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Na opinião do jornalista Celso Augusto Schröder, coordenador geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), os governos tratam a comunicação de maneira “administrativista” e burocrática – característica mantida pelo governo Lula. Deixando-se envolver pelo espontaneísmo do mercado, a burocracia governamental termina por desprezar as possibilidades de impor um controle público sobre a comunicação e de explorar as suas potencialidades humanizadoras. Celso Schröder também é secretário-geral da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Foi presidente, por duas gestões, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Rio Grande do Sul. É mestrando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUCRS e professor do Curso de Jornalismo da mesma instituição onde se graduou ) & 1 5.

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A possível democratização da comunicação no Brasil está aprisionada pela histórica incompreensão dos governantes sobre as suas dimensões estratégicas e a incapacidade do atual governo de vencer a paralisia e praticar ações afirmativas, traduzidas em políticas públicas setoriais. Assim pensa o professor Dr. Murilo César Oliveira Ramos, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília (UnB). Entrevistado pelo IHU OnLine por telefone, ele também mostrou-se preocupado, entre outras considerações, com a disseminação sem critérios das rádios comunitárias, gerando o “subcoronelismo eletrônico”.

Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Murilo Ramos é mestre e doutor em Comunicação pela University of Missouri System (U.M.S), em Columbia, nos Estados Unidos e pós-doutor pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É autor, entre outros, do

livro Às margens da estrada do futuro - comunicações, políticas e tecnologias, Brasília: Universidade de Brasília, 1999. Dedica-se à pesquisa nas áreas de políticas de comunicação, novas tecnologias, convergência tecnológica, estudos econômicos e políticos de comunicação. ; "

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São débeis as pesquisas brasileiras voltadas ao exame das relações entre a comunicação e suas políticas. Limitadas a aspectos específicos de tais relações, elas não examinam detalhadamente as dimensões macroeconômicas e sociais do fenômeno, de acordo com a Prof.ª Dr.ª Regina Festa. Ela é coordenadora, no Brasil, da Cátedra Regional Unesco “Mulher, Ciência e Tecnologia na América Latina” e professora do Programa de Pós-Gradução em Ciências da Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Atualmente, trabalha para a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), sediada em Santiago do Chile. Essa 11

O texto referido chama-se “Organizar o contra poder popular” e foi publicado originalmente no jornal Folha de S. Paulo, em 22/02/2004. Foi reproduzido por IHU On-Line na edição nº 91, de 08-03-2004. (Nota do IHU On-Line)

instância da Organização das Nações Unidas (ONU) está desenvolvendo um projeto de inclusão digital voltado às mulheres. Integra o Conselho de Comunicação Social. . / .A 4 & 4 6 ; . * 4 +

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Sigla da “Nova Ordem Mundial da Informação e Comunicação”, expressão que designa o processo de crítica à hegemonia informativa dos países desenvolvidos, conduzido pela Unesco, na década de 1960 (Nota do IHU On-Line).

14 Disparidade, hiato (N. do IHU On-Line).

15 A Embratel foi adquirida pela operadora mexicana Telmex, conforme o noticiário da última semana de abril.Embora mantivesse a sigla da privatizada Empresa Brasileira de Telecomunicações, a Embratel era controlada pelo grupo norte-americano MCI (Nota do IHU On-Line).

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Guillermo Mastrini, pesquisador argentino, destaca o descompasso teórico existente entre a produção acadêmica e a realidade dos meios de comunicação. Ele considera vital formular políticas de comunicação para revigorar os movimentos sociais e enfrentar a iminente hegemonia comunicacional dos interesses mercadológicos. Guillermo Mastrini é licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade de Buenos Aires (UBA) e doutorando na Universidade Complutense de Madrid, Faculdade de Ciências da Informação, no Programa de Doutorado Aspectos Retóricos, Dialéticos e Políticos da Informação. É professor na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires (UBA) e co-diretor do projeto de pesquisa “A concentração da propriedade e a participação social nas políticas de comunicação: uma análise dos blocos regionais Mercosul, Nafta e União Européia”, desenvolvido pela UBA. Entre os seus textos está o artigo “Economia política da comunicação: uma contribuição marxista para a constituição do campo comunicacional”, com César Bolaño, publicado no livro Matrizes comunicacionais latino-americanas: Marxismo e Cristianismo. São Paulo: Editora Metodista Digital, 2002, organizado por José Marques de Melo, Maria Cristina Gobbi e Waldemar Luiz Kunsch. É o coodenador do boletim digital “Políticas y Planificación de la Comunicación” (www.catedras.fsoc.uba.ar/mastrini). Sua entrevista foi concedida por telefone.

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18 Antonio Pasquali, professor e pesquisador da Universidad Central de Venezuela (Nota do IHU On-Line).

19 Palavras proibidas, que desagradam e incomodam a um grupo de pessoas (Nota do IHU On-Line).

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São Paulo: Summus, 1997. Integra a ONG TVer (www.tver.org.br), um grupo de trabalho que reflete sobre a responsabilidade social e pública da televisão no Brasil, propondo-se a contribuir com elementos de reflexão sobre a qualidade da programação televisiva. Ele nos concedeu, por correio eletrônico, esta entrevista. (

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O jornal Gazeta Mercantil publicou, em 30-04-2004, sob o mesmo título, a entrevista que aqui reproduzimos, pela sua afinidade como o tema de capa desta edição. O texto destaca uma das deformações da comunicação no Brasil: a exagerada prevalência do meio televisão sobre os demais. Daniel Barbará iniciou sua carreira na área de mídia em 1964, na

Record Propaganda no Rio de Janeiro. De 1970 a 1981 esteve na McCann Erickson nos escritórios de Rio, São Paulo e Rio novamente. Em 1981 vai para DPZ/Rio e em 1984 volta a São Paulo para assumir a Diretoria de Mídia da DPZ Propaganda S.A. Estudou Economia na Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU-SP). Atualmente é Diretor Comercial da DPZ Propaganda Ltda. e membro do Conselho Superior do Grupo de Mídia de São Paulo. ( OK 0

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O presente artigo foi publicado originalmente pela Folha de S. Paulo, em 02-05-2004. IHU OnLine publicou uma entrevista com Ruy Fausto na edição nº 86, de 01-1202003, transcrita da Folha de S. Paulo de 29-11-2003 e, na edição nº 90, de 01-03-2004 o artigo “A esquerda na encruzilhada”, também extraído da Folha, de 11-01-2204. Ruy Fausto é ex-professor da Universidade de Paris 8, professor emérito da Universidade de São Paulo (USP) e um dos maiores estudiosos da obra de Kant e do marxismo. É autor de vários livros sobre a dialética e seu sentido contemporâneo. Entre eles, Marx: Lógica e Política. São Paulo: Brasiliense, 1987; Dialética Marxista, Dialética Hegeliana: a produção capitalista. São Paulo: Paz e Terra, 1987. &*

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Naomi Klein e Avi Lewis são os autores do filme La Toma que conta a experiência argentina das “fábricas recuperadas”, fábricas ocupadas por trabalhadores sob o lema “Ocupar, Resistir, e Produzir”, o mesmo do MST brasileiro. Trata-se de um vigoroso movimento que irrompe a partir da aguda crise econômica argentina ao lado dos movimentos vicinais e dos piqueteiros. Para os autores do filme, “fábricas ocupadas” se trata de um dos movimentos mais radicais e inspiradores da atualidade. Naomi Klein e Avi Lewis – um casal canadense -, têm uma relação profunda e afetiva com a Argentina. Naomi Klein é uma das ativistas do movimento antiglobalização mais respeitadas em todo o mundo. É autora do best seller - quase um milhão de cópias vendidas em todo o mundo - No Logo. A tirania das marcas em um planeta vendido. São Paulo-Rio de Janeiro: Ed. Record, 2002 -, livro inspirador dos ativistas antiglobalização. O documentário La Toma (The Thake) é, segundo o jornal argentino Página/12, 20-4-04, “um thriller político sobre a globalização: operários que recuperam empresas e as administram sem patrões. O documentário mostra a revolta popular como uma luta contra o modelo neoliberal”. “A Argentina é o lugar para onde o mundo está indo” – afirmam Lewis e Klein que concederam uma longa entrevista ao sítio argentino Lavaca.org, 27-4-04, sobre o filme e a luta das “fábricas recuperadas”. Traduzimos e reproduzimos na íntegra a entrevista. A tradução e os subtítulos são dos nossos colegas do Centro

de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – Cepat, Curitiba, PR aos quais agradecemos. Na edição nº 89 IHU ON-Line, de 12/01/2004, publicamos uma entrevista com o líder piqueteiro Miguel Vittone.

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Sentidos identitários na TV: moldurações homológicas e tensionamentos (São Leopoldo: Unisinos, 2004), pela autora, Suzana Kilpp. O evento acontecerá amanhã, dia 4 de maio de 2004, das 17h30min às 19h, na sala 1G119 do Instituto Humanitas Unisinos. Após a apresentação, será aberto espaço para o debate com a autora e para uma sessão de autógrafos. Ao final do evento, serão servidos água e vinho aos participantes.

O livro a ser apresentado pela professora Suzana originou-se de sua tese de doutorado em Ciências da Comunicação na Unisinos. O IHU On-Line realizou duas entrevistas com a autora, publicadas nas edições 40, de 28 de outubro de 2002, e 76, de 22 de setembro de 2003. Suzana apresentou, no IHU Idéias de 31 de outubro de 2002, o tema Mundos televisivos e sentidos identitários na TV, que culminou no sétimo número da publicação Cadernos IHU Idéias, à venda na Livraria Cultural, ao lado do IHU. Professora e pesquisadora das Ciências da Comunicação da Unisinos, Suzana Kilpp é mestre em História pela PUCRS e especialista em História da Cultura

Brasileira, também pela PUCRS. É autora também de, entre outros, Os cacos do teatro: Porto Alegre: Anos 70, 1997; e Apontamentos para uma história da televisão no Rio Grande do Sul. São Leopoldo: Unisinos, 2000.

Reproduzimos o prefácio da obra que será apresentada, escrito pelo Prof. Dr. Pe. Pedro Gilberto Gomes, SJ, pró-reitor acadêmico da Unisinos e orientador de Suzana Kilpp em sua tese de doutoramento.

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Na última semana, foi realizado o segundo painel do evento Inclusive – Movimento contra a exclusão social O tema discutido foi Justiça e cidadania nas ruas, a partir da experiência do Jornal Boca de Rua, produzido por moradores de rua de Porto Alegre e assessorado pela Agência Livre para Infância, Cidadania e Educação (Alice). Estiveram presentes André Luis Cardoso de Araújo (Alca) e José Nedir Malta Ramires, integrantes do Jornal Boca de Rua; a jornalista Rosina Duarte, fundadora e representante da Alice; e a Prof.ª Marta Regina Cioccari, professora das Ciências da Comunicação da Unisinos e professora de Antropologia na UFRGS.

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Lembrando os 20 anos do movimento das Diretas Já e o mês do 40º ano da ditadura militar, o IHU Idéias da última quinta-feira, dia 29 de abril de 2004, teve à frente a Prof.ª Dr.ª Sirlei Teresinha Gedoz, professora de História nas Ciências Humanas da Unisinos, abordando o tema “Idéias de democracia no Brasil, 1965-1987: MDB/PMDB X PT?”. A professora contextualizou o âmbito político no período histórico analisado, falando sobre a criação do Partido dos Trabalhadores e como ele foi visto pelo partido de oposição na época, o MDB/PMDB. .

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Grande do Sul (UFRGS). Traduziu, de Kant, a Crítica da razão pura (Abril Cultural, 1981), a Crítica da faculdade do juízo (Imprensa Nacional/Casa da Moeda, Lisboa, 1992 / Forense Universitária, RJ, 1993) e a Crítica da razão prática (Martins Fontes, 2002, edição bilíngüe 2003). É livre docente pela UFRGS e pós-doutor pela Wilhelms Universität Münster, na Alemanha. É autor de Interesse da Razão e Liberdade. São Paulo: Ática, 1981. Ele foi entrevistado pelo IHU On-Line para a edição número 93, de 22 de março de 2004. &

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Márcia Travi Heurich é coordenadora do curso de Enfermagem da Unisinos nos últimos dez anos, além de professora, esposa e mãe de família. Entre suas maiores preocupações encontra-se a luta por um ensino diferenciado e humano aos alunos da Enfermagem. A seguir, a trajetória e um pouco da história de vida da professora nas Ciências da Saúde da Universidade.

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A Escola de Enfermagem e Obstetrícia – Faculdade Madre Ana Moeller deu origem ao curso de Enfermagem da Unisinos. Ela teve início em 1955, com professoras de Enfermagem vindas de São Paulo. Na época, a Sociedade Caritativa e Literária São Francisco de Assis enviou 5 religiosas para a Escola Paulista de Enfermagem – USP, com a finalidade de realizarem o curso de Enfermagem, em nível de terceiro grau. Ao retornarem à Escola Madre Ana Moeller, estas religiosas deram continuidade aos trabalhos que vinham sendo desenvolvidos por enfermeiras paulistas, junto ao Hospital Santa Casa da Misericórdia, de Porto Alegre. Em decorrência das reformas da estrutura universitária brasileira, estabelecidas pela lei 5540/68, a Sociedade Caritativa e Literária São Francisco de Assis, Mantenedora da Faculdade Madre Ana Moeller, propôs à Sociedade Antônio Vieira, Mantenedora da Unisinos, a incorporação da Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia à Unisinos, o que aconteceu em 1972 (Nota do IHU On-Line).

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N * P IHU On-Line é uma publicação semanal do Instituto Humanitas Unisinos – IHU – , da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos. Coordenador do IHU: Prof. Dr. Inácio Neutzling (inacio@bage.unisinos.br). Coordenadora Adjunta: Profª MS Vera Regina Schmitz (verasc@poa.unisinos.br). Redação: Inácio Neutzling, Sonia Montaño (soniam@bage.unisinos.br), Pedro Luiz S. Osório (osorio@bage.unisinos.br) Mtb 4579, e Graziela Wolfart (graziela@poa.unisinos.br).

Revisão: Profª Mardilê Friedrich Fabre (mardile@centauro.unisinos.br). Consultoria: Agência Experimental de Comunicação (AgexCom).

IHU On-Line circula às 2ªs feiras via e-mail e pode ser acessado no sítio www.ihu.unisinos.br. Sua versão impressa circula na Unisinos. Endereço: Av. Unisinos, 950 – São Leopoldo, RS. CEP 93022-000 E-mail: ihuinfo@poa.unisinos.br . Fone: 51 5903333 – Ramais 4121 ou 4128. E-mail do IHU: humanitas@poa.unisinos.br . Ramais: 1173 e 1195.