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APONTAMENTOS
nov.dez 2014
Categoria | catálogo de exposição menção honrosa
Prémios APOM 2014 Associação Portuguesa de Museologia
prémios APOM
“Caminhos do Ferro e da Prata” premiado A Associação Portuguesa de Museologia (APOM) distinguiu com uma menção honrosa a obra “Caminhos do Ferro e da Prata” na categoria Melhor Catálogo de Exposição. A atribuição dos Prémios APOM 2014 decorreu esta sexta-feira, 12 de dezembro, no Museu da Farmácia, em Lisboa, e é o reconhecimento de um projeto mais amplo de identificação e inventário de espólios fotográficos familiares com referência ao Douro.
No terreno desde 2012, só em 2013 o Museu de Lamego, através da sua secção de inventário, apresentou os primeiros resultados, numa exposição, com o mesmo nome, que refletiu a inegável importância histórica da construção da via-férrea do Douro e Minho, numa coleção de fotografias reunidas num álbum originalmente concebido para a sua apresentação pública. De elevada qualidade técnica e artística, a importância deste conjunto vai muito para além dos inegáveis interesses específicos do transporte ferroviário, por toda a informação que encerra sobre a vida humana, os seus instrumentos de trabalho, as habitações tradicionais, a paisagem, a arquitetura, o traje, as alfaias, as embarcações, os costumes. Nas coleções da família duriense Mascarenhas Gaivão, que abraçou o projeto e abriu as portas das suas memórias, o Museu de Lamego encontrou este conjunto, entre outros, com 65 imagens, na sua grande maioria em fototipia, assinadas por Emilio Biel, Antiga Casa Fritz. Quase todas no formato aproximado de 24 x 30 cm, magnificamente impressas e 3 | APONTAMENTOS
prémios APOM
em excelente estado de conservação, permitem mergulhar na paisagem, saltar de estação em estação, cruzar pontes e aquedutos, entrever a boca de túneis e o serpenteado da linha. Os atuais proprietários depositaram no Museu de Lamego a responsabilidade de preservação e divulgação das suas memórias, concedendo os direitos de reprodução de todas as imagens da sua coleção, acessíveis agora no catálogo, editado em 2013, “Caminhos do Ferro e da Prata”. E o que começou por ser “apenas” mais uma iniciativa de abertura do Museu de Lamego à comunidade e à região, soube impor-se como um compromisso: o de resgatar a memória fotográfica de uma região, das suas gentes e costumes. “Caminhos do Ferro e da Prata” foi o primeiro contributo para a preservação da memória fotográfica da região, que a distinção da APOM vem agora reconhecer.
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prémios APOM
CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO “CAMINHOS DO FERRO E DA PRATA” Textos Michael Gray José Pessoa Georgina Pinto Pessoa Manuela Vaquero Manuel M.M. A. de Mascarenhas Gaivão Fotografia Departamento de Fotografia e Inventário do Museu de Lamego José Pessoa Alexandra Pessoa Inventário e Catalogação Georgina Pinto Pessoa Manuela Vaquero Design Blue Hub Design Impressão e Acabamentos Sprint Depósito Legal 365058/13 ISBN 978-989-98657-0-9 Tiragem 1000 exemplares Data Outubro 2013 Disponível na loja do Museu 7 | APONTAMENTOS
conferências
Atas das 2as Conferências do Museu de Lamego/CITCEM online
Os dias 24 e 25 de outubro voltaram a trazer ao Museu de Lamego um conjunto de investigadores que centram o seu trabalho na região do Douro. O encontro centrou-se no tema “Quintas do Douro: história, património e desenvolvimento” e o resultado está agora disponível online, na edição das “Atas das 2as Conferências do Museu de Lamego/CITCEM”.
Depois de em 2013 terem sido dedicadas ao tema “História e Património no/do Douro”, em 2014 as Conferências concentraram-se nas Quintas, no seu Património Cultural e Vitivinícola, na Arqueologia, no Enoturismo, nos Arquivos, na Memória, nos Recursos, na História. É o resultado de dois dias de reflexão e discussão que estão agora disponíveis online, numa viagem pela afirmação das Quintas enquanto elementos centrais do Douro Património da Humanidade, por onde deverá passar qualquer estratégia de desenvolvimento e operacionalização turística. As “2as Conferências do Museu de Lamego/CITCEM” resultaram de uma parceria entre o Museu de Lamego e o CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória», da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP). As Atas estão acessíveis, para download gratuito, em www.museudelamego.pt, cumprindo mais uma vez o Museu de Lamego o seu grande objetivo de alargar a todo o público o conhecimento produzido no âmbito das suas atividades. 10 | APONTAMENTOS
conferências
CONFERÊNCIAS DO MUSEU DE LAMEGO/CITCEM 2014 O legado material e imaterial das Quintas do Douro foi objeto das mais diversas abordagens ao longo de dois dias. Na segunda edição, as “Conferências do Museu de Lamego/CITCEM” provaram ser mais uma vez um espaço anual de partilha, ao reunirem quinze investigadores que desenvolvem a sua atividade científica em torno da região duriense. Muito participadas, em 2014 as conferências primaram pela palavra do público no final de todos os painéis.
Em comum esteve a afirmação das Quintas enquanto
um ativo do marketing.
elementos centrais do Douro Património da
As diferentes formas de armação de terreno, a
Humanidade, por onde deverá passar também
pertinência de digitalizar os arquivos ou as capelas
qualquer estratégia de desenvolvimento, pensando a
como espaços de afirmação de poder, entre muitos
sua operacionalização em função do turismo.
estudos de caso apresentados, foram temas que
Organizadas pelo Museu de Lamego, no segundo ano em
suscitaram debate e que se revelaram de extrema
parceria com o CITCEM - Centro de Investigação
importância para dinamização do Turismo Cultural.
Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória da
Assumido como uma das opções estratégicas para a
Faculdade de Letras da Universidade do Porto -, as
região, necessariamente o Douro tem de possuir uma
Conferências partem do Douro, como realçou o Diretor
intensa atividade de investigação científica, que lhe
do Museu, Luís Sebastian, e é no Douro que tudo é
permita suportar, material ou imaterialmente, o
garantido, através de um conjunto de parcerias que
conhecimento profundo do território, dos seus imóveis
possibilitam a sua realização.
e sítios históricos, das suas tradições.
Vinho, turismo, enoturismo, história, paisagem,
É por isso um desafio para o Museu de Lamego assumir-
património, internacionalização, desenvolvimento,
se como uma plataforma de divulgação deste
conservação, foram palavras recorrentes ao longo dos
conhecimento, disponibilizando-o para a dinamização
dias 24 e 25 de outubro, atribuídas a um “Território de
desse Turismo, promovendo essa partilha de
Inspiração. Região de Oportunidades”, como lhe
conhecimento e alargando-a, logo de seguida, a todo o
chamou Celeste Pereira, responsável da Greengrape.
Douro, através da publicação online, de acesso livre,
Houve, no entanto, vozes discordantes. Para o
das Atas das Conferências.
jornalista do jornal “Público”, Manuel Carvalho, o
As “2as Conferências do Museu de Lamego/CITCEM”
Douro não está a saber defender a sua identidade, o que
encerraram com a entrega do Prémio Manuel Coutinho,
tem de único e o distingue de todas as outras regiões do
na sua primeira edição.
mundo, apontando falhas à política de comunicação, que, defende, não está a usar a “marca Douro” como
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prémio
PRÉMIO MANUEL COUTINHO 2013/2014 “Caminhos de ferro Porto-Salamanca: dinâmicas territoriais no traçado desativado” é o título da dissertação de mestrado, da autoria Jaime Augusto Jesus Cunha, que venceu a primeira edição do Prémio Manuel Coutinho. A iniciativa resulta de uma parceria da Quinta de Mosteirô com o projeto “Vale do Varosa” e a Direção Regional de Cultura Norte (DRCN). O Prémio foi entregue no encerramento das Conferências do Museu de Lamego/CITCEM.
Resumo: “Portugal possui numerosíssimos percursos ferroviários que percorrem regiões de grande valor paisagístico, histórico e cultural. Contudo, várias vias férreas começaram a ser desativadas, contribuindo para a desertificação progressiva em que se encontra o interior do país. A suspensão de diferentes percursos ferroviários deixa a população local desapoiada por não cumprir com a função principal: a mobilidade. Não foram pensadas medidas de desenvolvimento local para compensar a quebra de dinamismo que as desativações trouxeram, estando estas infraestruturas e as regiões a elas associadas a decair a olhos vistos. O apreço por estes locais riquíssimos que têm sido deixados ao abandono conduzem este estudo que visa identificar as razões que levaram ao encerramento das vias férreas. A degradação destas infraestruturas é irreversível; arruínam-se os acessos locais, extingue-se a vizinhança e a região, sujeita a um confinamento sociocultural, fechase sobre si mesma. Esta estagnação acentua-se com o tempo convertendo um local que outrora acolheu muitos num território despovoado. Deve ser reduzida a segregação de um país, de uma comunidade, de uma península, para que as melhorias necessárias ocorram através da definição de uma estratégia que benfeitorize as relações transfronteiriças e evidencie os valores coletivos, o património e a identidade local. Deve ser questionada a situação atual dos troços desativados e de que forma estes podem oferecer apoio às comunidades locais e seu desenvolvimento. A linha do Douro é um destes percursos que carece de uma merecida atenção não só pelas valências existentes nos lugares que atravessa como também pelos grandes contrastes que as suas paisagens oferecem. As potencialidades subjacentes a estas características possuem relevância suficiente para se tornarem motor de desenvolvimento das regiões interiores. O estudo centra-se no troço desativado entre as estações do Pocinho e Fuente San Esteban, sendo proposta uma intervenção baseada na análise das potencialidades locais adjacentes à linha de caminho de ferro. Esta infraestrutura surge como elemento agregador de um sistema de elementos dinamizadores da região economicamente autónomo, contribuindo para uma perceção global da diversidade existente ao longo do seu traçado que se encontra em extinção”.
Jaime Augusto Jesus Cunha (2012). “Caminhos de ferro Porto-Salamanca: dinâmicas territoriais no traçado desativado”. Dissertação de Mestrado em Arquitetura. Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto
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novembro
peça do mês
Cadeirinha 1790-1795 (Estilo Império) Autor: Holmes, George Griffin, William Morely Madeira, couro, marroquim, bronze, ferro, tecido, vidro, crina Centro de Fabrico: Londres, Conventry Street Oficina-Fabricante: Holmes and Griffin Proveniência: Doação de D. Margarida Braga Guedes Teixeira Museu de Lamego, inv. 336
Muito populares na Europa, sobretudo entre os séculos XVII e XIX, as cadeirinhas eram utilizadas em pequenas viagens, nas ruas estreitas do interior das cidades. O Museu de Lamego possui um exemplar deste meio de transporte, integrado num conjunto de 87 que se conhecem deste tipo. Em novembro é “Peça do Mês”.
As cadeirinhas são um meio de transporte sem rodas,
vinho do Porto. Outros exemplares poderão ter chegado
transportadas por dois ou quatro lacaios (conforme o
a Portugal através dos fornecedores da Armada
peso do ocupante) que a erguiam, sustentando os dois
Britânica durante a Guerra Peninsular.´
longos varais encaixados nas laterais da cabine, com o
Símbolos do estatuto social dos seus possuidores, a
auxílio de tiras de couro ou de têxtil colocadas à volta
origem do presente exemplar não se encontra
do pescoço.
documentada, estando apenas identificado o seu
Em novembro de 2012, o Museu de Lamego recebeu a
último proprietário, o poeta lamecense Fausto
visita do especialista britânico em cadeirinhas
Guedes Teixeira (1871-1940), conforme inventário de
europeias, Stephen Loft-Simson, que integrou o
1942, dos bens doados por D. Margarida Braga Guedes
exemplar do Museu de Lamego num conjunto de 87,
Teixeira (viúva do poeta), ao Museu de Lamego. Fausto
dito "de Westminster", com o tejadilho ligeiramente
Guedes Teixeira foi sobrinho neto do 1.º Visconde de
abaulado e com ornatos de inspiração neoclássica,
Valmor, José Isidoro Guedes, podendo a cadeirinha em
muito comuns nos desenhos de Robert Adams,
apreço estar relacionada com este rico proprietário,
publicados em 1775.
que adquiriu a Quinta do Ramalhão (Sintra), em 1851.
De acordo com o mesmo autor, este tipo de cadeirinhas, nove identificadas em Portugal, foi produzido entre
Eleita para “Peça do Mês”, esta é uma iniciativa que
1765 até 1825, não sendo, no entanto, muito claro se
traz mensalmente a público um conjunto de objetos
terão sido compradas novas em Londres ou, mais
que pretendem espelhar a qualidade e a diversidade do
provavelmente, trazidas por comerciantes
acervo, através, porventura, de objetos menos
portugueses, ligados, eventualmente, ao comércio do
conhecidos do grande público. 15| APONTAMENTOS
dezembro
peça do mês
Virgem da Conceição Séc. XVII Marfim, prata dourada, madeira Centro de Fabrico: Ceilão (?) Proveniência: Doação de Maria Manuela Fonseca Ferreira (Data de incorporação: 26/05/2014) Museu de Lamego, inv. 8547
Uma escultura em marfim da Virgem da Conceição é a peça eleita pelo Museu de Lamego para o último mês do ano. Em dezembro o destaque vai para um objeto que é também um excelente exemplo da importância que as doações e legados têm tido ao longo dos anos no engrandecimento do acervo do Museu.
O reconhecimento dos museus como locais privilegiados de perpetuação da memória, muitas vezes ligada ao universo pessoal e familiar de colecionadores privados, tem sido um dos principais motivos que justificam o engrandecimento da coleção do Museu de Lamego ao longo das últimas sete décadas. O museu reúne mais de meia centena de nomes associados a doações ou legados de obras de arte que lhe foram confiadas. A Virgem da Conceição em marfim, de produção indoportuguesa, datável de finais do século XVII, foi escolhida para peça do mês de dezembro entre as mais de 600 obras que foram incorporadas nessas circunstâncias no acervo do museu entre 2013 e 2014. Pesaram na escolha, a proximidade do dia 8 de dezembro, que no calendário litúrgico corresponde à celebração de Nossa Senhora da Conceição, que Portugal converteu em padroeira e rainha, e, naturalmente, a sua qualidade artística e estética. Também determinante o valor desta imagem devocional como documento histórico: foi trazida da Índia, por um lamecense, no contexto de uma missão militar na 1.ª Guerra Mundial, cujo centenário agora se comemora. 18 | APONTAMENTOS
edições
PUBLICAÇÕES ONLINE
Ao longo de 2014, o Museu de Lamego consolidou a sua política de publicações online, disponibilizando, ao todo, cinco e-books. De acesso e download livres, esta é uma forma de alargar o conhecimento produzido a todo o público. Todos os e-books estão acessíveis em www.museudelamego.pt.
21 | APONTAMENTOS
edições
“Atas das 1as Conferências do Museu de Lamego/CITCEM”
Textos
http://bit.ly/Atas1MLCITCEM
Alexandra Cerveira Lima
“Atas das 1as Conferências do Museu de Lamego/CITCEM”
Ana Sampaio e Castro António Sá Coixão Carla Sequeira Gaspar Martins Pereira Geraldo Amadeu Coelho Dias Luís Sebastian Manuel Real Manuela Vaquero Nelson Campos
Duas dezenas de investigadores reuniram em Nuno Resende
2013 no Museu de Lamego, naquela que foi a primeira edição das Conferências do Museu de Lamego/CITCEM.
Otília Lage Paulo Dórdio Pedro Pereira
Dois dias de trabalho deram origem a 272
Ricardo Teixeira
páginas, onde o Douro, nas mais diversas
Susana Cosme
vertentes, é o tema principal. É exatamente o
Teresa Soeiro
resultado deste ponto de encontro e de debate de ideias que as Atas ilustram, numa viagem pela “HISTÓRIA E PATRIMÓNIO”, “ARQUEOLOGIA
ISBN 978-989-98657-3-0
NO/DO DOURO”, “HISTÓRIA NO/DO DOURO” e e-ISBN
“ H I S T Ó R I A , PAT R I M Ó N I O E A Ç Ã O
978-989-98657-1-6
LOCAL/REGIONAL”. (Brevemente estarão também disponíveis as Atas das 2
a s
Conferências do Museu de
Lamego/CITCEM).
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Edição Museu de Lamego | Direção Regional de Cultura do Norte
edições
“A Sé de Lamego no Museu”
Textos Alexandra Cerveira Lima Ana Sampaio e Castro
http://bit.ly/MLcatalogoEXP
António Sá Coixão
“A Sé de Lamego no Museu”
Carla Sequeira Gaspar Martins Pereira Geraldo Amadeu Coelho Dias Luís Sebastian Manuel Real Manuela Vaquero Nelson Campos
Duas dezenas de investigadores reuniram em Nuno Resende
2013 no Museu de Lamego, naquela que foi a primeira edição das Conferências do Museu de Lamego/CITCEM.
Otília Lage Paulo Dórdio Pedro Pereira
Dois dias de trabalho deram origem a 272
Ricardo Teixeira
páginas, onde o Douro, nas mais diversas
Susana Cosme
vertentes, é o tema principal. É exatamente o
Teresa Soeiro
resultado deste ponto de encontro e de debate de ideias que as Atas ilustram, numa viagem pela “HISTÓRIA E PATRIMÓNIO”, “ARQUEOLOGIA
ISBN 978-989-98657-3-0
NO/DO DOURO”, “HISTÓRIA NO/DO DOURO” e e-ISBN
“ H I S T Ó R I A , PAT R I M Ó N I O E A Ç Ã O
978-989-98657-1-6
LOCAL/REGIONAL”. (Brevemente estarão também disponíveis as Atas das 2
a s
Conferências do Museu de
Lamego/CITCEM).
Edição Museu de Lamego | Direção Regional de Cultura do Norte
23 | APONTAMENTOS
edições
«Viagem ao Oriente» Textos José Pessoa Georgina Pessoa Manuela Vaquero
Fotografia José Pessoa http://bit.ly/CatExpViagemOriente
Alexandra Pessoa Paula Pinto
“Viagem ao Oriente” Inventário e Catalogação Georgina Pinto Pessoa
Um excecional núcleo de fotografias do século
Manuela Vaquero
XIX transporta os agora leitores para um novo mundo. Em “Viagem ao Oriente”, catálogo da exposição com o mesmo nome, desfilam de
Conceção e composição gráfica Luís Sebastian Paula Pinto
fotografia em fotografia as paisagens, os ambientes urbanos, as arquiteturas, as grandes obras de engenharia, o passado, o presente e a construção do futuro.
Imagem de capa Goa Velha – Ruínas do Convento de S. Paulo (Índia), atribuída a Souza and Paul, 1884-1894
Do Cairo a Jacarta, do Egito das pirâmides e do deserto aos príncipes de Java, passando através
Edição
do Canal do Suez, Port Said, o Mar Vermelho, o
Museu de Lamego | DRCN
Oceano Índico, a Índia e as colónias portuguesas, Bombaim e Ceilão, Timor, Java e as Índias Holandesas, esta é uma viagem pelo
Data de edição Setembro de 2014
Oriente, entre 1880 e 1895. ISBN 978-989-98657-5-4
24 | APONTAMENTOS
edições
«Conhecer Conservar Valorizar. Cadernos»
Direcção Editorial Alexandra Isabel Falcão
Colaboradores neste número Frédéric Jiméno
http://bit.ly/CCVcaderno1
Mafalda Veleda
“Conhecer Conservar Valorizar.
Tradução Raquel Alves Coelho (do francês para português)
Fotografia © The British Museum © Museu de Lamego. Fotógrafo: José
Cadernos 1”
Pessoa Fotografia de fluorescência visível com radiação ultravioleta e reflectografia
“Nas reservas dos museus habitam memórias”. É desta forma que arranca o primeiro número dos Cadernos “Conhecer,
Sónia Costa (Laboratório José de Figueiredo/ Laboratório Hércules da Universidade de Évora)
Conservar, Valorizar” que fazem parte de um Design e composição
projeto mais vasto, com o mesmo nome, que arrancou em 2011 e que a Associação
Luís Sebastian Paula Pinto
Portuguesa de Museologia (APOM) viria a distinguir no ano seguinte na categoria “Melhor Intervenção em Conservação e Restauro”. Neste primeiro número, destaque para o processo de redescoberta da gravura «Alegoria
Agradecimentos Aos alunos e aos professores, Maurício Teixeira e Vítor Leonardo, do Curso Profissional de Técnicos de Audiovisuais da Escola Secundária de Latino Coelho.
a África», cujo restauro foi inteiramente suportado pelos donativos do público.
Data de Edição Setembro de 2014
ISSN 978-989-98657-6-1
25 | APONTAMENTOS
edições
Atas das 2as Conferências do Museu de Lamego/CITCEM
Organização ML DRCN / CITCEM FLUP
http://bit.ly/Atas2MLCITCEM
Coordenação Editorial Alexandra Braga Luís Sebastian
Conferencistas António Martinho (ADRAVD) Carlota Cabral (FCSH-UNL) Celeste Pereira (Greengrape) Gaspar Martins Pereira (CITCEM) Gonçalves Guimarães (GHAP – ASCR-CQ) Luís Ramos (UTAD) Manuel Carvalho (Jornal «Público») Natália Fauvrelle (MD/CITCEM) Nuno Magalhães (UTAD) Nuno Resende (CITCEM) Otília Lage (CITCEM) Paula Montes Leal (CITCEM) Paulo Amaral (DRCN) Pedro Peixoto (AMVR) Pedro Pereira (CITCEM/CNRS)
Edição © Museu de Lamego – DRCN
Data de Edição Outubro de 2014
e-ISBN 978-989-98657-7-8 26 | APONTAMENTOS
comunicação
FAÇA-NOS CHEGAR AS SUAS SUGESTÕES. mlamego.divulgacao@culturanorte.pt
27 | APONTAMENTOS
comunicação
http://bit.ly/MLspotpromocional O Museu de Lamego lançou em novembro o seu vídeo promocional, depois de ter sido exibido na RTP2.
Um convite à visita. Até breve! Realização e produção: Kymagem Produções (Lamego)
28 | APONTAMENTOS
comunicação
Estamos no INSTAGRAM. Siga-nos também aqui!
http://instagram.com/museudelamego/
29| APONTAMENTOS
comunicação
Também já estamos no TRIPADVISOR! Visite-nos e partilhe a sua experiência de visita. Diga-nos do que mais gostou e no que podemos melhorar.
Até breve!
30 | APONTAMENTOS
natal 2014 | loja
FEIRA DO LIVRO 2014 Até 31 de dezembro, o Museu de Lamego oferece um conjunto de obras de referência com descontos que podem chegar aos 85%. Esta é a campanha de Natal promovida pela Direção Regional de Cultura do Norte e que abrange os museus e monumentos sob sua tutela. A Feira do Museu chega assim à Loja do Museu de Lamego e ainda, na região, à Loja do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, monumento integrado no projeto Vale do Varosa. Durante todo o mês, as publicações DRCN, que reúnem obras sobre História da Arte, Arquitetura, Escultura, Pintura, Fotografia, Arqueologia, Ourivesaria ou Museologia estarão ao dispor, a preços mais reduzidos. A Loja do Museu de Lamego, que oferece ainda um conjunto de peças inspiradas nos acervos dos museus e palácios portugueses, assim como uma linha infantil, está aberta de terça a domingo, das 9h30 às 18h00.
31 | APONTAMENTOS
loja do museu 32 | APONTAMENTOS
SUGESTÕES NATAL De terça a domingo, das 10h00 às 18h00.
APONTAMENTOS
nov.dez 2014
Museu de Lamego Largo de Camões 5100-147 Lamego
Tel: (+351) 254600230 E-mail: mlamego@culturanorte.pt Site: www.museudelamego.pt Facebook: www.facebok.com/museu.de.lamego
Horário De terça-feira a domingo, das 9h30 às 18h00. Encerra às segundas-feiras. Gratuito no primeiro domingo do mês.
Serviço Educativo Visitas orientadas/comentadas à exposição permanente e exposições temporárias, mediante marcação prévia.
Biblioteca De terça a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, mediante contacto prévia.
Auditório 100 lugares
Loja
33 | APONTAMENTOS
www.facebook.com/museu.de.lamego
Imagem contracapa | informação
Repouso na Fuga para o Egito (pormenor) Séc. XVII Flandres Óleo sobre cobre Proveniência: antigo Paço Episcopal de Lamego Museu de Lamego, inv. 23 Numa composição que privilegia a figuração de ampla e muito elaborada paisagem, figura o episódio bíblico do "Repouso na Fuga para o Egito". À esquerda, de perfil, a Virgem, sentada com o Menino, desnudo, adormecido sobre o colo, junto a uma árvore com frutos, aludindo à árvore narrada na "Legenda Dourada", que se inclina para permitir retirar os seus frutos. A Virgem é secundada por duas mulheres, à esquerda, que, tal como ela, usam elaboradas vestes e penteados em voga no século XVII. Num caminho que se rasga ao centro, três anjos meninos, desnudados, aproximam-se da Virgem com um cordeiro, que tentam dominar. São José repousa sobre o tronco de uma árvore, do outro lado do caminho.
35 | APONTAMENTOS
FELIZ NATAL