FOLHA DA
CENTRAL Ano XX • No 256 • Fevereiro/2017
Campanha Nacional de Vendas terá foco em seguros a partir de março
EVENTO
PONTO DE VISTA
Reunião Regional apresenta balanço da Central em 2016 e orçamento para 2017
Diretor-presidente do Bancoob fala sobre o cooperativismo no contexto da economia colaborativa
Página 03
FOLHA DA CENTRAL Páginas 04 e 05
1
INAUGURAÇÃO
Sicoob Lagoacred Gerais inaugura novo endereço em Santo Antônio do Monte
N
o dia 12 de janeiro, o Sicoob Lagoacred Gerais inaugurou o novo endereço de seu Posto de Atendimento (PA) na cidade de
Santo Antônio do Monte, no Centro-Oeste mineiro, reunindo 110 pessoas, entre cooperados, emprega-
dos e autoridades locais. Com estrutura moderna, a unidade oferece mais conforto, tecnologia e segurança aos associados,
uma questão de atitude”, apresentadas pelo pales-
que contam com o atendimento de 23 funcionários,
trante Ricardo Gandra.
cinco caixas, e quatro ATMs. O PA está localizado
O presidente da Singular, Nilson Antonio Bessas,
na Praça Monsenhor Otaviano, n 96, no Centro, em
comemora o sucesso da união dos dois eventos.
uma área de 1.000 m .
“Os associados puderam conhecer as novidades,
o
2
O novo espaço também congrega um auditório
os diferenciais e as novas funcionalidades disponí-
com capacidade para 100 pessoas, que foi aberto
veis para o seu bom atendimento, além de terem as-
com o Encontro Cooperativista 2017, com a palestra
sistido palestras sobre vendas, empreendedorismo
“Empreender é inovar”, proferida pelo conferencista
e comportamento.”
e ilusionista, Mágico Klauss. O evento teve continui-
Com 20 anos de atuação, o Sicoob Lagoacred
dade nos dias 19 e 26 de janeiro, com as palestras
Gerais congrega 22.544 cooperados e possui sede
“Atender bem gera mais vendas” e “Crescer na vida:
na cidade de Lagoa da Prata.
ANIVERSARIANTES DO MÊS DE FEVEREIRO O Sicoob Central Cecremge parabeniza as cooperativas que comemoraram aniversário em fevereiro, desejando-lhes solidez e
12
Sicoob Ascicred
seriedade na condução dos negócios, para que possam apoiar
14
Sicoob AC Credi
os cooperados em todas as suas demandas financeiras.
2 FOLHA DA CENTRAL
EVENTO
Reunião Regional em BH abre rodada de encontros do 1o semestre
A
s Reuniões Regionais do primeiro semestre
cício, destacando que a Central já concentra R$ 3,6
tiveram início no dia 27 de janeiro, na sede
bilhões na Centralização Financeira e que a institui-
do Sicoob Central Cecremge, onde lideran-
ção sempre busca investir os recursos em papéis de
ças cooperativistas de Belo Horizonte e da Zona da Mata estiveram reunidas.
natureza rentável e segura. Sobre as perspectivas para 2017, o diretor apon-
Na abertura do encontro, o presidente Luiz Gon-
tou a necessidade de mais investimentos em ven-
zaga Viana Lage falou sobre os eventos que serão
das de produtos por parte das filiadas, já que a pro-
realizados em 2017, com destaque para o workshop
cura por crédito deve melhorar somente a partir do
sobre Patrimônio Líquido, em março (voltado para
2o semestre.
contadores e diretores); a Assembleia Geral Ordi-
A Campanha Nacional de Vendas foi reconheci-
nária, no dia 28 de abril; e o Seminário das Coo-
da como fundamental na alavancagem da comer-
perativas Mineiras, que acontecerá entre os dias
cialização de produtos e serviços pelas cooperati-
4 e 6 de outubro. Ele também destacou as ações
vas. Segundo a gerente de Negócios, Ana Cristina
conjuntas pretendidas pelas duas Centrais minei-
Maia Penido, a iniciativa “vem valorizar as singula-
ras. “Estamos realizando diversas reuniões com o
res que trabalham para vencer o desafio de levar o
Sicoob Central Crediminas para avaliarmos as pos-
cooperativismo para todo o Brasil”.
sibilidades. O primeiro passo aconteceu por meio
Em fevereiro, as reuniões foram realizadas em
da parceria no patrocínio do Campeonato Mineiro
Divinópolis, no dia 3, e em Montes Claros, no dia 22.
Sicoob 2017”, frisou.
Os próximos encontros acontecerão em março, nas
O diretor Comercial e Financeiro, Samuel Flam, apresentou a prestação de contas do último exer-
cidades de Ipatinga (dia 21), Piumhi (dia 23) e Uberlândia (dia 28).
Taxa de manutenção permanece congelada O superintendente Financeiro e de Negócios,
juros, que deverão gradualmente decrescer, atin-
Geraldo Martins Alves, apresentou a proposta or-
gindo, segundo analistas, o patamar de 10% já no
çamentária para 2017. O teto previsto para o exer-
2o semestre, a Central projeta mais seis meses, no
cício apresenta uma correção de 4,66% sobre o
mínimo, de congelamento da taxa de manutenção,
realizado de 2016. Considerando que essa corre-
como vem ocorrendo desde junho de 2013. “No úl-
ção foi inferior aos principais índices de referência
timo ano, a taxa foi responsável por quase 62% do
(IPCA, IGPM e INPC) e o cenário atual das taxas de
nosso orçamento. Com eficiência operacional, nos mantivemos abaixo do teto previsto e conseguimos um bom desempenho com os papéis aplicados. Para mais este congelamento, a taxa de manutenção cobrirá 59,87% do teto orçamentário e nossa eficiência, mais uma vez, será colocada à prova”, explica o superintendente.
FOLHA DA CENTRAL 3
PONTO DE VISTA
O cooperativismo
financeiro e a economia colaborativa: ameaças e oportunidades
V
ivemos uma época em que o ritmo das mudanças tecnológicas e comportamentais está especialmente acelerado. Há uma grande transformação em curso e, ainda que esteja-
mos inseridos nesse processo, não é muito clara a abrangência e sua repercussão sobre nossas vidas, negócios, empresas e nas estruturas a que estamos vinculados. Um desses fenômenos emergentes que está diretamente ligado a Texto de Marco Aurélio Almada, diretor-presidente do Bancoob
esse processo é a economia colaborativa, que trata de um novo comportamento social.
A economia colaborativa e a indústria financeira Comportamentos de colaboração e comparti-
mente digital conduzem a um custo marginal zero,
lhamento estão assombrando a indústria financei-
ou seja, o custo de se adicionar novos clientes, pro-
ra, que nem sempre imprime uma boa experiência
dutos e serviços tende a zero.
de consumo de produtos e serviços bancários. Isso abriu caminho para uma explosão de fintechs.
Em paralelo ao surgimento das fintechs, outra tendência está perturbando os CEOs dos bancos.
As experiências proporcionadas pelos bancos
Grandes empresas não financeiras como Apple,
tradicionais são caracterizadas por produtos e ser-
Facebook, WeChat, VoiP e Starbucks estão lançando
viços desenvolvidos sob a ótica bank-centric, ou
serviços financeiros simplificados, que concorrem
seja, criados sob a perspectiva da empresa bancária
com os serviços tradicionais das instituições finan-
como centro de solução de atendimento.
ceiras, a exemplo dos cartões pré-pagos, pagamen-
As fintechs trabalham com conceito diferente, denominado user-centric. Nesse modelo, o usuário
tos para compras on-line, transferências monetárias e muito mais.
deve vivenciar a melhor experiência possível, de for-
Analisando o impacto das inovações sobre os
ma mais personalizada, mas sendo ágil e objetiva.
serviços financeiros atuais, que têm o potencial de
Essa é uma revolução no atendimento financeiro por
subverter princípios basilares da organização ban-
parte dos novos entrantes no mercado.
cária, uma das soluções tecnológicas mais dis-
Há uma diferença estrutural de grande impacto
ruptivas é o emblemático
entre o modelo bank-centric e o user-centric. A ma-
blockchain. Trata-se da
nutenção de estruturas para atendimento presencial
tecnologia por trás da
é significativamente mais cara que as estruturas
bitcoin, a moeda virtual
para atendimento totalmente virtual. Além do mais,
mais famosa no momen-
o atendimento presencial tende a ter a sua capa-
to. O potencial de
cidade de agregar clientes limitada ao tamanho da
separação
dessa
estrutura disponível.
tecnologia
reside
Assim, os modelos de negócios financeiros estruturados com base em atendimento exclusiva-
4 FOLHA DA CENTRAL
na possibilidade de armazenamento,
com
segurança, de informações financeiras de forma descentralizada, permitindo que as transferências de recursos ocorram entre seus usuários sem a necessidade de livros-caixa centrais, os quais atualmente são oferecidos pelos bancos, por exigência do órgão regulador. Se negócios financeiros com essa tecnologia prospera-
A revolução digital e o cooperativismo financeiro
rem, no limite de um cenário hipotético, as instituições financeiras deixariam de ser necessárias em sua função primor-
Devemos preparar alternativas
dial de registro e custódia dos valores pertencentes aos seus
à estratégia em curso, via digita-
clientes. A essência bancária estaria com os dias contados.
lização dos serviços financeiros,
Para os bancos, existem obstáculos difíceis de superar,
lançando
soluções
compatíveis
como, por exemplo, as barreiras tecnológicas relacionadas à
com as das fintechs de maior su-
velocidade das transações e os limites operacionais fixados
cesso e estarmos propensos para
pelas autoridades reguladoras.
fazer novas parcerias estratégicas,
Nos sistemas convencionais, a lógica dominante é do
inclusive com empresas não finan-
software fechado e protegido. Já por trás das fintechs temos
ceiras. A ideia é reconhecermos a
os programadores, denominados de “hackers do bem”, que
tendência sem precipitar os acon-
pensam de forma aberta e arejada, aceitando sugestões dos
tecimentos, mas estando prepara-
clientes e dos parceiros e não se subordinando às regras das
dos para uma eventual transição.
empresas bancárias. Por essa razão as soluções por eles
Nesse modelo é o cooperado que
propostas são tão disruptivas.
definiria a plataforma de sua pre-
O conjunto de inovações em curso afeta os serviços ban-
ferência.
cários convencionais fazendo aumentar a concorrência, re-
Diante do momento desafiador,
duzindo os custos dos serviços financeiros para o usuário
nota-se que, trabalhando conjunta-
final, possibilitando a estruturação de plataformas operacio-
mente, o cooperativismo brasileiro
nais que permitem adicionar novos clientes e produtos com
tem plenas condições de triunfar no
custo marginal tendente a zero, tornando os atuais produtos
desafio de permanecer – e avançar
e serviços bancários obsoletos e, em alguns casos, lançando
– como uma excelente alternativa
produtos substitutos.
de serviços financeiros aos coope-
As consequências naturais dessas diferenças entre os
rados e às suas comunidades.
desenvolvedores tradicionais e os “hackers do bem” são que
Preza para que se mantenha
as startups se apresentam mais ágeis que os departamen-
sempre o DNA do bem comum
tos de TI, produzindo softwares mais baratos em função do
colaborativo, pois nada pode em-
aproveitamento de softwares abertos. Assim, as startups têm
poderar mais um cooperado que o
comprovado ter uma fórmula mais eficaz para inovação, mais
fato dele ser dono da cooperativa e
competitiva. A nova fórmula é: Design Think + Mobile + Agile.
poder participar das decisões e dos
Em geral, as estratégias adotadas pela indústria finan-
resultados gerados por elas. As
ceira para minimizar o efeito das fintechs sobre
novas tecnologias devem agregar
seus negócios tem sido: build (construir), buy
ao que o cooperativismo já é, pois,
(adquirir) ou partner (fazer parcerias).
com sua doutrina e seus valores,
Para se adaptar, os departamentos de TI dos
habilita-se, naturalmente, como o
bancos mais arrojados estão se esforçando para
grande ancestral da economia co-
dominar quatro novos desafios tecnológicos que,
laborativa.
no momento, estão em franca evolução graças a
Que o sistema cooperativo,
crescente capacidade de processamento e ar-
portanto, faça parte desta revolu-
mazenamento dos hardwares: Omni Channel,
ção como protagonista, contraria-
Big Data, Inteligência Artificial e Biometria.
mente aos opositores resistentes.
FOLHA DA CENTRAL
5
COOPERATIVAS
GMD será implementado em mais 24 cooperativas filiadas
I
mportante ferramenta de estruturação do pla-
de Negócios do Sicoob Central Cecremge, Geraldo
nejamento orçamentário do Sicoob Central
Martins Alves.
Cecremge desde 2008, o Gerenciamento Matri-
No segundo semestre de 2015, a iniciativa foi
cial de Despesas (GMD) começou a ser implemen-
retomada já com a construção de um novo modelo
tado também nas cooperativas filiadas.
de GMD. Após ajustes às diferentes particularida-
Desenvolvido pela própria Central com base em
des das filiadas e com uma estrutura mais consis-
conceitos do Instituto de Desenvolvimento Geren-
tente, em 2016 a ferramenta passou a ser estudada
cial (INDG), o GMD possibilita a análise detalhada
e efetivamente implementada por um grupo inicial
das despesas, facilitando a elaboração e uma visão
composto pelo Sicoob Aracoop, Sicoob Credialto,
objetiva e cruzada dos pacotes orçamentários.
Sicoob Credicenm, Sicoob Divicred e Sicoob Vale
A partir da demanda das próprias singulares,
do Aço.
em 2014 a Central iniciou um projeto piloto para
Com o sucesso dessa etapa, para 2017, a Central
adaptar a ferramenta ao contexto das cooperati-
planeja expandir a utilização da ferramenta, que de-
vas. “Foi necessário um trabalho bem intenso, pois
verá ser implementada em mais 24 filiadas.
a realidade das contas contábeis das singulares,
A primeira turma se reuniu no dia 18 de janei-
algumas com vários pontos de atendimento e cen-
ro (foto) para conhecer o funcionamento e os con-
tros administrativos, é bem mais complexa que da
ceitos do GMD. Participam desse grupo as filiadas
Central”, explica o superintendente Financeiro e
Sicoob Centro-Oeste, Sicoob Coopemata, Sicoob
Organização e metolologia orçamentária da Central resultam em eficiência e Nos primeiros 8 anos de fundação do Sicoob
decorrentes da consultoria do INDG, foi adotado um
Central Cecremge, as despesas eram apuradas
novo conceito de orçamento, com levantamento de
mensalmente e rateadas entre as filiadas, fazendo
custo para todo o exercício, surgindo o GMD.
com que a taxa de manutenção sofresse constantes variações. Em 2004, com a padronização dos processos de trabalho e o mapeamento das despesas e receitas,
6 FOLHA DA CENTRAL
Hoje, a ferramenta é a base para todo o planejamento da Central, sendo debatido com as filiadas e detalhado nas reuniões regionais realizadas antes da aprovação em assembleia geral.
Credicopa, Sicoob Creditril e Sicoob Lagoacred Gerais.
negócio. O GMD mede os gastos com precisão e nos
O superintendente Financeiro e de Negócios do
ensina a comprar melhor e a avaliar melhor as nos-
Sicoob Central Cecremge, Geraldo Martins Alves,
sas necessidades.”
aponta que, ao abraçarem o desafio, as cooperati-
A previsão é de que, a cada três meses, a Central
vas já se veem beneficiadas. “Esse é um instrumen-
se reúna com seis novas cooperativas para efetivar
to que permite o ganho de eficiência na gestão do
a implantação.
Filiadas reconhecem mudança de cultura com a adoção da ferramenta A excelência do GMD está sendo validada pe-
rativa”, frisa a superintendente de Suporte Organiza-
los bons resultados identificados pelas filiadas.
cional, Cíntia Lopes, que também é responsável pelo
No Sicoob Vale do Aço, por exemplo, a economia já
GMD na Singular.
chegou em alguns setores. “Por meio da nova meto-
No Sicoob Credialto, a diretora Financeira, Ri-
dologia de controle, identificamos estoques desne-
quelme Santos, analisa que a implantação do GMD
cessários de produtos e despesas de serviços que
exige um trabalho primoroso de toda a Cooperativa,
já haviam sido descontinuados. Foi possível redu-
mas os ganhos são muitos. “Conseguimos identifi-
zir, ainda, custos com telefonia, com a adequação
car nossos principais gastos e desvios
de pacotes para cada usuário”, explica a analista
orçamentários, facilitando adequa-
Financeiro Mônica Paulina. As despe-
ções. Também conseguimos planejar
sas com transportes de valores e se-
de maneira mais acertada e enxergar
guros também foram readequadas e a
novas oportunidades de ganho.”
Singular renegociou os contratos de prestação de serviços. Ao longo de 2016, o Sicoob Vale
Uma das primeiras filiadas a implementar o software, o Sicoob Credialto apresentou alguns requisitos para al-
do Aço fez o cadastramento de infor-
cançar êxito com a ferramenta: vi-
mações no Sistema GMD e testes de
vência de uma cultura orçamentária,
situação real nos meses de novem-
padronização dos lançamentos con-
bro e dezembro. Desde janeiro de 2017,
tábeis, conhecimento do histórico de
estão utilizando a ferramenta de forma integral em
gastos e descentralização das despesas e seus lan-
seus 11 PAs.
çamentos. “A ferramenta pode auxiliar muito no pla-
“A ferramenta é essencial para a boa gestão e equa-
nejamento das cooperativas, mas exige mudanças
lização das despesas, pois os resultados de sua utili-
posturais, com compromisso de cada membro da
zação impactarão diretamente nas sobras da Coope-
equipe para o sucesso da gestão”, avalia a diretora.
e economia para o quadro de filiadas Como reflexo dessa trajetória, há 4 anos, a Central tem conseguido manter o teto orçamentário
tado ao perfil da instituição, assim como acontece atualmente com as filiadas.
previsto, levando às filiadas o benefício do congela-
“Essa é uma ferramenta simples, fácil de usar,
mento da taxa de manutenção, desde junho de 2013.
mas bastante analítica”, destaca Geraldo Martins
Há dois anos, o Sicoob Confederação também
ao falar sobre o interesse de outras cooperativas no
está utilizando o GMD, com o objetivo de aprimorar
GMD, que também já despertou a atenção de insti-
seus processos de controles. O software foi adap-
tuições fora do Sistema.
FOLHA DA CENTRAL 7
CAPA
Acelera Seguros
incrementará negócios nos meses de março e abril
C
onforme previsto no calendário da Campa-
patíveis com a dimensão do nosso negócio“, alerta
nha Nacional de Vendas, durante os meses
Ana Cristina.
de março e abril todo o Sistema estará en-
O Acelera Seguros, que traz premiação para as
volvido no mesmo movimento: trabalhar as ações
cooperativas com melhor desempenho, é uma ma-
de incentivo comercial estruturadas para os produ-
neira de incentivar e reconhecer o engajamento das
tos de seguros.
singulares com o produto.
Nesse período, haverá três modelos de premia-
Além da estratégia comercial, o acelerador prevê
ção para o acelerador, focados em novas adesões e
a disponibilização de listas de propensão e abor-
no crescimento da carteira, traba-
dagem dos cooperados por
lhando as modalidades vida,
meio dos canais de atendi-
automóvel e seguros gerais. Ao avaliar as oportunidades que o portfólio oferece, a gerente de Negócios do Sicoob Central Cecremge, Ana Cristina Maia Penido, aponta o Seguro de Vida como um produto de alta fidelização do associado e de atrativa rentabilidade. “Ao vender um seguro de vida, a cooperativa
“A contratação de um seguro não é a simples compra de um produto, mas a ga-
mento. Como para os demais produtos, o seguros exige a formação de profissionais em contínuo processo de capacitação. Aliado à
rantia de seguran-
essa necessidade, o Sicoob
ça, proteção e bem-
Trilhas de Aprendizagem
estar de uma família.”
Mulher) e está oferecendo o
Universidade revitalizou as dos Seguros (Individual e
tem um empenho inicial para
novo conteúdo desde a pri-
reconhecer as necessidades
meira quinzena de fevereiro
do cooperado e, a partir daí, a renovação é automá-
para as singulares cadastradas.
tica, não exigindo novas abordagens e passando a
Segundo a gerente Ana Cristina, o desafio das
representar um vínculo com a instituição”, destaca.
cooperativas é cumprir seu papel de instituição fi-
A utilização dos produtos Sicoob em sua pleni-
nanceira de principal relacionamento do associado.
tude é uma forma de unir esforços para o desen-
“Isso significa cuidar das suas demandas, com so-
volvimento sistêmico, visto que já foi constituída a
luções completas, e despertar a percepção de suas
seguradora própria. “Precisamos agora formar uma
reais necessidades. A contratação de um seguro não
carteira consistente para garantirmos o suporte
é a simples compra de um produto, mas a garantia
dessa operação e a geração de resultados com-
de segurança, proteção e bem-estar de uma família.”
8 FOLHA DA CENTRAL
Acelera Cartões incentivará cooperativas a emitirem novos plásticos
Por se tratar de um importan-
Ações do Sicoobcard serão realizadas em três frentes
1a: Incentivo e moti-
te meio de pagamento, que ainda
vação dos dirigen-
apresenta baixa adesão no Siste-
tes na tomada de
ma, os cartões Sicoobcard apare-
decisão.
cem na composição de todo o calendário anual da Campanha Nacional de Vendas, devendo ser continuamente trabalha-
2a:
do pelas cooperativas singulares. O primeiro acelerador para impulsionar o produto estará vigente nos meses de março a maio. A ação visa incentivar e motivar os
Ações voltadas para o funcionário,
3a:
baseadas em rankeamento e fatura-
Ações para o por-
mento.
gestores/diretores na tomada de decisão,
tador, com promoções e campanhas
o que, no médio e longo prazo, implicará no in-
de prêmios.
cremento da utilização de cartões, tornando o Sicoobcard o principal meio de pagamento do
tões de Crédito (Abecs) esti-
associado.
ma que as compras realizadas
Atualmente, no Sicoob Central Cecremge o per-
com cartões de débito e crédito devem aumentar
centual da base cooperada que usa o Sicoobcard é
cerca de 6,5% em 2017 e movimentar o volume de
de apenas 25%. “Por outro lado, nosso percentual de
R$ 1,22 trilhão.
ativação ultrapassa os 80%, índice maior do que a
“O cartão é um meio de pagamento confiável
média do mercado. Isso demonstra que, ao conhe-
e seguro, usado pela maioria dos brasileiros. Se a
cerem o nosso produto, os associados valorizam as
singular não oferece o produto ao seu cooperado,
suas vantagens e passam a utilizá-lo de maneira
certamente ele está operando com o de outra insti-
efetiva”, destaca a gerente de Negócios, Ana Cristina.
tuição”, ressalta Ana Cristina.
Embora seja identificado considerável grau de
A Gerência de Negócios da Central deverá acom-
resistência por parte das singulares na operacio-
panhar e monitorar as filiadas interessadas no incre-
nalização dos cartões, é importante destacar o alto
mento de negócios com os cartões, auxiliando-as
resultado que o produto oferece. Em uma pesquisa
na avaliação do cenário, oportunidades e gargalos,
de percepção realizada há dois anos com as filia-
e apresentando propostas de ações para melhoria
das à Central, as cooperativas classificaram o car-
de performance. Também já estão programados
tão em oitavo lugar em uma lista de rentabilidade.
treinamentos operacionais presenciais sobre os
Enquanto no realizado, esse foi o terceiro produto
produtos da Campanha Nacional.
com maior resultado. “É um produto estigmatizado
Em caso de dúvidas sobre os aceleradores e
pelas filiadas, pois está atrelado ao risco de crédi-
a campanha, as cooperativas poderão acessar
to. Em 2015 e 2016, esse foi o produto Sicoob com
o
maior repasse de receitas para as singulares”, frisa
campanhadevendas, ou entrar em contato com
Ana Cristina.
as analistas de Negócios da Central pelo telefone
A Associação Brasileira das Empresas de Car-
hotsite
www.sicoobcentralcecremge.com.br/
(31) 2104-8722.
FOLHA DA CENTRAL 9
CAPACITAÇÃO
Sicoob Universidade
contribui com a profissionalização das equipes comerciais para a Campanha Nacional
C
riado em 2015 com o objetivo de estruturar
Trilhas de Aprendizagem, uma solução sistemáti-
e oferecer ações educacionais alinhadas
ca que adota a melhor combinação e sequência de
às competências do Sicoob voltadas para
ações educacionais para potencializar o processo
a capacitação de diversos perfis de profissionais,
de formação.
o Sicoob Universidade é um dos pilares que susten-
Atualmente estão disponíveis 74 ações edu-
tam o Esquema Tático da Campanha Nacional de
cacionais e 10 Trilhas de Aprendizagem com te-
Vendas 2017. A proposta é que as diferentes áreas
mas que abordam desde a identidade institucional
do Sicoob atuem de maneira convergente, buscando
Sicoob até o desenvolvimento gerencial em lide-
as metas propostas para todas as cooperativas.
rança de pessoas. Também há uma trilha específi-
Os cursos oferecidos terão importante papel na
ca sobre seguros, que terá um acelerador em mar-
formação dos funcionários quanto aos nove pro-
ço e abril (ver matéria da página 8) e cursos sobre
dutos trabalhados na campanha. “A educação cor-
os produtos Sicoob Consórcios, Sicoob Previ e Cré-
porativa fortalece a cultura comercial, reduzindo os
dito Consignado Bancoob. No mês de março, serão
riscos operacionais e perdas financeiras com mais
lançados cursos sobre o RDC, Poupança, Cartões
eficiência, já que os empregados estarão prepara-
e Sipag.
dos para um atendimento mais profissionalizado,
A gerente de RH esclarece que a plataforma é
com argumentação de vendas consistente”, pontua
uma forma de complementar a formação das equi-
a gerente de Recursos Humanos do Sicoob Central
pes. “Os cursos do Sicoob Universidade são rápidos
Cecremge, Adriane Pinheiro.
e nivelam o conhecimento dos empregados. A Cen-
O Sicoob Universidade oferece duas formas de
tral continua oferecendo os treinamentos presen-
realização dos cursos: de maneira individual, de
ciais, mais estratégicos, que agora fluem melhor,
acordo com seleção em catálogo; ou através das
já que o público chega aqui mais embasado.”
Acesso disponível a todos os funcionários O Sicoob Universidade está disponível para todos os empregados das cooperativas singulares dentro do Sistema de Gestão de Pessoas do Sicoob.
na filiada quando for necessário enviar alguma informação”, explica Adriane. O acesso do funcionário é feito por meio do Módulo de Aprendizagem do sistema (www.
Para ter acesso à plataforma, a singular
sicoob.com.br/gestaodepessoas) e a aprova-
deve encaminhar uma planilha de cadastro para
ção quanto à realização dos cursos acontece
a Central com dados da diretoria e de todos
de acordo com a política estabelecida por cada
os funcionários, além de uma correspondên-
singular.
cia designando o administrador do sistema na cooperativa. “Essa pessoa será nosso contato
10 FOLHA DA CENTRAL
Atualmente, 63 filiadas já estão cadastradas no Sicoob Universidade.
EXPEDIENTE
CONTABILIDADE
Balanço Patrimonial Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais Ltda. – Sicoob Central Cecremge CNPJ 00.309.024/0001-27
31/12/2016 ATIVO
Em Reais
ATIVO CIRCULANTE
3.830.627.358,88
Disponibilidades
3.045,78
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Aplicações em Operações Compromissadas Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários Carteira Própria
2.393.459.347,85 59.042.803,87 2.334.416.543,98 1.350.685.795,42 1.350.685.795,42
Operações de Crédito
82.194.827,54
Operações de Crédito
82.194.827,54
Setor Privado
83.017.418,05
(-) Prov.p/Op. De Crédito de Liq.Duvidosa Outros Créditos
(822.590,51) 4.151.129,97
Rendas a Receber
233.387,20
Diversos
3.950.630,66
(-)Prov. p/ Outros Créd. de Liq. Duvidosa Outros Valores e Bens
(32.887,89) 133.212,32
Outros Valores e Bens
4.525,22
Despesas Antecipadas
128.687,10
PERMANENTE
124.390.866,72
Investimentos
119.139.859,82
Outros Investimentos
119.139.859,82
Imobilizado de Uso
3.566.546,69
Imóveis de Uso
3.517.350,82
Outras Imobilizações de Uso (-) Depreciações Acumuladas Intangível
2.683.857,44
5.549.703,20
(-) Amortização Acumuladas Ativos Intangíveis TOTAL DO ATIVO
(3.865.242,99) 3.955.018.225,60
PASSIVO
Em Reais
PASSIVO CIRCULANTE
3.800.121.128,99
Depósitos
110.317.077,54
Depósitos a Prazo
110.317.077,54
Relações Interfinanceiras
3.641.946.692,78
Outras Obrigações
47.857.358,67
Sociais e Estatutárias
3.110.235,66
Fiscais e Previdenciárias Diversas
3.021.886,58 41.725.236,43
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
154.897.096,61
Capital Social Cotas - País
124.585.953,28
(-) Capital a Realizar
(56.462,20)
Reservas de Lucros
22.283.855,28
Sobras ou Perdas Acumuladas TOTAL DO PASSIVO
8.083.750,25 3.955.018.225,60
*As Demonstrações Contábeis, serão publicadas na íntegra, tão logo sejam concluídos os trabalhos de nossos auditores externos. Luiz Gonzaga Viana Lage Diretor-presidente
Av. do Contorno, 4.924, 3o andar Funcionários – Belo Horizonte/MG Cep: 30.110-032 Tel.: (31) 2104-8700 Fax: (31) 2104-8701 e-mail: cecremge@cecremge.org.br Diretoria Executiva: Diretor-presidente: Luiz Gonzaga Viana Lage Diretor Administrativo e de Desenvolvimento: Márcio Olívio Villefort Pereira Diretor de Supervisão e Controle: Alfredo Alves de Oliveira Melo Diretor Comercial e Financeiro: Samuel Flam Conselheiros de Administração: Antônio de Ávila e Silva César Augusto Mattos Charles Drake Guimarães Gonçalves Ivo de Tassis Filho Jacson Guerra Araújo João Carlos Leite Osmano Diniz Ramiro de Ávila Júnior Ronaldo Siqueira Santos Rui Rezende Souza Urias Geraldo de Souza
(2.634.661,57) 1.684.460,21
Outros Ativos Intangíveis
Informativo da Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais Ltda. Sicoob Central Cecremge
Samuel Flam Irany Márcia Pimenta Diretor Comercial e Financeiro CRC/MG 48.377 Contadora
Conselheiros Fiscais: Adarlan Rodrigues Fonseca Carla Maria Gonçalves Correa Generoso Cristiano Felix dos Santos Silva Darcy da Silva Neiva Filho Ivo Campos Athayde Zélia Maria Alves Rabelo Superintendente Financeiro e de Negócios: Geraldo Martins Alves Superintendente de Supervisão e Normas: Vilmar José Peters Redação e editoração: A2 Comunicação & Marketing (31) 3243 8660 – www.a2bh.com.br Projeto gráfico: Caroline Iglesias e Nathália Lara Jornalista Responsável: Cristiane Prado – Mtb 06389 JP/MG Colaboração: Marinha Luiza – Mtb 18448 JP/MG Edição: Karla Brandão e Lorena Lage CTP e impressão: Imprimaset Tiragem: 1.000 exemplares As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores.
FOLHA DA CENTRAL 11
ACONTECEU SIM! ME CONTARAM
Coisas
de compadre
M
e contou o Ivan, lá de São Gonçalo do
– Deus é pai, dona Guilhermina, perdoa eu. Cumpa-
Sapucaí, que um amigo seu, não sei se
dre me mata e põe meus trem dependurado no arto
diretor da cooperativa, tinha a mania,
daquela porteira.
se boa ou ruim, não discuto, de cantar a mulher do
– Agora, num tem meu-pé-me-doi, cê vai ficar e oia,
próximo e do distante também.
ele tá chegando, acabando de entrar no terreiro.
Certo dia, início de colheita de café, seu Fide-
Seu Fidelis entrou, beijou a mulher, cumprimen-
lis, fazendeiro dos bons, pra mais de 500 alqueires
tou o cantador de mulheres e teceu alguns comen-
plantados, bravo feito cão, juntou sua gente e foram
tários sobre o preço do café, sempre baixo na visão
pra lavoura. Saindo de casa, dona Guilhermina, sua
do agricultor.
patroa, bonita... mas põe bonita nisso, ficou sozinha.
– Cumpadre, ocê veio ver aquele gadinho que co-
Por pouco tempo, diga-se de passagem, pois aquele
loquei a venda, num foi? Tá ali apartado, perto do
sujeitinho, cantador de mulheres, lá chegou.
paiol.
– Dia, dona Guilhermina. Cumpadre Fidelis foi pra
Quase se borrando todo, assentiu com a cabeça
lavoura, num foi? Demora, né? Eu queria comprá
e disse que os cobres estavam na algibeira, para pa-
aquele gado que ele colocou à venda, e pago à vis-
gamento à vista.
ta. De brinde, o que a senhora acha se nós désse-
Nisso, entrou dona Guilhermina, com os olhos
mos uma namoradinha naquela rede já estendida
fixos no cantador de mulheres.
na varanda?
– Oia, esposo meu, o seu cumpadre chegou aqui há
– Uai! Cumpadre, o senhor está me fartando com o
bastante tempo e tava a prosear cum eu. Cê acredi-
respeito, onde já se viu! Sou uma mulher séria.
ta que ficou sabendo que você vai sacrificar aquele
– Sei disso, dona Guilhermina, por isso, só falo em
burro velho e com dó, que alma caridosa, meu Jesus
namorar, beijinhos bobos, nada mais. Mas se a se-
Cristinho, ofereceu R$ 10.000,00 nele e eu, sem te
nhora não querer, fica o dito pelo não dito e já vou
consultar, aceitei, pra modo de num ocorrer discus-
embora. Inté logo e já num quero nem o gado mais.
são entre amigos, num foi, cumpadre?
– Qual o que, cumpadre. Cê vai ficar aqui e esperar
– Foi!
o meu marido chegar e cantar essa lenga-lenga pra ele. Se ele achar que num tem importância, nois faz.
12 FOLHA DA CENTRAL
Luiz Gonzaga Viana Lage Diretor-presidente