XI FLIND

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Apresentação “Um poeta desfolha a bandeira E a manhã tropical se inicia Resplendente, cadente, fagueira Num calor girassol com alegria Na geleia geral brasileira Que o jornal do Brasil anuncia”. Torquato Neto

“A alegria é a prova dos nove”, insistiu ao longo do seu Manifesto Antropófago o poeta Oswald de Andrade, 89 anos atrás. Homem de ideias visionárias, o escritor paulista, falecido em 1954, talvez não imaginasse que sua frase e suas ideias fossem contagiar um grupo de jovens talentosíssimos nos tumultuados e criativos anos de 1960. Foi numa clara referência ao mentor da Semana de Arte Moderna de 1922, que Caetano Veloso adentra o palco da TV Record para entoar pela primeira vez a sua agora famosa, “Alegria, alegria”. Foi naquela noite em 1967, propondo uma nova estética musical que misturava a poderosa percussão brasileira às guitarras elétricas vindas do cenário pop 3


internacional, que foi decretado, para o grande público, o Tropicalismo, ou ainda, a Tropicália. Não foi sob os intensos refletores da televisão, porém, que tudo começou de verdade; tampouco o movimento se resumiu às imagens midiáticas de Gilberto Gil e Caetano Veloso, apesar de seus imensos talentos. A Tropicália nasce um pouco antes e filha de três pais. Às vozes, melodias e letras dos baianos, juntou-se a Poesia do piauiense Torquato Neto, cuja história-trajetória pretendemos ora contar e cantar. O XI Festival Literário Notre Dame Ipanema, através do espetáculo Tropicália: 50 anos de cor, Brasil e poesia, homenageia este que foi o mais significativo movimento cultural brasileiro, desde a Semana de Arte Moderna e que mudou definitivamente o rosto da cultura brasileira. É no fluir das águas do rio Parnaíba que vamos embarcar na gênese tropicalista, tendo Torquato Neto e seus extraordinários versos como leme. Contudo, a poesia deste evento não se constrói apenas com versos e estrofes, mas também e sobretudo com trabalho, participação, boa vontade e disponibilidade. Agradecemos a todos os setores do Colégio Notre Dame Ipanema, desde a Direção Geral, 4


passando pelas Coordenações, equipe docente, funcionários e, é claro, juntamos a esse bloco a supervisão atenta e competente do Profº Mauricio Krause, por terem viabilizado o nosso trabalho. Mas deixamos aqui registrados nossos especiais carinho e gratidão pelos quase 80 alunos dessa casa, que edificaram com seus esforços e talentos o espetáculo que agora apresentamos. “Um poeta não se faz com versos. É o risco, é estar sempre a perigo sem medo, é inventar o perigo e estar sempre recriando dificuldades pelo menos maiores, é destruir a linguagem e explodir com ela. Nada no bolso e nas mãos. Sabendo : perigoso, divino, maravilhoso.” “Vou fazer a louvação - louvação, louvação! Do que deve ser louvado - ser louvado, ser louvado Meu povo, preste atenção - atenção, atenção! Repare se estou errado: Louvando o que bem merece, Deixo o que é ruim de lado”. Torquato Neto

Diretores do XI FLIND 22 de setembro de 2017

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Agradecimentos Quem bem merece: Colegas da equipe de Linguagens e Códigos: Élida Fernandes, Juliana Nascimento, Sérgio Monteiro e Thiago Valadares, pela parceria na seleção dos poemas. Colegas de outros saberes: Débora de Castro, Eloísa Senra e Henrique Kaladan, pela colaboração inestimável. Coordenadoras: Kellen Santana, que não mediu esforços; Elizabeth Cavalcanti, que nos apoiou incondicionalmente, e Vanessa Ramos Teixeira, que se disponibilizou pronta e gentilmente. Colegas, amigos e amigas de outras e tantas jornadas: André Mucci, Breno Góes, Claudia Toldo, Débora Finamore, José D’Assumpção, Marlene de Araújo e Taiana Machado, corpo (e alma) de jurados de todos os sonhos. Colegas de outras áreas, que cederam seus tempos e seus alunos para os nossos ensaios, avisos e convocações. Colegas de outros setores: Madalena e Eliete, da Mecanografia – eficiência + boa vontade; Douglas, do Audiovisual – paciência + colaboração; José Alessandro e sua equipe, da Comunicação – colaboração + criatividade e

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Roberta Garcia, dos Laboratórios, por sempre nos emprestar essa voz linda que Deus lhe deu. Colegas do dia a dia: inspetores, inspetoras, porteiros, zeladores, almoxarifes, ascensoristas, sempre tão disponíveis, sempre tão dedicados. Vice-Diretora: Cristina Bernardini, por toda a organização logística. Irmãs do Colégio Notre Dame Ipanema, pela cordialidade e empenho. Diretora do Colégio Notre Dame Ipanema: Ir. Loiva Urban, pela confiança e pelas condições de sempre. Minha sincera e comovida gratidão!

Mauricio Krause Supervisor Geral do Projeto FLIND

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Bárbara Pfeiffer & Arthur Guedes Em:

Tropicália: 50 anos de cor, Brasil e poesia. UM ESPETÁCULO DE LUCIANO VENEU & MAURICIO KRAUSE

Com: Gabriela Januário, Arthur Moraes, Enzo Fonseca, Joaquim Pedro Angeli, Ana Júlia Guimarães, Gabriel Matuk, Catharina Michel, Lívia Oliveira, Júlio Christian, Leonardo Brasil, Cláudio Keil, Gabriela Muraro, Jennifer Silva, Laura Andrade, Caio Leão, Maria Eduarda Contreiras, Luana Calmon, Miguel Lyra Coro: Cléo Severo, Lívia Flemming, Luiza Terra, Mariana Reid, Rafaela Margem Músico: Eduardo Schwartz, Emanuela Santos, Hernani do Nascimento, Julia Afonso, Luana Calmon, Luna Siqueira, Maria Clara Andrade, Pedro Paulo Maranhão, Sara Rosemback, Thomas Formiga, Yara Souza

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Participações Especiais: Coro de Câmara da Escola de Música Villa Lobos Regência e arranjos: José D’Assumpção & Betha Garcia Direção Artística: Luciano Veneu Assistente de Direção: Gabriela Januário Direção Musical: Alexander Lennart Direção de Produção: João Pedro Santos Produtores Associados: Aline Aguiar, Alzira de Souza, Ana Beatriz Canafistula, Ana Luiza Caldas, Ananda Madeira, Bruno Mota, Eduarda Goldfeld, Fernanda Watkins, Gabriela Ferreira, Gabrieli de Araújo, Giovana Barbosa, Giulia Gontijo, Giulia Sartório, Iara dos Reis, Izabela Passos, João Pedro Camarinha, Jonathan Dias, José Henrique Guerra, Júlia Blei, Karina Caballero, Letícia Militão, Luana Neves, Luiza Conteville, Luiza Kastrup, Luiza Paranaguá, Maria Isabel Thomé, Maria Victória Recarey, Mariana Franco, Mariana Lima, Mariana Pelúcio, Odette Tapeossi, Valentina Hahn, Vinícius Teixeira.

Direção Geral: Maria Antônia Rocha Supervisão Geral: Mauricio Krause 9


GALOCHAS E CAPA Stella Frison – 2º ano A A chuva vem lavar o ontem de seus cabelos. Vem carregar a criança de mãos pequenas e olhos grandes. Suas ondas preenchem as rachaduras na terracota, sua tez âmbar de sol escorrida na miragem. A correnteza arrasta as meias verdades do amor que não era inteiro, daquele que sabia sua flor favorita e fazia deles, de amor, o primo exemplo. Seus olhos aficionados de fome, Munidos de garfo e faca, fizeram-na querer lacerar e sair. Ele ensinou-lhe que não se conhece o sofrer Até estar preso em si. A água resume tudo ao nada, e é isso o que vale sua prova de que o sol não pode, não consegue 10


impedir a tempestade de entrar. E esse sol sangra lá em cima, ferido, rasgado, vazando fogo. Ele faz queimar, e arde! Enlouquece e, maníaco, ele brilha pelas feridas escaldantes para os que ousam se aproximar. A sua luz tornou eclipse a interseção entre a vida e o curso que não pode parar. Despe de tudo e te leva o lar. Portanto, agora se despe sem mirar-me nos olhos derretidos, berrantes, derradeiros, errantes. Porque eu deveria saber, muito antes, que o tudo dá completas, quebradas, retorcidas, insanas, completas, completas voltas. Avisa-se às que, como ela, são crianças que, do topo do castelo de cal, 11


não se jogam tranças. Guarda tuas madeixas atrás da curva, na caixa.

E aguarda. Aninha-te sob os atemporais telhados. Esquece-te dos olhos apagados. Põe tuas galochas e a capa, Que a chuva vem lavar o ontem de teus cabelos.

A HISTÓRIA DE NINGUÉM Clara Passeri – 2º Ano A Ninguém quando aportara na vida, Não foi registrado no cartório. O governo declarou que ninguém mal tinha direito à comida, Ainda assim o seu voto era obrigatório. Ninguém vivia no desespero, pois por onde passava não tinha emprego E o único direito que tinha era o de falar e agir. Agir e falar como determinasse. Quem? O coro social. 12


Ah! Quanto dó me dá! De alguém como ninguém que vive a procurar Uma pessoa com quem lidar e um lugar para morar, Tentando se salvar de dormir como indigente. Ninguém não teve educação E mesmo procurando o amor, Não sabia o que era isso. Mesmo assim, era homem dotado de juízo. Mas um dia, já em seu leito de morte, Jazia em papelão. Ao passar, um pedestre disse: “Há alguém morto ali”. Estava morto de ser chamado de ninguém, Mas ali estava quem O tinha reconhecido finalmente como Alguém.

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O QUE É VIVER? Luiz Carlos Alves – 1º ano C O que é viver? Bom amigo O que é viver? Qual o sentido disso tudo? Quando só se consegue sofrer E tudo em sua vida está escuro? Talvez a vida seja para melhorar, Aprender com as mudanças; Para poder então comemorar As recém conquistadas lembranças. Ou então ela é para observar Atentamente cada instante Para poder ver atos maçantes E se impressionar. Bem provável que seja para amar Perdidamente, se apaixonar, Para depois se realizar E a cara, enfim, quebrar. 14


Até hoje, não se sabe o que ela é. Nem cientistas, físicos e pensadores, Com pensamentos bem inovadores Conseguem desvendar o que ela é. Mas, se algum dia, Com certa ousadia, perguntassem, Seria a minha resposta, que bem elaborei: Só sei que nada sei!

APOLOGIA Miguel Lyra – 2º ano B Desejo primal, Imaginação fértil. Instinto natural, moral débil. Ébrio de dor e rejeição. Incontrolável fervor pecaminoso. 15


Ocioso, nasce. Impulso dionisíaco. Odioso, parte sozinho. É vermelho. É quente, e escorre. No momento certo olhe como cobre o chão e o teto. Monocromático Pollock. Seu último suspiro, meu primeiro. Entorpecido por inteiro.

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PARADOXAL MENTE Fernanda Watkins – 9º ano B Lotada de sentimentos guardados, mofados; Ela tinha medo de soltá-los, De sofrer com a falta de reciprocidade. Temia falta de sintonia no que ela tanto sentia sozinha. Não queria mais uma cicatriz para sua longa, árdua, sombria coleção. Logo, decidiu trancá-los, No mais poderoso cofre, Com a mais poderosa das chaves. A moça, Que antes era amor, Leve e breve, Havia transformado tudo que sentia em trevas e caos. Um amor tão próprio que, agora, nem fazia mais sentido, Já que a mais bela dama, Tomada por toda escuridão que ela mesma criara, 17


Preferia se sufocar e se auto contaminar, Para não ter que sofrer a dor da cicatrização de mais uma possível ferida. Para que ninguém a destrua, destruiu-se, Fria e paradoxalmente.

AQUARELA PLANETÁRIA Ana Rosa – 9º ano A Estou só no infinito, Olhar perdido no céu; Neste espaço onde existo Colorido por pincel. Neste mundo cabe tudo, Aquarela colorida; Cabe o grito, cabe o mudo, Cabe o belo desta vida. No silêncio do Universo, Eu recebo inspiração; Ela chega de mansinho, Ocupa o espaço disperso, 18


O abraço do meu coração E o mundo já não é sozinho. O meu planeta de ilusão Tem de tudo o que eu quiser; Nasce na imaginação, Cresce em minha criação, Brota em tudo o que eu fizer. O final pode ser triste, Onde tudo se acaba. Vai palavra, vai memória, Vai de tudo que existe, E que antes se juntava Pra fazer esta história Mas nada acaba de vez, Já que há sempre a esperança: Brilho certo e carinhoso Do olhar de uma criança.

Então, o fim da ilusão Traz um toque de beleza; Alegra meu coração E esta é a sua riqueza! 19


POESIA É POPULAR Gabriel Matuk – 3º ano B Por mais que o que eu fale esteja protegido e armado com o metal reluzente do lirismo, minhas rimas e meus versos falam de gente. Da insegurança frente ao abismo. Poesia não é coisa de herói ou de dons divinos. O brilho conferido às minhas palavras não vem sozinho. Se não fosse você, um humano perdido, meu poema não seria entendido. O brilho dourado está em ti. As palavras daqui são só o que senti e sozinhas não tem sentido. Mas casadas com suas memórias, falando das mesmas glórias, eu fico sozinho contigo. 20


Mas não se engane, esse poema é só um feto. Por mais que o odeie ou ame jamais serei tão esperto que meu verso mostre por completo pela vida meu afeto.

CIFRÕES VERMELHOS Luana Calmon – 3º ano B Cemitérios amontoados... São corpos Atirados a todos os lados. Junto a eles? Os sonhos, Destruídos em prol da sede... Sede de poder que mata: Dos inocentes aos culpados, Das crianças aos soldados, Da Europa à ponta da África, Do islamismo Ao Cristianismo... 21


Um brinde à guerra E a quem a financia. Um forte abraço Nas crianças sem pais, Nas viúvas chorando, Nos refugiados sonhando. Meus pêsames ao mundo Que se tornou um lugar imundo, Um cemitério enorme Executado pela busca incessante De um poder alarmante. Na TV anuncia-se o show: Os poderosos na plateia E o povo? Olhem só onde chegou... Os palhaços do espetáculo, Sem ter como escapar, Encenando a política do pão e circo, Sem ao menos poder lutar. Sonhando com quando O caos acabará. Sonhando com quando A paz virá. Mas, por enquanto, É tiro, 22


Bomba E um último suspiro Dos milhares de mortos Que jazem em seus túmulos, Sem ninguém lembrar... O sangue escorre pela mídia E choramos Pelo sírio deixado à beira mar. E como rezamos Pelas famílias sem lar. Mas, dentro da sala de jantar O executivo assiste ao povo a chorar. Mais um tiro, Mais uma bomba, Mais um homem que sangra. Aplausos ao dinheiro Que é capaz de nos fazer Cegos por inteiro...

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ATO INCONSTITUCIONAL Yara Sousa – 2º ano A Sozinha, reclusa e comportada. Essa é vida de gente afogada No mar de repressões que impelem ao externo; Leva-me ao delírio de viver ao extremo, Sonhando com uma excelência de liberdade, Como a constante não alcançada. A expressividade outorgada é a vida Que navega no horizonte de incertezas, Tiros e balas de borracha. O ressalve da desistência, Presa viva e pertinente, Vira a quebra da eminência Dos mandantes e lancinantes. É reviravolta por um momento. Voa instantemente À tristeza do esquecimento. O beijo vermelho que compactua na primavera Soou como o estalo milagroso; Enfatizando a surpresa que se degenera. Atentou pela sua bravura espantosa; 24


Colheu os frutos da tirania, Desdobrando-se nas dúvidas Impressas na ideologia.

POESIA INDIGENTE Isabel Lessa – 3º ano A Queria viver de poesia, Respirar metonímias e metáforas, Ganhar uma miséria Por puro simbolismo. Queria transmutar O vazio que sinto Em poesia ruim. Será que sou poeta? Já falei de saudosismos, De dores e pessimismos. Já chorei no caderno. Já amei de mentira Pra criar um poema que respira.

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O vazio insiste, Do nada invade, Versa por si, Sou caneta do meu sentir. A metalinguagem deste poema Não serve pra leitura Nem pra declamar. Serve só pra lembrar Que não vivo de poesia

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Estudantes que construíram o XI FLIND: ALEXANDER LENNART FORMIGA JOHNSSON ALINE DA COSTA AGUIAR ALZIRA MARIA FIRMO DE SOUZA ANA BEATRIZ CANAFISTULA DA SILVA ANA JULIA AGUIAR OLIVEIRA GUIMARÃES SOUZA ANA LUIZA PEREIRA CALDAS ANA ROSA VAN-ROEY ALVARIZ FOCH ARIGONY ANANDA FREIRE MADEIRA ARTHUR HACKENBERG DE MORAES ARTHUR IZAQUE MILIANO GUEDES (Ex-aluno) BÁRBARA ROCHA PFEIFFER BRUNO MOTA FERREIRA MACEDO CAIO LEÃO RODRIGUES CATHARINA CERBONI MICHEL CLARA PASSERI REBOUÇAS DE OLIVEIRA CLÁUDIO JUNIOR MARINHO KEIL CLEO ALANO SEVERO EDUARDA PARRILHA GOLDFELD EDUARDO BEZERRA LEITE SCHWARTZ EMANUELA MARIA FERREIRA DOS SANTOS ENZO LIMA E SOUZA DA FONSECA FERNANDA NEVES WATKINS GABRIEL ALVARADO MATUK FERREIRA GABRIELA DE ALBUQUERQUE REBELLO FERREIRA GABRIELA JANUARIO MACEDO VITAL GABRIELA MURARO DE CARVALHO GABRIELI SILVA DE ARAÚJO GIOVANA LOPES DE CASTRO BARBOSA GIULIA MARIA ANDRADE GONTIJO GIULIA MORAES SARTÓRIO IARA BOEIRA DOS REIS ISABEL ALVES DE LEMOS LESSA IZABELA COSTA PASSOS JENNIFER AZEVEDO SILVA JOÃO PEDRO DA SILVA SANTOS JOÃO PEDRO MINETTI CAMARINHA JOAQUIN PEDRO VILARINHO ANGELI JONATHAN DA PAIXÃO DIAS

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JOSÉ HENRIQUE DANTAS GUERRA JULIA AFONSO MARTINS JÚLIA BLEI PINHEIRO DE ANDRADE DA COSTA BARROS JULIO CHRÍSTIAN GUILHERME DA COSTA KARINA VIDAL CABALLERO LAURA ANDRADE DELLA COLLETA DE SOUZA LEONARDO LINS PORTUGAL DE ASSIS BRASIL LETÍCIA PEREIRA MILITÃO LIVIA ALESSANDRA DE OLIVEIRA SOUTO LÍVIA DA SILVA FLEMMING LUANA DE MOURA CALMON LUANA NEVES DE FARIAS BRAGA LUCIANO VENEU TERRA LUIZ CARLOS ALVES CARNEIRO FILHO LUIZA CARVALHO DE PARANAGUÁ LUIZA KASTRUP SILVA CABRAL DE MELO LUIZA TERRA DE ALBUQUERQUE LUIZA VIANNA CONTEVILLE MARIA ANTÔNIA AZEVÊDO TEIXEIRA ROCHA MARIA CLARA ANDRADE DA SILVA SOUZA MARIA EDUARDA BORGES CONTREIRAS DE CARVALHO MARIA ISABEL THOMÉ AS SILVA CARDOSO MARIA VICTÓRIA RAMPAZZO RECAREY MARIANA CRUZ LIMA MARIANA GAMA BENEVIDES LISBOA REID MARIANA LEANDRO FRANCO MARIANA PELÚCIO PEQUENO MIGUEL PONTES DE CASTRO LYRA ODETTE CURVO TAPEOSSI PEDRO PAULO DE ALBUQUERQUE MARANHÃO CHAVES RAFAELA MARGEM DE MELLO E SILVA SARA ROSEMBACK DAKOWSKI AIRES TEIXEIRA STELLA MARIA FRISON PENNA THOMAS ERIC FORMIGA JONSSON VALENTINA MOSCONI HAHN VINÍCIUS TEIXEIRA SANTO NICOLA YARA ARRUDA SOUSA

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Estudantes criaram o logotipo do XI FLIND Após o desafio de desenhar o novo logotipo do Festival Literário Notre Dame ter sido lançado aos estudantes do Ensino Médio, finalmente o resultado é conhecido. Antecedida por uma palestra proferida pelo assessor de Comunicação do Colégio José Alessandro sobre logotipos, a criatividade dos estudantes foi colocada sobre o papel, nas aulas da disciplina de Artes, sob orientação da educadora Débora de Castro. Os logotipos desenvolvidos foram, então, expostos para que a comunidade educativa, por meio de votação, escolhesse aquele que representaria o evento. A criação das estudantes Anna Luiza Caldas, Letícia Turque e Odette Curvo da 2ª Série, foi uma das cinco preferidas pelo público e a escolhida, pelo júri, como o logotipo da 11ª edição da Feira.

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Após a adequação do logotipo, pela Assessoria de Comunicação da instituição de ensino, pode-se perceber que as estudantes utilizaram bem as teorias explanadas no lançamento do concurso. Buscaram referências na hora de desenvolver a logo, como os cabelos encaracolados de Torquato Neto, Caetano Veloso e Gilberto Gil - são ícones da Tropicália. O uso da tipografia – inspirada nos anos 70 - também casou perfeitamente com o tema, pois apresenta dinamismo com seus traços arredondados que nos remetem ao movimento e à alegria. O resultado do concurso, muito além de uma marca clean, harmônica e com a cara do evento, foi o brilho nos olhos de estudantes que participaram de um processo de criação e de concepção de marca de uma forma, ao mesmo tempo, profissional e lúdica. O resultado foi, dessa forma, o incentivo ao talento. Por isso, processos como esse comprovam, na prática, a visão da Rede de Educação Notre Dame: compromisso com educação sem fronteiras, com profissionais qualificados e excelência pedagógica.

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