Jornal Sicoob Central Cecremge 257

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FOLHA DA

CENTRAL Ano XX • No 257 • Março/2017

Promoção do Campeonato Mineiro Sicoob premia torcedores que acertam os resultados dos jogos ASSEMBLEIA

GESTÃO

Confira o Edital de Convocação da AGO do Sicoob Central Cecremge

Evento debate novos critérios de composição do patrimônio líquido das cooperativas do Sistema Páginas 08 e 09 FOLHA DA CENTRAL

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1


ASSEMBLEIA

Edital de Convocação ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE ECONOMIA E CRÉDITO DO ESTADO DE

O

MINAS GERAIS LTDA. – SICOOB CENTRAL CECREMGE – CNPJ 00.309.024/0001–27

diretor-presidente da Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais Ltda. – Sicoob Central Cecremge, CNPJ 00.309.024/0001-27, NIRE 31400008331, usando das atribuições conferidas pelo Estatuto Social, convoca as 69 (sessenta e nove) cooperativas filiadas para

se reunirem em Assembleia Geral Ordinária, que será realizada na sua sede social, situada na Avenida do Contorno, 4.924, auditório do 5o andar, bairro Funcionários, Belo Horizonte/MG, no próximo dia 28 de abril de 2017, em primeira convocação às 07:00, com a presença de 2/3 (dois terços) do número total de cooperativas filiadas. Caso não haja número legal para a realização, ficam desde já convocadas para a segunda chamada, às 08:00, no mesmo dia e local, com a presença de metade e mais 1 (uma) do número total de cooperativas filiadas. Persistindo a falta de quorum legal, a Assembleia realizar-se-á, então, no mesmo dia e local, em terceira e última convocação, às 09:00, com a presença de no mínimo 10 (dez) cooperativas filiadas, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) Leitura para discussão e julgamento do Relatório do Conselho de Administração, Parecer do Conselho Fiscal, Balanço Geral, Demonstração da Conta de Resultados e demais contas do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016; b) Destinação do resultado do exercício de 2016; c) Uso e aplicação do FATES; d) Prestação de contas do orçamento de 2016 e aprovação do orçamento para o exercício de 2017; e) Outros assuntos de interesse geral da sociedade, sem caráter deliberativo. Belo Horizonte, 14 de fevereiro de 2017. Luiz Gonzaga Viana Lage Diretor-presidente

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE MARÇO O Sicoob Central Cecremge felicita as cooperativas que come-

14

Sicoob Credjus

20

Sicoob Credimontes

do cooperado e o desenvolvimento socioeconômico das regiões

27

Sicoob Credichapada

em que atuam.

29

Sicoob Crediempar

moraram aniversário em março e deseja-lhes solidez e seriedade na condução dos negócios, propulsionando a vida financeira

2 FOLHA DA CENTRAL


EVENTO

5o Ciclo do PDGC é lançado em Belo Horizonte

N

o dia 15 de fevereiro, o Sistema Ocemg

que apontou o estado de Minas Gerais como uma

promoveu o lançamento do 5 Ciclo do

referência para o país, em relação às iniciativas da

Programa de Desenvolvimento da Gestão

entidade. “As cooperativas não podem se esquecer

das Cooperativas (PDGC), no Centro de Convenções

nunca de focar no seu grande capital, que são as

da Unimed, em Belo Horizonte.

pessoas. Essa é a nossa diferença, o nosso brilho. E

o

O evento reuniu 300 pessoas, entre representantes de unidades estaduais, diretores de cooperativas e o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes,

é nessa linha que a Unidade Nacional está disponibilizando várias ferramentas de capacitação.” Na abertura, o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, chamou a atenção para o desempenho das cooperativas mineiras no programa. “Os dirigentes mineiros estão preocupados com gestão, com liderança, com gente. Dou meus parabéns a vocês e digo que o cooperativismo mineiro tem que continuar sendo referência para

A partir da esquerda: Ronaldo Scucato, Márcio Lopes e o presidente da Fundação Nacional da Qualidade, Jairo Martins

o cooperativismo nacional e para a sociedade brasileira. Existimos para fazer o bem”, afirmou.

Evento propõe reflexão sobre o cooperativismo e o mercado atual O evento de lançamento contou com a realização

o cooperativismo favorece que o negócio seja sus-

de quatro palestras que trataram de temas voltados

tentável. E o filósofo e doutor pela Universidade

para estratégia e empreendedorismo.

Gregoriana de Roma, José Jansen de

O médico e professor Eugênio

Melo, apresentou o cooperativismo

Mussak, falou sobre ”Pensamento

como um legado de prosperidade,

estratégico em tempos de mudança”,

refletindo sobre as características

destacando a falta de lideranças na

que devem persistir, mesmo em um

atualidade. Gustavo Caetano, funda-

contexto de mudanças tão rápidas.

dor da agência de publicidade Samba

“Precisamos de líderes e organiza-

Tech deu um olhar sobre novos mo-

ções que tenham coragem de ousar.

delos e soluções para empreender

Só assim podemos construir um le-

com sucesso, destacando os desafios

gado positivo.”

trazidos pelo mercado digital. Ricardo Voltolini, um

As incrições para participar do PDGC 2017 estão

dos primeiros consultores especializados em sus-

abertas desde o dia 1o de fevereiro e se encerram no

tentabilidade empresarial no Brasil, abordou como

mês de abril.

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PONTO DE VISTA

Liderança cooperativista

compartilha iniciativas que têm garantido o desenvolvimento do Sicoob Central Unicoob FOLHA DA CENTRAL: Quando e como conheceu o cooperativismo de crédito? Jefferson Nogaroli: Em 1998, durante meu mandato como presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM), fiz uma pesquisa com os associados e uma reclamação comum entre eles era a dificuldade de acesso ao crédito. A partir daí, começamos a buscar soluções para atendê-los. Através do Luiz Ajita, hoje presidente do Conselho de Administração do Sicoob Metropolitano (Cooperativa de Poupança e Crédito de Livre Admissão da Região de Maringá), soube de uma cooperativa de crédito na cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, e então designei uma equipe para ir até lá conhecer. A partir das

O

empresário

experiências trazidas, percebemos que criar uma coopeJefferson

Noga-

rativa de crédito seria uma solução para melhorar os

roli é presidente do Conselho

serviços financeiros oferecidos aos associados.

de Administração do Sicoob

Em 1999, inauguramos o atual Sicoob Metropolitano

Central Unicoob (Central das Cooperati-

com R$ 200 mil em depósitos, 27 cooperados e pouco

vas de Crédito Unicoob) e do Sicoob Sul

mais de R$ 35 mil em capital.

(Cooperativa de Crédito dos Empresários da Grande Curitiba e Campos Gerais), vice-presidente do conselho da Sancor

FC: Como aconteceu a fusão do Sicoob Central Paraná e do Sicoob Central Amazônia, formando o

Seguros do Brasil, presidente do conse-

Sicoob Unicoob?

lho administrativo da CSD – Companhia

JN: O processo de fusão foi um trabalho articulado pelo

Sulamericana de Distribuição e de em-

nosso atual diretor-presidente, Marino Delgado, e pelo

presas familiares.

então presidente do Sicoob Central Amazônia, Carlos

Já atuou também como presidente da

Edilson Santana dos Santos. Embora 2015 tenha sido

Associação Comercial e Empresarial de Maringá, presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná, presidente do Sebrae Paraná e vice-presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil.

um ano marcado pelas incertezas econômicas, percebemos que era o momento ideal de crescimento das nossas cooperativas. Enxergamos na área de atuação do antigo Sicoob Amazônia uma região com muito potencial para disseminar o modelo de cooperativismo que temos aqui no Paraná, para levar nossa metodologia e tecnologia e alavancar o desenvolvimento. FC: Como o cooperativismo de crédito está se desen-

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volvendo nas áreas de atuação do Sicoob Central

ficação de Operações de Crédito; Mesa de Câmbio

Unicoob?

e Comércio Exterior; novo Plano de Cargos e Salá-

JN: Em 2016, o Sicoob Unicoob elevou o volume

rios; ERP (Planejamento de Recursos Corporativos)

de crédito para os cooperados em 14,5%, soman-

e Programa de Racionalização das Atividades do

do ativos de R$ 4,5 bilhões (evolução de 18,94% no

Centro de Serviços Compartilhados, que resultaram

mesmo período). Os recursos administrados cres-

em ganhos de produtividade e de receita.

ceram 23,71% (19,25% em depósitos à vista, 24,55%

FC: O que são as sociedades garantidoras e qual a

em depósitos a prazo e 24,88% em Capital Social).

sua relação com as cooperativas de crédito? Como

O quadro social do Sicoob Unicoob também regis-

é sua atuação nessas sociedades?

trou crescimento. Com um aumento de 12,34%, atualmente são mais de 221 mil cooperados.

JN: As sociedades garantidoras de crédito são sociedades de caráter privado, que funcionam como uma

Em relação aos pontos de atendimento, no ano

espécie de avalista para que o micro e pequeno em-

passado a Central cresceu 7,73%, chegando a 209

presário consiga fornecer aos bancos a garantia de

unidades. Hoje, o Sicoob Central Unicoob está pre-

que conseguirá honrar um financiamento. A finalida-

sente em 143 municípios no Paraná, Santa Catarina,

de não é oferecer empréstimos aos associados, mas

Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Pará e Amapá.

complementar as garantias exigidas aos associados

FC: Qual a estratégia para garantir um crescimento

para a realização de operações de crédito no sistema

tão grande em pouco tempo?

financeiro, dando aval em até 80% da operação.

JN: Neste ano, comemoramos 15 anos de uma tra-

Com o aval das sociedades garantidoras de crédito,

jetória de desenvolvimento constante, com cresci-

as pequenas empresas podem ter acesso a linhas

mento, em média, de 30% ao ano. O Sicoob Central

de crédito com prazos maiores, juros menores e

Paraná, hoje Sicoob Central Unicoob, foi funda-

outras vantagens, pois o risco da cooperativa é muito

do em dezembro de 2001 com três cooperativas

menor.

de crédito. Em 2011, quando completou 10 anos, o Sicoob Central Paraná conquistou R$ 1 bilhão em recursos administrados.

Entendemos que tendo acesso ao crédito, as pequenas empresas conquistam os recursos que precisam para crescer e, assim, as cooperativas crescem

Com o crescimento das filiadas, que em 2013 eram

junto. Por esse motivo o Sicoob Unicoob, através de

16, um novo modelo de Central precisou ser implan-

parceria com o Sebrae, se empenhou na implantação

tado. Com a definição de um Planejamento Estraté-

das sociedades de crédito no Paraná. Atualmente,

gico e Plano Diretor a longo prazo, foram traçados

já são seis em operação em Maringá, Londrina, Curi-

os objetivos a serem conquistados ao longo dos

tiba, Toledo, Guarapuava e Francisco Beltrão.

anos, até 2020. Em 2014, mais quatro cooperativas foram incorporadas, entre elas unidades no Pará e Amapá. Assim, em 2015 a Central deixou a denominação Paraná para se tornar Sistema Sicoob Unicoob. No ano seguinte, alcançou a marca de 20 cooperativas.

FC: De que forma as cooperativas podem colaborar com o desenvolvimento socioeconômico do país? JN: Para nós, colaborar com o desenvolvimento socioeconômico das comunidades onde atuamos é primordial. Mais do que isso, nossa missão também é promover o crescimento das pessoas. As coope-

No ano de 2016, com o propósito de melhorar os

rativas precisam ter compromisso com a sociedade,

níveis de eficiência, racionalizar os custos opera-

precisam estar engajadas em ser alavancadoras de

cionais e mitigar os riscos de operações, o Sicoob

desenvolvimento. Não basta oferecer produtos fi-

Unicoob estreitou a parceria com consultorias par-

nanceiros sem conseguir reduzir custos, sem gerar

ceiras para incorporar, cada vez, mais as melhores

riqueza e sem reter riqueza para criar diferenciais,

práticas de mercado em gestão, governança e pro-

para desenvolver competências que façam a comu-

fissionalização de pessoas e processos.

nidade prosperar e desenvolver seu potencial.

Tivemos a implantação de PMOs Corporativos (Es-

Um dos nossos diferenciais é a nossa rede de socie-

critório de Gerenciamento de Projetos), tais como,

dades de garantias de crédito, que já está operando

Processos e Estratégia Corporativa; Mesa de Preci-

com apoio do Sebrae.

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INAUGURAÇÕES

Singulares inauguram Pontos de Atendimento

O cooperativismo de crédito continua em expansão no estado de Minas Gerais, levando soluções financeiras e desenvolvimento econômico para várias cidades. Em fevereiro, duas singulares do Sicoob Central Cecremge inauguraram novas unidades de atendimento, fortalecendo o Sistema e abrindo portas para novos associados.

Sicoob Coopercorreios No dia 6 de fevereiro, o Sicoob Coopercorreios inaugurou um Posto de Atendimento (PA) na Rua Boaventura, no 401, Bairro Indaiá, na Pampulha, em Belo Horizonte. Com 64 m2, o espaço foi inaugurado em uma solenidade que reuniu 100 pessoas. O presidente Claudinei de Oliveira destacou que a nova unidade é uma antiga reivinÀ esquerda, os representantes do Sicoob Coopemg, Joel Marçal, Jamerson Costa e Luiz Rosa, prestigiam a inauguração. Em seguida estão Claudinei de Oliveira, Rogério Guimarães, Marcilene Cedro, Rogério Nonato e Mauro Eustáquio, do Sicoob Coopercorreios

dicação dos cooperados da região. Segundo ele, ao longo de 2017, a Cooperativa vai analisar os demais prédios dos Correios com potencial para instalação de novos ATMs e PAs, para continuarem o processo de expansão.

Sicoob Coopemata Conselheiro Lafaiete também recebeu um novo Posto de Atendimento do Sicoob Coopemata.

que o crescimento da instituição é a prova de que estão no caminho certo da filosofia cooperativista.

No dia 13 de fevereiro, a Cooperativa inaugurou

“Agora é a vez de Lafaiete conhecer um pouco mais

sua 10 unidade, localizada na Rua Afonso Pena,

do nosso sistema e ver na prática que, juntos, pode-

n 232, no centro da cidade, em um espaço confortá-

mos crescer muito e que estamos aqui para somar e

vel e seguro, com aréa de 200 m².

fomentar a economia da cidade”, destacou.

a

o

O presidente da Singular, César Mattos, destaca

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A Cooperativa já reúne 6.800 cooperados.


ANIVERSÁRIOS

Cooperativas celebram 20 anos de fundação Sicoob AC Credi No dia 14 de fevereiro, o Sicoob AC Credi com-

a primeira edição da Revista Sicoob AC Credi.

pletou 20 anos de história. A Cooperativa comemo-

Para o presidente Ivo de Tassis Filho, 2017 é um

rou com um café da manhã especial, oferecido em

ano de comemorar, não somente as duas décadas

seus 10 pontos de atendimento. Na mesma data fo-

de fundação, mas a colaboração do Sicoob AC Credi

ram lançados o Selo Comemorativo de aniversário e

para o desenvolvimento social e econômico da região leste e nordeste de Minas Gerais. “Celebramos o conjunto de esforços daqueles que acreditam no cooperativismo e nele encontraram a economia compartilhada como alternativa. É isso que nos motiva a trabalhar em busca do melhor para o nosso associado”, ressalta. Fundada em 1997, em Governador Valadares, a Singular conta com mais de 9 mil associados.

Sicoob Credimepi Comemorando 20 anos de fundação, o Sicoob Credimepi inaugurou, em 10 de março, sua sede própria, reunindo a unidade administrativa, o espaço de atendimento ao cooperado e um auditório com capacidade para 90 pessoas, além de amplo estacionamento para atender o associado com praticidade e conforto. Com mais de 4 mil m2 de área construída, em três andares, o novo endereço fica na Rua Pedro Bicalho, no 70, no Bairro Novo Horizonte, em João Monlevade. A solenidade de inauguração reuniu cerca de 600 convidados, que também celebraram o aniversário da Singular em um coquetel que homenageou os sócios fundadores da instituição. “Em João Monlevade, o Sicoob Credimepi encontrou o cenário perfeito para iniciar suas atividades, em 1997. Desde então promovemos a economia compartilhada em prol dos nossos associados, que hoje somam mais de 15 mil”, destacou o presidente Jacson Guerra Araújo.

A partir da esquerda: o presidente do Bancoob, Marco Aurélio Almada, o presidente do Sicoob Central Cecremge, Luiz Gonzaga Viana Lage, o presidente do Sicoob Credimepi, Jacson Guerra, o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, e o vice-prefeito da cidade, Fabrício Lopes

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GESTÃO

Seminário discute

mudanças na composição do patrimônio líquido das cooperativas

A

evolução que as cooperativas de crédito

as cooperativas possam continuar garantindo sua

têm alcançado nos últimos anos é resul-

robustez e perenidade.

tado da soma de muitos fatores, entre os

Para debater esse relevante tema com as lide-

quais estão o aprimoramento da gestão, a amplia-

ranças das filiadas do Sistema, o Sicoob Central

ção da rede de atendimento, do número de asso-

Cecremge promoveu, no dia 9 de março, o Seminário

ciados e do volume de transações efetivadas, além do incremento no capital social, que hoje representa um expressivo montante do patrimônio líquido das singulares em todo o Sistema. Todo esse crescimento financeiro também traz consigo

responsabilidades

e desafios, exigindo das li-

de Patrimônio Líquido, reu-

“As singulares devem

nindo conselheiros, dirigen-

estar atentas a sua

pela destinação dos resul-

tes e gestores responsáveis

capitalização e garan-

tados e acompanhamento

tirem condições bá-

cooperativas.

sicas para manterem

pauta de debates do grupo

suas operações.”

deranças uma nova reflexão sobre a maneira de compor o patrimônio, para que

dos limites operacionais das O assunto já compôs a de

cooperativas

centrais,

no último trimestre de 2016, em um evento realizado no

Sicoob Confederação, em Brasília. “Esse é um tema estratégico. As singulares devem estar atentas à sua capitalização e garantir condições básicas para manter suas operações”, destacou o diretor de Supervisão e Controle, Alfredo Alves de Oliveira Melo, na abertura do Seminário. Iniciando as apresentações, o diretor de Operações do Bancoob, Ênio Meinen, falou sobre “Capital Social x Capital Institucional: dilemas e possíveis soluções”. Ele explicou que a atual estrutura patrimonial do Sicoob é composta por 67% de Capital Social, 25%

Os diretores Alfredo de Oliveira Melo (à esquerda) e Ênio Meinen

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de fundos de reserva e 8% de sobras, cenário que poderá representar fragilidade para a estrutura das cooperativas no futuro. “Com um valor muito alto de


capital social, os cooperados podem fazer pressão por mais remuneração e criar demandas de retirada de cotas, o que diminui o poder de gerar negócios para as cooperativas”, frisa Ênio. O Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (WOCCU) orienta que todas as formas de capital devem ser permanentes e não resgatáveis. Para fortalecer a estrutura das cooperativas brasileiras, o diretor propõe que a política de destinação de sobras seja revista, gradualmente, incrementando o fundo de reservas. “A ampliação desse fundo, entretanto, tem que se converter em benefício imediato para o cooperado. Mais do que sobras, nosso quadro social está em busca de boas soluções, com preço justo.” O diretor Operacional do Sicoob Confederação, Francisco Reposse Júnior, apresentou o cenário do patrimônio líquido no Sicoob Sistema Cecremge.

A partir da esq.: o superint. Fin. e de Negócios, Geraldo Martins; Francisco Júnior, Alfredo Melo e Cláudia Miranda

Ele apontou que nos últimos cinco anos, o Capital Social teve um crescimento de 73% e hoje já com-

cooperados com mais de 60 anos e que já podem

põe 66% do patrimônio.

efetuar o resgate dos valores aportados. “Nossa

A forma de ratear as sobras tem contribuído para

atenção, agora, deve estar voltada para os coope-

incrementar esse volume. Em 2016, foram distribu-

rados entre 51 e 60 anos, que concentram mais de

ídos R$ 40,6 milhões, sendo 78% destinados para a

R$ 220 milhões em capital e devem começar a reti-

conta capital.

rada nos próximos anos. Isso exige que toda nossa

Segundo dados do Sisbr Analítico, 22% do capital social das cooperativas filiadas compõem contas de

estrutura seja revista, respeitando o perfil de cada singular”, analisa Júnior.

Cooperativas devem adequar propostas à sua realidade Para finalizar o encontro, a gerente de Consultoria

tanto esses percentuais quanto o prazo para alcan-

e Normas da Central, Cláudia Miranda, mostrou um

ça-los serão estudados criteriosamente, levando em

panorama do Sicoob Sistema Cecremge, com base

consideração as diferenças de cada cooperativa”, es-

em uma pesquisa realizada com 56 singulares.

clarece a gerente.

Das entrevistadas, 50% têm política de remu-

Ela reflete, também, que o capital social é o que

neração do capital próprio do associado com per-

garante a autossuficiência de qualquer empresa, mas

centuais que se baseiam na taxa de poupança ou

que a composição estrutural deve ser adequada, ten-

na Selic. Esse pagamento é visto por 15 delas como

do em vista a longevidade da cooperativa. “O êxito de

um fator muito atrativo de retenção do associado.

uma cooperativa de crédito depende de capitalização

Além disso, o patrimônio é composto por 73% de

contínua, do sucesso das operações de crédito, de

capital social e 27% de reservas. O objetivo do Sicoob

uma boa eficiência operacional e do resultado obtido

é que essa proporção chegue a 50% x 50% nos pró-

anualmente, que poderá ser destinado para fortalecer

ximos 5 anos. “Ainda estamos no campo empírico e,

suas reservas, além da distribuição aos associados.”

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COMUNICAÇÃO

Campeonato Mineiro

Sicoob tem plataformas de divulgação on-line

P

atrocinado pelo Sicoob Central Cecremge e pelo Sicoob Central Crediminas, o Campeonato Mineiro Sicoob, teve início em

28 de janeiro, divulgando amplamente a marca do Sistema em todo o Estado. Já havia sido registrada, até o dia 22 de março, a venda de quase 175 mil ingressos em 42 partidas da competição. Os jogos também têm grande audiência por meio das transmissões ao vivo no rádio, TV aberta e pay per view. www.campeonatomineirosicoob.com.br

Ações levam informações do cooperativismo à comunidade

/campeonatomineirosicoob “Por meio desses canais, o Sicoob se aproxi-

Como forma de dar suporte à comunicação e es-

ma cada vez mais das pessoas, inclusive daquelas

tar mais próximo do público, o evento ganhou duas

que ainda não conhecem os benefícios do coope-

plataformas on-line: um site, com a tabela do Cam-

rativismo. A associação com os valores de união e

peonato e informações sobre o Sicoob; e uma pági-

resultados coletivos do futebol, também ajudam a

na no Facebook, onde são compartilhadas curiosi-

reforçar os princípios que orientam nosso método

dades, resultados das rodadas e mensagens sobre

de atuação”, destaca a gerente de Comunicação e

o cooperativismo de crédito.

Marketing da Central, Karla Brandão.

Promoção Palpite Premiado presenteia os torcedores que acertarem os resultados das rodadas do Campeonato Os torcedores que acompanham o Campe-

Para participar, tanto os torcedores asso-

onato Mineiro e interagem com o Sicoob na in-

ciados quanto os não associados e funcioná-

ternet podem ganhar prêmios.

rios do Sistema devem acessar o site do Cam-

A Promoção Palpite Premiado, que teve início na sétima rodada do torneio (no dia 11 de

peonato e fazer seu cadastro na aba “Palpite Premiado”.

março), está premiando com cartões-presente

Os resultados serão divulgados em até cin-

Sicoobcard Cabal quem acertar todos os resul-

co dias úteis após o término da rodada. Em

tados de cada rodada. Ao todo, serão sortea-

caso de empate, será premiado o torcedor que

dos R$ 20 mil reais.

registrar o palpite primeiro.

2017

10 FOLHA DA CENTRAL


EXPEDIENTE

CONTABILIDADE

Balancete Patrimonial Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais Ltda. – Sicoob Central Cecremge CNPJ 00.309.024/0001-27

31/01/2017 ATIVO

Em Reais

ATIVO CIRCULANTE

3.930.486.558,95

Disponibilidades

3.412,43

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Aplicações em Operações Compromissadas Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários Carteira Própria

2.491.843.240,69 199.707.934,63 2.292.135.306,06 1.351.047.376,69 1.351.047.376,69

Operações de Crédito

82.909.244,68

Operações de Crédito

82.909.244,68

Setor Privado

83.759.696,39

(-) Prov.p/Op. De Crédito de Liq.Duvidosa Outros Créditos

(850.451,71) 4.501.986,23

Rendas a Receber

536.158,61

Diversos

3.998.715,51

(-)Prov. p/ Outros Créd. de Liq. Duvidosa Outros Valores e Bens

(32.887,89) 181.298,23

Outros Valores e Bens

7.945,22

Despesas Antecipadas

173.353,01

PERMANENTE

125.251.615,54

Investimentos

120.120.965,01

Outros Investimentos

120.120.965,01

Imobilizado de Uso

3.531.542,81

Imóveis de Uso

3.517.350,82

Outras Imobilizações de Uso (-) Depreciações Acumuladas Intangível

2.685.107,43 (2.670.915,44) 1.599.107,72

Outros Ativos Intangíveis

5.553.956,09

(-) Amortização Acumuladas Ativos Intangíveis TOTAL DO ATIVO

(3.954.848,37) 4.055.738.174,49

PASSIVO

Em Reais

PASSIVO CIRCULANTE

3.899.310.795,87

Depósitos

110.116.743,00

Depósitos à Vista

12.960,00

Depósitos a Prazo

110.103.783,00

Relações Interfinanceiras

3.741.262.443,17

Outras Obrigações

47.931.609,70

Sociais e Estatutárias

2.904.514,10

Fiscais e Previdenciárias Diversas

316.760,60 44.710.335,00

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

154.897.096,61

Capital Social Cotas - País

124.585.953,28

(-) Capital a Realizar

(56.462,20)

Reservas de Lucros

22.283.855,28

Sobras ou Perdas Acumuladas Contas de Resultado

1.530.282,01

Receitas Operacionais

44.840.268,64

(Despesas Operacionais) (Participações no Lucro) TOTAL DO PASSIVO

8.083.750,25

(43.279.778,10) (30.208,53) 4.055.738.174,49

Informativo da Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais Ltda. Sicoob Central Cecremge Av. do Contorno, 4.924, 3o andar Funcionários – Belo Horizonte/MG Cep: 30.110-032 Tel.: (31) 2104-8700 Fax: (31) 2104-8701 e-mail: cecremge@cecremge.org.br Diretoria Executiva: Diretor-presidente: Luiz Gonzaga Viana Lage Diretor Administrativo e de Desenvolvimento: Márcio Olívio Villefort Pereira Diretor de Supervisão e Controle: Alfredo Alves de Oliveira Melo Diretor Comercial e Financeiro: Samuel Flam Conselheiros de Administração: Antônio de Ávila e Silva César Augusto Mattos Charles Drake Guimarães Gonçalves Ivo de Tassis Filho Jacson Guerra Araújo João Carlos Leite Osmano Diniz Ramiro de Ávila Júnior Ronaldo Siqueira Santos Rui Rezende Souza Urias Geraldo de Souza Conselheiros Fiscais: Adarlan Rodrigues Fonseca Carla Maria Gonçalves Correa Generoso Cristiano Felix dos Santos Silva Darcy da Silva Neiva Filho Ivo Campos Athayde Zélia Maria Alves Rabelo Superintendente Financeiro e de Negócios: Geraldo Martins Alves Superintendente de Supervisão e Normas: Vilmar José Peters Redação e editoração: A2 Comunicação & Marketing (31) 3243 8660 – www.a2bh.com.br Projeto gráfico: Caroline Iglesias e Nathália Lara Jornalista Responsável: Cristiane Prado – Mtb 06389 JP/MG Colaboração: Marinha Luiza – Mtb 18448 JP/MG Edição: Karla Brandão e Lorena Lage CTP e impressão: Imprimaset Tiragem: 1.000 exemplares

Luiz Gonzaga Viana Lage Diretor-presidente

Samuel Flam Irany Márcia Pimenta Diretor Comercial e Financeiro CRC/MG 48.377 Contadora

As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores.

FOLHA DA CENTRAL 11


ACONTECEU SIM! ME CONTARAM

Pesquisa social

M

ané, o Messias lá de São Paulo, vive

– Milho?

mangando de nós mineiros, contando

– Tadim, nem brincando dá – fala o homenzinho.

coisas carentes de verdades e nós, olha,

– Quer dizer, então, que aqui nesta sua propriedade

não nos metemos com ele. Diz ele que, certa oca-

não adianta plantar?

sião, uma ex-funcionária de sua cooperativa, a Dul-

– Falei isso não... se prantá é diferente, né?

ciléia, passou num concurso público federal, acho

Antes de fechar o caderno de anotações, Dulci-

até que para o IBGE, e foi designada para pesquisar

léia resolve dar mais uma chance pro seu Gaudêncio:

coisas e gentes no interior das Gerais.

– Nós falamos sobre a parte econômica. Agora, se o

Lá pros lados de Itueta, bate à porta de um sítio

senhor permite, vou anotar a parte social.

e pergunta ao proprietário, sentado num tronco de

– Sim, senhora, istou ao seu dispô.

árvore, caída no último vendaval, fumando seu ci-

– Quantos filhos o senhor tem?

garrinho de palha:

– Bão... vivos são dez. Quatro muié e seis home. Treis

– Bom dia, seu Gaudêncio!

viraram anjinhos e estão lá no céu.

– Bom!

– Ah! Então, sua prole é grande, não é, seu Gau-

– Quero lhe fazer umas perguntas, poucas, para

dêncio?

compor uma pesquisa de vida do homem do campo.

– Que o que! Oia, é só questão de opinião. Eu acho

– Num se faça de rogada, pergunte, intão.

que não, mas tá sempre no ponto.

– Esta terra dá mandioca?

Dulciléia largou Minas e foi pra Santa Catarina.

– Dá não senhora, responde o roceiro. – Batata doce dá, é claro. – Num senhora, nunca deu.

12 FOLHA DA CENTRAL

Luiz Gonzaga Viana Lage Diretor-presidente


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