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[1917-2017]
100 ANOS
APONTAMENTOS
outubro 2015
Made in MUSEU DE LAMEGO
destaque
Made in MUSEU DE LAMEGO Em setembro de 2013, o Museu de Lamego encetava a sua primeira experiência de colocar online, de acesso livre, uma monografia. O número de visualizações e o feedback do público superaram as expectativas e desde então o museu já editou e partilhou 10 e-books, a que se juntou a edição em papel de 4 obras. Mas até ao final de 2015, entre edições online e impressas, o Museu de Lamego trará a público mais cinco obras. Em setembro de 2013, o Museu de Lamego encetou a experiência, ainda que timidamente, de disponibilizar online a monografia “Espaço, poder e memória. A Catedral de Lamego, sécs. XII a XX”, numa coedição com Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa. A dificuldade em publicar em papel os resultados do Encontro Internacional “Espaço, Poder e Memória: a Sé de Lamego em oito séculos de história”, realizado três anos antes, em abril de 2010 (numa parceria entre o Museu de Lamego, o Município de Lamego, o Turismo do Douro, o Turel, a Diocese de Lamego e o CEFOP-LART Lamego), levou o Museu de Lamego a considerar a possibilidade de disponibilizar online uma publicação que mais que um simples livro procurava constituir-se como uma síntese coerente e atualizada de conjunto sobre a Sé de Lamego e os seus mais de 800 anos de história, contribuindo ainda para o aprofundar da investigação e do debate interdisciplinar sobre as catedrais portuguesas. Correndo o risco de perder ou adiar mais a partilha das conclusões do encontro, em setembro de 2013 a investigação de nove especialistas, nacionais e estrangeiros, em áreas como a História, a História da Arte, a Arquitetura, a Conservação ou o Restauro foi finalmente publicada. 3 | APONTAMENTOS
Expectantes ao início, os resultados não podiam ter
Chegados ao ano de 2015, a aposta é na continuidade,
sido melhores, com centenas de visualizações e com
não deixando, no entanto, o Museu de Lamego de
um feedback muito positivo do público.
manter a sua prática de editar fisicamente algumas
O ano que se seguiu, o de 2014, foi por isso um ano de
das suas publicações, depois de em 2014 ter visto o
aposta nas edições online, com a disponibilização de
seu esforço reconhecido com a atribuição de uma
estudos sobre as coleções, catálogos de exposição,
menção honrosa, pela Associação Portuguesa de
atas, assim como a edição mensal dos
Museologia – APOM, ao catálogo de exposição
«apontamentos» com informação atualizada sobre
“Caminhos do Ferro e da Prata”.
todas as atividades realizadas ou em agenda,
Com mais duas obras já publicados este ano – “A
colocando em definitivo o Museu de Lamego «em
Faiança Portuguesa de Olaria na Intervenção
linha» com os seus públicos.
Arqueológica no Mosteiro de São João de Tarouca” e
Esta aposta na proximidade baseia-se no alargamento
“Cister no Douro” -, até ao final de 2015 conhecerão
a toda a comunidade científica e ao público em geral
ainda o prelo “A Pintura Quinhentista do Convento de
dos resultados da investigação e do trabalho
Santo António de Ferreirim” e o “Mosteiro de São
desenvolvido, procurando o museu constituir-se
João de Tarouca, História, Arquitetura e Quotidiano”.
como uma plataforma de encontro com os interesses
Quanto às edições online, o ano não encerra sem pelo
dos diversos públicos.
menos três novos e-books: as “Atas das 3as
Todos os e-books estão disponíveis em contínuo no
Conferências do Museu de Lamego/CITCEM”, o
site do Museu de Lamego - www.museudelamego.pt -
número 4 da revista “INventa MUSEU” e o catálogo da
sendo possível fazer o download ou folhear
exposição “O Gentilíssimo e Talentoso João Amaral”.
digitalmente as obras através do alojamento nas
Assumindo-se como editor, o Museu de Lamego
plataformas «issuu», “calaméo” e “academia.edu”.
prossegue a sua política de abertura à comunidade,
O ano de 2014 foi neste contexto um ano de
partilhando o conhecimento produzido no âmbito das
consolidação da política de publicações online do
suas múltiplas atividades.
Museu, materializando-se em duas Atas, dois catálogos de exposição, uma revista e onze edições dos «apontamentos».
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2013
Em setembro de 2013, o Museu de Lamego disponibilizou online, pela primeira vez, uma monografia. No mesmo ano e na sequência da exposição «Caminhos do Ferro e da Prata» era editado em versão papel o catálogo com o mesmo nome que viria a ser premiado pela APOM em 2014.
EDIÇÕES EM LINHA 2014: [ “Espaço, poder e memória. A Catedral de Lamego, sécs. XII a XX”
EDIÇÕES IMPRESSAS 2014: [ Caminhos do Ferro e da Prata
2013
ESPAÇO, PODER E MEMÓRIA. A CATEDRAL DE LAMEGO, SÉCS XII A XX Nove investigadores nacionais e estrangeiros, especialistas em diferentes áreas, dão forma às quase 300 páginas que são o resultado do Encontro Internacional “Espaço, Poder e Memória: a Sé de Lamego em oito séculos de história”, realizado no Museu de Lamego, em abril de 2010. Construída a partir da segunda metade do século XII, a Sé de Lamego é uma das catedrais mais antigas e emblemáticas do panorama historiográfico e artístico português. Porém, os estudos que nas últimas décadas lhe têm sido dedicados são resultado de investigações pontuais e dispersas. Procura-se com este livro preencher de algum modo essa lacuna e contribuir para o aprofundar da investigação e do debate interdisciplinar sobre as catedrais portuguesas. “Espaço, poder e memória. A Catedral de Lamego, sécs. XII a XX” é uma publicação do Centro de Estudos de História Religiosa da
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Universidade Católica Portuguesa, em parceria com o Museu de Lamego. ONLINE | www.museudelamego.pt
2013
CAMINHOS DO FERRO E DA PRATA A obra reflete a inegável importância histórica da construção da viaférrea do Douro e Minho, numa coleção de fotografias reunidas num álbum originalmente concebido para a sua apresentação pública. De elevada qualidade técnica e artística, a importância deste conjunto vai muito para além dos inegáveis interesses específicos do transporte ferroviário, por toda a informação que encerra sobre a vida humana, os seus instrumentos de trabalho, as habitações tradicionais, a paisagem, a arquitetura, o traje, as alfaias, as embarcações, os costumes. «Caminhos do Ferro e da Prata», que parte de um projeto mais amplo de identificação e inventário de espólios fotográficos familiares com referência ao Douro, foi reconhecido em 2014 pela APOM com uma menção honrosa na categoria «Melhor Catálogo de Exposição».
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EDIÇÃO IMPRESSA | Disponível na Loja do Museu de Lamego
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2014
O ano de 2014, além da consolidação da política de publicações online, marca também o início da periodicidade de algumas das obras, juntando-se à já periódica edição dos «apontamentos», estes de caráter mensal e de divulgação das atividades do Museu. Nas edições impressas, conhecia o prelo a monografia sobre o Mosteiro de Santa Maria de Salzedas: “Mosteiro de Santa Maria de Salzedas. Da fundação à extinção”.
EDIÇÕES EM LINHA 2014: [ Atas das 1ªs Conferências do Museu de Lamego/CITCEM [ A Sé de Lamego no Museu [ Viagem ao Oriente [ Cadernos Conhecer, Conservar, Valorizar | 1 [ Atas das 2ªs Conferências do Museu de Lamego/CITCEM [Apontamentos (11 números)
EDIÇÕES IMPRESSAS 2014: [ Mosteiro de Santa Maria de Salzedas. Da fundação à extinção
2014
ATAS DAS 1as CONFERÊNCIAS DO MUSEU DE LAMEGO/CITCEM As "1as Conferências do Museu de Lamego/CITCEM” decorreram no Museu de Lamego, nos dias 8 e 9 de novembro de 2013, numa parceria entre o Museu e o CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória», da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP). Dois dias de trabalho deram origem a 272 páginas, onde o Douro, nas mais diversas vertentes, foi o tema principal, através do debate de alguns dos estudos mais recentes sobre a região. Publicadas em 2014, é exatamente o resultado deste ponto de encontro e de debate de ideias que as Atas ilustram, numa viagem pela “HISTÓRIA E PATRIMÓNIO”, “ARQUEOLOGIA NO/DO D O U R O”, “H I S T Ó R I A N O/D O D O U R O” e “H I S T Ó R I A, PATRIMÓNIO E AÇÃO LOCAL/REGIONAL”.
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2014
A SÉ DE LAMEGO NO MUSEU Cerca de dez investigadores deram o seu contributo para que o catálogo da exposição “A Sé de Lamego no Museu” fosse possível. A obra reflete o percurso de um conjunto de objetos que originalmente estavam distribuídos pelas dependências da Sé, mas que a República viria a nacionalizar. Há quase cem anos integrados nas coleções do Museu de Lamego, o catálogo reúne obras de Vasco Fernandes (Grão Vasco) ou André Reinoso, constituindo ainda uma oportunidade de reflexão sobre a musealização do sagrado. “A Sé de Lamego no Museu” - exposição e catálogo - foi a primeira expressão visível do projeto [Em]COMUM, uma parceria entre Museu de Lamego e a Diocese de Lamego, com o objetivo de estreitar relações de cooperação.
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2014
VIAGEM AO ORIENTE
O catálogo da exposição “Viagem ao Oriente” reúne um excecional núcleo de fotografias do século XIX que transporta os leitores para um novo mundo, onde paisagens, ambientes urbanos, arquiteturas, grandes obras de engenharia, o passado, o presente e a construção do futuro desfilam de fotografia em fotografia. Do Cairo a Jacarta, do Egito das pirâmides e do deserto aos príncipes de Java, passando através do Canal do Suez, Port Said, o Mar Vermelho, o Oceano Índico, a Índia e as colónias portuguesas, Bombaim e Ceilão, Timor, Java e as Índias Holandesas, esta é uma viagem pelo Oriente, entre 1880 e 1895.
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2014
CADERNOS CONHECER CONSERVAR VALORIZAR | 1 “Nas reservas dos museus habitam memórias”. É desta forma que arranca o primeiro número dos Cadernos “Conhecer, Conservar, Valorizar”. E são essas memórias, de objetos menos conhecidos ou esquecidos, que esta nova publicação vem resgatar, pondo-os em relevo, promovendo a sua valorização, enriquecendo o olhar e o conhecimento. Esta iniciativa parte, no entanto, de um projeto mais vasto, com o mesmo nome, que arrancou em 2011 e que a APOM viria a distinguir no ano seguinte na categoria “Melhor Intervenção em Conservação e Restauro”. É exatamente todo o processo de redescoberta da gravura “Alegoria a África”, cujo restauro foi inteiramente suportado pelos donativos do público, que ocupa as páginas do primeiro número dos Cadernos “Conhecer, Conservar, Valorizar”. De realçar ainda neste primeiro número a inclusão de dois vídeos onde os temas são sumariamente abordados pelos próprios
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autores, pretendendo desta forma chegar a um leque ainda mais alargado de público.
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2014
ATAS DAS 2as CONFERÊNCIAS DO MUSEU DE LAMEGO/CITCEM “Quintas do Douro: história, património e desenvolvimento” foi o tema que ocupou durante dois dias Os dias 24 e 25 de outubro voltaram a trazer ao Museu de Lamego um conjunto de investigadores que em 2014 debateram as “Quintas do Douro: história, património e desenvolvimento”. É o resultado de dois dias de reflexão e discussão que está online, numa viagem pela afirmação das Quintas enquanto elementos centrais do Douro Património da Humanidade, por onde deverá passar qualquer estratégia de desenvolvimento e operacionalização turística.
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2014
APONTAMENTOS Com edição mensal, os «apontamentos» do Museu de Lamego refletem o trabalho do Serviço de Comunicação, constituindo-se como um espaço de agenda e divulgação. Mensalmente com um tema em destaque, agrega ainda separadores como exposições temporárias, peça do mês, edições, loja, conferências, eventos, entre outros. Em linha há já alguns anos, ganhou outra dimensão nos últimos anos, coincidindo com o arranque do site do Museu de Lamego. Em 2014 foram 11 as edições dos «apontamentos» (novembro e dezembro tiveram um edição conjunta)
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2014
O MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE SALZEDAS. DA FUNDAÇÃO À EXTINÇÃO Anos de investigação dão agora origem a uma publicação científica sobre o Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, monumento integrado no projeto Vale do Varosa. “Mosteiro de Santa Maria de Salzedas. Da fundação à extinção”, da autoria de Ana Sampaio e Castro, reflete a evolução de um edifício que começou a ser construído em 1168, mas que terá tido a sua génese bem antes, no local hoje conhecido como “Abadia Velha”. Não pretendendo apresentar a totalidade das referências já publicadas sobre o Mosteiro, nesta obra são selecionadas aquelas que, pelo conjunto, se constituem como as mais relevantes para a história deste edifício e da comunidade que o ocupou durante oitocentos séculos.
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2015
O ano de 2015 é um ano de continuidade na aposta nas publicações online. Destaque ainda para a edição impressa de duas obras, a que se juntarão outras duas até ao final do ano.
EDIÇÕES EM LINHA 2015: [ INventa MUSEU 1 [ A Glorificação do Divino [ INventa MUSEU 2 [ Memórias de Timor em Lamego [ INventa MUSEU 3 [Apontamentos (10 números) BREVEMENTE: [ Atas das 3ªs Conferências do Museu de Lamego/CITCEM [ INventa MUSEU 4 [ O gentilíssimo e talentoso João Amaral EDIÇÕES IMPRESSAS 2015: [ “A Faiança Portuguesa de Olaria na Intervenção Arqueológica no Mosteiro de São João de Tarouca” [ Cister no Douro BREVEMENTE: [ A Pintura Quinhentista do Convento de Santo António de Ferreirim” [ “Mosteiro de São João de Tarouca, História, Arquitetura e Quotidiano”.
2015
INventaMUSEU No arranque de 2015, o Museu de Lamego lançou uma nova edição online, agora afeta à sua Secção de Inventário do Museu, enquanto pilar fundamental da atividade museológica. A abertura deste espaço visa divulgar um trabalho que muitas vezes se fica pelos bastidores, mas que é fundamental na conservação das coleções e na produção de informação relevante, imprescindível na realização de exposições e com consequências na divulgação dos acervos e no reforço do relacionamento do Museu com os seus públicos. O primeiro número da revista centra-se no estudo de uma Cruz Relicário indo-portuguesa, datada do séc. XVII/XVIII, revestida de placas e incrustações em madrepérola, proveniente do Cabido da Sé de Lamego.
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2015
A GLORIFICAÇÃO DO DIVINO “A Glorificação do Divino” é o catálogo da exposição com o mesmo nome que em 2014 proporcionou um novo olhar sobre a escultura barroca do Museu de Lamego. Com a publicação deste catálogo fecha-se um ciclo iniciado com o restauro do retábulo de São João Evangelista, proveniente do extinto Convento das Chagas de Lamego. O restauro das 19 esculturas da capela levaria à conceção de uma exposição temporária, a que se juntaram outras esculturas barrocas do museu, num total de 26. Pela primeira vez, as esculturas puderam ser observadas na sua verdadeira tridimensionalidade, ganhando outra dimensão, aproximando-se do público, sublinhando a expressão plástica e iconográfica da escultura portuguesa dos séculos XVII e XVIII. O catálogo que se disponibiliza ao público procura ser uma síntese de todo este percurso, procurando ser um documento testemunho quer do restauro, quer da exposição daí resultante.
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2015
Inventa MUSEU 2 O número 2 da revista “INventa MUSEU” debruçou-se sobre a Bíblia dita de Lamego. Peça de destaque da coleção de manuscritos, a vulgarmente conhecida como Bíblia de Lamego data de 1558, constituindo-se como o documento mais antigo à guarda do Museu. Considerada pelos estudiosos como um documento ímpar ao nível das traduções mais recuadas do Antigo Testamento, o documento preservado na Biblioteca do Museu apresenta a peculiaridade de possuir nas últimas folhas um extenso corpo de leis judaicas. Estas e outras considerações são abordadas ao longo das páginas da “INventa MUSEU” que mais uma vez vem divulgar e partilhar o trabalho da secção de inventário.
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2015
MEMÓRIAS DE TIMOR EM LAMEGO Peças de artesanato tradicional timorense e de outras regiões do Oriente, como China ou Indonésia, têm em comum o facto de todas serem oriundas de portugueses que regressaram de Timor até Lamego. O resultado desta união foi “Memórias de Timor em Lamego“, primeiro sob a forma de exposição e agora sob a forma de catálogo. Nesta publicação, destaque para a inclusão do fac-símile de um inesperado caderno de capa preta, com textos regulares, manuscritos, precioso registo da correspondência oficial de um Governador acabado de chegar a Timor, agora ao dispor dos investigadores, retrato elucidativo do estado em que Cipriano Forjaz de Sampaio (Governador entre 1891 e 1893) veio a encontrar a colónia. Ao longo de mais de 100 páginas são ainda abordados, entre outros temas, a arquitetura tradicional timorense, as marionetas de Java e a comunidade chinesa em Timor.
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2015
INventa MUSEU 3 Gestos, olhares, brincadeiras, riscos, risos, sorrisos... O que têm em comum? Todos se agregam nos intervalos da escola, da escola de hoje e de 1979, data de registo das 199 fotografias que constituem o número 3 da revista INventa MUSEU. Integradas no arquivo do Museu de Lamego, percorrem as escolas de 24 freguesias do concelho de Lamego e constituíram há cerca de quarenta anos a exposição "A Criança, O Brinquedo e o Jogo". As imagens resultaram de um levantamento fotográfico documental sobre os jogos tradicionais infantis. Em 1982, durante a realização do II Estágio Alternativo Europeu de Desportos Tradicionais e Jogos Populares, promovido pelo Conselho da Europa, as imagens foram expostas, assim como editada uma pequena brochura com as regras dos jogos. Recentemente inventariadas, partilham-se agora com a comunidade, divulgando, através delas, um interessante património cultural imaterial, que proporciona uma viagem pelo
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universo da infância sob a forma de gestos e de olhares retidos pela câmara do fotógrafo amador. ONLINE | www.museudelamego.pt 21 | APONTAMENTOS
2015
APONTAMENTOS Em 2015 (até outubro) foram já editados 11 números dos «apontamentos» mensais do Museu de Lamego (entre os quais uma edição especial) , que voltam a refletir o trabalho do Serviço de Comunicação. Até ao final do ano serão editados mais 2 números (novembro e dezembro)
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2015
ATAS DAS 3ªs CONFERÊNCIAS DO MUSEU DE LAMEGO/CITCEM Nos 100 anos do Motim de Lamego, a 20 de julho de 2015, o Museu de Lamego discutiu os “Movimentos Políticos e Sociais no Douro, entre o Liberalismo e a Democracia”. Na terceira edição, as Conferências do Museu de Lamego/CITCEM voltaram a assumir-se como um espaço anual de debate, partilha e divulgação da atividade científica desenvolvida em torno do território duriense, com especial enfoque na área das ciências sociais e humanas. A partilha será alargada a todo o público com a edição online das conclusões das Conferências, através da publicação das respetivas Atas.
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2015
INventa MUSEU 4 Até ao final de 2015, ficará online o quarto número da revista INventa MUSEU, instrumento de comunicação privilegiado do trabalho de inventário do Museu de Lamego
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2015
O GENTILÍSSIMO E TALENTOSO JOÃO AMARAL Depois da exposição que recordou o primeiro Diretor do Museu de Lamego e marcou o arranque das comemorações do centenário da fundação do Museu de Lamego (1917-2017), chega agora o catálogo.
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“A FAIANÇA PORTUGUESA DE OLARIA NA INTERVENÇÃO ARQUEOLÓGICA NO MOSTEIRO DE SÃO JOÃO DE TAROUCA” A obra parte dos mais de 3500 metros quadrados da escavação arqueológica do Mosteiro de São João de Tarouca, que revelaram um conjunto inusitado de fragmentos cerâmicos, na ordem dos 117 mil. Uma das maiores escavações em território português confirmaria também os mais de 88 mil fragmentos de faiança identificados como um dos maiores conjuntos de cerâmica Moderna a ser exumado em Portugal. Nesta obra apresenta-se o estudo tipológico de 2.782 peças de faiança portuguesa de olaria que foi possível identificar, constituídas pela colagem de mais de 13 mil fragmentos, num total de 226.701 kg de peso, num dos maiores trabalhos de registo gráfico alguma vez realizado em Portugal.
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2015
CISTER NO DOURO Indo além do convencional formato de catálogo de exposição, a obra procurou reunir um conjunto diversificado de investigadores que, no todo, contribuíssem para uma visão geral e multifacetada do fenómeno cisterciense na região, à luz do conhecimento atual. Treze investigadores aceitaram o desafio, construindo um diálogo com e entre os objetos, as ideias, as formas, os textos e contextos, no sentido de (re)construir ruínas e fragmentos, procurando desenhar uma imagem com maior definição do Passado, da Memória coletiva e do Património. Organizado cronologicamente, em “Cister no Douro” cruzam-se saberes sobre um conjunto notável de edifícios cistercienses erguidos ainda durante a Idade Média - Santa Maria de Aguiar, São Pedro das Águias, Santa Maria de Salzedas, São João de Tarouca e Santa Maria de Arouca – ou, como no caso de Tabosa, erguido durante a época Moderna.
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2015
A PINTURA QUINHENTISTA DO CONVENTO DE SANTO ANTÓNIO DE FERREIRIM «A Pintura Quinhentista do Convento de Santo António de Ferreirim» é provavelmente a obra mais completa sobre o conjunto das pinturas que no século XVI uniram Cristóvão de Figueiredo, Garcia Fernandes e Gregório Lopes, os apelidados «Mestres de Ferreirim». Mas será que conhecemos realmente as pinturas que o Infante D. Fernando, filho de El Rei D. Manuel I, contratualizou com Cristóvão de Figueiredo? Em que fase da empreitada participam Garcia Fernandes e Gregório Lopes? O que fez cada um? Estas são algumas das questões a que esta obra dá resposta.
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2015
MOSTEIRO DE SÃO JOÃO DE TAROUCA. HISTÓRIAM ARQUITETURA E QUOTIDIANO «Mosteiro de São João de Tarouca. História, Arquitetura e Quotidiano» disponibiliza de forma acessível uma apresentação geral do conhecimento reunido ao longo de 17 anos de investigação histórico-arqueológica, com o principal objetivo de dar apoio a quem visita o Mosteiro de São João de Tarouca. Ao longo de cerca de 50 páginas é possível fazer uma viagem pelo Mosteiro de São João de Tarouca, percorrendo a sua fundação, a importância do couto monástico, a organização da comunidade monástica com os seus espaços, funções e quotidiano e, por fim, perceber porque é que este complexo monástico é tido como um dos melhores exemplos da arquitetura cisterciense em Portugal.
EDIÇÃO IMPRESSA | No prelo
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um ano.um tema
UM ANO. UM TEMA | outubro Desenhador, gravador e pedagogo, Joaquim Carneiro da Silva foi o professor responsável pela “Aula de Gravura”, instituída na sequência da criação, em Lisboa, em 1768, da "Regia Officina Typographica". Foi aí que foi editado o missal de onde é originária a gravura de Carneiro da Silva que o Museu de Lamego destaca em outubro, no âmbito do seu projeto “Um Ano. Um Tema”. A estampa figurando a “Lamentação” obedece às normas iconográficas, com Cristo representado de braços abertos e os pés sobrepostos firmados à cruz por três cravos. A criação da "Regia Officina Typographica" é atribuída ao então Conde de Oeiras, Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal, com o objetivo de dotar o reino e as colónias de livros de interesse geral, no contexto do Iluminismo. Será, sobretudo, durante o reinado de D. Maria I (1777-1816) que se privilegiará a edição de volumes luxuosos, essencialmente de temas religiosos, entre os quais diversos missais que, embora contendo mudanças textuais, eram ornamentados com as mesmas estampas abertas por Joaquim Carneiro ou algum dos seus discípulos. A Aula que Joaquim Carneiro da Silva dirigiu foi assim responsável pela decoração de diversas obras saídas do prelo da tipografia. Nascido no Porto, foi no Brasil que Carneiro da Silva aprendeu a desenhar com o lisboeta João Gomes, abridor da Casa da Moeda. Regressaria a Lisboa em 1756, já em pleno consulado pombalino, e seria pensionado pelo Estado para aperfeiçoar os seus saberes em Roma, onde frequentou a escola do pintor Ludovico Sterni, seguindo
«Lamentação»
depois para Florença, onde terminou os estudos.
Joaquim Carneiro da Silva Lisboa, 1793
Homem de interesses alargados, do vasto currículo
Tinta e papel
constam ainda trabalhos de tradução e autoria de obras na
Museu de Lamego, inv. 921
área das artes gráficas, sendo ainda colecionador de 33 | APONTAMENTOS
um ano.um tema
estampas, doadas à Academia Real de Ciências, após a sua morte. O facto de a estampa da “Lamentação” não possuir nenhuma referência ao autor do desenho, pode indiciar que, para além de gravador, Carneiro da Silva tenha sido também o responsável pela execução do desenho. Vendidas na loja que a Impressão Régia possuía na Real Praça do Comércio, em Lisboa, conhecem-se diversas edições (sete, pelo menos) do "Missale Romanum", todas com o mesmo número de estampas, oito, inseridas ao longo do texto. Não sendo conhecidas as circunstâncias que fizeram remover a estampa da “Lamentação” e, pelo menos, mais duas de um exemplar da edição de 1793 do "Missale Romanum" que pertence ao acervo do Museu, é sabido que era e continua a ser muito comum, sobretudo entre os alfarrabistas, retalhar os livros religiosos, como forma de valorizar as estampas isoladamente.
«Missale Romanum» Typographia Regia, 1793 Metal dourado, veludo, madeira e papel Proveniência: antigo Paço Episcopal de Lamego (?) Museu de Lamego, inv. 1077
comunicação
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loja do museu
SUGESTÕES De terça a domingo, das 9h30 às 18h00.
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Museu de Lamego Largo de Camões 5100-147 Lamego
Tel: (+351) 254600230 E-mail: mlamego@culturanorte.pt Site: www.museudelamego.pt Facebook: www.facebok.com/museu.de.lamego
Horário De terça-feira a domingo, das 9h30 às 18h00. Encerra às segundas-feiras. Gratuito no primeiro domingo do mês.
Serviço Educativo Visitas orientadas/comentadas à exposição permanente e exposições temporárias, mediante marcação prévia.
Biblioteca De terça a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, mediante contacto prévio.
Auditório 100 lugares
Loja
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INFORMAÇÃO AO PÚBLICO Perante as dúvidas colocadas recentemente por diversos operadores turísticos e público em geral, a Direção do Museu de Lamego informa que as obras de recuperação atualmente a decorrer nas coberturas do edifício não implicarão o fecho total ou parcial do museu. O Museu de Lamego continuará a garantir a abertura integral dos seus espaços durante o período da intervenção, sem interrupção, e dentro da total normalidade das suas regras de funcionamento, de terça a domingo, das 9h30 às 18h00.