Uma parceria:
16 de marรงo
MUSEU DO DOURO
COLร QUIO
QUO VADIS
www.museudelamego.pt
1917-2017 APONTAMENTOS fevereiro 2016
destaque
COLÓQUIO Pintura “Quo Vadis” debatida em colóquio
Refletir sobre os contributos que a História da Arte, a Museografia e as disciplinas e métodos de conservação podem ter na conservação da pintura é o grande objetivo do colóquio “Quo Vadis”, que o Museu de Lamego e o Museu do Douro organizam, no âmbito do projeto mais amplo do Museu de Lamego “Conhecer, Conservar, Valorizar”. A iniciativa tem lugar no próximo dia 16 de março, a partir das 9h30, nas instalações do Museu do Douro e conta ainda com a parceria do laboratório Hercules da Universidade de Évora. “Quo Vadis” é o título da pintura da coleção do Museu de Lamego que dá nome ao colóquio. Datada do século XVI, apresenta problemas de conservação, alguns dos quais possivelmente motivados por intervenções anteriores. Esta obra integra-se, juntamente com outras peças, no projeto de “fundraising” Conhecer, Conservar, Valorizar, premiado, em 2012, pela APOM (Associação Portuguesa de Museologia), na categoria de “Melhor Intervenção em Conservação e Restauro”. É propósito deste colóquio reunir contributos de várias áreas científicas para a conclusão sustentável do restauro desta pintura.
A participação é livre. A inscrição pode ser feita nos sites do Museu de Lamego (www.museudelamego.pt) e do Museu do Douro (www.museudodouro.pt)
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CONHECER CONSERVAR VALORIZAR
“Conhecer Conservar Valorizar” é uma exposição que reúne um conjunto de obras referenciadas na campanha de angariação de fundos, com o mesmo nome, iniciada em 2011. Vocacionada para a promoção de uma relação de crescente cumplicidade entre a comunidade e as «memórias» que as coleções do Museu evocam, “Conhecer, Conservar, Valorizar” tem por finalidade sensibilizar o público para um conjunto de obras do Museu de Lamego que se impõem pela sua importância histórica, artística e estética, mas também pela urgência de uma intervenção de conservação e restauro. No terreno desde 2011, foi já possível, com o apoio de muitos anónimos e não só, o restauro de uma belíssima gravura. “África” foi o primeiro exemplar a beneficiar do envolvimento e contributo do público neste projeto, projeto que só estará concluído quando o tratamento de todos os objetos for uma realidade.
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serviço educativo
HÁ TEATRO NO MUSEU Férias da Páscoa O ponto de partida é a coleção do Museu de Lamego. O meio é o teatro. O fim materializa-se na construção de uma experiência de descoberta, através de três oficinas dirigidas a crianças e jovens entre os 6 e os 17 anos. De 21 a 26 de março, o Museu de Lamego será o palco da criatividade. As inscrições já estão abertas.
Na base de todas as sessões, direcionadas para faixas etárias específicas, estará a abordagem transversal a duas gravuras da coleção do museu, através de ferramentas performativas que exploram a expressão corporal e vocal dos participantes. Experimentar outros modos de conhecer e mostrar uma peça museológica, construir novas histórias a partir da História e favorecer uma aprendizagem integral serão aspetos da expressão criativa a BIOGRAFIA DA MONITORA
explorar.
Sílvia Pinto Ferreira (Chaves, 1982) é atriz e criadora no âmbito
No último dia, realiza-se uma sessão aberta ao
das artes performativas, vocacionada para projetos artísticos
público que desafia os participantes a exporem os
multidisciplinares e comunitários, metodologias de pesquisa performativas e para as linguagens do teatro de objetos e do
resultados mais significativos do trabalho
storytelling.
desenvolvido através de uma apresentação inédita de
Licenciada em Estudos Teatrais (Universidade de Évora) e mestre
uma peça da coleção do museu.
em Teatro com especialização em Teatro e Comunidade (Escola
As oficinas de teatro do Museu de Lamego contam
Superior de Teatro e Cinema/IPL). Integra, desde 2005, a equipa artística da Quarta Parede (Covilhã) como intérprete-criadora, assistente de programação e monitora de ações artístico-
com o apoio do Teatro Ribeiro Conceição e da Liga dos Amigos do Museu de Lamego.
pedagógicas para públicos diversos. Colabora, desde 2012, com projetos artísticos da Pé de Pano (Castelo Branco). É membro do Colectivo M12 8 (desde 2013) formado por artistas-investigadores
As inscrições encontram-se abertas e podem ser
na área das práticas artísticas comunitárias.
feitas em http://bit.ly/OficinaTeatro2016.
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www.museudelamego.pt
apoio
Museu de Lamego Largo de Camões 5100-147 Lamego PORTUGAL Tel + 351 254 600 230 | mlamego@culturanorte.pt www.museudelamego.pt | /museu.de.lamego
organização
PÚBLICO-ALVO Crianças e jovens dos 6 aos 17 anos Nº DE PARTICIPANTES POR OFICINA Mínimo de 8 e máximo de 16 DURAÇÃO 120 minutos por sessão de cada oficina (num total de 6 sessões). A sessão final será aberta ao público. VALOR DA INSCRIÇÃO 15,00 € DATA LIMITE DE INSCRIÇÃO 11 de março de 2016 MAIS INFORMAÇÃO E INSCRIÇÃO (obrigatória) www.museudelamego.pt Liga dos Amigos do Museu de Lamego
Lamego
um ano. um tema
UM ANO. UM TEMA fevereiro Tumulária do Museu de Lamego e Vale do Varosa
Depois de em janeiro ter destacado, no âmbito da rubrica Um Ano. Um Tema, uma Estela Funerária da sua coleção, em fevereiro, o Museu de Lamego viaja até à Capela de São Pedro de Balsemão, integrada no projeto Vale do Varosa, e recupera um fragmento de lápide funerária, igualmente do período romano, constituindo esta mais uma oportunidade de investigação e de divulgação do património.
Devido ao desgaste provocado pelo tempo, não é possível uma interpretação total da epígrafe, que tanto poderá ter resultado da adaptação posterior de uma estela, como de uma placa funerária. Mais simples que as estelas, as placas possuíam normalmente uma decoração que se limitava a uma moldura de gola, ou de filete ou filete duplo, a bordejar o campo epigráfico. Os nomes apresentados, Celtius e Maelo, indicam FRAGMENTO DE LÁPIDE Séc. I, romana Granito São Pedro de Balsemão (inserida num dos muros da capela)
antropónimos indígenas (TEIXEIRA, 1998, p.219) muito frequentes na Lusitânia romana, do século I, data na qual se deverá enquadrar esta epigrafe, atendendo à paleografia e simplicidade do texto, e à
Inscrição: CELTIVSM AELONIS
ausência da invocação aos Manes, as almas do entes falecidos.
HIC.SITVS EST
O presente exemplar integra um conjunto de vestígios romanos que se podem observar em São
Interpretação: CELTIVS M/AELONIS (filius) / HIC . SITVS /EST
Pedro de Balsemão, inseridos no muro da capela, ou destituídos da sua função original e reaproveitados
Tradução: Aqui jaz Céltio, filho de Maelo Dimensões: 51 x 45 cm. Campo epigráfico: 39,5 x 35 cm.
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no interior. Com efeito, conservam-se deste período, duas aras votivas consagradas a Júpiter e a Fortuna e, inseridos
no muro da capela, ou destituídos da sua função original e reaproveitados no interior. Com efeito, conservam-se deste período, duas aras votivas consagradas a Júpiter e a Fortuna e, inseridos nos muros da fachada, uma segunda lápide funerária e um marco terminal do tempo do imperador Cláudio Augusto, para além de fustes e silhares com marca de fórfex, encontrados nas redondezas. A ausência de qualquer estação arqueológica nas imediações, e o caráter de reaproveitamento e variedade dos elementos encontrados, têm dificultado a tarefa de determinar a sua proveniência original, que se mantém desconhecida, apesar das várias explicações que procuram justificar a sua presença em São Pedro de Balsemão. Facto que tem contribuindo para alimentar a discussão em torno deste monumento, já por si de cronologia controversa. João Inês Vaz, um dos arqueólogos que defende que a capela de Balsemão é de origem paleocristã, remontando ao século V e VI, equaciona a possibilidade de após a conversão dos suevos ao
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cristianismo, ter havido o reaproveitamento de alguns materiais romanos para a construção do «novo» templo cristão. Desse modo, as lápides funerárias (recolhidas nas necrópoles pagãs), o marco terminal (de uma divisória existente na cidade) e as aras, (do antigo fórum). (VAZ, 2007, p.2224) terão sido transportadas da antiga civitas romana situada em Lamego e reaproveitados na construção do templo, como forma de sacralizar os vestígios pagãos relacionados com o culto dos mortos e das divindades. (VAZ, 2007, p.22-24). Mais pragmático, Vergílio Correia aventa a possibilidade de um dos antigos proprietários da capela pudesse ser colecionador de lápides romanas e, por esse motivo, as ter transportado até Balsemão e inserido na reconstrução do templo. Uma hipótese que se contrapõe a uma terceira, que refere a pré-existência de um templo romano, que mais tarde o cristão viria substituir.
Referências bibliográficas: TEIXEIRA, Ricardo (1998) – Elementos para o estudo da ocupação romanano Alto Douro: bacia hidrográfica dos rios Varosa e Balsemão. In «Douro: Estudos & Documentos». Vol. III (5), pp.11-28. Porto: GEHVID Faculdade de Letras da Universidade do Porto, GEHVID [on-line: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/9384.pdf, 15-02-2016]. VAZ, João L. Inês (2007) – Lamego na época romana, capital dos Coilarnos, Lamego: AVDPVD.
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edições
UM ANO. UM TEMA 2015 EM E-BOOK
Depois de em 2015 o Museu de Lamego ter trazido mensalmente a público, de uma forma desmaterializada, a sua coleção de gravura, o projeto Um Ano. Um Tema conhece agora a sua primeira publicação, constituindo esta mais uma oportunidade de investigação, tentando coligir informação dispersa e produzir, se não informação nova, pelo menos propor novas perspetivas.
Um Ano. Um Tema nasceu da vontade, dando
produção de gravura portuguesa e europeia, ativos
continuidade a rubricas anteriores como Peça do Mês
entre os séculos XVI e XIX, reunindo reputados
ou Tesouros [Reserva]dos, de dar visibilidade a peças
gravadores como os flamengos Hieronimus Wierix e
da coleção do museu menos conhecidas do grande
Lamberecht Causé, o italiano Raphel Morghen, ou o
público. Ao mesmo tempo, este projeto de
de Bernarnd Picard, gravador de origem francesa, ou
investigação e comunicação online aposta na
ainda dos holandeses Jonas Suyderhoelf e Pieter
organização temática, permitindo uma valorização
Soutman e dos portugueses Joaquim Carneiro da Silva
de conjunto, contextualizadora e, por isso, mais
e de Gaspar Fróis Machado.
inteligível e enriquecedora do ponto de vista histórico.
O primeiro número de Um Ano. Um Tema está
Para a escolha da coleção de gravura para a
disponível em permanência e para download
primeira edição do projeto foi determinante o
gratuito, em www.museudelamego.pt, cumprindo o
facto de o Museu de Lamego possuir um raro e
Museu de Lamego mais uma vez o seu grande objetivo
valioso exemplar de inícios do século XVIII,
de alargar a todo o público o conhecimento
conhecido como Alegoria a África (Oficina de Pierre
produzido no âmbito das suas atividades.
Landry, Paris), que reproduz a famosa imagem do
UM
rinoceronte de Albrecht Dürer, no ano em que se celebraram os 500 anos da viagem do animal e da
ANO
execução da gravura que o imortalizou. A revista Um Ano. Um Tema apresenta ao todo 12 gravuras oriundas dos mais importantes centros de
G
TEMA
12 ravuras
do Museu de Lamego
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TÍTULO Um Ano. Um Tema – 12 Gravuras do Museu de Lamego
CONCEÇÃO E COMPOSIÇÃO GRÁFICA Paula Pinto (Museu de Lamego | DRCN)
DIREÇÃO EDITORIAL Luís Sebastian (Museu de Lamego | DRCN)
OIMAGEM DE CAPA Alegoria a África (pormenor) – Fotografia com radiação UV de Sónia de castro (Laboratório José Figeuiredo/laboratório Hércules de Universidade de Évora)
COORDENAÇÃO Alexandra Isabel Falcão (Museu de Lamego | DRCN) TEXTOS Alexandra Isabel Falcão (Museu de Lamego | DRCN) Frédéric Jiméno (Universidade Sorbonne, Paris) Luís Sebastian (Museu de Lamego | DRCN) FOTOGRAFIA Museu de Lamego – DRCN. Fotógrafo: José Pessoa ©The British Museum COMUNICAÇÃO Patrícia Brás (Museu de Lamego | DRCN)
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EDIÇÃO Museu de Lamego | Direção Regional de Cultura do Norte DATA DE EDIÇÃO Fevereiro de 2016 ISSN 2183-7430
SUGESTÕES De terça a domingo, das 10h00 às 18h00.
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comunicação
ENCONTRE-NOS MUSEU DE LAMEGO Largo de Camões 5100-147 Lamego (+351)254600230 mlamego@culturanorte.pt www.museudelamego.pt /museu.de.lamego /museudelamego /c/museudelamego
N 41º05’51’’
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W 7º48’21’
comunicação
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ATÉ BREVE!
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[1917-2017]
100 ANOS
APONTAMENTOS
fevereiro 2016
Museu de Lamego Largo de Camões 5100-147 Lamego
Tel: (+351) 254600230 E-mail: mlamego@culturanorte.pt Site: www.museudelamego.pt Facebook: www.facebok.com/museu.de.lamego
Horário De terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00. Encerra às segundas-feiras. Gratuito no primeiro domingo do mês.
Serviço Educativo Visitas orientadas/comentadas à exposição permanente e exposições temporárias, mediante marcação prévia.
Biblioteca De terça a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, mediante contacto prévio.
Auditório 100 lugares
Loja
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NOVIDADES EM BREVE