Descobrindo a Diversidade e a Complexidade do Espectro Autista - 2023

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Além do Quebra-Cabeça:

Descobrindo a Diversidade e a Complexidade do Espectro Autista

Cartilha Informativa com histórias reais de Colaboradores do Grupo Zopone sobre o tema

UMA INICIATIVA GRUPO ZOPONE #MÊSDACONSCIENTIZAÇÃOAUTISTA

Cada pessoa no espectro autista é única e tem suas próprias características e desafios, sendo importante reconhecer essa diversidade.

O autismo, atualmente chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica que afeta o desenvolvimento da comunicação, das habilidades sociais e do comportamento. Ele se manifesta de diferentes formas em cada indivíduo, e pode ser caracterizado por dificuldades na interação social, na comunicação verbal e não-verbal, na percepção sensorial, além de padrões repetitivos de comportamento e interesses.

Pessoas com autismo podem ter dificuldade em interpretar expressões faciais e linguagem corporal, e podem preferir rotinas e atividades repetitivas. No entanto, também podem apresentar habilidades especiais em áreas como matemática, música e arte.

O quebra-cabeça é um símbolo de união e de apoio à causa do autismo. Cada peça representa um indivíduo ou uma família afetada pelo transtorno, e juntos, eles formam uma rede de apoio e solidariedade.

Os sinais do TEA começam na primeira infância e persistem na adolescência e vida adulta. A condição

acomete cerca de 1 a 2% da população mundial, com maior prevalência no sexo masculino.

É importante entender que o autismo não é uma escolha ou um comportamento, mas sim um transtorno neurológico que afeta a forma como o cérebro processa informações e interage com o mundo.

É essencial promover a inclusão, a aceitação e o respeito às pessoas com autismo, além de oferecer apoio e oportunidades para que possam alcançar seu potencial máximo.

O tratamento do TEA é baseado em terapias de reabilitação que devem ser direcionadas de acordo com as necessidades de cada pessoa e envolvem uma equipe multidisciplinar.

Os principais objetivos do tratamento são melhorar a funcionalidade social e as habilidades de comunicação e reduzir comportamentos negativos e não-funcionais, contribuindo com a qualidade de vida das pessoas com TEA e de seus familiares.

O Caio veio ao mundo pra encher nossas vidas de alegrias, o autismo é parte deste mundo, não um mundo a parte!

Caio Fernando Braconaro da Silva e a colaboradora Glaucia Braconaro da Silva

Sempre pesquisei sobre autismo, desde antes da gestação, parece que eu sentia que poderia acontecer comigo. Meu filho veio ao mundo e, com dois anos de idade, percebi as primeiras características do TEA, levamos ao neuropediatra que confirmou o diagnóstico. Naquele dia meu mundo parou, chorei, fiquei sem chão, sem saber o que fazer, por onde começar, mas nossa garra em família e o amor incondicional pelo meu filho fez com que uma força inabalável tomasse conta da gente para que seguíssemos enfrentando todas as barreiras que, inevitavelmente, iriam aparecer.

Hoje ele tem cinco anos, faz terapias todos os dias, menino muito inteligente, com suas particularidades, uma criança que veio ao mundo com a mais linda missão de nos proporcionar uma

oportunidade de amadurecimento, crescimento e evolução como seres humanos e, principalmente, para nos ensinar o verdadeiro significado da palavra amor.

O Matheus é nossa razão de viver. Todas as 24 horas do nosso dia são dedicadas a ele. Não mudaria muito se ele fosse neurotípico.

Caio Fernando Braconaro da Silva e a colaboradora Glaucia Braconaro da Silva Natalia Sanches, Matheus Fischer e o colaborador Max Fischer

Acho que o maior desafio não é do pai ou mãe de autista. Mas sim da sociedade entender que o autista não é uma pessoa doente. É entender que assim como pessoas neurotípicas, os autistas também têm limitações, estresse, angústia, medo...

Nós, pais de autista, já fazemos um grande esforço para preparar nossos filhos para conseguir sobreviver no mundo neurotípico. Mas a balança deve ficar equilibrada. O neurotípico deve saber entender respeitar o autista como ele é. E é um trabalho que deve ser feito por todos. E fico muito feliz pela Zopone ter esta consciência e iniciativa.

UMA INICIATIVA GRUPO ZOPONE

“As histórias publicadas neste documento são depoimentos pessoais de colaboradores zopone, produzidas especialmente para a conscientização sobre o tema.”
#MÊSDACONSCIENTIZAÇÃOAUTISTA

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