Edição especial
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
COPA DO MUNDO 2010
Especial
Por trás das cinco estrelas Entrevista
CURSO DE JORNALISMO DA UFSC - FLORIANÓPOLIS, JUNHO DE 2010 - ANO XXVIII, Nº 3
A política, a economia, as crises, os favorecimentos, os fatos. O contexto e a análise dos anos de glória do futebol brasileiro
Política
2006
O esperado show do quadrado mágico brasileiro, composto por Kaká, Ronaldinho, Adriano e Ronaldo, deu lugar ao constrangimento pelas formas arredondadas deste último. A chegada do astro acima do peso à Alemanha era uma versão em mais carne que osso de uma linha do trabalho do colombiano Fernando Botero: o inchaço dos corpos de figurões, criticando de forma satírica seus egos inflados e inconsequentes. Não que não pudesse haver beleza na gordura, já que Ronaldo marcou três gols e se tornou o maior artilheiro da história das Copas. Pouco, porém, para levar o Brasil além das quartas, deixando o título com os esbeltos italianos.
A Copa do Mundo fugiu pela primeira vez do eixo Europa-América, aportando na Ásia – Japão e Coreia do Sul foram os anfitriões. O ocidente entrou em contato com uma nova forma de ver o futebol, encantando-se com o mar vermelho da torcida coreana, que empurrou seu desacreditado time até a semifinal. O Japão não foi tão longe, mas viu a explosão mundial da sua cultura a partir dos anos 2000, com termos como mangá, anime, toy-art, cosplay e, por que não, sushi sendo incorporados ao vocabulário pop. Além disso, em 2010, você provavelmente irá no seu carro coreano até a casa de um amigo ver os jogos numa TV japonesa. Ou vice-versa, né?
Nem sempre o futebol é o mais importante nas Copas Alguns jogos entraram para história pelo cenário político fora de campo
Entrevista
Cacau Menezes está em Joanesburgo O colunista do Grupo RBS, que está em sua sexta Copa do Mundo, comenta os novos desafios na cobertura do maior evento esportivo do planeta
2002