3B(10) / RP 91 (10) / Oscar of Wine 2013 - Best Label (10)

Uma das maiores descobertas de Leonardo Pizzolo nas montanhas do Abruzzo foi o efeito da fermentação com leveduras nativas sobre a Trebbiano. Com este vinho Valle Reale acabou de se estabelecer como um dos maiores nomes da região.

V.B.C.M

100% Trebbiano

-

10 a 12º

12%

TENUTE RUBINO Nos anos 80 Tommaso Rubino começou a construção de um inestimável patrimônio de propriedades históricas e vinhedos na região do Salento, no sul da Apúlia. Sediada em Brindisi, “Tenute Rubino” é o resultado da cuidadosa reestruturação dessas propriedades iniciada por Luigi Rubino, o filho de Tommaso. Visionário, Luigi aposta nas tradições de sua região, recuperando construções milenares e dando vida a variedades abandonadas como a Susumaniello. Seus vinhos são balanceados, frescos, sem os excessos que muitas vezes acometem variedades como a Primitivo, um ícone local.

O “taco da bota” italiana, a Puglia é uma das zonas de produção mais antigas da península, embora tenha escondido durante muito tempo suas melhores características por baixo de vinhos de volume e cheios de excessos. Apesar de ser ainda a produção de volume a dominar a região, áreas mais nobres da sub-zona de Salento vêm sendo alvo de jovens empreendedores, preocupados em recuperar tradições regionais e dar visibilidade a variedades locais, além de mostrar ao mundo que suas uvas são capazes de produzir, em lugar de sobremaduros e alcoólicos, vinhos frescos e saborosos.

b. As plantas e flores que estão ao redor dos vinhedos; c. A adição de frutas e especiarias ao mosto.

“Vinho da casa” de Luigi Rubino, seu Primitivo é fresco e equilibrado, sem os excessos que podem acometer a variedade. Frutas de bosque (cerejas, amoras, mirtilos), notas de tabaco e pimenta, com maciez equilibrada pela acidez vibrante.

V.T.L.E

100% Primitivo

-

VISELLIO PRIMITIVO Salento IGT

V - Melhores 2013 (10)

O grande Primitivo da família Rubino, Visellio tem concentração e impacto mas mantém a elegância e refinamento. Frutas negras, notas florais e muita especiaria, com textura aveludada e final longo.

17º

14%

17º

14%

GR 3B (10) / AIS 5 (10) / V 13 (10)

Marmorelle é puro Negroamaro, um dos presentes que a Itália oferece: a variedade equilibra sabor de frutas negras, chocolate e especiarias com boa estrutura e frescor.

100% Negroamaro

a. O processo de fermentação do mosto da uva;

RUBINO PRIMITIVO Salento IGT

MARMORELLE NEGROAMARO Salento IGT

V.T.L.E

Qual a principal origem dos aromas de um vinho?

-

17º

13,5%

V.T.E

100% Primitivo

8 Meses

43


Toscana

nobile di montepulciano

Terra idílica, com suas paisagens imortalizadas por Dante Alighieri, a Toscana abriga em meio à paisagem bucólica centenas de pequenas cidades com trattorie familiares e negócios de agri-turismo. A região, provavelmente a mais conhecida da Itália vinícola por seus Chianti de fama mundial e pelos mais recentes “Super Toscanos”, é um convite ao deleite dos olhos e do paladar. Entre os vinhos da costa, potentes e concentrados, à base de uvas internacionais, e os tradicionais Brunello di Montacino e Nobile di Montepulciano, elegantes “purosangue” de Sangiovese, passando pelo branco mais famoso do país, Vernaccia di San Gimignano, a Toscana oferece uma infinita gama de estilos, preços e níveis de qualidade, além de muita história e comida simples, mas deliciosa para quem queira visitá-la.

MAR DA LIGÚRIA

Firenze

Pisa Chianti Siena

MAR TIRRENO

Montepulciano Montalcino

POGGIO SCALETTE Poggio Scalette nasce da iniciativa de uma das maiores figuras da enologia italiana: Vittorio Fiore, pioneiro consultor de enologia no país, responsável por saltos de qualidade em inúmeras vinícolas do país. Em 1991, Fiore e a mulher adquirem uma propriedade em Greve in Chanti, plantada com um raro clone de Sangiovese e videiras que hoje têm mais de 70 anos. Sob a tutela de sua mulher e seu filho Jurij, seu vinho “Il Carbonaione” se tornou objeto de culto para apreciadores em todo o mundo.

POGGIO SCALETTE Chianti Classico

IL CARBONAIONE Alta Valle della Greve

Durante muitos anos, Poggio Scalette produziu somente seu Carbonaione. Aos poucos foram surgindo outros rótulos, de produção muito limitada e venda restrita, até que em 2009 a família Fiore decidiu engarrafar o próprio Chianti Classico. Muito fresco e de fruta viva, é um Chianti de altíssima qualidade.

A partir de videiras antigas, de mais de 70 anos, de um clone esquecido de Sangiovese, os Fiore produzem “Il Carbonaione”, um ícone da Toscana. Estruturado e elegante, muito aromático (frutas, especiarias e notas florais), para escoltar Bistecca alla Fiorentina ou guardar por anos e observar uma bela evolução.

RP 90 (10) / AIS 3G (09) / GR 1B (09)

V.T.L.E

44

100% Sangiovese

-

WS 97 (07) / RP 94 (07) / GR 3B (08)

17º

13%

V.T.E

100% Sangiovese

14 Meses

18º

13,5%


Itália/Toscana TENUTA VALDIPIATTA

TREFONTI IGT Toscana

RP 90 (99) / ST 91 (97)

Uma bela surpresa, este IGT combina Cabernet, Sangiovese e Canaiolo para fazer um vinho intenso e complexo, com bela evolução na garrafa. Seus perfumes são ricos, com muitas nuances – cerejas frescas, carne, folhas secas - e os taninos macios, bem estruturados. Excelente para pratos de carne, aves e massas.

Localizada sobre as colinas de Montepulciano, no coração da zona de produção do Vino Nobile, a Tenuta Valdipiatta foi construída no início dos anos 70 e restaurada no fim dos 80 por Giulio Caporali, um romano apaixonado pela Toscana de seus antepassados que transmitiu seu amor pelas riquezas locais a sua filha Miriam, quem hoje é responsável pelos cuidadosos trabalhos feitos na vinícola. Uma parceria com a Universidade de Bordeaux contribui para a produção de vinhos elegantes e refinados.

V.T.E

TOSCA Chianti Colli Senesi

6 Meses

13%

375 ml

1500 ml

3000 ml 16º

V.T.L.E

80% Prugnolo Gentile (Sangiovese), 15% Canaiolo Nero, 5% Mammolo

3 Meses

VIGNA D’ALFIERO Vino Nobile di Montepulciano

A Montepulciano medieval era uma cidade de nobres, um raro lugar em que a classe privilegiada vivia em meio a seus vinhedos. Seus vinhos, portanto, são “nobres” não somente por sua qualidade, mas também por sua história. Refinado, intenso e persistente, o Nobile Valdipiatta mostra fruta, couro e especiarias.

RP 92 (01) / GR 2B (07) / AIS 4G (04)

RP 91 (01) / GR 2B (10) / AIS 3G (09)

85% Prugnolo Gentile (Sangiovese) 15% Canaiolo Nero

14%

17º

14%

18º

14%

Uma versão mais simples do Nobile, mais acessível e muito agradável, produzida com os vinhos das videiras mais jovens, que ainda não possuem a profundidade e complexidade das mais antigas. Macio, frutado e com um toque de madeira, é leve e fresco, ideal para acompanhar as refeições.

VINO NOBILE DI MONTEPULCIANO

V.T.L.E

18º

RP 87 (07) / AIS 3G (08)

Miriam conta como a família esperou ansiosamente para poder produzir Chianti até conseguir um lote de vinhas que finalmente consideraram adequadas à produção de um Valdipiatta da famosa denominação. O vinho surpreende pela qualidade, equilíbrio e por como vem se desenvolvendo belamente. 90% Prugnolo Gentile (Sangiovese) 10% Canaiolo Nero

18 Meses

ROSSO DI MONTEPULCIANO

AIS 3G (08)

V.T.L.E

40% Cabernet Sauvignon 40% Sangiovese 20% Canaiolo

18 Meses

Produzido exclusivamente com Sangiovese da melhor parcela da Tenuta, plantada no início da década de 70 e restaurada ao longo dos anos 90. Vinho longo, complexo e profundo, capaz de envelhecer por muitos anos.

18º

14%

V.T.L.E

100% Prugnolo Gentile (Sangiovese)

18 Meses

45


Itália/Toscana SANGERVASIO Próximo à famosa cidade de Pisa ergue-se Sangervasio, um pequeno burgo medieval que abriga as instalações da vinícola da família Tommasini. Com a consultoria do renomado Luca d’Attoma, adepto da biodinâmica e do cultivo orgânico, Luca Tommasini e o enólogo Matteo Colletti utilizam uvas de vinhedos de alta densidade, que jamais viram agrotóxicos, baseados em solos com rico conteúdo calcário, para fazer vinhos fermentados naturalmente. Variedades internacionais, como Cabernet Sauvignon, Merlot e Chardonnay, já tradicionais na produção de vinhos da costa Toscana, se unem a outras típicas da região, principalmente Sangiovese, e às leveduras selvagens, que transferem ao vinho um caráter único e marcado pelo local de onde provêm, salientando sua mineralidade e dotando-o de ricos perfumes. Desde os vinhos mais simples, selecionados na região por Tommasini e Colletti, até clássicos da vinícola, como A Sirio - uma homenagem de Luca a seu avô, um apaixonado por vinho, toda a linha mostra excelente relação entre a qualidade e preço e carrega a vivacidade da região dentro das garrafas.

SILICE BIANCO IGT Toscana

SILICE ROSSO IGT Toscana

A versão branca do Silice é de pura Trebbiano de plantas de 30 anos de idade, que dão textura e profundidade a um vinho em geral simples. Saboroso e fresco com notas florais e de casca de laranja dão lugar a um toque salino no fim de boca.

Silice é um vinho leve e fresco, produzido com Sangiovese e uma pequena porcentagem de Colorino para matar a sede de vinhos toscanos sem pesar no bolso. O estilo da região é inconfundível e o vinho é equilibrado e saboroso, resultado da busca incessante de Luca Tommasini por qualidade e tipicidade.

V.B.L

100% Trebbiano

-

8 a 10º

12,5%

85% Sangiovese 15% Colorino

-

SANGERVASIO ROSSO IGT Toscana

A SIRIO IGT Toscana

Um “mini” Super-Toscano, Sangervasio combina a fruta, estrutura e a acidez da Sangiovese aos perfumes doces e taninos macios da Merlot e a riqueza e potência das Cabernet. Produzido a partir de videiras de baixo rendimento, é macio e frutado, com notas minerais e excelente equilíbrio.

É o carro-chefe da vinícola: as melhores uvas, produzidas em vinhedos de grande densidade e selecionadas com muito rigor, fazem um vinho intenso, saboroso e especiado. A produção reduzida, cerca de 900 caixas anuais, é um sinal da dedicação dos Tommasini à qualidade.

WS 88 (06) / GR 2B (05)

V.T.E

46

V.T.L.

10% Cabernet Sauvignon e Franc., 70% Sangiovese, 20% Merlot

4 Meses

AIS 4G (06) / D 4

18º

12,5%

V.T.M.E

16º

13%

18º

12,5%

(03)

5% Cabernet Sauvignon 95% Sangiovese

14 Meses


Itália/Toscana ALTESINO A tradição vinícola da Itália é tão grande e suas regiões tradicionais renomadas há tanto tempo, que nomes como Brunello di Montalcino, que instigam apreciadores em todo o mundo, nos parecem estar por aí desde sempre. A verdade é que os vinhos da região foram praticamente inventados no final do século XIX e somente ganharam fama e reputação mundial a partir das décadas de 70 e 80, quando críticos internacionais decidiram “adotar” os estruturados e concentrados Brunello, uma variação regional da Sangiovese. Altesino faz parte dessa história: fundada em 1972 por um milanês apaixonado por vinho, a vinícola sempre esteve à vanguarda da produção regional, em especial pelas mãos de Claudio Basla, responsável entre outros pela introdução de barricas francesas na região e pelo primeiro vinho de “Cru”, o renomado Montosoli. Com a consultoria de renomados enólogos italianos, Claudio e Guido Orzalesi, seu braço direito que vem cada vez mais assumindo a direção da vinícola, transformaram Altesino em uma referência italiana, com vinhos ao mesmo tempo estruturados e elegantes, de grande longevidade.

ROSSO DI MONTALCINO

ROSSO DI ALTESINO IGT Toscana

AIS 4G (08) / RP 88 (09)

WS 89 (07) / RP 90 (04)

A versão “jovem” oficial da denominação Montalcino, produzida a partir de plantas mais jovens e vinhos mais leves, com foco na fruta e com menor amadurecimento.

Altesino foi um dos primeiros produtores de Montalcino a produzir um vinho com variedades internacionais e caráter jovem, mais acessível em estilo e no preço.

V.T.L.E

Sangiovese, Merlot e Cabernet

3 Meses

17º

13,5%

V.T.L.E

100% Sangiovese

7 Meses

WS 93 (06) / RP 92+ (06) / AIS 4G (05)

O Brunello de Altesino é um vinho que impressiona pela combinação de elegância e concentração, para beber já ou guardar na adega.

A grande estrela da casa, proveniente de um vinhedo excepcional, é considerado por muitos o melhor Brunello di Montalcino em absoluto. Um ícone da Toscana.

V.T.E

100% Sangiovese

24 Meses

18º

14%

13,5%

18º

14%

375 ml

WS 90 (06) / RP 90 (06) / AIS 4G (05)

1500 ml

MONTOSOLI Brunello di Montalcino

3000 ml

BRUNELLO DI MONTALCINO

17º

V.T.E

100% Sangiovese

28 a 30 Meses

47


Vinho Verde

Portugal

Porto

Douro Dão ESPANHA

OCEANO ATLÂNTICO Alentejo LISBOA MADEIRA

C

om uma cultura enológica profundamente arraigada, Portugal foi um dos países que mais se beneficiou com a entrada na União Europeia quando se trata da produção de vinhos. Após décadas de políticas monopolistas do governo de ditadura, capazes de derrubar drasticamente a qualidade da produção e calar iniciativas de pesquisa e produção dos produtores, grandes somas de capital europeu, assim como apoio tecnológico e estritas regras de produção de qualidade, despertaram um país adormecido pelo isolamento político e cultural. Com uma imensa quantidade de uvas autóctones (os “patrícios” disputam com os italianos o título de donos da maior variedade de uvas “exclusivas”), Portugal produz vinho em praticamente toda a sua extensão, oferecendo uma amplíssima gama de opções para o público, que vão de brancos leves a tintos encorpados, dos clássicos vinhos do Porto aos rosés adocicados, de estilos tradicionais aos modernos e dos resquícios de rusticidade a extremos de refinamento e elegância.

Douro De calor escaldante e terras íngremes e ressecadas, uma mistura das suaves e largas curvas naturais do vale do rio Douro com as arestas e linhas retas dos terraços e patamares, lenta e trabalhosamente esculpidos pelo homem para abrigar os vinhedos, a região toma nome do rio nascido na Espanha – o famoso Duero da Ribera Del Duero – e é uma das mais antigas áreas de produção demarcadas do mundo: a primeira a possuir regras específicas de cultivo e produção além da demarcação territorial, que hoje praticamente coincide com a área coberta pelos solos de xisto característicos dali. Os vinhos do Porto e o mais importante vinho português, o Barca Velha, responsáveis pela melhor parte da fama da enologia nacional, são originários de seus vinhedos.

48


Portugal/Douro CASA FERREIRINHA A histórica vinícola duriense possui como nome o apelido de sua mais notável proprietária e administradora, D. Antónia Adelaide Ferreira, herdeira de terras que, com excepcional presença de espírito e um pouco de sorte, conseguiu multiplicar o patrimônio da família e contribuir para a produção vitivinícola do Douro. Um de seus mais importantes feitos foi o de adquirir um grande lote de vinhos a preços baixíssimos devidos à superprodução logo antes do período de extrema escassez causado pela praga da filoxera. A senhora pôde negociar então de maneira excepcional com os ávidos compradores ingleses e aumentar em muito o patrimônio da família, reinvestindo grande parte do dinheiro no replantio das videiras e também na construção de quilômetros de estradas, linhas de trem e na reforma de hospitais e escolas. É também nas adegas da Ferreirinha e pelas mãos de Luís Sottomayor, enólogo-chefe e atual responsável pela produção do Barca Velha, que são produzidos os Callabriga Douro, os vinhos durienses da já renomada “coleção” de vinhos regionais da Sogrape.

PLANALTO Douro

VINHA GRANDE BRANCO

Uma seleção apurada das uvas brancas típicas do Douro resulta neste reserva que é uma referência em Portugal. O vinho é fresco, estruturado e rico em perfumes de frutas com notas florais. Excelente para acompanhar pescados!

Vinha Grande é produzido com uma seleção de uvas de diferentes propriedades da Casa Ferreirinha. Agradavelmente frutado, macio e balanceado é um dos vinhos que melhor equilibra seu custo e qualidade no Douro.

Douro

WS 86 (04)

V.B.C.M

Malvasia Fina, Viosionho, Gouveio e Códega

-

10º

12,5%

V.B.C.M

Gouveio, Códega e Viosinho

3 Meses

ESTEVA Douro

PAPA FIGOS Douro

Vinho básico da Casa que é um ícone em Portugal, o Esteva traz para a mesa do dia a dia o padrão de qualidade e excelência dos produtores do Barca Velha. Produzido com castas tradicionais do Douro, é um vinho jovem, rico em aromas de frutas com toques florais. Segundo Robert Parker, “mostra boa profundidade para sua faixa de preço”.

Novidades na Casa Ferreirinha são sempre bem-vindas: seus vinhos estão entre os expoentes do Douro e o Papa-Figos vem preencher uma lacuna com um vinho que combina frescor e jovialidade com o enriquecimento do tempo em madeira. É saboroso e fresco, um vinho para quem ama o Douro e para quem não o conhece.

V.T.L

Touriga Franca, Tinta Barroca e Tinta Roriz

-

16º

1500 ml 375 ml

12,5%

375 ml

3000 ml 1500 ml

3000 ml

WS 89 (07) / RP 85 (09)

V.T.L.E

40% Touriga Franca, 30% Tinta Roriz, 15% Touriga Nacional, e 15% Tinta Barroca

8 Meses

10 a 12º

13%

16 a 18º

13%

49


Portugal/Douro VINHA GRANDE

CALLABRIGA Douro

Douro

WS 88 (02)/ RP 86 (01)/ WE 88 (02)

17º

375 ml

13%

V.T.L.E

QUINTA DA LEDA Douro

12 Meses

13,5%

18º

13,5%

WS 93 (99) / RP 94 (99) / JR 16,5 (99)

Um ícone em Portugal, o Barca Velha está apenas em sua 16ª safra em mais de 50 anos. “Vinho de autor”, é refletido cuidadosamente ao longo dos anos até que prove ter qualidade suficiente para receber o nome. Refinado, saboroso e elegante, merece decantação de 2 a 3 horas antes da prova.

50

Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinto Cão 12 a 18 Meses

375 ml

1500 ml

3000 ml 17º

BARCA VELHA Douro

V.T.E

16º a 18º

13,5%

WS 93 (01) / RP 91 (01)

No Alto Douro, quase na fronteira com a Espanha, a Quinta da Leda reina absoluta. Lá se produzem as melhores uvas de Portugal e, a partir dos mesmos vinhedos que fornecem uvas para o Barca Velha, se elabora este vinho aveludado, de grande concentração e riqueza aromática.

V.T.E

12 Meses

FERREIRINHA RESERVA ESPECIAL Douro

WS 91 (08) / RP 92 (07)

Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca e Tinta Roriz

50% Touriga Franca, 40% Touriga Nacional, 10% Tinta Roriz

Um presente da Casa Ferreirinha para os apreciadores do estilo novo da propriedade, o Reserva Especial é anunciado após anos de espera e muita dúvida quanto ao seu status: é Barca Velha ou não é? Pouco mais de 15 safras receberam este rótulo em quase 50 anos.

V.T.E

Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinto Cão

12 Meses

17º

13%

375 ml

12 Meses

1500 ml

Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca e Tinta Roriz

Um dos maiores clássicos da Casa Ferreirinha está de volta: Callabriga é um pequeno vilarejo de origens romanas que inspira a produção de um vinho ao mesmo tempo tradicional e inovador, que combina as variedades típicas do Douro com as mais modernas técnicas de vinificação.

3000 ml

V.T.L.E

1500 ml

3000 ml

Vinho de rara elegância, é produzido com uma seleção de uvas de diferentes propriedades da Casa Ferreirinha. Um dos melhores custos-benefício “Reserva” do Douro e grande sucesso de vendas da Zahil.


Dão Três pequenas cadeias montanhosas isolam a região do Dão, ao sul do Douro, da influência atlântica. De clima seco e longos períodos de calor, é fonte de alguns dos vinhos mais impactantes e da mais alta qualidade no país, agora que a região se recuperou com grande sucesso da influência da ditadura. Durante décadas de monopólio governamental, o Dão teve sua vinicultura estagnada pela produção uniformizada, em que todas as uvas produzidas eram obrigatoriamente vendidas à cooperativa local. Somente no final da década de 80, por iniciativa da Quinta dos Carvalhais, foi retomada a produção de qualidade, com intensivas pesquisas com as variedades típicas. Em particular a Touriga Nacional, uva de difícil cultivo e baixo rendimento, ganhou outras dimensões nas mãos da Quinta, que obteve um clone de boa produtividade e grande qualidade.

QUINTA DOS CARVALHAIS

QUINTA DOS CARVALHAIS ENCRUZADO Dão

Em um terreno de cerca de 100 hectares, uma adega de altíssima tecnologia manipula uvas próprias, de parcelas selecionadas em seus vinhedos, que são destinadas aos grandes vinhos da Quinta, enquanto que o patrocínio e suporte técnico da Sogrape aos pequenos produtores ao seu redor permite o volume adequado de uvas de qualidade para os vinhos mais baratos. Desde os vinhos mais básicos até rótulos excepcionais como o Único, o cuidado na vinificação se mostra em sua potência, elegância e riqueza aromática.

Encruzado é a principal uva branca do Dão e vem ganhando espaço e reconhecimento graças a vinhos como este: volumoso, aromático, refinado. Perfumes florais se misturam aos frutados, com toques de amêndoas e baunilha. Na boca é untuoso e fresco, com longo final.

DUQUE DE VISEU BRANCO Dão

DUQUE DE VISEU TINTO Dão D3

WS 85 (05)

Malvasia Fina, Encruzado Cercial e Bical

-

100% Encruzado

6 Meses

13º

13,5%

17º

12,5%

(01) / JR 15 (00)

A versão tinta do Duque de Viseu reserva boas surpresas: tem profundidade e complexidade que ultrapassa os aromas iniciais. A integração da fruta com a madeira é excelente e o vinho pode acompanhar pratos de vários tipos.

Uma belíssima oportunidade para se provar o que o Dão pode fazer com suas uvas brancas, em especial a Encruzado. Macio, sedoso e saboroso, o Duque de Viseu é refrescante quando novo e ganha nuances interessantes com o passar dos anos.

V.B.L

V.B.C.M

10º

13%

V.T.L.E

Touriga Nacional, Alfrocheiro, Tinta Rorize Jaen

12 Meses

51


Portugal/Dão QUINTA DOS CARVALHAIS COLHEITA Dão

QUINTA DOS CARVALHAIS TOURIGA NACIONAL Dão

É um vinho complexo, que pode ser bebido agora ou ser guardado para que se desenvolva ainda por muitos anos. Os aromas de frutas, de violetas, de especiarias se sucedem gole após gole, cativando o apreciador. Taninos ainda novos, mas já redondos e macios. Excelente compra.

A uva que se tornou um símbolo de Portugal produz vinhos concentrados e tânicos, de boa acidez e ótimo potencial de envelhecimento. Muito perfumado, este vinho precisa de horas de decantação para se abrir, mas mostra frutas, flores e especiarias em profusão.

V.T.E

Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz

12 Meses

WS 87 (00) / ST 88+ (96)

17º

13%

V.T.E

100% Touriga Nacional

12 Meses

18º

QUINTA DOS CARVALHAIS RESERVA Dão

QUINTA DOS CARVALHAIS ÚNICO Dão

O Reserva é um vinho especial, produzido somente nas melhores colheitas do Dão, unindo as uvas das melhores parcelas da Quinta dos Carvalhais. À base de Touriga Nacional, estruturado, de taninos angulosos e muito floral, é enriquecido com a fruta viva da Tinta Roriz e a acidez viva da Alfrocheiro.

Fruto de uma safra particularmente pouco chuvosa (a mais seca jamais registrada), o primeiro “Único” é um verdadeiro acontecimento que faz jus ao nome. Ao contrário do habitual na vinícola e na região, é produzido com uma única variedade de uva, proveniente de uma única parcela, a “vinha da Anta”.

WS 90 (07)

V.T.E

60% Touriga Nacional 15% Alfrocheiro 25% Tinta Roriz

8 a 12 Meses

18º

12,5%

WE 93 (10)

12,5%

V.T.E

100% Touriga Nacional

12 Meses

17º

15%

Alentejo Região quente, seca e pouco populosa, com amplos campos cultivados que contrastam com as retalhadas parcelas das regiões vinícolas do norte do país pode ser chamada de “celeiro de Portugal”, graças à sua intensa e histórica produção de grãos. Com a paisagem marcada pelos sobreiros, os primos dos carvalhos cujas cascas cortadas são a fonte da maior parte da cortiça utilizada no mundo, o Alentejo teve sua produção vinícola relegada a segundo plano durante décadas, devido à influência da ditadura. A grande virada começou a acontecer nos primeiros anos da década de 90, quando os incentivos trazidos pela entrada de Portugal na União Europeia transformaram as antigas estruturas e as técnicas e equipamentos rústicos e ultrapassados em um exemplo de aplicação das tecnologias mais modernas.

52


Portugal/Alentejo 6. Qual destes destilados normalmente não é obtido da uva?

HERDADE DO PESO Após quase dez anos vinificando um único vinho em parceria com a Herdade do Peso, na década de 90, a Sogrape decide investir pesado no Alentejo e adquirir a propriedade. Com o sucesso prévio do Vinha do Monte e acompanhando as tendências e o rápido progresso da região, o projeto de uma estrutura de vinificação moderna e de grande capacidade é colocado em prática, criando uma das mais modernas estruturas do grupo, localizada no Baixo Alentejo, na principal das oito sub-regiões vinícolas oficiais, a Vidigueira. Sob a batuta do enólogo Miguel Pessanha, uma ampla linha de vinhos é produzida utilizando as uvas típicas da região, com enfoque nas variedades que usufruem melhor do clima quente e seco dali: Aragonês (a mesma Tinta Roriz das regiões do Norte), Alfrocheiro e a Trincadeira.

VINHA DO MONTE Alentejo

TRINCA BOLOTAS Alentejo

Um corte das uvas mais utilizadas no Alentejo faz um vinho bastante característico da região, com cor intensa e arroxeada, taninos marcados e acidez viva. Foi o Vinha do Monte que, antes mesmo da aquisição da Herdade do Peso, trouxe reconhecimento à produção da Sogrape no Alentejo.

Uma importante novidade na linha da Herdade do Peso, o “Trinca Bolotas” faz referência a um dos símbolos da região: o porquinho alentejano, que se alimenta quase exclusivamente das “bolotas”. Assim como o porco, o vinho é um clássico alentejano: fruta viva, notas de especiarias, acidez fresca e taninos perfeitamente construídos.

V.T.L.E

Alicante Bouchet, Trincadeira, Alfrocheiro e Aragonês

-

16º

14%

375 ml

1500 ml

3000 ml

JR 15 (10) / DWWA 11 (2009)

V.T.L.E

44% Alicante Bouschet, 40% Touriga Nacional, 16% Aragonez

6 Meses

16 a 18º

HERDADE DO PESO COLHEITA Alentejo

HERDADE DO PESO RESERVA Alentejo

A mistura das uvas Aragonês e Alfrocheiro produz um vinho intenso, com aromas de frutos negros maduros e toques de café, chocolate e especiarias picantes. Vinho de grande persistência, ainda vai evoluir com tempo na garrafa.

O grande vinho da Herdade do Peso, produzido com os melhores lotes selecionados através de exaustivas degustações das barricas. O vinho é afinado na adega, engarrafado, por 12 meses antes de ser colocado à venda. Ricamente perfumado, une as frutas maduras bem vivas às especiarias.

V.T.E

30% Alfrocheiro 70% Aragonês

10 Meses

18º

14%

V.T.M.E

20% Alfrocheiro 80% Aragonês

12 Meses

18º

a. Cognac; b. Grappa; c. Gin.

14%

14%

53


Portugal/Alentejo HERDADE DO PESO ÍCONE Alentejo JR 17 (07) / RP 90 (07)

O “Ícone” da Herdade do Peso é produzido com lotes selecionados no vinhedo da propriedade pela perfeição das uvas e seu potencial de produção de um vinho estruturado e complexo. A grande porcentagem de Alicante Bouschet se reflete nos aromas de frutas negras e nas notas mentoladas.

V.T.E

Alicante Bouschet Alfrocheiro e Aragonês

18 Meses

10 a 12º

14,5%

Vinho Verde Localizada no extremo norte do país, entre os rios Douro e Minho, a região do Vinho Verde padece de um altíssimo nível de pluviosidade, com acúmulos de até 2000 mm anuais nas áreas mais chuvosas. As uvas são frequentemente plantadas de maneira a obter a melhor aeração, ou seja, em altas estacas ou em parreiral, de modo a evitar os fungos e doenças causados pela umidade excessiva. O “Verde” em seu nome pode estar relacionado à exuberante vegetação da região, ao frescor dos vinhos, para serem bebidos ainda “verdes”, ou, mais provavelmente, à sensação de verdor que a alta acidez característica pode causar e não, como muitos pensam, à falta de maturidade das suas uvas. Com exceção dos Alvarinhos de Monção, os refrescantes vinhos feitos à base de Loureiro, Pedernã e Treixadura não podem, por lei, exceder os 11,5% de teor alcoólico.

SOGRAPE VINHOS Antigamente “Sociedade Comercial dos Grandes Vinhos de Mesa de Portugal”, a SOGRAPE foi a vinícola criadora de um dos maiores sucessos comerciais do mundo do vinho, o Mateus Rosé. Fundada em 1942 e, por muito tempo, baseada na produção e venda daquele vinho, reestruturou-se com sucesso a partir dos anos 80 e investiu em uma multiplicidade de regiões e tipos de vinhos, produzindo em quase todas as regiões de porte de Portugal e ainda na Espanha, na Argentina e Nova Zelândia. É o maior grupo vitivinícola português e um dos maiores do mundo e, ainda assim, mantém a estrutura administrativa familiar e as adegas que compõem o grupo atuam individualmente, conservando suas características e produzindo vinhos autênticos e afins com suas regiões e tradições.

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Portugal/Alentejo QUINTA DE AZEVEDO Vinho Verde

MORGADIO DA TORRE ALVARINHO Monção - Vinho Verde

JR 16,5 (07)

WS 85 (06)

Loureiro e Pedernã, as castas mais típicas do Vinho Verde, são utilizadas para produzir este vinho fresco, com intensos aromas florais e de pêssegos e de bela cor amarelo palha, com reflexos esverdeados. Sua acidez marcante é característica da região e faz do vinho excelente companhia para peixes e frutos do mar.

70% Loureiro 30% Pedernã

V.B.L

-

No extremo norte da região dos Vinhos Verdes, na sub-região de Monção, surgiu um dos primeiros vinhos varietais portugueses, o Alvarinho. A casca grossa da uva permite que ela resista à alta umidade dali e produza vinhos mais alcoólicos e intensos, que podem inclusive envelhecer na garrafa.

10º

12%

V.B.C.M

100% Alvarinho

14 a 18 Meses

10º

13%

Porto Causa e consequência da criação de uma das primeiras Denominações de Origem da história, o vinho do Porto deve seu sucesso comercial à sede dos ingleses pela bebida de Baco e à tendência dos mesmos a entrar em conflito com os franceses. Impossibilitados pelos embargos, taxas e tributos impostos aos portos e produtos franceses e estimulados pelas facilidades alfandegárias concedidas a Portugal, a partir do final do século 17 os ingleses começaram a procurar alternativas de vinhos ao norte das terras lusitanas, findando por descobrir o encorpado e adstringente vinho do Douro. A bebida, produzida no Alto Douro, tinha como único caminho até o (literalmente) Porto o rio que dá nome à região, pelo qual era transportada nos “Rabelos”, as barcaças tradicionais dali, até os armazéns criados e controlados por famílias inglesas diante da cidade do Porto. Para garantir que o vinho não se arruinasse durante a viagem, os ingleses começaram a acrescentar-lhe determinada dosagem de brandy, o que elevava ainda mais o já alto teor alcoólico, amenizando-lhe os defeitos e concedendo-lhe algo de mais estável para o deslocamento nos navios. Aos poucos, perceberam que ao fazê-lo antes do término da fermentação, poderiam obter o vinho por que clamavam: “um fogo potável nos espíritos, uma pólvora incendiada no queimar, uma tinta de escrever na cor, um Brasil na doçura e uma Índia no aromático”. Vinho Verde Porto

Douro Dão

Cima Corgo

ESPANHA

OCEANO ATLÂNTICO Alentejo LISBOA

Pinhão Régua Baixo Corgo Douro Superior

55


Portugal/Porto SANDEMAN

V.T.S

Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinto Cão

16º

19,5%

V.T.S

Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinto Cão

3 anos

SANDEMAN FOUNDER’S RESERVE Porto

SANDEMAN LATE BOTTLED VINTAGE Porto

Sandeman Porto Founders Reserve tem uma cor vermelho rubi intenso, é brilhante e limpo. Os seus aromas ricos a frutos vermelhos maduros criam um reflexo elegante de paladares fortes. A fruta e o fogo são características de um jovem Porto clássico equilibrado com a finesse de envelhecidmento.

Em anos de qualidade elevada e excelente maturação das uvas, lotes de vinhos selecionados permanecem nos barris para engarrafamento tardio, o que será chamado de LBV. Após quatro ou cinco anos de envelhecimento, os vinhos têm seus taninos polidos, ganham complexidade e se tornam verdadeiras beldades líquidas.

Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Amarela, V.T.S Tinta Barroca, Tinto Cão

56

3 anos

4 anos

16º

20%

V.T.S

35% Touriga Franca, 35% Touriga Nacional, 15% Tinta Roriz, 15% Tinta Amarela

4 anos

16º

19,5%

16º

20,5%

375 ml

1500 ml

O Sandeman Porto Tawny tem uma cor vermelho âmbar, corpo leve e intenso, e aromas de baunilha e frutos secos. A harmonia elegante e o paladar fresco a frutos vermelhos abrem-se na boca e combinam com a complexidade de envelhecimento em madeira, terminando num bom final.

375 ml

O mais acessível, saboroso, pronto para se beber entre os vinhos do Porto é o Ruby, que combina vinhos mais jovens e dá destaque à fruta, mantendo a cor que lhe dá nome. O da Sandeman é um Ruby de textura agradável, rico em sabor de fruta e que remete aos primeiros vinhos vendidos por George Sandeman.

1500 ml

SANDEMAN TAWNY Porto

3000 ml

SANDEMAN RUBY Porto

3000 ml

Uma das primeiras casas de produção de vinhos do Porto, a Offley foi fundada em 1737 por William Offley, um inglês de família bem estabelecida em Londres. Tornou-se renomada graças aos esforços de James Forrester, que viria a ser uma importante figura na história do Porto e a receber o título de Barão do regente D. Fernando II. O Barão é famoso por sua dedicação ao Douro, do qual foi o primeiro cartógrafo e por atacar os adulteradores em seus muitos textos sobre a região. Cercado de histórias e anedotas, morreu num acidente incerto, quando o barco rabelo em que estava virou no rio Douro: James Forrester afundou no rio e nunca teve seu corpo encontrado, enquanto D. Antónia, a Ferreirinha, que dizem ter sido sua amante, salvou-se graças aos fartos vestidos, que a fizeram flutuar sobre as águas.


Portugal/Porto O anidrido sulfuroso – um dos “sulfitos” contidos no vinho – é comumente usado durante a vinificação para:

SANDEMAN TAWNY 10 ANOS Porto Sandeman Porto Tawny 10 Years Old é um vibrante Vinho do Porto premium, cujo equilíbrio de fruta madura e intensidade de envelhecimento em carvalho coloca em destaque a qualidade da Sandeman.

V.T.S

Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinto Cão

10 anos

a. Esconder aromas desagradáveis; b. Proteger o vinho contra oxidação; c. Diluir os vinhos muito concentrados.

16º

20%

Madeira Mais próxima da África que da Europa, a ilha da Madeira é território português desde sua “descoberta” em 1418. Por capricho do príncipe Henrique, o Infante, desde o início se estimulou o cultivo de uvas para produção de vinho, numa tentativa de simular o estilo dos renomados vinhos doces gregos da época. Com o passar do tempo, descobriu-se que a viagem ao redor do mundo nas caravelas portuguesas e dos comerciantes ingleses e holandeses fazia bem aos vinhos por expô-los ao oxigênio e ao calor do clima oceânico, tornando-os macios e finamente perfumados e hoje os vinhos sofrem oxidação forçada, vivendo longos períodos em tonéis de madeira colocados em armazéns aquecidos pelo sol. Uma rica gama de estilos, que combina diferentes tempos de envelhecimento, teores de açúcar variados e as uvas locais, nos oferece vinhos refinados e muito aromáticos, capazes de causar deleite ao harmonizar-se com diferentes pratos e sobremesas, além de poderem resistir indefinidamente na garrafa, inclusive após aberta.

HENRIQUES & HENRIQUES Com uma história de produção que começa no século XV, a Henriques e Henriques é famosa pela alta qualidade de seus vinhos, pelos raríssimos vinhos antigos que mantém em estoque e libera aos poucos ao mercado e por ser, de longe, a vinícola com a maior quantidade de uvas próprias utilizadas em sua produção: é a única das exportadoras a ser proprietária de todos os vinhedos que fornecem a base para seus afamados vinhos. Fundada por descendentes do primeiro rei de Portugal, sempre foi uma referência na ilha, envolvendo alguns dos personagens mais importantes de sua história e reviravoltas dignas de um romance. Recentemente foi responsável pela adaptação e plantio do primeiro vinhedo mecanizado da ilha e de uma novíssima adega em Câmara de Lobos, sede histórica da empresa, deixando de vez a capital Funchal. Seus vinhos refletem a qualidade de suas uvas e o empenho em produzir exemplares típicos da ilha em uma ampla gama, com as principais variedades e variados teores de açúcar.

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Portugal/Madeira 3 YEARS RAINWATER Madeira

3 YEARS FULL RICH Madeira

Reza a lenda que um carregamento abandonado na praia durante a chuva deu origem a este estilo de madeira fresco, mais leve, muito apreciado em Savanah, nos Estados Unidos. O da H&H é produzido somente com Tinta Negra vinificada em branco (sem as cascas) e tem notas cítricas e de frutas secas tostadas.

Produzido exclusivamente com Tinta Negra, o vinho é “estufado” (ver box) e então estagia por 3 anos em tonéis de carvalho nos depósitos da H&H. Chocolate, rapadura, um toque de café e uma textura sedosa, com a acidez viva típica dos vinhos da Madeira, fazem um excelente vinho de aperitivo ou para sobremesa.

V.B.S

100% Tinta Negra

3 Anos

14º

19%

5 YEARS FULL RICH Madeira

100% Tinta Negra

5 anos

58

10 Anos

16º

19%

16º

19%

16º

20%

Lotes selecionados pela alta qualidade em colheitas especialmente boas servem como uma espécie de “Vintage Baby”, colocado no mercado a partir dos 5 anos de vida. Profundo, muito aromático e de boa concentração, combina cravo, casca de laranja e chocolate com uma textura particularmente macia, graças ao envelhecimento em “canteiro”.

16º

19%

V.T.S

100% Tinta Negra

5 anos

15 YEARS BOAL Madeira

Intenso, concentrado e volumoso, o Boal tem aromas de figos secos, chocolate, noz moscada e tostado acentuado. A acidez, normalmente mais baixa nos vinhos dessa variedade, sustenta perfeitamente o açúcar, de forma que o vinho seja sedutor e convidativo. Sem estufagem, com 15 anos de envelhecimento.

A uva Verdejo faz vinhos refinados, oficialmente “meio‑secos” na escala madeirense, mas muito, muito frescos. As notas cítricas se sobressaem, mas muita fruta seca (amêndoas e avelãs tostadas) integra os perfumes muito sedutores. Produzido somente através do envelhecimento em “canteiro”.

100% Verdejo

3 anos

Expovinis “Top Ten 2012”

10 YEARS VERDELHO Madeira

V.B.S

100% Tinta Negra

MEDIUM RICH SINGLE HARVEST Madeira

Também estufado, mas com 5 anos de amadurecimento este Full Rich ganha em complexidade, persistência e estrutura, com toques de casca de laranja, toffee e caramelo. Pode acompanhar chocolates mais intensos, inclusive os mesclados com frutas secas, assim como com queijos fortes ou de veio azul.

V.T.S

V.T.S

15º

20%

V.B.S

100% Boal

15 Anos


OCEANO ATLÂNTICO FRANÇA

Rías Baixas

Espanha

Rioja Toro

Empordà

Ribera del Duero

Rueda

MADRID

PORTUGAL

Tierras de Castilla

Montilla-Moriles Jerez de la Frontera

MAR MEDITERRÂNEO

A

Espanha é, junto a países do Novo Mundo como a Nova Zelândia e o Chile, a grande aposta no futuro vitivinícola para muitos especialistas. Possuidora da maior extensão de vinhedos do mundo e o terceiro produtor em volume, está se tornando o último refúgio na Europa para produtores que querem começar novos projetos. Suas muito variadas regiões, com inúmeros mesoclimas, variações de solo e grande quantidade de variedades de uva e o caráter particularmente empreendedor dos espanhóis contrastam com a dificuldade que ainda têm de fazer chegar ao público brasileiro a nova realidade de seus vinhos, modernos e de incontáveis estilos. As regiões mais importantes, em particular Rioja e Ribera del Duero, já figuram entre as mais clássicas de todo o mundo, enquanto regiões secundárias em plena ascensão ou sendo aos poucos descobertas vão revelando um enorme potencial que inclusive ainda se manifesta com preços atraentes ao consumidor.

Catalunha A Catalunha é uma das regiões mais polêmicas da Espanha, graças à sua forte identidade cultural. A bem da verdade, os catalães ultrapassam as atuais fronteiras nacionais, ocupando também parte do sul da França e várias ilhas mediterrâneas. Vários catalães se tornaram personagens mundialmente famosos, muitos deles polêmicos ou de extrema vanguarda: o arquiteto Gaudí, os artistas plásticos Dalí e Miró ou ainda o ícone da gastronomia do século XXI, Ferran Adrià são alguns exemplos de grande eloquência. Sede de algumas das regiões vinícolas mais dinâmicas do país, a Catalunha tem uma história enológica que remonta às colônias gregas. Empordà, uma denominação por muito tempo ignorada pelo público e que vem ganhando grande destaque graças aos vinhos de alta qualidade que ali vêm surgindo, foi a primeira dessas colônias, com indícios de produção de vinhos há 2500 anos. O Priorato, hoje uma das regiões vinícolas mais afamadas de todo o mundo, era sede de monastérios produtores de uva e vinho e somente atingiu seus atual status após a década de 70. E o Penedés, produtor de vinhos desde o século VI, é “casa” dos primeiros produtores da versão espanhola dos vinhos espumantes da Champagne, a Cava, que surgiu em fins do século XVIII. 59


Espanha/Catalunha CASTILLO PERELADA - EMPORDÀ Aos pés dos Pireneus, na fronteira com a Espanha, a pequena cidade de Peralada, distribuída ao redor de um castelo medieval, é uma das mais importantes pretendentes ao cargo de ícone de uma denominação catalã que promete fazer muito barulho em todo o mundo. Uma das primeiras regiões vinícolas da Europa continental, Empordà se desenvolveu ao redor da colônia grega de Empúries, estabelecida no século VI a.C., abrindo as portas para a cultura do vinho que seria continuada nos futuro pelos romanos, por monges medievais e, finalmente, pelos catalães contemporâneos. O contraste do clima quente e árido da Catalunha com a influência mitigadora do Mar Mediterrâneo e os ventos frios (e agressivos) do norte, somados a uma variedade imensa de solos permite uma produção de ampla gama de vinhos de estilos diferentes ou de grande riqueza e sutilezas. Castillo Perelada, a vinícola sediada no castelo, produz vinhos tintos elegantes e profundos e cavas refrescantes, elegidos como prediletos muitas vezes por personagens tão importantes quanto a família real espanhola ou o genial Dalí.

CASTILLO PERELADA BRUT RESERVA Cava

CASTILLO PERELADA BRUT ROSÉ Cava

Produzida com a combinação de uvas clássicas de Cava, a versão Brut é cuidadosamente vinificada conforme as técnicas tradicionais, como na Champagne. O vinho estagia sobre as lias, após a segunda fermentação na garrafa, durante 15 meses, quase o dobro do exigido por lei. Daí vêm a textura cremosa e as leves notas de tostado.

Escolhida para o casamento do príncipe Felipe de Borbón entre 300 Cavas provadas às cegas, a Rosé também era a predileta de Dalí, que vivia muito próximo a Peralada e ao castelo. Também com longo estágio sobre lias (12 meses), é marcada pelos sabores de frutas vermelhas e pela acidez fresca, com notas lácteas e de confeitaria.

RP 87 / WS 85/ P 5

RP 86 / V - Melhores 2011

V.E

40% Macabeo 30% Xarel-lo 30% Parellada

-

11,5%

60% Trepat 20% Monastrell 20% Pinot Noir

-

3 FINCAS CRIANZA Empordà

5 FINCAS RESERVA Empordà

A partir de três dos vinhedos mais importantes do Castillo, elabora‑se este Crianza que usufrui das diferentes variedades e características climáticas e de solo para ganhar em complexidade. Um ano de estágio em barricas amacia o vinho final e dá notas tostadas e de especiarias, que se somam às frutas frescas. Bom equilíbrio e frescor.

Às três fincas de seu Crianza somam‑se mais duas, Garbet e Malaveina, que produzem uvas em quantidades reduzidas e com alta concentração de sabor. O resultado é um vinho rico, com notas minerais e defumadas, muito bem equilibrado e que surpreende pelo frescor e excelente integração do álcool e da madeira.

P 88 (06) / WS 86 (06)

28% Garnatxa, 27% Merlot, 19% Cabernet Sauvignon, 13% Syrah, V.T.L.E 9% Samsó e 4% Monastrell

60

V.E.R

12 Meses

11,5%

18º

14%

P 91 (05) / RP 88 (06)

18º

13,5%

V.T.E

40% Merlot, 15% Syrah, 20% Garnatxa 15% C. Sauvignon 5% Tempr., 5% C. Franc

19 Meses


Espanha/Catalunha MASIA PERELADA Catalunya D.O.

FINCA LA GARRIGA Empordà

Elaborado com uvas de vinhedos em diferentes sub-regiões catalãs onde Castillo Perelada possui outras propriedades, Masia Perelada é fresco, com muitos aromas florais e de frutas vermelhas. Não estagia em madeira, de forma a conservar o frescor da fruta e equilibra perfeitamente a sensação alcoólica, o corpo delicado e a acidez.

As plantas mais antigas da propriedade estão em La Garriga, uma área plana com solo arenoso e cheio de pedras. De grande concentração, o vinho é feito somente com uvas Samsó (Carignan) e surpreende pelo frescor e equilíbrio, sem excessos, com as especiarias típicas que variedade dá na região (alcaçuz, pimenta).

V.T.L

GarnatxaTinta, Tempranillo, Samsó

-

RP 90 (07) / P 90 (06)

17º

13,5%

V.T.E

100% Samsó (Cariñena)

16 Meses

FINCA MALAVEINA Empordà

FINCA ESPOLLA Empordà

A “má-vizinha” de algum rancoroso de muitas décadas atrás é hoje fonte de algumas das melhores uvas do Castillo, graças aos baixos rendimentos. O vinho resultante é intenso, com fruta muito marcante, perfumes balsâmicos e de incenso. Como com todos os vinhos da linha, surpreende pelo frescor.

De solo escuro e cheio de pedras que fazem lembrar o xisto do Douro, Finca Espolla origina vinhos aromáticos, muito marcados pelo caráter mineral e frequentemente também floral. As plantas são mais jovens, mas são cultivadas em alta densidade, de forma a produzir uvas com boa concentração, que se refletem no vinho intenso e perfumado.

50% Merlot, 20% Syrah, 20% Cabernet Sauvignon, 10% Garnatxa

14 Meses

18º

14,5%

V.T.E

60% Monastrell (Mourvèdre) 15 Meses 40% Syrah

EXEX 7 Empordà

FINCA GARBET Empordà

A partir de vinhedos experimentais, a equipe de enologia do Castillo produz vinhos de diferentes características. Os mais excepcionais desses vinhos são engarrafados em séries limitadas. Daí o nome: Experiencias Excepcionales. O 7 foi elaborado com uva Monastrell de baixíssimo rendimento, fazendo um vinho potente, saboroso e persistente.

A “jóia da coroa”, Garbet é um vinhedo íngreme, plantado à beira do Mediterrâneo, recebendo diretamente os ventos do norte e também os do mar, chamados de Garbí. De aromas potentes, mantém o frescor da acidez que a região conserva nas uvas e tem taninos bem estruturados e muito polidos, final longo e intenso.

100% Monastrell (Mourvèdre)

18º

13,6%

18º

14,1%

RP 93 (05) / P 93 (04)

RP 91 (05) / P 93 (05)

V.T.M.E

14,2%

RP 90 (08) / P 87 (06)

RP 91 (07) / P 90 (06)

V.T.E

18º

13 Meses

18º

14,8%

V.T.M.E

100% Syrah

14 Meses

61


Rías Baixas Terra de mulheres fortes e pobreza secular, a Galícia vem usufruindo do retorno às origens e da busca pela qualidade que tomou conta da Espanha nas últimas décadas, possibilitando o desenvolvimento de uma produção fortemente arraigada às tradições locais. Rías Baixas, talvez a mais renomada área vinícola da região, se opõe pelo rio Miño/Minho à região portuguesa dos Vinhos Verdes e, como seus vizinhos lusos, sofre pesada influência do Atlântico: alta pluviosidade e uma língua particularmente similar fazem das duas regiões como irmãs. As propriedades tendem a ser pequenas e a maioria dos produtores encaminha suas uvas a grandes vinícolas para que sejam vinificadas. Lá se produzem vinhos brancos muito delicados, ricos em acidez e frescor, a partir de vinhedos antigos conduzidos em pérgolas altas, com as uvas se desenvolvendo acima das cabeças dos trabalhadores e usufruindo de circulação de ar adequada a evitar os efeitos da umidade excessiva. As zonas localizadas mais ao norte, diretamente influenciadas pelo Atlântico, utilizam combinações de uvas típicas (Loureira, Treixadura, Caiño Blanco e outras), agregadas à Albariño que domina a grande maior parte dos vinhedos de solo granítico. Ao sul, costeando o rio e a fronteira portuguesa, regiões de clima um pouco mais quente fazem vinhos mais volumosos, exclusivamente de Albariño.

LAGAR DE FORNELOS Antiga propriedade da família Cervera, Lagar de Fornelos é hoje a maior proprietária de vinhedos da região. Sediada em “O Rosal”, sub-zona nobre na parte sul das Rías Baixas, foi adquirida em 1988 pelo grupo La Rioja Alta com o objetivo de expandir sua linha com os elegantes vinhos galegos que estavam ganhando cada vez mais relevo. Seus vinhedos foram gradualmente sendo ampliados até os atuais 77 hectares, onde se produzem somente uvas Albariño que resultam em vinhos envolventes e equilibrados, com aromas de frutas brancas e flores. Um único rótulo nasce desses vinhos e surpreende por sua alta qualidade e consistência, graças ao clima benéfico desta área meridional e ao cuidadoso processo de vinificação, que desde o vinhedo até o engarrafamento visa conservar o frescor e os aromas delicados da variedade.

LAGAR DE CERVERA Rias Baixas

RP 89 (04)/ JR 16 (08)/ P 91 (07)

V.B.L

62

100% Albariño

-

10 a 12º

PRENSAGEM

13%

375 ml

1500 ml

A 3000 ml

Lagar de Cervera é o único vinho produzido pelo Lagar de Fornelos, exclusivamente com Albariño. As uvas, colhidas e selecionadas manualmente, são fermentadas em aço inoxidável e prensadas uma única vez, para conservar ao máximo o frescor dos perfumes de flores e frutas.

ntes da fermentação, no caso da maioria dos brancos, ou quando o vinho já está pronto, no caso dos tintos, é necessário prensar as cascas das uvas para extrair o líquido que fica preso ali dentro. Quanto mais leve for a prensagem, mais delicado será o vinho. Normalmente fazem-se duas ou três prensagens e o vinho “de prensa” é misturado com o vinho que escorre naturalmente, ou “de gota”.


Castilla y León Duas regiões se tocam histórica, geografica e enologicamente: a “velha Castilha”, hoje Castilla y León, abriga importantes regiões em constante ascensão - Rueda, abandonada por longo tempo à produção de vinhos fortificados de qualidade duvidosa, redescobriu o potencial dos brancos por meio de sua uva-ícone, a Verdejo; Toro, por outro lado, produz tintos de concentração e riqueza únicos. A “nova Castilha”, agora Castilla-la-Mancha, é o coração de uma grande área que abrange diferentes sub-zonas: Tierras de Castilla. Famosa por seus moinhos e o personagem Don Quixote de la Mancha, é uma area ampla e plana, que permite cultivos em grandes extensões e tira proveito de um clima ameno e seco para produzir as mais diversas variedades de uva e estilos com preços extremamente competitivos.

BODEGAS FRANÇOIS LURTON François Lurton iniciou sua carreira como consultor, trabalhando com o irmão Jacques ao redor do mundo e angariando contatos e uma interessante noção sobre a geografia vinícola de diversos países, onde começaram gradualmente a realizar sua produção própria. Decidiram então produzir vinhos com qualidade e tipicidade, recorrendo a regiões em ascensão de países como Chile, Argentina e Portugal e hoje François administra a produção em 5 países, incluindo a Espanha. Ele e Jacques chegaram ao país em 1992 com o desafio de produzir vinhos brancos de qualidade de uma terra em que os tintos predominam como referência no imaginário do público. Hoje se elaboram brancos de uvas típicas espanholas na região de Rueda e tintos de diferentes zonas da área de Toro, atual coqueluche dos produtores espanhóis. A região possui sua própria variação da Tempranillo, a uva clássica responsável pelos principais vinhos de quase toda a Península Ibérica, que se adaptou ao clima tórrido da região e produz vinhos concentrados e longevos, com altos teores alcoólicos, mas muito balanceados.

SALAMANDRA Vino de la Tierra de Castilla y León

EL ALBAR EXCELENCIA Toro

No coração de Castilla y León, próximo à região de Toro e às margens do rio Duero, o globetrotter do vinho François Lurton produz um Tempranillo leve e vibrante, de fruta viva e textura aveludada. A rápida passagem por barricas deixa leves notas tostadas.

El Albar Excelência é o resultado da seleção dos vinhos mais completos e profundos produzidos na região de Toro. Volumoso, impactante e de sabor intenso, é um tinto para ficar na memoria.

V.T.L

100% Tempranillo

3 Meses

WS 90 (03) / P 93 (05) /RP 93 (05)

16 a 18º

13%

V.T.E

100% Tinta de Toro

16 a 18 Meses

18º

15,5%

63


Espanha/Castilla y León, Rueda e Toro EL ALBAR BARRICAS Vino de la Tierra de Castilla y León

RP 90+ (05) / WS 89 (03) / P 93 (06)

Um dos mais eloquentes exemplos de equilíbrio, em que cada parte do vinho contribui para uma bebida surpreendente. O alto teor alcoólico fica perfeitamente contrastado pela acidez e uma grande complexidade de aromas e sabores.

V.T.E

100% Tinta de Toro

12 Meses

18º

15%

JOSÉ ESTEVEZ Um dos maiores nomes da Espanha, o grupo Estevez nasceu da paixão de José Estevez pelos vinhos da região. Após se estabelecer com grandes vinhos e marcas importantes em Jerez, começou a desenvolver sob a direção do competente Eduardo Ojeda uma seleção de vinhos tipicamente espanhóis de várias regiões do país, além de destilados clássicos e licores, todos com excelente relação qualidade-preço.

VIÑA ESPERANZA Rueda

VIÑA CANTARERA Tierras de Castilla

Cercada pelas regiões mais famosas da Espanha por seus vinhos tintos, Rueda é uma área em que reina a Verdejo, uva branca capaz de produzir vinhos vivazes, que combinam fruta fresca a um toque mineral. Viña Esperanza é um dos melhores exemplos que a região permite fazer vinhos deliciosos com preços acessíveis.

A Tempranillo é a variedade mais emblemática da Espanha e Viña Cantarera é a típica expressão de seus vinhos: fruta em foco, frescor e jovialidade para se desfrutar a qualquer momento.

V.B.L

64

100% Verdejo

-

8 a 10º

12,5%

V.T.L

100% Tempranillo

-

16 a 18º

13%


Rioja Ícone da viticultura espanhola, a região da Rioja ganhou qualidade ao longo das últimas décadas do século dezenove, quando, por duas vezes, a França foi alvo de pragas em suas plantações de videiras. Extensa mão de obra e um público sedento aceleraram o desenvolvimento da região nos moldes da vizinha Bordeaux. Sua fama internacional, porém, não chegou antes das décadas de 60 e 70, após duas guerras mundiais e o começo do desenvolvimento industrial-econômico de fato da região. Três sub-regiões caracterizam a Rioja: Rioja Alta, nas encostas da Serra da Cantábria, onde os vinhos mais famosos são produzidos; Rioja Alavesa, na margem direita do Ebro, já no país Basco; e Rioja Baja, seguindo mais abaixo o curso do rio.

LA RIOJA ALTA S.A. Um grande ícone da história do vinho espanhol, a Rioja Alta S.A. nasceu em 1890 com a associação de cinco famílias de viticultores que queriam focar sua atenção e trabalho em produzir vinhos de grande qualidade. Ao longo de poucas décadas, criaram vinhos e rótulos que se tornariam símbolos da região da Rioja, exclusivamente a partir de excelentes vinhedos de sua propriedade, ao contrário do que costumam fazer as bodegas dali. As barricas utilizadas, quase 50.000, são manufaturadas na própria bodega, com madeira de carvalho americano importada diretamente por eles, de forma que cada etapa da produção possa ser controlada em função da qualidade. A madeira é tratada como na França, ficando por cerca de 2 anos exposta às intempéries, o que extrai o excesso de taninos verdes da madeira, que aportariam adstringência e amargor ao vinho. De estilo único, Rioja Alta é vista como exemplo máximo de como é possível aliar tradição e modernidade, sem que uma anule a outra. Seus vinhos são refinados, elegantes e chegam ao público já em um ponto ideal para consumo, após longa maturação nas adegas da vinícola. 65


Espanha/Rioja VIÑA ALBERDI RESERVA Rioja

VIÑA ARDANZA RESERVA Rioja

Antiga vinícola de uma das famílias que originalmente fundaram o grupo La Rioja Alta, a Bodega Ardanza se fundiu à La Rioja Alta em 1904, incorporando este vinho à linha. Outro Rioja clássico, muito bem equilibrado e macio. A fruta fica em destaque, mas com muita elegância, sem excessos.

V.T.L.E

100% Tempranillo

2 Meses

17º

12,4%

80% Tempranillo 20% Garnacha

RP 93 (97) / D 4

Resultado das experimentações do enólogo Julio Saenz, é produzido com uvas de vinhedos velhos e amadurecido em barricas novas de carvalho francês, de raro uso na tradicional Rioja Alta S.A.

12 Meses

36 Meses

17º

13%

17º

12,5%

Rioja

RP 93 (05)

85% Tempranillo 15% Graciano

V.T.L.E

GRAN RESERVA 904

MARQUES DE HARO Rioja

V.T.E

375 ml

O mais acessível dos Reserva do grupo La Rioja Alta, Viña Alberdi é uma excelente oportunidade para se experimentar o estilo da casa. Tradicional vinho da Rioja, amadurecido por dois anos em barricas de carvalho americano, é elegante e harmonioso, com acidez equilibrada que convida à mesa.

1500 ml

RP 94 (01) / WS 92 (01) / JR 17,5 (01)

3000 ml

RP 90 (03) / P 88 (03)

(94) / P 94 (97)

Um dos mais renomados vinhos espanhóis, Gran Reserva 904 é um clássico que foi criado em comemoração à fusão da propriedade Ardanza à La Rioja Alta em 1904. Produzido somente em safras de altíssima qualidade: nos últimos 30 anos, foram pouco mais de 10! É ricamente aromático e de longo final no paladar.

17º

13,5%

V.T.E

90% Tempranillo 10% Graciano

4 Anos

GRAN RESERVA 890 Rioja

RP 95 (95) / P 88 (95) / RP 92 (94)

Comemorativo da data de fundação da vinícola, o 890 é um vinho feito somente nas mais excepcionais safras. De longo amadurecimento, o vinho passa cerca de 12 anos na bodega antes de ser colocado à venda ao consumidor. Refinado nos aromas e sabores, é também um grande parceiro gastronômico.

V.T.E

66

95% Tempranillo 3% Graciano 2% Mazuelo

6 anos

ESTÁGIO EM BARRICAS

O

uso da madeira (principalmente sob a forma de barricas) é uma das opções que os enólogos têm ao produzir seus vinhos. A idéia original era simplesmente armazená-los e transportá-los, mas descobriu-se que, além de ganhar perfumes agradáveis e muito variados, os vinhos se tornam também mais finos e, ao mesmo tempo complexos. Ainda assim, há vinhos que podem se mostrar mais ricos e interessantes se não houver contato com a madeira! 17º

12,5%


Espanha/Rioja TORRE DE OÑA Graças à iniciativa de um milionário cubano, surgiu na década de 80 uma propriedade na Rioja que inaugurava na região um conceito hoje largamente difundido: o de vinho de “pago” ou “finca”, vinho elaborado em uma única propriedade a partir do vinhedo circundante. Integrada ao grupo Rioja Alta em 1995, a bodega se tornou um ponto de partida para pequenas experimentações e a produção de um vinho nos moldes dos châteaux franceses, com uvas típicas da Rioja.

O que significa a expressão “vinícola-boutique”?

FINCA SAN MARTIN Rioja Crianza

a. Vinícola que produz vinhos pra serem vendidos em boutiques;

V 12 (08) / P 90 (09) / WS 90 (09)

O “segundo vinho” da Torre de Oña, provém de lotes selecionados pelo frescor e fruta em destaque, exclusivamente da variedade Tempranillo. O amadurecimento combina madeira francesa e americana, que terminam por enriquecer e dar harmonia ao vinho.

V.T.L.E

100% Tempranillo

18 Meses

b. Vinícola que possui uma loja em suas instalações; c. Vinícola que produz vinhos em pequena escala, em geral de alta qualidade.

17º

13,5%

TORRE DE OÑA RESERVA Rioja Produzido a partir dos vinhedos com pouco acesso à agua, Torre de Oña tornou-se o vinho de referência na vinícola quando se trata de estrutura e concentração. Os aromas de frutas negras se casam aos da madeira e ganharão complexidade com os anos em garrafa.

V.T.E

95% Tempranillo 5% Mazuelo

21 Meses

17º

13,7%

Ribera del Duero A única região na Espanha a desafiar a Rioja pelo título de “líder” na produção de tintos de alta qualidade e renome, a “ribeira” do rio Duero - o mesmo que em Portugal serpenteia entre os vinhedos com o nome de Douro - se tornou uma pequena Meca do vinho para vinícolas de alto padrão, mas somente depois da década de 80: durante quase cem anos a produção se restringiu ao consumo local e à produção por cooperativas, com uma única bodega de relevo engarrafando vinhos. O uso de variedades francesas é comum na Ribera, em combinação com a versão local da Tempranillo, conhecida como Tinta del País ou Tinto Fino e o clima seco, quente, é amenizado pela altitude elevada: com vinhedos acima dos 800 metros, o contraste entre as temperaturas do dia e da noite é acentuado e permite que as uvas se desenvolvam adequadamente, concentrando cor e sabor e conservando o frescor da acidez em seus vinhos.

67


Espanha/Ribera del Duero BODEGAS ASTER Quando a Rioja Alta S.A. decidiu produzir na Ribera del Duero, ao final dos anos 80, a região estava despontando como o Eldorado para produtores de vinhos de alta qualidade. As terras para plantio dos vinhedos foram cuidadosamente selecionadas através de análises das uvas da região, características do solo e experiência da equipe da Rioja Alta e de especialistas locais. O único vinhedo já plantado, Finca El Otero, conta hoje com 50 anos de vida e produz vinhos de grande complexidade. Na busca pela mais alta qualidade, não se produziu vinho em Aster com as uvas das primeiras seis colheitas e a primeira vinificação, em 1999, foi vendida em sua totalidade para outras bodegas. Somente com a safra de 2000 é que engarrafaram-se seus primeiros vinhos, marcados pela característica da região e pelo empenho da equipe de enologia. A combinação de diferentes parcelas e o uso de barricas de carvalho americano e francês garante refinamento e complexidade aos vinhos.

FINCA EL OTERO Ribera del Duero P 87 (03) / RP 92 (06)

A partir de uma finca plantada em 1961, obtém-se Tinta del País (a variação local da Tempranillo) de altíssima qualidade para a produção de um vinho complexo e profundo, que combina fruta, especiarias e mineralidade com elegância e exuberância.

V.T.E

100% Tinta del País

12 Meses

AS VÁRIAS TEMPRANILLO

T

inta de Toro, Cencibel, Tinto Madrid, Aragonês, Tinto de la Rioja, Ull de Llebre, Tinto Fino, Tinta del País, Tinta Roriz e outros nomes refletem o quanto esta variedade foi capaz de se distinguir e vincular-se a diferentes regiões, particularmente da Espanha e de Portugal, adaptando-se às características regionais e fazendo vinhos interessantes e saborosos. 18º

14,5%

ASTER CRIANZA Ribera del Duero

ASTER RESERVA Ribera del Duero

Amadurecido por 18 meses em barricas francesas e americanas, o Aster Crianza é um vinho de grande concentração, com ricos aromas de frutas, canela, tostado e alcaçuz. Com bom potencial de envelhecimento, pode ser bebido agora e irá melhorar nos próximos 5 anos.

Aster é o nome da única flor que floresce na época da colheita e define um vinho raro, que levou quase dez anos para oferecer sua primeira safra. As uvas de Tinta del País (Tempranillo, na Ribera del Duero) são extremamente selecionadas e o vinho é concentrado e rico.

RP 90 (01) / ST 90 (01)

P 87 (03) / RP 91 (01) / ST 88 (02)

V.T.L.E

68

100% Tinta del País

18 Meses

18º

13,7%

V.T.E

100% Tinta del País

18 Meses

18º

13,1%


Jerez de la Frontera Localizada no extremo sudoeste espanhol, a cidade mais antiga do mundo ocidental, Jerez se destaca especialmente por seu solo: as áreas consideradas de melhor qualidade são as ricas em Albariza, ou carbonato de cálcio, um dos inúmeros compostos calcáreos, inseridas num triângulo imaginário entre as cidades de Jerez de La Frontera, Sanlúcar de Barrameda e Puerto de Santa Maria.

GRUPO ESTEVEZ O Grupo Estevez é responsável por algumas das marcas mais importantes de Jerez: suas diferentes soleras produzem todos os estilos da região. Foi com Marqués del Real Tesoro que José Estevez deu início a seu projeto vinícola na década de 1980. La Guita, incorporada em 2007, é uma bodega de um vinho só - uma Manzanilla produzida a partir do vinhedo de maior qualidade de Sanlucar de Barrameda, o pago de Miraflores. Por fim, Valdespino é uma das melhores e mais antigas casas produtoras de Jerez. Um verdadeiro marco na região.

LA GUITA Manzanilla

REAL TESORO FINO Jerez Fino

RP 90 / V 13

O Real Tesoro é um dos finos mais tradicionais da Espanha, de estilo fresco e frutado, oferecendo grande qualidade pelo preço. Experimente com peixes de carne branca grelhados com alcaparras ou alcachofras.

V.B.L

100% Palomino Fino

4 Anos

6 a 8º

375 ml

1500 ml

3000 ml

La Guita é um dos clássicos espanhóis, um dos maiores nomes da região. Seu vinho é elegante e aromático, resultado do cuidado do enólogo Eduardo Ojeda com a seleção e manutenção das botas em uma antiga bodega.

15%

V.B.L

100% Palomino Fino

4 Anos

INOCENTE FINO Jerez Fino

EL CANDADO Pedro Ximenez

Um dos vinhos mais renomados de Jerez, Fino Inocente é produzido de maneira tradicional e com longo tempo de envelhecimento, o que ressalta seus sabores e lhe dá mais persistência.

Produzido a partir de uvas “soleadas”, ou desidratadas ao sol, El Candado é intensamente doce, mas perfeitamente equilibrado, para acompanhar sobremesas de café ou chocolate e queijos fortes.

10 Anos

8 a 10º

15%

375 ml

1500 ml

3000 ml 100% Palomino Fino

15%

RP 90

RP 94 / P 93 / D 17

V.B.C.M

6 a 8º

V.B.S

100% Pedro Ximenez

10 Anos

6 a 8º

18%

69


Mar Egeu

TURQUIA

Líbano

Creta

Chipre Batroun VALE DE BEKAA

Beirute

SÍRIA

MAR MEDITERRÂNEO

ISRAEL JORDÂNIA

EGITO ARÁBIA SAUDITA

O

Líbano é um dos mais antigos produtores de vinho do mundo, com vinhedos descritos nos textos bíblicos e templos ao deus Baco. Sua produção, proibida durante séculos pelo domínio otomano, manteve-se graças à minoria cristã e foi retomada em função da demanda gerada pelos franceses no século XIX. O Vale do Bekaa, centro da produção vinícola do país, sofre com os bombardeios em períodos críticos, mas seu excelente terroir faz com que os vinhos de qualidade que ali são produzidos figurem entre artigos de coleção e apreciação por todo o mundo. Atualmente, uma verdadeira revolução está se passando no país, com uma indústria e um mercado do vinho em ebulição. Novos produtores, novos consumidores e novas técnicas vêm tornando a produção cada vez mais interessante, enquanto que a “velha guarda” do vinho no país não deixa de acompanhar esses movimentos e se atualizar.

CHÂTEAU KEFRAYA Com uma história de mais de 50 anos, o Château Kefraya é o segundo maior produtor de vinhos de qualidade do Líbano. Sua produção enológica começou em meio à guerra, com esforços descabidos de Michel de Bustros para que seus produtos chegassem às lojas e restaurantes de Beirute, dirigindo ele mesmo por estradas tortuosas e buscando evitar as áreas de conflito e as milícias. Foi com a safra de 1996 e o lançamento de seu “Comte de M” que de Bustros obteve a repercussão internacional que seus vinhos merecem, sendo aclamado inclusive por Robert Parker. Localizado no Vale do Bekaa, no coração do Líbano, o château honra uma região em que se faz vinho há mais de 5.000 anos com uma qualidade que impressiona os desavisados. Seus mais de 300 hectares de uvas francesas produzem vinhos com grandes semelhanças aos de Bordeaux e do Rhône, com as principais variedades dessas regiões, destaque para Cabernet Sauvignon e Syrah e experimentações com uvas espanholas.

70


Líbano/Bekaa LES BRETÈCHES

CHÂTEAU KEFRAYA

V.T.L

Cabernet Sauvignon, Syrah, Cinsaut, Tempranillo, Grenache, Carignan, Mourvèdre

-

16º

13,5%

18º

14%

V.T.E

Cabernet Sauvignon, Syrah, Mourvèdre

16 Meses

18º

375 ml

3000 ml

Produzido com uvas do Rhône e uma base de Cabernet Sauvignon, o vinho que carrega o nome da vinícola é um excelente exemplo do estilo da casa. Elegante, potente e equilibrado, faz pensar de fato nos vinhos do sul da França, com fruta e especiarias em ressalte. Para beber agora ou guardar por ainda alguns anos.

1500 ml

PM 3 (01) / RVF 16 (07)

Leve, redondo e frutado, faz pensar nos Côtes du Rhône mais delicados. A base de Cinsault dá toda a fruta fresca e amacia os taninos que a Cabernet doa ao vinho. Grenache e Carignan o completam com especiarias e acidez fresca.

13,5%

COMTE DE M

WS 88 (96) / RP 91 (06)

A partir de uma seleção rigorosa de lotes de vinhos de grande qualidade, produzidos com uvas das melhores parcelas do château, nasce um verdadeiro “Grand Cru” libanês. Denso, ricamente perfumado, tem todas as qualidades para ganhar ainda mais riqueza com um envelhecimento de até 10 anos.

V.T.M.E

Cabernet Sauvignon Syrah, Carignan Mourvèdre

16 meses

UM POUCO DE HISTÓRIA 1340 a.C. 4000 a.C. Indícios de cultivo de uvas, Oriente Médio.

350000 a.C. Indícios de consumo de uvas, França.

Ânforas marcadas com origem, safra, produtor, Egito.

1756 d.C.

1986 d.C.

Demarcação oficial da primeira Denominação de Origem, o Porto.

Fundação da Zahil Importadora, São Paulo.

3000 a.C.

1663 d.C.

1967 d.C.

Primeiros indícios de vinificação, na ilha de Creta.

Primeira menção a um Château francês na literatura inglesa.

Robert Parker “descobre” o mundo do vinho, em sua primeira viagem à França.

71


Nova Zelândia

OCEANO DA TASMANIA

Marlborough

OCEANO PACÍFICO

C

omposta basicamente por duas grandes ilhas colonizadas originalmente por ingleses, a Nova Zelândia é um país isolado do mundo em meio ao Pacífico – a Austrália, frequentemente vista como seu vizinho mais próximo, está a cerca de três horas de voo. Terra de contrastes, com clima que pode variar imensamente entre os extremos das duas ilhas, sofre uma miríade de influências que vão desde a óbvia alta umidade marítima à ação refrescante de ventos frios do sul. A legislação vinícola é muito permissiva, mas, paradoxalmente, a qualidade dos vinhos é altíssima e o investimento em pesquisa e tecnologia é pesado.

Marlborough Ao contrário das tradicionais regiões produtoras europeias, na Nova Zelândia as vinícolas se concentram nas partes planas dos vales, onde o clima mais ameno ajuda a proteger os vinhedos das geadas. Em Marlborough, o Rio Wairau fornece água para irrigação e equilibra a temperatura, refletindo também a intensa luminosidade característica da região, que saiu do total desconhecimento do público para acumular cerca de 50% dos vinhedos nacionais e alguns de seus vinhos mais famosos. Historicamente, a região produz Pinot Noir, Sauvignon Blanc e Chardonnay, mas variedades nobres e menos difundidas como Pinot Blanc e Riesling vêm ganhando cada vez mais espaço entre os vinhos de melhor qualidade.

72


Nova Zelândia/Marlborough FRAMINGHAM Em homenagem à cidade dos antepassados do fundador da vinícola, Framingham toma nome de uma pequena cidade na Inglaterra e a vinícola tem importância histórica na região por ter sido a primeira no vale do Wairau a plantar vinhedos em porta-enxertos contra a filoxera, no início da década de 1980. Suas videiras têm, portanto, mais de vinte anos de produção focada em uvas brancas aromáticas e Pinot Noir e sua reduzida equipe – apenas 12 pessoas, no total – produz vinhos de alta qualidade, inspirados em suas contrapartes europeias da França e da Alemanha. Adquirida pela Sogrape em 2007, mantêm-se entre os grandes destaques da região, em especial por seus brancos muito aromáticos. Seu Sauvignon Blanc vem vencendo degustações regionais em publicações do Brasil e de todo o mundo.

FRAMINGHAM SAUVIGNON BLANC WS 90 (09) / D 4

CLASSIC RIESLING WS 88 (11)

(09) /PM 90 (08)

Inspirado nos clássicos Rieslings do Mosel, na Alemanha, este é um dos maiores sucessos da vinícola. Perfumado, muito delicado, equilibra o levíssimo toque adocicado com acidez viva e perfumes florais, cítricos e minerais.

Ícone da região de Marlborough, a Sauvignon Blanc aqui é incisiva, altamente perfumada. O clima do vale permite amadurecê-la perfeitamente, com grande concentração de aromas e sem perda de acidez. Pimenta, maracujá e notas herbáceas são marcantes.

V.B.C.M 100% Sauvignon Blanc

-

10º

13%

V.B.L

100% Riesling

-

11,5%

FRAMINGHAM PINOT NOIR WS 90 (08) / D 4

(06)

Entre as pouquíssimas regiões do mundo capazes de produzir bons Pinot Noir estão algumas neozelandesas, inclusive Marlborough. Delicado e elegante, com perfumes de cereja, framboesa, pimenta do reino e excelente integração da madeira.

V.T.L.E

100% Pinot Noir

10 Meses

UMA UVA DIFÍCIL

P

inot Noir é uma uva extremamente delicada, difícil de se cultivar e de se vinificar. Para que os vinhos tenham qualidade, é necessário encontrar localizações ideais para cultivá-la, trabalhar os vinhedos com muito cuidado e reduzir rendimentos, todos fatores que tornam seus vinhos muito refinados, mas também normalmente mais caros.

17º

14%

73


África do Sul

COASTAL REGION OCEANO ATLÂNTICO

Swartland

CIDADE DO CABO

Paarl

N

ormalmente encaixada entre os países do novo mundo, a África do Sul vem produzindo vinhos regularmente há cerca de 350 anos, pelas mãos dos colonizadores holandeses e franceses. Uma recente modernização do sistema vitivinícola retirou o controle da produção das mãos das cooperativas de larga escala (e baixa qualidade) e tornou interessante o estabelecimento de pequenas propriedades que visassem buscar ressaltar o terroir e as características das uvas. Conhecida por seus vinhos de Chenin blanc e Pinotage (um cruzamento de Pinot Noir e Cinsault que teve ampla difusão local), a África do Sul abriga um sem número de variedades de uva, principalmente francesas.

Franschhoek A “Região Costeira” sulafricana abriga diferentes sub-regiões, classificadas oficialmente na África do Sul como “Distritos”. Os mais importantes vão de Constantia (o mais antigo e de grande relevância histórica) a Stellenbosch (um dos mais movimentados atualmente) passando por Swartland (terra inóspita que vem mostrando cada vez mais potencial) e Paarl - a Pérola. Paarl se tornou uma referência na produção sulafricana, seja pela histórica KWV - cooperativa estatal que durante muitas décadas controlou a produção do país - que por produtores de alta qualidade que vêm tomando conta dos vinhedos da área. Afastada da influência do Atlântico, é uma zona mais quente, capaz de amadurecer bem as uvas tintas francesas que substituíram a onipresente Chenin Blanc. Franschhoek, uma área isolada por montanhas onde uma antiga colônia francesa se tornou símbolo de alta gastronomia, deixou de ser parte de Paarl para se tornar um distrito por si só, graças a seus vinhos refinados.

74


África do Sul/Franschhoek RUPERT & ROTHSCHILD Os Rothschild dispensam apresentações: seus diversos ramos genealógicos são parte da história do vinho em todo o mundo. Os Rupert, herdeiros de um magnata sul-africano, controlam grandes marcas de cunho mundial, como a Cartier. Através da associação de Edmond de Rothschild e Anton Rupert, nasce um projeto marcado por muita pesquisa histórica e enológica, com seleção de solos, parcelas com diferentes inclinações e castas francesas. Em 1997, Benjamin de Rothschild e Johan Rupert criaram juntos a vinícola das duas famílias, no coração do vale de Franschoek e aos pés das montanhas Simonsberg. Fredericksburg, uma fazenda histórica fundada em 1690, foi adquirida pelos Rupert em 1984 e profundamente restaurada, com 90 hectares de vinhedos plantados a partir de 1986. Com a consultoria de Michel Rolland e o trabalho atencioso do enólogo Schalk-Willem Joubert, são produzidos apenas três vinhos, somente com uvas bordalesas para os tintos e Chardonnay para o branco.

BARONNESS NADINE

CLASSIQUE

Um elegante Chardonnay, untuoso e perfumado, bem construído, é um excelente exemplo de como as duas famílias são capazes de produzir vinhos à moda do velho mundo em terras “novas”.

De textura macia e com os sabores de fruta e defumado em destaque, o Classique combina Merlot e Cabernet Sauvignon na combinação clássica de Bordeaux. Para beber agora ou nos próximos anos.

WS 89 (05) / ST 89 (05)

V.B.C.M

100% Chardonnay

11 Meses

WS 89 (04) / ST 89 (04)

10 a 12º

13,5%

V.T.E

45% Cab. Sauvignon 55% Merlot

16 Meses

18º

14%

BARON EDMOND WS 89 (01) / ST 91+ (01)

Em homenagem ao barão Edmond de Rothschild, elaborase o vinho que é o centro das atenções na vinícola. Rico em aromas que vão das frutas vermelhas às especiarias com toques de chocolate e tabaco, é uma opção deliciosa para acompanhar cordeiro e outras carnes vermelhas com molhos especiados.

V.T.M.E

58% Cab. Sauvignon 32% Merlot 10% Cabernet Franc.

19 Meses

TRADIÇÃO ESQUECIDA

A

África do Sul é classificada como um país do novo-mundo como todas as ex-colônias europeias, mas seus vinhos já faziam sucesso nas cortes europeias no século XVIII. A primeira vinificação registrada no país data de 1652 e vinhos de sobremesa de Constantia atingiram fama tão alta quanto os mais nobres doces europeus, a ponto de serem encomendados por Napoleão Bonaparte durante seu exílio. 18º

14,5%

75


Austrália A

ilha continente Austrália, a maior das que compõem a Oceania, já se notabilizou como referência na produção vinícola do chamado “Novo Mundo”, juntamente com Califórnia, em particular pela alta tecnologia empregada. É o décimo primeiro maior produtor mundial de vinhos e tem em sua produção cada um dos principais tipos fabricados: brancos secos, fortificados, adocicados, tintos leves, robustos, frutados, espumantes. Desde o primeiro momento de colonização as videiras estão presentes na Austrália, trazidas pela mão dos próprios britânicos. Ganharam destaque de imediato na região de Victoria, mas foi no sul que se desenvolveram com maior potência e vivacidade.

D’ARENBERG McLaren Vale JH 5

É em South Australia, região livre da Phylloxera, que se encontra uma das mais importantes vinícolas da Austrália, a d’Arenberg. Curiosamente, a vinícola foi fundada por um abstêmio, em 1912 e ganhou sua famosa marca da fita vermelha no finalzinho dos anos 50, quando o filho do fundador decidiu dar o sobrenome de solteira da mãe à empresa familiar. Todas as uvas utilizadas na vinícola são primeiramente suavemente esmagadas em uma prensa francesa de dentes emborrachados e espaçados, de forma a manter os bagos ainda intactos. A prensagem de fato (das uvas brancas antes da fermentação e das tintas logo após a mesma) ocorre nas tradicionais “prensas de tábuas”, que remontam à idade média, o que é justificado pelo enólogo pela delicadeza do procedimento. Finalmente, a fermentação dos tintos ocorre em tanques de concreto revestidos com cera e a dos brancos em tanques de aço inoxidável desenhados pelo próprio Chester, o enólogo chefe e bisneto do fundador. Ainda durante a fermentação, a capa ou chapéu do mosto de alguns dos tintos é revolvida através de pisa, o que pode ser identificado pelo selo impresso no rótulo com os dizeres “Foot Trod”. 76


Austrália/McLaren Vale THE NOBLE PRANKSTER - 375ml.

THE STUMP JUMP WHITE

Chester Osborn, enólogochefe da vinícola da família, é conhecido por suas piadas e traquinagens. Numa espécie de “trote”, substituiu as variedades mais comuns para vinificação de brancos de sobremesa por Chardonnay e o resultado foi um delicioso e surpreendente vinho com um toque de botrytis.

O vinho é uma mistura de uvas brancas que variam de acordo com a colheita, embora normalmente se utilize Riesling, Sauvignon Blanc e Marsanne. Sem passagem por carvalho, é um vinho fresco com aromas agradavelmente herbáceos.

V.B.S

95% Chardonnay 5% Sémillon

-

13,5%

THE STUMP JUMP RED

V.B.L

49% Riesling 29% Marsanne 22% Sauvignon Blanc

-

RP 90+(07) / JR 16 (07)/ ST 90 (07)

A versão tinta do “salta raízes” é uma surpresa: delicado e cheio de nuances, contrasta com as bombas de aroma e taninos frequentes na Austrália. Fruta agradável e com muitas especiarias como canela e pimenta do reino, deixa algo que remete ao tabaco na boca.

Um Riesling peculiar, graças à concentração que as uvas atingem num vinhedo especial, localizado ao lado de uma represa que se seca nos mesmos anos em que a qualidade é mais alta. Surpreende pela tipicidade da variedade, com frutas cítricas e mineralidade em destaque, além da textura untuosa e acidez fresca.

Mourvèdre, Grenache, Shiraz

6 Meses

18º

14,5%

V.B.L

100% Riesling

-

THE FOOTBOLT

THE D’ARRY’S ORIGINAL

As uvas Shiraz de “The Footbolt” são provenientes de algumas das videiras que foram adquiridas quase 100 anos atrás e o resultado é um vinho de grande concentração, com uma sedosidade surpreendente.

A combinação de Shiraz e Grenache que é engarrafada ano após ano há quatro décadas de acordo com a “receita” de Francis “d’Arry” Osborn, pai do enólogo Chester. É um australiano “de carteirinha”, concentrado, de intensa fruta preta e vermelha, muita especiaria, grafite e chocolate.

WS 90 (01) / RP 90+ (07) / ST 89 (05)

V.T.E

100% Shiraz

12 Meses

a. Temperatura constante; b. Umidade inferior a 20%; c. Circulação de ar.

10º

13,5%

12º

12,5%

18º

14,5%

THE DRY DAM RIESLING

WS 90 (08) / RP 89 (06)

V.T.L.E

Uma adega deve ter:

WS 86 (06) / RP 87 (07) / ST 88 (07)

WS 89 (08) / RP 90 (07) / JH 92 (09)

18º

14,5%

V.T.E

50% Grenache 50% Shiraz

12 Meses

77


Austrália/McLaren Vale THE COPPERMINE ROAD

THE IRONSTONE PRESSINGS

RP 91 (07) / JR 17 (04)

WS 92 (01) / RP 94 (05) / JR 17 (06)

As uvas Cabernet Sauvignon deste vinho são provenientes de uma parcela selecionada com as melhores plantas, um raríssimo clone não classificado que fornece minúsculas e pouquíssimas uvas, dos vinhedos posicionados ao lado da estrada que deu o nome ao vinho.

V.T.M.E

100% Cabernet Sauvignon

21 Meses

Produzido a partir de rigorosa seleção das barricas, de forma que somente os melhores vinhos compõem este corte típico da região do Rhône, Ironstone Pressings homenageia as pedras típicas dos vinhedos da d’Arenberg.

18º

14,5%

18º

14,5%

V.T.M.E

70% Grenache 5% Mourvèdre 25% Shiraz

10 Meses

18º

14,5%

THE DEAD ARM “Dead Arm” é uma doença da videira que gradualmente mata um dos galhos da planta, direcionando toda a energia e nutrientes à parte sobrevivente. Os frutos produzidos são, por consequência, altamente concentrados e, seus vinhos, de grande longevidade.

V.T.M.E

100% Shiraz

22 Meses

ENOTURISMO

U

ma das tendências que continua crescendo ao redor do mundo , o enoturismo atrai cada vez mais adeptos que buscam conhecer novas regiões, seus vinhos e gastronomia. O Novo Mundo parece estar mais bem preparado com belas instalações, atividades de lazer, restaurantes e até museus para receber visitantes. No entanto o Velho Mundo já percebeu a tendência e há cada vez mais produtores criando hotéis e pousadas dentro de vinhedos e organizando melhor suas visitas e degustações para atrair potenciais consumidores. Viva experiências únicas e conheça de perto como nascem seus vinhos prediletos: procure nossa equipe para descobrir as vinícolas que poderão recebê-lo na região de seu próximo destino de férias!

78


Paraguai Argentina

Brasil

Rio Grande do Sul

Passo Fundo RS 324

Casca Bento Gonçalves

Uruguai

OCEANO ATLÂNTICO

N

ão falta vinho na história do Brasil: ao longo desses mais de 500 anos temos convivido com a bebida de Baco e desde a fundação dos primeiros vilarejos houve tentativas de produzir vinhos brasileiros - em geral frustradas, especialmente pelo clima quente e úmido. A política também não ajudou muito desde as proibições impostas pela corte portuguesa até os severos impostos sobre os insumos da atualidade, os produtores nacionais raramente foram estimulados a investir na produção de qualidade. Foi somente com a imigração italiana do final do século XIX que a produção começou a firmar pé, mas as importantes mudanças tecnológicas do século XX e em especial a chegada de empresas francesas e italianas após a Segunda Grande Guerra deram o impulso que faltava a um importante ciclo de desenvolvimento. Hoje, inúmeras empresas de diferentes portes - de multinacionais a pequenos agricultores - sediadas em mais de 20 subzonas de produção se empenham arduamente em definir identidades próprias de suas regiões e elevar constantemente a qualidade de nossos produtos.

Serra Gaúcha Maior e mais importante região vinícola brasileira, a Serra Gaúcha tem na imigração italiana a origem da sua história de produção. Inicialmente baseada no cultivo de uvas americanas e de grande volume para produção em cooperativa e para consumo local, a região desenvolveu-se e ganhou importância em termos de qualidade e refinamento a partir da década de 90, quando investimentos pesados em infraestrutura e capacitação começaram a se difundir entre as vinícolas. Hoje a Serra abriga duas regiões certificadas e é responsável por 85% da produção nacional, com vinhos que são exportados e vistos com interesse por diversos mercados. 79


Brasil/Serra Gaúcha DON ABEL Sob o nome que homenageia o avô, Sergio de Bastiani lidera um projeto cheio de atenção aos detalhes desde os seus primórdios, em 1999: “Don Abel” é uma das vinícolas que serve de indicador da qualidade e das sutilezas que se pode alcançar na produção de vinhos do Brasil. Localizada na Serra Gaúcha, a principal zona de produção de vinhos do país, a vinícola está sediada às margens da rodovia que dá nome a um de seus rótulos mais importantes e produz pouco menos de 50.000 garrafas ao ano. Elegantes, equilibrados e frescos, seus vinhos são elaborados a partir de parcos 8,5 hectares, plantados a cerca de 800 metros de altitude principalmente com Merlot, Cabernet Sauvignon, Tannat e Chardonnay.

DON ABEL MOSCATEL

DON ABEL BRUT

De espuma delicada e muito cremosa, o Moscatel é perfumado, cheio de notas florais e de frutas amarelas. O açúcar residual é suficiente para fazer o vinho adocicado, mas manter o frescor.

Delicado espumante produzido exclusivamente com Chardonnay pelo método industrial, é refrescante, com pérlage cremoso e sabor vivo. Frutas brancas e cítricas dominam o paladar.

V.E

100% Moscatel

-

4 a 6º

7,5%

100% Chardonnay

-

DON ABEL CHARDONNAY RESERVA

DON ABEL MERLOT RESERVA

Macio, fresco e saboroso, o Chardonnay de De Bastiani não estagia em madeira, para manter vivas as melhores características da variedade.

Macio e de sabores frutados, Don Abel Merlot tem leve influência da madeira, que não se sobrepões às características da variedade-referência para a enologia brasileira.

Anuário 88 (11)

V.B.L

80

V.E

100% Chardonnay

-

8 a 10º

12%

16 a 18º

12,6%

Anuário 88 (06)

10º

12,8%

V.T.L

100% Merlot

6 Meses


Brasil/Serra Gaúcha DON ABEL TANNAT RESERVA

Anuário 89 (05)

Anuário 88 (08)

Vinho de produção reduzida, concentrada em lotes de grande qualidade de uvas Cabernet Sauvignon e Merlot da safra de 2005, um dos melhores anos para a enologia brasileira.

A uva que ganhou as taças dos brasileiros graças ao vizinho Uruguai começa a mostrar que em terras brasileiras pode produzir vinhos saborosos e de boa estrutura.

V.T.L.E

100% Tannat

6 Meses

16 a 18º

13,4%

DON ABEL CABERNET PREMIUM

-

70% Cabernet Sauvignon, 30% Merlot

-

b. Cultivo integrado; c. Cultivo biodinâmico.

16 a 18º

14%

16 a 18º

12,8%

V 13 (05) / PM 13 (05) / Anuário 90 (05)

Vinho de culto entre os apreciadores da produção nacional, Rota 324 foi selecionado entre os melhores do país por publicações nacionais de relevo. Fresco e de complexidade surpreendente, polido pelo tempo e com madeira cuidadosamente dosada, sem excesso.

Lotes selecionados de Cabernet Sauvignon com rendimentos mais baixos somente de anos de grande qualidade produzem um vinho elegante e fresco, com boa complexidade e estrutura. A opção de não colocá-lo a estagiar em madeira permite que o vinho mostre a riqueza da fruta, sem se deixar apagar.

100% Cabernet Sauvignon

V.T.L.E

a. Cultivo orgânico;

ROTA 324

V - Melhores 2012 (05) / Anuário 88 (05)

V.T.L.E

Qual das formas de cultivo abaixo considera que os astros e o cosmos influenciam o crescimento das uvas e a vinificação?

DON GRAN RESERVA

16 a 18º

14%

V.T.L.E

100% Cabernet Sauvignon

12 Meses

81


Uruguai

ARGENTINA

M

uitas vezes, o público não reconhece o “Uruguay” como produtor de vinhos. Embora sua produção seja relativamente recente - somente com a estabilização política ao final do século 19 iniciaram-se plantações de vinhedos significativas - e tenha sido, até pouco tempo, concentrada em obter vinhos doces e de baixa qualidade, uma quantidade de produtores vem desenvolvendo um trabalho exemplar já há alguns anos, especialmente após a criação do Mercosul. Com a consultoria de renomados enólogos e a criação de joint-ventures com produtores de regiões mundialmente importantes, os uruguaios elevaram em muito a qualidade de seus vinhos, dando a eles característica regional e refinamento. A uva Tannat, originária do sudoeste francês, encontrou aqui uma segunda casa e as pesquisas e experimentos vêm fazendo com que seus vinhos se tornem cada vez mais complexos e agradáveis. A maioria dos vinhedos está localizada ao redor da cidade de Montevidéu, em Canelones, mas há plantações em 16 dos 19 departamentos uruguaios.

Rivera/Cerro Chapéu Cerro Chapéu, quase na fronteira com o Brasil, no departamento de Rivera, possui solos mais pobres e uma maior amplitude térmica que as áreas de maior extensão de cultivos ao sul – onde as terras argilosas retêm grandes quantidades de nutrientes e água – possibilitando aos produtores desenvolver um trabalho de alta qualidade com seus vinhos. Os solos arenosos, de excelente drenagem, ajudam na absorção da alta umidade, resultado da forte influência do Oceano Atlântico. As características colinas de topo achatado, longamente desgastadas pelo tempo, fazem pensar nos chapéus típicos dos gaúchos, dando nome à região. 82


Uruguai/Cerro Chapéu BODEGAS CARRAU

V.B.L

100% Sauvignon Blanc

-

Um tinto nobre, produzido em comemoração aos mais de 250 anos de experiência vitivinícola da família Carrau. Tannat dá estrutura, Cabernet Franc perfume e Cabernet Sauvignon frescor e fruta.

V.T.L

100% Tannat

10 Meses

17º

13,5%

V.T.L.E

50% Tannat, 20% Cabernet Sauvignon, 30% Cabernet Franc

18 Meses

PM 88 (08) / V (08)

WS 87 (02) / ST 88 (04)

Tannat de Reserva utiliza uvas de videiras de idade avançada e longo amadurecimento para produzir o que é talvez a melhor relação de preço e qualidade de toda a linha: sedoso e uniforme, com taninos agradáveis e sabores concentrados de frutas negras, tabaco e toques minerais, é um belo vinho.

Amat é um ícone para a vitivinicultura do Uruguai: um Tannat a 100%, elegante, macio e ricamente aromático, foi considerado o melhor do painel de Tannats do mundo em uma matéria da Wine Spectator. A fruta fresca (framboesa e cereja) se integra bem à madeira, com aromas de café, tabaco e especiarias.

100% Tannat

18 Meses

16 a 18º

13,5%

17º

14%

AMAT

TANNAT DE RESERVA

V.T.L.E

12,5%

375 ml

Produzido com Tannat, este é um vinho que surpreende pela delicadeza inesperada que os Carrau conseguem com uma variedade normalmente tão tânica. É aromático e muito especiado (pimenta e cravo), com toques vegetais e acidez fresca. 1500 ml

GRAN TRADICIÓN 1752

3000 ml

CEPAS NOBLES TANNAT

13º

375 ml

A família Carrau elabora vinhos no Uruguai com cuidado e muito investimento em pesquisa e, desde 1976 passaram a investir na região pouco explorada de Rivera, onde os vinhedos produzem uvas de alta qualidade e delicadeza. Francisco Carrau, inquieto pesquisador, é responsável pela recuperação de clones antigos de Tannat e variedades italianas e espanholas.

3000 ml

A linha Cepas Nobles utiliza as variedades melhor adaptadas ao terroir uruguaio para produzir vinhos agradáveis e muito acessíveis. Sauvignon Blanc, uva-referência para brancos no país, se mostra bastante fresca, viva e com os aromas característicos, sem agressividade.

1500 ml

CEPAS NOBLES SAUVIGNON BLANC

17º

13,5%

V.T.E

100% Tannat

20 Meses

83


PARAGUAI

Argentina

CHILE BRASIL

Tullum SAN JUAN

Maipú Vale de Uco

OCEANO PACÍFICO

URUGUAI

Pedernal MENDOZA

Buenos Aires

OCEANO ATLÂNTICO

O

mais importante produtor de vinhos da América do Sul, a Argentina também é dona de uma bela fatia do mercado brasileiro, com cerca de 1/4 das importações. Colônia da Espanha e com grande imigração de italianos, é também um país de grandes consumidores da bebida, com uma cultura do vinho bastante arraigada. A uva Malbec estabeleceu-se como ícone enológico nacional, obtendo maior reconhecimento ali que nas regiões francesas de origem, mas muitas uvas se desenvolvem muito bem fazendo vinhos de grande qualidade, como Cabernet Sauvignon e Sauvignon Blanc, além de variedades tradicionais italianas (com destaque para a Bonarda), regionais (Torrontés, uma variedade branca que parece ter se desenvolvido na própria Argentina e faz vinhos ricamente aromáticos) e até mesmo Pinot Noir, quando cultivada em regiões mais frias, como a Patagônia, no extremo sul, ou as zonas mais altas de Mendoza, na pré-cordilheira. O sucesso internacional dos vinhos argentinos atraiu pesados investimentos estrangeiros e novos produtores surgem constantemente, em regiões renomadas ou estabelecendo novos rincões para a viticultura local.

Mendoza Mendoza concentra cerca de 70% da produção argentina, com vinhedos espalhados por uma grande área alinhada com os Andes, quase ao lado da cidade de Santiago do Chile. Com pouquíssima chuva, solos com excelente drenagem, altitudes elevadas e muita água de degelo disponível para irrigação, é uma região que facilita em muito o cultivo de uvas de grande qualidade para a produção de vinhos. Os produtores e rótulos mais renomados e tradicionais provêm desta extensa área, onde uma tendência atual tenta vincular os territórios e suas características climáticas à variedades e estilos de produção, num princípio de busca pelo terroir argentino. Sub-regiões vêm sendo cada vez mais claramente delineadas e a primeira DOC do país, Luján de Cuyo, ganha cada vez mais reconhecimento com seus Malbec de grande concentração e intensidade, enquanto o Alto Valle de Uco, com seus vinhedos de altitude, permite a elaboração de vinhos frescos de grande vivacidade, com Merlot de alto nível e Pinot Noir intensos e refinados. 84


Argentina/Mendoza BODEGAS SALENTEIN Renovando-se constantemente, as Bodegas Salentein passaram por reformulação completa de seu posicionamento de mercado, marcada pela contratação de dois grandes nomes da enologia do país e do mundo: Pepe Galante, um dos mais renomados enólogos argentinos, é o Chief Winemaker do grupo e o americano Paul Hobbes, com larga experiência na Argentina e responsável pelo sucesso de grandes vinhos americanos, o consultor responsável por tornar os vinhos mais prontos e fáceis de beber desde novos. Pioneira no Alto Valle de Uco, a vinícola é famosa pelos vinhos oriundos de vinhedos com diferentes altitudes, que permitem inclusive a produção de belos Pinot Noir.

PASO SELECTED S. BLANC/CHARDONNAY

PASO SELECTED MALBEC/MERLOT

Combina o volume da Chardonnay ao frescor da Sauvignon Blanc em um vinho fresco, com notas cítricas e de maçãs. Vinho muito acessível e ideal para todos os momentos, desde o dia a dia até festas e eventos.

Um raro exemplo de bom preço com qualidade, produzido com uvas selecionadas nos vinhedos da Salentein. Vinho ideal para o dia-a-dia, de eventos e festas, a versão tinta é agradavelmente frutada, macia e convidativa.

V.B.L

Sauvignon Blanc Chardonnay

10º

-

14,5%

V.T.L

Malbec e Merlot

-

Peras, maçãs verdes e nectarinas se alternam no Portillo Chardonnay, que tem textura untuosa e bom volume. Excelente companhia para peixes, frutos-do-mar de carne doce (camarões, lagostas, vieiras) e saladas ou como aperitivo, no calor, é equilibrado e saboroso.

V.B.L

100% Sauvignon Blanc

-

14,5%

12º

13%

187 ml

375 ml

Um Sauvignon Blanc impecavelmente fresco e saboroso, com muita característica da variedade, perfumado de grapefruit, pêssegos e notas de maracujá. A textura rica e macia, a acidez fresca e os sabores intensos, sem agressividade, fazem deste um vinho muito agradável e convidativo.

1500 ml

PORTILLO CHARDONNAY

3000 ml

PORTILLO SAUVIGNON BLANC

16º

10º

13,5%

V.B.L

100% Chardonnay

-

85


Argentina/Mendoza PORTILLO ROSÉ

PORTILLO MALBEC

As uvas Malbec do Alto Valle de Uco ganham tanta intensidade de cor e sabor que não é necessário nenhum contato com as cascas para produzir um vinho rosado perfumado e vivamente colorido. O frescor da acidez e o final de cerejas e morango são o grande trunfo desta novidade na linha Portillo.

Um Malbec acessível e muito bem feito, de taninos redondos e aveludados e aromas característicos da uva (ameixa, cassis e amoras), não é sem motivo escolhido com frequência pelos especialistas como melhor compra de Malbec argentino.

375 ml

187 ml

1500 ml

3000 ml

RP 86 (10) / DWWA Regional Trophy (11) Valor "Melhor Qualidade X Preço" (10)

V.R

100% Malbec

-

8 a 10º

13%

PORTILLO CABERNET SAUVIGNON

-

-

17º

14%

V.T.L.E

100% Merlot

-

KILLKA MALBEC

Fruta, maciez e frescor se encaixam para nos entregar um Chardonnay de excelente relação custo-benefício, elaborado nas Bodegas Salentein pelo enólogo Gustavo Bauzá.

Malbec é a estrela na Argentina e este não desmerece a fama da variedade: de taninos sedosos e fruta viva, é uma excelente homenagem ao Museu de Arte Contemporânea que leva o mesmo nome.

100% Chardonnay

6 Meses

17º

14%

17º

14%

16 a 18º

14%

Cerejas e amoras frescas fazem um Merlot atraente e sedutor, de taninos muito macios, excelente para carnes também macias e ricas em especiarias e sabores.

KILLKA CHARDONNAY

V.B.C.M

86

100% Cabernet Sauvignon

100% Malbec

PORTILLO MERLOT

Também aqui não poderia faltar um Cabernet Sauvignon, uva que produz grandes vinhos na Argentina. As notas de pimentões e pimentas pretas e a fruta fresca carnuda, típicas da Cabernet, são amaciadas por uma produção cuidadosa, que faz um vinho de boa estrutura.

V.T.L.E

V.T.L.E

10º

13,5%

V.T.L.E

100% Malbec

9 Meses


Argentina/Mendoza KILLKA CABERNET SAUVIGNON

SALENTEIN CHARDONNAY

A "porta" ou a "passagem", é o que quer dizer Killka. O Cabernet é frutado, com notas de especiarias e defumadas e taninos firmes, excelente companhia para o churrasco tão tradicional da Argentina e do Brasil.

A mais clássica uva branca atinge uma concentração única nos vinhedo da Salentein. A madeira bem dosada dá volume e enriquece o vinho, sem fazê-lo pesado nem mono-tom. Elegante, saboroso e de final longo, belo exemplo de Chardonnay com caráter.

V.T.L.E

100% Cabernet Sauvignon

9 Meses

16 a 18º

V.B.E

14%

SALENTEIN MERLOT

12 Meses

18º

V.T.E

14,5%

100% Cabernet Sauvignon

15 Meses

SALENTEIN PINOT NOIR

A uva Malbec faz vinhos escuros, cheios de fruta e, em particular no Alto Valle de Uco, com uma cor e brilho excepcionais, como nosso Salentein. Aromas de ameixa, amora e tabaco o completam, com taninos agradáveis, acidez viva e álcool bem equilibrado no todo, sem excessos.

Uva de difícil cultivo, atinge maturação perfeita nos vinhedos mais altos (até 1700 metros) da região do Valle de Uco. Característico da variedade, o vinho é perfumado e delicado, com aromas de violetas, morangos e framboesas, notas de cedro e pinho.

12 a 14 Meses

18º

14,5%

16º

14,5%

WS 84 (02) / DES 86 (10)

18º

14,5%

375 ml

1500 ml

3000 ml

WS 87 (09) / RP 89 (08) / DES 90 (10)

100% Malbec

14,5%

A mais internacional das uvas faz um vinho estruturado, com aromas de frutas vermelhas e pimenta, e taninos bem marcados, excelente volume e persistência. Companhia para carnes de fibra e sabores marcados, como a nossa fraldinha ou o ojo de bife argentino.

SALENTEIN MALBEC

V.T.E

12º

WS 86 (02) / DES 89 (04)

Um dos vinhos que construíram a fama da Salentein em seus primeiros anos no Brasil, o Merlot é muito elegante, cheio de fruta, sedoso e persistente. Uma notinha salina no final dá a sensação de "quero-mais".

100% Merlot

10 Meses

SALENTEIN CABERNET SAUVIGNON

ST 86 (01) / PM 13 (10)

V.T.E

100% Chardonnay

V.T.E

100% Pinot Noir

10 Meses

87


Argentina/Mendoza PRIMUS PINOT NOIR

NUMINA GRAN CORTE

WS 90 (12) / WE 91 (11) / AT 90 (11)

DES 91 (04)

O primeiro assemblage da bodega, que por anos se dedicou a vinhos varietais muito característicos de cada casta. A partir da safra de 2009, Numina passou a ser elaborado de forma diferente: com a chegada de Pepe Galante, um dos expoentes da enologia argentina, o corte do vinho se tornou mais complexo, ganhando sutileza e refinamento. 61% Malbec, 21% Cabernet Sauvignon, 7% Petit Verdot, 8% Merlot 3% Cabernet Franc V.T.E

16 Meses

O primeiro dos Primus mostra o potencial de amadurecimento e concentração que esta delicada variedade consegue nos vinhedos refrescados pelas brisas dos Andes. Fruta viva nos aromas, com toques da presença em madeira (tabaco, discreto tostado) e notas de violeta.

17º

14,5%

V.T.E

100% Pinot Noir

10 Meses

PRIMUS MERLOT

PRIMUS MALBEC

Novamente a grande surpresa das Bodegas Salentein é o Merlot. Produzido com uvas selecionadas de duas parcelas de excepcional qualidade, o Primus Merlot é intenso e concentrado, um vinho eloquente, que emociona.

Trata-se, segundo muitos, do melhor vinho já elaborado pelas Bodegas Salentein. Até hoje, apenas duas safras mereceram ter um Primus Malbec. Um vinho escuro, potente, intenso, com longo potencial de guarda.

ST 87 (04) / DES 92 (04)

V.T.M.E

100% Merlot

17º

15,5%

18º

15%

WS 91 (11) / RP 90 (10)

19 Meses

18º

15%

V.T.M.E

100% Malbec

12 a 14 Meses

VARIAÇÕES DE ALTITUDE

A

Salentein usufrui de condições especiais para o cultivo de suas uvas: vinhedos em diferentes altitudes permitem climas diferentes, necessários para variedades diferentes.

ANDES

1.300 M FINCA LA PAMPA

1.700 M FINCA SAN PABLO

88

1.100 M FINCA EL OASIS


Argentina/Mendoza RUTINI WINES Juntamente com poucas outras vinícolas, a Rutini representa a tradição enológica da Argentina. Fundada por um italiano no final do século XIX, é hoje a união de sua carga histórica (foi inclusive a primeira vinícola a plantar no Vale de Tupungato) com o que há de mais atual em técnicas de produção e equipamentos. Sob a batuta de Mariano di Paola, um dos mais influentes enólogos do país, produz uma ampla linha de vinhos de grande refinamento e equilíbrio, complexidade e profundidade: Trumpeter é uma linha de exportação, com rótulos elegantes e descontraídos e vinhos agradavelmente frutados; uma “Colección” de vinhos para conhecedores é seu carrochefe, com ampla linha de varietais e três cortes à base de Cabernet; por fim, um trio de rótulos de produção muito limitada às melhores safras e lotes: Rutini Apartado, Felipe Rutini – o grande vinho da bodega – e o Antologia, que é recriado de maneira diferente a cada ano pelo enólogo Mariano di Paola.

CRUZ ALTA SAUVIGNON BLANC/SÉMILLON

CRUZ ALTA MALBEC

-

10º

13%

TRUMPETER CHARDONNAY

17º

375 ml

1500 ml

3000 ml

375 ml

-

13%

WS 89 (06) / D3 (05) / ST 87 (07)

Boa fruta (em particular cereja e ameixa), associada a notas de baunilha e leve tostado. Agradavelmente fresco, é bem redondo e macio, com taninos suaves e corpo médio, mas boa estrutura para acompanhar as tradicionais carnes do país.

7 Meses

3000 ml

Chardonnay com leve passagem por madeira, o Trumpeter tem fruta tropical bem presente (abacaxi, banana, mamão) e toques de baunilha, com boa acidez para manter o frescor. Boa pedida para o período de calor e para acompanhar pratos frescos, saladas e frutos do mar.

100% Chardonnay

100% Malbec

TRUMPETER MALBEC

WS 83 (06) / ST 86 (02)

V.B.L

V.T.L

10º

13,7%

V.T.L.E

100% Malbec

7 Meses

17º

375 ml

50% Sauvignon Blanc 50% Sémillon

1500 ml

V.B.L

3000 ml

Delicado e fresco, o Cruz Alta Branco utiliza uma combinação típica de Bordeaux para produzir um branco agradável para qualquer situação. Muito aromático, com os aromas típicos da Sauvignon Blanc em destaque, mas com frutas tropicais para “amaciar”.

1500 ml

Um Malbec de corpo médioleve, mas muito característico. Fruta fresca (ameixa e framboesa) com boa acidez e taninos macios, surpreende pelo equilíbrio e persistência boa, sabores agradáveis e baixo custo.

13,4%

89


Argentina/Mendoza TRUMPETER CABERNET SAUVIGNON

TRUMPETER SYRAH WS 84 (05)

WS 87 (03) / ST 86 (02)

As notas florais (violeta) e a especiaria doce, mas ligeiramente picante (anis, canela) se encaixam deliciosamente à fruta viva e fresca, sem excesso de álcool e com acidez ideal, em um vinho produzido com a vedete enológica do momento, a uva Syrah, originária do Vale do Rhône francês.

Corpo acentuado, com taninos característicos e fruta viva, com algo de pimenta no final é a descrição clássica de Cabernet Sauvignon. O Trumpeter Cabernet é bastante macio e redondo, graças ao amadurecimento que combina madeiras novas e usadas.

V.T.L.E

100% Cabernet Sauvignon

7 Meses

17º

13,5%

TRUMPETER MALBEC/SYRAH

7 Meses

17º

13%

17º

13%

Trumpeter Reserva Pinot Noir é intensamente aromático e muito frutado. De difícil cultivo, a Pinot Noir não se dá em qualquer lugar: um trabalho cuidadoso é necessário para amadurecer a uva e conservar seus aromas e sabores.

É o vinho da linha Trumpeter de maior sucesso no Brasil. Produzido com uvas de vinhedos de altitude (1200 metros), é sedoso e frutado com bom aporte dos aromas das barricas, excelente frescor e aromas sedutores de violetas, ameixas, framboesas, chocolate e cravo.

50% Malbec 50% Syrah

100% Syrah

TRUMPETER RESERVA PINOT NOIR

ST 87 (06)

V.T.L.E

V.T.L.E

7 Meses

17º

13,5%

RUTINI SAUVIGNON BLANC

V.T.L.E

100% Pinot Noir

10 Meses

RUTINI CHARDONNAY WS 87 (05) / D 4

(01) / ST 88 (07)

DES 88 (07)

Fermentado em barrica, este Sauvignon Blanc ganha textura untuosa e notas lácteas sem perder a vivacidade tradicional da uva: maracujá, abacaxi e notas de grapefruit e de grama cortada. Característico e, ao mesmo tempo, diferente do habitual.

V.B.C.M 100% Sauvignon Blanc

90

3 Meses

12º

13%

V.B.C.M

100% Chardonnay

9 Meses

12º

14%


Argentina/Mendoza

DES 86 (06)

V.T.L.E

50% Cabernet Sauvignon 50% Malbec

12 Meses

17º

13%

375 ml

Grande sucesso no mercado brasileiro, é um vinho agradável e sedoso. A Cabernet contribui com a estrutura e a Malbec com fruta madura e taninos sedosos, num vinho à moda europeia: delicado, equilibrado e de perfumes sutis. 1500 ml

RUTINI CABERNET/MERLOT

3000 ml

RUTINI CABERNET/MALBEC

O apreço de Mariano di Paola por vinhos bordaleses faz com que seus vinhos sejam delicados e elegantes, com boa fruta e a madeira no lugar, especialmente com uso da Merlot, que amacia a Cabernet e ressalta a fruta.

V.T.L.E

70% Cabernet 30% Merlot

12 Meses

RUTINI CABERNET/SYRAH

RUTINI MERLOT

Uma combinação pouco tradicional, mas com excelente resultado: a Syrah tempera o vinho de Cabernet e doa taninos agradáveis. O vinho é interessante e gostoso de beber.

Carnudo, sedoso e frutado, o Rutini Merlot é um vinho de excelente estrutura que pode evoluir ainda por alguns anos. Pode acompanhar carnes assadas e grelhadas, em particular um belo cordeiro. Eleito “Melhor Merlot” da Argentina pelo guia Descorchados.

V.T.L.E

70% Cabernet 30% Syrah

12 Meses

17º

14%

V.T.E

100% Merlot

12 Meses

RUTINI CABERNET SAUVIGNON

O carro-chefe da linha, já esteve entre os 100 melhores do ano da revista Wine Spectator (na época, o único vinho argentino incluído). De cor intensa e aromas francos de ameixa, tabaco e café.

DES 10 (06)

WS 89 (03)/RP 89 (07)/JR 16,5 (04)

100% Malbec

12 Meses

14%

17º

13,5%

17º

13%

ST 88 (05) / DES 10 (05) / WS 87 (03)

RUTINI MALBEC

V.T.E

17º

Cabernet frutado e de taninos muito bem estruturados, tem os sabores da fruta (cassis, framboesas) muito bem fundidos aos da madeira (café, tabaco) e um corpo volumoso e muito agradável.

17º

12,8%

V.T.E

100% Cabernet Sauvignon

12 Meses

91


Argentina/Mendoza RUTINI ANTOLOGIA

APARTADO GRAN MALBEC

DES 91 (XXVII)

Um par de novos vinhos se juntam ao Apartado, criando uma linha de vinhos que nascem de barricas selecionadas por Mariano por sua alta qualidade. Este puro Malbec é muito sedutor: perfumado e intenso, representa em grande estilo a variedade que se tornou o símbolo da enologia argentina.

Ano após ano, Mariano di Paola elabora novos vinhos para a linha Antologia, combinando os lotes da mais alta qualidade separados em provas individuais das barricas. Cada lote será depois numerado e engarrafado, sendo que a composição de uvas e a produção variam.

V.T.M.E

Variadas conforme cada lote

18 Meses

18º

13%

V.T.M.E

100% Malbec

24 Meses

APARTADO GRAN CHARDONNAY

APARTADO GRAN BLEND

Surpreendente vinho muito concentrado, de estilo muito europeu. Amplo leque aromático, com muita fruta (ameixa, cereja, framboesa) e boa contribuição da madeira (café, chocolate, baunilha). Grande destaque entre vinhos argentinos.

Apartado, o vinho “separado” por sua alta qualidade, combina uvas das melhores parcelas em três sub-regiões de Mendoza e é produzido somente nas colheitas de melhor qualidade. Elegante e potente, sem excesso de maturidade, de álcool ou de taninos, pode ser bebido agora ou guardado ainda por muitos anos.

V.B.E

90% Chardonnay 7% Semillón 3% Pinot Grigio

12 Meses

18º

14,5%

18º

13,5%

DES 93 (08) / PM 12 / RP 91 (02)

10º

13,7%

V.T.M.E

30% Cabernet Sauvignon, 20% Cabernet Franc, 30% Malbec, 20% Syrah (2010)

18 Meses

FELIPE RUTINI Surpreendente vinho muito concentrado, de estilo muito europeu. Amplo leque aromático, com muita fruta (ameixa, cereja, framboesa) e boa contribuição da madeira (café, chocolate, baunilha). Grande destaque entre vinhos argentinos.

50% Cabernet Sauvignon 30% Merlot V.T.M.E 20% Malbec

92

24 Meses

O SERVIÇO DOS VINHOS

A

ordem de serviço dos vinhos é muito importante na hora de prová-los, mas as regras não são assim tão quadradinhas: é perfeitamente possível servir um branco depois de um tinto, desde que os mesmos obedeçam a uma escala simples: os mais simples e os menos intensos primeiro, os mais complexos e os mais potentes depois. Combinar os vinhos adequadamente com a comida também é fundamental na hora de decidir o que vem primeiro. 17º

13,5%


Argentina/Mendoza FLECHAS DE LOS ANDES

O que significa o termo “sur lie”?

Associação de Benjamin de Rothschild e Laurent Dassault (proprietário do Château Dassault em Bordeaux e da renomada fábrica de aviões), a bodega Flechas de los Andes surgiu como parte do projeto Clos de los Siete, capitaneado por Michel Rolland com um grupo de seletos produtores de Bordeaux para a criação de um grande vinho argentino. Construída em 2003 em Vista Flores, área nobre dos terrenos de altitude de Mendoza, a bodega compreende 100 hectares de vinhedos plantados em 1999 com Malbec, Merlot, Syrah e Cabernet Sauvignon, utilizados em composições variáveis para produzir apenas dois vinhos, de estilo único, muito influenciados pela experiência bordalesa de seus proprietários e do consultor Michel Rolland: os taninos são angulosos e estruturados, as especiarias e a influência da madeira notáveis, mas com a fruta fresca e a riqueza que são necessárias para escoltar tanta austeridade. São vinhos que irão ganhar muito com o amadurecimento na garrafa e que, se servidos ainda jovens, necessitam aeração para que o contato com o oxigênio libere seus perfumes mais bem guardados.

GRAN MALBEC

GRAN CORTE

Puro Malbec, de grande concentração, que tinge a taça. Os perfumes sedutores convidam a prová-lo, mas é bom lembrar que este não é um argentino comum: de taninos angulosos, com fruta imponente que equilibra os perfumes tostados da madeira, vale guardar por alguns anos ou decantar antes de beber.

Anualmente o corte é elaborado com vinhos das diferentes uvas disponíveis nos vinhedos da bodega, produzindo um vinho refinado, com ampla gama de perfumes e muita estrutura. Necessita decantação para mostrar suas melhores características e pode ser guardado por até 10 anos.

100% Malbec

14 Meses

b. Processo de concentração de açúcar no vinho; c. Introdução de aparas de madeira durante a fermentação.

RP 94 (06) / WS 89 (07) / DES 90 (09)

RP 92 (10) / WS 89 (08) / DES 92 (10)

V.T.E

a. Contato prolongado com os resíduos das leveduras;

18º

15,5%

17º

14%

V.T.E

60% Malbec, 30% Syrah e 10% Merlot

14 Meses

18º

15%

PUNTA DE FLECHAS DES 90 (09)

Um "filho temporão" do enólogo Pablo Richardi, este puro Malbec nasceu anos após os outros mas mantém o estilo tradicional, europeu, da Flecha de los Andes com uma leveza e frescor que o tornam ótima escolha para o dia a dia. Fruta fresca, taninos leves e nota mineral.

V.T.L

100% Malbec

14 Meses

93


San Juan Ao norte de Mendoza, a região de San Juan é a segunda maior produtora de vinhos do país, com cerca de 50.000 hectares plantados. Historicamente, a área foi dominada pela produção de uvas Cereza e Criolla para consumo direto e produção de vinhos simples, de volume, porém, nos últimos anos, vem se tornando referência na produção de vinhos volumosos e saborosos, elaborados principalmente com Syrah e Bonarda, que usufruem do clima seco e quente da região. A exposição solar de mais de 300 dias ao ano é excelente para a obtenção de vinhos de grande concentração de cor e sabor, com taninos macios e grande apelo para o público que busca começa e beber vinhos. PARAGUAI

BRASIL CHILE OCEANO PACÍFICO Tullum

SAN JUAN

Pedernal

Maipú

MENDOZA

Vale de Uco

URUGUAI

Buenos Aires OCEANO ATLÂNTICO

BODEGAS CALLIA Um projeto audacioso de renovação de uma antiga estrutura de vinificação no Vale de Tulum, uma das melhores áreas para produção de uvas de qualidade em San Juan, as Bodegas Callia se tornaram rapidamente uma referência para apreciadores de vinho em todo o mundo pelo grande equilíbrio entre preço e qualidade. Sob direção do enólogo José Ruben Morales, vinhos de grande intensidade de fruta, maciez de taninos e equilíbrio de acidez são produzidos a partir de duas fincas que somam mais de 500 hectares de vinhedos, com especial foco em Shiraz, uva que ganhou grande destaque dentro do país graças a iniciativa espetacular desta vinícola.

SIGNOS MALBEC

SIGNOS CHARDONNAY

Excelente relação preço-qualidade é o que melhor qualifica a linha "Signos", composta por vinhos como este Malbec, fresco e com sabor de ameixas maduras.

Signos Chardonnay é um vinho refrescante e leve, de textura macia e sabor vivo. O ponto de colheita das uvas é fundamental: os vinhedos de 650 metros de altura em Tulum permitem um perfeito amadurecimento das uvas, mas é preciso colher com cuidado para conservar a acidez e o frescor.

V.T.L

94

100% Malbec

-

16 a 18º

13,5%

V.B.L

100% Chardonnay

-

10º

13%


Argentina/San Juan SIGNOS CABERNET SAUVIGNON

SIGNOS SHIRAZ De sabores frutados, com destaque para figos e notas de especiarias, Signos Shiraz é um dos maiores sucessos desta seleção de vinhos.

O Signos Cabernet traz os taninos mais firmes e as notas de pimenta típicos da variedade, além da fruta madura que é marca da região de

V.T.L

100% Cabernet Sauvignon

-

16 a 18º

13,5%

V.T.L

100% Shiraz

-

O segredo da Torrontés está em equilibrar a riqueza dos aromas florais e de frutas perfumadas como lichia e pêssego com o frescor e equilíbrio que o clima de San Juan oferece. Produzido sob a batuta de José Morales, o Torrontés da linha Callia Alta não desaponta e ainda deixa na boca uma sensação agradável de cítricos e rosas.

V.B.L

100% Chardonnay

-

10º

13%

375 ml

Produzido a partir de lotes de Chardonnay selecionados nos vinhedos de Tulum, o Chardonnay da Callia é saboroso e equilibrado, com a fruta tropical típica das zonas mais quentes em destaque, mas boa acidez para refrescar. 1500 ml

CALLIA ALTA TORRONTÉS

3000 ml

CALLIA ALTA CHARDONNAY

V.B.L

100% Torrontés

-

CALLIA ALTA SHIRAZ / CABERNET SAUVIGNON

CALLIA ALTA SHIRAZ / BORNADA

Combinar variedades é uma forma de encaixar diferentes características complementares, como acontece unindo o frescor das notas vegetais da Cabernet e seus taninos firmes à maciez e fruta madura da Shiraz.

Intensamente frutado, com notas especiadas, leve picância e taninos macios, a combinação de Shiraz e Bonarda faz um dos novos clássicos de San Juan.

60% Shiraz, V.T.L.E 40% Cabernet Sauvignon

3 Meses

18º

13%

V.T.L.E

60% Shiraz, 40% Bonarda

3 Meses

16 a 18º

13,5%

8 a 10º

13,6%

18º

13,5%

95


Argentina/San Juan

A estrela nesta região é a Shiraz, ou Syrah. O sabor de figo maduro é vivo, complementado pelas notas de especiarias doces (cravo, canela) típicos da variedade.

V.T.L.E

3 Meses

18º

13,5%

V.T.L.E

100% Shiraz

3 Meses

CALLIA MAGNA MALBEC

CALLIA MAGNA SHIRAZ

Callia Magna Malbec traz a combinação das características da região de San Juan com a variedade mais famosa na Argentina: o vinho é intenso e aromático, redondo e saboroso.

É Shiraz a variedade de maior expressão nos vales secos de San Juan. Aqui a variedade faz vinhos de intenso sabor de fruta e sedosos taninos. Com Callia Magna Shiraz, o enólogo José Ruben Morales permite que tanto a variedade quanto a região se expressem em seu melhor.

V.T.E

100% Malbec

9 Meses

16 a 18º

13,7%

V.T.E

100% Shiraz

9 Meses

CALLIA ESPUMANTE EXTRA BRUT

CALLIA ESPUMANTE ROSÉ BRUT

Callia Espumante encanta desde o primeiro momento por seus aromas perfumados, cheios de fruta e flores. A combinação de Chardonnay e Pinot Gris parece funcionar perfeitamente nos vinhedos de solos pobres de San Juan e surpreende pelo frescor e delicadeza de seu espumante.

A Syrah, estrela da região de San Juan, não para de surpreender: seu espumante tem delicadeza de textura e sabor de fruta viva, com boa acidez e frescor. O perlage é delicado e o vinho uma excelente compra.

V.E

96

100% Malbec

375 ml

Grande destaque na Argentina pelos renomados vinhos de Mendoza, Malbec também se expressa com qualidade em San Juan, ganhando maciez e ressalte nos sabores frutados. acidez para refrescar. 1500 ml

CALLIA ALTA SHIRAZ

3000 ml

CALLIA ALTA MALBEC

50% Chardonnay 50% Pinot Gris

-

6 a 8º

13%

V.E.R

100% Syrah

-

18º

13,5%

16 a 18º

13,7%

6 a 8º

12,7%


Aconcagua

San Antonio

Santiago Maipo Cachapoal

Colchagua Curicó

Chile

ARGENTINA

OCEANO PACÍFICO

Bio Bio

Malleco

U

m paraíso enológico para muitos, o Chile possui condições únicas no mundo: cercado pela Cordilheira dos Andes a leste, o Deserto de Atacama ao norte, a Antártica ao sul e o frio Oceano Pacífico a oeste, é talvez o único país do mundo com toda sua extensão territorial livre da praga da filoxera. Com grande variedade de micro climas e solos, é possível produzir uma infinidade de variedades com alta qualidade e bons preços. O Vale Central, centro da produção, é uma grande região que se subdivide em vários vales: próximo à cidade de Santiago, o Vale do Maipo é onde se concentra a produção de Cabernet Sauvignon; Casablanca, a oeste do Aconcágua, é famoso por seus Chardonnays e Leyda, ainda mais a oeste, produz Sauvignon Blanc frescos e pungentes, enquanto experimentações nas áreas semidesérticas do Norte rendem frutos com uvas de clima quente, em particular a Syrah. Carménère, a bandeira da viticultura chilena, tem seu berço mais famoso nas zonas centrais de Rapel, enquanto no extremo sul do país, Bio-Bio e Malleco, sujeitos a chuva e frio, também são foco de experimentações, já de grande sucesso, como o Sol de Sol, da Viña Aquitania.

VIÑA AQUITANIA Em 1984, dois renomados enólogos de Bordeaux, Bruno Prats (ex-Cos d’Estournel, atual Chryseia) e Paul Pontallier (Château Margaux), decidiram procurar terras de qualidade para produzir vinhos no Chile. Buscaram então um amigo em comum, o renomado enólogo franco-chileno Felipe de Solminihac e, por fim, uniu-se a eles Ghislain de Montgolfier (Champagne Bollinger). Confiantes da importância do terroir, os três famosos amigos – que, como na história de Dumas, eram quatro – escolheram um terreno de solo pobre e bem drenado, em que a exposição solar é ideal e as noites são frescas, aos pés da cordilheira dos Andes.

97


Chile/Viña Aquitania AQUITANA ROSÉ Vale do Maipo

AQUITANIA RESERVA CHARDONNAY Vale do Maipo

Produzido a partir da sangria de Cabernet Sauvignon sem o período de maceração, Aquitania Rosé é de uma bela coloração rosada, mas de extrema delicadeza. Muito perfumado (notas de cravo e anis), com fruta viva e elegante (morango, framboesa), sem excessos.

DES 92 (13)

Este é um dos maiores presentes aos apreciadores do renomado Sol de Sol: dos mesmos vinhedos e com o mesmo cuidado porém sem o envelhecimento prolongado em madeira e garrafa. O resultado é um Chardonnay extremamente fresco, vibrante, para se beber a qualquer momento e até mesmo guardar por alguns anos.

V.B.C.M

100% Chardonnay

-

10º

13%

V.R

-

SOL DE SOL CHARDONNAY Traiguén, Vale de Malleco

SOL DE SOL PINOT NOIR Traiguén, Vale de Malleco

Solminihac decidiu com sucesso experimentar o clima frio do vinhedo mais meridional do Chile, em Traiguén. A boa insolação aliada às temperaturas baixas doa ao vinho características mais recorrentes nos grandes Chardonnays da Europa que nos do Novo Mundo.

A já muito aguardada novidade de Felipe de Solminihac é seu Pinot, produzido em uma parcela dos já consagrados vinhedos de Traiguén. O resultado do clima já era conhecido por seu Chardonnay e não é desmerecido no Pinot: elegante, refinado, digno de representar o Chile diante da Borgonha.

V.B.E

100% Chardonnay

12 Meses

12º

100% Pinot Noir

12 Meses

16º

13%

17º

13%

AQUITANIA RESERVA CARMÉNÈRE Vale do Maipo

AQUITANIA RESERVA SYRAH Vale do Maipo DES 93 (10)

DES 93 (10)

Outra novidade na Aquitania é o Syrah, também selecionado por Solminihac de forma a mostrar a tipicidade da variedade: pimenta preta e violeta, taninos macios e um toque defumado.

85% Carménère, 15% Syrah

13,5%

13,5% V.T.L.E

V.T.L.E

10º

DES 90 (09)

WS 90 (03) / JR 16,5 (06) / DES 93 (07)

98

88% Cabernet Sauvignon, 12% Syrah

8 Meses

A linha Aquitania ganha um importante componente: um Carménère, vinificado por Felipe de Solminihac a partir de uvas cuidadosamente selecionadas de vinhedos de colaboradores. O vinho é macio, com a pimenta, o chocolate e as notas resinosas típicas da variedade.

17º

13%

V.T.L.E

100% Carménère

8 Meses


Chile/Viña Aquitania AQUITANIA RESERVA CABERNET SAUVIGNON Vale do Maipo

LAZULI Vale do Maipo

O vinho de base da vinícola franco-chilena é produzido somente com uvas Cabernet Sauvignon selecionadas no Vale de Maipo. É um vinho elegante, de estilo bastante francês, mas inegavelmente chileno: cheio de fruta, com notas de eucalipto e especiarias, acidez fresca e taninos macios.

O grande vinho da vinícola, produzido em maior parte com as uvas cuidadosamente cultivadas nos parcos 18 hectares próprios. Ano a ano, à medida que os vinhedos envelhecem, o vinho se torna mais e mais elegante e concentrado.

V.T.L.E

100% Cabernet Sauvignon

6 Meses

WS 88 (04) / DES 93 (05)

17º

13%

V.T.E

100% Cabernet Sauvignon

14 Meses

18º

13,5%

QUEBRADA DE MACUL Na área mais nobre do Vale do Maipo, nos arredores da cidade de Santiago, os Peña Vial possuem 36 hectares de vinhedos plantados na década de 70, com os quais forneceram algumas das melhores uvas do país às principais vinícolas durante quase trinta anos. A partir de 1996, em associação com um renomado enólogo da região, deram início à produção própria, criando um dos mais importantes e famosos vinhos chilenos: Domus Aurea. Seus vinhos tomaram um novo rumo nos primeiros anos da década de 2000 com a chegada do consultor Patrick Valette e do enólogo Jean-Pascal Lacaze, franceses radicados no Chile que influenciaram em muito em seu estilo. Os dois enólogos são bordaleses e com ampla experiência com as variedades de Bordeaux, que compõem os vinhedos do Clos Quebrada de Macul: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot e Petit Verdot.

ALBA DE DOMUS

DOMUS AUREA

DES 92 (08)

DES 94 (07) / WS 89 (07) / RP 91 (06)

Produzido à imagem de seu “irmão mais velho”, o Domus Aurea, Alba de Domus é uma versão mais leve, mas com a rica fruta e as notas mentoladas também em destaque

O grande vinho do Clos, é uma seleção dos melhores lotes, mais ricos e representativos do estilo do Alto Maipo. O vinho é carnudo, macio e extremamente complexo, com notas terrosas, frutas muito maduras e o leve mentolado típico da região.

Vale do Maipo

Vale do Maipo

V.T.E

60% Cabernet Sauvignon 20% Merlot 20% Cabernet Franc

18 Meses

16º

13,5%

V.T.E

86% Cabernet Sauvignon, 7% Merlot, 5% Cabernet Franc, 2% Petit Verdot

20 Meses

16º

14%

99


Chile/Volcanes de Chile VOLCANES DE CHILE Dono de um território que ocupa uma estreita mas muito longa faixa exatamente à borda dos Andes e do Pacífico, o Chile coleciona uma série de pequenas raridades, como a lapis-lazuli, os gigantes caranguejos centolla e a maior quantidade de vulcões do mundo: são mais de 2900, entre velhas bocas apagadas pelo tempo e montanhas cuspidoras de fogo. Um antigo vinhedo, com plantas de mais de 80 anos, foi usado para dar início ao projeto Volcanes de Chile, que conta com a energia da enóloga Pilar Diaz e de enólogos de renome, convidados para trabalhar com ela e uvas de solos vulcânicos espalhados por todo o país. Os vinhedos foram cuidadosamente selecionados com a consultoria do geólogo Gonzalo Henriquez e cultivados sob orientação do terroir manager Agustin Aguerrea para que possam produzir vinhos ricos, saborosos e marcados por sua origem.

SUMMIT RESERVA SAUVIGNON BLANC

VOLCANES DE CHILE SAUVIGNON BLANC

Vale de Leyda

Vale Central

DES 91 (11)

Com o nome da vinícola estampado no rótulo, este é um delicioso exemplo do trabalho da enóloga Pilar Diaz e uma excelente novidade da bodega chilena que tem seus vinhedos escolhidos a dedo por causa dos solos vulcânicos, que podem trazer frescor e sabores particulares ao vinho.

V.B.L

100% Sauvignon Blanc

-

O Sauvignon Blanc da enóloga Maria del Pilar é fresco, saboroso e elegante, produzido com uvas do vale de Leyda, que o marcam pela mineralidade e o frescor do subsolo granítico e da influência marítima.

13%

100% Sauvignon Blanc

-

8 a 10º

VOLCANES DE CHILE CABERNET SAUVIGNON

TECTONIA PINOT NOIR Vale do Bio-Bio

Um Cabernet leve e saboroso, de uvas selecionadas em vinhedos de solo vulcânico distribuídos pelo Vale Central. Notas mentoladas e defumadas, taninos firmes e excelente equilíbrio fazem uma excelente compra.

Rafael Urrejola é o enólogo-convidado para a produção de um Pinot elegante e delicado, produzido a partir de solos ricos em cinzas vulcânicas. O vinho se destaca entre os Pinot chilenos por seu refinamento e frescor.

V.T.L

100% Cabernet Sauvignon

-

13,5%

DES 89 (11)

Vale Central

100

V.B.L

17º

13,5%

V.T.L.E

100% Pinot Noir

10 Meses

17º

13%


Chile/Volcanes de Chile SUMMIT RESERVA CABERNET SAUVIGNON

SUMMIT RESERVA CARMÉNÈRE Vale do Rapel

Por que o vidro das garrafas de vinho é geralmente colorido?

O Reserva Cabernet da linha Summit é volumoso, de taninos macios e perfumes/sabores típicos da Cabernet no Chile (menta, fruta bem madura) com uma pequena contribuição de fruta fresca e taninos sedosos da adição de Syrah.

Típico Carménère, de aromas terrosos, vegetais, de cacau em pó, o Reserva Carménère é aveludado e saboroso, com a mineralidade do solo vulcânico evidente em boca.

a. Para proteger o vinho do calor;

Vale do Rapel

V.T.L.E

85% Cab. Sauvignon 15% Syrah

9 Meses

c. Pela moda da época em que as garrafas foram inventadas.

17º

14%

PARINACOTA Vale do Maule

V.T.L.E

85% Carménère 15% Cab. Sauvignon

9 Meses

DES 90 (12) / WE 92 (11) / WS 90 (11)

Uma preciosidade do Vale do Maule, que vem se destacando no Chile pelos vinhedos antigos que vêm sendo recuperados para produção de vinhos de excelente concentração e equilíbrio, como o Parinacota, de nariz exuberante e taninos sedosos.

Pilar Diaz seleciona uvas em três vales (Grenache de Rapel, Petite Sirah do Maipo e Mourvèdre do Maule) para fazer um corte mediterrâneo, de variedades que se adaptam perfeitamente ao clima chileno e representam o estilo que é foco entre os “Volcanes de Chile”: o reflexo das regiões e seus solos.

85% Syrah 15% Carignan

17º

14%

16º a 18º

14%

TECTONIA RED BLEND Vale Central

DES 91 (09)

V.T.L.E

b. Para proteger o vinho da luz;

15 Meses

17º

14%

V.T.L.E

45% Grenache 38% Petite Sirah 17% Mourvèdre

12 Meses

VARIAÇÕES DE ALTITUDE

O

s vinhedos chilenos estão espalhados por inúmeras áreas, sujeitas a diferentes influências. Algumas das mais importantes são os ventos frios do Pacífico e dos Andes ou o calor mais concentrado das áreas localizadas no baixio da Planície Central. Cordilheira dos Andes Cordilheira da Costa Oceano Pacífico

Planície Central

101


San Antonio A cerca de 100 quilômetros a Oeste de Santiago, uma zona mais conhecida pelos retiros praianos das famílias abastadas da capital chilena começa a se destacar pela riqueza de seus vinhos. Durante muito tempo relegada à condição de “potencial produtora de qualidade”, San Antonio é uma zona extrema e de grandes contrastes: alguns vinhedos estão a menos de 5 quilômetros do mar, de frente à grande extensão do Pacífico e recebem seus ventos frios e úmidos, mas há pouca água disponível para os cultivos. O resultado é que ali nascem apenas vinhos que são fruto de trabalho minucioso. O clima frio permite a produção de variedades delicadas e vinhos refinados, que expressam sua origem e não perdem suas sutilezas para o calor sulamericano: Sauvignon Blanc tornou-se a variedade de referência da região; Pinot Noir vem se mostrando cada vez mais refinada; Syrah surpreende pela complexidade de seus vinhos e a produção de Rieslings autênticos e elegantes vem mudando a opinião de muita gente sobre esta variedade no Novo Mundo. Sem dúvida, o tempo ainda irá mostrar muito mais qualidades de San Antonio e suas sub-regiões.

CASA MARIN Mariluz Marin é um dos nomes mais fortes da vitivinicultra do Chile - por sua persistência e audácia na criação de uma vinícola em condições extremas, pelo pioneirismo e investimento sério em uma área pouco explorada, por migrar da produção de vinhos de volume para a cuidadosa elaboração de micro-cuvées de alta qualidade ou pelo simples fato de ser conhecida como a única proprietária, mulher, de uma vinícola chilena - a renomada Casa Marin.

Laurel Lo Abarca Miramar Cipreses Outros Vinhedos

CIPRESES SAUVIGNON BLANC San Antonio

LAUREL SAUVIGNON BLANC San Antonio

Da parte alta de um morro constantemente assolado pelo vento frio nascem vinhos profundos, de acidez pungente e sabores minerais e florais marcantes.

Vinhedos mais baixos, em uma encosta com exposição noroeste, produzem vinhos mais frutados e volumosos. Fruta branca, cítrica e flores em evidência.

V.B.L

102

100% Sauvignon Blanc

-

12º

13%

V.B.L

100% Sauvignon Blanc

-

12º

13%


Chile/Valle de San Antonio MIRAMAR RIESLING

MIRAMAR SYRAH

O vinhedo que, literalmente, “vê o mar”, recebe também sua influência direta: seus ventos frios permitem produzir Riesling fresco, com baixo teor alcoólico e aromas típicos.

Os mesmos ventos que resfriam as uvas Riesling tornam o Syrah da Casa Marin ricamente perfumado, com aromas de especiarias e flores, excelente equilíbrio e longo final.

San Antonio

V.B.L

100% Riesling

-

San Antonio

12º

12,5%

LO ABARCA PINOT NOIR DES 92 (08)

14 Meses

18 Meses

17º

13%

14º

10%

DES 93 (13) / CAV 93 (13)

A Pinot Noir tem grande potencial em San Antonio, graças ao clima frio que permite conservar o frescor e desenvolver aromas como as notas terrosas do vinho de Mariluz Marin.

100% Pinot Noir

100% Syrah

CASONA GEWÜRZTRAMINER San Antonio

San Antonio

V.T.L.E

V.T.L.E

Um delicioso e perfumado Gewürztraminer, produzido a partir do vinhedo de solo argiloso próximo à “casona” que serve de sede para a vinícola.

16º

13%

16º

13,5%

V.B.L

100% Gewürztraminer

-

LITORAL PINOT NOIR San Antonio “Litoral” é a parcela localizada logo após “Miramar”, recebendo forte influência marítima. O volume e a fruta madura são equilibrados por uma acidez viva e grande complexidade aromática, com notas defumadas e terrosas. A melhor porta de entrada para conhecer as sutilezas dos vinhos da família Marin.

V.T.L.E

100% Pinot Noir

12 Meses

103


Chile/Cachapoal CHÂTEAU LOS BOLDOS A cerca de 100 quilômetros ao Sul de Santiago do Chile encontramos um daqueles lugares predestinados para os vinhos de alta qualidade: trata-se do Vale do Cachapoal. Ali, o terroir resulta de condições únicas geradas pela influência do Rio Cachapoal, das frias brisas andinas e do clima continental em combinação com solos graníticos, pobres e bem drenados. Mas é a expertise da equipe de enologia do Château Los Boldos - hoje liderada pela portuguesa Carolina França - e a dedicação do grupo Sogrape em nome da qualidade o que permite transmitir o que há de melhor na região para os vinhos engarrafados: ao longo dos últimos cinco anos, pesados investimentos vêm sendo feitos na reestruturação da adega e dos vinhedos, com cuidadosos estudos de solo e de viticultura sendo implementados na produção.

SANAMA CABERNET SAUVIGNON

SANAMA CARMÉNÈRE Rapel

Rapel

Os Sanama são vinhos joviais, frescos, para se beber a qualquer momento. Seu Carménère é fácil de beber, redondo e saboroso: chocolate, amoras maduras e taninos aveludados fazem um vinho atraente e típico da variedade.

O nome Sanama faz referência ao vilarejo de Santa Amalia, onde se sedia o Château Los Boldos. Um rápido estágio em barricas de carvalho é suficiente para dar a este vinho perfumes tostados interessantes e ajudar a dar uma polidinha nos taninos da Cabernet.

V.T.L 100% Cabernet Sauvignon

-

16 a 18º

13,5%

SANAMA CHARDONNAY

104

-

3 Meses

16 a 18º

13,5%

8 a 10º

13,5%

Rapel

Para aquela hora em que um branco cai bem, mas para quem gosta de um pouquinho mais de volume e textura macia na taça, o Chardonnay entrega muito frescor e sabor.

100% Chardonnay

100% Carménère

SANAMA SAUVIGNON BLANC

Rapel

V.B.L

V.T.L

Sanama Sauvignon Blanc é um vinho descomplicado e interessante para qualquer hora: o sabor de fruta e o toque salino no final se combinam para fazer um vinho para beber taça após taça.

8 a 10º

13,5%

V.B.L

100% Sauvignon Blanc

-


Chile/Cachapoal CUVÉE TRADITION CHARDONNAY

CUVÉE TRADITION SAUVIGNON BLANC

O Chardonnay da linha Cuvée Tradition é um vinho fresco, redondo, fácil de beber. O clima quente da região faz com que seus sabores de fruta amarela madura se destaquem.

Cuvée Tradition trata de ressaltar as características mais típicas das variedades clássicas do Château Los Boldos. O Sauvignon Blanc é apetitoso, com aromas e sabores de pêras e aspargos.

Cachapoal

V.B.L

100% Chardonnay

Cachapoal

-

10º

13,5%

V.B.L

100% Sauvignon Blanc

-

CUVÉE TRADITION CABERNET SAUVIGNON

CUVÉE TRADITION CARMÉNÈRE

O Cabernet da linha Cuvée Tradition reforça o conceito de foco nas características varietais: as notas vegetais típicas da Cabernet dão picância e profundidade ao “temperar” a fruta madura e leve especiaria do vinho.

CAV 89 (12)

6 Meses

16 a 18º

14,5%

V.T.L.E

100% Carménère

4 a 6 Meses

GRAND RESERVE CARMÉNÈRE

DES 90 (12)

CAV 90 (12)

Uma das preciosidades do Château, o Grand Reserve Cabernet Sauvignon é complexo, estruturado e refinado: seus aromas de frutas negras se misturam aos de cedro e tabaco, provenientes do estágio em madeira, que ajuda a polir também os taninos do vinho.

Produzidos com uvas selecionadas de parcelas de grande qualidade, os vinhos da linha Grand Reserve nos trazem a essência do terroir do Alto Cachapoal. A Carménère gosta dos verões ensolarados e quentes da região, produzindo vinhos saborosos e aveludados.

Cachapoal

8 Meses

16 a 18º

13,5%

16 a 18º

13,5%

A região de Cachapoal é um pequena sub-zona de Rapel que permite amadurecer as uvas plenamente enquanto conservam seu frescor. O resultado para a Carménère é ótimo: fácil de beber, redondo e saboroso, este Tradition tem sabor de chocolate, amoras maduras e taninos aveludados.

GRAND RESERVE CABERNET SAUVIGNON

V.T.L.E 100% Cabernet Sauvignon

13,5%

Cachapoal

Cachapoal

V.T.L.E 100% Cabernet Sauvignon

10º

Cachapoal

16 a 18º

13,5%

V.T.L.E

100% Carménère

8 Meses

105


Chile/Cachapoal GRAND RESERVE ASSEMBLAGE

VIELLES VIGNES MERLOT

Como parte das importantes mudanças colocadas em prática ao longo dos últimos anos no Château Los Boldos, a vinícola acaba de lançar no mercado um novo vinho. A Syrah dá polimento e riqueza de sabores à Cabernet, que garante a estrutura e frescor. Uma bela novidade!

As mais antigas plantações do Château, datadas a partir da década de 30, são a base para os vinhos da linha premium Vieilles Vignes. Seu Merlot é refinado e complexo, de vivos aromas frutados e florais.

V.T.L.E

60% Cabernet Sauvignon, 40% Syrah

RP 90 (07)

8 Meses

16 a 18º

13,5%

V.T.E

100% Merlot

12 Meses

16 a 18º

14,5%

DESAFIOS NO VINHEDO a ano os viticultores se preparam para enfrentar empecilhos naturais que possam afetar A no a produtividade de suas videiras.Desde doenças causadas por pestes, fungos e bactérias até desastres naturais o desafio é se prevenir para evitar perdas localizadas ou até definitivas.

PHYLLOXERA VASTATIX

BOTRYTIS CINEREA

EUTYPA LATA

GRANIZO

SECA

GEADA

Uma das doenças mais temidas pelos viticultores, a phylloxera devastou os vinhedos da Europa entre o final do séc. XIX e o XX. Ela é a principal causa dos vinhedos serem atualmente plantados com porta enxertos resistentes à praga. O Chile é um dos poucos países imunes à doença, o que permite haver vinhedos antigos plantados em pé franco, ou sem enxertos.

Sua ação pode ser desastrosa quando ocorre. Os ramos que carregariam novos cachos podem se quebrar e em período mais avançado, quando já há cachos em formação, o granizo pode acabar com a vindima daquele ano com danos irreparáveis. A prevenção comum, porém cara, é cobrir as videiras com redes de proteção, muito vistas na Argentina.

106

O famoso fungo responsável pela “podridão nobre” pode também se tornar um problema se as condições climáticas não forem as ideais ou não houver cuidado nos vinhedos. Manhãs enevoadas e úmidas seguidas de tardes ensolaradas e secas são os requisitos para o fungo atacar as uvas, mas não danificá-las. Ao contrário, além de proporcionar a concentração de sabores, acidez e açúcar contribui com sabores únicos que tornam os vinhos botritizados desejados no mundo inteiro.

A água é um, se não o principal, recurso natural que a videira precisa para crescer. Água em excesso poderá acarretar em vinhos diluídos, mas há regiões secas a ponto de causar desidratação da planta e consequentemente afetar a qualidade das uvas. Nestes casos, a instalação de um sistema de irrigação é essencial.

Este fungo bloqueia os canais condutores de seiva presentes nos ramos da videira, eventualmente ‘matando’ a produtividade daquele ‘braço’. O que é ruim por um lado beneficia por outro, pois a redução de cachos proporciona aos frutos dos outros ramos ganharem em concentração de sabores e aromas. É o que encontramos no riquíssimo vinho The Dead Arm da vinícola australiana d’Arenberg.

Quando ocorre na primavera pode afetar a brotação e floração e consequentemente o rendimento da videira. A prevenção pode vir desde a implantação de vinhedos em regiões com pouca propensão a geadas, até o emprego de técnicas de treliças que amenizem o dano ou instalação de sistemas que aqueçam o ar ao redor das videiras, como aquecedores ou ventiladores.


Destilados

Reino Unido

Canadá

Espanha Itália

França

OCEANO ATLÂNTICO

C

onhecida pelo homem há mais de 3000 anos, a destilação surgiu a partir da observação de um fenômeno natural: líquidos, ao evaporarem, muitas vezes ficavam retidos contra alguma superfície, condensavam-se e gotejavam - de fato, destillare, em latim, significa literalmente “gotejar”. Os sumérios certamente já conheciam o fenômeno e um de seus primeiros usos foi para a obtenção de água potável em alto mar. Os egípcios foram provavelmente os primeiros a construir aparatos destinados a fazer evaporar líquidos forçadamente, para que pudessem obter essências e até mesmo formas impuras de álcool para produção de remédios e produtos de beleza. Os gregos, os romanos, os persas e muitos povos árabes foram importantes difusores e pesquisadores que, em busca de obter a pureza dos elementos, acabaram por criar um sistema que se tornaria, por fim, fonte de algumas das mais apreciadas bebidas já criadas pelo homem.

Itália - Grappa O aproveitamento dos resíduos das uvas fermentadas para a produção de vinho foi, por muito tempo, visto com maus olhos devido à falta de técnicas e conhecimentos que permitissem a produção de destilados refinados. Foi só há poucas décadas que destiladores italianos, com cuidado na seleção dos produtos de base, esmero na destilação e um gênio inventivo característico, chegaram a elaborar novas e refinadas bebidas, a partir das uvas de suas mais renomadas regiões vinícolas.

Bassano Del Grappa

Itália

Vêneto

107


Itália/Vêneto POLI GRAPPAIOLI Jacopo Poli e seus irmãos Barbara, Andrea e Giampaolo são herdeiros de uma tradição familiar começada no século XIX com o bisavô GioBatta Poli. Fabricante de chapéus de palha, típico artesanato da zona de Maiorsca, Bassano del Grappa. De porta em porta, vendia seus chapéus aos trabalhadores nos vinhedos, até se dar conta de que não havia quem fizesse a destilação dos restos de uvas após a fermentação dos vinhos. Construiu, ele mesmo, um alambique móvel, sobre um carro puxado por cavalo e começou o trabalho a que seu filho, seu neto e seu bisneto deram continuidade.

SARPA DI POLI

PÒ DI POLI MORBIDA

“Sarpa” é o nome que se dá, em dialeto vêneto, aos restos de cascas, polpa e sementes usados para a produção da grappa. Com notas florais e vegetais, é excelente se consumida fresca ou até gelada como aperitivo ou digestivo.

Ao contrário do que pode parecer, “Morbido” em italiano quer dizer “macio”, “suave” e indica o quanto esta grappa, produzida com a aromática Moscato, pode ser agradável. De aromas florais e cítricos, é delicada e sedutora.

D.J

Merlot Cabernet Sauvignon

-

8 a 12º

40%

PÒ DI POLI ELEGANTE

108

Pinot Noir Pinot Blanc

-

Moscato

8 a 12º

-

40%

BASSANO DEL GRAPPA CLASSICA

Também aqui é o nome da grappa a definir seu estilo: elegante. Destilada a partir de “vinaccia” de Pinot, apresenta delicadas notas florais e especiadas e textura aveludada.

D.J

D.J

Bassano é a única cidade do mundo a carregar o nome “Grappa”, dado o vínculo da região com a produção do destilado. Ali, a família Poli mantém um museu dedicado à história da Grappa e da destilação, em nome do qual se produz este rótulo, perfumado de frutas cozidas.

8 a 12º

40%

D.J

Variedades vênetas

-

8 a 12º

40%


Itália/Vêneto BARILI DI SASSICAIA

AMOROSA DI SETTEMBRE

Renomado destilador, Poli tem sua produção reconhecida por muitos dos mais famosos produtores do mundo, entre eles a família Incisa della Rocchetta. A partir de vinaccia da Tenuta San Guido, produz-se uma grappa intensamente perfumada, estruturada, inclusive graças aos quatro anos de estágio em barricas e seis meses em tonéis de Sassicaia.

Grappa de uma única safra, elaborada a partir das uvas Vespaiolo típicas da região de Breganze, no Vêneto. O resultado é uma grappa perfumada, mistura de frutas, mel e flores, com delicadeza e elegância em boca.

D.E

Cabernet Franc Cab. Sauvignon

4 Anos e 6 Meses

8 a 12º

40%

D.J

Vespaiolo

-

8 a 12º

40%

14 a 18º

40%

16 a 18º

40%

AIRONE ROSSO APERITIVO

CLEOPATRA AMARONE

Toni Poli adorava sua Guzzi Airone Sport 250 vermelha e por duas vezes saiu a passeio pela Europa e além. No retorno da segunda viagem encontrou uma festa para recebê-lo, regada a um aperitivo criado especialmente para a ocasião e recriado agora por seu filho Jacopo. Perfeito se servido puro com gelo ou para o clássico Spritz com Prosecco e laranja.

Jacopo é também um inquieto pesquisador: em suas buscas, descobriu um certo Cleopatra, inventor do mais antigo alambique já documentado. Inspirado por ele, Poli desenvolveu um aparato único: um alambique a vácuo e vapor. Daí nasce uma grappa finíssima, que permite utilizar até a vinaccia já bastante trabalhada dos célebres Amarone.

D.J

Grappa, vermute e ervas aromáticas

-

10 a 15º

17%

D.E

Corvina, Rondinella, Molinara

12 Meses

VACA MORA AMARO

SARPA BARRIQUE BABY

Com o apelido do antigo trem a vapor que fez história em Schiavon, a cidade que abriga a família Poli, este clássico “Amaro” é inspirado no digestivo servido na antiga Osteria que se tornou a destilaria da família. Mentolado e refrescante, é excelente puro ou como ingrediente de coquetelaria.

A grappa mais conhecida de Poli pelo mundo, em versão envelhecida por 4 anos em barricas de carvalho francês. O tempo em barrica lhe dá polimento e riqueza, aumentando sua maciez e complementando seu aromas com notas defumadas e de baunilha. Presente ideal no tamanho 100 ml.

D.J

Grappa e ervas aromáticas

-

10 a 15º

32%

D.E

Merlot e Cabernet Sauvignon

4 Anos

109


França - Cognac A minúscula Cognac, nas colinas ao norte de Bordeaux, se tornou uma das cidades mais famosas da França - o ápice do seu sucesso, no século XVII, assegurou que todo o mundo ouvisse falar das maravilhas aí produzidas a partir da destilação do vinho da região. a ponto de, em inúmeros países, produtores locais darem nomes parecidos - ou até idênticos - a seus próprios destilados. A região lança mão das mais básicas técnicas da destilação mundial, mas possui solos únicos - raro mesmo nas mais famosas áreas vinícolas do mundo -, um clima peculiar e produtores apaixonados e dedicados a elaborar algumas das mais refinadas e ricas bebidas já produzidas pelo homem.

La Charente

Cognac

Oceano Atlântico

Grande Champagne Petite Champagne Borderies Fins Bois Bons Bois Bois Ordinaires

DROUET ET FILS Criada em 1848 pela família L’Homme, a propriedade que hoje é administrada por Patrick e Corinne Drouet foi a casa e o trabalho do bisavô de Patrick, Ulysse. As origens simples, camponesas, da família se refletem na paixão absoluta pela região e seu produto mais renomado, destilado das uvas cuidadosamente cultivadas pelos Drouet nos vinhedos mais importantes de Cognac. Classificados em sua maioria dentro da mais nobre zona de cultivo da denominação, “Grande Champagne”, os vinhedos da família produzem uvas perfeitas para a produção. Alambiques pequenos, destilações lentas e o nariz apurado de Patrick se combinam para selecionar os lotes que irão compor Cognacs finos e nobres, envelhecidos ao longo de anos nas barricas de carvalho.

DROUET COGNAC VSOP

ULYSSE COGNAC XO

Grande Fine Champagne

Grande Fine Champagne Cuvée Ulysse é uma homenagem ao bisavô de Patrick Drouet, que cultivava uvas em Cognac na propriedade que daria origem à atual destilaria da família. Os componentes muito envelhecidos, com média de 20 anos de idade, fazem um Cognac muito sedoso, extremamente saboroso e de longa persistência.

O envelhecimento prolongado que ultrapassa bastante o mínimo requerido por lei - torna o VSOP dos Drouet um Cognac macio e refinado, rico em sabor da fruta mas com grande aporte de especiarias e muito frescor.

D.E

110

93% Ugni Blanc, 7% Colombard

6 a 12 Anos

16 a 18º

40%

D.E

93% Ugni Blanc, 7% Colombard

15 a 25 Anos

16 a 18º

40%


Reino Unido Holanda, França, Itália, Estados Unidos, entre outros, foram sede de importantes acontecimentos que marcaram o desenvolvimento da destilação e consumo de bebidas espirituosas. No entanto, o Reino Unido tem lugar de destaque nessa história, já que aí se desenvolveram dois dos mais importantes e influentes estilos: o whisky e o gin. Com um público de apreciadores de bebidas do mundo inteiro, o país é sede de algumas das maiores empresas do ramo e um dos centros de desenvolvimento da coquetelaria moderna, tendo servido como ponto de partida para a criação da Associação Internacional dos Bartenders.

Speyside

Escócia

Mar do Norte

Irlanda

Inglaterra Suffolk Norfolk

Holanda

Londres Belgica

Dorset

França

GONZALEZ-BYASS Estabelecido em 1835 e até hoje sob gestão da família fundadora, Gonzalez-Byass é um dos mais tradicionais grupos vinícolas espanhóis. O vínculo com o Reino Unido é histórico: seu nome faz menção à sociedade original com uma família inglesa e há fortes laços com a indústria das bebidas no Reino Unido - seja pela grande exportação de vinhos de Jerez que pela constante venda dos barris utilizados em sua produção para o envelhecimento de whisky. Os resultados mais recentes desse vínculo são as importantes parcerias com destiladores britânicos de renome e a produção de bebidas de altíssima qualidade na Inglaterra e Escócia. 111


Reino Unido THE LONDON NO I GIN O gin é uma das mais importantes bebidas do mundo, que ainda sofre preconceito pela fase negra que viveu há mais de 300 anos. Os ingleses cuidaram de retratar-se, refinando sua produção e desenvolvendo variados estilos. Hoje são os espanhóis seus grandes impulsionadores - em cada barzinho e restaurante por toda a Espanha há uma seleção de diferentes gins, com variações da receita do clássico GinTônica. É daí que nasce The London No. 1: a espanholíssima família Gonzalez foi em busca de autenticidade e rigor pela qualidade ao escolher o Master Distiller inglês Charles Maxwell para produzir na cidade de Londres um dos mais finos gins do mercado.

DRUIDE MYSTICAL VODKA Os Druidas eram uma classe de grande importância na sociedade celta: seu papel envolvia a cura e a medicina e eles tinham profundo conhecimento das ervas e poções de seu tempo. Nossa vodka tira inspiração do conhecimento místico desses personagens para a produção de uma bebida pura e instigante, elaborada com trigo das planícies inglesas de Dorset.

THE LONDON NO 1 GIN The London No. 1 nasce com a seleção rigorosa de cereais nos campos de Norfolk e Suffolk, na Inglaterra e a produção do mais puro destilado de base. 12 diferentes componentes aromáticos também cuidadosamente selecionados ao redor do mundo dão-lhe seus perfumes e sabores. Sua distinta e delicada cor azul é o resultado da infusão final em flores de gardênia.

D.J

O whisky é um dos mais refinados e cultuados destilados do mundo, em especial o escocês inúmeras nuances que vão dos cereais de base à influência do clima e água das regiões de destilação fazem uma infindável riqueza de estilos dentro de um único país. O envelhecimento é uma história a parte: as opções também são inúmeras, mas uma das mais tradicionais é o uso de barris de Jerez. É aí que entram dois inquietos personagens: o renomado destilador Richard Patterson e o produtor de Jerez Antonio Flores, que trabalham em conjunto para produzir um whisky de estilo único no mundo.

47,3%

0 a 5º

40%

15º

40%

Destilada quatro vezes em pequenos volumes, a vodka Druide é o resultado da busca pela pureza e refinamento. À base de puro trigo rigorosamente selecionado, tem textura sedosa e sabor extremamente delicado.

100% Trigo

-

NOMAD OUTLAND WHISKY Nomad é resultado do gênio de dois “Mestres” das bebidas, que combinaram sua experiência para produzir o primeiro “Outland Whisky” da história. O blend de diferentes regiões escocesas é feito em conjunto pelos dois e o whisky já com mais de 10 anos de envelhecimento vai para Jerez de la Frontera, na Espanha, para mais um ano em barris de Pedro Ximenez.

D.E

112

-

DRUIDE MYSTICAL VODKA

D.J

NOMAD OUTLAND WHISKY

Cereais mistos selecionados

Cereais mistos selecionados

9 a 12 Anos


Canadá No mundo das bebidas, Canadá é sinônimo de uma coisa: Canadian Rye Whisky. Regiões como Alberta, no sudoeste do país, têm um clima particularmente útil para a produção de cereais, em especial o trigo. Seus colonizadores, especialmente os ingleses, trouxeram consigo o hábito de destilar os resíduos do trigo utilizado para a produção de farinha e descobriram com os imigrantes alemães e holandeses o efeito impactante do centeio na mistura. O resultado foi o quase abandono de destilados “neutros” em troca dos sabores de especiarias, frutas e flores do centeio, que se tornaria a base de inúmeros coquetéis criados e adaptados nos Estados Unidos durante a década de 1920.

THE HIGHWOOD DISTILLERY A pequena High River, às margens do rio Highwood, é a sede da única destilaria canadense de propriedade local - todas as outras são parte de gigantescos conglomerados internacionais. Fundada em 1974, The Highwood Distillers teve seu nome alterado durante a década de 80 para fazer menção a seus arredores, uma das mais importantes regiões produtoras de cereais do Canadá. O trigo tem especial importância para a destilaria, pois serve de base exclusiva para seus produtos: seu destilado tem menos componentes pesados, de digestão mais difícil e o álcool é mais macio e agradável, servindo de moldura para o sabor marcante do centeio. Os cereais são trabalhados com uma técnica peculiar, talvez única: não há moagem dos grãos em Highwood! High River

Alberta

CANADÁ

GOLFO DO ALASKA Calgary

ESTADOS UNIDOS

THE HIGHWOOD CANADIAN RYE A base dos whiskies Highwood é o trigo canadense, que recebe adição de centeio para marcar seu sabor. O resultado é um whisky altamente macio e sedoso, de fácil digestão, excelente como componente em coquetéis clássicos.

D.E

Trigo e centeio.

5 Anos

15º

40%

113


Harmonização

S

em dúvida nenhuma, esse é o nosso tema mais saboroso. Nem sempre é simples combinar vinho e comida, mas com algumas linhas de orientação, você pode ter esse “trabalhão” por conta própria e sem medo de arriscar: afinal, provar as combinações não será nenhum sofrimento, não é verdade? Veja abaixo alguns conceitos-chave para fazer suas próprias harmonizações e, na página ao lado, como combinar os principais tipos de carne e pratos com vinhos de todo o mundo. Beba o que você gosta: embora experimentar e descobrir novas sensações sejam algumas das maiores vantagens do universo do vinho, o mais importante é que você fique satisfeito. Então, mesmo que alguma regra vá de encontro do seu gosto pessoal, simplesmente ignore-a e aproveite! Harmonize os volumes: pratos mais leves pedem vinhos mais leves. Para os sabores vale o mesmo – pratos mais saborosos ou com maior variedade de perfumes, merecem vinhos mais intensos ou mais ricos em aromas. Amargor necessita maciez para equilibrar-se agradavelmente. Combine o churrasco típico do sul com os alcoólicos Malbecs argentinos e veja como o álcool “amacia” o tostado da carne. A acidez na comida é inimiga do vinho, mas pratos com uma leve tendência ao ácido podem ser amenizados por vinhos macios (com o teor alcoólico mais elevado, por exemplo) ou equilibrados com vinhos também ácidos, como é o caso das clássicas combinações Sauvignon Blanc/Queijo de Cabra e Massa com Molho de Tomate/Chianti. Combine doce com doce! Vinho do Porto é ótima companhia para sobremesas à base de chocolate. Além disto, dificilmente o açúcar na comida pode ser maior que no vinho, mas o contrário é muito possível: experimente um Riesling de colheita tardia com foie gras - é uma combinação dos deuses. Arrisque!: Para fazer da sua experiência mais rica e interessante, não deixe de provar e fazer testes. Você pode se surpreender e descobrir harmonizações incríveis, que farão de seu vinho ainda melhor e sua comida mais saborosa.

114


SALADAS

Um dos maiores inimigos de quem quer harmonizar: muita água nos vegetais, sabores “verdes” e, principalmente, acidez nos molhos. Busque encontrar componentes da salada que se casem com aromas nos vinhos, como frutas (peras, comuns nas saladas podem se encaixar em brancos frutados, como Chardonnay do novo mundo ou Chenin Blanc e Pinot Grigio), ou ervas de cozinha (hortelã, alecrim, sálvia e outras) podem fazer aparecer sabores despercebidos ou ressaltar os mais delicados em alguns vinhos. Legumes frescos podem combinar com brancos refinados, enquanto grelhados – berinjela, pimentão, abobrinha – têm um toque defumado e adocicado que ajuda na harmonização com vinhos com passagem por madeira.

ARROZ/RISOTOS

Carboidratos normalmente fazem ressaltar o álcool e o amargor do vinho, em particular por sua tendência doce. O arroz, granuloso, ligeiramente adocicado e muitas vezes untuoso, como nos risotos, pode ganhar muito se contrastado com algo de dureza no vinho: acidez viva e taninos finos, mas em quantidade. Aqui também é importante observar o perfil aromático do prato e buscar casá-lo com o do vinho: o sabor dos cogumelos, por exemplo, num risotto ai funghi, vai se encaixar bem em um belo Barolo ou Bordeaux já envelhecido, de aromas terrosos, com acidez e taninos excelentes para a textura do arroz.

FRANGO

Pode ir bem com branco, tinto ou espumante – a questão está no preparo e tempero da carne. Frango assado, por exemplo, permite desde vinhos frescos e frutados, como os Beaujolais e vinhos leves dos países do Novo Mundo, até vinhos terrosos, como Borgonha, Bordeaux e Rioja envelhecidos. Há que se considerar que a carne é branca e leve – dificilmente consegue sustentar vinhos poderosos. Nos brancos, vale provar os mais volumosos, como os Borgonha brancos, Chardonnay sem excesso de madeira e os de uvas do Rhône.

CARNE SUÍNA

Por causa da situação peculiar da carne suína – sutilmente entre a carne branca e a vermelha – há um grande leque de possibilidades de harmonização. Preparos mais rústicos, como o churrasco, pedem vinhos volumosos do Novo Mundo, ainda que macios: um Shiraz ou Malbec mais sedoso seriam boas opções. Com preparações mais delicadas, tente um Riesling ou outro branco mais floral como Viognier ou Gewürztraminer. Entre os tintos, procure vinhos leves e sedosos como os de Pinot Noir e Tempranillo.

CARNE BOVINA

Na hora de escolher o vinho para carne vermelha, é necessário pensar na textura, que irá variar com a forma de preparo. Carnes fibrosas e suculentas, como a Bistecca alla Fiorentina e os cortes altos, típicos dos nossos vizinhos platenses, precisam de vinhos estruturados e de taninos firmes, que irão cortar a gordura e sustentar o volume da carne. Carnes tenras precisam de vinhos mais macios: Merlot, por exemplo, é companhia tradicional de cordeiro e o boeuf bourguignon, amaciado pelo vinho e longo cozimento, merece tintos redondos e delicados, como os próprios Borgonhas. Um Cabernet potente e picante irá matar um filé macio e com pouco tempero, mas pode se encaixar bem se o molho for algo do tipo steak au poivre.

115


Harmonização

V.B.L Chardonnay jovem Sauvignon Blanc Vinho Verde Pinot Grigio V.B.C.M Chardonnay de barrica Riesling Brancos Portugueses

V.E e V.E.R Champagne Cava Espumante do Novo Mundo V.R Provence Rosés do Novo Mundo

V.B.C.M Chardonnay de barrica Riesling Brancos Portugueses

V.R Provence Rosés do Novo Mundo

GRELHADO

V.B.L Chardonnay jovem Sauvignon Blanc Vinho Verde Pinot Grigio

V.F.S Jerez Fino Manzanilla

ASSADO

V.B.L Chardonnay jovem Sauvignon Blanc Vinho Verde Pinot Grigio

CRUSTÁCEO

PEIXE

V.T.L Pinot Noir Valpolicella Dolcetto Beaujolais

V.F.S Jerez Fino Manzanilla

V.B.L Chardonnay jovem Sauvignon Blanc Vinho Verde Pinot Grigio

CRU

CARNE

V.E e V.E.R Champagne Cava Espumante do novo mundo

FRUTOS DO MAR PEIXE/AVE SUÍNO/BOVINO

V.R Rosés do Novo Mundo

V.T.L.E Bordeaux Rioja Crianza Côtes du Rhône Syrah/Shiraz

GRELHADO

V.B.C.M Chardonnay de barrica Riesling Brancos Portugueses

V.T.E Bordeaux Syrah/Shiraz Rioja Reserva Malbec

SUÍNO

V.B.E Grandes Brancos em geral ASSADO

V.T.L.E Bordeaux Rioja Crianza Côtes du Rhône Syrah/Shiraz

V.B.C.M Chardonnay de barrica Riesling Brancos Portugueses

V.B.L Chardonnay jovem Sauvignon Blanc Vinho Verde Pinot Grigio

V.T.L.E Bordeaux Rioja Crianza Côtes du Rhône Syrah/Shiraz

V.T.E Bordeaux Syrah/Shiraz Châteauneuf-du-Pape Rioja Reserva Malbec

GRELHADO

V.B.C.M Chardonnay de barrica Riesling Brancos Portugueses

AVE

ASSADO

V.B.C.M Chardonnay de barrica Riesling Brancos Portugueses

V.T.L Pinot Noir Valpolicella Dolcetto Beaujolais

CARNES

ASSADO

V.T.M.E Bordeaux Malbec Shiraz Barolo Amarone

V.T.E Bordeaux Cabernet Malbec Tannat Syrah/Shiraz Sangiovese V.T.L.E Bordeaux Rioja Syrah/Shiraz Malbec jovem Cabernet jovem

GRELHADO


V.B.C.M Chardonnay com barrica Brancos Portugueses

MOLHO BRANCO

SECA

COM QUAL MOLHO?

V.T.L.E Rioja Montepulciano Sangiovese Barbera d´Asti Primitivo/Zinfandel Tempranillo

MOLHO CARNE ALMÔNDEGAS

MASSA SECA OU RECHEADA?

V.T.L.E Rioja Montepulciano Sangiovese Barbera d´Asti Primitivo/Zinfandel Tempranillo

MOLHO VERMELHO

RECHEADA V.T.L.E Rioja Montepulciano Sangiovese Barbera d´Asti Primitivo/Zinfandel Tempranillo

COM QUAL RECHEIO? CARNE

SALGADO

V.B.C.M Chardonnay com barrica Riesling Brancos Portugueses

CARNE OU MASSA? QUEIJO V.T.L Pinnot Noir Valpolicella Dolcetto Beaujolais

V.T.L Pinnot Noir Valpolicella Dolcetto Beaujolais

LEGUMES

V.B.C.M Chardonnay com barrica Riesling Brancos Portugueses

V.T.L.E Malbec jovem Cabernet jovem Sangiovese Primitivo/ Zinfandel Tempranillo

O QUE VOCÊ VAI COMER?

V.T.S Porto Ruby Madeira 3 yo

V.B.S Moscato/ Moscatel Late Harvest envelhecido

COMECE AQUI

FRUTAS VERMELHAS

V.T.S Porto Tawny OVOS

LEITE

COM

DOCE FRUTAS VERMELHA/AMARELA CHOCOLATE/CASTANHA OVOS/ LEITE

CASTANHA

FRUTAS AMARELAS

V.B.S Sauternes Late Harvest Moscato d´Asti

CHOCOLATE

V.T.S Porto Tawny Porto Vintage Vin Santo

V.B.S Madeira Boal Pedro Ximenes


Distribuição Regional

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Degustações e Eventos Para que você possa reunir os amigos ou fazer um evento memorável para sua empresa, a Zahil conta com uma equipe de consultores especializados que está preparada para ajudá‑lo desde a escolha do vinho certo para a ocasião até a harmonização com o cardápio. Além disso, é possível organizar degustações temáticas e cursos customizados. Entre em contato conosco e saiba mais.

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Respostas do Quiz

Pág. 11 - Resposta: b - Em geral os sabores de um vinho combinam três percepções básicas: o doce, a acidez e o amargor. O sabor menos comum é o salgado, mas ele pode ser percebido em vinhos em que notas minerais se destaquem ou pela ausência acentuada de dulçor. Pág. 19 - Resposta: b - A conversão malo-lática é o processo que converte o agressivo ácido málico (também presente na maçã verde) no mais macio e agradável ácido lático, através da ação de bactérias. Pág 25 - Resposta: a - Vinhos rosés de qualidade são feitos a partir de uvas tintas cujo mosto em fermentação teve contato com as cascas por poucas horas. A principal exceção ocorre na região da Champagne, onde os rosés podem ser feitos a partir da mistura de vinho branco e tinto. Pág. 37 - Resposta: c - O princípio básico da decantação é separar os depósitos sólidos que se formam na garrafa ao longo do processo de envelhecimento do vinho. Deve ser feito de maneira cuidadosa para não misturá-los novamente ao líquido. Um efeito secundário é a aeração: os aromas se tornam mais perceptíveis e variados devido ao contato do líquido com o oxigênio. Pág. 43 - Resposta: a - Os aromas têm sua origem em componentes da própria uva que são transformados durante a fermentação. O resultado são compostos químicos também encontrados em outras espécies da natureza e por isso a descrição dos aromas do vinho faz analogia a perfumes conhecidos como o do morango, da violeta ou do pêssego. Pág. 53 - Resposta: c - O gin em geral tem cereais como matéria prima de seu álcool de base e o zimbro como o principal componente aromático, enquanto o Cognac é feito a partir do vinho da região de Cognac e a grappa é o destilado do bagaço de uvas, conhecido na Itália como vinaccia. Pág. 57 - Resposta: b - Os sulfitos são amplamente utilizados como antissépticos e antioxidantes no vinho. Em pequenas quantidades são imperceptíveis, porém se usados em excesso podem liberar aromas desagradáveis causar mal-estar para pessoas sensíveis aos compostos de enxofre. Pág. 67 - Resposta: c - As vinícolas-boutique têm como identidade produzir vinhos em pequena escala. A ambição do produtor não é atingir grandes volumes, mas sim fazer vinhos com caráter próprio e de alta qualidade. Pág. 77 - Resposta: a - A temperatura deve ser constante em uma adega. Grandes variações devem ser evitadas e idealmente o vinho precisa ser armazenado sob temperaturas abaixo de 21°C. Pág. 81 - Resposta: c - O cultivo biodinâmico vê a propriedade agrícola de forma holística. As uvas são de cultivo orgânico, mas também recebem tratamentos homeopáticos e os trabalhos de vinhedo e da adega seguem um calendário específico, baseado no movimento dos astros. Pág. 93 - Resposta: a - “Sur lie” é o processo de maturação do vinho em contato com as lias, os resíduos das leveduras e da fermentação, com o objetivo de enriquecer a textura e os aromas do vinho. Pág. 101 - Resposta: b - O vidro transparente deixa passar os raios ultravioletas que causam alterações nos vinhos. Muitos vinhos rosés e brancos, geralmente consumidos em pouco tempo, usam vidro transparente para valorizar a cor do vinho.

Bibliografia

Saiba mais no site da Zahil: www.zahil.com.br AMARANTE, José Osvaldo Albano do. Os Segredos do Vinho. São Paulo: Mescla, 2005. BALDY, Marian. The University Wine Course. San Francisco: The Wine Appreciation Guild, 2006. BELFRAGE, Nicolas. Barolo to Valpolicella. Londres: Mitchell-Beazley, 2004. BELFRAGE, Nicolas. Brunello to Zibibbo. Londres: Mitchell-Beazley, 2003. CLARKE, Oz. Grapes and Wines. Orlando: Harcourt Books, 2007. COATES, Clive, MW. The Wines of Burgundy. Berkeley: University of California Press, 2008. GOODE, Jamie. The Science of Wine. Los Angeles: University of California Press, 2005. HARRINGTON, Robert J. Food and Wine Pairing. Nova Jersey: Wiley, 2008. JOHNSON, Hugh, ROBINSON, Jancis. World Atlas of Wine. Londres: Octopus Publishing Group, 1999. JOHNSON, Hugh. A História do Vinho. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. JOLY, Nicolas. Le vin, la vigne et la biodynamie. Paris: Ellébore – Sang de la Terre, 2007. KRAMER, Matt. Making Sense of Wine. New York: Running Press, 2003. RADFORD, John. The New Spain: A complete Guide to Contemporary Spanish Wine. Londres: Mitchell Beazley, 2006. ROBINSON, Jancis. Org. The Oxford Companion to Wine. Oxford: Oxford University Press, 2006. SKELTON, Stephen, MW. Viticulture – An introduction to commercial grape growing for wine production. London: Lulu.com, 2007. STEVENSON, Tom. Encyclopédie Mondiale du Vin. Paris: Flammarion, 1997. STEVENSON, Tom. Wine Report. Londres: Dorling Kindersley, 2008. STEVENSON, Tom. World Encyclopedia of Champagne & Sparkling Wine. São Francisco: The Wine Appreciation Guild, 1999. ZRALY, Kevin. Windows on the World Complete Wine Course. Nova York: Sterling Publishing, 2005. Projeto Gráfico: Volponi Comunicação e HSTK Comunicação. Conteúdo Técnico: Bianca Veratti e Bernardo Silveira AIWS. Aprecie com Moderação. Venda proibida para menores de 18 anos. Se for beber não dirija. Imagens meramente ilustrativas. Consulte-nos sobre a safra à disposição e regiões de abrangência. © 1986 - 2015 Zahil – Todos os direitos reservados.

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