arvore gigante da mococa

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Especial meio ambiente

Em busca da รกrvore gigante da Mococa...

... e do tesouro escondido na mata


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Na trilha da árvore

O desejo de desvendar o que há de lenda ou verdade acerca da árvore gigante da Tabatinga levou a Revista da Cidade-Caraguá a adentrar na Mata Atlântica. O resultado desta incursão foi que a árvore gigante realmente existe e pode se tornar uma opção a mais à cidade em termos de turismo ecológico

S

e você coloca árvore gigante no buscador do Google, irá se defrontar com a informação: “árvore gigante da Tabatinga; pau d’alho com cerca de 150 anos, 25 metros de altura e oito metros de largura”, algo realmente espetacular e digno de uma sondagem mais pormenorizada. Suspeitava-se há muito da existência de uma árvore de enormes proporções na região norte da cidade, mas as informações são imprecisas e mesmo os dados da internet não apontam com segurança para o local exato da sua existência nem para as suas medidas reais. Também não há depoimentos que forneçam detalhes inequívocos. A partir desta informação, a RCC decidiu literalmente pôr as mãos na massa para levar aos seus

leitores toda a verdade acerca do tema. A dúvida inicial: a árvore estaria localizada na Tabatinga ou na Mococa? O Google diz que é na Tabatinga; os caiçaras, todavia, afirmam que ela reside em áreas da antiga fazenda da Mococa incrustadas na mata fechada da Serra do Mar. Decidimos, por isso, levar em conta a informação das pessoas nativas da região para iniciar nosso trabalho. Duas tentativas resultaram infrutíferas. O desaparecimento de desusadas trilhas na mata confundiu o caiçara Antonio Estevam de Matos, o Toninho Caroba, nosso guia, e o máximo que se conseguiu foram gostosos passeios pela exuberante mata atlântica, ora embrenhando-nos por entre a vegetação nativa, ora caminhando pelas águas geladas do Rio Mococa – com di-


e gigante da Mococa


reito, é claro, a alguns mergulhos de quando em quando para espantar o forte calor que reinava naquelas ensolaradas manhãs de janeiro. Apesar da boa vontade do nosso guia, não encontramos a famosa árvore, mas não desanimamos. Nem as picadas dos borrachudos puderam ser levadas em conta negativa ao final da empreitada, pois o passeio por si só valeu a pena, de tão belas paisagens com que nos defrontamos naqueles dias inesquecíveis. Quanto aos borrachudos, tais os sentinelas sabedores do seu nobre dever, apenas cumpriram o seu papel de afugentar o homemintruso de seus domínios, na defesa dos segredos da mata. Por isso, receberam nosso perdão. Desistir? Claro que não. Nossos leitores não nos perdoariam e foi por isso que decidimos desafiar o vereador Celso Pereira a nos mos-

trar o caminho para a misteriosa árvore. Celsinho topou de pronto. Andou se informando com velhos moradores do Massaguaçu e depois nos deu a certeza do sucesso de uma nova tentativa de encontrar aquela que seria a maior e mais bela das árvores de todas estas paragens.

Iniciamos a caminhada a partir da rodovia, centenas de metros antes da ponte sobre o Rio Mococa. Vencemos de jipe o trecho até a hípica existente naquele remanescente da outrora rica e produtiva Fazenda Mococa. Consta que foi ali, em 1918, onde nasceu Altamir Tibiriçá


Pimenta, que fez história nesta Caraguá como prefeito nomeado em 1946 e depois como prefeito eleito em 1956. O mesmo que reverenciou, festivamente, o Centenário do Município em 1957. Uma edição da Revista Fagulhas registrou a festa e ainda há alguns exemplares dela por aí, guardados por seus donos

como preciosas relíquias. Era ali, naquela fazenda, agora abandonada, que Altamir, ainda jovem, olhos perscrutadores, avisava autoridades usando um rudimentar aparelho telefônico toda vez que avistava o avião “vermelhinho” da ditadura Vargas (1932), ou navios de guerra ao largo, fazendo incur-

sões em território paulista para reconhecimento de campo e orientação de tropas. Da fazenda propriamente dita, nada observamos que concretamente pudesse atestar a pujança do seu passado. Onde está localizada a hípica, vêem-se apenas uma casa modesta, já velha, e terrenos cercados


para o abrigo dos eqüinos, além de algo parecido com um quiosque redondo ao centro. Soubemos que a área da fazenda está em litígio e que o senhor José Gonçalves, morador na hípica, era quem tomava conta do local. Apesar de na sua entrada, na beira do asfalto, haver uma porteira que fica permanentemente fechada a cadeado, constatamos várias pequenas áreas internas firmemente cercadas por mourões e varas, sugerindo tratar-se de obra de pessoas interessadas em se apossar do local. O encarregado dali, senhor José Gonçalves, não estava, e fomos recebidos pela sua filha Elza. Ela nos apresentou o mateiro Juran-

dir, que dizia conhecer aquela mata como à palma da sua mão. Eles seriam os nossos guias na aventura de encontrar a tal árvore gigante. Foi preciso desalojar um mourão de cerca para permitir a passagem do jipe. Vencido um córrego contíguo, logo ganhamos uma picada, que antigamente devia funcionar como uma estrada para escoamento de produtos da fazenda. O trajeto estava ruim. Mesmo o possante veículo encontrou dificuldades para trafegar, em meio às galhadas, buracos, troncos caídos e trechos de lama. Cerca de meia hora depois, paramos. A partir dali seguimos a pé, acompanhando Elza e Jurandir, ligeiros no caminhar, enfrentando


pernilongos, urtigas, borrachudos, carrapatos, destes que provocam uma coceira danada e que custa sarar, e a que Celsinho se referiu como uma coceirinha gostosa de coçar. O pior foram as ferroadas das formigas, que num dado momento tomaram conta de toda a picada, por longo curso. Picadas extremamente doloridas, queimando feito brasas. As pequeninas seguiam em correição pela trilha; tentamos passar por sobre elas correndo – mas pouca valia isso teve, conforme atestaram depois nossos pés e pernas, impiedosamente estocados pelos seus aguilhões. Por fim, ao comando do casal-guia, paramos. Havíamos chegado aonde queríamos. Estávamos diante da árvore gigante da Mococa! Isso mesmo: Mococa. A informação de que ela ficava na Tabatinga mostrava-se equivocada – um erro da internet, certamente. Palavras buscamos em nosso limitado vocabulário para nominar aquilo que se descortinava diante de nós, altiva, concreta, verdadeira:

magnífica! esplêndida! fantástica! Nada disso, todavia, podia expressar o sentimento que naquele momento se apoderava de cada um de nós, de puro deslumbramento. Passada a estupefação inicial, procuramos tocá-la, senti-la nas mãos, apreciar a sua textura, como fez São Tomé que, desconfiado, roçou as chagas do Cristo para crer na sua ressurreição, provando que Ele existia de verdade e que a sua presença não era fruto de nenhum desatino da imaginação. Pudemos, por fim, contemplar a beleza do raro espécime vegetal, o seu tamanho, o seu porte, o seu vigoroso caule, tudo sem pressa alguma, como bem recomendava aquele momento especial, misto solene de magia e incredulidade. A árvore gigante vivia de verdade e naquele momento ela estava ali, diante de nossos olhos, exibindo toda a sua majestade. Uma leve raspada na sua casca permitiu constatar que se tratava de um pau d’alho. O forte e inconfundível cheiro do condimento


assomou às narinas e não deixou qualquer dúvida quanto à sua identificação. Um pau d’alho centenário, seguramente com uns 20 ou 30 metros de altura. O caule desenhava um círculo irregular, meio achatado, medindo oito metros ao seu longo. A trena indicou a circunferência: 20 metros.

Celsinho observou qualquer coisa. Para ele, não se tratava de árvore única, mas a reunião de várias delas em único espécime arbóreo. Isto lembrou à Trindade. Seriam três deuses num só deus-árvore? Sei lá. Olhando por um ângulo, essa era a impressão que se tinha. Mas, de frente, parecia mesmo tratar-se de

tronco único, creditando-se os vãos apresentados à degeneração da sua estrutura externa. As fotos permitem ao leitor tirar conclusões próprias. Quantos anos teria aquele pau d’alho? Cem, 150, 200 anos? Mais? Somente especialistas podem aferir com segurança a sua idade. Mas,


que se tratava de vegetal já em idade avançada, não havia dúvida. Parte considerável de seu corpo lenhoso já se houvera deteriorado, apodrecido pela umidade talvez, ou sofrido ataque de alguma espécie de cupim, se bem que nos faltam conhecimentos técnicos para abonar esta versão. O fato é que considerável parte do seu corpo já não existe mais, permitindo que se o trespasse de lado a outro sem qualquer dificuldade. Olhando do seu interior para

o alto, constata-se a existência de vários buracos no que sobra da sua carcaça exterior, formando vãos parecidos com janelas ovaladas, com as bordas já cicatrizadas. O processo de ruína está avançado e põe em risco a vida da árvore. Não se sabe se algo ainda pode ser feito para protegê-la do triste fim que se aproxima – só os botânicos saberão dizê-lo. Mas é bem provável que uma ação humana qualquer, dotada da técnica adequada, possa ainda resguardar a

saúde e prolongar a existência desse grandioso pau d’alho. Ao admirar o seu enorme porte, logo sentimos a necessidade de compartilhar esse sentimento singular com as demais pessoas que nutrem respeito pela natureza. Não nos parece justo privar pessoas, que trazem nas veias o fervor ecológico, de contemplar tão grandioso espécime do mundo vegetal. Por que não permitir que outros experimentem esse raro prazer de postar-se frente àquele gigante e render-lhe as ho-


menagens que bem merece? Defendemos até a idéia de se estabelecer uma trilha que conduza as pessoas em segurança àquele pau d’alho. Claro, tudo legal, devidamente autorizado pelos órgãos ambientais, de modo que a mata se mantivesse preservada, utilizandose para tanto guias bem preparados para acompanhar os aventureiros. Celsinho até sugeriu o nome

de Elza e Jurandir pra servirem como tais, garantindo alguma renda que lhes provesse o sustento. Afinal, são pessoas acostumadas às sutilezas da mata e por isso capacitadas para a missão, conforme tiveram oportunidade de nos demonstrar, justificou ele. Do mesmo modo, seria o caso de apelar às autoridades para que cuidem da saúde do nosso pau d’alho gigante da Mococa, envian-

do-lhe pessoas habilitadas a tentar reverter o seu avançado processo de destruição. Seria forma de preservar toda a exuberância de uma árvore centenária e que pode virar atrativo a mais para a cidade em termos de turismo ecológico. Hora de partir, fomos o último a deixar o local. Um derradeiro olhar de respeito e admiração dirigimos ao velho pau d’alho, desejando intimamente sua melhora, tal



o filho carinhoso diante do pai enfermo. Ele pareceu compreender e serenamente permaneceu em meio ao seu silêncio secular, enquanto desaparecíamos na mata empreendendo a caminhada de volta. Por quanto tempo mais ele ainda vai viver, não fomos nem somos capazes de precisar. Assim, despedimo-nos da árvore gigante e pusemo-nos em retirada. Num momento qualquer,

Jurandir parou e nos fez uma revelação surpreendente: havia um outro pau d’alho de proporções semelhantes, porém bem mais longe e em local de difícil acesso. Uma notícia espetacular, que bem demonstra a riqueza da nossa Serra do Mar, com todos os seus encantos e segredos a serem desvendados. Passamos até a suspeitar de que talvez existisse mesmo a tal árvore gigante da Tabatinga, prova-

velmente um pau d’alho também. E que, assim, não haveria erro algum na informação inicialmente pesquisada. Ou estariam confundindo Mococa com Tabatinga? Bem, mas isto é assunto para nova empreitada, que esperamos realizar e depois relatar em detalhes aos leitores da Revista da Cidade – Caraguá.



Os tesouros esco

Um precioso acervo do que antes foi uma es está perdido no meio da mata atlântica Disse-nos o mateiro Jurandir que existia uma casa de farinha perdida no sopé da Serra do Mar, ainda nos domínios da antiga Fazenda Mococa, em plena mata fechada e em local de dificílimo acesso. A revelação foi feita quando retornávamos do local onde se encontrava a árvore gigante da Mococa, ainda na trilha secundária, antes de seu encontro com a picada principal, que nos levaria de volta à hípica.


ondidos na mata

strutura complexa para o fabrico de farinha a, deteriorando-se com passar dos anos


Prontificou-se a nos levar até lá, mas antes advertiu que seria uma boa caminhada até aquelas ruínas. Ele garantiu, porém, que valeria a pena, principalmente porque poderíamos fotografar os maquinários e documentar a sua existência. Havia tempo para isso e como ninguém do grupo se opôs à idéia, decidimos aceitar o desafio. Pusemo-nos em

marcha. Depois de andar por um bom trecho, com todas as dificuldades enfrentadas por quem não está habituado a caminhar pela mata e já apresentar sinais de cansaço, a boa notícia: havíamos chegado à metade do percurso. Faltava apenas outro tanto para atingir o destino e o dobro disso, depois, para voltar. Nada

incentivador, mas já que estávamos ali, continuamos a caminhada. Pouco mais à frente foi-nos apresentada uma grande lagoa perdida no meio da mata. Águas paradas e grande parte do seu espelho se apresentava coberta por uma verdejante vegetação. Pudemos ver que algo nadava próximo de uma das margens, mas não pudemos identi-


ficar o que seria – se peixe ou animal de pequeno porte. Também pudemos apreciar o vôo de um pato selvagem, segundo informou Jurandir, cruzando a lagoa para logo em seguida pousar numa das árvores ao seu fundo. Algo raro de ver e isso foi muito compensador. Pena que não deu tempo de fotografar. Andamos, andamos, andamos. Caminhamos, agora já lentamente, um pouco mais – e... chegamos! É aqui, avisou o guia, apontando uma pequena parede de tijolo na mata, em forma de “L”, sem cobertura, misturada na vegetação e por isso mesmo difícil de distinguir os seus contornos, a não ser quando se está bem próximo. Estivesse a uns 15 ou 20 metros adiante e não a veríamos na floresta, tal a sua camuflagem. Ao passar ao lado dessa parede, pelo seu lado direito, e de observar o que seria o seu “interior”, deparamo-nos com uma enorme roda d’água, toda de ferro, que curiosamente não apresentava sinais consideráveis de deterioração pela ação do tempo e corrosão pela ferrugem. Ela devia ter uns três metros de altura e se apresentava comple-


ta, em pé, pronta ao funcionamento, distinguindo-se facilmente as suas conchas captadoras de água. Essas conchas, uma vez cheias do líquido, ou impulsionadas pela correnteza, imprimiriam um movimento de rotação ao engenho, produzindo trabalho. A roda d’água estava disposta sobre um fosso em alvenaria, que devia ter quase uns dois metros de

fundura, ficando a roda meio que “enterrada” no seu longo, numa de espécie de “canal”. O trabalho de rotação, acreditamos, era captado pelas enormes engrenagens de ferro localizadas a uns dois ou três metros, ligadas ao seu eixo central. Talvez fosse nessas engrenagens onde se alternava o processo mecânico de rotação entre “em repouso” e “em funcionamen-

to”. Será? Celsinho se dependurou na roda d’água e ela se movimentou sem oferecer muita resistência. Apesar do tempo todo ali parada, ainda funcionava! Algo realmente fantástico e que bem demonstra a qualidade dos metais produzidos no passado, bastante duráveis, como ali se comprovava. Deixamos o local. Agora explorando o lado esquerdo da cons-


trução, percebemos, a muito custo, que em meio ao matagal havia outras peças metálicas. Era difícil de distinguir e só chegando bem de perto pudemos ver um enorme ralador de ferro, que certamente servira para triturar mandiocas para o fabrico da farinha. Além desse ralador, encontramos ainda um moedor, também de ferro e grande. Sob uma galhada, lá estava um gigantesco tacho, feito do mesmo metal, montado sobre uma estrutura ovalada de tijolos; essa estrutura apresentava uma abertura lateral, onde certamente eram colocadas as lenhas para aquecer o tacho e torrar a farinha – uma espécie de fogão a lenha. Sobre o enorme tacho havia um conjunto de engrenagens de fer-


ro, também grandes, cujo funcionamento não entendemos muito bem. Provavelmente, elas faziam girar um ou mais braços de ferro que rapavam o fundo do tacho, permitindo que a farinha ali colocada apenas torrasse sem se queimar, mantendo a sua massa em movimento constante até o ponto desejado. Ou as engrenagens fariam girar o próprio tacho, revolvendo-se a farinha manualmente com a utilização de pás? Detalhe: aparentavam todos esses equipamentos estar dispostos “em linha” e ligados entre si por único eixo transmissor do movimento mecânico. Obedeceriam ao comando das engrenagens localizadas perto da roda d’água? Fosse como fosse, era admirável a engenhosidade do conjunto. Girando, a roda imprimia movimento ao eixo que, por sua vez, acionava todos os demais equipamentos interligados. Único movimento de rotação punha a funcionar simultaneamente todo aquele complexo, como num carrossel – o ralador, o moedor, os braços ou o próprio tacho. Genial. O metal utilizado era de boa qualidade – via-se isso. Mas as suas proporções avantajadas indicavam um peso enorme a transportar até aquele lugar tão distante. Por que



mata – completamente fechada. Então, deviam trazê-las da sede da fazenda e, depois, ainda levar de volta a farinha ali produzida, que deveria ser em volume considerável. Eram perguntas que fazíamos a nós mesmos e para as quais não encontrávamos respostas plausíveis.

diabos alguém iria montar uma casa de farinha em local tão afastado, bem no coração da mata, se poderiam fazê-lo em ponto bem mais próximo da sede da fazenda? Cursos d’água compatíveis havia e ainda há para isso. Supor que ali se reuniam escravos fugitivos,

que produziriam farinha para o seu sustento, também parece não fazer sentido. Certamente eles não teriam recursos nem acesso às tecnologias da época. Outro detalhe era que não dava para produzir as mandiocas ali por perto pelas características da


Algumas dezenas de metros e uma ribanceira íngreme de uns oito deles, que se descia agarrado a raízes e pedras, nos separavam de um convidativo poço de águas cristalinas, geladas pelas sombras da mata, limpas a toda prova, e num tom esmeralda nunca visto, formado numa lateral do rio, o qual certamente desembocaria, depois, no Rio Mococa. Nada mais conveniente para quem caminhara até ali suando em bicas. E nos atiramos nele, em meio aos lambaris e pitus...

O guia Jurandir não deu qualquer informação, por “ouvir dizer” que fosse, de quem teria construído aquela casa de farinha, nem quando, muito menos se seria operada por empregados assalariados ou por mãos escravas. Ele não sabia e preferiu não arriscar qualquer palpite a respeito. Qualquer tentativa nossa de “datar” aquele conjunto seria leviano chute. Compreendemos, então, que há necessidade de uma investigação de cunho científico para se obterem

respostas a estas e a outras indagações que inevitavelmente faz aquele que se depara com equipamentos tão singulares perdidos na mata. O guia prometera nos levar até a casa de farinha e o fez. Prometeu também nos apresentar um poço de águas límpidas para um mergulho reparador. Foi quando nos demos conta, em meio ainda ao turbilhão de indagações que pululavam no cérebro, que alguns dos nossos já estavam dentro do rio e comemoravam alegres.


Participaram do grupo que visitou o pau d’alho em 12/março/2010: os estudantes de jornalismo do Módulo, Rogério Verdelli e José Mário; o vereador do Massaguaçu, Celso Pereira; o advogado da Câmara Municipal, Carlos Alberto, e os mateiros Jurandir e Elza. Caroba participara da primeiras primeiras visitas.

Elza

Jurandir

Celsinho

Beto

Rogério

Zé Mário

Caroba


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