29 novembro 2016
REVISTAVIRTUAL
CidadĂŁo de
porto alegre/rs
Porto Alegre
Emoção
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O agitado mês de novembro reservou espaço para uma homenagem ao estilista Rui Spohr, no dia 29, terça-feira, quando ele, que nasceu em Novo Hambrugo, recebeu o título de Cidadão de Porto Alegre, numa iniciativa do vereador Valter Nagelstein. A cerimônia contou com um desfile-surpresa com a participação de jornalistas, blogueiras e modelos, que apresentaram, no plenário Otávio Rocha, trajes do acervo da grife de diferentes épocas e todos atuais. Presidindo a sessão, o vereador Guilherme Socias Villela (PP) ressaltou a importância da condecoração. “Esta Casa vivenciou, nesta noite, uma solenidade única que mostra a eficiência profissional e a figura lendária de Rui. É um grande prazer recebê-los aqui”, comentou Villela. Nagelstein afirmou que Rui foi pioneiro na realização de sonhos de moda para milhares de mulheres. “É um ícone da moda gaúcha. Afirmo aqui, na presença de cada um de vocês, a minha alegria e honra de ser um intérprete da vontade do povo traduzida nesta justa homenagem”.
“Muitos eventos e festas de destaques mostraram os vestidos e coleções de Rui como expressão de arte. Mestre da alta-costura do Brasil e do Rio Grande do Sul, tem sua obra igualada às grandes maisons e ateliês de costura do mundo. A cidade está engrandecida, e estamos aqui para aplaudir o teu talento e a tua história, Rui”, concluiu o vereador. Emocionado, Rui, ao subir na tribuna do plenário Otávio Rocha para fazer seu discurso, pediu que sua esposa o acompanhasse. “Primeiramente, não existe Rui sem Doris. Venha cá, minha esposa. Nós temos mais de 60 anos de casados. Nunca brigamos e nunca erramos, em casa e na nossa profissão. Somos muito felizes em tudo. Ainda tenho tempo de fazer o que eu mais amo, quero continuar minhas produções”, garantiu o estilista. Em sua fala de agradecimento, Rui relembrou sua trajetória, as dificuldades e as alegrias. “Vestir-se bem dá segurança. Moda não sai de moda. Moda tem um estilo. Se um costureiro pega um estilo e consegue se impor para o grande público, é uma vitória”, ponderou. Bastante emocionado com a presença dos amigos e familiares à sessão solene, e com o reconhecimento de amigos que enviaram flores e presentes alusivos à homenagem de Nova York (EUA), Alemanha e França, Rui ficou ainda mais comovido ao ver entrar no plenário as modelos, jornalistas e blogueiras de moda Fernanda Pandolfi, Julia Alves, Mariana Bertolucci, Patricia Parenza, Patti Leivas, Patricia Pontalti, Marina Ciconet, Simone Pontes, Letícia Kleemann, Deise Nunes Ferst e Madeleine Muller, todas vestindo peças do acervo Rui num minidesfile surpresa organizado por sua assessora de imprensa Rejane Martins, que acabou entrando também em cena ao lado da filha e da neta do estilista, Maria Paula e Antonia. Em meio a palmas e lágrimas, beleza e elegância, a sessão solene foi encerrada e convidados foram recebidos com brindes de espumante no saguão do plenário.
Quebra de proto surpresa e muito car
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ocolo permitiu minidesfile rinho a Rui Spohr e sua esposa Doris
#momentoselfie
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Rui é Rui Homem, marca e um só
Ele nasceu em Novo Hambrugo, estudou em Paris e escolheu Porto Alegre como reduto de sua arte. Costureiro, chapeleiro, consultor de moda e empresário de sucesso, Rui Spohr iniciou sua carreira na década de 50, sendo o primeiro brasileiro a estudar moda profissionalmente em Paris. É praticamente impossível encontrar em Porto Alegre alguém verdadeiramente interessado em moda que desconheça a trajetória de seu maior estilista. Nascido em Novo Hamburgo em 1929, Rui nem sempre foi Rui. Batizado Flávio Henneman Spohr e destinado a ser padre ou militar pela parteira que o trouxe ao mundo, mudou de nome para assinar uma coluna em jornal e suas primeiras criações. Filho de uma tradicional família de origem alemã, desde muito cedo decidiu que a moda era o seu universo. Fez um estágio
quase que obrigatório na fábrica de calçados do pai e viu que não poderia dedicar-se a uma atividade que envolvesse processos repetitivos, sem criação, sem arte. Nos momentos vagos na fábrica, desenhou seus primeiros vestidos.
Começava a surgir o Rui e a desaparecer o Flávio
Aos 22 anos decidiu que ia fazer moda; e, para fazer bem feito, teria de beber na fonte: Paris. Foi o primeiro brasileiro a se profissionalizar em moda na França. A família protestou, mas logo viu que o guri estava decidido e não tinha mais jeito. Só restava apoiar. Na Cidade Luz, o jovem Rui se transformou em homem da moda. Vivenciou as maravilhas do maior pólo cultural do mundo naqueles tempos, testemunhou o surgimento de nomes como Yves
Saint Laurent e Karl Lagerfeld, que davam os primeiros passos, aprendeu a beber vinho tinto e champanhe, tornou-se fluente em francês, conheceu boa parte da Europa e trabalhou com Jean Barthé, o maior chapeleiro da França. Nem tudo foi festa em Paris. Saudades da família, agruras de ser estrangeiro sem apoio de seu país para concluir os estudos, fome durante uma longa greve dos correios que o impediu de receber o dinheiro enviado pela família para o seu sustento. Ao final do curso na Chambre Syndicale de la Couture Parisienne, decidiu que era hora de voltar para casa. Ao chegar de Paris, instalou-se no centro da capital gaúcha para ser chapeleiro. Foi nesta época que ele tomou a segunda grande decisão de sua vida – a primeira, segundo ele, foi estudar em Paris. A segunda: casar!
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ó conceito: elegância
Chegando ao ateliê, encontra uma moça loira, de olhos claros e um vestido rodado sentada no sofá, à sua espera. Ela queria trabalho. Ele precisava de uma secretária para receber as clientes, marcar horários e cuidar da burocracia do ateliê. Havia outra necessidade não descoberta: amor. Casaram-se em cerca de três anos. E são inseparáveis até hoje, no trabalho, na vida. Há mais de 60 anos no mercado, sempre ao lado de sua querida Doris, esposa, companheira e sócia, Rui vivenciou os tempos áureos da alta-costura e foi pioneiro, com o objetivo de seguir um sonho e se aprofundar no mundo da moda. Nome ligado à história e à cultura do Estado e da nossa cidade, Rui notabilizou-se pela ousadia de suas criações e ineditismo na apresentação de desfiles em Porto Alegre. Rui transformou
meninas da sociedade em manequins. Ele e Doris estavam atentos à aparição de jovens de porte, de beleza diferenciada e as convidavam para serem modelos. Assim surgiram Lucia Cury e Lilian Lemmertz, entre outros nomes que brilharam na passarela Rui. A escolha de locais inusitados para mostrar suas coleções também marcou sua carreira. Um desfile em plena catedral metropolitana entrou para a história da moda e da capital. Clubes e o próprio Palácio Piratini também foram palco desses momentos. Uma roupa atemporal, clássica, elegante, que respeita os diferentes corpos e tipos de mulher, valorizando o belo e disfarçando o que não está tão bem. Um vestido dos anos 1970, 1980, não importa a data, hoje pode ser usado tranquilamente, segue sendo up to date. Um estilo único, que faz valer o
slogan da marca: “A sofisticada originalidade do simples”. O nome e a marca, a pessoa e a empresa se fundem em um só. Rui perpetuou sua grife transformando-a em sinônimo de elegância. Em festas, eventos, cerimônias, quando alguém se destaca, os elogios transbordam. Surge a pergunta:
De onde é essa roupa?
A resposta é uma só: Rui, quem mais? De tanto se repetir a cena, consagrou-se o jargão, hoje chamado de hashtag: Rui é Rui. E é este homem, este profissional que tantas alegrias e reconhecimento trouxe para nossa cidade, que homenageamos hoje. É um reconhecimento singelo a quem tanto nos deu. Texto-base de Rejane Martins para o pronunciamento do vereador Valter Nagelstein
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“ Vestir-se bem dá segurança.
Moda não sai de moda. Moda tem um estilo. Se um costureiro pega um estilo e consegue se impor para o grande público, é uma vitória.”
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Trabalho, amizade e muita emoção: homenagear o mestre foi um presente para todos
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“Não existe Rui sem Doris. Temos mais de 60 anos de casados. Somos muito felizes em tudo.”
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#famĂliaSpohr
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Musas em desfile-surpresa
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Convidados ilustres
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