Revista Fórum Empresarial - n. 1

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R$ 8,00 Ano 1 | Edição 1 | Janeiro 2016

O NOVÍSSIMO CACAU BRASILEIRO O cacau e o produtor parecem que vivem em mundos estranhos

O TERMÔMETRO DO CONSUMO

Peres, da Multiplan, fala sobre as perspectivas para os shoppings.

SUCESSÃO EMPRESARIAL

Planejamento sucessório e organização patrimonial

UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA

Educação e Desenvolvimento

CRESCER vs DESENVOLVER

De quantos “acidentes previsíveis” precisaremos para repensar nosso desenvolvimento?


INOVAÇÃO

Informações

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Diretor Editorial: Marcel Santos

Produção e Publicação: A5 editora Designer Gráfico: Luciano Neves Revisão: Ana Paula de Amorim Fotografia: Laise Galvão Foto da capa: EverJean

Projeto Gráfico: Marcel Santos Colaboradores: Dr. Ruy Novais Cunha, Nélia Ferreira, João Brandão, Tatyne Borges, Ive Cunha, Adilson Reis, Ana Luzia Velanes,

Rafaela Velanes, Amanda Souza, Shirley Silva, Editora Abril e Profa. Joana Angélica. Envio de artigos

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Nélia Ferreira e João Brandão Conselho Editorial

José Raimundo, Claudiana Figueiredo, Renata Sales, Marcel Santos, Nélia Ferreira e João Brandão.

Tiragem: 1.000 exemplares Distribuição: a publicação é distribuída para

o mailing VIP do Fórum Empresarial da Bahia em Itabuna, Ilhéus, Eunápolis Teixeira de

Freitas, Vitória da Conquista, Jequié, Salvador, e vendida nas bancas.

REVISTA FÓRUM EMPRESARIAL é uma publicação bimestral do Instituto Superior de Administração em parceria com a A5 editora. A publicação não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressa apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da revista. A publicação reserva-se o direito, por motivos de espaço e clareza, resumir matérias e artigos.

Definitivamente é um clichê dizer que o tempo voa. Mas perceba que daqui a pouco já estaremos nos preparando para as novas festas: Carnaval, São João, Dia das Mães... Deixando de lado essas festas, se é que podemos, estamos numa época em que o mundo corporativo agita-se bastante entre apresentações de projetos, conclusões de ciclos e planejamento para um ano novo que gera expectativas e que nos anima, porque sabemos que nossas empresas fazem a diferença na hora da decisão dos nossos clientes. Um ano novo está começando e, com ele, a esperança de fazer tudo, cada vez melhor, de um jeito mais eficiente, que nos torne mais felizes. Assim, passado um longo período de estudo, pesquisa, observação de mercado, para termos a certeza da necessidade do produto, cientes que estamos fazendo chegar até você algo muito especial, para isso concentramos esforços para concluir a primeira edição da Revista Fórum Empresarial, fruto da parceria entre o Instituto Superior de Administração da Bahia e a A5 Editora. O foco da Revista será apresentar a você, leitor, informações de conteúdo empresarial, promover a integração entre empresas, organizações e entidades privadas, fomentar o livre debate e iniciativas de apoio à sustentabilidade, educação e responsabilidade social. Destinaremos dois por cento do faturamento para as instituições filantrópicas, contemplado nesta edição o Abrigo São Francisco de Assis. Finalizando, não podemos deixar de registrar o nosso especial agradecimento às empresas, que mesmo não dispondo de uma edição anterior para análise, acreditaram na proposta/projeto da Revista. Além disso, agradecer aos ilustres colaboradores que escreveram os artigos desta edição e, com forte apreço e carinho, também o empenho da equipe que integra a revista.

/revistaforumempresarial revistaforumempresarial.com.br



SUMÁRIO

O cacau e o produtor parecem que vivem em mundos estranhos 22 DIREITO SUCESSÃO EMPRESARIAL

28 PUBLIEDITORIAL FIQUE PROTEGIDO DO SOL POR MUITO MAIS TEMPO

31 SUSTENTABILIDADE GERE SUA PRÓPRIA ENERGIA ELÉTRICA

36 RESPONSABILIDADE SOCIAL CRESCER vs DESENVOLVER

38 MERCADO O TERMÔMETRO DO CONSUMO

44 ENTREVISTA O EMPRESÁRIO, MANOEL CHAVES NETO, FALA SOBRE O DESENVOLVIMENTO REGIONAL

50 DIREITO EMPRESARIAL DIREITO EMPRESARIAL E AS SOLUÇÕES ALTERNATIVAS DE CONFLITOS

57 URBANIZAÇÃO IMPORTÂNCIA DOS ESPAÇOS PÚBLICOS NAS CIDADES

63 MARKETING A IMPORTÂNCIA DO MARKETING COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO

66 RECURSOS HUMANOS CAPITAL HUMANO

72 SAÚDE SAÚDE OCULAR COLETIVA NO BRASIL: O PREÇO DA VISÃO

77 PUBLIEDITORIAL CLÍNICA DE RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA

83 EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA

88 DESENVOLVIMENTO REGIONAL DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO SUL DA BAHIA

89 FOTOS 4º FÓRUM EMPRESARIAL DA BAHIA

92 DEPOIMENTOS LIDERANÇAS FALAM SOBRE O 4º FÓRUM


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CAPA

O NOVÍSSIMO CACAU BRASILEIRO O cacau e o produtor parecem que vivem em mundos estranhos

Texto

Adilson Reis* Empresário

18

Foto: EverJean

A

pesar de velhos companheiros, o cacau e o produtor parecem que vivem em mundos estranhos, apartados pelo sofrimento causado outrora por uma devastadora praga (Vassoura de bruxa) que se faz responsável. Crises, na realidade, fazem-se para aqueles que se entregam de forma inconsciente a um fantasma desconhecido e incidem em inércia, porém criam uma infinidade de oportunidades para outros que ampliam sua visão e transformam-se em grandes e verdadeiros heróis do novo capitalismo. Assim acontece na cultura do cacau, são muitos os que chegam


Foto: EverJean

CAPA

e ocupam o lugar de outros que vivem a se lamentar de um finado, que está muito mais irrequieto do que pensam. Caracterizado como a matéria-prima básica do chocolate, o cacau está no frenesi do novo mundo. A sua cadeia produtiva, atualmente, movimenta algo em trono de US$250 bi anualmente e emprega cerca de 14 milhões de pessoas em todo o planeta. Os níveis de consumo são crescentes, principalmente, depois que os habitantes dos países asiáticos descobriram o quanto se faz prazeroso comer as guloseimas elaboradas com o chocolate. Mas, ainda possuem um baixíssimo consumo per capita, na China,

por exemplo, esse número não ultrapassa nove gramas/ano, porém, há oito anos eram apenas de dois gramas. Caso venha atingir a demanda de 100 gramas per capita, certamente não teremos suprimento para atendê-lo. Importante salientar que o maior consumidor mundial, a Suíça, consome cerca de oito Kg/ano per capita, ou seja; quase 100 vezes mais do que consome um chinês e quatro vezes

mais que um brasileiro come de chocolate. Aliás, o Brasil apresenta-se como o quarto maior consumidor global de chocolate, mais um grande incentivo para o produtor local, pois temos garantia da nossa própria demanda. Dentre as diversas razões que nos levam a continuar acreditando na elevação dos níveis do mercado internacional, base Bolsa de New York é a crescente expectativa de queda da safra

...o Brasil apresenta-se como o quarto maior consumidor global de chocolates, mais um grande incentivo para o produtor local, pois temos garantia da nossa própria demanda.

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africana, que hoje é responsável por 72% da produção mundial, que atualmente chega a números próximos de 3,7 milhões de toneladas. Apesar da grande propaganda positiva realizada por governos ao redor do mundo consumidor, sabemos que é quase irreversível o quadro de degradação das árvores, o que induz a uma necessidade imediata de renovação das mesmas. Além disso, o trabalho escravo e infantil tem sido um grande entrave de comercial aos olhos dos maiores consumidores mundiais, visto que, se apresentam a cada dia mais propensos a adquirir produtos que contenham selos de sustentabilidade social e ambiental. Preocupadas com a extinção de suprimentos, as indústrias processadoras e grandes chocolateiros adentram como ‘loucos’, tentando conter tais irregularidades, ao aplicar programas de fair trade, no Oeste Africano. Segundo pesquisa divulgada pela MARS cacau, gigante e número um do mercado mundial de chocolates e doces, nos anos de 2020 chegaremos a um déficit mundial de 1 milhão de tonelada. Por outro lado, o mercado de chocolates cresce na vertente de inteligência, ou seja, com os elevados custos do cacau, cresce demasiadamente o volume de chocolates recheados, como trufas e, até, biscoitos revestidos de chocolate. Tal fato não asRevista FÓRUM Empresarial

Foto: M21

CAPA

susta o mercado primário, visto a crescente elevação das vendas de chocolate a cada ano. Para se ter uma ideia, a Índia cresceu em 17%, em 2014 em relação ao ano anterior, contra um crescimento de 1,2% médio em toda a Europa. Observamos que, como todos os mercados, o cacau também passa por transformações, e admitimos que existam caminhos capazes de levá-los a excelência de desempenho. Assim como os setores de transformação e comercialização de chocolates buscam competência para sobreviver em fartos lucros; observo que falta ao velho produtor de cacau, principal elemento da cadeia produtiva, a

iniciativa de reinventar-se. Cedendo cada vez mais o seu lugar a novos entrantes, e com isso perde a grande oportunidade de tirar proveito dos benefícios, que poderia usufruir desse novíssimo momento. Reafirmo que dentro de uma gestão competente toda nossa lavoura poderá ser altamente viável. Imagino que sem os insumos financeiros advindos do governo seja difícil, mas é possível e há uma necessidade de mercado para que este cenário seja modificado, de maneira que, seja economicamente viável para o produtor, tanto com a produção direta do fruto quanto a verticalização da produção.

* Adilson Reis é graduado em Administração de empresas pela UESC, pós-

graduado em Marketing e Vendas na ESPM e MBA em Marketing na FGV. Empresário,

consultor para implementação de projetos e negócios de cacau e fundador do portal mercadodocacau.com.br



DIREITO

SUCESSÃO EMPRESARIAL

Planejamento sucessório e organização patrimonial Texto Nélia Ferreira e João Brandão Advogados

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S

ucessão empresarial é um assunto que os empresários normalmente não planejam e não discutem com a família. Contudo, as famílias empresárias têm que se preparar para os ajustes estruturais de governança familiar e de planejamento sucessório. A fim de lidar da melhor maneira possível com o fator morte. Muitas famílias têm dificuldades para abordar assuntos, como: a morte, a escolha de sucessor do fundador na empresa

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familiar, o tratamento aos cônjuges e companheiros na sucessão. Sem dúvidas se tratam de assuntos de difícil abordagem nas famílias, dado que atingem questões entrelaçadas na intimidade e, por vezes, no orgulho dos seus membros, além de repercutirem diretamente na saúde financeira de todos os integrantes. Por isto, este é um assunto que deve ser tratado em família, e muitas vezes, com o auxílio de profissionais externos; tais como: advogados, administradores, contabilistas. Novas realidades, das mais variadas naturezas, passaram a fazer parte do dia a dia de tradicionais famílias empresárias, por exemplo: o ingresso no negócio da empresa, da 2ª ou 3ª geração com visões, desejos e comportamentos distintos de seus pais; membros da família passando por divórcios,

casando-se novamente e trazendo para a família novos herdeiros; também, ocorre dos sucessores serem desinteressados ou inaptos para a gestão empresarial; grande assédio de investidores estratégicos ou com o firme propósito de adquirir bons negócios familiares; um mercado extremamente competitivo e volátil, produzindo ganhos e perdas financeiras muito rápidas; além da crescente responsabilidade social dos sócios, tanto no âmbito da legislação quanto na jurisprudência brasileira. Assim, a preocupação com os negócios e com a manutenção do patrimônio da família ao longo do tempo, além da preservação, suporte e gerenciamento das boas relações familiares, vem motivando o planejamento e organização da sucessão patrimonial; bem como, a implementação de boas práticas de governança corporativa na empresa e de boas práticas de governança na família, a fim de criar mecanismos que auxiliem na administração de eventuais conflitos no âmbito da família



"...este é um assunto que deve ser tratado em família, e muitas vezes, com o auxílio de profissionais externos, tais como: advogados, administradores, contabilistas".

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e melhorem o posicionamento dos negócios no mercado; que tragam benefícios tanto para a empresa familiar quanto para a família empresária. A título de exemplo, um benefício que contribui significativamente para a longevidade e saúde financeira da empresa é o planejamento sucessório gradativo dos mais velhos no comando, ou a predefinição de uma transição organizada da gestão empresarial. Regras como estas tendem a proporcionar maior estabilidade e valor à empresa; na medida em que permitem aos administradores e demais interessados maior previsibilidade e segurança quanto a eventos futuros, que, muitas vezes, são incertos, e quando não bem planejados podem vir a desestabilizar significativamente a gestão de

uma empresa familiar. No âmbito familiar, a implementação de boas práticas de governança para gerir conflitos e evitar situações que envolvam disputas litigiosas no Judiciário, estabelecendo contornos claros para acordos, por exemplo, em situações de inventário e divórcios tendem a ser benéfico para a família em termos econômicos, e minimizar desgastes emocionais que tais disputas costumam impor aos litigantes. A governança corporativa e familiar, aliada ao planejamento patrimonial e sucessório pode vir ao encontro das preocupações e anseios das famílias empresárias que, em maior ou menor medida, se preocupam com o futuro ou já sofreram com algumas das situações antes referidas.

Conceito de Governança Corporativa

Governança corporativa é a forma pela qual os sócios, administradores, conselheiros fiscais e auditores de uma empresa tomam as suas decisões, bem como a maneira pela qual se relacionam entre si com os demais colaboradores da empresa, como empregados, fornecedores, consumidores e, até mesmo, a comunidade.

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Princípios Fundamentais de Governança Corporativa

A implementação das boas práticas de governança corporativa deve se dar por meio da conversão de princípios gerais em recomendações objetivas para o funcionamento da empresa no seu dia a dia. Portanto, para que a atuação da alta administração da empresa possa pautar-se por boas práticas de governança, deve sempre observar os quatro princípios básicos de governança corporativa: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. Principais instrumentos de governança familiar

A implementação de boas práticas deve ser vista como um processo gradual de melhoria contínua, em horizonte de longo prazo. Entre os advogados, a organização da propriedade e da sua sucessão em um subsistema próprio é conhecida como planejamento patrimonial e sucessório, e o instrumento mais recorrente é a constituição de



DIREITO uma empresa holding, ou seja, a criação de uma pessoa jurídica que controla as participações acionárias. Em qualquer caso, o planejamento deve levar em conta, além da estrutura societária, o Direito de família e das sucessões, ressaltando-se que são ilegais planejamentos que desrespeitem, por exemplo, a meação1 e a legítima2. Conclusão

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A formalização e a instituição das estruturas que viabilizam uma gestão eficiente de empresas familiares, bem como soluções que tornam viável a otimização da sucessão e da administração do patrimônio familiar são enfretamentos que envolvem questões jurídicas e de boas práticas de governança corporativa e familiar. Nesta questão, deve-se enxergar o trabalho interdisciplinar como pressuposto da continuidade da empresa e do bom relacionamento familiar. Ou seja, deve considerar, além das questões jurídicas inerentes à proteção e à sucessão patrimonial e empresarial, aspectos da governança corporativa relativos à administração dos negócios e aspectos referentes aos relacionamentos familiares. A

empresa familiar é vulnerável aos ânimos da família. Consequentemente, o planejamento assessorado pelo profissional deve ter como base as necessidades e limites das pessoas que integram a família e a empresa. Isso implica afirmar que não há uma receita única capaz de ser aplicada em todas as empresas de cunho familiar, mas diversos instrumentos jurídicos fundados em boas práticas e princípios de governança que devem ser selecionados e implantados para formar um sistema adequado ao caso específico.

Na receita de sucessão deve haver: preparo, paciência e execução perfeita. A sucessão empresarial deve se dar em vida, com autonomia, mas ainda em tempo para poder orientar, trocar ideias e opiniões; e não após a morte quando não estará nas mãos fazer alguma coisa. Muitas vezes, as diferentes gerações se completam. Sucessão posterior pode levar a nada, por faltar o período de transição, trocar em tempo de fortalecer as bases de valores comuns, valorizar a simplicidade e não dar tanta

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Meação: instituto do Direito de família que condiciona o regime de bens do casamento.

2

Legítima: instituto do Direito das sucessões que regula quinhão hereditário reservada por lei aos herdeiros necessários (ascendentes ou descendentes).

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importância à hierarquia, não deve haver competição entre o sucessor e o sucedido; confiança e companheirismo são fundamentais. O empresário não deve deixar herdeiros, e sim formar sucessores para assumir seus papéis na empresa, na família e na sociedade.

Nélia Ferreira da Silva OAB-BA 7.077 > Bacharela em Direito pela Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna - FESP. Advogada. Pós-Graduada em Direito Processual Civil na UESC. Exerce a advocacia nas áreas Cível, Trabalhista, Administrativo e Defesa do Consumidor.

João Batista Brandão - OABBA 10.942 > Bacharel em Direito pela Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna - FESP, atualmente UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz. Exerce a advocacia nas áreas Cível, Trabalhista Administrativo e Defesa do Consumidor. Nélia e João são sócios no Escritório de Advocacia Brandão e Ferreira.


ANÚNCIO


PUBLIEDITORIAL

FIQUE PROTEGIDO DO SOL POR MUITO MAIS TEMPO Texto Pharmapele

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roteger-se do sol é uma regra básica, principalmente, em países tropicais, como o Brasil. No verão, as praias ficam lotadas e o que as pessoas mais querem é aproveitar o clima quente, curtir a água gelada do mar e aquela brisa fresca do fim de tarde. Entretanto, mesmo com muita diversão, os cuidados devem ser dobrados, porque o astro rei não brinca em serviço e a grande vítima de tudo isso é a nossa pele. Assim, a exposição excessiva e sem proteção à radiação solar é extremamente perigosa, pois ela é a principal responsável pelo desenvolvimento de câncer e do envelhecimento precoce. Segundo recomendação médica, o fotoprotetor deve ser usado antes da exposição e reaplicado a cada duas horas. Por esse motivo, uma opção ideal para ficar blindado dos efeitos nocivos do sol e aproveitar os benefícios da mais famosa estação do ano, é escolher produtos que ofereçam uma proteção completa. É o caso dos fotoprotetores Fotosense, da Pharmapele, disponíveis nas versões FPS 30 e 50, uma composição que protege, defende e regenera. O Fotosense destaca-se pela sua ação de defesa prolongada, a fotoestabilidade. Com uma formulação diferenciada, os produtos têm como característica principal três linhas de defesa: a primeira, Ampla Proteção UVB/UVA, é resultado da associação de quatro filtros solares de última geração. São eles: Uvinul A Plus, Tinosorb M, Tinosorb S e UvinulT 150. “Os três filtros, juntos, garantem uma ampla defesa contra raios UVA, prevenindo o aparecimento de manchas e o envelhecimento precoce. Com a presença do Uvinul T 150, potencializa-se ainda mais a ação dos produtos, permitindo que os efeitos da radiação UVB sejam bloqueados, evitando queimaduras e diminuindo as chances de câncer de pele”, explica a diretora técnica da Pharmapele, Laura Machado. A segunda linha de defesa é a Ação Antioxidante. Na composição dos fotoprotetores o Uvinul A é potenRevista FÓRUM Empresarial

cializado pela Vitamina E, ajudando a diminuir a formação de radicais livres em até 70%. Já a última, é a Ação Regeneradora. O pantenol forma um filme que protege a barreira cutânea e o resultado é uma pele mais hidratada e saudável, já que esse filme evita a perda de água transepidermal. A linha Fotosense oferece sensorial extrasseco, ideal também para quem tem pele oleosa. As microesponjas presentes na sua formulação capturam a oleosidade, controlando o brilho excessivo.

Os fotoprotetores Fotosense, da Pharmapele, com filtros solares de última geração, oferecem proteção facial de longa duração com maior eficiência.

A exposição excessiva e sem proteção à radiação solar é extremamente perigosa, pois ela é a principal responsável pelo desenvolvimento de câncer e do envelhecimento precoce. Segundo recomendação médica, o fotoprotetor deve ser usado antes da exposição e reaplicado a cada duas horas.




SUSTENTABILIDADE

GERE SUA PRÓPRIA ENERGIA ELÉTRICA

S

er sustentável é suprir as necessidades das gerações presentes, sem comprometer a capacidade das futuras gerações atenderem às suas próprias demandas. Um projeto é considerado sustentável quando concilia os ganhos econômicos com a preservação ambiental e o bem-estar social. Diariamente, muita energia chega ao nosso planeta na forma de raios solares, sendo que o Brasil é um dos países que possui maior potencial para aproveitamento desta fonte de energia, já que seus índices de

radiação solar são superiores aos encontrados na maioria dos países europeus. Porém, não confunda energia solar térmica com energia solar fotovoltaica! Na solar térmica, a energia do sol é transformada em calor, através dos coletores solares e é utilizada para o aquecimento de água em residências, hotéis, clubes, etc. Na solar fotovoltaica, a energia solar é convertida em eletricidade, através das placas solares e pode ser utilizada por qualquer equipamento ligado à rede elétrica.

Texto

Tatyne Borges* Engenheira Eletricista

As placas solares captam a radiação solar e convertem em corrente contínua. Esta corrente contínua passa por um equipamento chamado inversor que a transforma em corrente alternada, idêntica à energia consumida da rede elétrica. A este conjunto de equipamento damos o nome de Usina Solar Fotovoltaica.

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SUSTENTABILIDADE

As usinas solares fotovoltaicas possuem dois tipos mais comuns de funcionamento: Off-Grid

Neste caso, o sistema fotovoltaico é a única fonte de eletricidade para a localidade e é necessário o uso de baterias para armazená-la. É instalado em áreas de difícil acesso à rede elétrica como fazendas, sítios, etc. Pode gerar energia para apenas uma residência ou estar em mini rede, para atender uma pequena comunidade. On-Grid 32

Este tipo de sistema utiliza uma tecnologia moderna e recente no Brasil, caracterizada por ser interligada à rede elétrica da distribuidora de energia. Está se tornando cada dia mais popular no Brasil, uma vez que pode ser utilizado para suprir as necessidades energéticas de residências, indústrias, comércio, ou por qualquer outro consumidor da rede.

Um projeto é considerado sustentável quando concilia os ganhos econômicos com a preservação ambiental e o bem-estar social.

A energia solar fotovoltaica é qualificada como um meio de produção de energia limpa, pois não emite gases de efeito estufa para a atmosfera, não polui, nem degrada o meio ambiente. Além de garantir um menor impacto ambiental, proporciona uma redução real da fatura mensal do consumo de energia elétrica em até 95% e torna o cliente independente dos constantes aumentos e flutuações das tarifas de energia. Atualmente, no Brasil, existem diversas linhas de financiamento para este tipo de investimento, seja para pessoa física, jurídica ou produtor rural. Este sistema é regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Em abril de 2012, a ANEEL publicou a Resolução Normativa 482/2012, para facilitar a conexão à rede de distribuição de mini e microusinas de geração elétrica a partir de fontes renováveis, um marco para a geração fotovoltaica no Brasil. Esta resolução estabelece os procedimentos gerais e propõe a criação de um sistema de compensação de energia, conhecido internacionalmente como net metering. Com ele, o proprietário de uma pequena usina não precisa consumir toda a energia produzida no momento da geração, uma vez que ela poderá ser injetada na rede elétrica e, nos meses seguintes, o consumidor receberá créditos em kWh na conta de luz, ou transferir os créditos para outras unidades consumidoras, desde que sejam de mesma titularidade (mesmo CPF ou mesmo CNPJ) – Sistema de Compensação. Este sistema não é anti-apagão, ou seja, se faltar energia da rede da elétrica, não haverá energia disponível no imóvel. O sistema desliga por proteção e norma técnica, pois sua finalidade é reduzir o consumo mensal de energia. Ser sustentável é um desafio e uma meta de cada um de nós. A exploração e a extração dos recursos naturais devem ser feitas com mais eficiência e com a segurança da possibilidade de recuperação das áreas degradadas, garantindo que a sustentabilidade seja uma prática bem sucedida e aplicada com muito mais frequência aos grandes e pequenos empreendimentos. * Tatyne Borges Britto de Souza é Engenheira Eletricista pela UNIFACS, especialista em Automação Industrial pela PUC/Minas com MBA em Gestão de Projetos pela FGV.

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CRESCER vs DESENVOLVER

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D

igam-me, qual a mãe ou pai nunca perguntou ao filho: "o que você quer ser quando crescer?" Crescer é um fato natural da vida, uma certeza. Essa simples pergunta dá uma pista para o que quero expor neste artigo. A resposta, supomos, seria: “quando eu crescer quero...” algo além do que naturalmente crescer, apenas. Aí tem um plus, que não acontece a não ser que se planeje e se invista de forma deliberada, consciente.

Foto: Corpo de Bombeiros-MG Fotos Púplicas (20/11/2015)


RESPONSABILIDADE SOCIAL

Texto

Ive Cunha* Jornalista e filósofa

"De quantos "acidentes previsíveis" precisaremos para repensar nosso desenvolvimento"?

Humanamente queremos agregar valores para nossa vida. Aqui entra a outra palavra do nosso título: desenvolver. Ela descreve a forma de alcançarmos o que queremos, nomeia aquilo que nos trará felicidade. "Quero me desenvolver.” É algo que pode ou não acontecer enquanto eu cresço e envelheço, e que depende de minha decisão. No nível pessoal, desenvolvimento significará amadurecimento, transformação, expansão emocional, intelectual, espiritual, coletiva... São concepções que vão variar em termos, a depender do grupo cultural, mas que apontam o desejo comum por uma valorização da própria vida. Queremos uma vida significativa, para isso nos desenvolvemos.

No âmbito social e econômico, como isso se aplica? Fala-se tanto de desenvolvimento social, de crescimento econômico. É aí que entra a questão que quero trazer para reflexão. Existe um consenso muito forte de que precisamos do desenvolvimento para nossa região, para o país. Concordamos nisso. Mas como? Queremos negócios rentáveis, prosperidade patrimonial, bens de consumo de qualidade, queremos empregados bem capacitados, e... Aqui, ou bem perto daqui, acabam nossas ambições. A pergunta a seguir é: isso será tudo? Essa moldura do desenvolvimento está incompleta. Não errada, mas insuficiente. Não inclui ainda um fator crucial no desenvolvimento: a integração entre as partes, a visão sistêmica. A sinergia entre os setores econômicos da região, cuidadas as populações em suas necessidades específicas, pode se tecer em torno de uma grande visão de comunidade. À medida que cresce a produção e o consumo, crescem os rejeitos e dejetos – uma preocupação exemplar. Precisamos superar a cisão social que dificulta o acesso à educação, à saúde e ao trabalho e que gera insegurança – outro desafio. Uma visão sistêmica pressupõe a atuação integrada das partes para o melhor desempenho do conjunto. E prevê que somos parte do problema. Não é difícil constatar que ainda estamos distantes do paradigma sistêmico. O recente acidente da barragem em Mariana (MG) é uma evidência que deixou rastro de mais de 20 cidades mineiras sem provisões diárias de água e alimentos. E um Rio Doce morto, ou “na CTI”, como se disse. As imagens da lama (rejeito de mineração), avançando rio abaixo, que soterrou cidades e matou toda a vida aquática em questão de horas, choca. E faz pensar: algum dinheiro seria capaz de repor esta perda? De quantos "acidentes previsíveis" precisaremos para repensar nosso desenvolvimento? Sinto que é chegada a hora de ajustar nossas contas com o presente e com as novas gerações; afinal, somos livres e temos tempo para rever nossos objetivos e metas.

* Ive é Diretora Executiva da Fundação Regina Cunha – FURC. Jornalista e filósofa pela PUC-RJ, com Especialização em Gestão Empresarial e Gestão Econômico Financeira pela Fundação Dom Cabral. e-mail: ivecunha@hotmail.com

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MERCADO

O TERMÔMETRO DO CONSUMO Peres, da Multiplan, fala sobre as perspectivas para os shoppings.

José Isaac Peres - presidente da Multiplan (Foto: divulgação)

"A coisa mais importante que existe na vida de uma empresa é credibilidade e confiança. Trata-se de um ativo invisível, mas que tem um valor gigantesco".

vizinhos estão arrumando a casa antes do Brasil, disse que a atual taxa de juros "existe para você não fazer nada" e que o país precisa abandonar o protecionismo e estimular os empresários a investir. Efeito da crise

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Texto cedido pela Editora Abril, publicado na Revista Veja em 02/12/2015, edição 2454, pág.: 94-96

H

á quatro décadas no mercado de shoppings, José Isaac Peres é o pai do MorumbiShopping, do BarraShopping e do BH Shopping, entre outros dos maiores centros de consumo brasileiros. A Multiplan, sua empresa, possui participação em um total de dezoito shoppings, que abrigam Revista FÓRUM Empresarial

5.400 lojas e recebem, anualmente, 180 milhões de pessoas. Peres afirma que possui projetos prontos para expandir os seus negócios, mas os milhões de reais em investimentos foram paralisados pela indefinição político-econômica. Ele recebeu a VEJA para uma conversa, na qual se queixou de que nossos

Nunca tinha passado por uma crise tão séria, apesar de ser empresário há mais de cinquenta anos. O que inibe, hoje, o investimento? Não é o consumo. É a falta de confiança no governo. As pessoas, para investir, precisam ver uma linha de condução, e essa linha não está definida. Há um conflito entre o Congresso e o Executivo, uma guerrilha fratricida que não ajuda o país, é um querendo destruir o outro. O cenário é o pior possível. Não obstante, existe uma parte da população que não está no Congresso nem no governo: está nas ruas, está trabalhando, está produzindo. É o sujeito que acredita, é aquele que sonha. Felizmente, não existe ainda um decreto que impede o homem de sonhar.



MERCADO

RibeirãoShopping - Ribeirão Preto (foto: divulgação)

Confiança

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A coisa mais importante que existe na vida de uma empresa é credibilidade e confiança. Trata-se de um ativo invisível, mas que tem um valor gigantesco. Quando um leão percebe que naquela selva não há mais água, não há outros animais, o que ele faz? Ele migra, vai buscar outro lugar para sobreviver. Com o empresário é a mesma coisa. Ele passa a pensar em investir em outros países, porque neste momento no Brasil não dá para investir. É lamentável que, com tanta coisa para fazer aqui, a gente tenha de começar a olhar para o exterior. Investimento no exterior

Adiamos planos de investir no exterior, porque ainda há muito para fazer no Brasil. Agora, entretanto, estamos olhando Revista FÓRUM Empresarial

de novo, muito mais objetivamente. Temos know-how, competência etc. O que prejudica o empresário brasileiro é toda a infraestrutura para se lançar no exterior, uma burocracia tremenda. Talvez compremos uma empresa lá fora, talvez seja mais fácil começar assim. Temos captação fácil no exterior, somos grau de investimento. Então podemos chegar lá fora e dizer: "Eu quero fazer aqui

"Quando um leão percebe que naquela selva não há mais água, não há outros animais, o que ele faz? Ele migra, ele vai buscar outro lugar para sobreviver".

um empreendimento e preciso de crédito". E, logicamente, temos garantias para dar no Brasil. Acho que a maneira correta para nós é comprarmos uma empresa menor, com um sócio local, que já esteja operando. Você tem de caçar um leão, nem que ele seja um filhote. Não existe negócio sem empresário. Não adianta comprar uma empresa lá fora, mandar só executivos para lá, porque os executivos são ótimos, mas eles não resolvem. Devemos tomar uma decisão sobre esse investimento no próximo ano. Mercado americano

Existem muitos shoppings nos Estados Unidos. A gente poderia eventualmente comprar um, mas de que adianta comprar um para competir com um cara que tem uma rede de 400? É a mesma coisa que você ser varejista e abrir uma lojinha para competir com outra que vende o mesmo produto, mas está em 400 pontos. Muito difícil, né? Agora, na América Latina, acho que há espaço. Estou olhando, principalmente, a Argentina, que me parece estar tomando um novo curso. Se realmente houver mudanças, porque o populismo deu no que deu, o país poderá vir a ser um parceiro ótimo. Parece que o povo argentino acordou de um pesadelo e está votando certo, em quem prestigia a economia



MERCADO de mercado, em quem quer estar no eixo das grandes nações. Não adianta a gente ficar aqui associado à Venezuela, à Bolívia, ao Equador, que isso não vai levar a gente a lugar nenhum. Esses países não podem nos dar nada, não ganhamos nada com isso, não aprendemos nada com eles. Dizer que a gente vende lá meia dúzia de coisas é ridículo.

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"Nunca tinha passado por uma crise tão séria, apesar de ser empresário há mais de cinquenta anos. O que inibe, hoje, o investimento? Não é o consumo. É a falta de confiança no governo".

Países promissores

Há países na América Latina que deverão ter um bom desempenho, principalmente, com esse acordo do Chile e do Peru com os países do Pacífico e os Estados Unidos, do qual a Colômbia provavelmente fará parte. É um novo acordo comercial que não tem tributações, nem barreira alfandegária, nada disso. O Brasil precisava aprender que, no dia em que acabar com o protecionismo, este país vai dar um salto gigantesco, porque o crescimento depende de intercâmbio, e isso só existe quando os mercados são livres. Revista FÓRUM Empresarial

ShoppingVilaOlímpia - São Paulo (foto: divulgação)

Cenário brasileiro

Mesmo na crise, a gente cresce. A única regra que eu conheço em comércio e no mundo dos negócios é que comércio não tem regra. Então, é tudo oportunidade. Pode haver sim, mesmo na crise, boas oportunidades no Brasil. A gente enxerga essas oportunidades, elas existem, nós estamos estudando. Temos um projeto de shopping pronto para lançar em Jacarepaguá que estou certo de que será um sucesso. Nós só não demos início ainda, porque estamos olhando o cenário macroeconômico, ou seja, como vai ficar o câmbio, a taxa de juros... Essa taxa de 14%, caso você financie com ela, quebra. Essa taxa existe para você não fazer nada. O Brasil vai ter de baixar essa taxa de juros logo, pois nem o governo brasileiro aguenta pagar uma taxa tão alta. Agora, enquanto estiver

reajustando a luz em 100%, não haverá como segurar a inflação: o Banco Central não é mago. Os buracos que criaram neste país são tão grandes que a gente não sabe nem como vão fechar as contas da nação: se o buraco vai ser de 100, 150 ou de 200 bilhões de reais. Concorrência

Nós não estamos vendendo ativos. Não é um bom momento para vendê-los, já que está tudo depreciado. Quem está apertado financeiramente tem de vender. Os bancos batem sempre na nossa porta, trazendo uma série de negócios e dizem que nossa situação financeira é muito boa para comprar alguma empresa. E eu digo a eles que nossa situação financeira não é tão boa: é razoável, porque, com 14% de juros, ninguém está em boa situação financeira, concorda?



ENTREVISTA

O EMPRESÁRIO, MANOEL CHAVES NETO, FALA SOBRE O DESENVOLVIMENTO REGIONAL

O

empresário, Manoel Chaves Neto, 41 anos, administrador de empresas, diretor do Grupo Chaves, um dos mais tradicionais grupos empresariais da região, fala sobre economia, desenvolvimento regional, investimentos, política e do Shopping Jequitibá, uma das principais empresas do Grupo Chaves.

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Revista Fórum Empresarial:

Como o senhor avalia o ano de 2015? Manoel Chaves Neto: Foi difícil, estressante e inseguro, diante de um cenário político nada motivador, que trouxe desafios diários. Mas dificuldades e obstáculos são promotores de força, determinação, criatividade e inovação. Essas características nos fizeram vitoriosos, podendo chegar hoje em 17/12/15, com a certeza do dever cumprido. RFE: Como o senhor avalia o

crescimento do varejo na última década, em Itabuna, com o surgimento do Shopping Jequitibá? Revista FÓRUM Empresarial

MCN: Avaliamos de forma bem

positiva diante dos resultados obtidos: crescimento das vendas nos últimos cinco anos no patamar de 20% ao ano. Isso ratifica o Potencial Mercadológico existente em Itabuna.

"...a união dos empresários para defender o interesse coletivo, um legado do Fórum Empresarial, que acontece todos os anos em Comandatuba, são demonstrações claras que estamos evoluindo". RFE: O que o senhor acha que

pode ser feito para ampliar o desenvolvimento regional? MCN: A união dos líderes empresariais, políticos e suas res-

pectivas entidades de classe. Todos focados para defender um plano de desenvolvimento de longo prazo. RFE: Com essa união o senhor

acha que é possível... MCN: Desculpe, eu não acho, eu tenho convicção disso. Estamos evoluindo. Os encontros empresariais, a união dos empresários para defender o interesse coletivo, um legado do Fórum Empresarial, que acontece todos os anos em Comandatuba, são demonstrações claras que estamos evoluindo. O setor privado gera emprego, distribui renda, promove o desenvolvimento, com a união todos ganham.


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ENTREVISTA

O EMPRESÁRIO, MANOEL CHAVES NETO, FALA SOBRE O DESENVOLVIMENTO REGIONAL

dos órgãos fiscalizadores; dar exemplo de honestidade, trabalhar e, sem dúvida, estudar muito.

RFE: O desenvolvimento re-

gional tem alguma relação, também, com o ano eleitoral? MCN: Claro que sim. A administração pública deve ser parceira da administração privada, porém precisa ser uma parceria coerente, em torno de um Planejamento Estratégico que prime em defender o interesse coletivo.

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RFE: Como o senhor avalia a tão comentada proposta para formação da Região Metropolitana? MCN: Acredito muito nesta Região Metropolitana. Com esforço e organização, consolidaremos a Região Metropolitana e sairemos todos vitoriosos. RFE: Formalizada, o que pode-

mos esperar da Região Metropolitana? MCN: "Quem nasce primeiro o ovo ou a galinha?". Tenho convicção que é preciso agregar líderes empresariais, líderes políticos, entidades de classes de Itabuna e Ilhéus para que todos compreendam os benefícios que uma Região Metropolitana pode proporcionar. Mas parece que isso ainda não está claro para muita gente. Existe muita

Revista FÓRUM Empresarial

RFE: O seu nome tem sido pos-

to como possível pré-candidato a prefeito de Itabuna... MCN: Não sei se são especulações. Fui convidado por líderes políticos. Agradeci e recusei. Tenho 41 anos e muitos sonhos para realizar no setor privado. RFE: Mas o senhor seria? MCN: Não. Estou atento para

discussão em torno do projeto da Região Metropolitana, mas não há um Plano Estratégico nem prazo definido para sua implementação. Isso tem muito com o “prazo” político, que é diferente do “prazo” privado. RFE: Com os atuais proble-

mas políticos, que abalaram a economia, quais ensinamentos podemos dizer que tiramos deles? MCN: São muitos, principalmente que devemos apoiar as instituições; permanecer firmes, defendendo a plena democracia; atuar num ambiente seguro para fazer negócios; reconhecer o trabalho

conhecer as propostas e objetivos dos possíveis candidatos a fim de apoiar uma proposta comprometida com o interesse coletivo, que possa promover o desenvolvimento que a nossa cidade merece.

O ano de 2015 foi difícil, estressante e inseguro, diante de um cenário político nada motivador, que trouxe desafios diários. Mas dificuldades e obstáculos são promotores de força, determinação, criatividade e inovação.





DIREITO EMPRESARIAL

DIREITO EMPRESARIAL E AS SOLUÇÕES ALTERNATIVAS DE CONFLITOS Texto

A 50

qualquer cidadão é dado o direito à informação e, nos dias atuais, tal acesso tem se concretizado plenamente à mão do consumidor, do trabalhador, do contratante, enfim, de todos através da ampla divulgação das Leis, democratizando o conhecimento. Tal acesso deve ser visto com festa; todavia, nos traz um questionamento sobre o conceito de “hipossuficiência” tão abraçado pelo Poder Judiciário, em que o consumidor, o trabalhador, entre outras figuras jurídicas, são tratados como a “parte mais fraca” da relação, aquele a quem não é possível o conhecimento amplo da matéria ou fato a ser discutido. A todos é dado conhecer seus “Direitos”, mas onde se guardam os “Deveres” a que estamos submetidos? É neste cenário que as empresas precisam amadurecer Revista FÓRUM Empresarial

Ana Luzia Velanes* Advogada

seus procedimentos, focar no atendimento aos seus clientes e funcionários, e exercer suas atividades com transparência e ética profissional em busca não apenas da excelência em seus serviços e destaque empresarial, mas também para posicionar-se enquanto empresa cidadã, cumpridora de suas obrigações perante a sociedade e parceiros. Cuidando de seus procedimentos internos, com o cumprimento de normas legais e preocupação constante com o bom atendimento aos seus clientes, ao revés, as empresas têm se deparado com um número crescente de demandas ajuizadas e, em consequência, o incremento de despesas antes não previstas, que efetivamente oneram o passivo e aumentam o risco dos negócios. Este é o ponto central desta discussão sobre como o empresário deve proteger-se ou,

ao menos, minimizar os custos relativos às demandas judiciais, demonstrando a correção do seu proceder através de um arcabouço de provas e elementos que indiquem o respeito e cumprimento das normas impostas ao empresário nas suas mais diversas relações jurídicas, ou ainda, identificando precocemente o erro, possa antecipar-se e corrigir a situação a ser discutida, por meio da resolução amigável em suas muitas formas. O novo Código de Processo Civil sancionado pela Presidente da República, em março de 2015, que entrará em vigor no mesmo mês do ano de 2016, traz com muita força o espírito conciliatório, ampliando ainda mais as sessões e audiências de conciliação e mediação, assim estimula a composição amigável dos conflitos e determina a instituição de câmaras de conciliação prévia nos órgãos públicos.



DIREITO

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Há um entendimento de que as partes devem promover o desenvolvimento sustentável da sociedade com a redução das demandas judiciais, adotando uma postura positiva perante o Poder Judiciário e perante a comunidade como um todo, especialmente quando uma pessoa jurídica estiver em um dos polos da demanda. Neste sentido, as partes serão cada vez mais estimuladas a transigirem sobre o objeto da controvérsia submetida à discussão judicial, traduzindo-se em uma oportunidade para que as empresas possam demonstrar suas razões e, quando for preciso, discutam de forma justa e razoável a composição dos danos eventualmente suportados pelo queixoso. Na justiça comum, já existe a possibilidade de apreciação judicial e homologação dos acordos extrajudiciais firmados entre partes em conflito, garantindo segurança jurídica aos acordantes e encerramento definitivo da situação discutida e transacionada, sendo este um excelente canal de composição amigável tutelado pelo Poder Judiciário sem que se tenha formado previamente um processo. Em termos práticos, a solução amigável e a adoção de

Revista FÓRUM Empresarial

"A qualquer cidadão é dado o direito à informação e, nos dias atuais, tal acesso tem se concretizado plenamente à mão do consumidor, do trabalhador, do contratante, enfim, de todos através da ampla divulgação das Leis, democratizando o conhecimento". uma postura conciliadora representam menor custo à empresa, nos casos onde efetivamente haja um dano a ser reparado. Ao ouvir o consumidor ou o funcionário e estabelecer com este uma relação de busca da verdade, reconhecendo os pontos fortes e fragilidades recíprocas, a empresa abre uma porta para a demonstração de suas razões, em que pode negociar de forma mais justa e dentro das suas possibilidades financeiras. Além disso, sana a situação que causa dor ou constrangimento a terceiro, encerra-se a proliferação de más referências ligadas ao negócio e, além do mais, cria a sensação de justiça e satisfação que serão reproduzidas.

É claro que a todos não são dados apenas direitos, estamos todos submetidos a uma série de deveres e obrigações recíprocas balizadores da vida em sociedade, razão pela qual as empresas precisam estar muito seguras e formalmente protegidas em seus procedimentos internos e de atendimento ao público, garantido a diminuição dos riscos e ao transmitir uma imagem consolidada de responsabilidade e compromisso social, para que os demais, também, possam adotar uma postura de respeito e cuidado antes do ajuizamento de uma demanda, desestimulando aventuras jurídicas e a banalização do dano amplamente considerado.

* A advogada Ana Luzia Velanes é formada em Direito pela Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC (Ilhéus – Bahia), possui Especialização em Direito Processual Civil e em Gestão em Empresas de Transporte Coletivo de Passageiros. Também é sócia do escritório Velanes Pinto Soares & Margotto Advogados com enfoque na área empresarial e institucional.




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URBANIZAÇÃO

IMPORTÂNCIA DOS ESPAÇOS PÚBLICOS NAS CIDADES Texto

A

s cidades são formadas essencialmente por pessoas. Ruas, praças, parques são essenciais ao bom ambiente urbano. A forma como são desenhadas e mantidas essas "salas de estar" ao ar livre é determinante para a vivacidade do cenário citadino.

Rafaela Velanes* Arquiteta, Urbanista e Designer de Interiores

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"Inicialmente nós moldamos as cidades - depois elas nos moldam. Assim, quanto mais humano for o espaço urbano que produzirmos, mais valorizada nossa dimensão humana estará. Uma cidade de pessoas para pessoas." - Jan Gehl Foto cedida pelo Jornal O Imparcial - São Luís - MA


URBANIZAÇÃO

"É inspirador chegar em um lugar cheio de vida, com crianças brincando, idosos interagindo, adolescentes se encontrando, pais ensinando seus filhos a andarem de bicicleta, eventos culturais acontecendo..."

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A praça, como espaço de convivência social, está passando por um processo de revalorização do seu papel dentro das sociedades contemporâneas. Ela apresenta-se como objeto de interessante valor na construção de uma imagem positiva das cidades. É inspirador chegar em um lugar cheio de vida, com crianças brincando, idosos interagindo, adolescentes se encontrando, pais ensinando seus filhos a andarem de bicicleta, eventos culturais acontecendo... A gente sorri só de ver as pessoas felizes. Alegria é algo que contagia! E é esse tipo de espaço que devemos construir, praças inspiradoras e contagiantes, que possam mudar a forma como as pessoas se sentem na cidade. A dimensão humana tem sido esquecida e negligenciada por décadas, dando espaço, por exemplo, ao aumento do número de automóveis e aos edifícios individuais. As ideologias de planejamento do modernismo, em especial, deram baixa prioridade ao espaço público

Revista FÓRUM Empresarial

como local de encontro dos moradores da cidade. Um rumo que reduziu as oportunidades para o pedestrianismo como forma de locomoção e reduziu a tradicional função da cidade como local de encontro e fórum social. Depois de algum tempo, acumulou-se conhecimentos, temos informações. E, ao mesmo tempo, as cidades e seus habitantes tornaram-se mais ativos na reivindicação por uma melhor qualidade de vida. E, nos últimos anos, em várias partes do mundo, muitas aglomerações urbanas empreenderam esforços para melhorar as cidades para as pessoas. Inúmeros projetos inspiradores e estratégias urbanas visionárias apontam em novas direções, após anos de negligência. As sociedades contemporâneas vêm mudando o pensamento, aceitando a importância da vida na cidade e da dimensão

humana no espaço público. Só agora se percebe a existência de conexões diretas entre as melhorias para as pessoas no espaço público e as visões para obter cidades vivas, seguras, sustentáveis e saudáveis. Jan Gehl, arquiteto dinamarquês, no seu livro Cidade Para Pessoas, defende que as estruturas urbanas e o planejamento influenciam o comportamento humano e as formas de funcionamento das cidades. Foi no século XX, que essa ligação entre convites e comportamento atingiu o ponto crítico. Com o número crescente de automóveis, todo espaço disponível nas cidades eram destinados aos veículos, fossem em movimento ou estacionados. Cada cidade tinha exatamente o tanto de tráfego que seu espaço permitisse. Em todos os casos, quanto mais vias e áreas de estacionamento que se construíam para aliviar a pressão do trânsito, mais



URBANIZAÇÃO

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congestionamento era gerado. Construir vias adicionais é um convite direto para a aquisição e o uso de mais automóveis. Se as pessoas, e não os carros, são convidados para a cidade, o tráfego de pedestres e a vida urbana aumentam na mesma proporção. Da mesma forma como as cidades podem convidar as pessoas para uma vida na cidade, há muitas maneiras de como uma renovação de um único espaço, ou mesmo uma mudança de mobiliário urbano, podem convidar as pessoas a desenvolverem novos padrões de uso. Se é oferecido um melhor espaço público para os habitantes de uma cidade, o uso desse espaço irá aumentar. Como diz Jan Gehl: “o planejamento físico pode influenciar imensamente o padrão de uso em regiões e áreas urbanas específicas”. O fato de as pessoas serem atraídas para caminhar e permanecer no espaço da cidade é muito mais uma questão de se trabalhar cuidadosamente com a dimensão humana e lançar um convite tentador. Como já comentado, durante anos, a importância da vida na cidade foi negligenciada, e com ela o caminhar, a circulação de pedestres, foi tratada apenas como transporte. Porém existe muito mais em caminhar do que simplesmente andar. Nos estudos sobre a vida na cidade, exemplificado no Revista FÓRUM Empresarial

livro Cidade Para Pessoas, de Jan Gehl, percebemos que nas cidades onde as condições para vivenciar o transporte a pé foram melhoradas, a gama de atividades desenvolvidas por esse meio aumenta significativamente, e ainda crescem as atividades sociais e recreativas. Ratificando o que já foi mencionado, um maior número de vias convida ao trânsito de veículos. Melhores condições para os ciclistas convidam as pessoas a pedalar. Mas ao melhorar as condições para os pedestres, não só reforçamos a circulação a pé, mas também reforçamos a vida da cidade. Assim ampliamos uma questão de tráfego para algo mais amplo, relativo às condições de vida e às opções humanas na cidade. A cidade como local de encontro de um ponto de vista social garante acesso e oportunidades de expressão de todos os grupos sociais e liberdade para atividades das mais diversas. Essa gama de atividades e atores demonstra e reforça a sustenta-

bilidade social e faz com que as pessoas sintam-se mais seguras e confiantes quanto a experimentar os valores humanos comuns reproduzidos em diferentes contextos. É admirável perceber que a compreensão de que: "as cidades precisam ser pensadas para enviar convites à circulação de pedestres e à vida na cidade" é cada vez mais crescente. As cidades precisam cada vez mais reconhecer a importância dos pedestres e dos ciclistas para a sustentabilidade e saúde da sociedade, e a importância da vida urbana como um ponto de encontro atrativo, informal e democrático para seus residentes no século XXI. "As cidades precisam cada vez mais reconhecer a importância dos pedestres e dos ciclistas para a sustentabilidade e saúde da sociedade..."



MARKETING


MARKETING Texto

Amanda Souza Gerente de Marketing e Pessoas Grupo RMF

O

uvimos durante muito tempo que: “quem não é visto, não é lembrado”. E isso de fato é uma realidade. Como querer aumentar as vendas se a empresa não é bem vista ou não é lembrada por seus consumidores? É nesse momento que o Marketing surge. Com o intuito de analisar, criar e, principalmente, atribuir valor, a fim de satisfazer as necessidades do mercado, criando estratégias que de fato causem efeito direto no consumidor. Para isto, fazem-se necessários investimentos que iniciam em pesquisas de satisfação até o

A IMPORTÂNCIA DO MARKETING COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO pós-venda. É o controle destas ações que darão margem para definições de estratégias mais concretas, além de ser capaz de monitorar quais as áreas da empresa necessitam de melhorias. O Marketing participa de todos os setores de uma empresa, seja o Financeiro, por lidar com o acompanhamento das vendas; com o setor de Gestão de Pessoas, que auxilia no processo de Comunicação Interna, permitindo o maior nivelamento e harmonia possível entre os empregados em prol da

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causa em comum, sem que se aja perda de engajamento e produtividade entre os envolvidos; setor de Logística por acompanhar o processo de chegada da mercadoria até que a mesma esteja em mãos do consumidor, dentre outros. É importante ressaltar que deve existir um alinhamento e parceria entre as áreas interdependentes como o Departamento Comercial e Vendas, por exemplo.


MARKETING

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A utilização do Marketing como um braço, uma extensão do corpo de vendas da empresa é complementar, formando o arremate do ciclo dos processos. Gerar visibilidade do produto, gerir todas as variáveis de seu posicionamento junto ao mercado e concorrentes, realizar a análise completa do seu mercado, levar o produto o mais próximo do consumidor, são algumas das estratégias para planejar-se a expansão dos negócios, alavancar vendas e trazer o retorno financeiro tão almejado para a organização Para traçarmos as estratégias de Marketing de forma mais assertiva, o profissional da área necessita analisar quais as ferramentas mais viáveis de acordo com a realidade de cada organização. Esse precisa levar em consideração, os aspectos sociais, econômicos e geográficos, além de todos os outros que de alguma forma possam Revista FÓRUM Empresarial

interferir no processo de compra do consumidor (a cultura local, as “manias”, os hábitos do consumidor, feriados e períodos festivos). Algumas ferramentas como o Mix de Marketing, onde se faz a análise dos 4P’s (Preço, Praça, Produto e Promoção) para a definição das estratégias a serem tomadas, tem por intuito medir todas as etapas do processo de compra. Temos ainda o constante crescimento do avanço tecnológico. As Redes Sociais invadiram um espaço antes conhecido apenas pelos impressos, rádios e tv’s. A facilidade à informação, nos dias atuais, é tão forte, que as organizações passaram a investir em empresas que funcionam exclusivamente para o mundo cibernético, como os casos das famosas redes sociais Facebook e Instagram, pois causam um alvoroço não apenas entre os mais jovens, mas atinge de forma direta todos os públicos-al-

vo, sem discriminação de faixas etárias e classes sociais. Nesse cenário, o e-commerce e sua plataforma virtual vêm permitindo uma interação de forma mais rápida e intimista entre a empresa e o consumidor, avaliando seus hábitos de navegação na internet em que traçam diversos perfis de compradores, otimizam suas pesquisas, fornecem as indicações principais frente a cada necessidade, além de reduzir custos com espaços físicos, mão de obra, localização, entre outros. Cabe ao Gestor da área montar um bom Plano de Marketing e definir quais as estratégias deverão ser utilizadas ao aplicar a realidade de cada cenário e prezar pela sustentabilidade financeira do negócio. Afinal, o Marketing ou qualquer ação estratégica é colocado em prática, para ser mais um aliado no aumento das finanças de uma organização.


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RECURSOS HUMANOS

CAPITAL HUMANO A questão não é ter, e sim desenvolver, reter e torná-lo proveitoso. Pessoas envolvidas e pensantes fazem à diferença.

Texto

Shirley Silva*

Especialista em Gestão de Pessoas

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T

odos os dias nos deparamos com novos desafios nas organizações e temos que criar estratégias para superá-los. Na maior parte das vezes precisamos de elaboração para aprender e executar as tarefas organizacionais. Em outras situações, porém, conseguimos resolver problemas de forma espontânea e rapidamente. A aprendizagem organizacional será fundamental nesse processo, pois favorece a criatividade/inteligência e o alto desempenho da organização na busca de bons resultados. Para a professora e coordenadora de projetos de universidades corporativas da Universidade Revista FÓRUM Empresarial

de São Paulo, Marisa Eboli, a aprendizagem organizacional é um veículo para o alinhamento e desenvolvimento dos talentos humanos às estratégias organizacionais, promovendo aprendizagem ativa e contínua. Um sistema de desenvolvimento de pessoas pautado pela gestão de pessoas por competências. Mas, para que as modernas organizações possam preparar-se para enfrentar a competição nos padrões da nova configuração do mercado, é imprescindível repensar o trabalho como agente de vantagem competitiva e não como um fardo a ser executado com uma recompensa financeira no final.

Com relação a isso, a matéria do New York Times (Rethinking Work) apresenta o resultado de pesquisa da Gallup realizada em 2014, em que 90% dos trabalhadores estavam “não engajados” ou “ativamente desengajados” com o seu trabalho. A visão do trabalho foi estruturada com base em presunção de que devemos fazê-lo só porque temos que fazer. E esse é um grande problema. Quando os colaboradores entendem o significado e a importância de suas funções como um todo dentro da organização, estes, por sua vez, apresentam aumento em seus desempenhos, pois o senso de propósito faz com que a


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RECURSOS HUMANOS produtividade aumente e sintam-se motivados. O sentimento de pertencimento deriva da identificação. Certamente, ao mostrar o propósito da atividade, bem como proporcionar ao colaborador autonomia e desafios, são fatores que irão impulsionar a motivação. Desta forma, a valorização das ações reflete no aumento real dos lucros. Como fazer para que isso ocorra?

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A base emocional precisa ser trabalhada continuamente para que o colaborador sinta-se seguro no seu ambiente de trabalho e seja estimulado a não desistir de colaborar com a empresa. Dessa forma, na medida em que a rotina organizacional é marcada por práticas sociais de convívios amistosos, autonomia, reconhecimento profissional e atenção às condições de infraestrutura de trabalho, promovem-se emoções positivas de entusiasmo, satisfação, confiança mútua, contentamento e realização que representam aspectos importantes. Entretanto, o oposto também é real. Comportamentos desprovidos de valorização ao ser humano causam, como consequência, sentimentos e emoções negativas de insatisfação, desconfiança, insegurança, revolta. Apenas a tentativa por meio de discursos que se transformam em vazio de sentido não validam os almeja-

Revista FÓRUM Empresarial

dos valores defendidos pela organização, pois as práticas não condizem com os discursos. Aponta Jader Souza, Doutor em Aprendizagem Organizacional e autor do livro Aprendizagem Organizacional (Conhecimento Superior), do qual tive o privilégio de ser aluna na UNIFACS. Outro fator que se deve levar em consideração é o fato de ensinar aos líderes e a seus liderados a pensarem, contribuindo na formação técnica e estratégica para que desempenhem uma liderança competente e, sobretudo, humanizada. Uma liderança humanizada promove nos liderados estímulos, que por sua vez, reflete no quesito motivacional, criando-se o envolvimento e, consequentemente, o comprometimento dos envolvidos, refletindo consideravelmente na produtividade.

Este é o círculo virtuoso da sinergia: Liderança, Estímulo, Motivação, Envolvimento, Comprometimento, Produtividade.

Indivíduos satisfeitos e envolvidos com o trabalho geram resultados organizacionais: alta produtividade e desempenho, baixo absenteísmo e rotatividade, maior comprometimento organizacional e bons resultados nos negócios. Alinhar as competências empresariais com as humanas favorece a conexão entre desenvolvimento de pessoas e resultados nos negócios. Esse talvez seja o maior desafio à gestão de pessoas, produzir resultados que engrandeçam o valor da organização para seus colaboradores, investidores e clientes. A organização inteligente constrói-se com base nesses alicerces, investir nas pessoas e transformá-las em diferencial competitivo. Não é oneroso capacitar colaboradores, o que realmente é oneroso, é perder clientes constantemente por frequentes falhas que poderiam ser evitadas. Pense nisso a partir de agora e prepare melhor seus colaboradores. *Shirley De Oliveira Silva é psicóloga

clínica e organizacional e especialista em Gestão de Pessoas pela UNIFACSCRP 03/6.743.





SAÚDE

SAÚDE OCULAR COLETIVA NO BRASIL: O PREÇO DA VISÃO Dr. Ruy Novais Cunha* Oftalmologista

Texto

Eliminar a cegueira evitável

72

No Brasil, existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 582 mil cegas e 6 milhões com baixa visão, segundo dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

* Presidente e Fundador do

DayHORC Graduado pela Escola Baiana de Medicina e Saúde

Pública, com Especialização pelo

Wills Eye Hospital, Pensilvânia,

Estados Unidos. Doutorado em

oftalmologia pela Universidade de

São Paulo - Campus Ribeirão Preto.

Membro da PAGSOS (Pan-American

Group of Study in Ocular Surface); membro da Sociedade Americana de Catarata e Cirurgia Refrativa.

Membro da Academia Americana de Oftalmologia.

Revista FÓRUM Empresarial

O

processo de envelhecimento da população representa novos obstáculos na busca por soluções para problemas estruturais da sociedade brasileira, com considerável incremento da população idosa de 70 anos ou mais de idade. Focando no grupo etário de 60 anos ou mais, observa-se que o mesmo duplica, em ter-

mos absolutos, no período de 2000 a 2020, passando de 13,9 para 28,3 milhões, elevando-se, em 2050, para 64 milhões. Em 2030, de acordo com as projeções, o número de idosos já supera o de crianças e adolescentes (menores de 15 anos de idade), em cerca de quatro milhões, diferença essa que aumenta para 35,8 milhões, em 2050 (64,1milhões contra 28,3


SAÚDE milhões, respectivamente). No cenário da oftalmologia no Brasil, mais de 6,5 milhões de pessoas têm alguma deficiência visual, de acordo com o IBGE, em 2010, desse

total 528.624 pessoas são incapazes de enxergar (cegos) e 6.056.654 pessoas possuem grande dificuldade permanente de enxergar (baixa visão ou visão subnormal).

Brasil: Cegueira e deficiência visual em adultos e idosos

Brasil: Cegueira e deficiência visual na criança

Seguindo a estimativa da Agência Internacional de Prevenção à Cegueira, é possível considerar que no Brasil tenhamos cerca de 29 mil crianças cegas por doenças oculares que poderiam ter sido evitadas ou tratadas precocemente. As doenças mais comuns em crianças são: Catarata Congênita, Glaucoma Congênito, Retinopatia da Prematuridade e Retinoblastoma de acordo Ministério da Saúde (MS).

Catarata, Glaucoma e Retinopatia Diabética são as três maiores causas de cegueira no Brasil, conforme Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

As principais causas de cegueira e deficiência visual em adultos e idosos estão associadas ao envelhecimento da população. Como nossa população apresenta uma das maiores taxas de aumento da expectativa de vida entre os países mais populosos do mundo, temos também a expectativa do aumento da prevalência de tais causas.

...6,5 milhões de pessoas têm alguma deficiência visual, de acordo com do IBGE em 2010 desse total 528.624 pessoas são incapazes de enxergar (cegos) e 6.056.654 pessoas possuem grande dificuldade permanente de enxergar.

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SAÚDE

Acesso da população a novas tecnologias

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A oftalmologia avançou nas últimas décadas mais que nos últimos séculos, todo este avanço se deve a pesquisas e investimentos em novas tecnologias. Com o advento dos laser’s para terapias (laser de argônio) e para cirurgias (Yag, Excimer e Femtosegundo), surgiu a automação da maioria dos procedimentos cirúrgicos, estando no momento sob o controle dos computadores cerca de 90% das etapas de maior complexidade dos procedimentos para Cirurgias Refrativas e Cirurgias de Catarata, aumentando sobremaneira a segurança e precisão dos atos, tirando das mãos do cirurgião às etapas de maior complexidade e risco das cirurgias, reduzindo desta forma o trauma cirúrgico e agregando benefícios além de rapidez ao ato. Outro importante avanço foi à modernização das lentes intraoculares que substituem o

cristalino doente ou opaco (catarata). Estas lentes artificiais permitem o usuário se livrar dos óculos para longe e para perto além da cura da catarata. Itabuna, hoje, posiciona-se como um dos maiores centros de prática da moderna oftalmologia da América Latina, equiparando-se com as grandes capitais. O Hospital de Olhos Ruy Cunha - DayHORC, agora no mês de novembro contribuirá para esse avanço, com a chegada da moderna suíte de laser (um Femtosegundo e um Excimer) para cirurgia de catarata e refrativa, permitindo àqueles pacientes que antes tinham que se deslocar para Salvador sejam tratados em Itabuna. O Centro de Estudos Prof. Fernando Oréfeci e a Fundação Regina Cunha (FURC) desenvolvem um competente trabalho de prevenção da cegueira na região, além de manter uma grande unidade de treinamento e capacitação de novos oftalmologistas, com uma residência médica credenciada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

O Amaris 750S é o que existe hoje de mais seguro, mais preciso e mais rápido em termo de correção cirúrgica de miopia, hipermetropia e astigmatismo. Revista FÓRUM Empresarial



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CLÍNICA DE RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA

A

CRO (Clínica Radiológica Odontológica) foi fundada em 1994, pelos cirurgiões dentistas: Antonio Sardinha e Maria da Penha Sardinha, ambos com Especialização em Radiologia Odontológica. A Clínica busca prestar serviços de excelência em diagnósticos por imagem, amparada por uma tecnologia de ponta, procurando oferecer o melhor atendimento aos nossos pacientes e parceiros, pioneira em imagem digital no Estado da Bahia. Devido a crescente demanda, foi inaugurada, em 2003, uma filial da CRO em Ilhéus. Tendo como meta a inovação para oferecer mais qualidade em seus serviços, a Clínica Radiológica Odontológica é pioneira em oferecer os resultados dos exames pela internet na região, proporcionando rapidez e comodidade para o paciente e seu dentista. Essas conquistas são resultados da convergência de esforços da equipe CRO, que tem um objetivo comum: a prática de uma gestão baseada em resultados, com foco na satisfação de pacientes e dentistas. Prestar serviços de radiologia odontológica com qualidade e eficiência, associando conhecimento com inovação tecnológica, respeita a ética, o sigilo e a individualidade de nossos pacientes, busca superar suas expectativas sem deixar de lado o padrão de excelência e qualidade do atendimento.

Responsáveis: Dr. Antonio Sardinha CRO-BA 2.040 Drª. Penha Sardinha - CRO-BA 2.292

Procedimentos

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Tomografia Computadorizada; Periapical Dentes Assinalados; Interproximal; Oclusal; Panorâmica; Panorâmica para Implante; ATM; Mão e Punho ( Idade óssea); (P.A) Seio Maxilar; Modelo Ordodôntico; Dental Slice.

Clínica de Radiologia Odontológica Avenida Aziz Maron, 1.117, Loja 12, Térreo, Centro Médico Artumiro Fontes, Itabuna, Bahia, CEP 45.605-904 | Fone: 73 3617-6589 www.croimagem.com.br

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PROCEDIMENTOS CONTORNO CORPORAL • Lipoaspiração/Lipoenxertia Lipoescultura • Abdominoplastia / Dermolipectomia / Mini-abdome • Gluteoplastia • Panturrilha

FACE • Rejuvenescimento Facial / Lifting de Face • Blefaroplastia / Cirurgia das pálpebras • Mentoplastia / Cirurgia do queixo

MAMA • Mastoplastia de aumento / Implante de silicone mamário • Mastoplastia Redutora / Redução de mama • Mastopexia / Levantamento das mamas • Oncoplástica mamária /Reconstrução pós-mastectomias • Ginecomastia / Mama masculina

PELE • Tratamento cirúrgico de tumores de pele • Tratamento de feridas complexas, úlceras varicosas e de decúbito Enxertos e retalhos • Enxertos e Retalhos

NARIZ • Rinopalstia estética

ORELHAS • Otoplastia / Correção da orelha de abano

CIRURGIA DA CALVICIE • Implante Capilar

CRM-BA 23.068

Ilhéus - Clinica Carvalho & Albuquerque Rua Tobias Barreto, 210 - Cidade Nova | (73) 3634-9493 Itabuna - Clinica Ganesha Rua Paraíba, 47 - Jardim Vitória | (73) 3613-0794 www.plasticailheus.com.br | drleonardo@plasticailheus.com.br facebook.com/dr.leonardo.albuquerque





EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA Educação e Desenvolvimento

Campus Jorge Amado em Itabuna

A

Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) foi criada pela Lei 12.818/2013, sancionada pela Presidente Dilma Roussef, em 05 de junho de 2013, com Reitoria em Itabuna e campi em Teixeira de Freitas e Porto Seguro. Logo após a sanção da Lei foram nomeados pelo Ministro da Educação, o Prof. Naomar Monteiro de Almeida Filho como Reitor Pro-Tempore e a Profa. Joana Angélica Guimarães como Vice-Reitora Pro-Tempore, os quais tiveram como primeira atribuição à constituição do corpo inicial de servidores da instituição, a

instalação do Conselho Universitário e a elaboração do Estatuto da Universidade. As atividades de ensino tiveram início em 8 de setembro de 2014, com a entrada de 1.060 alunos distribuídos nos três campi, na sua grande maioria alunos da região. A distribuição das unidades acadêmicas nos três campi teve como base as áreas de Formação, de forma que docentes de mesma área pudessem estar no mesmo campus, criando massa crítica capaz de dar sustentação ao desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da Pós-Graduação.

Texto

Profa. Joana Angélica Vice-Reitora Pro-Tempore da UFSB

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EDUCAÇÃO DISTRIBUIÇÃO DAS UNIDADES: Campus Jorge Amado em Itabuna

• Centro de Formação em Tecnociências & Inovação (CFCTI) • Centro de Formação em Ciências e Tecnologias Agrárias (CFCTA) • Instituto Jorge Amado de Humanidades, Artes e Ciências (IHAC) Campus Sosígenes Costa em Porto Seguro

• • • •

Centro de Formação em Artes (CFAr) Centro de Formação em Ciências Humanas e Sociais (CFCHS) Centro de Formação em Ciências Ambientais (CFCAm) Instituto Sosígenes Costa de Humanidades, Artes e Ciências (IHAC)

Campus Teixeira Freitas Campus Teixeira de de Freitas Saúde (CFS) • Centro Centrode deFormação Formaçãoem em Saúde (CFS) Humanidades, Artes e Ciências (IHAC) • Instituto InstitutoPaulo PauloFreire Freiredede Humanidades, Artes e Ciências (IHAC)

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A chegada da UFSB traz para a região impactos que vão desde o aumento na oferta de vagas na educação superior pública, somando-se às instituições já existentes na região, influencia nos aspectos econômicos diretos e chega aos indiretos através da qualificação de mão de obra especializada, fomento à pesquisa, além de projetos de extensão nos diversos setores da região. Do ponto de vista do aumento da oferta de vagas, para além daquelas oferecidas nas três sedes, a UFSB traz uma proposta de descentralização do ensino superior por meio da criação de Colégios Universitários em diversos municípios da sua região de abrangência, posRevista FÓRUM Empresarial

sibilitando que jovens com dificuldades de deslocamento para os polos onde estão instalados os três campi possam ter acesso à universidade sem a necessidade de sair de seus municípios; no momento, temos oito Colégios Universitários em funcionamento e a previsão é que sejam abertos 36 no total. Com a implantação desta Universidade, amplia-se a oferta de vagas públicas no nível superior de formação, em paralelo e sintonia com o avanço dos indicadores do ensino básico, reforçando os programas indutores de melhoria do ensino fundamental e médio na região. Em relação aos impactos econômicos diretos serão

1.360 vagas de servidores, sendo 697 de docentes e 663 de servidores técnico-administrativos, trazendo para a região uma massa salarial de mais de R$ 100.000.000 (cem milhões de reais) anualmente. Soma-se a isso, a criação de vários postos de trabalho terceirizado, a exemplo de vigilantes e serviços gerais dentre outros. Além disso, a implantação da universidade passa pela construção de instalações que deverá movimentar a economia regional nos próximos anos: até o final de 2015, iniciaremos as obras do primeiro prédio no campus Jorge Amado em Itabuna, orçado em R$ 18.000.000 (dezoito milhões de reais).


IMAGENS MERAMENTE ILUSTRATIVAS


EDUCAÇÃO Além disso, a UFSB conta com um Conselho Estratégico Social, e nisso se diferencia de instituições similares nacionais. Nos Conselhos Universitários da maioria das universidades, existe uma representação da comunidade externa, muitas vezes, com participação bastante tímida, uma vez que muitas questões discutidas neste fórum lhe são alheias. A criação de um Conselho Estratégico Social com alto grau de representatividade externa viabilizará um fórum permanente de discussões, com foco

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Fórum Social da região, realizado entre os dais 16 e 18 de setembro de 2015, em Porto Seguro.

Revista FÓRUM Empresarial

em questões amplas de relações entre a universidade e a sociedade em geral. Trata-se de um órgão de caráter consultivo, contribuindo com análises e tendências de longo prazo referentes a processos macrossociais e políticos pertinentes ao desenvolvimento regional. Uma das funções desse Conselho Estratégico é, juntamente com a Universidade, promover a realização a cada dois anos do Fórum Social da região, o primeiro foi realizado entre os dias 16 e 18 de setembro de 2015, em Porto Seguro.

"A criação de um Conselho Estratégico Social com alto grau de representatividade externa viabilizará um fórum permanente de discussões, com foco em questões amplas de relações entre a universidade e a sociedade em geral." Desde a sua chegada à região, a UFSB tem a preocupação de manter uma relação colaborativa e de respeito com as demais instituições que aqui atuam; assim, desde a criação da Comissão de Implantação, ainda em 2012, buscamos contar com a participação de seus representantes. Como resultado, estamos construindo um convênio de colaboração que inclui desde a não oferta de cursos que possam causar sombreamento ou disputas entre as instituições, até a mobilidade acadêmica e compartilhamento de laboratórios. Ainda como resultado dessa articulação, estamos trabalhando juntamente com a CEPLAC, UESC, IFBA e IFBAHIANO na criação de um Parque Tecnológico que deverá trazer para a região uma série de benefícios do ponto de vista de desenvolvimento social e econômico, além de desenvolvimento tecnológico.



DESENVOLVIMENTO REGIONAL

DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO SUL DA BAHIA

O 88

ciclo atual do desenvolvimento econômico brasileiro está fundamentado nas variáveis macroeconômicas, que tendem caminhar para um ponto de equilíbrio. O Regime de Metas de Inflação, em 2015, foi cumprido com relativa eficiência, ainda que assistimos a pressão inflacionária atacando itens importantes em diversos setores da economia, uma consequência do câmbio valorizado. Para 2016, os dados divulgados pelo Banco Central mostram que há reservas suficientes para superar pelo menos os efeitos de curto prazo na economia brasileira. Somando com as agências reguladoras e suas regras de mercado, com novas normas para as concessões, o governo sinaliza que precisa mudar, tudo isso conspira para um ambiente propício para o investimento privado em infraestrutura e em setores que integram o padrão de crescimento e desenvolvimento econômico atual. A região Sul da Bahia mantém uma agenda de projetos de investimento, com a instalação da Universidade Federal do Sul da Bahia, a construção do novo Hospital Regional, entre as cidades de Itabuna e Ilhéus. Passando o atual cenário da crise hídrica, a maior de todos os tempos, considerando as condições naturais de cada época, precisamos retomar, com força, os projetos para construção da Barragem, em Itapé, do Porto Sul, da nova Ponte Ilhéus Pontal, do Centro de Convenções, em Itabuna, para ficar apenas com esses.

Revista FÓRUM Empresarial

Texto

José Raimundo Coordenador do Fórum Empresarial da Bahia

E assim, com a retomada desses projetos, estimamos centenas de novos investimentos privados. O comércio de varejo local, ancorado pelo Shopping Jequitibá, destaco por ser um equipamento de uso coletivo regional, e de dezenas de lojas do povo de Itabuna, verificado no centro da cidade e nos diversos bairros, servirá de ambiente para novos investimentos, seguindo a tendência que se dá nos espaços urbanos brasileiro. Ainda que os gargalos do impulso inicial da região devam ser considerados, toda esta previsão de desenvolvimento irá configurar a região Sul da Bahia com as referências mais inovadoras dos nossos tempos quanto ao uso dos recursos naturais, da sustentabilidade, da logística, dos transportes e de recursos sociais como educação, saúde e o bem-estar geral da população local, este último medido pelo IDH. Será um polo de geração de riqueza no Estado da Bahia e referência no Brasil.

Como afirma Maílson da Nóbrega, ex-Ministro de Estado da Fazenda, em livro publicado pela Editora Saraiva em 2014, “O ACASO FAVORECE QUEM SE PREPARA”

Diante do exposto, podemos assegurar que o Sul da Bahia trilha um caminho acertado para o desenvolvimento regional.


FOTOS

4º FÓRUM EMPRESARIAL DA BAHIA Em 2015, o FÓRUM EMPRESARIAL DA BAHIA abordou o tema “O papel do líder empresarial no desenvolvimento econômico e social em e além do seu ambiente de negócio”. Foi um amplo debate com lideranças empresariais para expor desafios, propor caminhos e soluções que contribuam para o crescimento econômico e desenvolvimento social do país.

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Os líderes participaram!


4º FÓRUM EMPRESARIAL DA BAHIA

“O papel do líder empresarial no desenvolvimento econômico e social em e além do seu ambiente de negócio”



DEPOIMENTOS

LIDERANÇAS FALAM SOBRE O 4º FÓRUM

Claudiana Figueiredo

Coordenadora Regional do SEBRAE

Márcia Alessandra Souza Guimarães Líder do Projeto Educação - Movimento Empresarial Sul da Bahia em Ação

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O 4º Fórum foi a extensão progressiva do 3º Fórum Empresarial, consolidação efetiva do processo de sensibilização, formação e atuação no regime de co-responsabilidade do setor empresarial para além dos interesses individuais. Cenário que propiciou informação e aprendizagem dos diversos setores e, em especial, da Educação. Também, a constatação do efeito positivo que o princípio de solidariedade possibilita, visto que o Movimento Empresarial do Sul da Bahia - MESB ou Sul da Bahia em Ação possui sua gênese na linguagem transcendida em atos, apresentação no 3º Fórum, realizada no Movimento Empresarial Espírito Santo em Ação. O Fórum Empresarial da Bahia, da primeira a quarta edição, tem sido um dos melhores eventos da Bahia e do Brasil em que tive a oportunidade de participar! Claudiana Figueiredo

Revista FÓRUM Empresarial

Tenho participado de muitos eventos empresariais na Bahia e no Brasil e posso afirmar, sem absolutamente nenhuma sombra de dúvida, que o Fórum Empresarial da Bahia, da primeira a quarta edição, tem sido um dos melhores eventos em que tive a oportunidade de participar, por sua capacidade de agregação de lideranças e transformação da realidade local através das trocas, discussões e projetos que são viabilizadas por intermédio deste. Antonio Marcos Campos Empresário e Presidente da

Associação Comercial de Ilhéus

O Fórum Empresarial é um evento de alto nível, pois proporciona e confirma, em qualidade e quantidade, o relacionamento entre lideranças empresariais, promove upgrade informativo e intelectual.


DEPOIMENTOS Paulo César Ganem

Empresário e Presidente da CDL Ilhéus

O Fórum Empresarial é de significativa importância para a matriz econômica que se desenha na região do Sul da Bahia. Durante o Fórum apresentamos propostas, realizamos autoavaliações, confirmamos inovações e, também, buscamos soluções para o direcionamento sócio-econômico e político para atender às necessidades da região. Ronaldo Abude Empresário e Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Itabuna

Elio Nascimento Coordenador do Movimento Empresarial Sul da Bahia em Ação

O Fórum trata-se do maior evento empresarial do Sul da Bahia. Um evento que reúne os maiores empresários e líderes da região com renomados palestrantes e executivos do Brasil. Um momento de aprender e empreender. Mais do que um círculos de palestras, o fórum gera ações e negócios concretos como a criação do MESB - Movimento Empresarial do Sul da Bahia - Sul da Bahia em Ação. Uma entidade formada por líderes e empresários com o objetivo de gerar desenvolvimento sustentável em nossa região. Eduardo Carqueija Júnior Diretor do Sindicom - Itabuna

O Fórum Empresarial da Bahia é uma grande fonte de inspiração para a União dos empresários em prol do desenvolvimento regional. Nele fica a evidência da importância dos fatores externos ao nosso negócio e a nossa necessidade de influenciar esses fatores.

Participar do Fórum Empresarial é muito gratificante. Além de conhecer casos de sucesso, temos a oportunidade de aumentar nossa rede de relacionamento com líderes empresariais da nossa região. Edição 1 > 2016 > revistaforumempresarial.com.br

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INOVAÇÃO

Informações

José Raimundo >

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98816-6013

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98773-6096


R$ 8,00 Ano 1 | Edição 1 | Janeiro 2016

O NOVÍSSIMO CACAU BRASILEIRO O cacau e o produtor parecem que vivem em mundos estranhos

O TERMÔMETRO DO CONSUMO

Peres, da Multiplan, fala sobre as perspectivas para os shoppings.

SUCESSÃO EMPRESARIAL

Planejamento sucessório e organização patrimonial

UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA

Educação e Desenvolvimento

CRESCER vs DESENVOLVER

De quantos “acidentes previsíveis” precisaremos para repensar nosso desenvolvimento?


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