“As missões certamente foram um ponto de encontro mútuo entre práticas e saberes próprios dos nativos e dos evangelizadores”. É assim que Carlos Paz, doutor em História pela Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires, na Argentina, define a experiência do contato de jesuítas, associados às monarquias católicas ibéricas, com populações indígenas no espaço da redução, também chamado missão.
Historiadores destacam que é preciso romper com a máxima de que as ações da Companhia de Jesus estavam necessariamente associadas à imposição do cristianismo e das lógicas temporais europeias. Para eles é preciso levar em conta as transformações que ambas as culturas sofreram a partir das suas relações. Esta é a proposta das Jornadas Internacionais sobre as Missões Jesuíticas, que acontecem, em sua XVII edição, na Unisinos – Campus São Leopoldo, nos dias 22 a 25 de outubro.
A presente edição da revista IHU On-Line debate a proposta com pesquisadores e pesquisadoras do tema.