FOLHA DA
CENTRAL Ano XXI • No 243 • Janeiro/2016
Sicoob Central Cecremge viabiliza mais seis meses de taxa de manutenção congelada
PONTO DE VISTA
COOPERATIVAS
O que esperar da economia e do cooperativismo financeiro em 2016
Confira o cronograma das Reuniões Regionais do primeiro semestre
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FOLHAPágina DA CENTRAL 09
1
CONTROLES
Central promove
treinamento para filiadas que utilizam o serviço de Controles Internos Centralizado
E
m 2011, o Sicoob Central Cecremge instituiu
e do ACIR; e alguns procedimentos operacionais do
o serviço de Agente de Controles Internos e
Sistema de Controles Internos e de Riscos (SCIR).
Riscos Centralizado (ACIR) para atender à
Também foi abordada a importância do acompa-
demanda das cooperativas de pequeno porte que
nhamento da regularização dos apontamentos de
não possuíam condições operacionais de manter
auditoria.
um profissional para essa atividade, com dedicação exclusiva.
“As cooperativas devem acompanhar de perto o trabalho executado pelo agente centralizado para
No dia 16 de dezembro de 2015, a Central reuniu sete cooperativas que utilizam o serviço
que possam implementar um adequado sistema de controles internos”, destacou Rosane.
no treinamento “Controles internos – alinhamento e padronização de processos”. O evento foi ministrado pela analista de Controle Interno da Central, Rosane Bastos. Ela apresentou
o
conceito
de controle interno; as atribuições e responsabilidades das cooperativas
ANIVERSARIANTES DO MÊS DE JANEIRO O Sicoob Central Cecremge parabeniza as cooperativas que comemoraram aniversário em janeiro, de-
19
Sicoob Coopemg
sejando-lhes solidez e seriedade na condução dos
20
Sicoob Creditril
negócios, para que possam apoiar os cooperados em todas as suas demandas financeiras.
2 FOLHA DA CENTRAL
PONTO DE VISTA
Cenário econômico e o cooperativismo financeiro: o que esperar em 2016? “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é CORAGEM.” (Guimarães Rosa)
D
Ênio Meinen* ado o quadro já amplamente conhecido, é
bom histórico de adimplemento, bem como aos que
improvável que em 2016 tenhamos algo de
estão ligados a setores menos vulneráveis à crise.
novo na esfera econômica. Ou seja, o ano
É tempo, também, de conquistar novos associa-
em curso deverá reproduzir as dificuldades que fo-
dos, uma vez que nesses períodos de adversidade
ram a tônica em 2015, diagnóstico esse que, a julgar
muitos clientes ficam insatisfeitos com o tratamen-
pelo pessimismo recente dos mercados, pode ser
to recebido dos bancos, seja pela redução de limites
impulsionado pela cena internacional.
de crédito, de um lado, seja pela elevação das taxas
O prognóstico indica um exercício com retração
de juros e das tarifas, de outro.
na atividade econômica (baixo consumo e inves-
O momento é igualmente sugestivo à intensifica-
timento paralisado), inflação resistente, juros em
ção do relacionamento operacional com os sócios,
patamar elevado, desemprego crescente e perda de
fora da intermediação financeira. As cooperativas
renda pelos trabalhadores, cenário que aprofunda a
dispõem, hoje, de um eclético e competitivo portfó-
incerteza e a desconfiança. Adicionalmente, seguire-
lio de produtos e serviços, cobrindo praticamente
mos sob forte instabilidade no campo político, o que
todas as demandas dos cooperados. Daí é neces-
fará, novamente, desviar a atenção do Congresso e
sária uma postura (mais) ousada no sentido de levar
do Executivo para objetivos menos relevantes sob
ao associado soluções como consórcios (altamen-
a perspectiva dos cidadãos e dos empreendedores.
te competitiva em cenário de juros altos), cartões,
Em decorrência, somado o fato de as famílias, em grande parte, já terem chegado ao limite de sua
adquirência (“maquininha” de cartões), seguros, previdência privada, cobrança, convênios e similares.
capacidade de endividamento, é certo que o sistema
Por óbvio, a atual fase também pede (especial)
financeiro será ainda mais seletivo na concessão de
parcimônia nos gastos. Logo, é uma boa hora para
crédito nos próximos meses. Os bancos manterão
repensar estruturas, processos, contratos de presta-
sua política de compensar a perda de receitas com
ção de serviço e despesas administrativo-operacio-
juros mediante calibragem dos ganhos com tarifas
nais em geral. Um melhor aproveitamento das es-
de prestação de serviços e tesouraria (diante da
truturas das entidades de segundo e terceiro níveis
Selic alta), sem negligenciar a gestão de seus custos.
do sistema cooperativo associado é, sem dúvida,
Do lado das instituições financeiras cooperati-
oportunidade a ser considerada como solução para
vas, historicamente (vide 2009-2011 e 2015), os in-
a diluição de custos e investimentos locais.
tervalos de crise têm se transformado em oportuni-
Para esses dias de escassez, aliás, calha bem a
dades reais de crescimento e de ganho de mercado.
lição de Benjamin Franklin: “Cuidado com as despe-
Mantida a imprescindível cautela, as cooperati-
sas miúdas: pequenos vazamentos podem levar um
vas poderão preservar o seu compromisso de as-
grande navio a pique”.
sistir aos seus cooperados em suas demandas de
De tudo, uma certeza: a crise, como sempre, será
crédito, em especial àqueles fiéis à entidade e com
passageira. O desafio é (sabermos) fazer a travessia!
* Ênio Meinen, advogado, pós-graduado em direito (FGV/RJ) e em gestão estratégica de pessoas (UFRGS), e autor/coautor de vários artigos e livros sobre cooperativismo financeiro – área na qual atua há 32 anos, entre eles “Cooperativismo financeiro: percurso histórico, perspectivas e desafios”. Atualmente, é diretor de operações do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob).
FOLHA DA CENTRAL 3
COMUNICAÇÃO
FOLHA DA CENTRAL moderniza projeto gráfico e editorial
A
FOLHA DA CENTRAL está completando 20
municação visual, no intuito de proporcionar uma
anos, desde a sua primeira edição, publi-
leitura mais dinâmica e em sintonia com os novos
cada em janeiro de 1996. Para comemo-
rumos da comunicação.
rar, iniciamos 2016 com um projeto gráfico e edi-
“O novo projeto valoriza as imagens como um
torial alinhado com as tendências mais atuais de
importante meio de agregar informação. As maté-
editoração.
rias ganharão mais infográficos, possibilitando uma
O novo layout combina uma tipografia leve, textos mais objetivos, e tem o foco voltado para a co-
leitura ágil e agradável”, explica a gerente de Comunicação e Marketing da Central, Karla Brandão.
Mudanças na comunicação acompanharam a evolução dos processos da Central Durante essas duas décadas, o jornal passou
das a investirem em um banco próprio, o Bancoob,
por transformações visuais, além dos ajustes no
e a superarem desafios, com otimismo e a coragem
formato e no conteúdo, marcando cada fase do
própria do visionário grupo de cooperativistas (leia
crescimento da instituição.
o texto, na íntegra, na página ao lado).
A primeira edição, ainda sem nome, anunciava
A edição seguinte chegou aos leitores já intitu-
um concurso para a escolha do título da publica-
lada “Folha da Central”. O nome foi uma sugestão
ção. Nesse número, o diretor-presidente Luiz Gon-
do então funcionário do Sicoob Central Cecremge
zaga Viana Lage convocava as cooperativas filia-
Fabiano Sales de Menezes.
Jan/1996
Fev/1998
Mai/1999
Ago/2003
Jan/1998
Abr/ 1999
Jul/ 2003
Fev/ 2005
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Inicialmente impresso em monocromia (apenas na cor azul), em 1998 o jornal passou a ser impresso em duas cores (preto e verde). Logo no ano seguinte já começou a ser publicado colorido (policromia), permitindo maior definição e clareza na visualização de fotos e ilustrações. Em abril de 2010, o padrão visual da nova marca Sicoob também chegou à FOLHA, definindo o projeto gráfico que esteve vigente até dezembro de 2015. Nessa trajetória de 20 anos, mais do que espelhar as etapas da evolução da Central, o jornal tem registrado sua história e a de suas cooperativas filiadas, com os personagens, as conquistas e os desafios que fizeram parte de cada degrau dessa jornada. Que a nova etapa seja marcada por notícias de expansão e consolidação do nosso sistema e que seja sempre uma fonte de informação clara e objetiva para nossas singulares.
Mar/2005
•
Jan/2007
Abr/2009
Abr/2010
Dez/2006
Mar/2009
Mar/2010
Dez/2015
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FOLHA DA CENTRAL
5
CAPA
Taxa de manutenção
pelo terceiro ano consecutivo, comprovando a efi Conquista é resultado da gestão adequada da car
U
m importante referencial de qualidade e
Cecremge tem a satisfação de anunciar que o conge-
eficiência alcançado pelo Sicoob Central
lamento da sua taxa de manutenção para as singula-
Cecremge está alicerçado no seu planeja-
res será mantido, integralmente, durante o primeiro
mento orçamentário anual, que permite oferecer às
semestre de 2016.
cooperativas filiadas um alto grau de previsibilidade
“Estamos praticando a mesma taxa desde junho
das despesas com taxa de manutenção, que já chega
de 2013. Isso comprova a nossa estabilidade e a se-
ao seu terceiro ano consecutivo sem reajuste.
gurança do nosso orçamento, que permite à Central
Com base no Gerenciamento Matricial de Des-
entregar para as filiadas um serviço de qualidade
pesas (GMD), criado em 2008, o orçamento da Cen-
com a melhor relação custo/benefício”, destaca o di-
tral permite prever, com exatidão, a necessidade
retor Comercial e Financeiro, Samuel Flam.
de provimento de recursos para cada exercício.
Para garantir a conti-
Na prática, isso significa que ela consegue planejar quanto vai gastar nas diferentes demandas para o seu funcionamento
(salários,
despesas
gerais, tecnologia, etc.) nas várias áreas que integram a instituição. O GMD é realizado por meio de um software exclusivo,
nuidade da sua eficiência
A taxa de manutenção
operacional, a Central per-
está congelada desde ju-
incremento da rentabilida-
nho de 2013. Já são quase três anos de benefício,
manece trabalhando no de dos recursos próprios. “A taxa de manutenção deverá cobrir um percentual
com melhoria contínua
de 55% das nossas des-
na entrega de serviços.
semestre. O restante será
desenvolvido
pesas durante o primeiro proveniente dos investimentos e do resultado das
internamente pela própria equipe de Tecnologia da
nossas operações financeiras, realizadas com muito
Informação da Central. Além do braço tecnológico, a
critério e segurança”, explica o superintendente Fi-
ferramenta de sucesso do Gerenciamento Matricial
nanceiro e de Negócios, Geraldo Martins Alves.
de Despesas está no envolvimento de cada um dos
O desafio de manter a estrutura de serviços da
funcionários que, juntos, conseguiram construir uma
Central com uma taxa permanente é significativo,
cultura de otimização de recursos, possibilitando a
já que está sujeita também a variáveis do cenário
elaboração de um planejamento enxuto e eficiente,
econômico, como taxa Selic e inadimplência, que
trabalhando dentro do teto orçamentário previsto.
não podem ser controladas pela Central. “Mas o ri-
Como resultado direto dessa boa gestão dos
gor na elaboração do planejamento e na condução
recursos da Central, levando em conta a medi-
dos negócios, gastando somente dentro do previsto,
da histórica dos últimos anos e os dados sobre
contribuem para que superemos os obstáculos com
o cenário econômico nacional, o Sicoob Central
menor impacto”, reflete Samuel Flam.
6 FOLHA DA CENTRAL
o continua congelada
ficiência da gestão do Sicoob Central Cecremge rteira de aplicação e do GMD
GMD completa oito anos com ótimos resultados O atual modelo de planejamento orçamentário do Sicoob Central Cecremge começou a ser projetado em 2004 pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Gerencial (INDG), empresa de consultoria contratada para a padronização dos processos internos da Central. Entre os anos de 2006 e 2007, foi preparada toda a base para a implantação do GMD, por meio do mapeamento das despesas. Já em funcionamento em 2008, a nova ferramenta trouxe mais clareza para a condução dos custos da Central, que passaram a ser lançados em um software próprio, ajustado ao perfil do nosso negócio. Atualmente, esse software é gerenciado pelo analista Financeiro Renato Santiago, que organiza os dados para a estruturação da proposta orçamentária da instituição. O aprimoramento da solução ao longo dos anos, aliado à cultura do gerenciamento adotado por cada funcionário, é o que tem viabilizado ao Sicoob Central Cecremge a efetivação de um orçamento coeso (ver infográfico ao lado), resultando em economia e consequente congelamento da taxa de manutenção.
FOLHA DA CENTRAL 7
Modelo de gestão de custos da Central é referência para o Sicoob A eficiência do modelo de gestão de custos utili-
Instituições Jurídicas da União em Minas Gerais);
zado pela Central tem despertado a atenção de ou-
e Sicoob Divicred (CCLA da Região Central e Oes-
tras entidades do Sistema e passou a ser uma de-
te Mineiro). “A proposta é que tais filiadas sirvam
manda também das cooperativas singulares.
como modelo em sua região e possam compartilhar
Desde 2015, em um projeto piloto, o GMD já está
a experiência com outras singulares”, explica o su-
sendo implantado no Sicoob Credialto (CCLA do Alto
perintendente Geraldo Martins. Ele esclarece, ainda,
São Francisco) e no Sicoob Vale do Aço (CCLA do
que as demais cooperativas serão convidadas, gra-
Vale do Aço). Para garantir a eficiência da solução,
dativamente, a implantarem o GMD em suas rotinas.
a Central adaptou o software de gestão às neces-
O Sicoob Confederação também adotou a fer-
sidades dessas filiadas e está acompanhando a utilização do novo modelo para que, em breve, elas possam utilizá-lo de
Estrutura básica do GMD
uma necessidade de aprimorar os seus processos de controles
No último dia 19 de janeiro, mais quatro cooperativas assinaram um acordo com a
de maneira imediata e a escolha
Estabelecimento de um orçamento máximo
teve como premissa valorizar o desenvolvimento já realizado por
Central para a implantação do GMD: Sicoob Aracoop (CCLA do Triângulo Mineiro); Sicoob (CCLA
do
ceito do GMD desde o ano passado. Segundo a entidade, havia
Levantamento das despesas totais
maneira independente.
Credicenm
ramenta e está utilizando o con-
Cen-
tro Nordeste Mineiro); Sicoob Coopjus (CC dos Integrantes do Poder Judiciário e das
algumas cooperativas do Sicoob. Em nota, a instituição destaca
Implantação de cultura de redução de despesas
que “o mecanismo está alinhado às necessidades da Confedera-
Trabalhar para garantir mais rentabilidade nas operações financeiras
ção e somente será substituído quando a nova ferramenta sistêmica estiver disponível”.
Unimed-BH visita Central para conhecer o GMD Tomando conhecimento dos bons resultados
melhor forma, mas, por acompanharmos de perto os
apresentados pelo Sicoob Central Cecremge, no dia
benefícios que ela trouxe à Central, acreditamos que
3 de dezembro, representantes da Unimed-BH esti-
também será muito benéfica para a nossa institui-
veram na sede da Central, demonstrando interesse
ção”, considera o grupo.
em implementar o modelo de gestão de custos no seu planejamento orçamentário. A comitiva foi composta pelo superintendente Administrativo-Financeiro da Unimed-BH, Pedro Drummond; pelo superintendente de Planejamento, Governança e Novos Negócios, Fernando Coelho Neto; e pela gestora de Controladoria, Maristela Regina Alves. O grupo pôde conhecer a estrutura conceitual da ferramenta e do software do GMD. Em virtude do tamanho, complexidade e diversidade de público da Unimed-BH, serão necessários estudos e adaptações para a possível aplicação do GMD em sua rede. “Vamos avaliar como utilizar essa ferramenta da
8 FOLHA DA CENTRAL
A partir da esquerda: Renato Santiago, Maristela Regina Alves e Geraldo Martins Alves
COOPERATIVAS
Reuniões Regionais
reúnem filiadas em ciclo de encontros 2016
O
Sicoob Central Cecremge divulgou o cronograma das Reuniões Regionais do primeiro semestre,
Reuniões Regionais do primeiro semestre
com início previsto para o dia 26 de janeiro.
Nos encontros, os diretores e superintendentes da Cen-
tral apresentarão assuntos estratégicos para as filiadas, com a exibição de detalhamentos do que será debatido e votado na Assembleia Geral Ordinária, e a previsão orçamentária para 2016. Por isso, a participação dos dirigentes das singulares é imprescindível. As cooperativas deverão realizar sua inscrição no Portal da Central (www.cecremge.org.br), no menu Agenda de Eventos, link Formulário de Inscrição. O quadro ao lado informa as datas para que todos os dirigentes possam se programar e se inscrever.
Região
Cidade
Data
Triângulo
Uberlândia
26/01
Sul
Poços de Caldas
02/02
Vale do Aço e Leste
Ipatinga
23/02
Centro-Oeste
Divinópolis
01/03
Norte e Noroeste
Montes Claros
11/03
Grande BH e Zona da Mata
Belo Horizonte
18/03
SOLUÇÕES
FOLHA DA CENTRAL 9
INAUGURAÇÃO
Uberlândia
recebe novo PA do Sicoob Creditril
N
o dia 11 de dezembro, aproximadamente
Convivência harmônica
200 pessoas, entre diretores, conselheiros, empregados, cooperados e autoridades
locais, participaram da inauguração do novo Posto
Além das unidades do Sicoob Creditril,
de Atendimento do Sicoob Creditril (Cooperativa de
outras três cooperativas filiadas ao Sicoob
Crédito de Produtores Rurais e de Livre Admissão do
Central Cecremge operam em Uberlândia
Triângulo) em Uberlândia.
– Sicoob Cred Ufu (CECM dos Servidores
Construída em uma área de 375 m2, a nova
Públicos Federais de Uberlândia), Sicoob
unidade (foto abaixo) está localizada à Avenida
Credicopa (CCLA do Oeste Mineiro) e
Afonso Pena, 4.545, no bairro Umuarama, ofere-
Sicoob Crediempar (CECM dos Emprega-
cendo conforto e qualidade na prestação de servi-
dos do Grupo Algar).
ços aos cooperados e moradores da região, que a
O presidente Charles Drake ressalta
partir de agora passam a ter uma excelente opção
que o sucesso do cooperativismo de cré-
de atendimento financeiro. Segundo a gerente do
dito na cidade é compartilhado pelas ins-
PA, Cristiane Rodrigues, a expectativa é agregar, já
tituições, que vêem na intercooperação,
no primeiro ano de funcionamento, mais de 1.500
além de uma filosofia do setor, a forma de
associados. Hoje a Cooperativa conta com um qua-
manter o sistema fortalecido e em cons-
dro social de 7.639 pessoas.
tante crescimento. “O Sicoob Creditril está
O presidente da Singular, Charles Drake, des-
sempre presente nas ações dessas coo-
tacou, durante a solenidade, que a abertura do PA
perativas, sem concorrência e estreitando
Umuarama confirma o crescimento contínuo do
cada vez mais os laços entre os dirigentes.
Sicoob Creditril que, além da sede, conta com outras
O nosso objetivo é contribuir, com união,
quatro unidades instaladas em Uberlândia. “Já são
para o desenvolvimento da sociedade da
cinco postos à disposição da população da cidade
qual fazemos parte.”
e nosso intuito é crescer ainda mais, beneficiando toda a comunidade uberlandense.”
4
cooperativas singulares
14.155
associados ao Sicoob Sistema Cecremge em Uberlândia
2,14%
da população é cooperada
11
pontos de atendimento na cidade
10 FOLHA DA CENTRAL
CONTABILIDADE
Balancete Patrimonial Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais Ltda. – Sicoob Central Cecremge CNPJ 00.309.024/0001-27
30/11/2015 ATIVO
Em Reais
ATIVO CIRCULANTE
2.844.163.826,89
Disponibilidades
3.965,25
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Aplicações em Operações Compromissadas Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários Carteira Própria
1.528.846.884,72 319.373.074,46 1.209.473.810,26 1.222.722.261,85 1.222.722.261,85
Operações de Crédito
88.251.274,16
Operações de Crédito
88.251.274,16
Setor Privado
89.081.099,97
(-) Prov.p/Op. De Crédito de Liq.Duvidosa Outros Créditos
(829.825,81) 4.170.069,58
Rendas a Receber
190.772,98
Diversos
4.013.386,77
(-)Prov. p/ Outros Créd. de Liq. Duvidosa Outros Valores e Bens
(34.090,17) 169.371,33
Outros Valores e Bens
3.031,82
Despesas Antecipadas
166.339,51
PERMANENTE
102.755.696,64
Investimentos
96.198.987,23
Outros Investimentos
96.198.987,23
Imobilizado de Uso
3.998.846,77
Imóveis de Uso
3.517.350,82
Outras Imobilizações de Uso (-) Depreciações Acumuladas Intangível
2.793.336,97 (2.311.841,02) 2.557.862,64
Outros Ativos Intangíveis (-) Amortização Acumuladas Ativos Intangíveis TOTAL DO ATIVO
5.369.593,90 (2.811.731,26) 2.946.919.523,53
PASSIVO
Em Reais
PASSIVO CIRCULANTE
2.803.590.768,67
Depósitos
123.492.683,59
Depósitos à Vista
2.227.847,84
Depósitos a Prazo
121.264.835,75
Relações Interfinanceiras Outras Obrigações
2.645.303.445,18 34.794.639,90
Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Diversas
829.889,49 2.779.078,11 31.185.672,30
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
137.409.475,64
Capital Social Cotas - País
117.943.866,52
(-) Capital a Realizar
(169.386,60)
Reservas de Lucros
13.922.686,58
Sobras ou Perdas Acumuladas Contas de Resultado
5.919.279,22
Receitas Operacionais (Despesas Operacionais) (Despesas Não Operacionais) (Imposto de Renda) (Contribuição Social) TOTAL DO PASSIVO Luiz Gonzaga Viana Lage Diretor-presidente
5.712.309,14 165.865.256,20 (159.711.378,85) (234.427,71) (79,89) (90,53) 2.946.919.523,53
Samuel Flam Irany Márcia Pimenta Diretor Comercial e Financeiro CRC/MG 48.377 Contadora
Informativo da Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais Ltda. Sicoob Central Cecremge Av. do Contorno, 4.924, 3o andar Funcionários – Belo Horizonte/MG Cep: 30.110-032 Tel.: (31) 2104-8700 Fax: (31) 2104-8701 e-mail: cecremge@cecremge.org.br Diretoria Executiva: Diretor-presidente: Luiz Gonzaga Viana Lage Diretor Administrativo e de Desenvolvimento: Márcio Olívio Villefort Pereira Diretor de Supervisão e Controle: Alfredo Alves de Oliveira Melo Diretor Comercial e Financeiro: Samuel Flam Conselheiros de Administração: César Augusto Mattos Charles Drake Guimarães Gonçalves Cristiano Felix dos Santos Silva Darcy da Silva Neiva Filho Hélio Alves de Rezende Jacson Guerra Araújo Nelson Soares de Melo Ramiro Rodrigues Ávila Júnior Ronaldo Siqueira Santos Urias Geraldo de Sousa Conselheiros Fiscais: Amando Prates João Carlos Leite Maurício Mafra Silmon Vilela Carvalho Junqueira Taitson Rodrigues Melo Bessas Zélia Maria Alves Rabelo Superintendente Financeiro e de Negócios: Geraldo Martins Alves Superintendente de Supervisão e Normas: Vilmar José Peters Redação e editoração: A2 Comunicação & Marketing (31) 3243 8660 – www.a2bh.com.br Projeto gráfico: Caroline Iglesias e Nathália Lara Jornalista Responsável: Cristiane Prado – Mtb 06389 JP/MG Colaboração: Marinha Luiza – Mtb 18448 JP/MG Ilustração: Wenderson Sobreira Edição: Karla Brandão e Lorena Lage CTP e impressão: Imprimaset Tiragem: 1.000 exemplares As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores.
FOLHA DA CENTRAL 11
ACONTECEU SIM! ME CONTARAM
Vida de artista e contou um amigo meu, lá de Guaxupé,
M
No dia seguinte, na mesma praça, quem ele vê:
o Donaltides, que na praça principal da
Izabelita, mais linda do que um quadro de Leonardo
cidade tinha um senhor, o seu Domin-
da Vinci. Aproxima-se dela:
gues, que vivia retratando as mulheres bonitas com
– Coisa mais linda deste mundo de meu Deus, com
seu pincel.
todo respeito, na ótica somente do artista e pura
Determinado dia, domingo de primavera, ele
arte, quando você cobraria para posar nua?
avista a Izabelita, uma formosura de garota que, in-
– Óia, meu senhor, nunca fiz isso antes, mas por
crível, não conhecia. Propõe pintar seu rosto e per-
6 mil reais eu faço, afinal, confio no senhor.
gunta quanto ela cobraria:
– Aguarde um só instante, vou ali no Sicoob sacar
– Cê paga 300 reais? Estou precisando quitar com a
o dinheiro e já, já, vamos para o ateliê e iniciamos o
padaria, que já se encontra com três meses de atra-
trabalho.
so.
Quadro pintado, acerta a conta com a Izabelita, Trato feito, pagou-lhe os 300 reais e, ali mesmo,
mas, entusiasmado com os sucessos em todas as
no banco da praça, pinta o seu rosto. Mas ainda
suas investidas, enche-se de coragem e lhe faz ou-
embevecido pela beleza da moça, faz-lhe uma nova
tra proposta:
proposta:
– Nós já estamos, podemos até dizer, íntimos. Des-
– Izabelita, lhe dou 2 mil reais só para retratá-la de
culpe-me a liberdade, pois esta sua candura e este
roupas íntimas, reforçando, porém, que é arte... so-
ar angelical levam-me a lhe fazer uma proposta de
mente arte. Um pouco constrangida, ela topa e se-
um homem apaixonado: quanto você cobraria por 3
guem para o seu ateliê.
horas de amor?
Duas horas depois, concluído o trabalho, pagalhe o prometido e agradece pela presteza e pela paciência. O melhor modelo que já tive até hoje, parabéns, reforça seu Domingues.
12 FOLHA DA CENTRAL
– Uai, seu Domingues, o mesmo que cobro de todo mundo, 60 reais. Luiz Gonzaga Viana Lage Diretor-presidente