A brutal execução da vereadora carioca Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, ocorrida na noite de 14 de março, expôs a violência contínua e sistêmica sob a epiderme da sociedade brasileira. Se de um lado o episódio provocou levantes em defesa dos direitos humanos em diversos quadrantes do país, de outro exibiu o teatro do horror de quem, na maioria dos casos por meio de notícias falsas, tentou justificar o duplo assassinato. Todo esse contexto ilustra a complexidade do xadrez da violência e suas múltiplas dimensões para além da caricatura policialesca que divide mocinhos, frequentemente as forças militares, e bandidos, normalmente o crime organizado. Para debater o tema, a IHU On-Line reúne uma série de professores e pesquisadores que abordam a temática. Afinal, de que ordem são os signos da violência e como eles operam?