INICIATIVAS EM PESO
Confira o que a ITAndroids, ITA Júnior, CASSIS, ITAbits, Casdinho, DepCult, RedeCASD fizeram.
Quinta Edição
São José dos Campos, Dezembro de 2012.
O MISTÉRIO ACABOU!
Descubra quem são Leonardo, Rafael, Michelangelo e Donatello.
Coveiros Edição Geral Alexandre Ferraz, T15 alexandreferoli@gmail.com
Projeto Gráfico e Diagramação Alexandre Ferraz, T15 alexandreferoli@gmail.com
Sarah Villanova, T16 villanovaborges@gmail.com
Redação Lamounier Soares, T14 lamounier.soares@gmail.com
Diego Mamede, T12’ diegomamede@aluno.ita.br
Olaf Palmer, T13 olafpalmer@gmail.com
Colaboradores Rodrigo Marques, T16 ITAndroids
Alexandre Ferraz, T15 ITA Júnior
Sarah Villanova, T16 Cassis
Felipe Vincent, T15 ITAbits
André Negrão, T14 Casdinho
Pedro Pacheco, T14 Allan Fernandes, T15 DepCult
Márcio Ramos, T15 RedeCASD
Pedro Werneck, T14 Guilherme Dahrug, T15 Atlética
João Paulo Aquino, T13 Instituto Semear
Marcos Ganter, T14 Presidente CASD
Dezembro de 2012
ÍNDICE Editorial........................................................................ E-mail do leitor............................................................. Aconteceu no H8.......................................................... Disseram por aí............................................................. Iniciativas: ITAndroids................................................ Opinião: Crônicas Toulouseanas II............................. Iniciativas: ITA Júnior................................................. Iniciativas: CASSIS....................................................... Iniciativas: ITAbits....................................................... Iniciativas: Casdinho.................................................... Iniciativas: DepCult...................................................... Iniciativas: RedeCASD.................................................. Opinião: Transformadas Integrais............................. Capa: Torneio Semana da Asa 2012............................ Tartarugas Ninja........................................................... Tartarugas Ninja: Michelangelo.................................. Tartarugas Ninja: Rafael.............................................. Tartarugas Ninja: Donatello......................................... Tartarugas Ninja: Leonardo......................................... Foi notícia no passado.................................................. Newsletter Instituto Semear........................................ Palavra do Presidente...................................................
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Editorial
Fim do mundo, atraso, mas enfim... A Cova
A
última edição d’A Cova de 2012 demorou mas saiu! Sob os temores acerca do fim do mundo, ela foi finalizada e divulgada antes de quaisquer eventos apocalípticos ocorrerem. Seria de grande pesar que o mundo viesse ao fim sem que grandes fatos e acontecimentos do fim de 2012 relativos à nossa comunidade fossem devidamente registrados e divulgados. É bem verdade que o “medo” do fim do mundo não foi o grande responsável pelo atraso dessa edição — que foi lançada em período de [merecidas] férias de nós, alunos; pelo contrário, foi uma motivação a mais para que a revista saísse ainda antes do fim do ano. Mas a grande razão para esse atraso são, acredite se quiser, vocês! Confira o índice ao lado... Isso. São 40 páginas (contando com a contra-capa e capa final) de conteúdo exclusivamente produzido por nós! Após a última edição, com apenas um texto de iniciativa (parabéns à RedeCASD, sempre fiel!) e uma apelativa convocação,
conseguimos um significativo retorno das iniciativas e o resultado disso são quase 10 textos trazendo conteúdo sobre aquilo que o H8 tem de muito valor. Entretanto, é fato que você vai sentir a falta de algumas iniciativas aqui, inclusive daquela que você porventura faça parte; caso seja, não fique parado! Fale com o responsável, atualize os contatos ou assuma você mesmo essa responsabilidade. Afinal, nosso time ainda precisa de muitos coveiros e colaboradores! Além dos textos sobre as iniciativas, essa edição conta com as continuações dos textos de opinião sobre o intercâmbio na França, Crônicas Toulouseanas II, e sobre livros, Transformadas Integrais, de nossos fiéis colunistas Olaf e Mamede, respectivamente. Continuam as seções Aconteceu no H8 e Foi notícia no passado. A estreia da vez é a seção Disseram por aí... Com algumas frases “interessantes” ditas por alunos, professores, funcionários e adjacentes. O destaque da vez fica por conta da irreparável, imponderável, magnífica colocação do professor Botelho, lenda da MAT/HUM de nosso amável instituto. Confira lá! A matéria de capa, por sua vez, trata de nada mais, nada menos que o XX Torneio A capa traz ao fundo a torcida iteana durante jogo no TSA. Na parte inferior, chamada para uma das partes mais aguardadas da edição: a revelação da identidade dos tartarugas.
Semana da Asa (TSA para os íntimos). Depois de entrevistas com o pessoal da organização — Atlética, conversas com alunos e feedback de outras faculdades, conseguimos extrair aquilo de mais importante que deveria ser lembrado e registrado. O resultado são 6 páginas de uma matéria com descrições, análises e muitas fotos que retratam razoavelmente o que foi o TSA desse ano. Como não poderia deixar de ser, a última edição d’A Cova esse ano traz a revelação da identidade dos tartarugas — que falaram (e polemizaram...) durante todo o ano. A revelação, por si só, talvez gere mais polêmica ainda. Vá lá, mate sua curiosidade, mas procure refletir e interpretar muito bem aquilo que você vai ler (e que já leu durante o ano). E fique ainda com um gostinho do que está por vir ano que vem... Por fim, o novo presidente do CASD, apresenta o novo DE, fazendo compromissos, assumindo responsabilidades e querendo mostrar, não só ele, como todo o Diretório, muito trabalho. Para finalizarmos mesmo, uma pequena homenagem à turma 12, que a essa altura do campeonato já se formou e começa a desfrutar os primeiros benefícios da vida de titãs. Aproveite essa edição, leia antes que o mundo acabe. Se não tiver acabado (\o/), aprecie-a com moderação. ● Alexandre Ferraz
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E-mail do leitor A edição anterior trouxe como matéria de capa a questão dos “vileanos” iteanos espalhados pelas vilas do CTA em virtude das obras inacabadas (e ainda paradas...) do B+.
Essa cova tá fantástica! Sem dúvida, a melhor edição. Parabéns a todos os que trabalharam nela, pessoal! Orlando Lustosa (CIVIL-13)
Sério, esse Leonardo tá zoando no texto dele né?? Não revelem quem é esse bixo, vai acabar queimando muito o filme dele! Afff... Fora isso! Adorei A Cova!! Parabéns aos organizadores!! Alessandra Anyzewski (COMP-11)
Errata: Ronaldo R. Pelá é da turma 07 e não da 08, como foi dito na edição anterior na seção Livros.
Preocupa ou merece reflexão em tempos onde estamos falando em duplicar o número de alunos no ITA, ver a dificuldade em reformar o alojamento dos alunos. Alojamentos que não tem nada de sofisticado. Qual seria a razão: falta de dinheiro, burocracia, falta de competência administrativa? Seja lá o que for, é melhor corrigir antes de embarcar na aventura de duplicar o número de alunos. Na minha opinião, ter alunos não convivendo com os outros no H8, embora pareça a melhor alternativa existente senão a única, se adotada por longo prazo acaba com um dos maiores vantagens do ITA que é a convivência intensa dos alunos que cria desenvolve valores caros a nossa comunidade.
Que saudade do tempo quando minha maior preocupação era editar A Cova do mês seguinte, e a segunda maior era justificar para meus professores da Física e da Mat que minhas notas ruins não eram por causa de A Cova. Saudades à parte, fico consternado com o estado do H8. Entre 1996 e 2000 testemunhei reformas milionárias, mas pelo menos elas eram concluídas sem grandes prejuízos (quantas geladeiras carreguei quando ainda não tinha bixos!). Saudações iteanas. Leandro Galvão Zazá - Ele00
Claudio Sanches
ACONTECEU Lavanderita
Duas novas máquinas foram compradas e instaladas.
Durante
Depois de algumas reclamações por parte dos alunos sobre a situação da Lavaderita, o DE fez o assunto chegar ao ITA — atual administrador do H8 — e conseguiu a compra de duas novas máquinas de lavar, que já estão instaladas e podem ser plenamente utilizadas.
E-mail do leitor, Aconteceu no H8 & Disseram por aí...
Disseram por aí... Antigamente o prêmio era uma viagem de uma semana. Nesse ano foi um tablet. Daqui a pouco vão dar uma canetinha de lembrança." Professor do fundamental, sobre a premiação do professor laureado.
O ITA já não deixa a gente dormir e o governo ainda tira uma hora do nosso sono. Aluno do ITA, sobre horário de verão.
E claro... chupa IME! Professor Botelho, em entrevista durante o TSA.
No H8, só precisa juntar uma pessoa para gerar controvérsia, não precisa de duas não. Reitor Carlos Américo Pacheco, sobre a facilidade com que as discussões surgem no H8.
NO H8 Gaga8 Em pleno sábado antes da segunda semana de exames, a forte chuva que caiu sobre São José dos Campos invadiu o gaga8 através de brechas no teto da construção. A sala de estudos ficou completamente inundada. Ao que parece a culpa é das folhas acumuladas sobre as calhas do telhado.
Goteiras molharam os móveis.
Fresta no teto por onde a água escorreu
O retorno da ITAndroids! Em 2005 nasce mais uma iniciativa do ITA, a ITAndroids, tornando-se logo um sucesso. No mesmo ano é campeã brasileira e latinoamericana (LARC 2005) e nos 3 anos seguintes vivencia preciosas experiências internacionais, a participação na competição mundial de futebol de robô Robocup 2006 e 2007 e as vitórias na competição mundial RoboChamps 2008. Certamente o passado da ITAndroids guarda grandes conquistas. Porém, com a saída de membros importantes e a falta de disponibilidade de outros, os últimos 2 anos foram tenebrosos. Descontentes com isso, um grupo de iteanos uniram esforços para começar logo em 2011 os planos para reestruturação, participando ainda em 2011 da Competição Brasileira de Robótica (CBR). O ano seguinte, 2012, começa com projetos ambiciosos e grandes conquistas. Primeiramente, o processo seletivo que, com a ideia de ser um participante do recomeço da equipe de robótica, motiva 43 alunos da T16. Também, a equipe ganha uma sala no próprio ITA para realização de suas ativadades cercadas pelo apoio da instituição. Com isso, encheu-se uma
sala com 30 alunos para que, durante tardes de quarta e sábado, participassem de aulas teóricas e práticas de Introdução à Mecatrônica apoiadas por professores e pós-graduandos do Instituto. Sem dúvidas foi um começo promissor. Entretanto, nem tudo foram flores, a motivação para levantar a equipe foi se esvaziando perante os problemas que iam surgindo. Pouco a pouco,
Nossa visão de futuro é simples: “A ITAndroids como referência mundial de robótica”. daqueles 43 inscritos sobraram poucos, ainda, muitos membros das outras turmas não dedicavam-se adequadamente. Não tardou muito para aquela sala de aula com 30 pessoas não ser mais tão atraente. Nas categorias não simuladas começou a pesar a falta de experiência, que somada a escassez de recursos, comprometiam as expectativas. Contudo, como era de se esperar, o abalo sofrido não derrubou o sonho de iteanos deter-
Premiações do LARC 2012 e da WinterChallenge. 6
minados. Continuamos em frente, dando o gás para obter resultados que correspondessem ao suor dedicado. Chegamos então a RoboCup 2012, onde mostramos ao mundo que jogamos para ganhar. No mês de junho, na Cidade do México, lutamos dia e noite (literalmente) para atingir a histórica conquista brasileira do 10° lugar geral, batendo de frente com equipes de mestres, doutores e PhDs do mundo inteiro. Já entre os dias 7 e 10 de junho chegou a vez das categorias não-simuladas. Fomos até Jaguariúna no interior de São Paulo participar do Winter Challenge nas categorias sumô 3kg autônomo, seguidor de linha e sumô de LEGO. Mesmo que campeões mundiais em programação de sumô (RoboChamps 2008), acabamos por começar do Zero, nome do robô responsável pela inesperada conquista do 3°Lugar na categoria sumô 3kg autônomo entre 15 inscritos do Brasil inteiro. Também, atingimos um excelente resultado com o 6°Lugar no seguidor de linha dentre 30 outras equipes. Após a Winter, novamente nos deparamos com uma oportunidade de mostrar nossa capacidade de programar simulação de futebol de robôs, a Competição Latinoamericana de Robótica (LARC) 2012 em Fortaleza (CE). Não fizemos feio, conquistando o 1°Lugar no Soccer2D e no Soccer 3D. Como se não bastasse, mostramos que as não simuladas estão crescendo, conquistando o 3° lugar na corrida de humanoids.
Iniciativas: ITAndroids
Equipe que foi à competição latinoamericana LARC 2012 comRobô humanoid usado na conquista (Muxagata T-15, Manga T-12, Dhalsin T-15 e Harry T-15).
Em seguida, nos dias 1 a 4 de novembro, a equipe viaja para São Caetano do Sul, na grande São Paulo, para participar do Summer Challenge nas categorias sumô 3kg autônomo e radio controlado, seguidor de linha e sumô de LEGO. No sumô, desta vez não tivemos sorte, nossos sensores falharam na última hora nos deixando apenas no 5°Lugar dentre 16 inscritos. Quanto ao seguidor de linha, implementamos conhecimentos de alto nível: lógica fuzzy, controle PID e otimização PSO, mas faltou-nos tempo para testes de otimização, levando ao 9° lugar dentre 17 inscritos. Em termos gerais, este foi um ano rico de aprendizado para esta iniciativa que recomeça. Lidamos com verdadeiros desafios de engenharia no desenvolvimento de projetos, os quais provavelmente só teríamos contato estagiando na indústria ou depois de formados. Mesmo que relativamente óbvio, percebemos que existe uma enorme diferença entre o projeto ideali-
zado e sua concretização no mundo real. Planejamento, organização e comunicação são pontos chaves para o sucesso do projeto. A inovação é uma poderosa arma para o engenheiro, mas deve ser adequada ao contexto. Diante disso, falta-nos contar os planos para o futuro, afinal, como dito, planejar é essencial. Nossa visão de futuro é simples: “A ITAndroids como referência mundial de robótica”. Parece um sonho distante, no mínimo complicado. Porém estamos certos que o espírito iteano com sua motivação e perseverança (e algumas noites mal durmidas) ainda incomodarão as mais tradicionais equipes mundiais. Para o ano que está por vir, guardamos muita coisa, mas a mais importante delas é a presença de membros experientes que ganharam paixão pela ITAndroids e ganância de conquistar espaço no cenário da robótica mundial.
Quanto a recursos, nada melhor que os excelentes resultados obtidos durante o ano para atrair patrocínio e apoio, certo? Assim, felizmente estamos captando os recursos necessários a uma participação digna nas desafiadoras categorias nãosimuladas Very Small Size, Guerra de Robôs e Humanoid. Além disso, esperamos que o conhecimento obtido nessas competições nos permita servir tando à comunidade iteana quanto a empresas no desenvolvimento de pequenos projetos de engenharia. Sem falar dos já vigentes workshops de engenharia promovidos por nós em busca de disseminar a mecatrônica em instituições de ensino. Finalmente, expandiremos nossa participação em competições nacionais, para que, galgando um passo de cada vez, possamos atingir vitórias mundias. Desse modo, terminemos com a simples frase: que venha a Robocup 2014 no Brasil! ● Rodrigo Marques
Muxagata testando o sumô autônomo durante a Summer Challenge 2012
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Um ITA francês e outras fábulas acadêmicas Bom, continuando as França (faz parte do ISAE que é prosopopéias tupiniquins na uma das famosas grandes écoles França, verso desta vez um francesas) na área de pouco sobre a experiência engenharia, em especial a acadêmica e afins. Então, Voilà. aeronáutica. As pessoas tem É impressionante as orgulho dela por ser difícil de características análogas entre a entrar e por historicamente ser a vida na SUPAERO (o campus do primeira escola de engenharia ISAE onde eu estou) e aquela aeronáutica da Europa. que estamos tão bem acomoNo entanto, o modelo de dados no ITA. É uma escola ensino é totalmente diferente do pequena onde entram cerca de nosso. Bem, vou tentar resumir. uma centena de alunos por ano, Após ter passado por uma há trotes (aqui bizutage), bixos espécie de FUND nos dois (aqui, bizus), H8 (aqui, résidenprimeiros anos (chamado ces), TodosH8 prepa), eles en( t ou s . su p a er o , tram na univercom direito aos A qualidade dos cursos sidade propriamesmos spams e mente dita, onde é muito boa e os discussões interpassam outros 2 mináveis). Até professores trabalham anos tendo uma mesmo as iniciaformação aberta diretamente em tivas: Casdinho, e ao mesmo temempresas na área de Cassis, Aerodepo voltada para sign, Rocketaeronáutica. Conespecialização em Design, Atlétitudo, no 3º e que dão aula. ca... encontram último ano, o aqui suas versões qual é o que fazefrancesas... é immos aqui, há uma pressionante! Muito embora grande ramificação de especialifuncionem de maneira diferente, dades como aerodinâmica, é incrível contar alguns elemenestruturas, controle, propulsão, tos similares aos nossos. telecomunicações, sistemas E há também várias iniespaciais, engenharia industrial ciativas bem diferentes (aqui e mesmo finanças. Há possibitambém chamados de clubs). lidade de fazer concomitanPor exemplo, eles tem desde temente ao curso da graduação, grupos de teatro, música, um mestrado em pesquisa enologia (!), até clubes de (Master Recherche), ou uma paraquedismo, kite surfing, espécie de MBA (chamado windsurf, para-pente, pilotagem, Desia) e há um sistema remo e por aí vai... integrado de propostas, ofertas e Mas enfim... A SUPAERO procura de estágios, seja em é uma escola importante na empresas, seja em laboratórios e 8
Crônicas Toulouseanas II
centros de pesquisa. As matérias são em geral curtas e condensadas e duram no máximo 3 meses. A qualidade dos cursos é muito boa e os professores trabalham diretamente em empresas na área de especialização em que dão aula. A universidade não é distante da indústria e do setor privado como no Brasil. Assim, o vínculo universidade-empresa é forte no universo acadêmico francês. No entanto, uma das minhas críticas é com o sistema de avaliação, que é meio bizarro. As provas, sempre suficientemente extensas, tem duração de no máximo 1h15min. Assim, o 'macaco' é quase institucionalizado. E outra coisa: não existe algo parecido com DC, então não é raro o 'sumol', gente assinando lista de presença para os outros ou coisa desta natureza.
Todas essas semelhanças e diferenças fazem da SUPAERO um caso especial na discussão de modelos para a nossa escola. E sempre alguém me pergunta: “e aí? É mais fácil que o ITA?” Bom... em relação à quantidade de trabalho diria que sim. Mas a nível acadêmico, considero que a SUPAERO oferece, nesta altura do campeonato da nossa vida de estudante de engenharia, complementos importantes na formação técnica (o que os nossos jovens-líderes do H8 chamariam de hard skills) que infelizmente ainda faltam no nosso velho e querido Instituto Tecnológico de Aeronáutica, embora costumem dizer o contrário. ● Olaf Palmer Campus Supaero do ISAE
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Iniciativas: ITA Júnior
ITA Júnior: 20 anos de evolução 2012 foi um ano de muito trabalho e conquistas para a ITA Júnior. Grandes projetos, grandes clientes, grandes desafios. O H8 foi e é fundamental no sentido de fornecer mão-de-obra qualificada através de consultores capacitados e também por proporcionar que tantas pessoas diferenciadas façam parte da empresa. De um ponto de vista técnico, além do grande número de projetos que foram fechados – de maneira a bater todas as nossas metas e indicadores estratégicos – foram realizados processos de grande importância para a empresa, como o cadastro de consultores, a Gestão de Relacionamento com o Cliente e a reformulação do portfólio (que tomou um caráter mais amplo depois da ajuda recebida da McKinsey & Company). A criação do Departamento Financeiro, por sua vez, colocou a ITA Júnior em outro patamar de organização, transparência e planejamento, já que as novas (e complexas) planilhas criadas, além de automatizar todo o controle de gastos, nos permitem antever diferentes cenários possíveis, mostrando qual o melhor meio de atuação. Projetos internos também contribuíram para que a empresa honrasse alguns de seus valores fundamentais, como excelência e profissionalismo: mapeamento de atividades, estabelecimento da rede Alumni, novos processos de gerenciamento, marketing de mídias sociais. Não só a empresa, como processos e atividades, foi desenvolvida, mas também o que ela realmente é em sua essência – pessoas buscando aprender e dar o melhor de si. Sob esse 10
aspecto, 2012 também foi um ano notável: treinamento de introdução ao mercado financeiro, sobre economia mundial, com nossos parceiros e coachings, além de exercícios semanais envolvendo teorias, práticas, cases que propor-
“Não só a empresa, como processos e atividades, foi desenvolvida, mas também o que ela realmente é em sua essência — pessoas.”
cionaram grande desenvolvimento aos membros – cumprindo assim o que entendemos como parte de nossa missão e visão. São 20 anos de evolução de uma iniciativa que tenta promover o contato entre o meio acadêmico e o mercado, oferecer
soluções de excelência em engenharia, e atrair e desenvolver pessoas diferenciadas. Evolução que é reconhecida por quem trabalha e vive na ITA Júnior e também por quem faz parte de um movimento muito maior, o Movimento Empresa Júnior (MEJ), visto que recentemente nós – uma empresa júnior (EJ) de Engenharia – participando do XVI Prêmio de Qualidade FEJESP, uma competição de cases de Administração e com EJ’s de Administração, tivemos dois cases finalistas, sendo um deles premiado com o 2º lugar na categoria de projeto externo. Prêmios e reconhecimento à parte, o que nos move é a paixão por estar envolvidos em algo significativo, que nos faz gerar resultados, que nos desenvolve e traz a certeza de aprendizado e conhecimento úteis, e que finalmente nos dá a sensação de sermos “Um bando de amigos tentando fazer a melhor empresa do mundo.” Alexandre Ferraz
Os “executivos” da ITA Júnior no Prêmio de Qualidade, onde concorriam com 2 cases finalistas.
Iniciativas: CASSIS
Solidariedade na veia No ano de 2012, a CASSIS colecionou diversos projetos bens sucedidos. A implementação da coleta seletiva, iniciada no ano anterior, foi concluída com a distribuição das lixeiras nos apartamentos do H8 e bostejo sobre a importância de separar o lixo para os moradores e faxineiras. A doação de roupas que ocorreu no período do inverno também foi um sucesso: um número expressivo de roupas foram coletadas e doadas pela AEITA para instituições que necessitavam. Além disso, houve um dia de visita à Casa de Assis, o que deixou muitas crianças com um sorriso no rosto.
Nesse clima de solidariedade, a última atividade da CASSIS nesse ano foi a doação de sangue que ocorreu no dia 16 de outubro. A atividade ocorreu no Gagá 8, com o apoio do Hemocentro de Taubaté. O público alvo foi os alunos do ITA, no entanto também houve divulgação no CTA. O evento ocorreu em uma terça-feira de manhã, em horário de aulas, mas mesmo assim 40 pessoas se dispuseram a doar, das quais 32 doações foram efetivadas. O resultado foi muito comemorado, entretanto espera-se aumentá-lo em futuras doações, o que é impedido por dois fatores principais: horário de
doações imposto pelo Hemocentro (de segunda a sexta, no período da manhã) e triagem inicial dos candidatos, que impede que 20% das doações se efetivem. Essa análise inicial busca descobrir os sinais vitais do candidato e seu estilo de vida. No próximo ano haverá outras edições da coleta de sangue e para motivar a todos: doar sangue não dói, você ganha lanche no final e é um gesto de solidariedade capaz de salvar vidas! ● Sarah Carol
Alunos do ITA participam da coleta de sangue. 11
ITAbits na Feira de Ciências do ITA O jogo Parallax Game, produzido por Croata, Harry, Fonseca, Moco e Foguinho
(todos da T15), ficou em terceiro lugar na Xª Feira de Ciências do ITA. O Parallax Game é um FPS
para PC, desenvolvido na plataforma Unity, cujo diferencial é o uso de sensores na jogabilidade. Além de mirar na tela com um controle de Nintendo Wii, quem joga deve usar um boné com um sensor, que permite que a câmera do jogo se ajuste de acordo com a posição da cabeça do jogador, segundo o modelo head-tracking. Assim, o monitor funciona como uma janela, pela qual o jogador observa o mundo do jogo.
Moco fazendo uma demostração da jogabilidade do Parallax Game.
iABC Na primeira A Cova do ano foi anunciada a parceria da ITAbits com o iABCD, uma OSCIP que busca promover oportunidades educacionais para pessoas com distúrbios de aprendizagem, como a dislexia. O objetivo do Desafio ITAbitsiABCD era produzir aplicativos para Android que pudessem apoiar a educação de crianças e jovens com dislexia. A ITAbits recebeu três tablets, que seriam usados para o desenvolvimento dos apps e depois permaneceriam com a iniciativa. Esse semestre viu a conclusão do Desafio, que gerou três aplicativos a serem usados pelo iABCD e organizações parceiras. O vencedor foi o app Aramumo, desenvolvido por Muxagata, Moco e Lag (todos da T15), que consiste em um jogo de palavras cruzadas com sílabas no lugar de letras. Os vencedores viajarão 12
para Boston em janeiro de 2013, para visitar ONGs que lidam com deficiências motoras e discalculia, sem perder a oportunidade de passar por Harvard e MIT. As demais equipes ganharam a oportunidade de partici-
par de um congresso internacional de negócio social no Rio de Janeiro, e fazer também visitas de campo a projetos apoiados pelo iABCD.
Telas dos jogos produzidos pela ITAbits.
Iniciativas: ITAbits
Mais um Nokia Hackathon Depois da participação de vários alunos do ITA no hackathon de março deste ano, surgiu a ideia de realizar um evento parecido, em parceria com a Nokia, no próprio campus do DCTA. Organizada pela ITAbits, com apoio da Nokia e da Alpha
Channel, a competição ocorreu entre os dias 5 e 6 de outubro nos laboratórios de Física do Fund, gentilmente cedidos pela Prof. Terezinha. O objetivo era produzir, em equipes de três pessoas, aplicativos e jogos para a plataforma Windows Phone.
Viraram a noite em torno de 50 desenvolvedores iteanos, acompanhados de designers e pessoal de apoio da Alpha Channel, além de um funcionário da Nokia, Henrique Manfroi, que também fez seu próprio aplicativo. O viradão contou com pizza no jantar, energéticos, café da manhã, esfirrada no almoço do dia seguinte e brindes diversos para os participantes. Foi grande a diversidade de apps produzidos. Houve puzzles de lógica e visualização, jogos de ação e plataforma, um lançador de dados de RPG e um quiz sobre... cultura geral. O vencedor foi o jogo Occam, produzido por Roim (T15), Paulo (T15) e Peixeira (T15'), no qual o jogador deveria vencer vários minigames em poucos segundos para impedir que seu personagem fosse capturado.
Além do aprendizado, da diversão, da comida e dos brindes, os participantes ainda ganharam a oportunidade de aperfeiçoar seus aplicativos para submetê-los ao processo de certificação do Windows Marketplace, onde os jogos aprovados seriam disponibilizados para
Galera mandando ver na criação de apps: puzzles de lógica e visualização, jogos de ação e plataforma, quiz e etc.
o grande público. As equipes que conseguirem publicar seus jogos até o dia 15 de dezembro ainda ganharão um celular Nokia Lumia 800. O viradão contou com pizza, energéticos, café da manhã, esfirrada...
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WOWZAPP Outro hacktown ragatanga hackathon que se passou esse semestre foi o WOWZAPP, evento promovido pela Microsoft nos dias 10 e 11 de novembro, no ginásio da FACENS em Sorocaba, SP. Desta vez, a ideia era produzir o maior número possível de aplicativos para Windows 8, fossem eles jogos ou Store Apps no estilo Metro (se você não entendeu isso, pergunte pro Croata, Cubo, Oi, Dhalsim, Harry, Roim, Lag ou Moco, todos da T15). Além disso, o desafio era individual e mais longo: 36h em vez das típicas - e já cansativas 24h. Pra compensar, tinha comida e espaços bizurados pra dormir, que o pessoal do ITA usou com sabedoria pra compensar as noites mal dormidas no H8. Os aplicativos produzidos rendiam aos competidores números que eram usados para sorteios de brindes diversos. O primeiro app submetido na competição foi feito pelo Roim, que acabou ganhando depois um notebook. Além de camisetas, pen drives e outras traquitanas, ficou, como sempre, um grande aprendizado e um baita cansaço.
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36 horas de muita programação para a galera da ITAbits.
Iniciativas: ITAbits
Evernote O Evernote é um software multiplataforma que tem por objetivo tornar simples para o usuário montar uma espécie de "banco de dados" da sua vida guardar notas, documentos, imagens e áudio, e depois encontrar e acessar facilmente todo esse conteúdo de qualquer dispositivo. No mesmo fim de semana do WOWZAPP (10 e 11 de novembro), a Evernote (empresa que produz o software) também organizou um hackathon, objetivando a produção de aplicativos para plataformas quaisquer que usassem a API do Evernote. Diferente do WOWZAPP, o foco não era quantidade, mas qualidade. O ITA contou com 6 representantes: Enxaqueca (T15), Pomba (T15), Montalvão (T14), Abraão (T13'), Ruela (T12) e Leo (T12), que se dividiram em duas equipes, cada
uma produzindo um aplicativo. O evento, que teve duração de 24h, ocorreu em um escritório voltado para startups em São Paulo. Havia um ambiente para desenvolvimento,
uma mochila com diversas bugigangas da Evernote. Esse talvez tenha sido um dos hackathons mais competitivos com participação de iteanos. A equipe vencedora era composta de 9 pessoas, entre designers, publicitários e programadores, e já tinha experiênO Evernote é um programa que permite gerenciar compromissos, ideias e informações, permitindo o acesso a essas anotações em qualquer lugar.
onde as paredes podiam ser riscadas com giz, e uma área de lazer, com sinuca e pebolim. Tinha comida sobrando, também. Os participantes que publicaram apps ainda levaram
cia de outras competições da Evernote. Apesar de não saírem premiadas, as equipes do ITA trouxeram, como sempre, um cabedal expandido de conhecimentos para espalhar pelo H8. ● Felipe Vincent, Croata
Pomba (T15), Leo (T12), Ruela (T12), Enxaqueca (T15), , Montalvão (T14) e Abraão (T13'). 15
Iniciativas: Casdinho
Oportunidade para muitas crianças É sempre uma grande satisfação escrever sobre o Casdinho. Todas as manhãs de sábado e domingo que temos a oportunidade de estar lá com nossos alunos só podem trazer esse sentimento, juntamente com uma enorme inspiração. O sacrifício deles – tempo com a família, com os amigos ou mesmo com a televisão – é feito por algumas horas de aprendizado, objetivando algo que, sinceramente, é um pouco pesado de se exigir na idade deles, mas por que, felizmente, eles têm a chance de poder lutar. É sem dúvidas um grande privilégio para eles terem em sua região um colégio tão completo como é o Colégio Embraer Juarez Wanderley, o que não tira o mérito de tanto se esforçarem para isso alcançar. Dessa vez, contudo, gostaria de escrever um pouco sobre um dia muito importante para nós e que exigiu de uma série de pessoas também certo sacrifício. De início, já quero agradecer todos aqueles que participaram das mais diversas formas do nosso processo seletivo de novos alunos, nosso Vestibulinho. Acho que às vezes quando alguém vai lá – fiscaliza as salas, move cadeiras, conversa com pais, confere listas de chamadas, transporta provas – não fica tão claro naquele momento o que está sendo feito e o impacto que essas ações têm em nossa iniciativa. É naquele dia em que selecionamos nossos alunos! Só uma seleção bem feita permite que façamos bem nosso 16
trabalho. Ela influencia não só no dia-a-dia das aulas, mas também em nossos resultados no final do ano. Cada criança presente passa pelas mais diversas situações em casa, tem
Cada criança presente passa pelas mais diversas situações em casa, tem os mais diversos sonhos e é ali, naquele momento, que tudo isso pode mudar. os mais diversos sonhos e é ali, naquele momento, que tudo isso pode mudar. Um processo seletivo bem feito só tem a acrescentar à imagem de nosso trabalho.
Foram 1412 candidatos presentes, 125 fiscais da prefeitura e 39 voluntários. Números impressionantes para as 120 vagas que fornecemos. E esses números continuam crescendo! O Casdinho hoje possui pouco mais de dois anos e meio de existência e a cada dia mais se torna conhecido e inspirador para essas crianças que tanto necessitam. Sem dúvidas, isso só pode gerar em nós um grande sentimento de gratidão. Obrigado pelos esforços! Obrigado por acreditarem em nosso trabalho! Obrigado por tornarem-no possível! ● André Negrão (MEC-14) Diretor Presidente
Iniciativas: DepCult
Aconteceu no DepCult Esse último bimestre de 2012 foi bastante movimentado para o DepCult. Logo na 3ª semana rolou o Melas Musical, com a participação dos gloriosos Piriguetes e do Itallica, no velho conhecido Pub. Já na semana seguinte, foi dado o pontapé inicial do Clube do Filme, tendo toda 4ª-feira uma sessão com a programação baseada no livro de mesmo nome, de David Gilmour (não o do Pink Floyd). Um dos clássicos do DepCult que retornou foi o Tereré com Platão, abordando o tema “Duplicação do ITA – O que esperar?”, com alunos e os professores Carlos Henrique (Comp) e Sílvia (Hum e Dival). Para completar ainda tivemos a participação nas eleições do CASD, co-organizando o debate junto ao DE Roda Viva e divulgando as propostas das chapas na disputa, e a cobertura mais que excelente do Torneio Semana da Asa, sendo esta compilada em um vídeo e disponibilizada juntamente com nossos outros vídeos em nosso Canal no YouTube ( www. youtube.com/DepCultITA). Mas isso não é tudo, pessoal! Já começaram os preparativos para novidades no ano que vem, e duas atrações praticamente garantidas são a
Escola de Música e o Clube de Política. A Escola de Música terá aulas de diversos instrumentos e teoria musical, com professores externos e também do H8. Já o Clube de Política será um grupo de estudos sobre política, tratando de diversos aspectos da mesma. Também teremos novidades no Teatro! Não deixem de conferir os próximos eventos do DepCult! Fiquem ligados na nossa página no Facebook (www.facebook.com/ DepCultITA)! Até mais! ● Pedro Pacheco Louzada
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Um dia da Rede
Google Earth: tamanho do caminho entre a sala da Rede e o 330.
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O que a rede faz? Resumindo bem, nós trazemos para o H8 uma rede local com acesso à internet de um link universitário, e entregamos serviços de rede. Falando assim é simples, certo? Tem esse cabo azul, ele chega aqui e eu estou na “rede”, magicamente sem eu ter configurado nada em especial no meu computador. E aí, já ficou um pouco curioso sobre o que se passa por trás desse simples cabo azul que chega na vaga de todo mundo do H8? Para começar, esse cabo azul só é usado para as comunicações de curta distância. Todos esses cabos azuis que se veem pelo H8 são chamados tecnicamente de “CAT-5e”. Esses cabos são basicamente fios de cobre trançados dentro de um cabo envolvendo eles, dando um total de 8 pequenos cabos de cobre, trançados dois a dois. O
mais interessante: como são cabos metálicos, estes oferecem uma queda bem significativa da qualidade de acordo com a distância (isso mesmo, assim como nos cabos elétricos, a resistência atrapalha.) Assim, esses cabos azuis (CAT-5) aguentam levar um sinal a no máximo 100m de distância. A recomendação de segurança para que a distância não comece a fazer a conexão ficar lenta é na verdade não deixar cabo nenhum desses passar de 50 metros!! Pensando dentro de um apê isso é bastante, mas agora pense no H8 inteiro... Isso é pouco! Vamos fazer uma estimativa bem por cima: da sala da RedeCASD (nossa central) até o 330 tem quase 180 metros! E aí, como que a gente faz para a conexão conseguir chegar desde a sala da rede até o 330?
Iniciativas: RedeCASD
Resposta: usamos fibra ótica. No meio de cada bloco temos uma central que carinhosamente chamamos de “microondas”. Dentro desse microondas chega uma fibra ótica que vem da nossa sala, ela é transformada em um sinal compatível com o CAT-5 e daí entra em um outro aparelho, para espalhar essa rede para vários apartamentos. E na nossa sala, pelo menos, lá as coisas são mais simples? Bem pelo contrário, é lá que a complicação fica realmente divertida. Nós temos alguns servidores que ficam 24/7 ligados por trás de nobreaks e que se religam sozinhos assim que voltar a luz. Nestes servidores (que em essência são computadores) nós fazemos uma série de serviços para quem usa a rede internamente, damos uma boa sensação de que a rede é mais rápida do que ela é cacheando conteúdo, aplicamos regras para que a rede seja dividida com justiça entre os usuários, cuidamos do fluxo interno e externo para que nem sejamos infectados nem atacados por fora e nem que se faça o contrário daqui de dentro.
Micro-ondas do B- (apartamento 207) por fora e por dentro.
Ok, então a rede já tem tudo isso, montado e operante, então o que é que essa trupe de malucos que se chamam de “Membros da RedeCASD” fazem? Um dia de um membro da Rede pode ser bem movimentado de acordo com o que acontecer. Por exemplo: é comum que alguns equipamentos nossos ou de apartamentos comecem a ficar meio loucos e que todo o funcionamento da rede fique comprometido. Nós vamos lá, descobrimos o que é e desligamos ou consertamos o equipamento. E se algum PC está com vírus, mandando spam de anúncio de venda de viagra para fórums do mundo afora e o nosso IP foi bloqueado por algumas autoridades da internet? Vamos novamente ao resgate (inclusive isso aconteceu pouco tempo atrás). Mas tal pessoa ou iniciativa está precisando de um serviço de rede mais avançado, como um IP real, ou processamento de um conjunto de computadores ou um site rodando por um tempo determinado em uma máquina nossa? Tudo isso passa pela
nossa mão. E ainda assim, não é só isso que nós fazemos na Rede. Essa é apenas a parte de combate a emergências. Ainda cuidamos da camada física da aplicação (em geral, somos nós que colocamos os micro-ondas, passamos os cabos, fazemos as pontas, pregamos o que for onde for e etc.). E também cuidamos da parte lógica de necessidades que são demandas que nós mesmos propomos, como tentar criar um site para a comunidade ou um FTP para o H8 (que são dois projetos atuais). Ou seja: um dia na rede não é algo constante. Nosso objetivo é claro: entregar para a comunidade conexão em rede e à internet e também entregar serviços lógicos relacionados a área de redes que tragam benefícios para a comunidade Iteana. Nossa frente de aplicação para cumprir esse objetivo: todas que pudermos cobrir, desde refazer pontas de cabos, até o desenvolvimento, configuração e hospedagem de sites inteiros. ● Márcio Ramos
Rack de Servidores na sala da RedeCASD 19
Transformadas Integrais
A
metodologia da transformada integral é uma entre as metodologias de grande valia empregadas na busca de soluções para equações diferenciais não triviais. Não é preciso muito para que ocorra uma transformação. A velha guerra entre o bem e o mal pode estar
acontecendo em uma cidade qualquer deste planeta. Uma transformação histórica ou cultural em seu país pode vir de um invasor louco, pequenos atos institucionais ou em alguns poucos anos mais dourados. Mesmo a morte, dizem, é logo ali. Mas, cuidado! Às vezes, as
maiores metamorfoses ocorrem dentro de nosso quarto, sobre a cama, enquanto dormimos inocentes. Resolve-se o problema transformado e recupera-se a solução do problema original através de transformadas inversas. por Diego Mamede
Carolina Borges MEC-12
CAROL
Chega de Saudade, de Ruy Castro, conta a história do surgimento da bossa nova. A história começa com a vida de João Gilberto e vai envolvendo vários outros artistas como Tom Jobim, Nara Leão, dentre outros. O autor escreve de uma maneira bastante romanceada, baseado em fatos reais colhidos nas entrevistas que realizou. Em alguns trechos – nem tão reais assim – recria o clima boêmio do Rio daquela época, deixando o texto super gostoso de ler, especialmente pra quem é fã de MPB.
Alfredo Roque COMP-13 O ultimo livro o qual li foi Eu e outras poesias de Augusto dos Anjos. Esse conjunto de poemas ilustram o sentimento de fatalismo diante de uma natureza dura e implacável - a morte. Percorre, nesse sentido, muitas das angústias humanas por meio de uma linguagem cientificista, e com uma conotação acentuadamente panteísta. “Um necrófilo mau forçava as lousas E eu – coetâneo do horrendo cataclismo – Era puxado para aquele abismo No redemoinho universal das cousas!”
Recomendo esse livro para quem gostar de uma leitura clássica de poesias, que esteja preparado para recorrer muitas vezes ao dicionário e não sofra de bipolaridade.
ALF
Rafael Sena T-16 Na terra onde multiplicam-se as CPI's devido ao clamor público faz-se necessário um melhor entendimento a respeito desta importante ferramenta de apoio à democracia. Olívio Sandoval nos leva através das páginas de CPI ao Pé da Letra a um profundo entendimento do universo das comissões parlamentares de inquérito e dos abusos de poder atualmente nelas cometidos. Uma excelente leitura para os amantes do Direito e, principalmente, da democracia.
GIGANTE 20
Livros
Alisson Bezerra COMP-14 O Clube Mefisto, de Tess Gerritsen, é o sexto da série - o sétimo acabou de ser lançado em português. O livro traz mais uma história fantástica da dupla Jane Rizzoli e Maura Isles. Jane é detetive da polícia de Boston, e Maura é a legista-chefe. Seguindo a linha de seus predecessores, o livro tem uma trama bastante envolvente, com muitas personagens, várias histórias meticulosamente encaixadas umas com as outras e um final surpreendente. O Clube Mefisto é uma sociedade oculta que acaba por estar envolvida com os assassinatos investigados por Jane. Adorei o livro, bem como os outros da série. Mal posso esperar pra ler o próximo (Relíquias). Recomendo a todos que gostam de ficção, principalmente policial!
MARKITO
Vinícius Costa T-15
VINÍCIUS
Agora é oficial: acabo de encerrar a leitura de uma das maiores obras da literatura mundial (literalmente). Após 10 meses de brava luta, Guerra e Paz se mostra um épico e merece ser apreciado de seu início ao fim. É um caminho muito tortuoso, mas que vale a pena ser seguido. O estilo de Tolstoi é muito marcante: extremamente descritivo e com grande ênfase nos elementos humano e, principalmente, como a História é conduzida como ciência. Esta última parte, em especial, foi a mais difícil de se vencer. Depois de 1450 páginas de romance, uma argumentação densa acerca da História quebram um pouco o ritmo, e temos que nos reacostumar com o livro. Depois de um tempo, tudo se encaixa e faz sentido.
Allan Fernandes T-15 O inesperado é um gatilho para diversas sensações e reações. O riso, por exemplo: por mais que gostemos de assistir Chaves, a base do humor inteligente é a imprevisibilidade. A imprevisibilidade exagerada beira o surreal. É nesse limite que Franz Kafka constrói uma de suas obras mais famosas. A Metamorfose começa quando o protagonista acorda e se vê transformado num grande inseto. Mais absurdas que a metamorfose em si, entretanto, são as reações que ela provoca. Começando com a do próprio protagonista, que simplesmente tenta voltar a dormir. Seja como uma crítica à desumanização ou simplesmente como uma sucessão de absurdos que acabam por entreter, esse é um clássico que merece entrar para a sua lista de leitura.
AZEDO
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O
ano de 2012 foi especial para a Atlética: foi realizado, e com grande sucesso, o XX Torneio Semana da Asa. A competição, que começou a fazer parte do calendário iteano de eventos em 1993, não era realizada desde 2009 e em 2012, após muito planejamento e trabalho, ocorreu nos dias 2, 3 e 4 de novembro. O evento contou com a participação de outras faculdades como UNIFEI, UNICAMP, Vianna Júnior, UNI-
VAP e, como não poderia deixar ser, o eterno freguês IME. De acordo com um dos organizadores do evento, Pedro Werneck (MEC-14 e atual presidente da Atlética), houve a participação de mais de 600 pessoas, com aproxidamente 500 alunos dessas faculdades. “Uma das grandes dificuldades foi trazer outras faculdades, já que há mais de 2 anos a Atlética do ITA estava sem nenhum relacionamento externo”, afirma Werneck.
Matéria de Capa
Organização Além da dificuldade em trazer outras faculdades, segundo a organização, um outro grande desafio foi o de convencer a administração do DCTA a permitir a realização do evento e a utilização das instalações das escolas Pequenópolis e Mariotto para o alojamento dos alunos das faculdades convidadas. Em relação ao COCTA, especialmente, o desafio foi convencer a administração a permitir a venda de bebidas alcóolicas – na tenda – em meio às competições. “O TSA foi uma ótima oportunidade para também desenvolvermos nossas habilidades políticas, já que, no final das contas, tínhamos que convencer as autoridades a deixar entrar 500 beberrões em uma base militar...”, afirma um dos organizadores. Ainda segundo a orga-
UNIFEI
ITA
Membros da Atlética do ITA: trabalhando na organização do TSA desde agosto.
nização, as outras grandes dificuldades encontradas foram as inerentes à própria organização de uma competição desse porte: quantidade de modalidades, atrasos no cronograma, atenção ao regulamento e os
UNICAMP
IME
infinitos detalhes que atordoaram a equipe de organização – 11 membros da Atlética que começaram a trabalhar desde meados de agosto até o fim do evento e 30 da equipe de apoio montada durante o torneio.
Resultados e legado O XX TSA deixou um grande saldo positivo para a comunidade iteana. De acordo com Werneck, a Atlética, até então um pouco desacreditada e com fama de caga-pau (no bom vocabulário iteano...), restaurou sua imagem ante a comunidade e mostrou a importância de se manter ativa. Em relação aos membros ele afirma que o evento serviu para reanimar os ânimos, renovar a motivação e engajá-los a sempre buscarem melhorias tanto para a iniciativa quanto para a comunidade. Para o H8 em geral, o TSA trouxe grandes efeitos. Pelo aspecto esportivo, os jogos, as vitórias e todo o clima de competição reavivaram o gosto pelos campeonatos. As equipes do ITA, nas diferentes modalidades e dadas as circunstâncias – pouco tempo para treinar, falta de treinadores, poucos atletas, falta de equipamentos... – foram muito além das expectativas e conseguiram resultados expressivos para a faculdade. Além do 1º lugar no atletismo, no judô, o 2º na natação, devese mencionar a boa participação do vôlei e do basquete Premiações
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(em ambas modalidades – masculino e feminino) e também do tênis, a vitória da recém-formada equipe de Handebol sobre a toda poderosa Vianna Júnior, o 2º lugar
da equipe masculina de futsal (com a épica vitória na semifinal contra IME)... Enfim, deve-se parabenizar a todos que contribuíram para o 3º lugar geral do ITA no
Do arsenal de canções:
Eu não sou imeano, eu não sou imeano! Tenho recalque não, tenho recalque não, tenho recalque não! Dá-lhe ITA! Dá-lhe ITA!
Eu não sou Vianna Jr, eu não sou UNIVAP! Pago boleto não, pago boleto não, pago boleto não! Dá-lhe ITA! Dá-lhe ITA!
Eu não sou UNICAMP, eu não sou UNICAMP! Sou bambi não, sou bambi não, sou bambi não! Dá-lhe ITA! Dá-lhe ITA!
Eu não sou UNIFEI, eu não sou UNIFEI! Sou burro não, sou burro não, sou burro não! Dá-lhe ITA! Dá-lhe ITA!
Matéria de Capa
torneio – competidores e torcedores que, em pleno final de semestre, 5ª para 6ª semana, jogaram e cantaram, suaram e gritaram o nome do ITA para que todos pudessem escutar. Por esse outro lado, o TSA também trouxe outro grande resultado – o sentimento de “patriotismo” no H8
(e vilas), o orgulho de ser iteano. Era contagiante o sentimento de união ao ver a arquibancada cheia, com bixos e deuses, lado a lado, torcendo e cantando, ou melhor, gritando A Cova (dela). Sensação que só poderia ficar melhor se o time com que estivéssemos jogando no
Abraço “amigável” entre Urubuzão do ITA e Coelhinho da UNIFEI.
momento, e vencendo, fosse o do IME, novamente – no épico jogo referido anteriormente, cuja cobertura foi realizada pelo DepCult no vídeo do link www.youtube.com/watch? v=345vtHcnCCw&feature=yo utu.be (veja páginas 26 e 27). Rivalidades à parte, o TSA foi também uma oportunidade de integração com outras faculdades. Ter essa quantidade de alunos de outras escolas em nosso campus não é comum, e a preocupação dispensada pela equipe de apoio e pelos iteanos em geral em fazer os convidados se sentirem bem instalados foi grande e bem recebida além de elogiada por eles próprios. “Foi a primeira participação do curso de gestão da UNICAMP em um evento como esse, eles gostaram muito”, afirma Werneck. O pessoal UNIFEI, segundo ele, elogiou bastante a infraestrutura e o tratamento especial que tiveram, em relação a eventos do tipo promovidos por outras faculdades: “Gostaram da limpeza, da segurança, dos vestiários, da logística, da alimentação...”. Um outro fator que contou pontos para os iteanos foram as festas. Para quem duvidava de sua capacidade de organizá-las, basta saber que
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ambas as festas contaram com lotação máxima – 530 pessoas – sendo que a festa de sábado (Glow In The Dark), realizada no espaço La Musike, com todo mundo de branco, muita tinta florescente e luz negra, contou até com depoimento da funcionária do local, Jessica Alvez: “Gente! Cheguei no La Musike hoje de manhã [05/11], e deu muito #MEDO! O que aconteceu aqui??!! Tá tudo de ponta cabeça e pintado! Fora os recadinhos amorosos nas paredes, e os bigodinhos nos quadros! Vocês são F*!”. Coube à Atlética reparar os prejuízos pela limpeza do local – “Algo em torno de 100 ou 200 reais”, segundo Werneck, mas bem pouco se comparado à “integração” que a festa proporcionou aos iteanos... Dessa maneira, proporcionando novas experiências aos iteanos, fomentando a prática esportiva, a competição saudável, a integração interuniversitária, o XX Torneio Semana da Asa cumpriu mais
Festa Glow In The Dark, no sábado no La Musike.
“Nem no futebol...”
Antes do início do jogo da semifinal do futsal masculino entre ITA e IME, o H8 em peso nas arquibancadas gritava A Cova.
Todos do time concentrados e determinados para uma partida que prometia ser épica. A torcida do ITA nas arquibancada já ia despejando todo o seu arsenal de canções contra o IME.
Matéria de Capa Recados podiam ser deixados na parede.
do que os seus objetivos: reavivou a Atlética e deu experiência aos seus membros, resgatou uma de nossas tradições, melhorou a imagem dos iteanos, trouxe um espírito de união ao H8. Perguntado se valeu a pena todo o esforço e dedicação, Werneck afirma: “Claro que sim!” e ainda diz para ano que vem nos prepararmos para fazer um torneio maior e melhor e com muito mais novidades. ● Alexandre Ferraz
La Musike ficou totalmente pintado.
Imagens: Felipe Heelg
Francis, vestido e pintado a caráter.
O jogo não foi fácil: aos 18’57’’ do 1ºT Boy abre o placar para o ITA, aos 9’06’’ do 2ºT o goleiro Eugênio amplia o placar com um golaço. Aos 14’20’’ o IME diminui e logo após empata a partida...
Faltando menos de 2’ para o término da partida, Nilo faz o gol salvador que carimba a vaga do ITA na final e garante a comemoração de todos os iteanos, com direito à invasão de quadra e tudo mais.
Pela última vez, os
melhor, o seu intérprete,
vamente salvaram o plane-
tartarugas se reúnem para
deu explicações sobre o
ta. Em 2013 eles empresta-
uma missão. Depois de 4
que polemizou.
rão suas identidades a
textos — e mais de 1 ano
Depois dessa missão
alguns de vocês, por isso,
— protegidos pelo anoni-
final, os Tartarugas Ninja se
fiquem atentos! É uma
mato, chegou a hora de
aposentam de suas respon-
grande responsabilidade e
revelar suas identidades e
sabilidades super-heroicas
o recrutamento para essa
dar explicações (ou não)
mas deixam A Cova ampa-
nova iniciativa vai
sobre os textos anteriores.
rada por uma outra equipe
começar.
Michelangelo se despediu
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através
ra, fica o nosso muito obri-
poema, Rafael revelou um
grupo teve muito trabalho
gado ao tartarugas, que
projeto pessoal, Donatello
em 2012, a maioria de nós
cumpriram muito bem sua
continuou com a língua
acompanhou suas façanhas
missão,
afiada
— já que eles definiti-
próximos heróis: Avante!
Leonardo,
um
ou
Esse
outro
De qualquer maneisuper
e
de
de super-heróis.
logo
e
aos
nossos
Michelangelo
Soneto do iteano Entre o ódio e o amor se perdeu o destaque da pátria varonil. Uns dizem que muito mais floresceu, outros fogem deste antro senil. Tempo passa, bem como noite em claro, sem o onírico merecido amparo. Realidade distante, constante, alimenta-nos o coadjuvante. Brilha no olho do pré-engenheiro famigerada pele de carneiro que este quinquênio vem finalizar. Seja fama, família ou dinheiro, que consigamos ter taco certeiro
Alisson Bezerra Markito (COMP-14)
e o ITA no peito sempre levar.
29
Rafael
Márcio Ramos Cubo (T-15)
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DançaH8 Mistério acabado, agora vocês sabem que eu sou o Cubo, da T15! Pra reavivar a memória de vocês, na primeira edição da volta d’A Cova eu escrevi sobre o que eu imaginei serem alguns dos grandes desafios para o iteano moderno. Na segunda, falei um pouco sobre alguns dados interessantes do MIT, na terceira compartilhei com vocês um pouco do que eu conheço da cidade e n’A Cova anterior eu falei sobre listas de e-mail. Ok, agora que vocês sabem quem é o Rafael, e o que ele já escreveu para A Cova, vou falar de algo que eu estive me coçando para falar desde que eu comecei a escrever anônimo: meu projeto pessoal, junto com a Lara Diniz, T14, que eu chamo de DançaH8 e a Lara chama de "DancITA" para me zoar (vamos combinar, ein? DancITA é sacanagem!). "Quisso? Dança-H8? Vocês tem um grupo de ballet do H8 é?"... Não, não é o caso! Na verdade DançaH8 é um tipo de grupo de pessoas que gostam de dança de salão que estamos juntando, desde o comecinho do ano! Para quem só quer a informação básica, para fazer parte do nosso grupo: todo domingo eu e Lara tentamos dar aulas à tarde, lá no tatame do H8! Desde uns tempos para cá estamos com duas turmas, uma das 15h até às 16h, aula iniciante, para quem está começando (muitas vezes do zero mesmo). Daí das 16h até às 17h30 a gente dá uma aula mais "intermediá-
rio", para quem já está fazendo aula com a gente desde o começo do ano e para quem já fez dança de salão antes. O preço de qualquer aula: zero. Para quem quiser ter uma idéia mínima de como é uma aula, tem esse vídeo no mínimo engraçado que eu gravei com timeskip: https:// s-static.ak.facebook.com/rsrc.php/ v1/y2/r/5l8_EVv_jyW.swf? v=10151052415363981&ev=0 Também temos um grupo no facebook, onde a gente avisa se vai atrasar, mudar de horário ou os saidões que a gente faz para colocar na prática o que se aprende nas aulas: https://www.facebook.com/ groups/3203075880481 80/ (podem entrar, se sintam em casa) É mais ou menos assim: praticamente todos os domingos eu e a Lara tentamos ensinar um pouco de dança de salão, em geral ficamos no forró mesmo, mas já demos algumas passadas pelo samba, salsa, soltinho e zouk também. Às vezes vem muita gente, às vezes vem pouca. Tem uma galera que está desde o começo, tem uma galera que vem e vai, tem uma galera que só aparece para sair para os forrós com a gente, normal. Mas e aí, a quantidade de homens não é sempre em uma proporção de 20:1 ??? Pois é, normalmente sobra homem mesmo, é triste isso, haha. Mas volta e meia acontece uma mágica e temos um número igual, sendo que algumas poucas vezes chegou até a ter mais mulher! Como? Enchemos infinito o saco das
bixetes e algumas das meninas da aula pouco tem a ver com o ITA. Turma MED do Poliedro, Turma ITA mesmo, COC, namorada de alguém, amiga do outro, conhecida de tal pessoa... E é nessa rede de conhecidas que as coisas vão dando certo! Mas, como começou tudo isso? O começo de tudo isso foi no ano passado, eu já estava com esse sonho de criar algo para juntar a galera que gosta de dançar e a Lara estava me dando a maior força para fazer isso
mesmo. Num fatídico dia entrei no meu e-mail no ITA e esqueci aberto. Burro. Obviamente me trollaram! Pois é, daí "eu" mandei para várias listas de email que eu estava me propondo a dar aulas! De dança moderna e Pole Dance (as duas menções acompanhadas de vídeos bizarros.) E que história nada a ver é essa? Eu sei Pole Dance? Nops. eu não sei pole dance, e acho que não vou aprender em um futuro próximo. Mas por mais estranho que pareça, esse foi o último empurrão que faltava para a gente começar a dar aula mesmo. Daí fim do ano passado
fizemos (sim, desde ano passado a Lara já estava nessa "furada" comigo) um "workshop de forró" lá no COCTA. Na recepção do bixaral eu estava por aqui, a Lara também, então usamos eles de cobaias para criar o modelo de aula. Daí desde o começo do ano estamos dando aula, e ano que vem pretendo continuar também! Mas então eu sou professor profissional? Nãããão! Eu só sou alguém que dança a algum tempo, devo ter uns 3 ou 4 anos de dança de salão. Tem algum custo escondido? Nãããão também, eu aceito doações de quem quer doar, mas para a maioria das pessoas é 100% sem custos mesmo... Então, por quê? Porque eu gosto muito de dança de salão, mesmo. Foi uma coisa que eu comecei a aprender com uns 18, não muito longe da idade de muita gente que tá aqui no ITA e foi algo que fez uma diferença de verdade para mim. Por isso mesmo, esse é meu convite galera: deixem de ter medo, preconceito ou qualquer outra besteira, e cheguem aí! Dança de salão é um negócio realmente legal, e com um pouco de prática e um tempinho escutando música, mais fica natural! 31
Reencenações do Iteano
Donatello Juliano Campos (CIVIL-13)
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A inevitável efemeridade da condição de aluno frente à estabilidade do funcionalismo público de que gozam nossos professores implica, necessariamente, na impotência docente. Um paralelo, talvez simplista, desse fenômeno é com a mitologia Grega. Os professores seriam os deuses, eternos, soberbos, avaliando os mortais à distância e por critérios não amplamente aceitos. Nós seríamos os mortais, vivendo com medo de despertar a ira de algum professor por não satisfazermos seus caprichos. Esse medo é geral. Vez ou outra temos que engolir seco e aceitar situações absurdas, pois vale mais a pena dançar a dança do que comprar a briga. Pagamos muitos patos por medo de não piorar as coisas. Nos prostituímos por nota. O que fazemos então? Sangramos uma cabra e convocamos os professores para uma conversa na Ágora Auditório B. Ledo engano nosso. Eles são eternos, estão aqui desde sempre e já se cansaram de ouvir alunos reclamando de barriga cheia. Para acabar com a conversa, eles
já têm todas as respostas padrão na ponta da língua e não se envergonham de repetí-las quantas vezes forem necessárias. “Vocês precisam falar com seus professores”. Repetido como um mantra, como se nosso problema fosse a falta de diplomacia. Na verdade não. Nós não temos que falar com nossos professores. Vocês têm que conversar entre si. Parem – vocês, sobranceiros do Olimpo
– de delegar tarefas para nós. Isso é trabalho de vocês – verificar o que está acontecendo com seus alunos. Senão vocês me levariam a crer que só trabalham sob demanda, respondendo, apenas, às preces dos mortais. Nosso maior problema, caro leitor, não é a diplomacia. São as avaliações. Não vivemos apenas estressados ou sob pressão. Vivemos,
também, com aquele medo: a hiper-precisa régua da avaliação divina vem te medir. Mas, o pior, não é essa pseudo precisão repetidas vezes falhar. É saber que “cada caso é um caso”, pois as regras são tão absurdas que não podem ser seguidas à risca; é saber que cada turma faz um ITA diferente; que estamos sujeitos ao humor dos professores; que, em alguns casos, as regras são dobradas para beneficiar o aluno e, em outros, para prejudicá-lo. Saibam, que não estou falando hipoteticamente. Digo de coisas que vi e que vivi, a aparente natureza abstrata dos relatos é mero mecanismo para proteger os envolvidos – e a mim mesmo. Por estar no ITA há apenas quatro anos e já ter visto tantas vezes essas coisas de que escrevo, me recuso a acreditar que os professores não saibam dessas aberrações. Só num mundo absurdamente individual, sem prestar a menor atenção nos alunos, isso seria possível. Por isso é vergonhosa a falta de informação da alta administração do ITA. Informação sobre o que acontece aqui dentro, especificamente com
os alunos de graduação. Os deuses querem que eu acredite que é meu trabalho informá-los que, em uma turma de 18 alunos, só no último semestre, foram 19 segundas épocas, ou que um só professor distribuiu, para esses 18 alunos, 13 I’s, 7 DP’s e um desligamento. Daí me surgem três perguntas: a alta cúpula sabe dessas coisas? Se sabe, não acha estranho? Como conversar com eles se, ou eles não se interessam, ou acham que é assim que tem que ser? Querem que expliquemos porque nossa sensação de injustiça é tão grande quando existem tantos canais de conversa abertos. Ora, caros professores da alta cúpula, não é verdade. Não existe nenhum canal minimamente eficiente. No Reinvenções do Iteano pudemos ver como pensam alguns de nossos professores. Alguns absolutamente conservadores e refratários à mera aceitação dos fatos, outros mais progressistas e abertos a feedbacks negativos. Apesar do segundo grupo, o Reinvenções é um canal de conversa obstruído pela mesmice do conservadorismo. Dizem-nos que podemos pedir recorreção de prova, mas não se julgaria, nesse caso, os critérios da avaliação. Ou seja, só a parte do aluno é recorrigível. Não se julgaria, por exemplo, se a prova tem questões absurdas, muito menos o peso de cada tópico. A decisão do professor, nesse quesito, é soberana. Afinal, quem pode ir contra um deus? Ou seja, a menos que o professor tenha errado grotescamente, pedir recorreção é, resumidamente, uma perda de tempo homérica. Outro canal obstruído. Mas esse pelo conforto dos professores em não discordarem uns dos outros – muito menos se for pra tratar de temas mun-
danos como notas de meros alunos de graduação. Problemas existem aos montes: a quantidade de horas que dedicamos aos laboratórios, aos projetos, aos relatórios é muito maior do que a dita nas ementas; estudamos para o
professor e não para a disciplina – nossas notas estão vinculadas à exigência de cada professor e não a dificuldade intrínseca dos conteúdos; alguns professores são altamente desorganizados na criterização das tarefas. São tantos que poderia passar páginas enumerando-os. Mas proble-
mas existem em qualquer lugar, o que nos frustra é a demora em corrigi-los. Nós, os mortais, vislumbramos algumas soluções, mas que de nada adiantam se os professores não comprarem nossa briga. Podemos, sim, ajudar no processo de melhoria, mas a vontade tem que vir de vocês professores. Esse processo de melhoria nunca é confortável e deveria ser constante. Mas sair da zona de conforto não faz parte do estilo de vida do funcionário público comum, muito menos, sair dessa zona constantemente. Vejo, então, as melhorias sonhadas permanecerem apenas isso. Sonhos. Sonho, ainda, com o dia em que os professores entenderão as diferenças entre alunos e as diferentes maneiras de aprendizado e desenvolvimento. A verdade é que se queremos humanizar o ITA, devemos começar pelos professores – que há muito deixaram de ser mortais.
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Sobre Leonardo, conservadores e progressistas
Leonardo
Diego Mamede (MEC-12’)
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Oi, tudo bem? Aqui quem fala não é o Leonardo mais, é o Mamede. Antes, calma! Não é o que você está pensando. Não, eu não sou conservador. Apenas vim no lugar do Leonardo a pedido dele pra explicar quem ele é. Nossa história começa quando recebi o convite para ser um dos Tartarugas Ninja. Eu não tinha ideia do que escrever, então sugeri o tema clichê do momento: “Estado laico”. Aí o Lamounier, o então editor mais calmo que eu já conheci, veio, sempre muito educado, dizer que já tinham acabado de publicar na edição anterior um texto sobre religião e que seria melhor eu escolher outro. Pedi alguma ideia, mas ele só comentou que seria legal um texto menos pra frente. Nosso editor aproveitou pra desabafar que, observando os temas dos textos, tinha acabado de perceber que todos os tartarugas apresentavam visões bastante “progressistas”, o que poderia parecer tendencioso. Talvez melhor teria sido tentar balancear, buscar maior diversidade entre os tartarugas, comentou. Mas
os convites já estavam feitos. Foi quando eu propus: Lamour, vou dar um jeito de balancear os tartarugas. Se os outros são “progressistas”, vou achar pra você um superconservador pra escrever no meu lugar. Comecei a ler blogs conservadores, teóricos do tema e também páginas do facebook em busca de alguém disposto a escrever. Ia do luxo ao lixo em busca do nosso colunista.
Numa dessas voltas foi que conheci o Leonardo. Chegou de cara amarrada, meio frio, talvez com medo. Demorou a expressar algum juízo, mas quando fez foi num turbilhão. Falava indignado, incisivo, contundente, agressivo. E não parava, o danado. Às vezes aparecia até no meio da aula de controle pra reclamar da vida comigo. Foi quando eu disse: calma, Leonardo,
vamos falar com seiscentos estudantes, cada um com uma cabeça, uma visão... Se a gente quer mesmo que leiam, tem que chegar com calma, falar manso (sim, ele sabe falar manso. Vide seus dois primeiros textos, que poucos leram. Ele só exagerou um pouquinho na forma de expressão do último texto depois de perceber que mansidão não dá ibope). Ele deu um suspiro longo e contou de onde vinha tanta indignação, como é difícil ser um bom conservador nesse mundo cão, como ele tem se sentido cada vez mais acuado... Falei: pronto, é disso que vamos falar! Desabafa aí que eu digito seu primeiro texto. Sim, além desse balanceamento, ainda há minhas razões pessoais para ter procurado o Leonardo. Muita coisa me assusta na atualidade, porém naquele momento nada me era (é?) mais assustador que a atuação política dos chamados “conservadores”. Uma opção seria atacá-los, como talvez eu faria de fato se não recebesse aquele alerta do Lamour. Mas resolvi fazer o contrário: tentar compreendê-los.
Não sou nem tenho intenção de ser a Madre Tereza de Calcutá. Tenho lá meus preconceitos, mas também tenho a mania de cutucar o oposto, entender o diferente, roçar o impossível. Sei que isso não é normal, aprendi por acidente. Começou quando uma professora de meus primeiros anos escolares resolveu fazer um júri simulado sobre algum tema polêmico, acho que transgênicos. Eu, de família mineira rígida católica apostólica romana, claro que seria contra qualquer novidade. Fui todo preparado, armado até os dentes de artigos de jornais e revistas para lutar contra a ameaça dos transgênicos. Na hora de organizar o júri tudo foi feito, claro, como numa pelada: cinco de cada lado escalados um a um alternadamente e ainda um juiz, no caso uma juíza. Quem restasse comporia uma torcida ou, melhor, um jurado. Esperto, de olho no material que eu havia levado, não é que o escalador da defesa me escolheu? Protestei, não queria ir pro lado “inimigo”, dos defensores dos transgênicos, mas a professora, autoritária, me mandou seguir as regras do jogo. Boa criança que eu era, boicotei tudo. No primeiro tempo não participava das discussões e até fornecia material escondido para o outro lado. Porém, sob ameaça da professora, tive de me envolver mais com meu time no segundo tempo. É, devo confessar que já defendi os transgênicos quando ninguém gostava deles. E não é que tomei gosto? Quando dei por mim, era o defensor mais animado do meu lado, com a vantagem de já conhecer e estar preparado para todos os argumentos do outro lado. O ápice foi quando arrancamos palmas do jurado. Ganhamos de virada! Depois tomei um susto: percebi que até eu acreditava naquilo que
defendi. A princípio achei que era sintoma de advocacia (afinal, tive o talento de convencer a mim mesmo do contrário do que eu acreditava). Mas logo ia passar, eu pensava, ingênuo. Naquele dia cheguei em casa cabisbaixo, com vergonha de acreditar no oposto, como se agora eu fosse diferente, um estranho. Aos poucos, muito criança, percebi que, ainda que pensasse tão diferente, ninguém em casa percebia. Acho que essa foi a maior descoberta da minha infância: se eu não falasse com ninguém sobre o que pensava, então era como se eu ainda fosse normal. Foi assim que descobri um novo mundo, sem aquele monte de regras e limitações, só meu,
onde eu poderia fazer tudo o que quisesse ou não quisesse: meu pensamento. Tá, é verdade que “tudo” é muita pretensão. O mais longe que minha criatividade alcançou foi apenas imaginar o contrário: E se a Xuxa fosse negra? E se o vilão se fingisse de herói? E se a História fosse toda inventada? E se o presidente fosse analfabeto? E se eu virasse engenheiro? Um jogo que hoje me parece até pueril demais considerando o “tudo” que eu podia (ainda posso?). Agora, saudoso, resgato o jogo infantil para perguntar: e se o tartaruga Leonardo fosse conser-
vador? Podem ficar tranquilos, diferente do que ocorreu quando eu ainda era criança, sou vacinado e não me convenci do contrário do que penso. Aliás, não pense que o Leonardo é meu contrário, até tenho pontos em que chego a concordar com ele. Não estou aqui pra desdizer, rebater ou confirmar qualquer coisa que ele tenha dito. Venho apenas explicar que ele é alguém diferente de mim, com ideias diferentes que agora eu (nós?) conheço e respeito. Ter tido ele ao meu lado e conversado tanto foi algo que me enriqueceu, mudou algumas ideias, reforçou outras e tirou um pouco do meu medo. O interessante é que Leonardo não diz só o que falou. Para observadores atentos ele vai além. Faz pensar sobre como se recebem ideias diferentes, a capacidade de se dedicar algum tempo para ouvir, olhar para o outro. Mostra como temos medo e nossa incapacidade de entender o medo do outro. Talvez fale um pouco sobre a mentalidade brasileira – não me arrisco a entrar nesse tópico, pois apresentaria muito mais perguntas que respostas, o que poderia ser taxado de carteação. Abreviando, acho que o mais importante aqui não é o que Leonardo falou e sim como se conversou com ele. Ele parte cabisbaixo e meio cabreiro, porém ainda mais convencido de seus pensamentos “contra o progresso e a modernidade”. Manda avisar que não pretende tão cedo tentar mostrar suas ideias novamente. Deixa como herança outros tantos Leonardos, mais silenciosos e poderosos, que há no Brasil e no mundo.
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Foi notĂcia no passado
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Palavra do Presidente
DE Tempos Modernos O Instituto Tecnológico de Aeronáutica, nossa escola, completa 63 anos em 2013, e vive um momento de renovação e ampliação. Está previsto investimento em infraestrutura, corpo discente e qualidade de ensino; o novo alojamento dos alunos tem expectativa de receber os primeiros 400 alunos, nas palavras do reitor, no segundo semestre de 2014. Inserido nesse contexto, o CASD desempenha um papel fundamental em garantir a influência e participação dos alunos na construção do futuro do instituto. Em nossa gestão, focaremos em três frentes de trabalho: acadêmica, esportes e cultura. O objetivo é criar condições favoráveis para aumentar o sentimento de patriotismo em relação ao ITA, de desejo de estudar nessa escola e propagar isso com orgulho. Nas áreas de esporte e cultura atuaremos de maneira expressiva para aumentar a qualidade de vida do aluno. Proporcionaremos todas as condições para que os órgãos do CASD responsáveis, Atlética e DepCult, desenvolvam atividades semanais, trabalhem juntos e transformem o H8 em um verdadeiro lar de universitários, amigos, irmãos unidos. Na
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frente de trabalho acadêmica, trabalharemos lado a lado com o Reitor em todas as instâncias e todas as comissões no sentido de garantir que as reclamações e sugestões dos alunos sejam apuradas e solucionadas nessa proposta de renovação do ensino no ITA. Queremos nos aproximar de professores, pesquisadores, alunos de pós-graduação e uni-los com alunos de diferentes anos da graduação em projetos de engenharia, seja nas competições, como Baja, ITAndroids, etc, seja nas iniciações científicas. É fundamental, fazer com que o instituto apoie, participe e invista nesses projetos de extensão. Paralelo às três frentes, alocaremos grande energia para assuntos referentes à infraestrutura e a valores iteanos, principalmente DC. Com a administração do H8 sob responsabilidade do ITA, ganhamos em investimentos para o H8. Até o final deste ano, faremos a licitação de móveis e equipamentos para todo o alojamento, o que inclui entre outras, cinco novas máquinas para a Lavanderita, bateria da Atlética, equipamentos (mesas e jogos) para a sala de jogos, e mesas, armários e cadeiras para
todas as iniciativas que precisarem. Com relação aos valores iteanos, atuaremos em conjunto com a Comissão de Recepção e o DOO para a manutenção da nossa “moral comunitária”. A juventude exerce o papel de modificar a realidade ao seu redor, e isso é mais que uma responsabilidade do iteano. Tese sobre a Disciplina Consciente, aprovada em Assembleia Geral, escrita em 1963 por Sergio M. Bordeaux Rego e Luís O. Mello Becker, traz a seguinte frase: “[...] não podemos imaginar algo mais eficiente, menos trabalhoso e mais agradável em uma escola do que um regime de vida que se baseia na confiança mútua e na autocrítica, individual e de grupo.[...]” Vivemos tempos de renovação e é inegável o desejo de ver a nossa escola mundialmente reconhecida entre as melhores. Se hoje o ITA é admirado e motiva estudantes de todo o país a prestarem vestibular, é pela proatividade e rebeldia perene intrínseca dos iteanos em transformá-lo no que sonhamos. Somos todos CASD e lutaremos juntos pelo futuro do ITA que queremos. ● Marcus Ganter Presidente do CASD
Pedro Cardoso, Baywatch, T-12
Dezembro de 2012