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Presidente do Sindag Avalia os Primeiros 100 Dias de 2020

ATUALIZAÇÕES DO SINDAG

Para Tiago Magalhães, a crise do novo coronavírus é a prova de fogo para o ano que segue com foco na excelência de gestão para as empresas

“Em menos de quatro meses, tivemos uma mudança de paradigma cujos resultados ainda serão sentidos por muito tempo”. A avaliação é do presidente do Sindag, Thiago Magalhães Silva, traçando um balanço sobre os primeiros 100 dias de 2020 para o setor aeroagrícola no Brasil, fechados em 9 de abril. Magalhães lembra que o ano que começou destinado a marcar a excelência em gestão das empresas associadas ao Sindag (segundo o Planejamento Estratégico do sindicato). “O foco na excelência está mantido, mas agora temos junto uma prova de fogo real para todas os empresários e lideranças do setor”, assinala o presidente, referindo-se à crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.

“No campo institucional, começamos 2020 com uma série de ações em inúmeras frentes. Nas relações governamentais, chegamos longe como nunca – com reuniões no Ministério do Desenvolvimento e até na Presidência da República. Sem falar na efetividade de uma agenda estratégica que havíamos alinhavado em vários órgãos”, assinala. “Agenda essa que agora ficou para o pós-coronavírus ou, no que for possível, para reuniões via teleconferência.”

O presidente ressalta que, por outro lado, o quadro também está mostrando o quanto um sindicato aeroagrícola forte e dinâmico é importante na tempestade. Percepção que não é só dele, já que, apesar das incertezas

Considerado pelo governo atividade essencial, setor não parou nem mesmo com os decretos suspendendo atividades econômicas de mercado para os operadores, o Sindag não perdeu nenhuma de suas 170 associadas (70% das empresas aeroagrícolas no mercado)

Na avaliação de Magalhães, apesar da aviação agrícola ter sido considerada atividade essencial para o agro (não foi incluída nos decretos governamentais de parada para isolamento social), uma das turbulências que vão exigir preparo é o câmbio. “Entre os produtores, parte da safra de commodities já foi colhida, favorecida pela alta do dólar. Porém, a mesma elevação a moeda americana frente ao real impacta em alta para os custos operacionais e de manutenção para os operadores aeroagrícolas”, exemplifica, destacando que esses são temas frequentes nas reuniões via web com sua diretoria.

Aliás, dinamismo é outra marca do Sindag que tem sido importante em respostas às empresas associadas – na mesma velocidade em que o cenário vai mudando durante a pandemia. Caso, por exemplo, dos mais de uma dezena de pareceres jurídicos distribuídos a cada alteração de regra ou nova decisão, por exemplo, sobre vencimento de tributos, obrigações patronais e renegociações de dívidas.

Considerado pelo governo atividade essencial, setor não parou nem mesmo com os decretos suspendendo atividades econômicas

AJUDA PROVIDENCIAL

Pelo menos uma das ações do Sindag acabou se tornando providencial, pois vinha sendo planejada desde 2019 e chegou momento certo de socorro aos empresários. Trata-se do Projeto Mentoria, que conta com 27 consultores altamente capacitados e que atenderão todas as associadas. O trabalho tem foco no diagnóstico da situação atual da empresa, planejamento de longo prazo, sucessão familiar, plano comercial, plano de marketing, desenvolvimento de pessoas, gestão de custos e outros pontos.

“Até o formato desenhado para o Mentoria acabou se tornando uma feliz coincidência para as atuais necessidades de tempos de coronavírus”, explica o diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle. Ele refere-se ao fato do atendimento dos consultores ser à distância, via teleconferência. “Assim, o tema de 2020 segue sendo a profissionalização do setor”, completa.

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