MUSEU DE LAMEGO | apontamentos junho 2017

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APONTAMENTOS

Museu de Lamego

APOM

www.museudelamego.pt

junho 2017

PREMEIA MUSEU DE LAMEGO E VALE DO VAROSA


ÍNDICE DESTAQUE | 03 COMUNICAÇÃO| 08 FOTOGRAFIA | 09 PUBLICAÇÃO | 11 MÚSICA | 13 DIA DA CRIANÇA | 16 ITINERÂNCIA | 19 JANTAR MONÁSTICO | 20 LANÇAMENTO | 24 ITINERÂNCIA | 26 MECENATO | 27 VÍDEO | 28 +MUSEU | 29 EM LOJA | 30 EM COMUNICAÇÃO | 31


destaque APOM VOLTA A PREMIAR COMUNICAÇÃO ONLINE DO MUSEU Pelo terceiro ano consecutivo, o Museu de Lamego vê a sua Comunicação Online premiada pela APOM – Associação Portuguesa de Museologia. O Prémio “Melhor Comunicação Online” vem mais uma vez reconhecer o esforço do museu em chegar ao maior número de pessoas possível, através de uma política de divulgação digital que o coloca em definitivo em linha com os seus públicos.

Em cerimónia pública que decorreu no dia 9 de junho no Museu Nacional de Soares do Reis, Porto, a distinção não podia ser mais oportuna, no ano em que o Museu de Lamego celebra o seu centenário e cuja programação passa por uma assumida aposta no reforço da estratégia da comunicação online. Exemplo disso é o mais recente projeto do museu, MUSEU.DOC, que, em formato vídeo, de acesso livre, apresenta, sob a forma de pequenos documentários, mensalmente, algumas das obras ícone do museu. Já em 2015, o museu via reconhecida, na generalidade, todas as suas plataformas de divulgação digital. Em 2016, era a edição do catálogo da exposição “A Glorificação do Divino”, sob a forma de e-book, a receber o galardão. Em 2017, a comunicação online do museu, em todas as suas plataformas digitais, a que se junta a divulgação online da rede de monumentos Vale do Varosa, projeto da responsabilidade da Direção Regional de Cultura no Norte, sob gestão do Museu de Lamego, volta a ser reconhecida e vem reforçar essa aposta que tem vindo a ser feita nos últimos anos na comunicação online, tendo o museu sabido afirmar-se e desempenhado um papel participativo através de um conjunto de ferramentas digitais que privilegiam novas formas de relacionamento com os públicos. Atribuídos anualmente, os Prémios APOM pretendem incentivar e premiar a imaginação e a criatividade nos museus portugueses. 03 | APONTAMENTOS


destaque VALE DO VAROSA DISTINGUIDO PELA APOM EM TRÊS CATEGORIAS O projeto Vale do Varosa foi premiado pela APOM – Associação Portuguesa de Museologia nas categorias “Melhor Intervenção em Conservação e Restauro” e “Informação Turística”. O Centro Interpretativo do Mosteiro de São João de Tarouca foi ainda distinguido com uma menção honrosa na categoria “Museografia”. As três distinções vêm reconhecer uma ideia que em 2009 dava os primeiros passos e que desde 2016 coloca à disposição do público um conjunto de monumentos a trabalhar em rede, depois de um complexo processo de recuperação com vista à fruição pública. Durante a cerimónia pública, o coordenador do projeto, Luís Sebastian, sublinhou receber estes prémios em nome da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), enquanto instituição responsável pelo projeto; em nome do Museu de Lamego, enquanto entidade gestora da sua abertura ao público; mas sobretudo em nome das dezenas de técnicos das mais diferentes áreas que ao longo dos anos e diariamente contribuíram, e contribuem, para a construção e crescimento do projeto Vale do Varosa, para além de todas as instituições públicas e privadas parceiras do mesmo. O projeto “Vale do Varosa”, da DRCN e sob gestão de proximidade do Museu de Lamego, aposta na salvaguarda e valorização do Património Histórico da região, enquanto motor de desenvolvimento. Foi por isso objetivo primeiro a recuperação do património móvel e imóvel dos mosteiros de São João de Tarouca e Santa Maria de Salzedas e Convento de Santo António de Ferreirim. Desde julho de 2016 que a Rede de Monumentos Vale do Varosa atua em pleno, contando com mais dois membros - Ponte Fortificada de Ucanha e Capela de São Pedro de Balsemão-, num convite à (re)descoberta de um território singular, capaz de despertar múltiplas sensações pelo que evoca, simboliza e representa.




destaque

Depois do reconhecimento do Vale do Varosa em Valladolid, com o Prémio Internacional AR&PA 2016 de Intervenção no Património Cultural, no âmbito da Bienal AR&PA – Bienal de Restauro e Gestão do Património, os Prémios APOM para a “Melhor Intervenção em Conservação e Restauro” e “Informação Turística” vêm dar força a um projeto de dimensão regional que, além da reabilitação, aposta ainda na sustentabilidade, através de uma estratégia de promoção contínua dos espaços e da organização dos mais diversos eventos e na fidelização de quase todos os operadores turísticos a trabalhar no Douro. Integrado no projeto Vale do Varosa, o Centro Interpretativo do Mosteiro de São João de Tarouca, distinguido com uma menção honrosa na categoria “Melhor Museografia”, é um espelho de todo o projeto, ao alicerçar a recuperação, valorização e divulgação na investigação e informação histórica produzidas. Instalado no edifício da Casa da Tulha, antigo celeiro monástico, o Centro Interpretativo do Mosteiro de São João de Tarouca revela-se por isso como um espaço indispensável na compreensão da arquitetura, espaços e vivência no interior do complexo monástico, sendo aqui a museografia particularmente importante na definição e organização de toda a exposição e fundamental naquele que é o primeiro contacto do público com este mosteiro cisterciense, cujo complexo monástico se encontra em ruínas, musealizadas no âmbito do processo de recuperação. Visitar a rede de monumentos Vale do Varosa é fazer uma viagem ao passado, possibilitada pelo projeto que está no terreno desde 2009, mas a funcionar em pleno desde 2016.



comunicação

MUSEU DISTINGUIDO COM CERTIFICADO DE EXCELÊNCIA 2017 O Museu de Lamego acaba de ser distinguido com o Certificado de Excelência 2017 do TripAdvisor. A distinção, baseada nas avaliações excelentes dos visitantes, não podia vir em melhor altura, no ano em que o museu comemora o centenário da sua fundação.

O Certificado de Excelência leva em conta a qualidade, a quantidade e a atualidade das avaliações enviadas pelos viajantes do TripAdvisor, num período de 12 meses. Para receber o Certificado, os estabelecimentos devem manter uma pontuação geral mínima de quatro pontos num total de cinco. Com este prémio, a equipa do TripAdvisor homenageia “publicamente os estabelecimentos que interagem de forma ativa com os clientes e ajudam os viajantes a encontrar e reservar a viagem perfeita usando os feedbacks recebidos”, como assinala Heather Leisman, vicepresidente de marketing do TripAdvisor. O TripAdvisor é o maior site de viagens do mundo, com mais de 500 milhões de avaliações e opiniões sobre a maior MADE IN PORTUGAL

seleção de perfis de viagem do mundo.

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fotografia

MUSEU EM 100 IMAGENS Cinco fotógrafos. Cem fotografias. Novos olhares. O desafio foi lançado no passado mês de março e de imediato acolhido pelo público. O resultado - “museu em 100 imagens” - pode ser agora visto ao longo de todo o mês de julho, na sala de exposições temporárias do Museu de Lamego, em forma de projeção multimédia, em mais uma iniciativa integrada nas comemorações do centenário.

Pelo quinto ano consecutivo, o Museu de Lamego volta a abrir portas ao Ciclo de Fotografia e em 2017 assume um formato que vai totalmente ao encontro do grande objetivo das comemorações, a cada vez maior abertura ao público. Neste contexto, o museu desafiou cinco fotógrafos a “olharem” o Museu sob novas perspectivas, mostrando no final o “museu em 100 imagens”. Cada fotógrafo é responsável por 20 imagens, que espelhem novas formas de relacionamento com o espaço museu. Á semelhança das duas últimas edições, o Ciclo de Fotografia 2017 ficará também disponível, até ao final do ano, em forma de e-book, com download livre a partir do site do museu. “Museu em 100 imagens” pode ser visitado durante o mês de julho, todos os dias, das 10h00 às 18h00.

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www.museudelamego.pt

PHOTOGRAPHY FESTIVAL

julho july

2017

sala de exposições temporárias temporary exhibition room

mecenas|sponsor

museu em 100 imagens museum in 100 photographies Ana Moreira Isabel Oliveira Luísa Baeta Pedro Santos Rui Pires 5 fotógrafos 5 photographers 5 perspetivas 5 perspectives

Contactos Contacts Museu de Lamego Largo de Camões 5100-147 Lamego PORTUGAL Tel + 351 254 600 230 | mlamego@culturanorte.pt | www.museudelamego.pt | /museu.de.lamego


publicação

INventa MUSEU 06 O espólio fotográfico de Monsenhor José Correia de Noronha, doado ao Museu de Lamego pelos seus herdeiros em 2011, é o destaque do número 6 da revista “INventa Museu”. Canal de comunicação privilegiado da secção de inventário do Museu de Lamego, esta edição marca o regresso à categoria fotografia.

Procurando dar a conhecer na íntegra a coleção de fotografia e o seu autor, a “INventa Museu” reúne testemunhos de um percurso mobilizador e participativo, que de múltiplas formas marcou a cidade e a comunidade e cuja atividade de fotógrafo amador se destacou. As paisagens, o casario, a vivência da urbe, o património material/imaterial, as novas avenidas pontuadas de prédios em construção, os jardins, o café, a escola, as pessoas... inspiraram Monsenhor José Correia de Noronha, materializando-se em imagens que revelam a arte e a técnica. Tendo já passado pelo estudo do “Auto de Contas da Mitra de Lamego: 1735-1736”, de uma “Cruz relicário Indoportuguesa”, da “Bíblia de Lamego”, da fotografia com a ”A Criança, o Brinquedo e o Jogo” e dos medalhões de cera do publicação on-line

INventaMUSEU

06

retábulo relicário de São João Evangelista, a revista online

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“INventa Museu” tornou-se, desde janeiro de 2015, numa

Revista da Secção de Inventário

www.museudelamego.pt

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“montra” para o trabalho realizado em contínuo pela Secção de Inventário do Museu de Lamego, partilhando de forma aberta e abrangente, com investigadores e público em geral, não só as coleções do museu, mas igualmente o conhecimento produzido pelo seu estudo, como base fundamental para o seu inventário.

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música

CONCERTO DO CENTENÁRIO Vinte e sete músicos estiveram em palco no passado dia 10 de junho para o Concerto de Centenário do Museu de Lamego. A orquestra de câmara de cordas “Camerata NovNorte” trouxe momentos únicos a um evento que foi também de convite ao mecenato. Depois do Jantar de Aniversário em abril, “Apadrinhe uma obra de arte” voltou a ser mote para a angariação de mecenato destinado ao restauro de obras de arte. Num ano marcado por uma programação intensa, este evento voltou a assumir um formato ainda pouco habitual em Portugal ao reverter o valor de ingresso a favor da campanha de fundraising “Conhecer Conservar Valorizar”. A participação no Concerto de Centenário do Museu de Lamego constituiu, neste contexto, uma dupla oportunidade, por um lado de ouvir o trabalho de uma orquestra de câmara de cordas constituída por jovens instrumentistas do Norte de Portugal e, por outro, de fazer parte de mais um evento singular, sabendo que ao participar o público está a contribuir para evitar a perda de importantes obras de arte, devolvendo-as à fruição pública, enriquecendo a coleção pública do Museu de Lamego. A Camerata NovNorte da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), dirigida por Radu Ungureanu, centrou-se no repertório de várias as épocas da música

Mecenas Oficiais | Official Sponsors

instrumental e trouxe novos sons ao pátio do museu, num concerto que reuniu perto de uma centena de participantes. O Concerto de Centenário contou com a Óptica Parente e Centro Auditivo Parente como mecenas oficiais e com o Organização|Organisation

Apoios|Support Liga dos Amigos do Museu de Lamego

apoio da Liga dos Amigos do Museu de Lamego. Veja o vídeo em www.museudelamego.pt 13 | APONTAMENTOS




dia da criança

DIA DA CRIANÇA NO MUSEU

O mês de junho arrancou com dois projetos dedicados aos mais pequenos. Os «Guias de Palmo e Meio» regressaram a 3 de junho para tomarem conta do museu e “guiarem” todos os que por aqui passaram. Antes, as crianças do Patronato de São José e do Centro Infantil Mãe Admirável vieram mostrar porque é que “o meu museu é melhor que o teu”...

GUIAS DE PALMO E MEIO Os “Guias de Palmo e Meio” convidaram a comunidade a celebrar o Dia da Criança com uma visita muito especial ao Museu de Lamego e o público aceitou o desafio. Entre algum nervosismo e muito entusiasmo, entre as 10h00 e as 17h00, o museu foi liderado por crianças entre os 8 e os 9 anos, do Colégio de Lamego. O projeto, que contou com a colaboração dos alunos do terceiro e quarto anos do Colégio de Lamego, procurou ainda sensibilizar a comunidade para a importância da preservação e valorização do património. Ao mesmo tempo, pretendeu despertar as crianças para o importante e indispensável compromisso que é cuidar de um espaço de arte, cultura e memória. “Guias de Palmo e Meio” resulta de uma parceria entre o Museu de Lamego, Liga dos Amigos do Museu de Lamego e Colégio de Lamego.

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dia da crianรงa


O MEU MUSEU É MELHOR QUE O TEU! O museu visto pelos mais pequenos foi a proposta que o Museu de Lamego fez no mês em que oficialmente se comemora o Dia da Criança. Em ano de centenário, o museu foi saber porque é que “O meu museu é melhor que o teu”. O resultado não podia ter sido mais surpreendente... Integrado nas comemorações do Dia da Criança 2017 e numa aposta no reforço da comunicação online, o museu contou com a colaboração do Patronato de São José e do Centro Infantil “Mãe Admirável”, num projeto que dá voz aos mais pequenos. Crianças entre o 3 e os 5 anos contam a sua visão do museu... e claro, não podiam ficar de fora os “Parabéns” ao Museu de Lamego.

Online em www.museudelamego.pt

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jantar monástico

JANTAR MONÁSTICO 2017 O Jantar Monástico regressou mais uma vez ao Vale do Varosa e voltou a receber os “seus monges”. Cerca de duas centenas de participantes voltaram a evocar o papel histórico da Ordem de Cister, numa edição dedicada ao cereal mais importante na história da região: o milho. “De painço a graúdo” foi o tema da sétima edição que voltou a ter um programa alargado com um conjunto de visitas, que terminou no Claustro do Capítulo do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas. Pela primeira vez desde a criação deste evento, os participantes tiveram acesso pleno à rede de monumentos Vale do Varosa, depois de em julho de 2016 ter aberto ao público os centros interpretativos do Mosteiro de São João de Tarouca e do Convento de Santo António de Ferreirim. Ao longo da tarde os “monges” passaram pelo Convento de Santo António de Ferreirim, Mosteiro de São João de Tarouca, Ponte Fortificada de Ucanha e Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, num conjunto de visitas brindades por uma chá gelado depois da visita ao Horto Monástico de São João de Tarouca, não tivesse o dia sido um dos mais quentes do mês de junho. No final, a ementa fez jus à importância histórica o milho. O milho painço fez durante toda a Idade Média parte importante da dieta portuguesa. Com a expansão portuguesa, no século XVI dá-se a introdução de um novo tipo de milho, o graúdo, que pela sua elevada produção veio revolucionar a alimentação em Portugal, contribuindo para um dos

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maiores aumentos populacionais do reino até então. Este peso histórico manteve-se na região até à atualidade, sendo o milho uma das bases mais tradicionais da gastronomia local, encontrando-se ainda hoje ao longo do rio Varosa centenas dos tradicionais moinhos de rodízio onde inalteradamente durante séculos o milho foi moído. Com menu de chancela da Escola de Hotelaria e Turismo do Douro, serviço da Quinta do Paço, vinhos da Quinta de Mosteirô, cerveja artesanal da Sabores Monásticos e espumantes Hehn, o Jantar Monástico é uma iniciativa da Direção Regional de Cultura do Norte, Museu de Lamego e projeto Vale do Varosa, contando com o apoio da Liga dos Amigos do Museu de Lamego, Câmara Municipal de Tarouca, Junta de Freguesia de Salzedas, Centro de Tropas de Operações Especiais e Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego.




lançamento

“A DIOCESE DE LAMEGO EM TRÊS HISTÓRIAS” Um extraordinário contributo para a História de Lamego e da sua Diocese. Foi desta forma que este sábado, 10 de junho, unanimemente foi considerada a obra “A Diocese de Lamego em Três Histórias”. Da autoria de Joaquim Correia Duarte, a apresentação decorreu no Museu de Lamego, integrada nas comemorações do Centenário, e esteve a cargo da Presidente da Academia Portuguesa da História, Professora Doutora Manuela Mendonça. Numa lição de História que percorreu séculos da

existentes na cidade. Para o pároco, “não é possível

Diocese e cidade de Lamego, Manuela Mendonça

conhecer a História da cidade e Diocese sem ler ou

referiu-se ao autor da obra como um viabilizador da

consultar” as três obras que ali são transcritas.

História, ao “sinalizar ancestrais, mas relevantes

Os anos de 1596, 1789 e 1878 correspondem a três

trabalhos” que possibilitam sentir o “pulsar das

importantes obras sobre a Diocese, que de

gentes de Lamego” ao longo dos séculos XVI, XVIII e

importantes têm tanto como de desconhecidas. Em

XIX. Um legado, assinalou, a partir de agora

1596, Manoel Fernandez, membro do Cabido da Sé,

acessível, inscrevendo o nome de Joaquim Correia

escrevia a “Sumária Reapitulaçam da antiguidade

Duarte no “catálogo de ouro dos historiógrafos

da Sé de Lamego”; em 1878, João Mendes da

portugueses”.

Fonseca, cónego da Sé, registava a “Memoria

Com pesquisa, leitura, reprodução, organização e

Chronologica Dos Excellentíssimos Prelados que tem

anotações de Correia Duarte, ao longo de quase 700

existido na Catedral desta Cidade de Lamego”;

páginas, são transcritos três documentos da maior

Joaquim de Azevedo encerra “A Diocese de Lamego

importância para a História do Bispado de Lamego.

em Três Histórias”, com a “História Ecclesiástica da

O pároco da Diocese de Lamego e membro da

Cidade e Bispado de Lamego”, escrita no século

Academia Portuguesa da História classificou a obra

XVIII, mas só publicada em finais do século

como um “repositório de conhecimento histórico”,

seguinte, depois de continuada e atualizada por um

ao disponibilizar informação sobre os mais diversos

cónego da Sé de Lamego.

aspetos, como as lutas políticas e sociais,

A sessão contou ainda com a presença do Bispo

paróquias, Paço Episcopal (onde atualmente está

Emérito de Lamego D. Jacinto Botelho, que

instalado o Museu de Lamego), catedral, castelo,

ressalvou a riqueza que esta obra revela sobre o

cisterna, rio Coura, Hospital da Misericórdia, entre

conhecimento da Diocese.

outros tantos espaços já desaparecidos ou ainda

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itinerância “CAMINHOS DO FERRO E DA PRATA” PROSSEGUE ITINERÂNCIA

O Museu do Vinho de São João da Pesqueira é a próxima paragem de Caminhos do Ferro e da Prata, uma exposição que reflete a construção da via-férrea do Douro e Minho, n u m a c o l e ç ã o d e f o t o g ra f i a s reunidas num álbum originalmente concebido para a sua apresentação pública e que vai muito para além dos interesses do transporte ferroviário, por toda a informação que reúne ao nível da paisagem, da arquitetura, do traje ou dos costumes. Para visitar até 17 de setembro.

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mecenato

DOCE REVOLUÇÃO CONTRIBUI PARA RESTAURO O Museu de Lamego lançou o desafio, a Escola de Hotelaria e Turismo do Douro–Lamego (EHTD-L) aceitou e no dia 1 de junho entregou, numa cerimónia simbólica, o seu contributo para o restauro de obras de arte do museu. No passado dia 25 de abril os alunos do curso de Gestão e Produção de Pastelaria organizaram uma “Doce Revolução” e o valor angariado reverteu a favor da Campanha de fundraising “Conhecer Conservar Valorizar”.

A mostra de doçaria regional decorreu nos claustros da Sé de Lamego e recebeu dezenas de visitantes. Esta quinta-feira, os alunos entregaram ao Museu de Lamego um cheque “especial”, simbolicamente produzido em forma de bolo, representativo do valor angariado, no montante de 750 euros. A Escola de Hotelaria e Turismo do Douro–Lamego passa assim a ser mecenas do museu para os próximos 100 anos, ao apadrinhar o restauro de uma obra de arte. A entrega do valor decorreu nas instalações da Escola, com a presença dos alunos participantes neste projeto, do Diretor da EHTD-L, Paulo Vaz, e do Diretor do Museu de Lamego, Luís Sebastian.


vídeo MUSEU.DOC DESTACA EM JUNHO TAPEÇARIAS FLAMENGAS

MUSEU.DOC é o mais recente projeto do Museu de Lamego, no âmbito do seu centenário, que volta a apostar na proximidade com os mais diversos públicos. Em formato vídeo, de acesso livre, MUSEU.DOC apresenta-se sob a forma de pequenos documentários, que até ao final do ano, mensalmente, divulgam algumas das obras ícone do museu. Os três primeiros episódios já estão online em www.museudelamego.pt.

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EPISÓDIO 3 | Tapeçarias Flamengas SÉRIE DE ÉDIPO


+ museu

TEMOS UM MUSEU QUE DÁ GOSTO

Ao todo são nove as pastelarias aderentes e que a partir de agora levam o nome do Museu de Lamego mais longe, através de um carimbo autocolante que tem como função selar os mihares de caixas de bôlas que todos os anos são vendidas a quem passa pela cidade. Ao longo de todo o ano de 2017, o Museu de Lamego deixa o convite à visita, através de um dos sabores mais tradicionais da região. A quem visita o Museu, estão prometidos descontos na aquisição das famosas Bôlas de Lamego.


em loja 30 | APONTAMENTOS

SUGESTÕES Das 10h00 às 18h00.


em comunicação

ENCONTRE-NOS MUSEU DE LAMEGO Largo de Camões 5100-147 Lamego (+351)254600230 mlamego@culturanorte.pt www.museudelamego.pt /museu.de.lamego /museudelamego /c/museudelamego

N 41º05’50’’

W 7º48’22’

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em comunicação

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[1917-2017]

100 ANOS

APONTAMENTOS

junho 2017

Museu de Lamego Largo de Camões 5100-147 Lamego

Tel: (+351) 254600230 E-mail: mlamego@culturanorte.pt Site: www.museudelamego.pt Facebook: www.facebook.com/museu.de.lamego

Horário Das 10h00 às 18h00. Encerra a 1 de janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de maio, 8 de setembro (feriado municipal), 25 de dezembro

Gratuito no primeiro domingo do mês.

Serviço Educativo Visitas orientadas/comentadas à exposição permanente e exposições temporárias, mediante marcação prévia.

Biblioteca De terça a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, mediante contacto prévio.

Auditório 100 lugares

Loja

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100 ANOS

Museu de Lamego Largo de Camões 5100-147 Lamego PORTUGAL . Tel +351 254 600 230 . mlamego@culturanorte.pt . www.museudelamego.pt . /museu.de.lamego


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