Livro é esencial saber

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É ESSENCIAL SABER

Professora: Zulmira Magalhães


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Índice Probabilidade ................................................................................................................................................................. 3 Funções ............................................................................................................................................................................ 5 Equações.......................................................................................................................................................................... 8 Circunferência ............................................................................................................................................................. 10

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ESCOLA BÁSICA DA SENHORA DA HORA MATEMÁTICA - 9º ANO - « PROBABILIDADE »

É essencial saber  Fenómenos aleatórios – são fenómenos observáveis em que o resultado de cada realização individual é incerto (mesmo que possa haver uma tendência).

 Fenómenos determinísticos – são fenómenos observáveis cujos resultados podem ser determinados antes que os mesmos se realizem.

 Experiência aleatória – é a realização de um fenómeno aleatório e a observação dos resultados.

 Espaço de resultados ou espaço amostral – S – é o conjunto de todos os resultados possíveis associados a uma experiência aleatória.

 Acontecimento – é qualquer subconjunto do espaço de resultados.

 Um acontecimento diz-se: o

Elementar se é constituído por um só elemento do espaço de resultados

o

Composto se é constituído por mais do que um elemento do espaço de resultados

o

Certo se é constituído por todos os elementos do espaço de resultados

o

Impossível se não contém qualquer resultado do espaço de resultados

 Probabilidade empírica ou frequencista de um acontecimento A – P(A) – é o valor para o qual tende a estabilizar a frequência relativa da realização de A, à medida que aumenta o número de repetições da experiência aleatória.

 Resultados favoráveis a um acontecimento – são os resultados em que ocorre o acontecimento.

 Acontecimentos equiprováveis – são acontecimentos que têm a mesma probabilidade de acontecer.

 Regra de Laplace – se os resultados possíveis de uma experiência aleatória são equiprováveis, a probabilidade de um acontecimento A é: P(A) = número de casos favoráveis ao acontecimento A número de casos possíveis 3


 Se A é um acontecimento então: 0

P(A)

1

o

se A é impossível então: P(A) = 0

o

se A é possível mas não certo então: 0

o

se A é certo então: P(A) = 1

< P(A) < 1

 Os acontecimentos elementares de uma determinada experiência aleatória são: A, B, C, . . . , K. Então tem-se: P(A) + P(B) + . . . + P(K) = 1, isto é, a soma das probabilidades dos acontecimentos elementares de qualquer experiência aleatória é igual 1.

 Acontecimento complementar ou contrário de A – A – é o acontecimento formado por todos os resultados do espaço de resultados que não fazem parte do acontecimento A.

 Se A é um acontecimento e A o seu contrário então: S = A

 A

A

S A

 A probabilidade do acontecimento complementar de A é: P( A ) = 1 – P(A)

 Acontecimentos incompatíveis ou disjuntos – são acontecimentos que não têm qualquer resultado em comum, isto é, se A e B são incompatíveis então A

 B=



S B A

 Se dois acontecimentos A e B são incompatíveis tem-se: P(A  B) = P(A) + P(B)

 Acontecimentos compatíveis – são acontecimentos que têm resultados em comum, isto é, se C e D são compatíveis então C

 D 



S D C

 Se dois acontecimentos C e D são compatíveis tem-se: P(C  D) = P(C) + P(D) – P(C  D) 4


ESCOLA BÁSICA DA SENHORA DA HORA MATEMÁTICA - 9º ANO - « FUNÇÕES »

É essencial saber  Função é uma correspondência entre duas variáveis x e y , que a cada valor da primeira, x , faz corresponder um e um só valor da segunda, y :

 Domínio da função é o conjunto dos valores que x pode tomar e, o conjunto dos valores correspondentes de y é o contradomínio da função.

 x é a variável independente e y é a variável dependente (y depende de x ou, y é função de x).

 Proporcionalidade direta – duas grandezas são diretamente proporcionais quando o quociente (x0 e y0) entre dois quaisquer valores correspondentes é constante. Se x = 0 também y = 0.  A essa constante dá-se o nome de constante de proporcionalidade direta:

k =

( k  0).

 Funções de proporcionalidade direta são funções do tipo y = k x x ( k  0).  O gráfico de uma função de proporcionalidade direta é uma reta que contém a origem.

 Proporcionalidade inversa – duas grandezas são inversamente proporcionais quando o produto de dois quaisquer valores correspondentes é constante e diferente de zero. A essa constante dá-se o nome de constante de proporcionalidade inversa:

x x y = k ( k  0)

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 Funções de proporcionalidade inversa são funções do tipo y =

k , k0 e x0. x

 O gráfico de uma função de proporcionalidade inversa chama-se hipérbole. Uma hipérbole é constituída por dois ramos:

 Funções quadráticas do tipo y = ax2 , a  0 , são representadas graficamente por parábolas:

Se a > 0 – as funções têm como gráfico uma parábola com a concavidade voltada para cima

Se a < 0 – as funções têm como gráfico uma parábola com a concavidade voltada para baixo

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y = ax2

 Domínio = IR  Contradomínio = IR0+  Decrescentes de -  até 0 a > 0

 Crescentes de 0 até +   A parábola é simétrica em relação ao eixo Oy  O ponto de coordenadas (0 , 0) é o vértice da parábola  À medida que o valor de a aumenta, a parábola estreita.

 Domínio = IR  Contradomínio = IR0 Crescentes de -  até 0 a < 0

 Decrescentes de 0 até +   A parábola é simétrica em relação ao eixo Oy  O ponto de coordenadas (0 , 0) é o vértice da parábola  À medida que o valor absoluto de a aumenta, a parábola estreita.

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ESCOLA BÁSICA DA SENHORA DA HORA MATEMÁTICA - 9º ANO - « EQUAÇÕES »

É essencial saber  Equação do 2º grau – é uma equação do tipo ax2 + bx + c = 0 , em que os coeficientes a , b e c representam números e a  0. Diz –se que a equação ax2 + bx + c = 0 está escrita na forma canónica (no membro esquerdo tem-se um polinómio, em que o 1º termo é de 2º grau, o 2º termo é de 1º grau e o último termo é o termo independente e o membro direito é zero).

 Equação do 2º grau completa – é uma equação do tipo ax2 + bx + c = 0 em que todos os coeficientes são diferentes de zero: a  0 , b  0 , c  0.

 Equação do 2º grau incompleta – é uma equação do tipo ax2 + bx + c = 0 em que um dos coeficientes b ou c é nulo, ou são ambos nulos: o

ax2 = 0

( b = 0 e c = 0)

o

ax2 + c = 0

(b = 0 e c  0)

o

ax2 + bx = 0

(b  0 e c = 0)

 Resolução de equações incompletas de 2º grau: o

Do tipo ax2 = 0 Exemplo: 3x2 = 0  x2 =

o

0  x2 = 0  x = 3

0  x = 0  uma única solução: zero

Do tipo ax2 + c = 0 Exemplo 1: 5x2 - 20 = 0  5x2 = 20  x2 =

20  x2 = 4  x =  4  x =  2 5

8  x2 = - 2  equação impossível 4

duas soluções simétricas Exemplo 2: 4x2 + 8 = 0  4x2 = - 8  x2 = não tem solução o

Do tipo ax2 + bx = 0 Exemplo 1: 2x2 – 20x = 0  2x(x – 10) = 0  2x = 0  x – 10 = 0  x = 0  x = 10 Exemplo 2: 3x2 + 7x = 0  x(3x + 7) = 0  x = 0  3x + 7 = 0  x = 0  x =

 este tipo de equações tem sempre duas soluções em que uma delas é zero. 8

7 3


 Resolução de equações completas de 2º grau: para resolver equações do 2º grau a uma incógnita usamos a fórmula resolvente:

ax

2

 bx  c  0  x 

2  b  b  4ac 2a

 Binómio discriminante – a expressão b

2

 4ac chama-se binómio discriminante e representa-se pela

letra grega  o

se  > 0 então a equação tem duas soluções diferentes

o

se  = 0 então a equação tem uma solução dupla (duas soluções iguais)

o

se  < 0 então a equação é impossível, não tem solução

Exemplo 1: x2 + 2x - 15 = 0  x=

2  2  2  4  1   15

 x=

Exemplo 2: x2 - 8x + 16 = 0  x=  x=

Exemplo 3: 2x2 + 3x + 5 = 0  x=

21 28 2

 x=

  8 

28 2

2

 x=

80 2

2 3  3  425 22

9

 2  64 2

 x=

28 2

x=-5 x=3

- 82  4  1  16 21

80

 x=

 x=

8  64 - 64 2

 x=

80 2

 x = 4  x = 4 (4 é solução dupla)

 x=

- 3  - 31 4

equação impossível


ESCOLA BÁSICA DA SENHORA DA HORA MATEMÁTICA - 9º ANO - « CIRCUNFERÊNCIA »

É essencial saber  Corda de uma circunferência – é um segmento de reta que une dois pontos da circunferência.  Diâmetro de uma circunferência – é uma corda que passa pelo seu centro.  Raio de uma circunferência – é um segmento de reta que une o centro a um ponto da circunferência.  Ângulo ao centro numa circunferência – é qualquer ângulo cujo vértice coincide com o centro da circunferência, por exemplo: ângulo ao centro AOB (o centro da circunferência é o ponto O e, A e B são dois pontos quaisquer da circunferência)  Arco de circunferência – é uma porção da circunferência correspondente a um ângulo ao centro, por exemplo: ao ângulo ao centro AOB corresponde o arco AB.  Numa circunferência, a amplitude de um ângulo ao centro é igual à amplitude do seu arco

correspondente: AOB  AB  Numa circunferência, ou em circunferências congruentes: o

a cordas congruentes correspondem arcos e ângulos ao centro congruentes

o

a arcos congruentes correspondem cordas e ângulos ao centro congruentes

o

a ângulos ao centro congruentes correspondem arcos e cordas congruentes.

o Setor circular (de amplitude ) – é um conjunto de pontos de um círculo limitado por dois raios e um arco de circunferência: O comprimento c do arco AB é dado por:

360º _____ 2r 

c =

A área A do setor circular AOB é dada por:

_____ c

α  2π r 360

360º _____ r2 

A =

_____ A

α  π r2 360

 Qualquer reta que passa pelo centro de uma circunferência e é perpendicular a uma corda divide-a ao meio, assim como ao arco e ao ângulo ao centro correspondentes.  Cordas e arcos compreendidos entre cordas paralelas são congruentes. 10


 Qualquer reta tangente a uma circunferência é perpendicular ao raio no ponto de tangencia.  Ângulo inscrito numa circunferência – é qualquer ângulo excêntrico cujo vértice pertence à circunferência e cujos lados contêm cordas.  Numa circunferência, a amplitude de um ângulo inscrito AVB é igual a metade da amplitude do arco compreendido entre os seus lados e igual a metade da amplitude do ângulo ao centro

AB AOB correspondente: AVB   2 2  Amplitude de um ângulo com o vértice no interior da circunferência é dado por:

AB  CD AVB  2

 Amplitude de um ângulo com o vértice no exterior da circunferência é dado por:

AB  CD AVB  2

 Lugar geométrico – é um conjunto de pontos que têm uma propriedade em comum. Lugares geométricos no plano:  Circunferência de centro O e raio r – é o conjunto de todos os pontos do plano cuja distância ao ponto O é igual a r.  Círculo de centro O e raio r – é o conjunto de todos os pontos do plano cuja distância ao ponto O é menor ou igual a r. 

Mediatriz de um segmento de reta AB – é o conjunto de todos os pontos do plano equidistantes de A e de B.

 Bissetriz de um ângulo – é o conjunto de todos os pontos do ângulo equidistantes dos seus lados. 11


Lugares geométricos no espaço:  Superfície esférica de centro O e raio r – é o conjunto de todos os pontos do espaço cuja distância ao ponto O é igual a r.  Esfera de centro O e raio r – é o conjunto de todos os pontos do espaço cuja distância ao ponto O é menor ou igual a r. 

Plano mediador de um segmento de reta AB – é o conjunto de todos os pontos do espaço equidistantes de A e de B.

 Circuncentro de um triângulo – é o ponto de encontro das mediatrizes dos lados desse triângulo. O circuncentro é o centro da circunferência circunscrita ao triângulo, isto é, a circunferência que passa pelos três vértices do triângulo.  Incentro de um triângulo – é o ponto de encontro das bissetrizes dos ângulos desse triângulo. O incentro é o centro da circunferência inscrita no triângulo, isto é, a circunferência que é tangente aos lados do triângulo. Polígono regular inscrito numa circunferência:  Um polígono diz-se inscrito numa circunferência se todos os seus vértices são pontos da circunferência.  Um polígono diz-se regular se tiver os lados iguais entre si e os ângulos iguais entre si.  Qualquer polígono regular pode ser inscrito numa circunferência.  A soma Si das amplitudes dos ângulos internos de um polígono convexo com n lados é dada pela expressão: Si = (n – 2) x 180º  A soma Se das amplitudes dos ângulos externos de um polígono convexo é igual a 360º: Se = 360º  Em qualquer polígono regular tem-se: A amplitude de cada ângulo externo =

360º n

A amplitude de cada ângulo interno =

180º 

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360º n


 O lado de um hexágono regular inscrito numa circunferência é congruente com o raio dessa circunferência: O hexágono [ABCDEF] está inscrito na circunferência de centro O. “Os seis triângulos em que o hexágono está dividido são equiláteros”. Por ex: No triângulo [OEF] tem-se: OE  OF porque [OE] e [OF] são raios. Então também OEF  OFE , e como 60º + OEF + OFE = 180º , conclui-se que, OEF = 60º e OFE = 60º

Conclusão: como os três ângulos internos do triângulo [OEF] têm de amplitude 60º, o triângulo é equilátero e portanto: lado = raio.

 O apótema de um polígono regular - é um segmento de reta que une o centro do polígono (centro da circunferência circunscrita) com o ponto médio de qualquer dos lados (logo é a altura de qualquer um dos triângulos em que o polígono pode ser dividido):

apótema

 A área de um polígono regular com n lados é dada por: Apolígono regular =

n  Atriângulo = n 

(onde l é a medida do lado e

Apolígono regular =

l  ap 2

=

n  l  ap n  l   ap P  ap = = 2 2 2

n o número de lados, e portanto, n  l é o perímetro P do polígono)

P  ap 2

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Espero que este livro te tenha ajudado e que estejas preparado para a Prova Final.

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É ESSENCIAL SABER Professora Zulmira Magalhães 15


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