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ORÇAMENTO PARA HABITAÇÃO SOBE PARA R$ 23 BILHÕES E RECURSOS PARA INFRAESTRUTURA SOMAM R$ 11 BILHÕES
Conselho autoriza R$ 6 bi para FGTS Para garantir o ritmo de crescimento da concessão de empréstimos para a compra da casa própria pela baixa renda e direcionar recursos para a pavimentação de vias urbanas, o Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) reforçou em mais R$ 6 bilhões os repasses para os programas habitacionais e infraestrutura urbana.
Com o aporte, o orçamento para habitação popular subiu de R$ 20 bilhões para R$ 23 bilhões. Já o recurso destinado para infraestrutura urbana aumentou de R$ 8 bilhões para R$ 11 bilhões. O vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da
Caixa Econômica Federal, Joaquim Lima, disse que normalmente em agosto, é feita uma revisão de como está a liberação dos financiamentos com recursos do FGTS para verificar se há ou não necessidade de complementação de recursos. “Já fazíamos essas revisões em agosto. Não mudou nada”, ressaltou, frisando que uma nova reunião do Conselho Curador do FGTS só acontecerá no final de outubro. No caso da habitação, explicou Lima, a principal linha de crédito tinha um orçamento de R$ 10,1 bilhões para o ano. “Já foram contratados R$ 8 bilhões dessa linha. No ritmo em que está a liberação, o recurso restante aca-
Moradia popular ganha reforço com autorização do Conselho do FGTS em ampliar os recursos para atender a demanda por crédito / Foto:
baria em 30 dias. Por isso, decidimos fazer uma suplementação de R$ 3 bilhões, que deverá ser suficiente para atender a demanda até o final do ano”, disse o vice-presidente da Caixa. Com
esse recurso extra, ressaltou Lima, será suficiente para financiar 75 mil unidades habitacionais. Os outros R$ 3 bilhões adicionais do FGTS serão destinados ao Programa de In-
fraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana Pró-Transporte, que permitirá a inclusão de projetos de Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas. Pela primeira vez, são liberados recursos desse programa para pavimentação de vias urbanas com foco nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo Lima, o recurso será repassado para a Caixa, mas a contratação deve acontecer apenas após as eleições de 3 de outubro. Isso porque, o banco começará a partir de agora a selecionar os projetos que serão atendidos. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br
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CONTRATOS PARA A REALIZAÇÃO DO SONHO DA CASA PRÓPRIA SOMARAM 562 MIL ADESÕES NO PRIMEIRO SEMESTRE
Consórcio imobiliário expande 8,7% A expansão do mercado imobiliário ocorre em todas as frentes. Mesmo com as facilidades de crédito na rede bancária para aquisição da casa própria e do impulso do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, a procura por consórcios de imóveis também cresceu 8,7% no primeiro semestre, em relação a igual período de 2009, de acordo com balanço da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).
Os consórcios contavam 562 mil participantes, no final de junho. Segundo a entidade, mais 110,2 mil cotistas se integraram ao sistema entre janeiro e junho, com aumento
de 12,2% na procura pelo sonho de ser contemplado com a moradia. Sonho que se concretizou para 33,1 mil pessoas no primeiro semestre, enquanto no mesmo período de 2009 foram contemplados 31,1 mil cotistas. Segundo a entidade, o bom desempenho decorre de fatores como aumento da renda das classes CeD,anãoincidênciade juros nas cotas e a possibilidade de usar oFundodeGarantiapor TempodeServiço(FGTS). O aumento do número de contemplados foi de 6,4%, comparados os dois períodos. Isso representou, porém, acréscimo de 11,1% em volume de recursos empregados. No primeiro semestre, os
No primeiro semestre de 2010, os consórcios de imóveis desembol s a ram R$ 3 bilhões com prêmios, o que dá uma média de R$ 93,4 mil por cada con templado. consórcios de imóveis desembolsaram R$ 3 bilhões com prêmios, o que dá uma média de R$ 93,4 mil por cada, ao
passo que no mesmo período de 2009 os gastos foram de R$ 2,7 bilhões, ou valor médio de R$ 89,4 mil por cota. De acordo com o presidente executivodaAbac,PauloRoberto Rossi, muitos fatores contribuem para a expansão do setor de consórcios, como a inexistência de juros, a flexibilização do uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no consórcio de imóveis, a maior presença das classes sociais C e D, o planejamento do consumidore seuquestionamentosobre a necessidade imediata, ou não, deaquisiçãodobem. Segundo ele, “a segurança do emprego em uma economia aquecida” também contribui para o aumento do interesse
por consórcio, que é uma poupança carimbada, com objetivo determinado. Rossi acrescentou que antes de fazer a opção, em geral o consumidor analisa e compara os custos com o propósito de fazer o melhor negócio patrimonial para si ou para a família, deixando de lado a compra por impulso. Com base na última divulgação atualizada pelo Banco Central (BC), referente a abril, as dez maiores administradoras concentram 75% de um mercado liderado por Bradesco e Caixa, que têm participação conjunta de 47% desses consórcios. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br
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CORRETORES DE IMÓVEIS AVALIAM QUE A LEGISLAÇÃO RESULTOU NA GARANTIA JURÍDICA AO MERCADO DE LOCAÇÃO
Lei do Inquilinato dá fôlego ao setor Tabajara Moreno Da Redação Manaus, Amazonas
O mercado de locação de imóveis em Manaus já está demonstrando maior fôlego com as alterações na lei do inquilinato, que entraram em vigor em janeiro desse ano em todo o País. As novidades na legislação, que, dentre outras coisas, facilitaram o despejo e deram possibilidade de alugar sem a necessidade de fiador, estão “dando confiança para o locatário ofertar seu imóvel”, avalia a presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Amazonas (Sindimóveis), Jane Farias.
“Antes alguns proprietários preferiam deixar de alugar por causa dos problemas que enfrentavam com a inadimplência do aluguel e das contas de água e luz. Agora essas pessoas estão retornando ao mercado de alugueis devido a essa maior segurança”, disse a presidente do Sindimóveis. Segundo a gerente de imóveis da Kizem, Débora Abud, logo quando a legislação começou a valer, o mercado retraiu, mas nos últimos meses melhorou o desempenho da procura e da oferta. “O primeiro impacto da lei foi uma espécie de timidez que causou queda no setor no Brasil inteiro, mas essa tendência já foi revertida”, frisou a corretora.
Despejo A possibilidade de despejo do inquilino em até 45 dias, por causa de inadimplência, é uma das principais mudanças na lei 8.245/91. Antes o locador da residência podia protelar a devolução na justiça por até três anos e, nos casos de perda de ação judicial, tinha o prazo de seis meses para sair do imóvel. As medidas valem para os empreendimentos residenciais e comerciais. A partir da reformulação da lei, o proprietário pode entrar com uma ação de despejo por falta de pagamento
“O primeiro impacto da lei foi uma espécie de timidez que causou queda no setor no Brasil inteiro, mas essa tendência já foi revertida”. Da gerente de imóveis da Kizem, Débora Abud.
já no primeiro dia de atraso do aluguel. O processo judicial terá de ser resolvido em primeira instância. Nos contratos de aluguel sem fiador, em caso de inadimplência, os locadores terão o prazo de apenas 15 dias para deixar o imóvel. Com a nova legislação, o fiador também pode pedir para se desligar após o fim do contrato, ficando ainda responsável pelo imóvel por 120 dias. O inquilino terá um prazo de 30 dias para apresentar outro fiador ou oferecer outra garantia. Com as novas regras, o preço do aluguel deve cair em consequência da segurança em disponibilizar imóveis para o mercado. De acordo com Farias, em Manaus, muitos locatários ainda praticam preços acima do mercado. “Esses vão ficar com os imóveis parados”, avalia a corretora. Ainda segundo a presidente do Sindimóveis, não há como estimar a quantidade de empreendimentos em oferta para aluguel na cidade, mas o segmento na capital amazonense é bastante dinâmico com uma procura acentuada por parte de pessoas que vem de outras cidades. “A compra de imóveis de classe média para disponibilizar para aluguel vem se tornando um investimento interessante e cada vez mais comum, em decorrência da segurança”, contou.
Fale com o editor redacao@diarioam.com.br
Insegurança forçava proprietários até a deixar imóvel vazio, observa a presidente do Sindicato dos Corretores, Jane Farias / Fotos: Jair Araújo
As cores neste caderno são fixos edição após edição credito
Dívidas de condomínios vão aos cartórios O projeto de lei que prevê a cobrança em cartório, de dívidas com taxa de condomínio residencial, foi aprovado na última semana por unanimidade, na Assembléia Legislativa. Autor do projeto, o deputado Luiz castro (PPS) afirma que o objetivo é diminuir o nível de inadimplência, que hoje chega a 40% nos condomínios de Manaus.
Pelas novas regras do projeto, que segue agora para aprovação do Governo do Estado, o proprietário do imóvel inadimplente com a taxa, será devidamente informado sobre a cobrança e receberá notificação com prazo para o pagamento da dívida. O projeto foi proposto por síndicos e amplamente discutido
em audiência pública com a participação de representantes do Instituto de Estudos de Protestos de Títulos do Brasil- Seção Amazonas, da Câmara de Dirigentes Lojistas do Amazonas, da Associação de Notários e Registradores e da Comissão Organizadora do Sindicato da Habitação.
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EMPRESA TOCA EMPREENDIMENTO MULTIUSO E PREPARA LANÇAMENTOS AINDA ESTE ANO EM ÁREA VALORIZADA
Unipar terá três projetos no Vieiralves Valéria Costa Da Redação Manaus, Amazonas
Até o final deste ano, a Construtora Unipar deve lançar dois novos empreendimentos no Vieiralves, segundo adiantou o diretor comercial Diego Avelino. Os dois projetos ainda sem nome e sem valores de investimentos, devem reunir 250 unidades habitacionais.
No mesmo bairro, a empresa lançou este ano um empreendimento voltado para escritórios e serviço conjugado a uma torre para hospedagem. O complexo imobiliário segue a tendência de multiuso, nos moldes que a Unipar lançou no começo da década entre as avenidas Djalma Batista e Constantino Nery, o Millennium. Com uma área menor, mas com linhas modernas e requintadas, o Condomínio Space Center Vieiralves, cujas obras já começaram, vai ser erguido entre as ruas rio Branco e Javari e deve ser entregue em junho de 2012. O empreendimento terá duas torres com oito pavimentos, sendo um residencial e um hotel, cujos apartamentos
custarão R$ 120 mil cada (hotel) e a partir de R$ 200 mil os do residencial, com uma média de 44 metros quadrados de área privativa. Atualmente, a empresa também toca as vendas da última etapa do Moradas do Parque, localizado no Parque das Laranjeiras, Flores, zona norte. São apartamentos duplex e triplex em torres de cinco andares, que possuem uma estrutura semelhante aos empreendimentos das ilhas que cercam a Grande Miami, na Flórida, Estados Unidos. De acordo com Avelino, restam apenas sete unidades triplex à venda. Os apartamentos têm 179 metros quadrados e custam R$ 612 mil cada. Em relação ao aquecimento do setor, o executivo opinou que as empresas do ramo têm que investir em pesquisas de mercado e de produto para poderem definir o ramo que vão explorar, pois hoje o mercado está muito seletivo. “É uma tendência. As construtoras têm que estudar o mercado para verem que tipo de produto oferecer. Isso influencia muito”, analisou o empresário Diego Avelino. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br
Space Center Vieiralves segue a tendência de multiuso, com residencial e hotel / Perspectiva de projeto
Flat terá apartamentos funcionais com uma média de 44 metros quadrados / Perspectiva de projeto
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LEGALIZAÇÃO DO BEM PERMITE O ACESSO ÀS LINHAS DE FINANCIAMENTO BANCÁRIO PARA A COMPRA OU VENDA
Regularizar imóvel exige cinco etapas Tabajara Moreno Da Redação Manaus, Amazonas
Ter um imóvel devidamente regularizado é um dos principais critérios para vendê-lo por meio dos programas de financiamento bancário. Em Manaus, o processo de aprovação e licença para obtenção do Habite-se, ou o aval para a moradia, é desencadeado no Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e o proprietário deve seguir cinco critérios para a legalização.
No Implurb, o dono do Imóvel deve entrar com um pedido de regularização e licença pagando uma taxa de formalização de processo e vistoria que custa R$ 131. A análise processual é feita em 30 dias pela Prefeitura de Manaus. Com o pedido, o proprietário precisa apresentar no Implurb o registro, escritura pública ou documento que comprove a posse do terreno; a certidão negativa do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) ou documento que comprove a isenção; e três cópias do projeto arquitetônico do empreendimento registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Amazonas (Crea/AM). Outro critério exigido pelo Implurb para a regularização do imóvel é a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de autoria e de execução do profissional habilitado
“Em alguns casos, nem com mudanças os imóveis vão se adequar aos critérios. Quando isso ocorre, nós submetemos a situação a uma comissão técnica de planejamento”. Da chefe da divisão de aprovação de projetos do Implurb, Islane Rodrigues.
Legalizar valoriza o bem que pode ser revendido utilizando carta de crédito e recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) / Foto: Jair Araújo
pelo conselho. Depois disso, quem busca a legalização também deve mostrar o memorial descritivo, ou os detalhes dos materiais e do projeto do sistema de esgotamento sanitário da obra. Segundo a chefe da divisão de aprovação de projetos do Implurb, Islane Rodrigues, a maioria dos imóveis não se encaixa nos padrões de afastamento lateral e ventilação natural estabelecidos pelo Instituto. Nesse caso, o órgão
emite um primeiro parecer informando sobre as irregularidades e indicando a correção dos problemas. “Em alguns casos, nem com mudanças os imóveis vão se adequar aos critérios. Quando isso ocorre, nós submetemos a situação a uma comissão técnica de planejamento que vai estudar as condições de ajuste. Se não houver mesmo como adequar, o proprietário não pode registrar o imóvel nem vender através de
financiamentos”, disse.
Taxas Nos casos em que a licença é aprovada, o Implurb cobra ainda algumas taxas baseando-se no metro quadrado de área construída para emitir o habite-se. Os valores não foram divulgados. Para vender o imóvel, o dono também precisa apresentar o cadastro de recolhimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) dos tra-
balhadores que construíram o empreendimento. Quando o terreno onde a casa está construída possui mais de um empreendimento, o proprietário também precisa ter o certificado de averbação do imóvel (cartório) e uma certidão negativa do Imposto Sobre Serviços (ISS), obtida junto a Secretaria Municipal de Finanças eControleInterno(Semef). Fale com o editor redacao@diarioam.com.br
Cuidados na hora de assinar o contrato O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) faz uma série de orientações em seu manual do setor imobiliário ao futuro mutuário ou o promitente comprador que assinou contrato de promessa de compra e venda com a incorporadora. Para imóvel adquirido na planta, ou em construção, seja qual for a forma de pagamento, vale conferir preço de custo, preço pré-fixado,
com ou sem financiamento. O Idec orienta ao comprador verificar quem são o incorporador e o construtor. É importante obter informações junto ao Procon (ou em outro órgão público) a respeito da idoneidade do vendedor, se existem queixas contra ele e de que natureza são elas. É importante informe-se na Prefeitura a respeito do tipo de zoneamento da área em que será ou
está sendo construído o imóvel. Se for em zona em que possam ser instalados estabelecimentos industriais e comerciais de todo o tipo, você correrá o risco de estar comprando um pequeno inferno talvez para sempre, alerta o instituto. Segundo o Idec, os imóveis novos, são aqueles que um incorporador, construtor ou proprietário coloca à venda depois
de pronto, ainda não ocupado por ninguém. Como usado, o imóvel (de qualquer idade) que já tenha sido ou esteja sendo habitado. Nesses casos, o consumidor deve tomar algumas providências especiais para se garantir de que está fazendo o negócio que imaginava fazer. O importante é não fazer qualquer tipo de pagamento antes de verificar os documentos e avaliar as condições do bem.
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PROJETO EM TRÂMITE NA CÂMARA DOS DEPUTADOS REDUZ RISCOS E DÁ OPORTUNIDADE PARA LOCADORES E LOCATÁRIO
Aluguel poderá ter desconto na folha dita também que com a segurança do desconto em folha de pagamento, somada à dispensa na apresentação de outras garantias, locadores e locatários terão menos riscos nos seus contratos. Independente das vantagens que advirão do projeto, o advogado alerta para os riscos na sua contratação. “Conforme o próprio texto legal prevê, o desconto em folha pode ser revogado pelo inquilino a qualquer tempo, mediante comunicação prévia. Nesta hipótese, o locador ficaria, em pouco tempo, carente de garantias, o que, em caso de inadimplência, pode lhe gerar inúmeros prejuízos”, conclui Dornellas.
O aluguel residencial poderá celo Dornellas, especialista ser descontado diretamente na em Direito Imobiliário e sócio folha de pagamento do do escritório Cerveira, Dorlocatário. Este é o objetivo do nellas e Advogados AssociaProjeto de Lei 7.266/10, que dos, de São Paulo, afirma que o tramita na Câmara dos pagamento de aluguel via desconto em folha pretende serDeputados. A proposta limita vir como garantia o débito em 25% da ao locador, dispenremuneração líquida sando outras modado inquilino lidades, como depó(deduzidos a TRAMITAÇÃO sito caução, fiador contribuição DA MATÉRIA ou seguro fiança. previdenciária e o Para o especialisImposto de Renda).
Odesconto, segundo o projeto, pode ser suspenso a qualquer momento, mediante informação da empregadora e do locador com 30 dias de antecedência. O advogado Mar-
A matéria de autoria da deputada Eliene Lima (PP/MT) está em tramitação na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP).
ta, a proposta pode acabar com a figura do fiador no contrato de locação, com a retenção do valor no recebimento do salário, reduzindo os riscos de inadimplência. O advogado acre-
Proposta limita o débito em 25% do salário líquido do inquilino com a dedução da Previdência e do Imposto de Renda / Foto: Jair Araújo
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BANCO EXIGE SEGURO HABITACIONAL PARA GARANTIA DO FINANCIAMENTO E DONO PODE CONTRATAR SEGURO RESIDENCIAL
Seguro protege o bem e o mutuário A crescente procura por seguros imobiliários mostra uma mudança de comportamento do brasileiro, só acostumado a proteger o bem quando o tira da concessionária, no caso, os carros ou motos. Muito mais valioso, o imóvel também deve ter cobertura para evitar que um patrimônio da família fique descoberto com eventual acidente, desde danos elétricos, incêndios e até desabamentos.
Quando se trata de garantir a cobertura de danos físicos e riscos diversos a imóveis, os seguros habitacional e residencial oferecidos por bancos e corretoras garantem indenização para diferentes tipos de acidentes que ocorram com a moradia ou com o morador. De acordo com o diretor de Seguros de Financiamentos da Caixa Seguros, Ricardo Talamini, o seguro habitacional protege o imóvel que está sendo financiado pelo banco e o mutuário. “Além de garantir a cobertura básica de danos físicos, em caso de morte do mutuário o seguro cobre auxílio funeral e quita do saldo devedor do financiamento”, explica Talamini. Os seguros são diferentes e nem sempre o consumidor sabe fazer a distinção. O seguro habitacional, por exemplo, é obrigatório no ato da compra de imóveis através do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), já o residencial é opcional. O seguro habitacional protege o agente financeiro e a fa-
“Além de garantir a cobertura básica de danos físicos, em caso de morte do mutuário o seguro cobre auxílio funeral e quita o saldo devedor do financiamento”. Do diretor de Seguros de Financiamentos da Caixa Seguros, Ricardo Talamini.
mília do mutuário. Se um bem for comprado pelo casal, por exemplo, e um morrer durante o pagamento do financiamento, a sua parte é coberta, o que protege o dono.
Multirriscos O seguro habitacional serve para garantir a indenização tanto da família, quanto do banco financiador, em caso de danos durante o período de parcelamento do imóvel. Já o seguro residencial proporciona o ressarcimento financeiro contra diversos danos estruturais durante a moradia no local já quitado ou alugado. Apenas em dezembro de 2009, o Seguro Habitacional da Caixa Econômica pagou mais de R$ 9,9 bilhões em indenizações por Morte e Invalidez Permanente (MIP) e Danos Físicos do Imóvel (DFI).
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Multirriscos dão cobertura para o imóvel O seguro residencial, também chamado de multirriscos, é contratado com o objetivo de garantir a cobertura de danos causados ao imóvel já quitado ou alugado. Além do imóvel, o serviço protege o morador e seus pertences. As opções de contratação podem incluir indenização para diversos tipos de situações. Cabe ao segurado identificar, junto ao corretor, quais as necessidades do seu patrimônio. O seguro residencial pode oferecer proteção contra explosão, raio, danos elétricos, desmoronamentos, roubos e furtos, até queda de avião, entre outros. Além da rede bancária, o
produto financeiro é oferecido hoje até pelas financeiras das grandes redes varejistas, em pequenas parcelas mensais dos clientes que fecham contratos.
Redução Para forçar a redução no custo dos financiamentos da casa própria, o governo mudou as regras dos seguros habitacionais. As empresas que oferecem esse seguro precisam informar aos mutuários o custo efetivo total da apólice do seguro do financiamento. A exigência permite ao mutuário comparar o custo do seguro entre várias seguradoras. Com o Custo Efetivo Total (CET), ele saberá exatamente quanto vai sair o
seguro até o fim do financiamento. A medida foi adotada por resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). A resolução estabelece, ainda, que os seguros habitacionais podem ser oferecidos por seguradoras de vida (pessoas). O objetivo das novas regras é estimular a concorrência e reduzir o preço, item com peso significativo nas prestações. Pela legislação, contratos de financiamento habitacional devem estar vinculados a um seguro que cubra risco de vida e invalidez do mutuário e danos ao imóvel. A resolução do ano passado também proíbe carência para as coberturas de riscos previstas na apólice.
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LOJA REFORÇA PARCERIAS COM A RUDNICK E A FINGER, MARCAS RECONHECIDAS E DE QUALIDADE EM MÓVEIS PLANEJADOS
Stokcasa amplia linha para troca da mobília A Stokcasa estará apresentando até o dia 15 setembro o novo showroom da Rudnick Projetados e Finger Móveis Planejados,marcas que a loja comercializa com exclusividade. De acordo com o gerente de Marketing do Grupo Vitor Souza, Paulo Ricardo Sachs, o objetivo é aumentar o fluxo de clientes para esta época período em que muitas pessoas procuram renovar suas casas e apartamentos.
“O grande sonho de consumo de quem compra apartamento novo são os móveis pla-
nejados, uma vez que esses espaços estão mais compactos”, afirma. A entrega ágil e o atendimento diferenciado fazem da Stokcasa Projetados líder no segmento, destaca Sachs. A Stokcasa esta se renovando constantemente apresentando linhas exclusivas de produtos que começam a ser introduzidas. “Estamos cada vez nos concentrando em pesquisas mercadológicas, e estratégias de inovação, amplamente debatidas dentro do setor da Superintendência de Gestão”, explica o execujtivo. Pauloinforma queo sitedaempresa foi totalmente reformula-
doe quevaitrazer mudançassignificativas para seus clientes. Hoje, um cliente Stokcasa já solicita orçamentos via site, bem como atendimento em domicílio, bastando acessar www.stokcasamoveis.com.br. Com seis anos no mercado de móveis na Região Norte, a Stokcasa possui um mix de produtos residenciais e de escritório, com o maior showroom de estofados da cidade. A empresa, que faz parte do Grupo Vitor Souza, ganhou o prêmio ‘9ºTopofMindManaus’. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br
Linhas projetadas com entrega ágil e atendimento diferenciado são oferecidos pela empresa / Foto: Eraldo Lopes
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ÁREA DO EMPREENDIMENTO ONDE SERÁ INSTALADA A PARTE DE COMÉRCIO E SERVIÇOS ESTÁ QUASE TODA VENDIDA
Centro de compras na região da Ponta Negra possui área total de 124 mil metros quadrados na área nobre de Manaus / Perspectiva de projeto
AlphaVille atrai fortes marcas Com previsão de entrega até o final deste ano, o AlphaVille Manaus Comercial já soma 98% dos lotes comercializados e tem uma lista de peso de clientes confirmados. Irão abrir negócios no primeiro centro comercial a céu aberto da Ponta Negra empresas como Supermercado Veneza, Churrascaria Búfalo, Panificadora Conde, Extra Informática e Navegação Prates.
A Búfalo adquiriu três lotes, que totalizam 2,2 mil metros quadrados. De acordo com o proprietário da empresa, Jian Dalberto, a ideia é construir um empreendimento no segmento de restaurantes, a exemplo das casas que eles já possuem na cidade de Manaus. “Escolhemos o AlphaVille Manaus Comercial porque está numa área estratégica, onde vários empreendimentos estão surgindo, que é a Ponta Negra”, explica, sem revelar o que exatamente irá construir nos lotes que comprou. A localização privilegiada também foi a razão pela qual a Navegação Prates adquiriu lotes e vai mudar sua sede administrativa para o AlphaVille Manaus Comercial. “Estaremos próximos de nossas residências, além de estarmos em um local onde o trânsito é faci-
litado”, explica a diretora financeira da Navegação Prates, Salete Prates.
O empreendimento O AlphaVille Comercial é um complexo para o setor de comércio e serviços, com área total de 124 mil metros quadrados (m²), o primeiro do gênero na área nobre de Manaus. São 42 lotes, medindo de 500 m² a 6 mil m², situados na Ponta Negra. Localizado na Avenida Perimetral Thales
Loureiro (Estrada do Turismo), com ruas e veredas próprias, o empreendimento a céu aberto terá um total de três bolsões de estacionamento privativo com 750 vagas, para os futuros usuários . Com vizinhos de alto poder aquisitivo, são aproximadamente 20 condomínios e prédios residenciais desse nível nos arredores do empreendimento, o AlphaVille Comercial terá um público potencial de aproximadamente 5 mil pessoas, conforme estimativa
de pesquisas de mercado. Vai atender aos moradores dos dois residenciais AlphaVille e, ainda, ao público de toda a Ponta Negra. No complexo haverá disponibilidade para diversificados serviços e tipos de comércio, como farmácias, padarias e lojas, com espaço para edificações horizontais e prédios residenciais e comerciais de até 18 andares. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br
Local será entregue urbanizado A exemplo dos outros empreendimentos da AlphaVille Urbanismo, o AlphaVille Comercial será um espaço totalmente urbanizado, com pavimentação asfáltica, passeios revestidos com grama, área para pedestres e paisagismo que inclui espécies de árvores nativas. O sistema de abastecimento de água e a distribuição de água potável serão garantidos por meio da interligação ao sistema da Águas do Amazonas e serão executados em conformidade com as normas técnicas da concessionária. O mesmo vai acontecer com o sistema de esgotamento sanitário, contemplando a rede coletora de esgoto doméstico e duas estações de tratamento de esgotos. Quanto ao fornecimento de energia elétrica e a iluminação pública, serão feitos com cabeamentos aéreos, interligadas através de um alimentador. Seguindo a filosofia da companhia, o empreendimento terá uma Área de Preservação Permanente (APP) com mais de 47 mil m² e cerca alambrada de proteção.
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LOCALIZAÇÃO PRIVILEGIADA E FÁCIL ACESSO ÀS ZONAS NORTE E CENTRO SUL TORNAM VIA ESTRATÉGICA PARA IMÓVEIS
Avenida das Torres vira filão do setor Tabajara Moreno Da Redação Manaus, Amazonas
Seis pistas largas para tráfego, muito terreno livre para construção e localizada nas zonas norte e centro-sul de Manaus. Essa parece ser a receita perfeita para que a recém inaugurada Avenida Governador José Lindoso (conhecida como Avenida das Torres) se torne um dos principais corredores da construção civil. O primeiro grande empreendimento residencial no local será lançado em setembro, pelas incorporadoras Tecnopar, Tecnisa e BR Corp e vai disponibilizar ao mercado 372 apartamentos.
De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon), Eduardo Lopes, a via é um dos maiores potenciais imobiliários da capital do Amazonas e deverá ser um dos pontos economicamente mais valorizados na cidade. “De lá é possível se deslocar facilmente para diversos bairros de Manaus. Ainda não sabemos qual tipo de empreendimento será mais forte, mas há espaço tanto para os residenciais, quanto para os de cunho comercial e industrial”, disse. “O maior mérito da Avenida das Torres é que ela possibilita ocuparmos a cidade de maneira organizada. A valorização será maior para quem chegar primeiro”, opina o di-
“O maior mérito da Avenida das Torres é que ela possibilita ocuparmos a cidade de maneira organizada. A valorização será maior para quem chegar primeiro”. Do diretor da Tecnopar, João Batista Pi.
retor da Tecnopar, João Batista Pi. Segundo Batista Pi, a ideia da construção do ‘Acqua Avenida das Torres’ surgiu há três anos, quando a via ainda estava sendo construída. “Prospectamos o terreno para o empreendimento e aguardamos o melhor momento de lançá-lo no mercado”, falou o empresário. O ‘Acqua Avenida das Torres’ contará com apartamentos de 70 e 84 metros quadrados (m²), divididos em duas torres de oito andares, e tem como público alvo a classe média. O local funcionará com o conceito de central parque, ou seja, todos os apartamentos são construídos com a vista para a área de lazer. A entrada será pela Rua Misoshiro, Parque 10. Os apartamentos de 70 m² terão dois quartos e custarão a partir de R$ 220 mil. Já os apartamentos de 84 m² contarão com três quartos, sendo um suíte, e terão preço médio de R$ 270 mil. A previsão é de que o Valor Geral de Vendas (VGV) do empreendimento chegue a R$ 90 milhões. Para o empresário, as construções de médio e alto padrão deverão se firmar como o padrão de empreendimentos na avenida. “A localização é muito boa. Perto de shopping, comércio, universidades e das principais vias de tráfego da cidade. Além disso, o valor do metro quadrado, maior que R$ 3 mil, inviabiliza as obras mais populares”, disse. Conforme o presidente do Sinduscon, o órgão ainda não possui uma pesquisa que avalie o potencial imobiliário ao longo dos 6,3 quilômetros da Avenida das Torres, mas algumas incorporadoras já estão trabalhando em alguns projetos nesse sentido. “A estratégia comercial das empresas não permite a divulgação dos projetos até que tudo esteja acertado. A precaução é uma forma de evitar o plágio pelas concorrentes”, frisou. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br
Mercado ganha nova área de expansão com a Avenida Governador José Lindoso com facilidade de deslocamento / Foto: Raimundo Valentim e Eraldo Lopes
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Diário do Amazonas Domingo, 29 de agosto de 2010
Projeto Original C ADERNO ESPECIAL DE CONSTRUÇÃO, IMÓVEIS E DECOR AÇÃO
OBRAS EMERGENCIAIS EXECUTADAS SEM OS CRITÉRIOS LEGAIS VÃO CRIAR INSEGURANÇA JURÍDICA E SOBREPREÇOS
Para Confea, LDO vai gerar desvios O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) divulgou manifesto contra a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2011 (LDO), aprovada no começo de julho pela Câmara dos Deputados. A legislação, que ainda precisa ser sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, prevê a flexibilização do processo licitatório para as obras da Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016, desrespeitando a Lei de Licitações 8.666/93.
Entre as alterações, estão a redução dos critérios para licença ambiental, desapropriação de imóveis e a possibilidade de se contratar em-
presas em regime emergencial. “Abrir mão de critérios legais para criar excepcionalidades gera instabilidade jurídica, abre espaço para sobrepreços e superfaturamentos, além de execução de obras e empreendimentos que poderão ter questionadas as suas prioridades para o País”, diz o comunicado assinado por Marcos Túlio de Melo, presidente do Confea.
Planejamento Para Melo, ao invés de flexibilizar, o governo deveria planejar melhor seus investimentos. “A necessidade de planejar é urgente, para que consigamos contratar projetos e obras ambiental e socialmente sustentáveis, além de
Obras públicas são alvo de atenção por parte do Confea, que teme a falta de controle mais rígido na aprovação dos projetos das obras / Foto: Danilo Mello
economicamente viáveis, com soluções adequadas ao nosso País, observando não só os critérios técnicos para intervenção nos estádios, mas as questões atuais e futuras de mobilidade urbana e de acessibilidade”, defende o di-
rigente da entidade. Além do Confea, a Direção Nacional do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) também se manifestou contra a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2011, observando que tal medida pode abrir espaço
para a corrupção e sobrepreços. Segundo a entidade, a medida pode gerar pouca transparência e controle na elaboração e no desenvolvimento de projetos de arquitetura e urbanismo, comprometendo sua qualidade. Em nota, a entidade destaca o seu posicionamento contrário. “Nossa preocupação, além desses aspectos, consiste na falta de transparência do processo de contratação e dos critérios adotados”, diz o comunicado. O IAB afirma, ainda, que vai apresentar alternativas para a viabilização rápida e eficiente dos eventos a serem licitados!”, diz o texto. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br
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Projeto Original C ADERNO ESPECIAL DE CONSTRUÇÃO, IMÓVEIS E DECOR AÇÃO
LANÇAMENTO NO PARQUE DAS LARANJEIRAS TEM DESENHO INTERNO A CRITÉRIO DO CLIENTE E DISPÕE DE MALL ANEXO
PW aplica conceito loft com Sollarium Rosana Villar Da Redação Manaus, Amazonas
A Construtora PW Engenharia inaugura o conceito de loft no mercado imobiliário de Manaus, com o lançamento do Sollarium Park Residence, na Avenida Prof. Nilton Lins, Parque das Laranjeiras, bairro Flores.
A proposta do empreendimento é que todos os apartamentos sejam entregues livres de paredes, exceto as paredes dos banheiros, para que o futuro morador possa configurar os espaços de acordo com suas necessidades e criatividade. De acordo com o designer De Andrade, responsável pela criação do conceito, batizado como Home Flex, a utilização de módulos, ao invés de paredes, para dividir os cômodos se reverte em um expressivo ganho de espaço. “Em apartamentos pequenos, um dos maiores problemas é que dividia-se o espaço em locais minúsculos. Com a possibilidade de escolher como se quer montar as paredes, ganha-se em conforto. No apartamento de 90m², por exemplo, o ganho de espaço pode chegar a 6m²”, conta. A empresa credenciada para desenvolver os projetos de paredes moduladas e móveis é a Bomtempo, especializada na criação e fabricação de móveis sob medida. Para os idealizadores do projeto, a
Empreendimento que terá apartamento com áreas sem paredes, a exceção dos banheiros, terá um minishopping e área de lazer / Perspectivas de projeto
grande vantagem deste tipo de aplicação é que o apartamento pode ser reconfigurado a qualquer momento, sem que seja necessário quebrar paredes. Outro diferencial do Sollarium Park Residence é o centro de compras conjugado, o Sollarium Mall, que reunirá lojas e prestadores de serviço e terá entrada privativa para
os moradores do condomínio. De acordo com o arquiteto responsável pelo projeto, Cláudio Nina, a intenção foi agregar conforto tanto dentro dos apartamentos, como fora, trazendo para perto do morador comodidade e praticidade. “Quando estávamos projetando o empreendimento percebemos que a região era muito carente de serviços, co-
mo farmácias e padarias. Por conta disso, ao invés de construirmos três torres, como era o plano inicial, sacrificamos uma torre e colocamos o centro comercial no lugar. Será mais praticidade para os moradores que terão serviços disponíveis dia e noite”, explicou Nina. O Sollarium Mall será aberto ao público e, de acordo com Nina, terá admi-
nistração separada do condomínio, sem gerar custo algum aos moradores do residencial. O empreendimento, lançado oficialmente no último dia 19 de agosto, terá duas torres, com 61 apartamentos e 7 coberturas duplex cada, piscina, garagem e área de lazer. Fale com o editor redacao@diarioam.com.br