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História em quadrinhos

Editorial Eisner, “cinema parado”. E, segundo ele, “conseguem superar esta mídia contemporânea”. A presença de heróis negros nos gibis é o tema da entrevista com Christian Arnold Leite. Uma amostragem de um universo interessantíssimo de Batman, Super-Homem, Mônica são personagens que nos remetem para os Comics, nos Estados Unidos, os Fumetti na Itália, os bande desinée na França, o Mangá no Japão, ou a História em quadrinhos ou, mais simplesmente, o gibi, tema de capa da revista IHU OnLine desta semana.

história em quadrinhos étnicas/temáticas emerge da entrevista. Por sua vez, o quadrinista Francisco Marcatti Jr., que fez uma adaptação livre de A relíquia de Eça de Queiroz, aborda a importância, no Brasil, do quadrinho independente, cada vez mais criativo, “onde o autor impõe seu livre pensamento”.

Para Guilherme Caldas, quadrinista, “a narrativa dos quadrinhos se dá na interação entre texto e imagem, ou entre o encadeamento de imagens sem texto, na distribuição destes elementos gráficos pela página

“Entre os dentes” é o poema inédito de Arnaldo Antunes, um dos principais poetas pós-concretismo e exintegrante do grupo de rock Titãs, que publicamos nesta edição.

(impressa, eletrônica), e ainda nas lacunas entre os diversos momentos da ação, que se dá num ritmo próprio, que pode ser variado e controlado de diversas formas”. E ele frisa que “os quadrinhos são um sistema semiótico à parte e devem ser entendidos e trabalhados como tal”. Álvaro de Moya, um dos pioneiros do estudo de histórias em quadrinhos no mundo, autor do clássico

Maria Clara Bingemer, decana do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC-Rio, comenta o livro Simone Weil. A força e a fraqueza do amor, que acaba de lançar pela Editora Rocco. E, sob o título “O império da pessoalidade”, o doutor André Dick, nosso colega do IHU, comenta o livro O império dos signos, de Roland Barthes, traduzido por Leyla Perrone-Moisés e recentemente publicado pela WMF Martins Fontes.

História da história em quadrinhos, falando da evolução histórica dos quadrinhos, lembra que Alain Resnais e Federico Fellini se formaram lendo história em quadrinhos quando eram crianças. Picasso, magoado, se penitenciava por nunca ter feito história em quadrinhos.

As invasões bárbaras, de Denys Arcand (2003), filme que será exibido e debatido nesta terça-feira no Ciclo Cinema e Saúde Coletiva, que tem como tema Cuidado e cuidador, é comentado na entrevista com o Prof. Dr. Larry Antonio Wizniewsky, da Unijuí.

Segundo Álvaro de Moya, “hoje em dia, as principais histórias em quadrinhos são novelas gráficas”. São,

A todas e todos uma ótima leitura e uma excelente semana!

segundo Daniel Horn da Rosa, o Daniel HDR, citando Will

SÃO LEOPOLDO, 12 DE NOVEMBRO DE 2007 | EDIÇÃO 243 | ISSN 1981-8793

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